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hiptese 4

Nos termos da alnea d) do n. 2 do artigo 6 do Decreto-Lei n. 236/2012, de 31 de Outubro, cabe ao Conselho Directivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., (doravante IMT, I.P.) licenciar as actividades inseridas no mbito da regulao dos transportes, o que, relativamente conduo de veculos, significa que aquele o rgo competente, nos termos do respectivo regime regulador, constante do Decreto-Lei n. 86/98, de 3 de Abril, na redaco actual, para licenciar escolas de conduo. O licenciamento agora em causa, titulado por alvar, pressupe um pedido instrudo com vrios documentos, estabelecendo o artigo 2. do diploma de 1998, na redaco actual, que o mesmo s pode ser concedido a pessoas que renam cumulativamente os requisitos das capacidades profissional e financeira que ali se estabelecem e, simultaneamente, sejam idneas. Tendo tudo isto em conta, imagine: (i) que a empresa X, uma sociedade comercial, solicitou um licenciamento de uma escola de conduo, tendo instrudo o pedido com todos os elementos, excepto os estudos de viabilidade econmica necessrios; (ii) que a empresa Y tambm solicitou uma licena, mas que o fez Cmara Municipal de Lisboa, pedido que foi indeferido; (iii) que na reunio do Conselho Directivo do IMT, I.P., em que se deliberou sobre a pretenso da empresa X, estiveram presentes todos os seus membros, embora tenha sido uma reunio que decorreu de forma totalmente anrquica, dado que todos acompanhavam atentamente um jogo de futebol transmitido televisivamente; (iv) que a deliberao de licenciamento empresa X foi contrria a uma determinao emitida pelo Ministro da Economia, segundo a qual no deviam ser licenciadas mais escolas de conduo na zona de lisboa, o que era o caso da empresa X.

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