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Alm do bvio.

Se o forte vento desse um minuto de relento E a sombra sumisse a pleno sol por um segundo

Um mistrio entraria com maestria em cena Quem roubou a sombra? Quem calou o vento?

A maioria erraria em resolver esse mistrio Que se prender ao bvio, e ignorar o rebento A penumbra no se dissipou pelo sumisso da luz! Tampouco a corrente de ar silenciou-se pela falta de movimento!

Mas isso no qualquer olho que capaz de vislumbrar culos que to presos a anzis figuram uma mirade de chamarizes Todos contratempos, todos um revs, todos apenas para prender.

No entanto a cada um a beno que lhe cabe E Zfiro vez ou outra manda um sopro sobre algumas cabeas Mentes que no so uma, mas so duas. Que enxergam alm, abertas para ouvir tudo que lhes aparea.

Mas que mesmo assim se julgam, se questionam, poem-se na balana. Tudo buscando a auto-compreenso Auto-compreenso Ah,que v esperana.

Mas se a curiosidade a fora motriz Nada no universo pode frear essas mentes Que no se prendem a nenhuma diretriz Paradoxais : ao mesmo tempo carentes e independentes

E da dicotomia do sim e do no, Do talvez e do por que Nasce a resposta para tudo : Que talvez no fundo do fundo o que realmente queremos.

mesmo nem saber.

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