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Bala Perdida 01:

A linguagem Arquitetnica.

A linguagem utilizada na arquitetura, deve expressar cuidado e compromisso com a cultura baiana como um todo. Luminosidade, cores, espaos e materiais prprios fazem parte do nosso cotidiano como as velhas cidade alta e cidade baixa, com sua implantao natural e, simplesmente, inteligente. Seus quintais com mangueiras e outras frutas, exalando cheiros e cores, definindo espaos por planos diversos em direes diversas, abrindo e fechando visuais, trazendo surpresas em cada quebrada da cidade e... da vida, marcando e gerando lembranas gostosas de serem vividas e/ou revividas. Contudo esta linguagem no cpia nem estagnao, um despertar para internacionalizao ao observar e utilizar, sabiamente, as nossas contribuies culturais para a aldeia global. Saber codificar esta torrente de informaes para aflor-la em edifcios marcantes, por sua contemporaneidade e perspectivas para o amanh. Usar a luz, ou absorv-la, quando necessrio, despertar uma especial ateno ao destacar a riqueza da textura e do pormenor de cada elemento do desenho. Chegar, andar e passear sob, sobre e atravs dos resultados arquitetnicos, saboreando as visuais e se emocionando com as invenes, cristaliza nossa certeza de que arquitetura vida. Vida do arquiteto e do seu povo. O saber fazer sem ser imediatista e efmero. Arquitetura atemporal. ND 2004

Bala Perdida 02:

Interveno em edificaes pr-existentes

Existe a cubagem da edificao, os limites j definidos pelas paredes e pela cobertura. Dentro destes limites existentes, o uso poder permanecer o mesmo, ou poder haver uma total reformulao do uso e at das reas contidas na cubagem total. So edificaes com forte sentido esttico e tecnolgico representativos de uma poca, que ao sofrer uma mutao mantendo, ou no, o seu uso anterior deve demonstrar com toda clareza a interpretao contempornea, nos materiais e na tecnologia, gerando os novos espaos e a esttica final, que a resultante da antiga com a nova. No existe a mscara, o imitar, mas sim o que existe se solidifica e permanece nos mnimos pormenores, pormenores mesmo. O que deixou de existir e passar a existir surgir com a linguagem e fora total da poca da interveno. Em dependendo do entorno e do novo uso mantm-se a escala volumtrica existente, ou explode em algo novo, transbordando a volumetria. O resto dogmatismo, parando no tempo e na vida... ND 2007

05 A4 sexta-feira, 10 de agosto de 2012 17:22:58

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