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JURI SIMULADO GRUPO DE DEFESA DOS RUS

ARGUMENTOS PRO RUS

1. A no materialidade do crime inadmissvel que num Estado Democrtico de Direito como o Brasil, algum possa ser condenado sem prova da existncia do crime a si imputado. sabido que a condio sine qua non para que a sano penal seja imposta a algum que a materialidade do delito seja comprovada, j que em nosso sistema penal ningum pode ser condenado sem que haja prova real da existncia do crime. No caso do pedreiro Amarildo, acusa-se de homicdio dez policiais, cuja conduta de todos eles sempre foi ilibada. Como se no bastasse, acusam-se esses policiais de terem cometido o homicdio sem sequer a apresentao do corpo, ou seja, sem a prova direta da materialidade do crime, este aspecto, por si s, j imperativo para a absolvio dos rus, tendo em vista que, sem o exame de corpo de delito direto, no h como se comprovar a existncia do crime. 2. Faz-se necessria a individualizao das condutas dos rus; 3. necessrio se ter certeza de que somente h possibilidade de

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retorno do local onde Amarildo, supostamente se encontrava com os policiais, atravs daquela via monitorada por cmeras; Como comprovar que as testemunhas que se dizem pagas pelos policiais esto falando a verdade (h um comprovante desse pagamento)?; Quem pode garantir que Amarildo no foi morto por traficantes que ficaram temerosos de delao por parte de Amarildo (queima de arquivo)?; Como afirmar que o policial-testemunha, que acusa mais outros cinco policiais, tem condies de reconhecer de quem eram os gritos que ele diz ter ouvido, uma vez que afirma ter ficado trancado dentro da UPP? E alm do mais, como algum trancado, sem o menor campo de viso, pode identificar os cinco colegas que se encontram fora da UPP?; O policial-testemunha indicou o local provvel para se encontra o corpo (que no foi localizado), como possvel se encontrava-se trancado e no participou do suposto homicdio?;

9. Invocar o princpio do in dubio pro reo. 10. A fim de provocar e testar a crena dos jurados na morte de

Amarildo, chama-se a vtima (Amarildo) como testemunha.

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