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D.O.E.
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Secretarl rlbunal PIDmUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te 072691
VOTO DO RELATOR
O Relator, atento às disposições do art. 34 da Lei Orgânica desta Corte clc o art. 180 do
RI, entende que os embargos opostos não devem ser conhecidos porquanto não estão presentes os
requisitos de admissibilidade da espécie recursal.
Com efeito, da dicção do artigo 180 do RI percebe-se que os embargos declaratórios
não se prestam para alterar decisão, mas para esclarecer controvérsias, dúvidas e aclarar obscuridades
que porventura existam entre a decisão recorrida e a realidade dos fatos.
Na hipótese em exame, o que busca o embargante é reabrir a discussão sobre o mérito
da matéria, não logrando, contudo, demonstrar a existência de obscuridade, contradição ou omissão na
decisão atacada.
Ademais, o provimento final almejado pelo embargante é no sentido declarar a
inexistência das irregularidades argüidas, e conseqüentemente insubsistência da decisão que imputou
débito ao gestor e lhe aplicou multa, e, os embargos de declaração, não possuem tais caracteristicas.
O assunto já foi debatido por via do Recurso de Reconsideração e por via de Recurso
de Revisão, tendo sido a matéria naquelas oportunidades amplamente analisada pela Auditoria, não há
portanto que se falar em omissão.
Dito isto, voto no sentido de que o Tribunal conheça dos Embargos opostos ao APL
TC 478/2008, tendo em vista sua tempestividade, e, no mérito rejeite-o, por lhe faltarem os requisitos
indispensáveis a sua admissibilidade, mantendo-se, portanto, inalterada a deliberação combati
É o voto.
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C:lAssessonPLENOlReeursoslEmbargo-SJR-2002. doe
Processo Te 07269/07
I
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
a . o Falcão
esentante do Ministério Público
C:lAssessorIPLENO\ReeursoslEmbargo-SJR-2002. doe