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Disciplina: Projeto
Turma Sala Unidade Período

TCPP 1A Sala 1223 Memorial Noturno


Grupo

Grupo GR9 Inovação


Nome RA
Beatriz Dias Silva 909119233
Carlos E. Imada 909103449
Edson Lopes da Silva 909119967
Ester Duarte Mendonça 909114756
Hérika Bubak América da Silva 909106755
Luana Nogueira da Silva Castro 909114873
Tamara Rubian de Souza Emídio 909113084
Título/conteúdo
Planejamento para Organização do Terceiro Setor

Orientador: Prof.Anderson da Ramada Isabella


Ong escolhida:

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Introdução:

presentação de projeto solicitado pela Universidade


Nove de Julho para os alunos do curso de Criação e
Produção Publicitária, envolvendo as disciplinas de
Projeto, Psicologia, Mídia e Estudos de Mercado com
a abordagem do Terceiro Setor.

Neste projeto será apresentado o planejamento para uma ONG,


envolvendo todo o conteúdo aprendido no 1º semestre do curso
mencionado.

Este trabalho apresentará todo o histórico da ONG desde


fundação, missão, valores, prestação de contas, parceiros,
organograma, campanhas e outras informações pertinentes.

Todo o conteúdo descrito foi baseado em reuniões realizadas no


local que gerou o briefing. Detectamos os pontos fracos e fortes
e estes elementos somados a outros, nos deram fundamentos
para gerar um planejamento que será apresentado à entidade e
à universidade, com a proposta de atender às necessidades.

Nas páginas a seguir veremos todo o conteúdo e resultados


propostos pela nossa agência.

GR9 Inovação

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Sumário:

1. Resumo sobre a Empresa.................................................................3 a 12


1.1 - Histórico
1.2 - Identidade Institucional
1.3 - Quem somos/Organograma
1.4 - Registros
1.5 - Funcionários/Colaboradores
1.6 - Relação dos serviços prestados à sociedade
1.7 - Campanhas de Comunicação já realizadas
1.8 - Recursos Solicitados
1.9 - Voluntários
1.9 - Empresas Parceiras
1.10 - Entidades governamentais que apoiam
1.11 - Verba disponível para Campanha/ações

2. Situação de Mercado que a instituição atua....................................13 a 18


2.2 – Concorrente

3. Diagnóstico SWOT..................................................................................19

4. Definição de público-alvo........................................................................20

5. Objetivo da campanha/ações..................................................................21

6. Mídia........................................................................................................22

7. Ações sugeridas..............................................................................22 e 23

8. Método de Avaliação de Resultados.......................................................23

9. Anexos.....................................................................................................24

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1. Resumo sobre a Empresa
Fundação Stickel
Sede

Tr. Newton Feitoza 108 - Casa 4


01424-030 São Paulo SP
Tel.: (11) 3083-2811
Fax.: (11) 3083-7571
Email: adm@fundacaostickel.org.br

1.1 - Histórico:

A origem da Fundação Stickel está ligada à cidade de Campos do Jordão, SP


onde Martha Diederichsen Stickel e Erico João Siriuba Stickel, criaram em 1954
a Fundação Beneficente Martha e Erico Stickel, cuja atuação inicial era assistir
famílias carentes em tratamento de tuberculose.

Mudanças estruturais a partir de 2004


culminaram em novo direcionamento à
Fundação Stickel, passando a atuar na cidade
de São Paulo. Ao seu foco social e assistencial
soma-se desde aí o interesse pela área artística
e cultural, propiciando a redefinição de sua
missão.

Nesta nova fase a Fundação Stickel tem se dedicado à sua reestruturação


interna e automação de processos, além de estar realizando atividades culturais
como exposições de artes plásticas, edição de livros, programa educativo,
distribuição de livros etc.

Em 2007 inaugura-se o Núcleo I - Vila Brasilândia do Programa Mulheres de


Talento, primeiro projeto social próprio, no bairro de Vila Brasilândia, Zona
Norte de São Paulo.

Em 2008 tornou-se parceira da Prefeitura da Cidade de São Paulo no Programa


Ação Família - viver em comunidade, atuando na Vila Brasilândia.

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1.2 - Identidade Institucional:

Público-Alvo:
• Pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Missão:
 Promover o desenvolvimento pessoal e geração de trabalho e renda,
visando à inclusão social, através de projetos que integrem ações nas
áreas - social e das artes plásticas.

Visão:
 Tornar-se referência nacional em práticas inclusivas, através de
programas de desenvolvimento social e valorização das artes plásticas
brasileiras.

Valores:
 Desenvolvimento humano e inclusão social
 Importância civilizatória da estética e da arte
 Ética e cidadania
 Sustentabilidade
 Excelência Operacional

Objetivos:

• Promoção e difusão de estudos, pesquisas e experiências inovadoras


nas áreas: social e das artes plásticas.
• Valorização, capacitação e treinamento das pessoas em situação de
vulnerabilidade social, visando desenvolvimento pessoal, trabalho e
geração de renda.
• Busca da sustentabilidade social, econômica e ambiental.
• Aprimoramento da gestão.
• Fortalecimento da relação com os stakeholders, ampliando a rede de
parceiros.

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1.3 – Quem somos:

Diretoria Executiva

Presidente
Fernando Diederichsen Stickel

Equipe Técnica

Superintendente de Atividades Sócio-Culturais


Agnes Ezabella

Superintendente Administrativo
João Francisco de Oliveira Lobato

Membros Honorários Perpétuos


Maria Elisa Arens Diederichsen
Ernesto Diederichsen
Erna Hedwig Stickel
Arthur Stickel
Luiz Dumont Villares
Franz Emil Engelbert Mülller

Presidente Honorário Perpétuo


Erico João Siriuba Stickel

Conselho Consultivo
Arthur Wolkovier
Bernardo Diederic

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1.4 - Registros:

Órgãos, Entidades Públicas, Privadas na qual a ONG está inscrita:

Desde 2004 a prestação de contas da Fundacao Stickel é anualmente


submetida ao SICAP - Sistema de Cadastro e Prestação de Contas do
Ministério Publico de São Paulo e à auditoria independente.

registro/ credenciamento publicação nº do registro

Termo Cooperação com Secretaria


Municipal de Assistência e Desenvolvimento Diário Oficial da Cidade de
2007-0.259.091-2
Social e Subprefeitura Freguesia/ São Paulo em 23.08.2007
Brasilândia

Certificado de Inscrição no Conselho Diário Oficial da Cidade de


1066/2007
Municipal de Assistência Social - COMAS São Paulo em 31.08.2007

Diário Oficial do Estado de


Certificado Estadual de Instituição Cultural sem número
São Paulo em 25.09.2007

Diário Oficial da União em 08071006686/2006-


Título de Utilidade Pública Federal
18.12.2007 14

Diário Oficial da Cidade de


Titulo de Utilidade Pública Municipal 2007-0.295.142-7
São Paulo em 16.01.2008

Inscrição na Secretaria de Assistência Social Processo encerrado em


11.135
– SAS Pinheiros 17.01.2008

Inscrição na Secretaria Estadual de


Processo encerrado em SEADS/PS
Assistência e Desenvolvimento Social -
22.01.2008 810/1954
SEADS

Título Utilidade Pública Estadual Processo em andamento sem número

Registro no CNAS - Conselho Nacional de


Processo em andamento sem número
Assistência Social

1.5 - Funcionários/Colaboradores:
 19 funcionários,entre coordenação e administrativo, todos devidamente
registrados dentro da CLT (anexo 1)

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1.6 - Relação dos serviços prestados à sociedade:
Atualmente, existem dois projetos em vigor dentro da fundação:

 Programa Mulheres de Talento

Inaugurada a Unidade I - Vila Brasilândia em 2007, tem


como objetivo o atendimento de 80 mulheres/ano, entre
16 e 26 anos, que passam pela experiência de gravidez
e maternidade precoce, proporcionando a estas jovens
a oportunidade de desenvolvimento pessoal através de
ações sócio-educativas, culturais e profissionalizantes;
estímulo para volta aos estudos e apoio à geração de
renda.

São muitos os motivos que tornam uma adolescente mais vulnerável à


gravidez, o principal deles é a falta de um projeto de vida e perspectiva futura.
Pelos dados do Ministério da Saúde, a adolescente que engravida uma vez,
facilmente engravida a segunda vez, estando também mais exposta à miséria,
pobreza, violência, analfabetismo e à precariedade de atendimento nos serviços
assistenciais, educacionais e de saúde.

A Fundação Stickel optou por criar núcleos de atendimento


direto em áreas de alta vulnerabilidade social, implantando a
primeira unidade na Vila Brasilândia, considerado um dos
bairros com maior índice de vulnerabilidade juvenil e de
menor IDH (índice de Desenvolvimento Humano), da Grande
São Paulo.

Existe na Unidade Vila Brasilândia do Programa Mulheres de


Talento um espaço sócio-cultural e de brincar para os filhos
das atendidas, durante a permanência dessas jovens. Nesse
local são também realizadas atividades que propiciam a construção de vínculos
positivos entre mães e filhos.

O programa Mulheres de Talento adota como


metodologia - o desenvolvimento social
sustentável, investindo em capacitação,
geração de renda e protagonismo das
beneficiárias; apoiando-se na participação
comunitária, parceria com organizações sociais
locais, regionais, públicas e privadas, para a
implantação e gestão das ações.

Programa Mulheres de Talento Unidade I - Vila Brasilândia


Rua Cândida Franco de Barros 79
02737-070 São Paulo SP
Fone: + 55 (11) 3991 9741
Fax: + 55 (11) 3991 9737
Email: mt@fundacaostickel.org

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 Ação Família

Para enfrentar o desafio de atender famílias em situação de alta e muito alta


vulnerabilidade social da cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal de
Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) iniciou a implantação do
Programa Ação Família - viver em comunidade. O Programa tem o objetivo de
atuar em rede e parceria com a comunidade para atender as famílias.

De acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS/SEADE,


2004), existem 337 mil famílias – o equivalente a 13% da população do
município – que vivem em bairros periféricos, com acesso precário à rede de
serviços públicos governamentais e não-governamentais. Hoje o programa
atende a 20% desta população.

O Programa Ação Família — viver em comunidade visa promover a inclusão


social da população mais vulnerável do município, tendo como unidade de ação
a família - considerada como mediadora das relações entre seus
integrantesmembros e a coletividade e também, núcleo de administração de
conflitos e afetos.

Sua proposta é oferecer atividades de natureza sócio - educativa, participativa e


colaborativa, estratégias específicas capazes de enriquecer e ampliar as
dimensões pessoais, comunitárias e profissionais, com o objetivo de fortalecer a
auto - estima, a noção de direitos e deveres, os vínculos sócio-comunitários, o
desenvolvimento de habilidades para inserção no mercado de trabalho, a
geração de renda e ampliação da autonomia.

A metodologia de trabalho com as famílias será desenvolvida a partir das suas


necessidades, contemplando os seus capitais humano, social e produtivo, na
perspectiva promocional de direitos e deveres.

As famílias beneficiárias do Programa têm de cumprir, como contrapartida, em


caráter condicionado, os seguintes compromissos: participar de atividades
sócio-educativas promovidas pelo programa; matricular e manter os filhos na
escola e nos serviços sócio-educativos - contra-turno escolar; manter carteira
de vacinação das crianças atualizada; não ter filhos menores de 16 anos no
trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

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Comunicação Institucional:

1.7 - Campanhas de Comunicação já realizada:

Relação das matérias já divulgadas sobre a Fundação Stickel em veículos de


Comunicação:

Veículo O estado de S. Paulo


Data 25/05/2008
Seção Caderno 2 / Cultura
Página D11

Veículo Jornal da Tarde


Data 19/08/2007
Seção JT Cidadão
Veículo Guia de Cidades – http://cidades.terra.com.br
Data 25/04 a 15/05
Seção Exposições

Veículo Correio Popular (Jornal – Campinas / SP)


Data 03/04/2007
Seção Caderno C (Cultura / Variedades)
Página 1

Veículo Veja (Revista – São Paulo)


Data 13/12/2006
Seção Exposições/Orlando Margarido
Página 222
Veículo O Estado de S. Paulo (Jornal - São Paulo)
Data 31/10/2006
Seção Caderno 2
Página D2

Veículo O Estado de S. Paulo (São Paulo)


Data 09/09/2006
Seção Caderno 2 / Persona
Página: D4

Veículo Guia OESP (São Paulo)


Data 25/08/2006

Página
11
Seção Crianças
Página 107

Veículo Veja (Revista – São Paulo)


Data 16/08/2006
Seção Exposições/ O. Margarido
Página: 98

Veículo O Estado de S. Paulo (Jornal – São Paulo)


Data 09/06/2006
Seção Zona Sul
Página ZS

Veículo Guia OESP (São Paulo)


Data 07/04/2006
Seção Exposições
Página: 101

Veículo O Estado de S. Paulo (Jornal - São Paulo)


Data 04/02/2006
Seção Caderno 2
Página D3

Veículo Guia da Semana – www.guiadasemana.com.br


Data 21/11/2005 à 10/12/2005
Seção Artes e Espetáculos - Exposições

Veículo Bien`art (Revista)


Data 11/2005 (nº13)
Seção Fotografia
Páginas 42 à 48

Veículo Site – www.glamurama.com.br


Seção Fotos
Data 17/10/2005 à 30/10/2005
Jornalista: Joyce Pascowitch

Fonte: http://www.fundacaostickel.org.br/imprensa.html
A fundação possui site:www.fundacaostickel.org.br

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1.8 - Recursos Solicitados:

Para atingir seus objetivos, a Fundação Stickel trabalha em parceria com


pessoas físicas e jurídicas.

Possui uma área de projetos e um site como meio de prestação de contas e


captação de recursos.

1.9 - Voluntariado:

A Fundação Stickel coloca em seu site a opção de ficha de inscrição para


voluntários nos programas da instituição;

1.10 - Empresas Parceiras:

 APF – Associação Paulista de Fundações


 TUCCA – Ass. Para crianças e adolescentes com câncer
 Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha
 Carpe Diem
 Galeria Gravura Brasileira
 Athié / Wohnrath – projetos e consultoria
 Fundação Alphaville
 Editora Terceiro Nome
 Editora Cosac Naify
 Editora J.J.Carol
 Fundação Cultural de Curitiba
 Museu de Arte Contemporânea de Campinas
 FAACG
 Grupo Terra
 Criança Esperança
 Instituto Sou da Paz

1.11 - Entidades governamentais que apóiam:


 Prefeitura da Cidade de São Paulo

1.12 – Verbas disponíveis para Campanhas/Ações:


Administração 650.000,00 27,80%
Cultural 570.000,00 24,40%
Social 1.020.000,00 43,60%
Investimento 100.000,00 4,30%
Total 2.340.000,00 100%

Gastos mensais previstos 195.000,00


Referência de dados (anexo 2)

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2. Situação de Mercado:
O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais.
O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais.
Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões
sociais, através das inúmeras instituições que compõem o chamado terceiro
setor. Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações sem fins
lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de
caráter público.

Terceiro setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as


iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A
palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos
Estados Unidos para definir as diversas organizações sêm vínculos diretos com
o Primeiro setor (Público, o Estado) e o Segundo setor (Privado, o Mercado).

Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs
(Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas, OSCIP
(Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, organizações sem fins
lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos.

No âmbito jurídico, no Brasil, em estudo intitulado “As Fundações Privadas e


Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002”, realizado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – IPEA, em parceria com a Associação Brasileira de
Organizações Não-Governamentais - ABONG e o Grupo de Institutos,
Fundações e Empresas – GIFE, foram identificadas mais de 500 mil instituições
no Terceiro Setor.

O Terceiro Setor não é público nem privado, mas sim uma junção do setor
estatal e do setor privado para uma finalidade maior, suprir as falhas do Estado
e do setor privado no atendimento às necessidades da população, numa
relação conjunta. A sua composição é lastreada por organizações sem fins
lucrativos, criadas e mantidas pela participação voluntária, de natureza privada,
não submetidas ao controle direto do Estado, dando continuidade às práticas
tradicionais da caridade, da filantropia, trabalhando para realizar objetivos
sociais ou públicos, proporcionando à sociedade a melhoria na qualidade de
vida, atendimento médico, eventos culturais, campanhas educacionais, entre
tantas outras atividades.

Em termos ideológicos, poderia ser definido dentro do campo da social-


democracia, pois pretende tornar o capitalismo mais humano. Os seus
membros se entendem mais como gestores sociais (profissionais) do que como
militantes (categoria mais vinculada ao conceito de sociedade civil de Antonio
Gramsci).

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O Terceiro Setor é o conjunto de agentes privados com fins públicos, cujos
programas visam atender direitos sociais básicos e combater a exclusão social
e, mais recentemente, proteger o patrimônio ecológico.

Dados do IBGE (2002/2005)

As 39,4 mil organizações de Assistência social que atendem aos grupos mais
vulneráveis da população como crianças e idosos pobres, adolescentes em
conflito com a lei, pessoas com deficiência, entre outros, representam 11,6% do
total das FASFIL. Pode parecer estranho que a distribuição dessas
organizações não acompanhe a distribuição da pobreza no Brasil: enquanto
47,5% dos brasileiros com rend familiar per capita de até meio salário mínimo
mensal em 2005 se encontram no Nordeste, apenas 15,6% das organizações
de Assistência social se localizam na região. No entanto, a pobreza é uma das
vulnerabilidades sociais que compõe o campo de ação da assistência, mas não
a única. Ao seu lado, estão as questões da violência, do abuso e exploração
sexual de crianças e adolescentes, da população em situação de rua, entre
outros problemas que se distribuem por todo o Território Nacional, muitas vezes
concentrados nos grandes centros urbanos das regiões mais desenvolvidas.
Pode ser que essa amplitude de atribuições do setor explique parcialmente
porque a distribuição das organizações de Assistência social não segue
necessariamente a distribuição da pobreza no País.

As mudanças na dinâmica de crescimento das entidades ao longo dos anos se


refletem na composição das FASFIL por data de criação. Analisando as mais
antigas, criadas até 1980, observa-se a predominância de três grupos: Religião
que representavam 38,2% do total das organizações, Cultura e recreação
20,8% e as de Assistência social 14,4%. Em 2005, o quadro se altera: a
participação das entidades religiosas cai para 21,3% e as entidades mais novas
de Defesa de direitos dos cidadãos (incluindo as Associações patronal e
profissional) passam a representar 40,1% do total das FASFIL.

Vale destacar, especialmente no grupo de organizações de educação (escolas


e universidades) e de saúde (hospitais), que não são nítidas as fronteiras entre
as atividades desenvolvidas com ou sem fins lucrativos, conforme destacado na
análise das FASFIL publicada em 2004. Muitas dessas entidades possuem
certificados de utilidade pública, se beneficiam de imunidades legais e, ao
mesmo tempo, cobram pela prestação de seus serviços, geram excedentes e
aumentam o patrimônio dos mantenedores. No entanto, não é possível
dimensionar a magnitude desse fenômeno com as informações disponíveis no
CEMPRE.

Isoladamente, depois das entidades religiosas foram as associações de


produtores rurais, as entidades de assistência social e os centros e associações
comunitárias que apresentaram, nessa ordem, o maior crescimento (superior a
mil entidades cada).

A análise da evolução mais recente das FASFIL (2002 a 2005) indica que foi
mantida a tendência de crescimento mais acentuado das organizações de
defesa dos direitos e interesses dos cidadãos e das ambientais . No entanto, no

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ritmo de crescimento se observa uma novidade. Isoladamente, o grupo de
entidades de Meio ambiente e proteção animal teve um crescimento de 61,0%,
ou seja, Um percentual quase três vezes superior à média nacional (22,6%). Tal
crescimento pode estar refletindo uma preocupação mundial com o tema que
tem pautado os debates políticos nacional e internacional. Em que pesem os
avanços na legislação ambiental nos últimos dez anos, cabe lembrar a
presença de muitos conflitos nesse campo especialmente entre sociedade civil
e poder público.

O conjunto de entidades de defesa de direitos e interesses dos cidadãos


cresceu 32,7% no período 2002 a 2005, o que significou a criação de 29,3 mil
entidades ou quase a metade (47,1%) do total das FASFIL criadas no período
(62,3 mil entidades).
Interessante destacar as diferenças observadas na evolução dos distintos
subgrupos de entidades que compõem esse conjunto. As instituições que
compõem o subgrupo de Emprego e treinamento apresentaram um crescimento
bem superior, da ordem de 86,1%, assim como as de Desenvolvimento rural,
cuja ampliação foi de 69,9%.
Esse crescimento, no entanto, não se reflete no conjunto, porque essas
entidades representam apenas 4,1% do grupo Desenvolvimento e defesa de
direitos e menos de 1% do total das FASFIL. o Cadastro Central de Empresas –
CEMPRE, são identificadas como entidades privadas sem fins lucrativos um
total de 601,6 mil organizações com características e propósitos totalmente
distintos.

Nessa categoria, estão incluídos, por exemplo, cartórios, partidos políticos,


condomínios de edifícios e entidades religiosas ou de defesa de direitos de
minorias. Diante desse fato, foram utilizados cinco critérios para separar um
grupo de organizações com uma identidade própria: serem privadas, sem fins
lucrativos, institucionalizadas, autoadministradas e voluntárias. Com esse
procedimento, foi identificado um conjunto de 338,2 mil Fundações Privadas e
Associações sem Fins Lucrativos – FASFIL. Um resumo dos principais
resultados extraídos do estudo dessas organizações é apresentado a seguir.

O tempo médio de existência das FASFIL é 12,3 anos

A idade média das FASFIL em 2005, era de 12,3 anos, sendo que a maior parte
delas (41,5%) foi criada na década de noventa. Entre os diversos fatores que
contribuíram para isso estão o fortalecimento da democracia e o aumento da
participação da sociedade civil na vida nacional, principalmente a partir da
Constituinte de 1988.
Do total de entidades criadas a partir dos anos de 1990, 41,5% são voltadas
para a promoção do desenvolvimento e defesa de direitos e interesses dos
cidadãos incluindo nesta categoria o grupo das Associações patronais e
profissionais.
No grupo de entidades mais antigas, criadas antes dos anos oitenta,
predominam as entidades de Saúde (36,0%) e as religiosas (20,2%). Já entre
as mais novas, criadas de 2001 a 2005, se destacam as entidades de defesa de
direitos e interesses dos cidadãos (30,1%) e as de Meio ambiente e proteção
animal (45,1%).

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Pouco mais de um quarto das FASFIL (26,3%, ou 89,2 mil) são muito novas e
foram criadas nos cinco primeiros anos desta década. Porém, a maior parte
dessas (42,6%) surgiu nos dois primeiros anos (2001 e 2002). A participação
das entidades criadas nos anos subseqüentes vem decaindo progressivamente,
reduzindo-se para 40,2% no biênio 2003/2004 e, a seguir, para 17,2% em 2005.
As instituições mais antigas, criadas até 1980, correspondem a apenas 13,1%
do total das FASFIL, o que indica, por um lado, uma menor organização da
sociedade civil naquele período e, por outro, uma dificuldade de manutenção
das organizações sem fins lucrativos ao longo dos anos.

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2.1 - Concorrente:

Associação ProBrasil
Rua J. Antonio D´Ávila, 428
Jardim dos Álamos — Parelheiros
Tel: (11) 5926-2667

http://www.probrasil.org.br

ONG cuja missão é promover a inclusão social e a cidadania solidária através


da educação, cultura, capacitação profissional e programas de geração de
renda em comunidades carentes.

O Programa

Ao lado do programa São Paulo Protege, o


Ação Família – viver em comunidade é um
dos pilares da política de assistência social da
prefeitura da cidade de São Paulo. Dentro da
rede de Proteção Social Básica, o Ação
Família busca garantir às famílias em situação
de vulnerabilidade social o acesso aos
serviços públicos governamentais e não-
governamentais. Neste programa, a família
está no centro das ações.

Com o Ação Família, a SMADS pretende fortalecer o convívio social e a


participação comunitária no bairro, estimular a economia solidária por meio da
criação e ampliação de alternativas de geração de renda, e fomentar programas
voltados à juventude, para com isso promover o fortalecimento e emancipação
da família e inserção destas no mercado de trabalho.

Para cada família, as ações do Ação Família terão duração de 12 meses,


divididas em três fases: Vida em Família, Família na Comunidade e Vida de
Direitos e Deveres. Para serem atendidas, as famílias devem morar no
município de São Paulo há pelo menos dois anos e ter filhos na faixa etária
entre 0 e 16 anos. Serão oferecidas atividades sócio-educativas, participativas e
colaborativas capazes de fortalecer e ampliar as dimensões pessoais, cidadãs e

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profissionais visando ao fortalecimento da auto-estima, noção de direitos e
deveres, desenvolvimentos de habilidades para a inserção das famílias
atendidas no mercado de trabalho e a geração de renda e ampliação da
autonomia.

Entidades Parceiras

O desenvolvimento do programa ocorre em 31 Centros de Referência da


Assistência Social (CRAS). Nos distritos onde há uma grande concentração de
famílias vulneráveis, será utilizado o sistema de convênio com organizações
não-governamentais - os Centros de Referência Ação Família (CRAF).

A Associação ProBrasil estará trabalhando junto com a subprefeitura de


Parelheiros em todas as fases de implementação, desde o treinamento e
capacitação das equipes, e gerênciamento dos atendimentos. Para o
cadastramento das famílias, os agentes do Ação Família visitam as casas das
pessoas para diagnosticar suas demandas in loco e propor encaminhamentos.
O programa atua com ações integradas envolvendo 12 pastas, como saúde,
educação, cultura e trabalho. Em 2006, serão beneficiadas 130 mil famílias que
moram nos distritos mais vulneráveis: Campo Limpo, Jardim Ângela, Jardim
São Luiz, Parelheiros, Grajaú, Cidade Dutra, Cidade Tiradentes, Lajeado, São
Rafael, Iguatemi, Brasilândia, Rio Pequeno e Raposo Tavares. Cada
subprefeitura terá um plano de ação desenhado conforme as demandas
específicas geradas pelas características locais.

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3. Matriz SWOT

Potencialidades: Fraquezas:

Estrutura própria A ONG não é muito conhecida pela


população
Tem capacidade de inovar, criando
estratégias para chamar a atenção do Os projetos são desconhecidos
público-alvo
Dificuldade em captar um maior
Possui vários serviços em seu número de público
portfólio, desde aulas de alfabetização
básica à aulas de especialização Evasão do público-alvo
básica e assistência psicológica

Está localizada em uma região bem


necessitada

Oportunidades: Ameaças:

Expandir a divulgação dos Projetos Ongs com projetos afins

Conseguir novos Parceiros e familiares das mulheres


colaboradores/apoiadores participantes do projeto não dão o
devido apoio, pois a finalidade de
Não tem concorrência no bairro onde inclusão e assistência social não tem
está localizada um peso importante para os
mesmos,uma vez que visam ajuda
material.

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4. Definição de Público-alvo
Público-Alvo:
• Doador contribuinte

• Possíveis doadores

Determinação geográfica e demográfica:


• Trabalhar com moradores da região/bairro onde a ONG atua

• Disparar para conhecimento da ONG na cidade de São Paulo

Perfil do prospect (futuro doador/contribuinte):


• Mulheres – classe B e C

• Homens – classe B e C

• Todos os públicos possíveis de serem alcançados

Aspectos Comportamentoais dos grupos de doadores:


• Doadores esporádicos (se mobilizam diante de alguma tragédia social ou
ambiental)

• Doadores eventuais (respondem a eventos)

• Movidos por sentimentos de culpa e razões de consciência (são


propensos a ajudar apenas uma entidade, pois já estão fazendo a sua
parte)

• Doadores atuantes (além de doar, participam das atividades)

• Doadores natos (já possui a cultura de contribuir, são doadores mensais)

Influências externas:
• O recebimento da mala-direta irá contribuir como uma influência externa
a despertar o interesse da população em colaborar;

Trade de consumidor:
• A mala direta irá promover a “venda”dos serviços da ONG e comunicar
ao target que será alcançado

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5. Objetivo da campanha/ações

Diante do estudo realizado na ONG, propomos a seguinte campanha:

5.1 – Campanha de Captação de Recursos para a Fundação Stickel


Com finalidade de tornar a ONG mais conhecida e aumentar o nº de
doadores.

5.2 - Objetivos da Campanha:

• Tornar a Fundação Stickel conhecida no bairro onde atua e em toda


cidade de São Paulo;

• Despertar na sociedade o interesse em colaborar com a


causa/programas sociais da Fundação Sticker;

• Captar recursos, através de novos doadores que poderão tornar-se


mantenedores dos programas da Instituição.

5.3 – Ações/Estratégias de Comunicação:


A Campanha será divida em duas etapas:
• Pré-Campanha
• Campanha

A Pré-Campanha objetiva o envio da 1ª mala-direta institucional,


apresentando a Fundação Stickel, sua missão, filosofia e valores

Após 30 dias será enviada ao mesmo mailing a 2ª mala-direta


objetivando a Captação Financeira

5.4 – Linha de Divulgação:


Será usado o mesmo lay-out/cores para criar a identidade visual da ONG
junto ao público-alvo;

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6.Mídia
6.1 Mídia escolhida: Envio de mala-direta Institucional por correio.

Item Peça Envio


1 Pré-Campanha Institucional (1ª peça) Julho
2 Campanha de Captação de Recursos Agosto
(2ª peça)

7. Ações sugeridas
Conforme previamente descrito no tópico do objetivo da campanha/ações,
sugerimos uma Campanha em duas etapas, sendo: Pré-Campanha através de
mala-direta institucional apresentando a ONG e seus programas sociais aos
moradores do entorno e vizinhança e Campanha de Captação de Recursos
após 30 dias da 1ª comunicação, com o propósito de angariar novos doadores
à instituição.

6.1 – Cronograma das ações sugeridas:


Item Trabalho Período Orçamento
1 Montar a linha de comunicação da ONG Junho/09 Voluntário

2 Apresentar proposta da Campanha Junho/09 Voluntário


3 Montar uma mala-direta atrativa e Junho/09 Voluntário
agradável
4 Impressão de 5.000 malas-diretas – Junho/09 800,00
Pré-Campanha (1ª remessa)
5 Adquirir um mailling segmentado pelas Julho/09 900,00
regiões próximas a ONG (em um primeiro
momento)
6 Banco de Dados/Impressão das etiquetas Junho/09 300,00
7 Firmar contrato de envio por correio Julho/09
8 Dar início à Pré-Campanha – envio da 1ª Julho/09 5.000,00
mala-direta
9 Colher o resultado da Pré-Campanha Agosto/09
10 Disparar o envio da Campanha (2ª etapa) Agosto/09
Mala-direta de captação de Recursos
11 Impressão de 5.000 malas-direta Agosto/09 800,00
12 Banco de Dados/Impressão das etiquetas Agosto/09 300,00
13 Envio da 2ª mala-direta - correio Agosto/09 5.000,00
Total da Ação de Marketing malas-diretas (1 e 2) 13.100,00

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7.2 – Retorno da ação sugerida:

O projeto prevê no mínimo o retorno de 25% de adesão da ação sugerida, ou


seja, um aumento de 2.500 colaboradores para ONG no período de 4 meses.

8.Método de avaliação de resultados


Sugerimos os seguintes métodos de avaliação de resultado da ação à ONG:

Item Trabalho Período


1 Colher o resultado da Pré-Campanha (1ª mala-direta) Agosto
2 Tabular o retorno das doações e procura pela ONG Setembro

3 Desenvolver um Banco de Dados para inserir e Agosto e


segmentar os novos doadores Setembro

4 Desenvolver futuras peças de fortalecimento da Outubro


Instituição
5 Desenvolver novas campanhas para angariar Novembro
colaboradores efetivos (mensalistas ou esporádicos)

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ANEXO 1
Organograma da Fundação Stikel

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Anexo 2:
Plano de Ação 2008

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