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Teorema do Momento Angular

A partir da definio de momento angular para um sistema de pontos materiais, temos:

Derivando em relao ao tempo, temos:

Usando a definio de baricentro

Onde a portanto:

representa a resultante das foras internas ao slido, e

que, pelo TMB fornece,

A partir da expresso do momento angular para um slido, temos:

Note que ao slido.

corresponde a um sistema cartesiano fixo em O que pertence

Lembrando-se da composio de movimentos que, para um vetor

arbitrrio:

Para o vetor

, temos:

Mas, no lugar de

, usaremos o vetor

na expresso acima. O

termo remanescente, , pode ser derivado separadamente em termos de um referencial inercial. Ou seja:

Podemos ento representar:

Por , que possui significado em termos de um referencial fixo no corpo. Para enxergarmos o significado da derivada de utilizaremos a expresso que relaciona as variveis de um vetor nos referenciais absoluto e mvel:

Igualando (1) e (2), temos:

sendo esta a expresso do Teorema do Momento Angular.

Momento plano com foras no plano de movimento Neste caso, perpendicular ao plano em questo. Podemos considerar tal plano como coincidente com aquele formado por 2 eixos do sistema Logo (pois z =0 e ). Assim reduz-se a:

Na expresso da TMA, neste caso, pois colineares. Portanto a expresso do TMA para problemas no plano fica:

so

Outros casos particulares da aplicao do TMA: 1) Tomemos um caso particular, onde Ou seja, como o referencial solidrio ao slido, a velocidade angular do referencial mvel a mesma do slido. Neste caso, para um sistema cartesiano fixo no baricentro1, teremos:

Supondo eixos centrais de inrcia.

Que so conhecidas como as Equaes de Euler 2) Poderamos ter s vezes, conveniente tomarmos um referencial mvel no solidrio ao corpo. o caso do problema do pio. Para sistema cartesiano com origem no ponto fixo do pio2, temos:

Coincidente com eixos principais de inrcia.

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