Você está na página 1de 422
ONCRETO MADO Autoral 9/2/98) itulo MI diz Das Sangdes Civis: Art. 102 O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulzada fou de qualquer forma ilizada, podera requerer a apreensio dos ‘exemplares reproduzidos ouasuspensio da divulgagio, sem preju {zo da indenizagao cabivel Art. 103 Quem editar obra lite istien ou cientifica, se {fo titular, perder para este os exemplares que se apreenderem ¢ pagar-lhe-do prego dosque tiver vendio. mplares que fraudulenta, pay ansgressor 0 valor de mdosapreent Art. 104 Quem vender, expuser & venda, ocultar, adquirir,distibuir,tiver emdeposito ou utiliza nograma reproduzides com fr de, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, rte, paras oupar our ser soidariamente responsavel com o contr served conn conraaoresoimporador eo dsb caso de reprodugio noexterior ; Concreto Armado eu te amy Uma criagio de MANOEL HENRIQUE CAMPOS BOTELHO OSVALDEMAR MARCHETTI Uma versio descontraida e altamente didatica sobre Resisténcia dos materiais e Concreto armado CAlculo e dimensionamento de estruturas segundo a NBR 6118-78 3? edicao ampliada Gontém um anexo Mbre as principais mudancas OM 0 projeto de norma NBR 6118-2001/2002 # forca cortante * Pilares ® Fissuracio * Ancoragem de armadura passiva # Emenda de barras por traspasse # Flexo simples # Flecha em viga t EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA INDICE AULAL 1 1.1 O caso do Viaduto Santa Efigénia- Sao Paulo 1 1.2. Caleuloe tabela de pesos especificos 3 1.3 Cileulo e tabela de pesos por area s 14 O conereto armado 0 que é? s AULA2 " 2.1, Cileulo e tabela de pesos ineares u 2.2. Agdo e reagao -principios R 23 Momento Fletor ou agio a distincia de uma forga 4 2.4 Apresentamos o prédio que vamos calcular-estruturagao do prédio 16 AULA3 2 3.1, Aplicagdes do principio da aglo e reagdo 2 3.2 Condigdes de equiibrio de estruturas 24 3.3. Vinculos na engenharia estratural 29 3.4 Como as estruturas softem, ou seja, apresontamos a tragdo, © cisalhamento, a ‘compressio e a torglo 2 AULAS 38 4.1. Determinagio dos Momentos Fletores ¢ Forgas Cortantes em vigas 35 42. Tensoes (estudos de esforgos internos) 48 43. Determinagdo de tensbes de ruptura e admissiveis 50 44 Dos conceitos de tensto de rupturae tensto admissivel aos conceitos de resistencia caracterstcae resistencia de céleulo 3 AULAS 56 5.1. Massas longe do centro funcionam melhor, ou 0 edleulo do Momento de Inércia € do Modulo de Resistencia 6 5.2. Dimensionamento herético de vigas de conereto simples 66 53. O que é dimensionar uma estrutura de concreto armado? 70 AULA n ‘6.1 Agos disponiveis no mercedo brasileiro n 6.2. Normas brasileiras relacionadas com o conereto armado 1 63. Abreviagdes em concreto armado u" 6.4 Cargas de projeto nos prédios 76 AULAT 1 7.1. Quando as estruturas se deformem ou a lei de Mr. Hooke - Médulo de Elastcidade n 1.2 Vamos emender de vez 0 conceito de Modulo de Elasticidade 81 73. Anilise dos tipos de estruturas: isostiticas, hiperestiticas © as perigosas hipostiticas " 82 AULAS 84 8.1. Fragilidade ou ductlidade de estruturas, ou porque no se projetam estruturas superarmadase sim subarmadas 4 8.2 Lajes - uma introdugo elas 86 8.2.1 Notas introdutoras s ljes ioladas 86 822 Notas introdutoras is ljes conjugadas 88 AULA9 9.1. Para nto dizerem que nio falamos do conceito exato de tenses 9.2 Caleulo de ljes 9.2.1 Tipos de lajes quanto a sua geometia 9.22 Lajes armadas em uma s6 diregto 9.2.3 Lajes armadas em duas diregdes - Tabelas de Marcus 9.3. Para usar as Tabelas de Marcus AuLato 10.1 Vinculos so compromissos, ou comportamento das estruturas face aos recalques ou ds dilatagdes 10.2 Exemplos reais e imperfeitos de viculos 10.3 Caleulo de lajes - Restrigdes as flechas das lajes AuLAIL 11.10 ago no pilar atrai para si a maior parte da carga 11.2 Flexao composta normal 11.3 Lajes - Dimensionamento 11.4 Cobertura da ermadura AULA IZ 12.1 Se o concreto € bom para a compressio, por que os pares no prescindem de sarmadura ? . 12.2.Como os antigos construiam arcos de pontes eabébodas de igrgjas 123 Comegamos a ealeular 0 nosso prédio - Célculo e dimensionamento das lajes Ly, Lely AULAIS 13.1 Vamos entender fg, (segundo a versio dos gangsters de Chicago da década de 30) 13.2 Os varios estagios (estadios) do conereto - 13.3 Calculo ¢ dimensionamento das lajes Ly , Ls , ¢ Ls AULA LS 14.1 Vamos preparar uma betonada de conereto e anlisilacrticamente ? 14.2 Das vigas continuas as vigas de concreto dos prédios 143 Cleuloisostatico ou hiperesttico dos edificios 14.4 Célculo e dimensionamento das lajes L> © Ly AULA IS 15.1 Cileulo padronizado de vigas de um s6 tramo para varias condigdes de carga € apoio 8 15.208 virios papéis do ago no eoncreto armado 15.3 Cileulo e dimensionamento das escadas do nosso prédio AULAI6 16.1 Cileulo de vigas contimuas pelo mais fenomendlogico dos métodos, o método de Cross a 8. 16.2.A arte de cimbrar ea nto menor arte de descimbrar 163 Ateneo: cargas nas vigas !!! AULAIT 17.1 Flambagem ou a perda de resisténcia dos pilares quando eles erescem 17.2 Caleulo de vigas -Introdugdo - Tabelas 17.3 0 conereto armado ¢ obediente;trabalha como Ihe mandam DT 91 9% 95 93 107 107 109 ns 116 116 120 123 130 131 131 133 138 12 142 146 147 154 154 157 159 160 164 164 m 175 179 179 196 197 200 210 220 AULAI8 18.1 Dimensionamento de vigas simplesmente armada a flexio 18.2 Dimensionamento de vigas duplamente armadas 18.3 Dimensionamento de vigas T simplesmente armadas 18.4 Dimensionamento de vigas ao cisalhamento 18.5 Disposicio da armadura para vencer os esforgos do momento fletor AULA 19.1 Ancoragem de armaduras 19.2.Detalhes de vigas - Engastamento parciais 19.3 Caleulo e dimensionamento das vigas do nosso prédio Vi © Vs AULA 20 20.1 Dimensionamento de pilares- Critérios gerais 20.2 Dimensionamento dos pilares gordinhos (plares nao esbeltos) 20.3 Céleulo e dimensionamento das vigas Vs. Vo. Ve2 © Ves AULA2I” 21.1 Dimensionamestto dos pilares esbeltos 21.2 Outros elementos para o projeto de pilares 21.3 Céleulo ¢ dimensionamento das vigas Vi ¢ Vs AULA 22 22.1 Cleulo e dimensionamento das vigas V2 € V4 22.2 Céleulo e dimensionamento das vigas Ve © V7 22.3 Sera que estamos alcangando o f na obra? O controle assistematico da resistencia do conereto AULA 23 23.1 Caleulo e dimensionamento das vigas Vio € Vi2 23.2 Caleulo e dimensionamento das vigas Vi: 23.3 Resumo das cargas nos pilares 23.4Cileulo edimensionamento dos pilares do nosso préto, P,Py Pia, e Pic AULA 24 24.1 Critérios de dimensionamento das sapatas do nosso prédio 24.2 Cilculo e dimensionamento dos pilares do nosso prédio P2, Ps , Pg, Pio ¢Pis, 24.3 Calculo e dimensionamento dos pilares do nosso prédio P31 , P7 , Pg. Po, Ps €Pi2 AULA 25 25.1 Dimensionamento das sapatas do nosso prédio S; , Spe Ss 25.2 Dimensionamento das sapatas do nosso prédio Sy , $5 € Ss 25.3 0 controle sistematico da resisténcia do concreto na obra AULA26 2: eee we Sen piace Aa ‘de qualidade do concreto AULA2T 27.1 0 relacionamento “Caleulista x Arquiteto” 27.2Construir, verbo participative, ou melhor, seré obrigatério calcular pelas normas da ABNT ? 27.3 Destrinchemos 0 BDI! 27.4 Porque estouram os orgamentos nas obras 27.5 A hist6ria do Livro “Conereto Armado Eu Te Amo” 23 27 29 21 28 244 285 255 256 270 270 278 280 283, 283 295 299 301 301 314 317 319 322 322 327 330 347 351 355 347 347 353 354 356 357 ANEXO DE AcoRDO com NBR 6118-2001/2002. Flexdo simples. Forga cortante Fissuracao, Caleulo de flecha em viga Ancoragem de armaduras passivas j Emendas de barras por traspasse. 383, 390, 396 399 402 ALGUMAS PALAVRAS 1.1 © Caso DO VIADUTO SANTA EFIGENIA - SkO PAULO ‘Um dos engenheiros autores desta publicagto, (M.H.C.B.), eursou todos 0s anos de sua escola de engenharia acompanhado de uma singular coincidéncia. Ele nunce entendia as aulas e nem cera por elas motivado. Fruto disso, ele ia sempre mal nas provas do primeiro semestre e s6 quando fas coisas ficavam pretas, no segundo semestre, & que ele impelido e desesperado pela situagio, Punha-se a estudar como um louco e o suficente para chegar aos exames e lento, regra geral, tirar de boas a étimas notas. S6 quando do fim do curso, € que ele era atraido pela beleza do tema ¢ do assunto, mas munca pela beleza didtica (ou falta de didatica) com que a matéria fora ensinada Ele nunca descobriu porque as matérias da engenharia eram mostradas de maneira to insonsa e desinteressante. So um dia descobriu, Ao sair de uma aula de Resisténcia dos Materia, onde mais uma vez. no entendera nada de tensbes principas, condigBes de cisalhamento, flambagem ¢ indice de esbeltez, ee passou ao lado do Viaduto Santa Efigénia, no Vale do Anhangabai, em Séo Paulo Houve um esalo. Ao ver aquela estrutura metélica com todas as suas formas tentadoras ¢ sensualmente A vist, ele viu, e pela primeira vez entendeu, tabuliros (Ijes) sendo carregados pelo peso das pessoas ¢ veiculos que passavam (carga), viu pares sendo comprimidos, viu arcos sendo enrijecidos e fortalecidos nas partes onde recebiam descarregamento dos pilares (Gimensionamento ao cisalhamento). Viu peyas de apoio no cho que permitiam algumas rotagdes da estrutura (aparelho de apoio articulado). Ele viu, sentiu © amou uma estrutura em trabalho © ‘onde podia aplcar toda a verborragia tedrica que ouvia ¢ lutava por aprender na escola. Desse dia ‘em dante, ele comegou a se interessar pela matéra e a estudé-la nos seus aspectos conceituais © préticos. Uma divida ficou. Por que os professores de Resistencia dos Materiais ndo iniciavam o curso discutindo ¢ analisando uma estrutura tao conhecida como aquela, para a partir dela construir © castelo magico da teoria? le munca soube. Jurei, jd que © autor sou eu, que se convidado um dia a lecionar, qualquer que fosse @ ‘materia, partria de conceitos, conceitos claros, escandalosamente claros e precisos e dai, a partir dai construria didaticamente uma matéria logica e concatenada. Nunca me convidaram para dar aula em faculdade. Idealizei este curso, curso livre, livre, livre, que no di titulo, diplomas ou ccomenda, um curso para quem queira estudar e aprender com os pés no cho, conereto armado. Convido o aluno a comegar a olhar, sentir e entender as estratuas, nfo s6 as do curso, mas as que estdo ao redor de sua casa, no caminho do seu trabalho, ee Leia este livro € se habilite a depois, ou em paralelo, a estudar o complemento de teoria necessiria, Este € um convite para estudarmos juntos, trabalharmos juntos, vivermos juntos. Boa sorte e um abrago, 5 ConcRETO ARMaDo Eu Te Amo P.S. -O Viaduto Santa Efigénia, SP, eu vos apresento: Tabuleiro (laje) Articulago Enrijecimento do arco Pilar Aparetho de apoio (articulagéo) Terreno firme ou estaqueado Se vocé nio for de Sto Paulo ou nao conhecer este viaduto, procure na sua cidade um ‘galpo metélico ou mesmo uma estrutura de madeira AAs estruturas estario a sua vista para entendé-las. As razGes pelas quais indicamos 20s ‘alunos procurarem estruturas metilicas ou de madeira so pelo fato de que nas estruturas de cconcretos armado seus elementos estruturais ndo serem visives, didaticos e compreensiveis como nos outros dois tipos de estruturas. AULAL 3 1.2 CALCULO E TABELA DE PESOS ESPECIFICOS Todos sabemos que pegas de varios materais de igual volume podem ter pesos desiguais, ou ‘cj uns tém maior densidade, (peso especfico) que outros. Associam-se neste curso como conceitos iguais, densidade © peso especifco, que para ‘fstos prticos & a relagdo entre peso e 0 volume (divisto entre peso e volume de uma pera) ‘Assim, pegas de ferro pesam mais que pegas do mesmo tamanho de madeira © indice que mede 0 maior peso por unidade de volume chama-se peso especifico (Gensidade) (Simbolo 7). ‘Assim, se tivermos uma pega que mega um metro de largura, por um metro de comprimento, por um metro de altura, ela pesaré os seguintes valores se for feta de: feo 7.200 7.200 terra apiloada 1.800 1.800 madeira cabreiva 980 980 conereto armado 2.500 2.500 angico 1.050 1.080 ‘A formula que relaciona peso especfico, peso e volume & P ou PsyxV ou V tea Y "ACOMPANHEMOS 05 EXERCICIOS 1, Qual o peso de uma pera de cabretiva de 2,7 m*? Daformula P=yxV > P=980kgf/m?x2.7m? = 2646 kgf ov P=2,646tf ow aproximadamente P=2,61f 2, Qual o peso de uma pega de ferro de 15,8 m°? Daformula P=yx VS P=7200kgf/m3 «158m? = 113760kgf ou P=113,76tf CONCRETO ARMADO EU Te AMO 3. Qual o volume de uma pega de cedro que pesou 1,7 1f? Defionin V=2 yo H BOISE 5 1 S40kgf/m? $40 kgf /m? ‘Chamamos a atengio para se usar sempre unidades iguais ¢ nfo fazer contas misturando quilogramas e toneladas, etc. 4. Qual o volume de uma pedra de granito que pesou 0,6 tf? De Beans Ve Pay tsi Van O_O 7 2700KgE 7m? 2700 /m 5. Qual o peso especifico de um pedaro de madeira que pesou 2,4 tf, tendo um volume de 4.200 litros (1)? P 24tf _2400kef formu 2 pane Udi lokey, 1° 92001 42m? Pelo peso especifico achado (571 kgffm’) essa madeira deve ser cedro Cabretva nao é, pois seu peso especifico (densidade) ¢ 980 kgm’ =S71 kgf / m? 6 Qual 0 peso especitico de uma madeira que apresentou em uma peja um peso de 2.100 kg para um volume de 2.000 litros? : P 2100kgt _ 2100kgF : Daf > a =1050 kgf fm mula y == ae ee cf elo peso especifico (1.050 kgfim®) a madeira pode ser angico, 7. Qual 0 peso de uma laje de concreto armado que tem 30 cm de altura, por 5 m de largura e 4,20 m de comprimento? Fagamos o desenho: a=420m “ = €=30em=03 m ‘= 5,00m a oe e=30em - Ovolumedaigie& = == V=axbxe=4,20%500%0,3= 630m? © peso especifico do concreto armado & de 2.500 kgf/m’, Logo, o peso pela formula é P=yxV=2500kgf/m? x630m? =15750 kgf P=1S7510 AULAT 5 1.3 CALCULO ETABELA DE PESOS POR AREA ‘Vimos no na aula 1.2.08 métodos para uso do peso especifico (peso por volume). ‘Semelhantemente, agora, vamos ver o conceito de peso por area (Pa). (") ara cartegamentos que tém altura relativamente constante (tacos, tijolos, telhas) podemos usar 0 conceito de peso por area, jé que a altura no varia muito na prética Asim, por exemplo, 0 pavimento de tacos (com argamasse) tem o, peso por drea de 65 kgfim” enquanto que 0 soalho de madeira tem um peso por érea de 15 kati” A formula que relaciona peso por érea, peso (P) ¢ rea (A) de uma pega é mae ou P=PqxA ou aa ‘Vamos aos exemplos: 1. Qual o peso que se transmite a uma Ije se estafor coberta por uma érea de 5,2 x63 m de ladrilho? © peso por area desse material & de 70 kgf/m* Da formula: P=P, xA=TOkgf /m? x 5,2m x 63m=2293 kgf 2 Qual o peso por érea de um soalho de tabuas macho e femea sobre srrafBes de madeira de lei incluindo enchimento ¢ laje de concreto tendo uma fea de 110 m* e transmitiu um peso de 314th p, -P_ SIA _ 31400 kat ATR Tom 110m? 285 kef /m? 1.4 O CONCRETO ARMADO 0 QUE £? Os antigos utiizavam & larga a pedra como material de construgio, sea para edificar suas ‘moradias, seja para construr fortificagOes, para vencer vlos de rios, seja para construir templos onde se recolhiam para tentar buscar © apoio de seus deuses. Uma coisa ficou clara: a pedra era ‘timo material de construgdo; era durdvel e resistia bem a esforgos de compressiio (quando usada ‘como pilares). Quando a pedra era usada como viga para vencer vios de médio porte (pontes, por ‘exemplo), entdo surgiam forgas de tracdo (na parte inferior) ¢ a pedra se rompia. Por causa disso, ‘ram limitados 08 vos que se podiam vencer com vigas de pedra. Observagies para quem ainda nfo saiba: comprimir uma pega é tentar encurté-la (aproximar sua particulas), tracionar uma pega € tentar distendé-la (afastar suas particuls),cisalhar € tentar cortar uma pega (como cortar manteiga ‘com uma faca) (C) 0 peso por area pode ser chamedo de carregamento ou ainda carga acidental,osibolo de drea¢ A 6 (Concrero ARMADO Ev Te Amo ‘Vejamos um exemplo dessa limitagto: Pequenos vos, pequenos esforgos A parte de cima da viga tende-se a comprimir. A parte de baixo da viga tende-se a distender. Pequeno vio Grande vio Observagdo: As deformagies esto exageradas (Fungo didtica) ‘Vejamos agora a situagdo em cada caso (caso de pequeno vo e caso de grande vio), Pequeno Vio Grande Vio [No meio da viga, em cima, surgem esforgos Para vios maiores , os esforgos de intemnos de compressio, em baixo, de tracao. ‘compressio © os de tragdo crescem. A pedra Como o vlo & pequeno os esforgos. so resiste bem, aos de compressio e mal aos de pequenos e a pedra resiste bem (em cima por tragio. Se aumentar 0 vio, a pedra rompe ‘compressto e em baixo por traclo). or tragao, Os romanos foram mestres na arte de construir pontes de pedra em arco. Se no podiam sar vigas retas para vencer vos maiores, usaram ao miximo um estratagema, o uso de arcos onde cada pega de pedra era estudada para s6 trabalhar em compressfo, como se vé na ilustragio a seguir vn) fF tae NS + + r + + ' Procure sentir que todas as pedras, devido a forma da ponte, estio sendo comprimidas ¢ ai clas resistem bem. A explicagdo de como essas pegas de pedra s6 funcionam 4 compressio é dada em outa aula (aula 12.2) AULAL 7 Para se vencer grandes vos os antigos eram obrigados a usar miltiplos arcos. Vé-se, que cessas eram limitagSes da construgio em pedra. Quando o homem passou a usar o concreto (que ¢ uma pedra artificial através de ligaglo pelo cimento, de pedra, area e égua), 2 limitagdo era a mesma. As vigas de eixo reto eram limitadas no seu vo pelo esforgo de tragdo méximo que podia suportar, tragdo essa que surgia em baixo da Em média, 0 concreto resiste & compressio dez vezes mais que a tragio. Uma idéia brotou: por que ndo usar uma mistura de material bom para compressio na parte comprimida ¢ um bom para tragao na parte tracionada? Essa ¢ a idéia do concreto armado. Na parte tracionada do cconcreto mergulha-se ago, e na parte comprimida deixa-se s6 concreto, (0 ago resiste bem @ ‘ragto). Assim, temos a idéia de viga de concreto armado, Segto longitudinal da viga Segio transversal da viga Concrete Parte comprimida LN =| Parte tracionada Barras de 250 “Armadura ‘Obervagdo: LN - Linha Neutra: nem trago nem compressto. [Notamos que as barras de ago ndo ficam soltas ¢ sim ficam amarradas, como que soldadas a0 concreto da viga na sua parte inferior (essa solidariedade € Fundamental), Dependendo das condigdes de solicitagdo e cilculo de viga, e sem maiores problemas de seguranga, a parte inferior do concreto da mesma chega a fissurar(trincar,fissuras no limite de perceptiblidade visual) e sem 'maiores problemas jé.que quem esta agiientando ai € 0 ago, ¢ 0 concreto ja foi (a parte tracionada do concreto trincou). Na parte superior, o conereto galhardamente resiste em compressfo (sua especialdade), ‘Numa viga de muitos tramos (muitos vaos) onde as solicitagdes de trac so por vezes nas partes inferiores e as vezes nas partes superiores, o ago vai em todas as posigdes onde ha traci, ‘como no exemplo a seguir Viga => + Tragfo (afastamento) “= += Compressio (ajuntamento) — Barra de ago fundida no conereto 8 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO Observa-se que as deformagies das vigas estdo exageradas, tendo apenas 0 objetivo de melhor esclarecer. ‘Nota-se que nos pontos onde as particulas da viga tendem a se afastarem (traglo « >) colocamos barras de ago. Nos trechos das vigas onde as particulas tendem a se aproximar (compressio -> <-) ndo ha necessidade (embora as vezes se usem) de colocar barras de aco Dissemos que ndo ha necessidade de usar aco na parte comprimida das estruturas. Devido aos conceitos que introduziremos mais tarde (Médulo de Elastcidade do ago comparado com o do concreto) o ago é um material mais “nobre” que © concreto € 0 uso do ago na parte comprimida do concreto economiza bastante area de concreto tomando mais esbetas as estruturas ‘Assim, como veremos mais adiante, para se vencer um vio de cinco metros com uma carga de 3 t/m usando-se uma viga de conereto armado teremos as seguintes solugBes conforme sejam as dimensdes da viga T I Agsse BB aaa al shea J i | Ag-3 434" k-20-, 4 (Concrero ARMADO Eu Te AMO No final da hist6ria, todo 0 peso do tubo, da gua, da viga, € do pilar, tudo isso é ‘transmitido ao terreno que tem que reagir com T; ¢ Tp. Se o terreno for forte, duro, rochoso, ele resiste (reage) com Ty ¢ Tz € a estrutura estara estavel. Se ele no puder reagir, ou seja, se ele no ppuder transmitir T; eT, aos pilares a ponte pode afundar (recalcas). 2.3 MOMENTO FLETOR OU ACAO A DISTANCIA DE UMA FORCA Ao tentarmos girar uma barra encaixada em uma pedra, notamos que quanto mais comprida ‘barra, mais esforco de girar € transmitido ao encaixe (engastamento), F >, bh Encaixe ou Engastamento ‘Ao tentarmos virar duas barras verticaisiguais (mesmo comprimento h) mas em pontos mais distantes ou menos distantes de sua fixago, vemos que, para a mesma forca F. Engastamento | Engastamento 2 esforgo transmitido ao engastamento é maior para distancia L (que & maior que Lz) € quanto maior o brago, tanto maior 0 esforgo no engastamento para virar; 0 engastamento resiste até © ponto em que rompe, e dai a pesa gira nesse ponto Podemos quantificar essa aso de tentar virar, como © produto “Forga x Distancia” e 0 chamaremos de Momento Fletor. Assim, se a forga de 100 kgf aplicada a um braco de trés metros teremos um Momento Fletor de: M=FxL = 100kgf<3m = 300kgfm ‘Atendéncia a girar pode ser associada @ um sentido de rotagdo. Assim, forgas que tendem a sirar a barra no sentido horério, vao gerar momentos que por mera convenglo sero positivos e as ‘que tendem a girar no sentido anti-horério vo gerar Momentos negativos Assim, quando a mesma forga F atua da direita para a esquerda, iri gerar no encaixe da figura, a seguir, um momento anti-horério (-) e quando F muda de sentido (quando atua da cesquerda para direita) gera Momentos no encaixe (+) horérios. AULA? 15 Convengdo de Momento Fletor h} M=Fxh() M=Fxh@) y Abstraindo-nos do aspecto construtivo da barra e de sua fixaglo no encaixe, podemos ‘epresenta-lé como estando em equilibrio face a ado de (exemplo numérico) i ag a aaa A VS Laat mit’ Cobo caiene Nan oe (ek as Sc c con ta toames i ENCE APRA po Cis an mo pee ah gpd horirio (-) de 400 k; sm faz Soke! el ia eer ia Pipreaneneerateeietainar en cc] B= Skee reaglo do encaixe a tentativa de rotaglo e Gime eaten cist stds wo pes sau AAs reagies nos vinculos s6 existem também se 0 encaixe for resistente (forte). Se ele niio puder reagir ele quebra e a barra gira. A condigdo fundamental de equilibrio € que a somatéria de todos os ‘momentos causados pelas forgas de aco, forcas de reagdo ¢ dos momentos resistivos se anulem. Se a mesma barra fosse simplesmente apoiada em C, ndo houvesse © encaixe, ela siraria. (sentido horério) e andaria para direta (posigdo 2), Ver figura ao lado: Assim, seja a barra que esta sujeita a duas forgas de sentido opostos: Convengdo de Momento Fletor ae: fe Posigio 1 Posigio 2 ‘A forga Fy tenta girar a barra no ponto C F,=S0kgf _(encaixe ou engastamento) sentido horrio, causando um Momento em C que set M,=FxL = +100kgfxSm = +500kgfim 16 Concret0 Armano Eu Te Amo ‘© momento em C causado pela forca F, sera: (sentido anti-horério) Mz =-FyxL = ~SOkgfx2m = ~100kgfm O momento total em C seré: Mc =M1+Mz = +500-100 = +400kgfm Concise que ha uma tendéncia externa para a barra girar em C no sentido horirio (+) de 400 kgf. Mas C no ira, pois esté engastado (encaixe), este transmite & barra um momento reativo de - 400 kgfin. Se a estrutura ndo reagisse com esse Momento, 0 ponto C giraria quebrando © engastamento. E a mesma coisa que girar um parafuso com uma alavanca lateral. Enquanto 0 ‘Momento de giro for menor que a resisténcia de fixagio do parafuso (atrito de fixagio) o parafuso nfo gira, ao se aumentar o Momento (seja através do aumento de forga, seja através do aumento do bbrago) a fixaga0 do parafisso no consegue opor um outro Momento contratio, e dai 0 parafuso gira, rompendo o vinculo. A partir da quebra do vinculo, tudo fica fécil Todos nés sabemos que o dificil € um parafuso bem apertado girar um pouco, girou um pouco, depois gira ficil(foi-se 0 vinculo) A barra, vista no esquema anterior s6 ¢ estvel (no gira quebrando 0 vinculo) porque no fengastamento a estrutura transmite & barra um Momento resistente igual e contririo ao Momento solicitante e transmite uma forga F = Fy - F; 2.4 APRESENTAMOS 0 PREDIO QUE VAMOS CALCULAR - EsTRUTURACAO DO PREDIO A seguir temos o prédio que iremos calcular tim tim por tim tim Nada deixara de ser calculado, E um prédio de trés pavimentos, mais térreo © que tem andares tipicos cada um com cerca de 90m”. A arquitetura € pobre, mas desculpem-nos pois os professores do curso s6 sto engenheiros, ndo arquitetos, ‘Aqui esté a perspectiva do nosso prédio Auta? 7 PERSPECTIVA DA ESTRUTURA DO PREDIO zt ‘i uh y Do Hip oS ie A) nlf |. —<— 2o- ia 18 CoNcRETO ARMADO EU Te: AMO ‘CORTE TRANSVERSAL DO PREDIO ye COBERTURA I [y8t’-| | soPAvIMENTO | EE ee srosestenf Tl | ky“ | | 22PAVIMENTO 2,70 | ANDAR TIPO | [y= 12PAVIMENTO I = — 1270 AULA? PLANTA DO APARTAMENTO COZINHA QUARTO1 QUARTO2 19 CONCRETO ARMADO Eu Te AMO PLANTA DE FORMA. fot a HP HH oat t 370 ¥320850) Vin 20a40) = Pj 2000) | a “Medd em metro (sees dos parse vigas em cm) Auta? 2 LEGENDA Viea view Viga invertida Viga DETALHE DO CORTE VERTICAL DAS ESCADAS 5.40 m Para o batismo da estrutura que vamos calcular, utlizaremos os crtérios da NB - 16, ““Execugdo de desenhos para obras de concreto simples ou armado” que recomenda: '* Simbologia das pegas (item 5) Tres > 1 [Vigne > V Pieces Bepaas © 5 [Biocon 2 8 Pardes Par] ‘© Numeragiio de Lajes (item 6) (") ‘A numeracio das lajes seré feta, tanto quanto possivel a comeyar do canto esquerdo superior do desenho, prosseguindo-se para a direita, sempre em linhas sucessivas, de ‘modo a facilitar a localidade de cada Inj (1) Ao se mumerar as Iajes sparcosram as lajes Ley © Lea de nomenelatura pouco ortedoxs. Desculpem-nos, 2 ConcReTo ARMapo Eu Te Amo ‘© Numeragio das Vigas (item 9) ‘A mumeragdo das vigas serd feita para as dispostas horizontalmente no desenho, artindo-se do canto superior esquerdo e prosseguindo-se por alinhamentos sucessivos até atingir 0 canto inferior direito, para as vigas dispostas verticalmente paartindo-se do canto inferior esquerdo para cima por fileiras sucessivas, até atingir 0 canto superior direito, ‘* Numeragio de Pilares (e Tirantes) (tem 14) ‘A mumeragao dos pilares ¢ tirantes seré feita quando possivel, partindo-se do canto ‘superior esquerdo do desenho para a direita em linhas sucessivas. ‘DADOS PARA © CALCULO DO NOSSO PREDIO. Cargas para 0 céleulo das lajes © NB - 5 ABNT (Cargas para o célculo de estruturas de eificios) Cargas acidentais a) Em forros nto destinados a depésitos 50 kgm? ) Em compartimento destinados a residéncas, escrtérios ou enfermatias Sobre lajes com mais de 12 m? 150 kgitm? Sobre lajes com menos de 12 m? 200 kei? ©) Em compartimentos destinados a reunides ou de acesso piblico 300 kgfim? 4) Em compartimentos destinados a bailes, ginésticas ou esportes 400 kgm? ©) Em compartimentos destinados a arquivos, bibliotecas ou depésitos de qualquer natureza, as que se destinarem em cada caso especial Cargas para célculo de escadas Escadas secundarias 200 a 250 kgm? Escadas de edificios de residéncia 250 a 400 kgf!m? Escadas de edificios piblicos 400 a 500 kgm? Outras dados O conereto teré fax = 150 kgffem? © ago sera CA SOA ‘A fiundagdo seré direta, usando sapatas macicas rigidas assentas em um solo com tensto admissivel a compressio de 2,0 kgflem” 23 AULA 3 3.1 APLICACOES DO PRINCIPIO DA AGAO E REACKO J vimos na aula anterior que o principio de aco ¢ reaglo € aplicdvel a todas as esiruturas recebendo cargas e que estejam em equilibrio. Esse principio vale para todas as forgas vertcas, horizontise inctnadas. ‘Vejamos alguns exercicios de céleulo de forgas de reagdo, forgas essas que, como vimos, ‘ilo existem independentemente. S6 ocorrem em reagio, em resposta, ds forgas atvas. Assim 20 arrastarmos um mével no chfo temos que vencer a forga de atrito. Ao cesser nossa ado de éempurrar 0 mével, este nfo sairé andando empurrado pela forga de atrto que entto no existe mais. Seja a barra a seguir. Sobre esta barra agem ume force para a direita de 100 kgf e para a esquerda de 50 kgf dado uma diferenga de 50 kgf para a dreta, No vinculo C deve haver uma reagho de 50 kgf para que Fy =100Kge Fy= 10045 Sm Fa = SO kgf ‘AM = 400 kgf (-) Imaginemos agora um barra vertical que soldada a um peca é puxada com ume forga de 10 kgfno porto A e no ponto B é empurrada com forga de 2 kaf a 10kgt - a floes rs B ake 4 |2iee Estrutura COlhando a barra isoladamente, ela sé ndo sai, ndo se desliga da estrutura, se esta, a estrutura, puxar a barra com forga Fy=10-2 = Skef 4 Concrero Arsavo Ev Te AMO Pelo principio de ago e reagio, se a estrutura puxa a barra com 8 kgf, a barra puxa a estrutura com F =8 kgf. Um outro exerccio: ‘Um senhor gordinho que pesa 100 kf, pesa-se numa balanga e segura um balio de gés que 186 6 seguro e impedido de subir gragas a um esforgo de 50 af Qual o peso na balanga? 50 gf = 0,05 ket }| 100 Kee fp Reasto da balanca F no homem) A reagio da balanga no homem é (vertical para cima) =100.00-0,05 = 99,95kgf A ago do gordo e balio na balanga é de 99,95 kgf e vertical para baixo. Logo, olhando-se ‘no medidor (escala) da balanga deve dar o peso de 99.95 kgf. Se nio der ¢ que a balanga est desregulada, 3.2. CONDIGOES DE EQUILIBRIO DE ESTRUTURAS Ja vimos que como resposta ago de esforgos externos (cargas atuantes e Momentos), as estruturas de acordo com os seus vinculos reagem ou tentam reagir com forgas e Momentos Fletores Para que uma estrutura seja estavel 6 necessério que: 1, A soma das cargas horizontais ativas e as horizontais reativas se igualem (se anulem), 2. A soma das cargas verticais ativas e reativas se igualem (se anulem); 3. A somatoria dos cileulos dos Momentos Fletores (de rotago) para qualquer ponto da cestrutura sejanulo. Essas tr condigdes sero conhecidas neste curso como as “famosas trés condiges” Imaginemos uma viga de madeira apoiada em dois pontos (paredes de alvenaria) e que essa Viga suporta um esforeo nfo centrado de 500 kgf como é mostrado na figura a seguir. AULA3 25 O esquema é: cub very 3m 2m. Ra Rp Esquema Estrutural am 2m, iesanyoarts.| — A estrutura de apoio reagiu com duas foreas verticais ascendentes, Ra ¢ Rp tal que. P=Ra+Rp entio Ra + Ry = 500 kel Qual o valor de Ra € Ry (reagdes nos apoios)? Se a forga P tivesse sido colocada no meio 4o vo, por simetria Ra seria igual Ry € enti Ra = 250 kgf e Ry = 250 kgf. Acontece que o peso P ficou mais perto de B que de A ¢ entiio as reagDes sio desiguais. Mostra a nossa experiéncia de vida que nesse caso Ri devera ser maior que R. Vamos calcular Ra e Re e verificar isso. ‘© ponto B ¢ 0 ponto A nao slo engastados, portanto sobre eles a estrutura néo transmite Momento Resistente ‘Podemos, pois, considerar (3* condigo) que a somatdria de todos os Momentos de todas as forgas ativas (P) e reativas (Ra e Rp) deve dar zero, ou sejt Ma = 0. Mas caleulemos My pela definigdo, ou seja o resultado da soma de todos os Momentos ‘causados por todas as foreas atuantes. Sip. thy 1dm-SOKg x2m-Ry x0= 0 ey 10m 1g =O => 10x, = 1000 Logs: Ry = RASH 00 ag ono Ry sRy=P > Ry +Ry=SDigh > IER =S0Kaf Logo: Ry =S00kgf -100kgf => Rp =400kgf Ja calculamos pois, Ra ¢ Rp. Vé-se, como a sensagio mostra, que 0 ponto B é mais care tsbigh obs fs R80 seen pe Ig) cr eps Bo sic: A Fodtens clear ig cura O Monee eu Atm ade My =0-0 MSacs em son Gv Mamas oar sgn ae Pan tag ssobigtatm Rp tiome 9 soonigmesiomehy > Ry=22282. conte ‘Conclusio: O pilar 1 (A) recebe um esforgo vertical de cima para baixo de 100 kgf ¢ reage cam Ryde itp cin 0 pr?) tose wn en vt de i pu aio Seog age com 0 lpn ‘A estrutura 56 sera estavel se o terreno puder reagir com forcas verticais (terreno firme). Se o cere ae ag Ger boron br emp) nese toe ead. 26 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO Exercicios: 1. Caleulemos agora 08 Momentos Fletores em trés pontos de uma barra vertical A Fy =300 kgf Convento de Momento Fete Fy 6olgt )™ 2 © Momento Fletor em A é nulo, Para calcular 0 Momento Fletor em B basta virmos caminhando de A para B. Ma =0 Mz = +300kgf x 6m= 1800 kafim ‘© Momento no ponto C causado pela forgas externas (ages) seri Mc =F, x8m-=Fx2m Notar que F2 introduz em C um Momento Fletor para girar C no sentido contro (-) Mc =300kg x 8m~60kg x 2m=+2400kgm—120kgm Mc =2280 kgm Logo, as forgas externas tentam girar em C com uma grandeza (Momento Fletor) com sentido horario de 2.280 kgfin. O ponto C 36 no girard se 0 engastetiver capacidade (esisténcia) de tranferirdviga nesse ponto um Momento Fletorresstente e ant-hordrio de 2.280 kgfim. Pelo principio de ago e reago o engaste em C transfere também a viga uma forgaFs: — Fy=F,+F) logo Fy =300-60=240 kgf 2. Consideremos agora uma barra de madeira engastada em uma parede e sujeta & agdo das forgas indicadas 1-5 kof B_[C D Fe Skgf (ieee ia er octet a A ret eee [sm osm] 1.0m ‘Temos sobre a viga (e sobre a parede) agindo forgas verticais, horizontais e os conseqtientes Momentos de cada forga. Vejamos as forgas: * A soma de forgas ativas horizontals é de 5 kaf(forca tinica) para a esquerda, '* A soma das forgas ativas verticais & de 5 kgf para baixo e 11 kgf para cima, A condigo de equilbrio (para a barra no se deslocar) & que a soma de todas as forgas verticais se anulem e a soma de todas as horizontais se anulem. (1? ¢ 2* condigdes). N3o cconfundamos movimento (saida do local) com deformagao, Sem diivida que sob 0 efeito de forgas, ou Momentos, as estruturas se deformam (trabalham) mas © que no podem ¢ se ‘movimentar (andar). AULA 2” Logo, a parede deve transmits forgas horizontaise verticais (Hj e V,) tal que Fyeskef [vy ‘A. primeira condigio de equilibrio é B Hy Far Skgf {que as forgas horizontais de sentido da x { © »D { direita para a esquerda sejam iguais és Fp 1 kefl Ey 10st de sentido da esquerda para a dircita, Hy=Fy Hy =Skgf ‘A segunda condicio de equilibrio é que as forgas verticais descendentes sejam iguais as verticais ascendentes, logo Revs 2) +Fy —temos que S+¥y=1+10 Vi=11-5=6 ket Logo conehui-se que para essa barra ficar estivel, a parede deve transmitir& barra as forgas: ‘Ago da parede na viga \ ket KSEE Reacio da viga na parede Shket skgt_| Cc Cc ‘A viga transmite @ parede forgas opostas, ou seja, face a ago das forgas ativas na barra, @ barra levanta a parede com forca de 6 kgf e empurra a parede para a esquerda com a fore de 5 kef Assim, agem na viga as forgas: Fyeskef | Vin Gkef Ja conhecemos todas as forgas que fagem na vigae na estrutura CCaleulemos agora os | Momentos Fletores que atuam na barra, ena parede, A parede esta sendo tentada a 15m Josml_1,0m sirar no sentido antichorério (ponto C), de acordo com os seguintes Momentos: Fx 2m+F, x0Sm—Fy xm Mg = -Skgf x 2m + Tkgf « 0.5m —10kgf «1m Mc =-19,5kgfin ‘Conclusao: Os esforcos externos sfo tais que tentam girar a viga na sua unido com a parede ‘no sentido anti-horério com o esforgo de 19,5 ken. ‘A viga, na unido com a parede 6 ndo girard se a estrutura de encsixe puder reagir nesse pponto com um Momento Resistente (Momento horirio) de 19,5 kgfim. Logo, a esinutura (barra) estavel, devera ter a seguinte representagao AMR © Momento horitio M = 19,5 kgfm F vil a, (Momento Fletor Resistente) 36 foi B DFS transmitido a barra pelo fato da parede E t ter reeebido um momento ani-horirio lace stakes eae R Bs barra), 28 CONCRETO ARMADO Ev Te AMO Conclusio: Ao se colocar essa barra nessa parede e com essas cargas, a parede é solicitada 8 se levantar com a forga V; , ¢ solcitada a se deslocar para a esquerda com a forga Hy © & solictada a girar no sentido anti-horério de 19,5 kgm. A parede nio se romperd se tiver ccapacidade de transmitir a viga tudo oposto do que recebeu (vinganca dirko alguns), Isso acontecendo, a parede no se rompe e a viga se equilibra, 3. Celeular os esforgos na barra abaixo. Adotar peso proprio de | kgf por metro centrado no meio, age [io%ee : Saati ig i ie Sskgt |m L=V¥ +4? =5m (Teorema de Pitégoras) a Como o peso linear € de 1 kgflm, 0 peso da barra é de 5 kgf (localiza-se no centro de simetria) ‘O esquema estrutural é 1okgr 2k V5 Skat — 10 kg E Ce TE" ‘As forgas Va, H € 0 Momento Mal 35 kgf ea Fletor Resistente Mg, so as A Hig reagdes do vinculo (encaxe) as Va 2m Saas ee erred Admite-se que existe 0 Momento em A pelo fato do vinculo em A impedir a rotagdo, Esse Momento (por enquanto desconhecido) tanto pode ser horirio (como indicado) ou anti horétio, Igualmente ndo conhecemos o sentido de V, e Ha , Os eélculos dirdo, As reagiies Vg , Hy € Ma so reagGes no vinculo A (engastamento) Vq =1045-35= -20kgf (A famosa segunda condicio) ‘Como Vi, dew negativo, a sua orientagdo indicada ¢ incorreta, ou seja: Va deveria ser descendente, isto ¢ o vinculo puxa para baixo a barra (sem o vinculo a barra tenderia a subir) Hy =2+10=+12 kgf (A famosa primeira condicao) O sentido de Ha esta correto, as forgas externas tendem a puxar a barra para a direita e 0 Vinculo impede isso com a forga H, para a esquerda. AULA3 29 Apliquemos finalmente a famosa terceira condigao. Mg =10%4+2%34 10% 15+5x2-35%2 Mg =40+6+15+10~70 Mg =+10kgfim ‘Conctusio: As forgas causam no engastamento (encaixe) em A um Momento Fletor horério de 1,0 kgfm. Logo, no ponto A na barra, o encaixe transmite um Momento anti-horério (tende a girar ao contririo do relogio), ou seja, 0 ponto C esta em equilibrio (M = 0), Hy No ponto A na barra os esforgos Ma @ (Momento Resistente) | Va trasmitidos pelo engastamento sto: 3.3. VINCULOS NA ENGENHARIA ESTRUTURAL ‘Chama-se vinculo de uma estrutura, cada restrigdo dessa estrutura a0 seu giro, a um movimento vertical (para cima ou para baixo), ou a um movimento horizontal (para a direita ou esquerda), ‘Uma barra lisa de madeira apoiada em dois pontos bem lubrificados como abaixo, pode, se sujeito as forgas externas, andar para a direita e para a esquerda e pode girar para © sentido horério em torno de A, e pode em tomo de B girar no sentido anti-horario, ‘A barra pode subir no ponto A e no ponto B. A barra, todavia, nfo pode descer em A ou B (a estrutura de apoio nfo deixa). Essa estrutura € portanto estivel, se receber um esforgo vertical para baixo (e desde que ocorra em um ponto entre A e B) (claro, dentro de limites pois o solo pode cceder para esforgos muito grandes), ‘Essa barra sera instavel se receber um esforgo vertical para cima, (ela sobe) ou em esforgo horizontal (ela anda). Essa estrutura ¢ instivel (ela gira) se aplicar um Momento no meio (ela gira perdendo o contato com o ponto A ou B). Imaginemos agora varios tipos de apoio de estruturas: mh = re Estrutura 2 30 (CoNcRETO ARMADO Eu Te AMO By Ry zs Estavel para qualquer Py tipo de esforgo Estrutura 3 Acestrutura 1 é estivel (tém vinculos) para esforgos verticais descendentes e aos horizontais| para a esquerda. Essa estrutura nio ¢ estével para esforgos verticais ascendentes, horizontais para a direita e nao € estavel para Momentos anti-horarios ‘A estrutura 2. ¢ estavel, gragas aos seus vinculos, a qualquer esforgo horizontal , esforgo vertical descendente. A.estrutura 3, gragas aos seus vinculos, é estivel para esforgos verticais, horizontais € aos Momentos Fietores introduzidos. Estamos falando qualitativamente de vinculos. Sem diivida que se as forgas aplicadas forem enormes, os vinculos romper-se-Ao. Sera uma perda nfo pelo tipo do esforgo, mas sim pela sua intensidade. Uma porta é uma estrutura instavel: Rh — Observe: anasto € i > otip de vino do Vindto - he Sama Efgeia que € um ee ee arco wiarclado Quando empurramos uma porta com forga Fy , © vinculo no tem como se opor ao Momento F x L e a porta gira (estrutura ndo estivel). Quando a porta se tranca, temos o esquema’ Vinculo 1 ai (erat) O vineulo 2 (engastamento pela solidariedade porta - parede) cria uma estrutura estavel pois pode reagir forga F). Claro que 0 vinculo 2 resiste as esforgos moderados. Se F) crescer 5tf-10m-Stf-10m=0 ‘Ou para outro ponto qualquer D por exemplo: Stf-13m~10tf-3m~Stf-7m=0 ‘Verificamos assim, por exemplo, que a somatéria de todos os Momentos causados pelas forgas ativas (P) © reativas (Ra e Rp) se anulam em qualquer ponto da estrutura como ‘consequéncia do equilibrio da estrutura. Todavia, esse equilibrio se faz & custa de transmissto de esforgos, ou seja a viga “softe quietinha” como veremos, ‘Tracemos agora o diagrama de Momentos de virios pontos, comegando do ponto A e vindo B Me=501fm Mp=35 tim Ry Rp Mp=404fm A vign exageradamente deformada é: P Em qualquer sesao da viga entre os apoios ha tragdo em baixo e compressio em cima. Nos apoios, por sf e serem anticulagbes,essas stuapées so A B ie © grifico acima ¢ 0 grifico dos Momentos internos de todas as seges das vigas. Se ‘quisermos saber o Momento de um ponto qualquer x em qualquer lugar da viga ou se faz o eéleulo, ‘ou se pode tar 0 valor grafieamente, diretamente em escala do diagrama do momento. ‘As conclusdes slo: na secio A, a viga no softe Momento Fletor, na seco E essa segdo face 1 aco da forga reativa Ra soffe uma flexio medida pelo Momento Fletor de 40 tf gerando valores de tragdo em baixo e compress em cima, A segdo da viga mais exigida ¢ a sesdo C que sofie uma flexdo de 50 tfin. Nesse caso ocorrem 0s maiores esforgos de tragio em baixo ‘compressio em cima ara vigas carregadas com peso central no seu ponto médio, 0 valor do Momento Fletor saximo seri, desde que apoiada em pilaretes que ndo impedem a livre deformago da viga: vic = Mc Rp= wie Esse Momento Fletor positivo igual a Mc comprime a parte superior da viga e traciona a inferior como a figura exagerada a seguir. Figura . Seto Sepio Serio Segao sere Enrugamento wat @ ta heapie face a compressto ote ts 38 (Concrevo Anmapo Ev Te AMO Esquma © ® Compressio a Q| Lina Nowra a (Gem ago 0 F| ‘Tragio ‘nem compressio) ® ® ‘A parte de cima da viga 6 encurtada (comprimida) ea debaixo & alongada tracionada) (© esquema anterior indica graficamente o que aconteve na sevo do meio da viga. Nas fibras inferiores em @ temos o maximo da tragdo. Nas fibras superiores em @ temos o maximo de compressio, Sendo tragio € compressio conceitos opostos, eles tem que passar por um ponto médio onde nio ha tragdo e nem compressio. E o ponto neutro ©. Na verdade, existe a0 longo da viga, uma linha neutra (LN), Se no, vejamos: Na segdo A ndo hé Momento Fletor, Idem na segdo B. Na seso C jé ha algum Momento Fletor gerando nas fibras superiores alguma compressto e nas fibras inferiores alguma tragto, [Na segdo E (meio da viga) as fibras no ponto @ atingem o maximo de compressio e em © maximo da traglo, Na seco D jé decresce a tragdo © compressio nas bordas superiores inferiores para na sego B ndo haver mais Momentos Fletores, Consideremos agora um caso mais geral de uma viga simplesmente apoiada em dois pilaretes onde atuam duas forgas nos pontos E ¢ D e sejam Ry ¢ Rp as reagdes: aif 20 R pSmy Sm _4_5m_ Exageradamente a viga deformada Caleulemos & soma dos Momentos fletores causados por todas as forgas em D e que como sabemos € nulo.(’) Mp=0 => Ry-8m-3tf-Sm-Ry-Sm=0 => 8-Ry=1545-R> S+5-Rp 8 Ri Como sabemos Ry + Ry =23 if esubsiuindo Ry por 45*5-R2. tems: JSA5:R2 yey a2 > 15+5-R2 +8-R> 184 => 13-R, =184-15 Lope R=!2 = Rye Portanto: Rj =23-R; => Ry=23-13=10 > R,=101h (") © Momento ¢ nulo se caleulado para todas as forgas @ dircita ¢ & esquerda, no é nulo se calculado para fags deur (ou 04 iia), AULAS 39 ‘Como © nosso bom senso indicava que como a forga 20 tf estava mais perto de Ry que Ri, Ro resultou mais carregado do que Ri. Conhecidas as reagles nos apoios podemos facilmente calcular os Momentos Fletores em cada ponto da viga e principalmente nos pontos singulares A, E, D, B. Vindo sempre da esquerda, para a dircita (-»), Ry -13— 3-10-20. Mp =0 Notemos que todas as seges onde os Momentos deram positives, significa a ocorréncia de tragio em baixo e compressio em cima da viga, Observemos que calculamos os Momentos em C e D vindo pela esquerda, Caleulemos agora vindo da direita e mostremos que vindo da direita os resultados serio os mesmos, mas com sinais trocados: = 30th, 13-13+160+9=0 R,-13+20-8+3 My =0 ‘Vé-se que vindo da esquerda chegamos aos mesmos valores de Momento Fletores nas segbes, de que vindo da direita mas em sinais trocados mostrando que eles se anulam em termos de ‘equilibrio extemno, Todavia na sero ocorre o Momento dando tragao em baixo e compressio em cima quando o Momento € positivo (vindo da esquerda) ou negativo (vindo da direta), As segoes das vigas so mais esforgadas (mais tragao em baixo e mais compress em cima), quanto maiores ‘0s Momentos nas seedes. Assim nas virias sees os diagramas de esforgos slo: ‘Compressio LN ———— Consideremos agora uma viga que ¢ carregada com peso uniformemente distribuido de 80 kgfm vencendo um vio de 40 m ¢ que é simplesmente apoiado em dois pilaretes que nfo ‘mpedem a live deformagdo da viga ‘Viga deformada 20 igi te ped T fb 40 Concrero Armavo Eu Te Amo Observamos que @ condigdo de apoio simples, permitindo livre acomodagao de deformaso de viga € fundamental. Se 0s apoios impedissem as deformagSes as formulas até aqui apresentadas no valeriam Como isto na vez que discutimos os pesos lineares, © peso total sobre a viga sera 80 kgf /m-40m=32 tf Logo, como 0 peso é uniformemente distribuido, cada reagdo tem 0 valor de 1600 kg (as reagbes sto iguais pela simetria do carregamento) ‘Consideremos agora, um ponto qualquer C na viga 80 kefim 5 10 m, 30m y= 1600 kef| 40m gx 1600 ket (© Momento Fletor (vindo de A) resistidos pela seco em C sera calculada da seguinte forma: [Na segao C ocorre Momento causado pela forca R, multipticada pelo brago de 10 me com sentido horario (+), além disso ocorre 0 Momento causado pela fores distribuida nos 10 m que vio de A aC. Essa forga distribuida vale no total 80 kgf/m . 10 m = 800 kgf . Como o carregamento & ‘uniforme podemos admit para o célculo de Momento em C que ele se situe no ponto X que ¢ © onto médio entre A e C. Logo essa forga de 800 kgf teri um brago (distincia) até C de 5 m. ‘© Momento Fletor causado pela carga distribuida valera pois (- 800 kgf” S m) = - 4.000 kgfm (momento anti-horério). O Momento Fletor real em C é resultado da soma dos dois Momentos, Logo ‘Mc = 1.600 kgf. 10 m ~ 4,000 kgfin = ~ 12.000 kgtin Para um caso geral: 4 ‘© Momento Fletor em um ponto C é ‘qualquer da viga e distante m do apoio A vale 4b gem. 2. eee ‘© Momento Fletor méximo se dé no meio da viga (enttlo m= L/2 e entio no meio da viga 0 ‘Momento Fletor de seglo média vale Mc = q- 1/8), Nos exercicios anteriores a curva que ligava os Momentos de varios pontos era linear. Quando 0 carregamento é uniformemente distriuido @ curva dos Momentos fletores & uma paribola. O grifico dos Momentos sera igual & a Momento maximo = 4-1? ; 3 aL Rp ql Mase Autad 41 Demos até aqui a teoria necesséria para resolver vigas apoiadas em di cargas distribuidas e cargas concentradas. Vamos fazer uma série de ex melhor o conceito,levantar, solver davidas e estragalhar 0 assunto, Assim esperamos, Observacio: Normalmente, 0s projetistas estruturais de prédios tem que se haver principalmente com forgas horizontais da esquerda para a direita e da direita para a esquerda & forges verticais descendentes (um caso de ocorréncia de verticais ascendentes ocorre em projeto de barragem devido 20 empuxo da agua). A metodologia do processo de resolucio de estruturas com forgas ascendentes é igual 20 até agora apresentado considerando-se apenas o sinal Imaginemos a barra (viga) a seguir e os seus miltiplos carregamentos: lorie foe Foxe | ® B a cee fcr ng 10300500 soo Riemer eter be ME fat Como sabemos, a somatoria de todos os Momentos das forgas ativas e reativas a qualquer onto da viga & nulo. Escolhamos o ponto B: Mg = Mg =Rq-7~100-4+500-2~300-1=0 ‘Observem que na figura anterior admitimos que Ra e Ry eram ascendentes, enquanto que os céleulos mostraram que eram negativas. Logo, podemos conchuir que Ra e Rp sio descendentes. A conclusio € que a barra tem as seguintes forgas atuando, 3004 400 My, =0 300 chet 300 a 2 CoNCRETO ARMADO Ev Te AMO Mp kgfim Toda a barra, a menos dos pontos extremos, esta sob eftito de Momento negativo ou seja entre softendo traglo em cima e compressdo em baixo, O esquema e grafico de Momento seriam 44 20 6 100-3+500-1= 287-300 50 [Trasio ‘ompressio, as ——1N 57 x e DEB A c DEB Grifico Esquema Em D temos as maiores tensGes de tragdo (em cima) e compressio (em baixo). Em C ¢ E teremos condigdes médias e em A e B condigées mules. Observemos como curiosidade que por inércia no primeiro esquema de vigas admitimos que nos pontos A eB haveria apoios que impediriam a descida da viga a B ‘Ora, esse tipo de apoio impede a descida da viga (restrigao ou vinculo & descida). Todavia, 0 célculo provou que nos pontos A eB a viga tende a subir. Uma viga como essa com essas cargas atuantes e com os vinculos propostos, jamais teria estabilidade. A viga voaria. O célculo provou ‘que os vinculos teriam de ser: [aya Bie ie al Ouseja ses tipo de vineulos podem impedir a subida da viga ao transmitr & mesma, forgas Ry € Rp positivas (sentido contrério ao admitindo no inicio da resolugao). Passemos agora ao estudo de uma viga onde atuam as forgas seguintes: tr, Notemos que com esse carregamento no sabemos a priori qual o tipo de vineulos que devemos construir em B e E para a estabilidade da viga. Os vinculos propostos em B e F impedem ‘a descide da viga transmitindo pois as forgas verticais Ry € Ro ‘Somente os célculos dirdo se 0s vinculos propostos sdo corretos. Se Rj € Ry resultarem positivos do cilculo entio os vinculos sto corretos. Se derem negativos, eles deveriam ser invertidos. “Apliquemos as trés famosas condigdes fundamentais: 3m 2m 2m AULAd 4B 1. Soma de forgas horizontais iguais a zero H,-10f=0 > H,=10r © vinculo em A para garantr a estabilidade deve reagir na viga com 10 tf. Isso quer dizer que 0 vinculo sera comprimido com 10 tf 2. Soma de todas as forgas verticais iguais a zero. Facamos as somas observando os sentidos: Ry +Rz +5+25-10-15=0 > Ry +Ry =-Stf 3. Apliquemos o principio da soma de todos os Momentos das cargas ativas ¢ reativas (R, es). Em qualquer ponto da estrutura 0 “Momento” tem que dar zero Escolhamos por acaso 0 ponto B ( 0 aluno pode experimentar para todos os outros pontos) Mg =0 => ~10-2-5-3+15-5-R,-7~25-8=0 = 20-15+75-7-Ry ~200=0 +40-7-R, = 200 oR, = 20-40 Ry =-22.91F ‘Como Ry+Rp=-St > Ry)=-S-R,=-5 R,= +1791 Conelusio: 0 apoio em B esti correto e 0 de E esta incorreto, certo seria 0 invertido, O esquema certo seria Caleulemos agora os Momentos Resistentes em cada ponto, Como sabemos My = Mg~ 0. A viga trabalha como se mostra: Sif 2m 3m 2m | 2m jim 2m |) Partindo da esquerda para a dircita: Mg =0 Mp =-10-2=~20 in Mg ==10-5+17,9-3= ~50 + 53,7 = +3,7 im “4 ConcreTo ArMaDo Ev Te AMO 10.7417,9-5+5-2=-70+895+10= 10:9 +17,9-745-4—15-2= 4253 tfm 10:10+17,9-845-5~15-3-229-1=0 ‘Notemos que jd sabiamos que Mo ¢ My eram mulos, pois no havia a sua direta forga com bbrago para gerar Momento. A fora de 10 tf aplicada em G ndo tem brago em relacao a F ou G (brago nulo). Ja aprendemos a trabalhar com Momentos Fletores em vigas. Aprenderemos a seguir a ‘rabalhar com forgas cortantes em vigas. 4.1.2 FORGAS CORTANTES (CISALHAMENTO) J aprendemos a fazer diagrama de Momento Fletores em uma viga Outro diagrame importante é 0 diagrama de Forgas Cortantes. Imaginemos uma barra de ago suportando um oe peso de 40 tf colocado em uma posigo qualquer da ce Viga 52 18 Ry Como sabemos: Ry +R = 401 Pela condigdo Mp = 0 teremos Rye7-40:18=0 => Ra:7-12=0 > Ra 7=72 Ry 2 = Ry =l03it Ry=40-103 > Ry=2970 (Notaram que se 0 peso P ficasse no meio da viga seria: Ra = 20 tfe Ry = 20 tf) Como P ficou mais perto de Ri esse foi aumentado; no limite se o peso de 40 tf ficasse em eRy=40tf Na secdo A atua a reagdo Ry que vale 10,3 t. Vindo da esquerda para a dirita (de A para B) 56 existe essa forga que € paralela & seco transversal da viga e que tende a cortar(cisalhar) a viga para cima, ou seja,além dos esforgos de flex da viga causada pelos Momentos hi uma ago de corte (cisalhamento} De A até C essa ago de corte & de baixo para cima. Em C tudo muda, pois entra em aglo a forga P que é maior que Ry. tende a cortar para baixo, De C até B vale a diferenga (P - Ra). BAR AULAG 45 Graficamente temos: Efeito de corte de Efeito de corte de baixoparacimae 10,3 tf} ‘cima para baixo e devvalor 10,3 1f de valor 29,7 R4= 103 ¢f| Observem que se vigssemos de B para A 0 gritico seria o mesmo, ‘Ao dimensionarmos essa viga ao cisalhamento deveriamos considerar o maior dos valores aque no €40 tre sim 29,7 6 Considerando agora uma outra visa ase y + Ry Rp Ry +Rp =35th Mp =0 Ry tocaee S age B2ls Logo se uma forga¢ aplicada diretamente no vinculo (A ou B) a reago nesse ponto ¢ igual a essa forga. . ( diagrama de forgas cortantes & 3st diagrama é nulo de A até B, No ponto B surge a forga cortante. Na verdade nao x i hi forga cortante na viga e sim no apoio. Se essa forga cortante colocada no meio: 35 O diagrama de esforgo cortante seria: rset} Raq 1750 Ry = 1751 sit [Neste caso a viga seria dimensionada para a fora cortante de 17,5 46 ‘Concret0 ARMADO Ev Te Amo Conclusio: Para vigas simplesmente apoiadas a condigdo pior (méxima) de cisalhamento ‘aumenta quando a forga cortante se aproxima do apoio, ‘Teoria? Claro que no, Pegue um pao (a famosa bengala) coloque-a sobre dois apoios: -verfique onde & mais ficil cortar, eno meio ‘ou nos apoios ? Claro que quanto mais proxima do apoio mais facil & cortar, ou seja, € mais “cortivel”, & mais “cisalhavel” Conclusdes: Para Momentos, se queres maiores Momentos Fletores coloque em viga simplesmente apoiada a carga no meio e nunca perto dos apoios. Para Forgas Cortantes coloque a forga perto dos apoios. 'No caso de estrutura onde a forga (carga) circule livremente (por exemplo nas pontes) deveremos dimensionar a viga para csalhamento quando a carga est no apoio e para o Momento Fletor quando a carga esta no meio ou seja para o pior dos piores. ‘Quando a carga nio anda, dimensiona-se a viga para a situacio resultante de carga fixa. Tmaginemos agora a viga que tem uma carga distibuida de 40 kam Calculemos a forga cortante 40 kgfim w peso total & 40 kgflm x 7m=280 kgf ne le [As reagdes Ry € Ry slo iguais pois a carga ¢ uniformementedistribuid, logo: Ry +Rp = 280 kof Ry =Rp Ry +Ra=280 > 2R, =280 Ry =O kge Consideremos agora a forga cortante em A: Vq = 140 kgf Consideremos agora um ponto C distante x metros de A. A forga cortante R. num ponto distante x vale Vo =Ry ~x-40 kgfin Se x valer I metro, Se x valer 2 metros: Se x valer 3,5 metros: Se x valer 5 metros: Se x valer 7 metros: AULAd 4 Podemos tragar um gréfico (diagrama de forgas cortantes) 140 ket % 5 (0u seja a frga cortanteadquire maximos nos apoios e se anula no ponto central 140 ket Consideremos agora uma viga engastada em uma parede e sujeita a alo da forca V concentrada V= 1018 O diagragrama de forgas cortantes & > AB c lo, ‘Se essa viga em vez de carga concentrada tiver carga distribuida de 10 kgf/m, os cileulos diriam: De A para B nao ha forca cortante ou seja cisalhamento igual a zero. Em B o cisalhamento ¢ zero. Em um ponto C qualquer a distincia x de B o cisalhamento vale 10 kgfim x Sex=1 mo cistlhamento vale: Vo = 10-1= 10kgf. Sex=2mo cisalhamento vale: Vc Sex =3 mo cisahamento vale Sex=7 mo cisalhamento vale: Podemos fazer um grafico (diagrama de forgas cortantes). A 8B D Se fossemos dimensionar essa vien_ para cisalhamento 0 valor maximo seria de 70 ka? 70 kee gue ocareriaem D, 48 Concreo Armano Eu Te Amo 4.2 TENSOES (ESTUDO DE ESFORGOS INTERNOS) Imaginemos um peso de 100 kgf colocado uniformemente sobre uma area de 1 m2. Todos temos a nogdo de pressio, que é divisio entre peso e rea, dando, no caso, 100 kgfim? Podemos, simplesmente associar (figura 1) 0 conceito de pressio a0 conceito de tensio de ‘compressfo, valendo em geral a formula: pot Pressio igual a forga dividida pela area A notagio correta para tensio (pressio) de compressio 6 6, que ¢ igual a F/ A logo: Imaginemos agora um peso de 50 kgf sustentado na ponta de uma barra vertical de rea de em? (figura 2). Figura t Figura? Peso de 100 kgf ee Pree tecis f rea de 2 cm? Pilarete com + 10, 2 Me 2 area de Im? Shae e Pan ot Peso de 50kaf ‘A “press4o” de tracionamento (puxamento) na barra sera calculada como divisio P / A, e @ notagdo & ‘Chamaremos simplesmente de tensio de trago, essa pressio de puxamento (esticamento), Imaginemos agora duas placas A e B ligadas entre si por um parafuso, e softendo as placas esforgos de afastamento impedidas pelo parafuso, —————— Figura 3 Toda a forga F tende a tentar cortar (cisalhar) 0 parafuso. Se dividirmos a forga F pela area dda segio normal do parafuso, teremos a pressio” de corte atuante no parafiso. Entao a pressio de corte sera F/ A. A notagio é te vale FE $ (A Ea trea de seg transversal do parafuso). Simplesmente, a presto de corte chamaremos de tensio de cisahamento e a forga F, de forga corante. No caso da figura 3, sea forga for de 100 kgf e a érea do parafuso de 2 em tensto de cisahamento sera de F _ 100 ef A” 2em? 50 kgf /em? AUIAS 49 ‘Temos pois, tés tensdes, uma de compressio (pegas sendo apertadas), uma de tragdo (pegas sendo esticadas) e outra de cisalhamento (pecas softendo agdo do corte) ‘Todas essa tensdes (pelo menos neste nivel do curso) serdo associedas ao célculo da divisto do esforgo (orga) pela rea que resiste. As presses que esto ocorrendo sio chamadas rnormalmente de presses (ou tensdes) de trabalho pois so as que efetivamente ocorrem, TensBes limites ou tenses admissiveis sio as que ndo devem ser ultrapassadas para a manutengo da integridade da peya Os coneeitos de traglo, compresslo ¢ cisalhamento foram aqui introduzidos cada um por si, em exemplos independentes em que eles s4o, na pratica, 0 dnico esforgo. Todavia, em algumas estruturas (por exemplo as vigas) 0s trés esforgos podem aparecer juntos_e entéo os mesmos conceitos podem ser aplicados, mas verficendo-se as situagdes especificas. Assim, consideramos duas pranchas de madeira ligadas entre si por pregos ¢ servindo de uma ponte (viga). r Cr 2 Sesto Devido a deformagdo que a viga softe, as fibras superiores da prancha sofrem compressdo cocortendo pois Ge. Nas fbras inferiores na prancha 2 ocorrem tensdes de tragio , As duas pranchas, sem a existéncia de pregos, tendem a se deformarlivremente uma da outra. A existéncia de pregos impede que cada prancha se acomode como queira. Ocorre ent&o nos pregos um esforgo transversal a0 seu eixo ocorrendo ai uma tensio de cisalhamento. Se nos nossos estudos posteriores chegarmos a conclusdo que nas bordas superiores da prancha 1 no meio do vo ocorrer uma tensto de 50 kglem” podemos dizer que em 1 em” a pega 6 comprimida af com uma forga de 50 kgf. Se soubermos que no bordo inferior da seyo em D a tragdo € de 45 keffem”, em um centimetro quadrado de seco nesse local ocorre uma traglo de 45 kgf e os conceitos de trago e compress apresentados anteriormente slo vilidos. Se dissermos que a tensto de cisalhamento em A.é de 10 kgflem, isso quer dizer que em 1 cm’ de seco em A ocorre uma tendéncia de corte de 10 kgf. Verifiquemos mais alguns exercicios simples que permitem conhecer esforgos em estruturas: 1. Qual a tenslo (pressio) de cisalhamento nos dois rebites de 2 em que seguram duas places tracionadas por uma forga de 2000 kgf? rebie ; eg BY plat 2000 kgf ° Seco Planta xD? x2? =3,14 em? 4 A Area resistente & a area dos dois rebites, A area de | rebite & 50 ConcreTo Arsapo Eu Te Amo Se sio 2 rebites, area resistente ao cisalhamento ¢ 6,28 em? F _ 2000 KF _ 518 kgf/cm? A 628em? 2. Qual oesforgo de tragdo de uma barra de ago que & puxada com um esforgo de 320 kgf? A barra de ago & de 3/16" com area de 0,18 em’. A tensdo de tracdo & Atensio de cisalhamento sera; t= — Ee 316” A Og 6 = 1778 kgf Jem? Peso de 320 kgf 3. Qual a tensto de compressio em um pilareurto de concreto simples de um edifcio que tendo uma area de 0,3 m” recebe um esforgo vertical uniformemente distrbuido de 300 tf? 300 2 Peso de 3001 A 03 =e 2 3c = 1000 tf / m’ Bc = 4.3 DETERMINAGAO DE TENSOES DE RUPTURA E ADMISSIVEIS Imaginemos as trésestruturas mostradas nas figuras 1, 2 ¢ 3 da aula anterior, e suportando forgas sucessivamente crescentes sendo que as reas (superficies) resistentesfiquem constantes. NNo inicio, quando supomos que a forga & pequena a estrutura resste bem, ‘Com o crescer da forga chega a um ponto que as estruturas comegam a se destruir. No caso de compressio a estrutura resistente ¢ esmagada (aperto de uma barra de manteiga). No caso da ‘ragio a estrutura é rompida (puxar demasiadamente um eléstico) e no caso do cisalhamento 0 pparafuso é cortado, Pera cada material, e para cada caso de tragio, compressto e cisalhamento hé uma situago limite de ruina(tensfo de rupture). Assim, o concreto simples resist "a uma testo de compressfo de ruptura da ordem de 150 kgfem, ¢ a uma tensfo de tragHo de 1S kgfem (a décima pare), 0 ago CA 50 tem uma tensdo de cisalhamento de 2500 kgffem” Quando vamos dimensionar uma pega para resistr a um esforgo, no podemos escolher um tamanho da pega que vi trabalhar perto da ruptura. Procuramos trabalhar longe da ruptura, ou seja, se sabemios que para carregar um peso de 100 kgf, se usamos uma corda de segdo que leve uma tensio de tracéo proxima de ruptura, procuraremos usar uma corda de maior secéo, tal que a tensio na nova situagdo fique menor. ‘Também ndo poderemos exagerar ao se usar uma estrutura muito mais resistente levando a tenses muito menores, pois dai o custo da obra seria proibitivo (ou sej, estariamos comprando ‘uma corda grossa demais). Dai vem a adogdo de tensBes admissiveis que slo tens0es boas para se trabalhar, ou sea, so situagdes em que as tensdes de trabalho sAo prOximas, mas nao ultrapassam a tenslo de ruina AULAS 31 ‘Atensto de trabatho limite (ou tensto admissivel) € sempre, pois, inferior (mas ndo muito) & tensio de ruina Um outro momento de reflex: O conceito de ruina do material, nfo est igado necessariamente & destrugdo do mesmo, As vezes, as tensBes causam deformagdes (alongamentos ou redugGes) ndo desejadas. Nesses casos, 0 conceito de ruina esta ligado mais a limites de deformagdo do que limites de destruicto fisica {estado limite de utlizacao) ‘Quando usamos pesas de ago tracionadas (ou comprimidas) verificamos que quando a tensto atinge certos valores (muito menores do que a ruptura) 0 ago tende a softer grandes deformagées. Nesse caso a tensio limite, nfo é a tensio de ruptura e sim tensio de escoamento Para esses casos a tensHo admissivel & igual a divisio da tensio de escoamento pelo coefciene de sequranga Quando se dimensionam estruturas (escolha de uma segdo para receber uma forga, ou limitagdo de uma forga para uma dada segdo), procura-se afastar dos limites que causam a ruina (seja por deformagdes excessvas, ea por desiruig fsica. ‘Assim, © concreto pode romper quando se passa de 100 kgcm’ de compressio. ‘Chamaremos isso de tensfo de uptura por compressio. Trabalharemos com uma tensio menor do que isso. Trabalharemos com uma tensio dmissivel que é a tensio de ruptura divdida por um coeficiente de seguranga © numero que se divide a tensio de ruptura para achar a tensio admissivel € 0 coeficiente de seguranga (ou vulgarmente chamado de coeficiente de ignoranca). ‘Assim, seja um material que tenhe uma tensio de ruptura por trago de 3000 kgflem* Usando-se coeficiente de seguranga 2, usa-se uma tensio admissivel de tragdo de 1500 keffem” “Assim, seja um exemplo de aplicagao desse material Qual 6 didmetro do fio desse material apto a carregar (puxar ou tracionar) um peso de 3 17? —— cag E150 gn? ie F__ 3000 2 1500 1500 eo de ‘No caso de barras de ago onde a area cresce ndo continuamente (a area de segdo de barras de ago eresce em funglo dos dimetros comerciais: 1/2", 3/4", 1", 2") muitas vezes ocorre de se trabalharmos com tenses bem inferiores a tensdo admissivel face ao fato de as areas resistentes serem aquelas que resultam dos didmetros padrdes das barras de ago, ¢ nfo serem as éreas que ‘necessitamos. No caso de estruturas de concreto onde moldamos as areas que queremos, as tenses de trabalho so , em maior nimero de casos, mais préximas as tenses admissiveis. ‘Fagamos agora umas observagdes sobre os coeficientes de seguranga. Quanto mais regular e confiavel é o material, menor precisa ser 0 coeficiente de seguranga; quanto menos confiével, maior deve ser 0 coeficiente de seguranca. (© ago que ¢ fabricado sob controle em usinas e a partir de severo controle de matérias primas, exige pequenos coeficientes de seguranga permitindo-se aproximar dos valores limites. 'O conereto de obra comum em que ha grandes variedades de composigio, o coeficiente de seguranga tem que ser maior. 32 ConcreTo ARmavo Eu Te Amo ‘Como valores de referéncia, temos: CONCRETO > coeficiente de seguranca médio 1,4 AGO —_& coeficiente de seguranca médio 1,15 (no em relagdo a tensto de ruptura ‘mas sim em relagio a tensio de escoamento), ‘Além de coeficiente de seguranga para a fixagdo da tenslo admissive, existe também 0 coeficiente de seguranga para cargas, Nesse caso, 0 coefciente de seguranga como que aumenta © esforgo. Para casos em que a carga 6 bem conhecida (caso de reservatorio de agua, onde @ altura da gua nio ¢ ultrapassada) podemos usar coefciente de seguranga até 1, Em geral, use-se coefciente 4e seguranga sempre maior que I, face & incerteza das cargas. Assim, sao dimensionamento do cabo de ago que eleva fem clevador que carege vinte pessoas (dimensionamento ‘stitico, sem levar em conta o esforgo na aceleragio), Seja de 2 tf 0 peso do elevador (peso conhecido e sem variago), No Brasil, em média adotase © peso médio por pessoa de setenta qulos (verfique no seu prédio a place do clevador, 0 nimero de pessoas e da carga admissivel ¢ veja ‘como é setemta) Ora, as vezes entram os gordinhos. Usaremos, face a isso, um covfciente de segurance 1,2 para 0 peso das pessoas Logo, o peso total a ser Ievantado pelo elevador seri Peso = 2000kgf + 20-70-12 = 3680 ket Logo, o peso de projeto adotando 0 coeficiente de seguranca 1,2 para o peso das pessoas é de 3680 kf. Adotando-se um coeficiente de seguranga de 2 para o cilculo de tensto admissivel do ago: Logo: Para esse caso 0 didmetro de barra seré: 3/4" (x 6 20 mm). (1) Conclusio: 0 coeficiente de seguranga de cargas leva em conta 0 conhecimento da situagdo Se as cargas sto bem conhecidas (reservatorio de égua) esse coefciente pode quase chegar a ser 1 Se as cargas sto desconhecidas (caso de variagdo de peso de pessoas no elevador), 0 coefciente deve aumentar podendo chegar a, ou 3, ou mais. Um exemplo de talvez clevado cocficiente de seguranga so as cargas prevsia nos projetos de prédios de apartamentos (em geral 100 a 200 kgf por m), Esse carregamento pressupSe uma alta utilizagZo de cada apartamento, 0 que em geral nio ocorre, Esse possivel excesso de sezuranca Tepresenta uma folga no dimensionamento das ajes¢ vigas e represenaria uma maior seguranga 10s pares, ja que o cileulo deveria entdo admitir que todo o prédio de apartamento estivesse (C1) Ver tabeta mie, aa 2.1 AULAS 33 carregado. Com essa carga 0s pilares trabalhariam bem folgados, o que estatsticamente nao deve ‘corre, pois seria impossvel que todos 0s apartamentos a0 mesmo tempo estvessem totalmente ‘ocupados. Em prédios de escritério, essa folga adicional dos pilares diminui, j& que para esses prédios a ocorréncia simultanea pode ocorrer com mais freqiénca Prevendo /que alguns andares de um prédio de apartamento podem estar totalmente carregados (afetando pois lajes e vigas) enquanto que difcilmente 0$ outros andares também estariam na mesma hora, a NB 5/77 “Cargas para céleulo de estruturas de edificios” permite um alivio de carregamento dos pilares, ou seja, eles nd precisam ser previstos para resistir como se todo o prédio estivesse carregado (item 4 da NB - 5). 4 DOS CONCEITOS DE TENSAO DE RUPTURA E TENSAO ADMISSIVEL AOS CONCEITOS DE RESISTENCIA CARACTERISTICA E RESISTENCIA DE CALCULO, Quando se folheiam os velhos ¢ os novos livros de Resisténcia de Materiais assim como a velha NB = 1/60 e anda a aula 43 deste curso, encontram-se lé os conceitos de tensto admisivel, tensio de rupturae coeFicientes de seguranga, © que sigifcavam (ou signficam) esses conceit? Assim quando se diz que a tensio de ruptura a tragio da madeira cedro era de 270 kgffcm’, adotando-se coefciene de seguranga 3, tithamos @ tensfo admissvel (ou tensio maxima de trabalho) de 90 kgflem” Como se estimava a tensio de ruptura? Pegava-se um lote de pecas, submetia 0 lote a um teste padrlo de ruptura a tragdo e tirava-se a média aritmética dos resultados. Vé-se dessa maneira que 0 conceito de tensto de ruptura estava ligado a um conceito médio, abstraindo-se da andlise estatistica de dispersdo dos resultados. ‘Sem divida que ao se estabelecer os coeficientes de seguranga, que eram usados para dividir 1 tensdo de ruptura para se achar a tensio admissivel, levava-se em conta qualtativamente essa ispersto. Assim para materiais como a madeira, que apresentam grande vatiabilidade de resultados ‘0 teste de ruptura, usavam-se coeficientes de seguranga altos (3 ou 4), Para materiais como 0 ago {que apresentam grande uniformidade de resultados usavam-se coeficientes de seguranga menores. Na nova norma NB - 1/1978 alteraram-se esses conceitos. Ao invés de tensfo de ruptura estimada como a média aritmética de resultados temos 0 conceito de Valor earacteristico que ¢ 0 valor que apresenta uma probabilidade pré-fixada de nfo se ultrapassar no sentido desfavoravel. Em sgeral considere-se como valor caracteristico 0 valor que tem a certeza de que no maximo 5 % das famostras Ihe slo desfavoriveis. 0 coeficiente de seguranga passa agora ser substituido pelo ‘coeficiente de minoracio (para os valores caracteristicos dos materiais) © coeficiente de ‘majoracio (para os valores caracteristicos das ages). O conceito de tensio admissivel passa a ser substituido pelo conceito de valor de cileulo, Lembramos que no é apenas uma questo de nomenclatura mas uma substituigdo de conceitos, 54 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO (© quadro a seguir apresenta as substituigdes ocortidas. OO Conceito Antigo ‘Coneeite Novo Resistdncia Media Valor earacterstco do material Ex. %,G1,t (') fa - conereto a compressio fx -escoamento do ag0 ‘Tenstio admissivel © Valor de Calculo Ge. HT fy (d= design = projeto) Coeficiente de Seguranga = Coeficiente de Minoragio £ fo a ty Coeficiente de Seguranga de Carga Coeficiente de Majoragao de Esforgos (7) Carga’ ‘S_Agdo Caracteristica (Fy) Carga majorada pelo coeficiente de seguranga Valor de Caleulo da agdo (Ss=1;-Fi) ANB - 1/78 no seu item 5.4 apresenta varios exemplos de coeficientes de minorasao, ‘* Coeficiente de minoragao do concreto (7,) = 1,4 '* Coeficiente de minorago do ago) = 1,18 (quando forem obedecidas as prescrigdes de EB-3 quanto a0 controle de qualidade) ‘* Coeficiente de minoragio do.ago —(y,) = 1,25 (quando nio for feito 0 controle de qualidade de EB-3) ‘Coeficiente de minoragaio de @) = 13 pevas de concreto feitas em usina Do exposto compreendem-se as formulas: (@ tensto de eélculo do concreto & compresstio & a divisio do valor caracteristico pelo coeficiente de minorago do concreto) fy (@ tensio de céleulo do concreto a trago € a divisto do valor caracteristico fia =~ da ragio do concreto pelo coefciente de minoragio do conereto) (a tensto de calculo do ago ao escoamento ¢ a divisto do valor caracteristico do escoamento pelo coeficiente de minorago do ago) () NaNB- 1 versio de 1960 j@ se usava o conceitoestatistco, oatual fa (NB - 1/78) era chamado de Oy (NB - 1460), AULAd ss armado apos a divulgagdo da NB - 1/78. Nos livros de Resisténcia dos Materiais essa terminologia « enfoque nao € seguida. Cuidado pois. \ ‘Mas passemos a um exemplo com finalidade didatica que procurara explicar detalhadamente © assunto, ‘Seja um pequeno cubo de concreto com 10 em de aresta. Sobre este cubo, coloca-se uma caixa de gua de peso proprio desprezivel, ede altura enorme. Qual é a maxima quantidade de agua ue posto colocar dentro para nfo romper o apoio? 0 fax do conereto € 150 keffem’ Resolugto: Quem age € 0 peso da agua, que deverd softer majoragdo devido a0 coeficiente de majoragao (yp). Quem resiste & © concreto que teri sua resisténcia (valor caracteristico) considerada minorada devido a obrigatoriedade do coeficiente da minoragio (ye) ‘Vamos 20s célculos. Seja 0 eroquis: Bet facts nee case cote l ‘rea do cubo = 100 em’ Para sabermos @ maxima tensio em que poderemos solicitar 0 concreto, divide-se fx / Ye: fog = 2190 a7 kg fom? Yo 4 Essa € a maxima tensfo de trabalho. Multiplicando essa tensio pela rea, teriamos a maxima forga que poder atuar. Logo: Sy =107-100=10700kgf = 10,7f © cocficiente 7. usado € somente para cobrir as deficiéncias da resisténcia do. materia Temos que ter cuidado, No caso de caixas de Agua, face seu volume definido, essa forga nfo pode aumentar de quase nada, mas em outras estruturas, podem ocorrer variagdes. Face & isso é necessério usar 0 chamado coefciente de majoragdo de esforgos. A maxima carga que pode ocorrer € aquela que majorada dé 10,7 tf. Logo ela vale: 107 _107 v1 M4 Conctusio: A caixa de Agua s6 pode ter agua com peso de 7,7 tf, (com coeficiente de smajoragdo dé 10,7 t), ue resultaré no conereto de uma tensio de 107 kgfiem” de compressio, que 2 méxima tensto de projeto (tensto de trabalho) correta para um conereto def 150 kalcm™ T0t FACIL NAO? Observasio: ndo foi consideredo por faildade de exposigdo o chamado eftito Rusch que corresponde & um coeficiente de minoragao adicional da resisténcia do concreto. AULA 5 5.1 MASSAS LONGE DO CENTRO FUNCIONAM MELHOR, OU 0 CALCULO DO MOMENTO DE INERCIA (1) E MODULO DE RESISTENCIA (W) Peguemos uma barra de madeira de secto tipicamente retangular (um dos lados bem maior ‘que 0 outro). Vamos usar essa barra como viga, para vencer um vo Le suportar um peso P em ‘duas condigoes: a barra deitada e a barra de pé. ibe Sedo da viga Posigdo 1 de pé a Segdo da viga, |g Posigdo 2 deitada ‘Vemos do sentimento ('), que a barra da posiglo 1 é menos esforgada, ¢ vai ter menor flecha do que a mesma barra deitada na posigio 2. Calculemos os Momentos Fletores em um Ponto C no meio da viga . Ra +Ry=P Sabemos que Ra = Rp, logo: Ry+Rp=P > 2R, A Rp 2 | (°) Engenharia também é seni erticamente, AULA S 37 Pelo calculo, vé-se que qualquer que seja a posigao da barra (deitada ou de pé), o Momento Fletor maximo (em C) vale M, =P - L / 4 igual para os dois casos. Mostra também a experiéncia que se aumentarmos gradativamente P a barra deitada (posigdo 2) muito antes do que a na posiglo e pé, apresentard nos seus bordos tensdes excessivas e romperd. Com o mesmo peso P a viga na posigo de pé (posigto 1) ainda resiste galhardamente ra, as duas vigas tem igual: Momento Fletor, mesma forma (a ¢ b) e material (por ‘exemplo, madeira). O que altera entre uma e outra? \ A disposigdo € que é diferente (barra deitada ou barra em pé). Fazendo-se um corte sransversal em C teriamos t Seg da viga Linh Neutra Seto PL Linha Neutra 5 Me="y — viga Sabemos que em qualquer dos casos, nas bordas superiores hi o maximo de compressio, gue cai a zero quando se aproxima do eixo (linha neutra) © o esforgo de tragao eresce da linha seutra até 0 maximo no bordo inferior Chamaremos de o (6, 0u 6) esse valor limite ode-se demostrar que a variagio de tensio da traglo ou compressio obedece a lei X_para uma ponto z ‘Momento LN Fletor (Ou seja, a tenstio de tragto (ou compressto) de um ponto qualquer de uma seqdo da barra é do Momento Fletor, da distancia do ponto ao eixo da barra (X) (linha neutra) de uma idade denominada "Momento de Inércia’ (I) que mede o afastamento das areas em relagdo a 6, =0, =29kgf/cm? AULAS 8 ‘Assim, sejaaviga: Compressio Segdo-em C temos: = 6, A “Tragdo B i 4 Apoio A, Apoio B R Rp Deformagio da viga © Na segio C ocorre o maior Momento Fletor. Na seedo em C no ponto 1 nao hé esforgo, é a linha neutra. No ponto 3 ha uma tens#o de compressio e no ponto 2, de traglo, Para uma érea AS em 3 ou AS em 2 clas funcionam como se fosse os esforgos que correm em barras, Ponto 2 fr Em 2 ha traglo ho Em 3 hé compressao to, i Poderiamos fazer um grafico mostrando a evolugdo das tenses de traglo e compressdo: 29 kgflem’ 15 em —1N 15 em| 29 kgflem? Analisando 0 material (tipo de madeira) a usar (¢ olhando-se s6 0 fendmeno de flexio e esquecendo o cisalhamento), vemos que teriamos que escolher uma madeira que tivesse uma tensio sdmissivel de traydo (e de compressio) maior do que 29 kgfTom?, No hi necessidade de calcular tensfo de tragdo e compressio em outros pontos da viga, pois o Momento Fletor é mximo na seso em C e como as tens6es sio proporcionais aos Momento Fletores, as tenses miximas de tragio e compressio ocorrem em C. Calculemos agora (por curiosidade se a mesma viga fosse colocada deitada). © Momento Fletor maximo seria em C e valeria também P-L? _ 30-2007 ar M, = 150000 kgfem 64 CoNcRETO ARMADo Ev Te AMO ih apmeani i . : aa uw 200. ‘Agora o I varia ja que a menor dimensZo ficou como altura e a maior dimensio ficou como base: 5 3 beh} 30-103 . ap 2500 em 0, 0g == Oe, 9, =0¢ = 60x Sg oy 2500 a ‘Como o maior valor de x € 5 em (metade de altura) os valores maximos de 0; € 6, serio: 6; = 0 = 60-5 =300 kgf/cm? bem maior do que o achado no caso anterior. Conctusio: Para vencermos vlos, deve-se colocar a pega em posigdo tal que gere maiores Momentos de Inércia (I) com isso, as tensdes que ocorrerto serio menores do que se colocada a barra em outra posigdo, Importante destacar que nio devemos confundi resisténcia com estabidade. Sem divida de «que uma prancha de 10 x 30 cm tem maior establidade detada do que de pé. Como a posigdo de é dé maior capacidade de resistencia ¢ comum em pontes ferroviarias onde se usam grandes peris “T" contra-venté-los para evtar sua queda, superando assim sua menor estabilidade. VVimos que para vigas é importantissimo conhecer 0 seu Momento de Inércia, Dadas duas vigns de iguais vios e caruas, a viga que sera menos esforgada ser aquela cuja forma e posiglo gere maior Momento de Inércia (1) (ou Médulo de Resistencia W). Logo, ao se construir vigas evemos procurar formas de alto . Como I nfo & funglo simples de distincia das éreas mas sim de distincia a0 quadrado, voltamos a insistir que devemos procurar formas que afastem massas do centro. Vejamos algumas dessas formas que afestam massas do centro aumentando sua distancia fewer mena] X_WMaeor Claro que esses vigas devem sempre ser colocadas na construgio nessa posiglo, pois se a deitarmos com a seguir: ee | a Eee a il AULAS 65 os Momentos de Inércia © os Modulos de Resisténciaseriam muito menores como ja visto. Para pegas que podem ficar em varias posigbes (postes sendo transportedos) ou seja, onde o Momento atua em todas as diregdes, ha o interesse em construr segdes que o I (ou W) no varie. A segto circular € perfeta para isso, pois para qualquer eixo que passe pelo seu centro, I (ou W) sera constant, E como 0 que importa sao areas longe e nio reas perto do eixo os postes slo vazados, com isso I (cu W) € diminuido muito pouco (perda da area vazia) mas economiza-se concreto ea pega fica mas lve Para situagdes em que 0 peso proprio da estrutura suporte ¢ significative, ou seja, em estnuturas onde a carga externa adicional &desprezivel ou pequena, como por exemplo em telhados ¢ coberturas, hi a maior vantagem de se usar Seges com 0 minimo peso ¢ o maximo de I. Assim, se formos tentar cobrir com o maior vao possivel uma area e tivermos barras de madeira com a forma D ¢ se fizermos cortes tomando-a I sem divida I diminui um pouco, mas o peso proprio seri muito mais diminuido, e assim a viga poderd vencer vaos maiores. Revisemos o assunto através de algumas reflexes: Como um exemplo bastante feliz de importancia de forma na ressténcia de uma pega, tente vvencer um vlo (L » 20 em) com uma fotha de papel Impossivel, no? Com 0 peso prépri da folha de papel, ela cede L fest a al Peguemos a folha e transformemos por dobras em um formato de calha, vocé vera que ‘agora a mesma folha vence facilmente 0 vo, podendo até, além de agilentar 0 seu peso proprio, receber alguns lipis como sobrecarga. Qual a razio? © I de uma folha de papel sem dobra ¢ praticamente zero, pois as areas estdo praticamente no eixo (espessura de décimos de milimetros) 'Na forma de calha, 0 1 € muito maior, devido a0 fato das areas afastarem do eixo (linha neutra) ‘Todas as estruturas que vencem aos procuram apresentar formas que afastem areas do ‘exo. As telhas francesas, as telhas canal e os calhetdes tem formas desse tipo: Po x A Corte de uma tetha Corte de uma telha Corte de uma telha francesa, a rugosidade canal, a forma circular calhetéo, a forma dé maior i maior di maior Lembramos que telhas so vigas ou mini lajes. 66 ConcRETO ARMADo Ev TE AMO © conceito de Momento de Inércia esta sendo introduzido nas estruturas que softem esforgos de flexdo. Ele também ¢ importantissimo no estudo de pilares. Um pilar, em geral, cede pelo lado do eixo que tem o menor I. Uma folha de papel, uma chapa plana de ago tem Momento de Inércia praticamente mulo e face a isso é impossivel colocé-los de pé. Mas se quisermos fazer dobras enti essas estruturas poderto ficar de pé. A razito € que criamos ly ¢ ly consideraveis © que enti resistem em qualquer diregio que se tente virar a estrutura. 5.2. DIMENSIONAMENTO HERETICO DE VIGAS DE CONCRETO SIMPLES ‘Observasio: No mundo do conereto armado falar em vigas de concreto simples ¢ blasfémia da grossa, jé que as normas exigem armadura em qualquer viga. Demos estes exemplos apenas para tteinar conceitos. Na verdade nfo ¢ tdo blasfémia assim falar em vigas de concreto simples jé que existem vigas de barro (que slo as telhas), s6 que ndo podem receber outro esforgo do que o peso proprio. Nos problemas seguintes’ dado 0 carregamento ¢ vos a serem vencidos por vigas de ‘conereto simples vamos determinar as segdes da viga. Em outros casos, dadas as dimensbes das ‘vigas e as cargas vamos verifcar os vaos possiveis de serem vencidos, E em siltimos casos, dada @ vga 0 vio, iremos determinar as cargas que ela pode receber. As vigas serdo verificadas para ver se elas suportam ‘as tensdes maximas de compressio causadas pelo Momento Fletor, ‘as tenses mximas de cisalhamento causadas pelas Forgas Cortantes; ‘© as tensbes miximas de tragio causadas pelo Momento Fletor. ‘Admitiremos: 7 & 2,Stim* peso especifico do concreto (valor conservativo jé que ele é menor, sendo 2,5 tfim’ o valor médio do concreto armado, que é mais pesado), cain © 80 kgfem? tensto admissvel de compressto. Ciaim & 10 kgflem? tensio admissivel de tragio. Taim © 50 kgfiem™ tensao admissivel de cisalhamento. Auta 6 1 Problema: Qual o maior vdo que uma viga de concreto simples de 30 x 20 cm pode vencer, recebendo s6 0 peso proprio? © peso especifico € 2,5 tflm’. Um metro de viga teré 0 volume de 1,00 - 0,2 0,3 = 0,06 m’. peso de um metro sera Bo pey.vensonesaise Logo essa viga tera um peso uniformemente distribuido de 0,15 tf/m ou 1,5 kgfem, © esquema do carregamento sera: 150 kgfim me oe ee CCaregamento wiforme de 1,5 kflem = 150 kfm, | —— as reaghes so igus (simctia do carepamenta) Ra= Rp nat i. {rs 0 peso total da viga que seré suportada pelas reagdes seré: 1Skgf/em-L=Ry +Rp=2R, > RSE 0 Momento maximo ocorre em C ¢ como sabemos, é: 2 2 ogo? ou Na vga retangulartemos ped deydd eso eae LN . — = 2 = Sego da viga rag GiB © méximo de compressio se dara no bordo superior e 0 maximo de traglo no bordo inferior. Para se conhever esses valores méximos que so iguais entre si (em concreto simples) a formula sera: on =9, == ec a, =6, Ms ee a 6, © maior tensdo de rag do conereto 1 maior tenso de compressio do conereto (© Madulo de Resistencia de uma seg retangular 6 2 an tet web 20:0 | seo0en! F F Paeg ree Logo, Som =o > Sema 3000 68 CONCRETO ARMADO EU Te AMO ‘Analisemos L no caso de compressio: Ge admi~ 80 keffem” ise Sao => L=¥1280000 = L=113lem ou L=11,31m Logo, a imitaglo pela compressdo é que essa viga tenba 11,31 m ‘Vejamos agora almitagio pela tragdo Sted = 1Okgf fom? Stim = > L=V160000 => L=400em ou L=4m 3.000 Vemos que a limitagio cai a 4 m, fato conhecido pelo fato de ser a menor resisténcia tragio do concreto, sua grande limitagao para ser usado como viga. Caleulemos agora o maximo de forga cortante que ocorre: 'sotgm Mm it Pi by a c cece ‘Onde P ¢ a carga distribuida (no nosso caso 1,5 keflem). O maximo de forga cortante é PL Qu i 1S nos apoios. 2 ‘Como sabemos, a tensio méxima de cisalhamento ocorre no no bordo superior nem no inferior mas na linha neutra. Para vigas retanguares a tensto de cslhamento maxima ocorreno ponto de maxima forga cortante eval na lexdo vis K=3OKI Q 2 t= 15-2 = tad =S0kef Jem qian se A= 6000m? TEL 5 La 266660m > L=266 m 600.2 ‘Vejamos que o vio que poderiamos veneer seria 6 levando em conta a tensio maxima de compressio © 11,3 m 6 levando em conta a tensio maxima de traglo 24m 6 levando em conta a tensio maxima de cisalhamento > 266m Conetusio: As lmitagBes de tragdo ¢ que limitam as vigas de concret simples Vemos aqui a razdo para embutirmos uma barra de ago na parte inferior da viga € que o ago responds pea tagio permitindo assim, vencer grandes vos (teremos entdo o conereto armado) Auta S 2 Problema Qual a maior carga vertical ascendente que podemos aplicar em uma viga de cconcreto de 10x 15 cm em um balango de 40 em? 10 Q LN 1S Septio oO Transversal P (reagao) Sig Paso) [Neste caso haverd Momento maximo em B e nese ponto, tragdo maxima na borda inferior ¢ ccompressio maxima na borda superior. Semax =10kgf /em™, Mg =P-L beh? 10.13? ; P40 37Sem*, logo > 10-29, p-o4 Cea coe eee 375 ¥ ‘conus que chganos fi bsedo ne iat da esto de ago 4 Vimos, podemos esquecer 0 assunto compressio méxima, pois 0 limitaivo & @ ‘Verifiquemos se 0 cisalhamento nfo € limitagEo. diagrama de forca cortante & constante como a seguir se mostra: * A omnia de inet f onde 1=S0ig Tom? gn p Ps P=5000kgf *To1s Ee \Vé-se que pelaslimitagdes do cisalhamento, a estrutura agienta até um peso de 5.000 kef Logo, a limitagdo sera 94 kgf que levou a barra a ter tragdo limite (tensio de tragdo missvel) O esquema de dimensionamento de vigas de concreto simples, madeira, ou concreto armado € sempre o mesmo. s0= 0 Concrero ArMavo Eu Te AMO ‘Verificam.se os esforgos externos, os esforgos internos, calculam-se os méximos Momentos Fletos gerando as maiores tenses de tragdo e compressio, e calcula-se o méximo cisalhamento, © p p> (") Quando foi registrada no org federal INMETRO a NB - 1/78 virou NBR 6118, POPP PGA E MHP ORAL eor~rEPpo EPP Mreaog ee AULA Forga componente paralela 20 eixo Y (vertical) s Flecha, distancia Largura Largura de vigas Cobrimento de concreto Altura itil Excentricdade de uma carga Resistencia (capacidade de reeber esforgos) Resisténcia do conereto f- resisténcia Resisténcia caracteristica do concreto = conereto Resisténca de céleulo do concreto k- caracteistco Resisténcia do concreto aj dias Resisténcia media do concreto Resistencia caraceristica do ago a0 escoamento (y- yelling) Resistencia cilculo do ago a0 escoamento Resisincia caracteristica de um material Carga permanente distribuida (") Altura total de uma segdo transversal, espessura Raio de gragto Numero de dias Raio (Carga variéveldistrbuida Desvio padrao, espagamento Peso especifco coeficiente de majoragio Coeficiente de minoragao de resisténcia do concreto Coeficiente de minoragao de resisténcia do ago Coeficiente de majorardo das forgas (solicitagdes) Deformagio especitica Deformagio especitica do conereto Deformacio especitica do ago indice de esbetez Coeficiente de atrito Taxa geométrca de armadura (A;/ A.) Tensio normal Tensio normal de compressto no concreto Tensto normal de trago no ago Tensto de projto no ago Tensio tangencial Tensio convencional de cisalhamento Tensdo tangencial do conereto Tensio tangencial do ago ((* )_ No nosso curso, por lpso, és vezes usamos q como carga permanente distribu, Perdosm-nos, 76 ConcRETO ARMADO Ev Te AMo 6.4 CARGAS DE PROJETO NOS PREDIOS Na aula 4.4 dissemos que nas modemas teorias de céleulo de estruturas 0 tratamento estatistco procura se impor, tanto na andlise de cargas como na anilise de resisténcia dos materiis, ou seja, a teora esatstica 40 inves de falar que numa pesa atua uma forga, procura em vez de uma forga definida, procura associar uma fungao estatistca, ou seja, no se diz que sobre uma laje ‘ovorre uma carga de 200 kim’ e sim uma fungdo estatistica, ou seja, admite que a ocorréncia de carga variaré obediente a uma le estatistica Esses sho 08 pressupostos teoricos. Na prtica nko é bem assim e seria impossivel (ou quase impossivel) trabalhar diretamente com fungOes estatisticas. Face a isso a NB-S da ABNT fia valores fixos para as cargas de calculo de estruturas de edificagbes. A NB-S divide as cargas que ‘correm nos prédios em cargas permanentes (causadas pelo peso proprio da estrutura) ¢ carsa acidental que representa a carga que a estrutura deve sustentar (pessoas, méveis, materiais diversos, veiculos ete.) Entre outros os valores sio: Ce a eae (kgf Hall de banco 300 Sala de depésito de livro 400 Salo de danga de clubes 500 Exificios residenciais: dormitdrios, sala, copa, covinha, e banbeiro 150 Ecificios residenciais: despensa, area de servigo e lavanderia 200 Forros 50 Escadas 300 Considerando (e esta ¢ uma consideracao estatistca) que seria pouco provével que mum prédio todas as Iajes estivessem carregadas ap mesmo tempo com a carga acidental méxima, a 'NB-5 no seu item 2.2.1.8 dispBe o seguinte: “No eéleulo dos pilares e das fundagdes de edificios para escritérios, residéncias e casas comerciais nao destinadas a depésitos, as eargas acidentais podem ser reduzidas de acordo com os valores indicados na tabela 2.2.1.8". Namero de pisos que Redugio percentual atuam sobre o elemento das cargas acidentais Las 4 3 6 0u mais BEBO Nota: “Para efeito de aplicagio desses valores os forros devem ser considerados como piso” n AULA 7 1 QUANDO AS ESTRUTURAS SE DEFORMAM OU A LEI DE MR. HOOKE MODULO De ELASTICIDADE (E) Convido 0 aluno a fazer (1) uma experiéncia pritica, Pegue dois elisticos, mas de comprimentos bem diferentes (um mais ou menos o tipo do outro), mas de mesmo material. Pegue os dois, pregue-os numa tabua em que deve ser posta uma régua centimétrca e coloque um peso qualquer na extremidade de um deles (0 maior, por exempio) © mera quanto 0 mesmo alongou (Geformou) pela ago da forca (trfio). Ponha agora o mesmo peso no outro e meya essa outta deformagéo (a nova deformagao é menor). Vocé vera que apesar dos elisticos serem do mesmo ‘material, submetidos « mesma forga de tragio, eles se deformam (AL) desigualmente, indicando por isso que a deformagdo (AL) ndo é uma earacteristca s6 do materia Linha de referéncia | SeLy>L> : Eni: S AL|> AL) z Divida agora a deformagao AL por Ly (ou seja ALy /'L3) € a deformagao AL2 por Lz (ou seja ALy /L2). Voc® chegara & nimeros iguais. Portando, para um mesmo peso P a relagdo AL /L. ¢ constante para um material. Chamamos essa relagdo de ¢ (deformagao unitaria) Observagiio: Se o aumento de comprimento foi de 5%, para um elistico podemos garantir ‘que qualquer que seja o comprimento de um outro elistico, de mesmo material, aplicada essa forga P ele sempre se alonga de 5%. ‘Agora dobremos o peso P e refacamos a experiéncia, Acharemos um &" que é igual para as duas pegas, mas que é o dobro dee. Agora, sea forga P triplica, teremos e"” que € 0 triplo dee Podemos estabelecer a seguinte lei para uma dada pega: “Dentro de um faixa de trabalho, a relagdo entre a forga que produz uma deformagdo e & selagdo AL /L € constante” (relagdo linear). (7) Fazer mesmo. B ConcRETO AnMADo Eu Te AMO Graficamente temos: (Forga)) q =k (Deformagto unitiria Dobrou P, dobrou AL / L . Dividiw a forga P por dez, a relaglo AL / L é dividida por dez A experiéncia foi feita nas condigdes de tragdo do material. Se fizéssemos para condigdes de ‘compressio, o grifico seria 0 mesmo (para pesas de elastico no é possivel comprimir, mas a lei é eral). Conelusiio: Cada material, desde que nao seja esforgado demasiadamente, apresenta tanto ‘na tragio como na compressio, em termos aproximados, uma relaglo linear entre a forga de deformagao e a relagio AL / L =, Consideremos agora o mesmo material do eléstico, mas com freas diferentes (clisticos mais finos e mais grossos). Veremos que para termos a mesma relacéo AL/L para elasticos grossos (area maior) temos que aplicar forgas maiores. Verifica-se uma lei mais geral, ou seja, para um material (qualquer que seja a segio) a relagdo F / A sobre AL /L & constante (6 /¢), ou sea: F ae ene Ae ee acl (Tenstio de tragao do material ou de compressio) J 2-4 (osomato wit F pode ser de traglo gerando AL / de alongamento ou F de compressio gerando AL /L de ccompressio. ‘Muitos materitis obedecem bem, dentro de limites, essa proporcionalidade da relagio F/ A= com AL /L (@) ou sea, a relagdo o /¢ € constant (relago linear). Essa caracteristica ¢ conhecida como Let de Hooke. A relagio o / , caracteristica de cada material, chama-se “Médulo de Elasticidade” (') © ‘tem como simbolo E, Para o concreto sera E, ¢ para o ago E, Assim, o ago tem: E = 2.100 tem” ou seja: uma barra de ago de qualquer area, de qualquer ‘comprimento e sendo submetida a qualquer forga apresenta uma relaglo o e ¢ de 2.100 tfem’ ou seja: 100 tf / em? = 2.100.000 kgf / em? () Chamamos a stengo que a NB 1/78 intitula o nosso Médulo de Elasticidade de Médulo de Deformagao Longitudinal, mas sem Ihe alterar 0 caneito, AUIAT ~ E (Modulo de Elasticidade) ¢ portanto, a principal caracteristca de um material no tocante a sua deformagdo (alongamento ou encurtamento) quando este esté sendo esticado tracionado) ou apertado (comprimido). ‘Tomemos cuidado entretanto que por uma false sinonimia sejamos levados a um centendimento errado. Quanto maior © Médulo de Elastcidade (E) de um material, menor a sua tendéncia de se deformar, Quanto menor o E, maior a sua aceitaglo de se deforma, ‘Assim, por exagero 0 E do ago de construgdo tem 2,100,000 kaflcm’ e o E da borracha é de 10 kgffcm*. Ninguém tem divida que esticar um fio de borracha com deformagtio de 2% é faciimo, Para alongar dessa proporsio 0 ago, & dificil (as cargas so enormes). Damos @ seguir alguns valores de E: Material E (kgtlem”) 9 2.100.000 ‘conereto 100.000 (") madeira (carvalho) 100,000 borracha Jo Conhecido 0 E de um material podemos conhecer como ele reage as solicitagées. Fagamos alguns exercicios para clarear 0 assunto: 1. Qual a deformagdo que uma barra de ago de 1/2" tem, quando é tracionada com uma forga de 3 tf, se ela tiver um comprimento de 30 metros? i ene 2 2 100,000 ken boma © emcee aL L=3.000 6m ae} A U2") = 1,27 em? Lope: : 3.000 hes __ig__ 2302 - e AL e100 2.100.000 700 A= L 3.000 Fica a pergunta, caso em vez de tragio essa barra fosse comprimida, qual seria o eocurtamento? Resposta: o mesmo. Conetusio: Pecas de mesmo material encompridam-se ou comprimem-se igualmente (dentro de limites de esforgo) () Ovalor de E do conereto¢ para referéncia ji que ele varia de acordo com a qualidade do concrete 80 ConcreTo ArMAvo Eu Te AMO Consideremos 0 grifico a seguir ‘Um corpo de prova de conereto softendo compressio (¢ portanto encurtamento), vai se deformando dentro de um lei aproximadamente linear e depois de um ponto sem maior aviso, rompe (Ponto A). Se nao dé aviso, chamamos esse material de frégil (S80 como pessoas que no meio da discussio, sem que se perceba, estouram). ‘Sto materaisfrageis: 0 concreto, o vidro, o ferro fundido. (Outros materia vio softendo suas deformagdes também dentro de uma lei linear (dobra a forga, dobra a deformagio) e quando chegam no ponto B comeram a apresentar_ grandes deformagses continuas (sem que se aumente a forga) até C. Apds esse fendmeno de escoamento,, contimuam @ crescer as deformagdes, no obedecendo mais, obrigatoriamente, a lei de proporcionalidade (Lei de Hooke) e depois rompem (ponto D). Esses materais avisaram em B que as coisas nao estavam boas. E 0 ponto de Escoamento. E bom parar por ai, porque se néo, a partir dai, entramos no perigo de deformagdes enormes. © aco € um material desse tipo, chamado de material dictl. O limite de trabalho de uma pega de concreto é a condigio de ruptura (material frig). O limite de trabalho de um material ‘Como o ago €0 seu escoamento e no a sua ruptura (material dict), ‘A tensdo do ayo quando ocorre 0 escoamento é chamada na NB - 1/78 de fy (valor caracteristico de escoamento do ago). Chama-se de o,g tensdo do ago que propi deformagao de 0,2.%. Dados numéricos desses valores foram dados na aula 6.1 AULAT 81 7.2 VAMOS ENTENDER DE VEZ 0 CONCEITO DE MODULO DE ELASTICIDADE, ‘OUSEJA, VAMOS DAR DE OUTRA MANEIRA A AULA ANTERIOR A ideia € dar o mesmo assunto de outra maneira para cruzar conceitos ¢ estravalhar divides conceituais (as mas teriveis). Quando a aula 7.1 j estava pronta ¢terminada, converse com um famoso engenheiro estrutural (") ¢ ele me deu uma outra nogo de Médulo de Elasticidade (E), Claro que 0 conceito € o mesmo, mas 0 enfoque didatico e fenomenologico € diferente. Digamos que eu tenha que ser submetido & seguinte prova: dados quatro cabos (barras) uma de borracha, uma de conereto uma de madeira e outra de ago, qual a que exigiré a minha maior forga para se deformar? Digamos 5 % (0 raciocinio vale para 10 %, 20%, ete): "gual comprimento inci } AL (Alongamento [ des %) Peso | Peso2 Pesos Peso ‘Acho que todos sentirio que para dar és barras de mesmo comprimento © mesma seg, uma deformagdo de 5 % 0 peso tera que: para o eléstico, ser pequeno, para 0 conereto ser bem maior, para madeira, ser bem maior que 0 do eléstico e quase igual ao do concreto e para 0 ago 0 peso serd enorme. Chamando-se Médulo de Elasticidade essa dificuldade de se esticar (ou apertar) um ‘material; diremos ento que 0 ago tem uma enorme difculdade de ser estirado (ou apertado). O conereto tem media difculdade eo elistico tem face difeuldade. © Médulo de Elasticidade do ago 2.100.000 kgfem’, © do concreto é 36 de 100.000 kgfeme do elistico (borracha) é da ordem de 10 kato") ‘Vé-se, pois, que 0 conceito de Médulo de Elasticdade € 0 oposto do conceito intuitive de deformabilidade 0 elastic & muito deformavel, portanto, tem baixo Médulo de Elasticidade. O ago é pouco deformével, potanto, tem alto Médulo de Elasticidade ‘Como vimos na aula anterior, o Médulo de Elasticidade 6 a relagao entre @ ¢ & (AL. / L) Colocando todos 0s graficos de oe ,teremos: (0 sauoso Engenbsiro Paulo Franco Roche PUPEO AOA T 2 Concreto Arsavo Ev Te Amo x Ft o-F of a Aso ° Madeira 7 aL 4 erin oF cae o-F o-F A i Borracha 3 ee aL eegeal 5 tetas ‘Vé-se que para as mesmassolitagdes( )aplicadas as barrs igus, as deormagdes slo completamente diferentes € > &) ou > & ou €; > @ "Nota: o8 quatro desenhos estio em esals diferentes 7.3. ANALISE DOS TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS ISOSTATICAS, HIPERESTATICAS E AS PERIGOSAS HIPOSTATICAS Imaginemos um vergalhio de ferro tao simplesmente apoiado em dois af carga distribuida P adicional ao seu proprio peso. sujeito a uma +—*Tijolos dando a viga um carregamento uniformemente distribuido. bem lubrificados Apoio A Apoio B Estrutura 1 O peso proprio e a carga distribuida dlo ages verticais que sto reagidas nos apoios A e B Essa estrutura tem os vinculos estritamente necessérios para os esforgos atuantes, Se 0 apoio B ‘quebrasse (perda de um vinculo) a estrutura ruria (ou alguém divida?) Nesse caso a estrutura ¢ isostitica (0s vinculos so necessitios e suficientes). Se o apoio A ccodesse, (desaparecesse), cla seria hipostitica (o vinculo B que sobraria seria necessario, mas no suficiente). Se nessa estrutura aparecesse uma forca F inclinada, o vergalhdo poderia sair do lugar, pois (98 vinculos A ¢ B no impedem a translagdo e nesse caso essa estrutura seria hipostitica para esse esforgo (andaria para a esquerda), roo Movimento da viga para a oo esquerda pois nem A © nem B podem impedir Apoio A Apoio B AULAT 83 ‘Acstrmura 20 seguir, ‘A figura I tem mais vinculos que 0 necessério para sua estabilidade, Essa estrutura é Figural chamada de hiperesttca, pois se trissemos alguns vinculos como a figura 2, vé-se que, ela continuaria estvel Figura2 ‘Uma viga apoiada em mais de dois apoios ¢ hiperestitica, pois poderiamos (em princi tirar um ou mais apoios e os outros poderiam continuar a resist. A B Cc D A B c D Apoios retrados Na construsio civil as estruturas hipostiticas no slo calculadas e sim evitadas. Uma ‘srutura hipostatica em principio & uma estrutura que vai andar, girar, car! As estruturas isostaticas sdo calculaveis (conhecimento das suas tenses) com as condiges ji conhecidas (trés condigdes famosas): ‘* Somatéria das Forgas horizontais = 0 By ‘© Somatéria das Forgas verticais = 0 by ‘© Somatéria das Momentos Fletores=0 By = 0 (de todas as agdes e reagdes em relago a um ponto qualquer) As estruturas hiperestaticas, para serem resolvidas (conhecimento de esforgos intemos ‘externos) exigem a aplicagdo da teoria de deformages. Uma viga apoiada em trés ou mais apoios & soma estrutura hiperestatica, Em suma + Estruturas hipostaticas movem-se ('), ou caem; « Estruturas isostaticas tém calculadas todas as reagdes dos apoios, os esforgos interno, Permitindo o dimensionamento das estruturas, aplicando-se as trés condigdes famosas, ‘*Estruturas hiperestaticas podem, como as isostaticas terem suas condigdes de trabalho conhecidas e portanto serem dimensionadas, mas além das trés condigdes famosas, exigem 8 aplicagdo de uma teoria adicional(teoia das deformagoes). Na aula 16 1 ¢ mostrado 0 meétodo de Cross para vigas continuas, O método de Cross tira partido das teorias de deformagées na sua conceituasio tebrica (*) Uma corsa transpostadora ¢ uma itil € prtica estrutura hipostitiea. Um motor a explosio também ¢ uma estruturahiposttica AULA 8 8.1 FRAGILIDADE OU DUCTILIDADE DE ESTRUTURAS OU PORQUE NAO SE PROJETAM VIGAS SUPERARMADAS E SIM SUBARMADAS Imaginemos uma viga de concreto armado com armadura simples e sujeita a uma carga distribuida q ce a Bi tat 1 Os ia ‘Nessa viga, acima da Linha Neutra, resiste o concreto a compressio e abaixo 0 ago resiste a ‘ragio, Se por qualquer razdo a carga que atua é maior do que a do projeto essa viga podera entrar em colapso, ou porque 0 concreto comprimido ndo resiste € se destrOi, ou porque o ago apresenta Py P3> Pp Colapso Vé-se pois que 0 aumento sem controle de armadura de uma viga, pode néo ter consequéncia se nfo ocorrerem esforgos superiores para os quais as segdes de concreto foram dimensionadas. ‘Se todavia ocorrerem cargas de projeto superiores,entlo essa viga poderd romper sem dar iso. Se especificarmos um concreto com f de 150 kai/em’ e a obra produzir um concreto de {£4 de 180 keflem? estaremos a favor de termos vigas subarmadas (0 desejével) ja que estamos na pritica reforgando a capacidade de resisténcia da parte comprimida e sem alterar a resisténcia das parte tracionada (ai quem responde é o ago). Deixamos para cada um analisar uma frase que as vezes ocorre em obra “Doutor nao se preocupe, ndo tinha ago de 1/2" para colocar na viga e nés colocamos igual quantidade de 1” 11) ‘Devemos ter sempre vigas subarmadas e nunca superarmedas; ndo se deve correrrisco de colapso sem avis. 86 ‘Concrero ARMADo Ev Te AMO 8.2 LAJES- UMA INTRODUCAO A ELAS. 8.2.1 NOTAS INTRODUTORIAS AS LAJES ISOLADAS ‘Consideraremos primeiro as lajesisoladas, ou sea, as que nlo se ligam a outras lajes. Lajes sio as estruturas primeiras que recebem e sustentam as cargas vertcais acidentais que ‘ocorrem nos prédios. Estruturas planas e quase sempre retangulares, elas possuem relativamente Pequenas espessuras, normalmentevariando entre ses e dez centimetros, podendo, conforme sejam 108 esforgos € em casos especiais, chegar a ter mais de um metro de espessura (''). As lajes que estudaremos e que sio as mais comuns, descarregam nas vigas 0 peso das cargas acidentais€ o seu peso proprio. ‘AS lajes cogumelos que raramente ocorrem, © que ndo estudaremos em nosso curso, descarregam as cargas diretamente em pilares Pat Saleh or Pelereisiaye ce Laie Vien Pilar Pilar Seco de uma laje comum ‘Segao de uma laje cogumelo Laie Viea Lae re Pilar Planta de uma laje comum Planta de uma laje cogumelo AAs lajes sto construidas, so concretadas, junto com as vigas, mas todavia para efeito de cclculo ¢ dimensionamento, as lajes s4o consideradas como simplesmente apoiadas nas vigas, ou seja desprezam-se as reais e indiscutiveis relacdes intimas entre lajes e vigas, ou seja, desprezam-se ‘8 engastamentos que existem entre lajes ¢ vigas. O esquema, pois de céleulo & i‘ Cote AA Corte BB “ 0 2 “ Va V3 B B >, S| f } owt ty "| Esquemas estruturas (*) ANB- 1/78 prevé em seu item 6.1.1.1 quanto a espessura minima das lj. =S.em para lajes de coberura +7.em para laes de pisos + 12em_ para lajes de passagem de veiculos AUAB Considerando que ao receber 0 carregamento @ la se deforma admite-se que as vigas tém condigdes de impedir a deformacio da laje © portanto o minimo engastamento que realmente existe entre viga Iaje 6 desprezivel. Entdo a forma de deformacto da Iaje considerada a figura a oe TEETH in Figura a (certs) igura b(errada) Laje apoiada em vigas. Laje engastada nas vigas Dentro desse raciovnio de que as lajes nlo se engastam nas vigas, quando se considera. Iajes isoladas (no lgadas a outraslajes)dimensionar uma lae€ ‘* Determinar sua espessura, + Determinar a armadura que ir ficar no meio do vo (denominada positiva); + Escolher uma pobre armadura, precéria armadura nos apoos (armaso de contorno), que no di maiores compromissos na relaco lje-viga e que tem fungdes construtivas © que ‘to somente evita trncas (fissuras), Logo uma la isolada seré assim considerada: Na segdo em C ocorre ee compressio em cima « tragdo em baixo Esquema estrutural Be cca da tes da ates ™, Armagio de uma laje Diagrama de Momento Fletor ‘Uma laje pode ser entendida no seu trabalho como uma malha, Dessa forma uma laje a0 softer o efeito das cargas apresentard no seu meio (meio do vlo) trages embaixo e compressio em cima (ocorréncia de Momento Fletor positvo). ‘A explicagio qualitativa (sem calculo das armagdes) de uma lac, isolada é: + Armasio principal que nevesséria principalmente nas partes proximas a0 meio do vio € colocada préximo a face inferior para resistir aos Momentos Fletores positivos (tracdo embaixo ‘compressio em cima, onde 0 concreto resist). ‘+ Armagio de contorno, que nio ¢ calculada ¢ que tém por fito evitartrincas na ligagdes centre vigas ¢ lajes, essa armagio da um ligeiro engastamento entre vigas ¢ lajes mas que ¢ desprezivel face ao fato de a vign nfo ter condigdes estrutuais(rigidez) para evitar a deformaglo dalaje 88 ConcrETO Arsapo Ev Ts AMO 8.2.2 NOTASINTRODUTORIAS AS LAJES CONJUGADAS Vimos aspectos gerais das lajes isoladas ¢ vimos que elas no possuem (ou nio se cconsideram) engastamento nas vigas. Tudo isso ¢ relativo. Em casos especiais de pequenas lsjes ue se ligam a enormes vigas poderemos (ou deveremos) considerar 0 engastamento laje-viga Esses casos especiais no sero analisados nesse curso, mas s6 como exemplo, uma laje de 3x4 metros ¢ 10 centimetros de espessura pode ser calculada como engastada em uma viga se esta tiver 1 metro de altura por 0,3 metros de largura ('). Vamos agora considerar um conjunto de lajes de um edificio do porte ¢ tipo do nosso projeto: = = Ps uy a | tat naa [Ls JL Jos ‘Vemos nesse caso, que o livre girar da borda a esquerda da laje L é obstado, impedido pela laje Ly, Se as lajes fossem fundidas e construidas separadamente uma das outras entio no haveria fengastamento de uma nas outras. Na pratica as lajes so construidas juntas e solidarias o que da ‘muito maior estabilidade aos prédios. Logo ha reais e necessirios vinculos entre as lajes Ly x Ls , Lyx Lz, LaxLg, LaxLs, LqxLs, LyxLy (Os croquis a seguir mostram a real situaedo (a) ¢ a incorreta situaglo (b) do relacionamento de Ly eLp. Ly L ‘Corte MM. Eis Ea: [et [vee [viens Visa] Vignal] vies] Situagio a Situacio b ‘Os esquemas (correto e incorreto) de trabalho de deformago das lajes serd Ly ey Corte MM Ly L fren vas Tvs ail Viga2 Vign3 Esquema a (correto) Esquema b (incorreto) Face a tudo exposto podemos passar ao esquema estrutural que se associa para o célculo das jes. = A RIT SE oll peste rd As bordas das lajes se engastam Hipdtese errada (7) Teremos que considerer também a magnitude das cargas. Se as eargas nas Iajes forem altas, os x ‘No pomto C, conforme seja 0 plano X considerado hi um esforgo vetoral. Em C hé pois um estado tensorial, ou seja, em cada plano X que passe por C hi um esforeo ‘se considerar. Se a pega romper em C, rompera no plano onde a tensio ultrapassar naquele plano atensto de ruptura, Conelusiio: No vaso 1 nio ha condigdo de se defini a pressio no ponto C dentro da agua Nos vasos 2, 3 e 4 como a pressio é perpendicular a superficie (plano) pode-se defini 0 vetor nos pontos C. Logo, tensto é um vetor associado a um plano, Na pera de madeira tracionada no ponto C ‘passam infinitos planos. Em um deles ocorre a tenso maxima que se for maior que a tensio de ‘ruptura do material, a pega se rompe. ‘Um exemplo tipico de estado tensorial é 0 seguinte: imagine um cilindro de concreto sendo ‘comprimido, aquele mesmo cilindro que ¢ enviado para laboratério para testar resisténcia & ‘compressto do concreto da obra, i #2 Bf Fé pequeno Fé grande, Fy rompe ‘comecam a ocilindro parecer trincas Situagio 1 Situagao 2 tuasio 3 © rompimento do conereto na prova de compressto nto se dou efetivamente por ‘compressio, Em algum ponto C no seu interior ocorreu em um plano (ct = 45°) uma tensto limite de cisalhamento ¢ o concreto se rompeu. Embora se diga que 0 concreto rompeu por compressto com & forga F, na verdade ocorreu uma destruigéo por ume tensio de csalhamento propiciada, ciada, pela compressio do corpo de prova. ‘Vamos por clarezarepetr esta hstéria para frmar conesitos, TImaginemos um cilindro de conereto sendo comprimido. F (Compressao) AULA 93 "Num ponto C e num plano o. que passa por C, as tensdes em C podem ser decompostas em uma tensio normal o ao plano ¢ uma tensio de cisalhamento + contida no plano c.. 0 corpo pode romper sea pela tensdo normal ou pela tensio de cisalhamento. No rompimento de corpos de prova de concreto feita nos laboratérios de pesquisa para determinar a resisténcia 4 compressio, 0 rompimento se da por cisalhamento F Linhas de Corpo de Plano a, rupture prova rompido Assim, presses externas de compressio romperam 0 corpo de prova, no plano a que apresentou menor resisténcia de cisalhamento, ‘Conclusio: Submetido um corpo a tensio de compresso, no ponto C passarfo infinitos planos a, existindo infinitas tensdes normeis e infnitas tenses de cisslhamento, Para um determinado angulo o ocorte a maior tensdo de cisalhamento e para um determinado Angulo fa maior tensto de compress. Para o caso em pauta, a méxima tensio de compressdo que ocorte, é maior do que a mixima tensio de cisalhamento. Todavia como a resisténcia & compressiio do concreto é muito maior, mas muito maior do que a resisténcia ao cisalhamento, 0 corpo de prova rompe por cisalhamento no teste de compressio. 9.2 CALCULO DE LasEs 9.2.1 TiPOS DE LAsES QUANTOA SUA GEOMETRIA (") Antes de passarmos a calcular lajes vamos dividi-las em dois tipos, um para as lajes cuja Jargura e comprimento nfo diferem muito, ou seja que a maior dimensfo nfo ultrapasse o dobro da ‘outro (e que sfo as mais comuns) ¢ outro tipo para as lajesditas retangulares em que uma dimenstio maior que do que 0 dobro da outra. Para 0 1* caso chamaremos de lajes armadas em duas direges (ou Iajes armadas em cruz) e outra chamada de armada em uma s6 diresio. ‘Assim na planta do prédio a seguir: L, La, Ls sdo armadas em duas diregdes (armagio em cruz). A laje Ly € armada em uma 96 diresio. (1) Aslajes podem ter qualquer goometria(cieulares,trangulaes, et), mas a maioria dela &retangular 94 (Concreto ArMapo Ev Te Amo Quando dizemos laje armada em duas diregdes estamos falando de armacéo dos momentos. positivos que ocorrem nas duas diregées no meio do vio. As lajes armadas em uma $6 direco 6 possuem armaglo na diregio do vao menor Planta da laje Ly (armada em duas diregbes) e da laje L, (armada em uma 6 diregao). 4 a Corte AA Corte BB 9.2.2 LAJES ARMADAS EM UMA SO DIREGAO Para as ljes em que uma dimenso é maior do que o dobro da outra dimensto nds armamos 1na direglo do lado menor e por iso elas so chamadaslajes armadas em uma s6 diregdo. Exemplo de uma laje isolada armada em uma s6 diresao A ‘Armada paralela Rees F [| ribs | asia ki Planta x =F sesto np AULA 95 A lajes armadas em uma s6 directo sii calculadas exatamente como se fossem um conjunto de vigas paralelas, sendo que o cilculo da érea de ago ¢ feita por metro de laje. Para elas no séo aplicaveis as tabelas de Marcus que sto usadas para as lajes em cruz. Para o cileulo temos que diferenciar lajes isoladas ¢ lajes engastadas. Chamando-se 0 momento no meio do vo de Me de X 0 momento nos apoios, os esquemas possiveis de lajes armadas em uma $6 diresdo sto: @ - cae Lajefntada een a ; if meme a do véo menor Laje engastada de um lado Laje biengastada Para o caso de lajes retangulares (um lado maior que o dobro do outro) nto se consideram 2s possbilidades de engastamento dos ados menores. tengo: Mesmo para ljesarmadas em uma 36 direglo existe a obrigatoriedade de se fazer ‘uma armadura transversal de distribuigio. A norma no seu item 6.3.2.1 assim o exige, fixando 0 ‘spagamento maximo dessa armadura em 33 em. Para'o nosso prio & razodvelfxar-se 6 1/4 cada 30cm. Nota: No cnizamento de armadura é costume 0 ago de maior di metro ficar em baixo da srmadura de menor diametro. Para que a armadura negativafique no alto sio necessérios Uma armadura longitudinal; # Um carangucj. Para amarrararmaduras uss-searame 9.2.3 LAJES ARMADAS EM DUAS DIRECOES - TABELA DE MARCUS 4a vimos que calcular lajes ser: ‘ Determinar sua espessura, * Calcular a armadura positiva (meio do vlo), * Calcular a armadura negativa (nos apoios intermediarios), ‘Vamos explicar 0 célculo de Iajes armadas em cruz segundo 0 Método de Marcus que adequado para o tipo de prédio que estamos calculando. © Método de Marcus é aplicdvel somente para lajes armadas em duas diregGes. Seja a planta do prédio a seguir: 96 Condigao a<2b Podemos considerar cada Iaje como se fosse formada por uma gretha de vigas independentes se cortando perpendicularmente como a seguir se mostra para a laje Ly i? = x{ = rm Y Vs: Dentro desse raciocinio, cada laje & substituida, por um reticulado de vigas na diregdo X na diregdo Y. Segundo algum critério deveremos dividir a carga atuante e acidental q em duas ‘cargas qx € dy que se distribuirdo nas vigas na diregdo X e na diregéo Y. Se assim fizéssemos, calcular a laje L seria na pritica caleular as vigas na direst X e na dirego Y com as cargas qx © dy. AS vigas deverdo levar em consideragao 0 engastamento previsto de laje com Iaje. Assim teremos para Ly % % vi Va ps Vs 0 diagrama de Momentos Fletores sera, ressaltando-se que os engastamentos indicados nilo ‘so nas vigas e sim engastamento laje com lae. ee Se calculdssemos essas vigas nas diregdes X e Y teriamos resolvida toda a laje AULA 7 Qual a falha desse raciocinio? E que nfo estamos considerando 0 aspecto de continuidade da laje € que toda ela trabalha, resistindo muito melhor do que se considerada dividida por grelhas de vigas independente uma das outras. © processo de Marcus nada mais & que fazer a divisto de laje por uma gretha de vigas ¢ depois aplicar adequados coeficientes que levam em conta exatamente esse aspecto nas Isjes, de solidariedade conjunta integrada total (boa express4o nao?) de toda a malha de vigas. AAs Tabelas de Marcus jfazem 05 célculos diretamente permitindo facilmente o céleulo dos Momentos positivos (permitindo apés isso o caleulo da armadura do meio do vlo) e 0s negativos (permitindo apés isso 0 célculo da armadura nos apoios) Para a aplicagao das Tabelas de Marcus vale a simibologia: M, - Momento Fletor positivo que ocorre no meio do vio. Com My e a espessura da laje sera possivel calcular posteriormente a armadura postiva (face inferior dda viga) na directo X. M, - Idem eixo X. X, = Momento Fletor no apoio na diregdo X. Esse momento s6 ocorre quando nesse lado © nessa diregdo se a laje é engastada em outra laje. Com X, ¢ @ espessura da laje sera possivel calcular posteriormente a armadura negativa (face superior da viga) na direglo X Xy - Wemeixo X 4 ~ Carga Total que atua na laje (acidental e peso proprio da lj). dx Parcela do peso proprio que atua na directo X e que sera usada para o cdleulo do momento negat ay - Wem. arama mem, - coeficiente de caleulo XeY - Para cada um dos seis casos a diregio X deve ser obrigatoriamente, ou a diresio com maior numero de engastes (2, 3%, 6 casos) ou no caso de igualdade de engastes nas duas diregdes, entdio Ly > Ly (12, 48, € S® casos) Conelusio: © cileulo de lajes pelo processo de Marcus é na pritica um cilculo de Momentos no meio da aie (diregdo X e dreso Y) nos apoios (directo X e diregao Y) ‘As Tabelas de Marcus S4o uma quantificagao do célculo das lajes supondo-as com uma aretha de vigas mas levando em conta o efeito de resisténci do fato da le ser intirga e continua © portanto mais resstente do que a grelha de vigasindependentes imaginada CConhecidos os Momentos Fletores no meio do vio ( M, ¢ My) e admitida uma espessura de sje, as lajes serio ent calculadas como se fossem vigas de um metro de largura. Conhecidos os momentos e a espessura de laje na aula 11.3 veremos como se calcula armadura positiva e a negativa, Na aula 16.3 veremos como as cargas se transferrao as vigas 98 CONCRETO ARMADO EU TE AMO 9.2.4 ‘TABELASDE MARCUS 1°Caso: Céleulo das lajes armadas em cruz | agehie etens 1, |_tu a TE semiaine Ly Observagao: No caso ndo ha engastes. A diregdo Y a diregdo em que Ly> Ly AULA9 2° CaSO: Célculo das lajes armadas em cruz ay = 4-4 100 (Concreto ArMADo EU Te Auo 3 CASO: Cilculo das lajes armadas em cruz AWAD 101 4 Caso: Cilulo das lajes armadas em cruz 102 (ConcreTo ARMADO Ev Te AMO ‘5® Caso: Cileulo das lajes armadas em cruz AULAD Caso: Cilculo das lajes armadas em cruz Lf, im 0,50 0,52. 0,54 0,56 058 0,60 062 0.64 0.66 0968 0,70 on 074 0.76 078 og2 034 0,86 088 0,90 os2 094 096 098 1,00, my 713 68,1 647 618 $04 sm 558 543 329 520 509 502 4955 49,1 488 48,4 483 42,2 483 484 485 489 492 496 50,1 Ps O11 0,127 0,145 0,165 oss 0,206 0,229 0,282 0,275 0,300 0,324 0,349 0,375 0,400 0,425 0,450 0,474 0,498 0,522 0,545 0,568 0,589 0,611 0,630 0,649 1,00 1,02 1,04 1,06 1,08 110 412 114 116 11s 1.20 1,22 1,24 1,26 1,28 1,30 132 134 1,36 1,38 1,40 1,42, 144 1,46 1,48 1,50 420 409 399 389 38,1 374 367 36,0 353 348 343 33.8 33,3 32.8 324 32,0 316 313 310 30,7 304 30,1 29.0 29.7 717 793 80,9 82,5 84,1 85,7 874 89,1 90,8 92,5 94,3 96,2 98,1 100,0 101,9 103,7 105,7 107,7 109,7 11,7 113,7 1159 1181 120,2 1223 124.4 0910 0914 ois 0,921 0,925 0,929 0,932 0,935 0.938 0,940 0,943 0945 0.947 0.949 0952 o9s4 0,956 0.988 0,960 0.961 0,963 0,965 0.966 0,967 0,969 0970 103 104 (ConcreTo ArMapo Eu Ts Amo 9.3. PARA USAR AS TABELAS DE MARCUS, Deveremos: 1. Verificar primeiramente em qual dos seis casos nos encontramos. 2. Verificado 0 caso em que nos encontramos temos que orientar a questio dos eixos. Para "= 08 8805 1, 4 € 5, por hipotese a diregdo Y € a que tem maior dimenslo. Verificamos que as diregdes YeX para as lajes ndo sto validas para todas as laes, Para cada laje teremos entio que adotar se Y seré vertical ou horizontal. Para 0s casos 2, 3 € 6, X é obrigatoriamente a diregdo de maior nimero de engastes. 3. Devemos caleular a relagdo 2 = Ly / Ly que seré a chave tinica de entrada na tabela resultando conhecidos m, my, ky. 4. Conhecidos m, my, kx, poderemos calcula: (momento positive do meio do vio na diregio X considerada no caso) (momento positive do meio do vlo na dirego Y considerada no caso) (carga na diresdo X considerada no caso que permitiré calcular o ‘momento no apoio) (carga na dirego Y considerada no caso que permitiré calcular 0 ‘momento no apoi (momento negativo do apoio na direytio X considerada no caso, A é uma cconstante para cada um dos casos) (momento negativo do apoio na diregdo Y considerada no caso, B é uma ‘constante para cada um dos casos) Certas coisas s6 so compreensiveis quando aplicadas. Vamos dar um exemplo de céleulo de ‘uma lae. Seja uma Iaje La dentro de um conjunto de lajes: Llale © t iia seid nee 4 de 200 kg/m? que é igual & 02 vm? Admtin-se que @ a2 © . cespessura da laje€ de 11 cm. fe 1 3am x Ly 42m 38 base Pelo visto Lz tem engastamento om Ly, Ls €Ly AULA 105 (© peso proprio € 0,11 x 2,50 tim = 0,28 tim’. Logo a carga total sera: 0,28 + 0,200=0,48 tm’ Logo: q= 0,48 tfim” Como observacao importantissima verifiquem os leitores que 0 peso proprio da laje é maior que a sobrecarga, Caleulemos agora L/L. Estamos no 6 caso (trésapoios engastados © um apoio simples). ‘Nunca nos esquegamos. No 6" caso Lx é a direglo com maior niimero de engastamento (L,=3,80 m), Logo: L, y _ 42 ae te Se cea ere A relagdo 1,11 sera a chave migica para determinar tudo © que queremos, Olhando a tabela o 6* caso encontraremos: Iy/ly om my Entrada Magica —> 111 38,9 5400745, 2 2 u i Logo: My = q-2% = 9838 _ ustin = 18tfom my 389) jel Xe al ath _ 048-382 my $40 x = ky-d = 0745-048 = 036:¢/m? O3tim = 13 tfem Gy = aay = 048-036 = 0120f/m? 036.387 2 = O43 tim =~ 43 tem 2 ~ 026tim = - 26tfem 107 1 (0 AULA 10 10.1 VINCULOS SkO COMPROMISSOS OU 0 COMPORTAMENTO DAS ESTRUTURAS FACE AOS RECALQUES OU AS DILATACOES Quem se adapta melhor a um mundo em mutagdes,o jovem ou o velho? Os jovens tém poucos vinculos, s4o mais livres e regra geral se adaptam e se integram facilmente a um mundo em transi¢éo onde cada valor esté sujeito a uma revisio. Os velhos, de vida jd estruturada, tém mais dificuldades em adaptarem-se as modificagoes. ‘A mesma comparacio ¢ valida para estruturas. As estruturas isostticas (ver aula 7.3) sfo estruturas de poucos vinculos (ovens), as hiperestticas sio estruturas de muitos vinculos (velhos). Imaginemos os dois arcos abaixo: P » » Py Se nos apoios da estrutura 1 (") acontecer um pequeno recalque diferencal (A afunda eB afunda diferente que A), a estrutura, pelo fato ser triartculada (grande ajeitabilidade) se acomoda de uma maneira que 0s esforgos adicionsis provenientes do recalque diferencal ser8o minimos. No caso da estrtura 2, ocorrendo recalque diferencial havera um aumento significtivo nos ésforgosinternos na estrutura face a sua menor ajetablidade Se esse exemplo no foi claro, passemos as duas outrasestrturas Q 4P vine Pilar al B Al ls Estrutura 1 Estrutura 2 (1) A cstrutra 1 ¢ semethant & do Visduto Santa Efigtnia, SP que ¢, pois, uma estrtura isostiica, 08 ConcRETO Anstao Ev Te AMO ‘Acestrutura | €isostitica e a 2 ¢ hiperestitica (Iigago solidéria entre a viga e 0s pares). Se ‘acontecer um recalque em A e ocorrer em B um recalque abaixo P Estrutura 1 Estrutura2 Acho que dé para sentir que o recalque diferencial na estrutura 1 (desde que dentro dos ites) no causou praticamente nenhum esforgo adicional em relagdo aos esforgos ja existentes na a estrutura 2 ¢ toda solictada (a custo de grandes esforgos internos) a se adaptar as novas situages, ‘Conclusdes: “Estruturas isostiticas sio melhor adaptiveis as situagdes de fundago, onde podem ocorrer recalques diferenciais do que as hiperestiticas” Recalques semelhantes iguais em todos 0s apoios no intreduzem em principio esforgos adicionais nas estruturas, ou seja: 0 ponto A e 0 ponto B se afundam igualmente. Nesse caso as estnuturasisostéticas (tipo 1) e as hiperestiticas (tipo 2) nem tomam conhecimento. Em pontes, é comum associarem-se estruturas hiperestiticas & isostaticas, um exemplo é @ vviga Geber, que ¢ uma estrutura isostitica apoiada em uma hiperestitica, como a seguir se vé: Viza GEBER ———T t NA vA c x B Se A ou B apresentarem recalque diferencial, a viga Geber permitra uma cera acomodagao de estrutura O que foi dito para recalques diferencais vale, em principio, para dilatagSes. Um exemplo extremo de trabalho de estruturas, moldéves (jsostéticas) ou menos moldaveis (hiperestticns) a esforgos ¢ 0 caso da batida de automovel. Caso voc® veja que vai bate, pare de brecar o carro, Pois 0 carro desbrecado quando bate em outro carro, se amassa mais e transmite menos esforgos interos (20s ocupantes do veiculo) AA batida de um carro brecado (estruturas com mais vinculos a0 cho) transmite mais esforgos a0s ocupantes. Claro nlo? Observe-se que para efeitos esirtutis, recalques diferencias s4o muito mais temiveis que recalques iguais de toda a estrutura. Em certs cidades & comum 08 prédios de apartamento Tecalcarem por igual em todos os seus apoios cerca de 50 cm chegando as vezes até'a 100 em Como o prédio recalea por igual nlo ha a rigor maiores problemas estruturais prncipais. O que se teme € 0 recalque diferencial, Um recalque diferencial de alguns centimetros poderia lever a cesirutra a situagSes inaceitaveis. O medo, 0 pavor a recalques diferencias € que leva a no preverem para uma mesma estrutura dois tipos de fundagBes (por exemplo: fundagdo direta e fundagio por estacas), Como fundagOes de tipos diferentes recalcam diferente teriamos ento ‘ecalques diferencias com grande possibilidade AULA IO 109 10.2 EXEMPLOS REAIS E IMPERFEITOS DE ViNCULOS ‘Até aqui apresentamos trés tipos de vinculos de estruturas. Temos 0 apoio simples que sto apoios como A e B: Peebles i ” ao Articulagao ‘A viga esta simplesmente apoiada em dois pilares de concreto ('). Esses vinculos néo impedem a viga de trabalhar nas extremidades, girando ligeiramente ¢ nio impede a viga de se transladar para a direta e esquerda se houvesse um esforgo nesse sentido. Essa viga, ao se deformar (fletir) pela agdo de cargas, nfo transfere esforgos de rotagdo a0s spoios. Para que houvesse um engastamento em A e B, precisariamos de que a viga mergulhasse fundo no conereto assim indicado: A B Em A e B temos engastamentos bastante perfetos. Essa viga no pode sofier uma livre deformagio como no caso anterior. Os encaies (engastamentos) A e B impedem a viga de girar, que impede algo de girar io os encaixes que geram Momentos Resistentes na viga Logo, os evcaixes no caso da viga tentar se deformar transmitem viga Momentos Resistentes. Por contrapartda, (vinganea) a viga transfer aos encaixes um Momento igual e contri. Seo encaixe engastamento)ressir, OK. Se nfo, ele se tompe ea viga gira Consideremos agora uma viga que se encaixa mum buraco com folga e com pequena profundidade como indicado(vineulo B) e que se encaixa sem folga e com grande profundiéade no winculo A. A B Nesse caso, 0 vinculo A € perfeitamente engastado e B é parciaimente, devendo-se no Base de neoprene Conte Esquema e Corte Esquema estrutural = Apoio de neoprene =e ie — 7 || il eee Joeman 9 A conatn A test Conetusdes: Quando a estrutura tem um seu vinculo em earrinho o vinculo so transfere & ‘strutura forga na diregdo vertical. Uma barra de madeira apoiada com graxa em dois pontos, esta aapoiada em dois carrinhos, Uma estrutura que tem o seu vinculo em articulagio esse vinculo pode transmitir & cestrutura, esforgos verticais e horizontais, 12 CONCRETO ARMADO Eu TE AMO ‘Uma estrutura que tem vinculo engastamento, esse vinculo pode transmitir & estrutura ‘esforyo horizontal, vertical e Momento. Verifiquemos o esquema estrutural de duas estruturas (barra arco) nessas situacdes, i ens oe vy Vp 3 ‘ Figura 2 Esquema 2 Mi V2 7 Yiom a; _ Fiat Ex ria Pp MIP ™ read é A Gea . mnt on “4 Na figura 3 (duas articulagdes) a barra ao fletir & impedida de se deformar pelas artculagdes. As reagdes horizontais (H) em cada artculagao surgem face a esse impedimento, Se uum dos apoios fosse carrinho a viga se deformaria sem restigio e no haveria a forga reativa horizontal () AULA 10 13 Um exemplo interessante de articulagdo & uma esfera na ponta de uma barra imersa em uma concavidade da parede. A barra pode girar, mas resiste a esforgos de arrancamento —» Dificil de arrancar Livre para girar Os ferrolhos das portas e janelas sAo articulagdies, 10.3 CALCULO DE Lases - RESTRICOES AS FLECHAS DAS LAJES No item 42.3.1.C da NB-1 alerta-se que nas lajes (¢ vigas) deve-se limitar as flechas das (CL para lajes armadas em cruz é 0 menor dos lados) v2'¥3 Onde 1. Para lajes armadas em uma s6 directo ‘Vinculos va ‘implesmente apoiadas 1,0 continuas 12 dduplamente engastades 1,7 em balango os 2, Para ljes(armadas em uma s6 diregdo e armadas em cruz) ago ‘Tensio na armadura para a solicitagio de cileulo, ve sa (kgtlem’) (') AS Tango 35 cA 2.800 3 caso 3.300 30 CASOA 4350 25 CA60B 5.200 20 (7) A Norma nio ¢ clara neste ponto, Sugete-se, entende-se que essa seja# tensio de céleulo para uma deformagio (¢) de 0.2% (ver aula 6 1, tabela nota 1). Os valores de e, sto extremamente proximo de fyg = B / 4 CONCRETO ARMADO EU TE AMO 3. Para lajes armadas em cruz para determinagdo de 2 temos que consultar o esquema a seguir e verificar em que caso se encontra. (tabelatirada da NB-1, item 42.3.1) Convengao Ly 2 Vaomenor Ly 2 Vio maior yoo Engastamento 11 Apoio Simples __ Balango T 5 By cost die atl cath lige dul eee a vs a 7 ; ob b b : ‘ : te a if re ik tt 3 8 1 : . % rr i 6 uh th to to 2 8 “ 7 a a7 06 03 Qs os | | 40s 0 “| y x af | Jw. | fs, «3 os | 4 os 2 2 Pl 2 Auta 10 ns Ly: vio menor Ly: vlo maior niimero superior: y> para Ly / Ly ‘mimero inferior: yz para Lx /Ly = 2, podendo usar-se para razao entre lados maior que 2, exceto nos casos assinalados com asterisco (*) (casos 21 225) para 1 do nosso prédio: ky fa . 300em| ta tet i Te 4 Altura ii [ary € © Cobrimento (1,5 em) ‘Vamos escolher uma espessura de laje d tal que nfo precisamos calcular sua flecha, Para / d> a Estamos nocaso7 9 w= 1,8 v2.3 ‘Como 0 ago: caso 2 yyn2s 390 a> = 861 18-25 a Considerando 0 recobrimento de 1,5 em a espessura minima de laje que desejamos seré: 86415 0,1 em ‘Adotaremos 11 cm. ‘Simples nao? 116 1 1 AULA 11 11.1 © AGONO PILAR ATRAI PARA SIA MAIOR PARTE DA CARGA Diz. um ditado popular que quando vocé tem que dar uma tareft a uma pessoa a ser cescothida, dé aquela que no tem tempo, e nunca, mas nunca, a quem tem tempo. Os que nao tem tempo, sio em geral os que trabalham, e por isso podem fazer a tarefa adicional € os que tem ‘tempo, so os que ndo trabalham e eles nunca fardo a tarefa adicional Essa comparacdo vale nos pares para a unito do concreto armado entre 0 concreto € 0 ago. © ago € menos eléstica que o conereto (como vimos, 0 ago tem maior Médulo de Elasicidade E=2.100 tffem’ do que 0 concreto E = 100 tfiem? (") ou seja, 0 aco é menos elistico do que o conereto, Se usarmos os dois juntos em um pilar (compressio), o ago chupa a maior parte do trabalho, ou seja, absorve maior carga. Para entendermos iss0, imaginemos um pilar de pequen altura (meio metro) em que se possa desprezar a flambagem e o didmetro 0,80 e com 10 @ 5/16" de ‘go na sua perifera ¢ imaginemos uma carga de 2.000 tfuniformemente distribuida sobre esse pilar de concreto armado. eso distribuido am EEE seaiioe - log sii” 080m (0 peso de 2000 t deveri ser suportado por duas reagdes, uma no concreto (F}) e outra no ago (F,), sendo que F\+F)=20001f (principio de ago e reas) Essa estrutura de concreto armado devers ser comprimida, portanto, softer uma redugo de altura (Ah) que seré igual tanto para o ago, como para o concreto, ja que os dois estdo solidarios ())_ Na verdadendo ¢estritamente corret falar em E do conereto como um mime fixo ja que vara com fe 0 valor numérico aqui indicado é um exemplo. De qualquer que forma a variago do Ey no & significative quando se compara o Es ue Ihe sempre ¢ um valor muito maior Relembramos também o dito em outra aula, qu: a NB-/78 chama o E de Médulo de deformagio Jongitudinal, mas no aera 0 conceto. AULATL ‘Acho que todos entenderdo que seria impossivel o ago diminuir de tamanho mais ou menos cconcreto, ‘Chamemos de h a altura do pilar e Al 0 encurtamento da pega. Lembrando de outra aula 7.1 chama-se de deformagio unitiria a relacao: ‘Como Ah eh slo iguais para o ago e para 0 concreto resulta ¢, = &, Sabemos que © = onde 6 = pressio de compressio e E = Médulo de Elasticidade. Q © Médulo de Elasticidade do concreto vale da ordem de 210 vem? e do ago vale 2.100 tflem®, Logo: Bs _ 2100 S210 ec ‘Conclusio: Pelo fato do ago ter maior Médulo de Elasticidade (oferece maior dificuldade de ser comprimido) do que 0 concreto, a tensdo de compressio do ago seré 21 vezes maior que a do conereto, ou seja, a parte menos eléstica ficou com maior tensio, ‘Continuemos especulando: Bu F Ay ‘seme tek A ‘© como 10 @ 5/16" = 50 cm* e A= 10.000 em? (érea do concreto 80 cm desprezando-se a feavenn area do ago) Figo 1OF , _10-F 30 T0000 8"~39 Modul de Elastica do ago Médlo de Elasticidade do conereto “Tenalo no ago Tensio no conereto us ConcRETO ARMADO Ev Te AMO (Ou seja, a forga que age na érea do ago é aproximadamente um décimo da forga que age na frea do conereto. Ora, lembremos que: , F,+F,=20008 => +2 +8, =20000 = Daicomo: Fy +F.=2.0001f Logo: F,=2000-1904 => F,=960f 96 tf 2 1.904.000 =1920 kef / —_— keffem? © o¢=—— 50cm’ Conetusées: Dada uma unito concreto/ago em um pilar, eles se deformario por igual (Ah) ‘mas as tensbes em cada um serfio diferentes, ou sej, eles terdo pressOes (3,48 tm” e 0,18 tem") Proporcionais as suas caracterisicas de deformabilidade (E). As forgas que eles receberdo serio Proporcioais as tensBes © as dregs. © pobre do apo 36 com S0 em” de érea total (10 6 5/16") receberi 174 tf © 05 10.000 em” de concreto absorverio 1.826 tf, ou seja, 0 concreto, tendo duzentas vezes mais rea do que 0 ago, s6 absorve dez vezes mais forgas do que 0 ago. ‘© uso de ago em pilares tem como tum dos motivos exatamente 0 uso de seges menores do que ele teria se fosse 86 de conereto simples (0 que nlo é permitido) ‘Quanto mais se pO aro, mais “tensio” e “Torga de compressio” ele chupa, deixando menos carga para o concreto, reduzindo portanto, sua sero em relacio a que teria se no houvesse esse ago. ‘Conctusio: Ao se comprimir uma pega de conereto armado, a pega se encurtara por igual (an) Ah} Ago. obort cane Peca sem esa comprimida carga fave a carga ‘mas as tenses no concreto so muito menores do que a tenso no ago devido ao fato do ago opor ‘muito maior dificuldade de se encurtar do que 0 concreto, devido, E, > F. Para sentir melhor essa tensio maior no material de maior E, coloque em uma borracha um alfinete, ambos com igual altura AULA IL ng Tente agora, com a mio, apertar 0 conjunto borracha e alfinete. Ambos ao serem ccomprimidos, no ponto do alfinete « mo doe e pode até sangrar. Por que? A tensfo ai é maior do que na borracha, pois 0 E do afnete é muito maior do que o E da borracha Favor nlo apertar muito, pois nfo nos responsabilizaremos por derrame de sangue. 1 REPETICRO PARA FIRMAR CONCEITOS As vezes, no fica claro 20 principiamte do estudo de Resisténcia dos fendmeno que peras fundidas juntas e resistindo a cargas apresentem em pontos proximos e em materia diferentes tenses completamente desiguais. ‘Consideremos a viga duplamente armada vencendo 0 vio L. a Segaio em B Na segdo em B tanto o concreto como o ago sofreram deformagées. No bordo superior da viga em B, a viga foi encurtada (comprimida). Consideremos um ponto A bem proximo & segio do ago. Nesse ponto A (no concreto) a tens de compressio no concreto é muito menor do que a tenso de compressto do ago, pois o concreto tem E menor do que 0 ago. Como ambos se deformaram igualmente (solideriedade agolconcreto) isso se faz gragas a um grande esforgo no ago. E, ‘A tensio do ago ¢ tantas vezes maior do que 0 concreto, quanto a relagdo de® © ago ¢ material nobre em relagdo ao concreto (E, > E,) chupando assim para ele cargas cenormes em relacio a sua pequena area em relacio a area do concreto, Por essa razio e tendo em vista que quanto mais longe dos eixos melhor trabalham os materia, © ago em pilares vai sempre para periferia, Vejamos alguns casos -Barras de ago Segies transversais de pilares 120 (Concret0 ARMADO Ev Te AMO 11.2 FLEXAO COMPOSTA NORMAL Em todos os casos que vimos até aqui, admitimos que os pilares, © em geral as pegas ‘comprimidas recebiam esforgos de compressio centradas, ou uniformemente distribuidas. Ora os res (um exemplo de pega comprimida) recebem cargas de vigas, vigas essas que esto se deformando como no exemplo abaixo. Ocorre nessas situagdes além da carga uniformemente ibuida, um Momento Fletor adicional no pla. P Situagto Regio sem carga nee do pilar2 Vise Facq Face Face] [Face Bl fc Bl}c Pilar 1 Pilar 2 Pilar3 ie Podemos, para abordar essa teoria, considerar um pilar que esta recebendo uma carga, vertical P no rigorosamente centrado mas a0 contririo com uma excentrcidade ¢ como mostra & figura a seguir (") sf pm aes areas W ~ modulo de resisténcia dda sepo }-} Segtio A M - Pe (Momento Fletor causado E,__. pela excentricidade e da carga P) ‘vce to expe = paapinatncran paren papers cexcentricidade fosse nula ¢ entio M = 0. ‘Sucede que a excentricidade e, associada a forga P, cria um Momento Fletor M = (P - €) que sobrecarrega a face C ¢ descarrega a face B tal que: pga ges SAW Ts Vemos que se a excentricidade for diminuta o acréscimo de tenses em C pode ser desprezivel e idem para a face B (decréscimo) mas se ¢ for considerivel, a face C seria muito ‘comprimida © na face B ¢ a tensio passaria a ser de traglo (se M/ W > P / A), Um exemplo interessante de limitagdo da excentricidade ¢ € na construcéo de chaminés de alvenaria. A alvenaria, é um material que resiste razoavelmente bem a compresslo (em paredes por exemplo) e trabalha ‘muito mal & trago, Se durante a construgo o eixo da chaminé se deslocar, 0 peso (a tinica carga que atua nas chaminés ¢ 0 peso proprio) sairé do eixo criando Momentos Fletores e com ele trades na alvenaria que nao resistindo poderi levar tudo abaixo, =|z (C) Aexoanticidadee€ considera tal que 0 produto (P -) € igual ao Momento Fletor que ocore. AULA mm It Caso, = No 12 caso a construgéo é geometricamente. perfeita, nfio ha excentricidade da carga (¢= 0) ea tensio de compression base da chaminé & Face Face P 1 2 s x wyP. » CEs My No 2% caso com a falta de cemtralizagio de construgio da chaminé ocore uma _pequene excentrcidade e, com iss0 hi um momento que Fao a sobrecarega a face 2 e descareua a fae | 1 2 eee PLM, M=P-¢ AW ee i Admitamos agora que aumentou ainda mais a excenticidade Cao TIP, Com o crescer da excentricidade de ey para ey a | consiigdo ve acrescido © Momento Fletor que sobrecarrega a face 2¢descarega a face | Face ace oy-P-M2 gy -P. M2 Mp= Poe 1 2 A.W. oa Ww Passemos a um exemplo numérico. Dado um pilar de concreto de segdo A (30 x 40 em) e submetido a uma forga P de 50 t com excentricidade de 3 em. Calcular as tensdes de tracdo e compresslo. O pila, fugindo da norma, nfo tem armadura: A__|FaceB Corte AA, A tenstio de compressio simples & (sem considerar a existéncia do Momento fruto da cexcentricidade da carga) P_ 50.000 A 30-40 kgf / em? Levemos agora em consideragio 0 Momento M = (P - €). A face B seré comprimida adicionalmente e a face C seré aliviads M o=— onde M=P-e=50000-3 — M-=150000kgf/cm 122 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO Logo, na face B ocorrera: Oy =41+25= 6 kgf /em? Como as duas tensBes sto Na face positivas, conclue-se que todo Pilar esté comprimido, Gc =41~25= 16 kgf/cm? ‘Vamos agora dar uma deslocada de excentricidade. Passemos ¢ para 12 cm, 0.6 de compressa simples é 0 mesmo (41 kgfcm’) atingindo todo o pilar. © Momento Fletor passou para M = (Pe) = (50 12) = 600 tfem. 08 0, € G face @ flexio (s8o iguais) e valem: ™M _ 600.000 . : ae 36-0, = = SOM coker / Logo, Gp (Face B) = 41+100=141 kgf /em? (Compressio) oc (faceC)=41-100=-S9 kgf/em? (du tragdo) => dew gal! ‘Conclusio: Um pilar softendo flexio, se a excentricidade da aplicaglo de carga for grande poderd softer tragio, coisa que o concreto nto resiste bem. Essa é uma das razdes porque pilares tem armadura em toda a volta, para resist a eventuais esforgos de tragdo causadas pela cexcentricidade das cargas. Quando trabalharmos com materiis que ni resistem A tragdo, ou resistem muito mal (conereto simples, alvenaria) ¢ usamos esse material como pilares, temos que ter certeza que 0 afastamento maximo de forga normal (que causa a trasio) € pequena, tal que a pressio de compressio seja bem superior @ tragio causada pela flexdo tal que no final a pega esteja comprimida totalmente como foi o caso do exemplo apresentado onde a excentrcidade era pequena (e=3 em). Observacio: A teoria aqui exposta ¢ vilida quando © Momento Fletor atua em plano que coincide com os eixos das pegas. E a Flexo Normal Composta. Quando o Momento atua em outro plano temos a Flexio Obliqua. Seja a figura a seguir: % M aa MM Nesse caso o Momento esta situado em um plano o. que no coincide com os planos ‘ortogonais a segdo (XX ou YY), E a flexdo obliqua. A flexdo composta normal ocorre quando 0 Ponto excéntrico de aplicago da forca esta stuado sobre os eixos de simetri da peca. Se'o ponto fica fora temos a flexdo obliqua. AULA TL 13 11.3 LAJES - DIMENSIONAMENTO Vimos nas aulas anteriores como se calculam nas lajes os Momentos Fletores no meio do ‘Ao € nos apoios. Sko nesses locas, seja nas lajesisoladas ou conjugadas, seja nas lajes rmadas em cruz, seja nas lajes armadas em uma s6 diregdo, onde ocorrem os maiores Momentos Fletores Positives eos maiores Momentos Fetores negativos © processo de dimensionamento de les que se ensinaré a seguir € valido indistintamente para qualquer dos casos, ou sea dado um Momento Fletor maximo e fixado a espessura da le, resulta a area de ago (armadura) necesséria. Devem ser considerados como conhecidas 0 fy. do concreto ¢ 0 tipo de aro. Avisamos que as tabelas que vamos usar, jf incorporam os coefcientes de Nesta aula esto anexas as tabelas que se chamardo tabelas T, 20 longo de todo 0 curso ‘Vamos ao rotero de célculo. O caminho sera sempre: conhecido © Momento Fletor calcula- s€ 0 valor ke que vale et onde: b = 100 em (edleulo por metro) Oasys d= distancia da borda mais comprimida a0 centro de gravidade da armadura. M= Momento em tfem M (ou X) silo valores calculdados pela tabela de Marcus (lajes armadas em cruz) ou so os Momentos das lajes armadas em uma s6 diregdo, M-- Momento Fletor positive X - Momento Fletor negative nero Pel Bont ma crg Je, camo de gavinte < daarmadura 2 mit SeeM(on%)=0181tn=Itomead= sem = kg Bate = 1H9S ‘Conhecido o valor de kg temos que verificar qual o tipo de coluna que vamos usar da tabela. 1. A primeira parte € para concreto de fj = 180 kgflcm? e a segunda parte é de concreto fay = 150 keflem?, ‘Como exemplo: seja 0 concreto fy = 150 kgflom’ e seja o ago CA SOA. Dessa forma entrando com o valor mais préximo kg = 501,39 temos como resposta 0 valor de ks, ‘ ke __| CA2s | CAS0A | Ca soB | Ca 60B —+>__s00 | 0655 [0327 [0327 | 0272 501,39 124 Concreto Armano Eu Te Auo ‘Temos agora conhecido ks M Aga ks 327. A trea de armadura por metro é calculada como: ‘No nosso caso: A 18 5 = 0327, gyn o6zem? Im Fagamos © mesmo exercicio admitindo que 0 Momento vale M~ 180 tfem e ago CA 25: 2 100 4 =50 ks =0,759 6180) a M _0,795-180_ 1.2 Agtkg peg alten? Jim Consultando a tabela Ty “Tabela de Ago para ljes",conclue-se que podemos usar 6 5/8” ‘ada 13 ou 6 3/4” cada 19 cm, pois ambos dardo cerca de 1S em? / metro. AULATL 125 kg | CA2S CASOA CASOB CA60B 900 | 0,649 0,324 0324 0,270 |Vocd eats jogando] 850 | 0,649 0,324 0,324 0,270 __|dinheiro fora. 800 | 0,650 0,325 0,325 0,270 __|Reduza a segao de] 750_| 0,650 0,325 0,325 0,270 __|conereto. 700 [0,650 0,325 0,325 0,270 650 | 0,651 0,325 0,325 0,271 600 [0,651 0,326 0,326 0,271 550 [0,652 0,326 0,326 0,271 500 [0,653 0,326 0,326 0,272 450 | 0,654 0,327 0,327 0,272 400 | 0,655 0,327 0327 0,272 375 [0,656 0,328 0,328 0,273 350 | 0,657 0,328 0,328 0,273 325 [0,658 0,329 0,329 0,273 300 [0,659 0,329 0,329 0,274 275 | 0,660 0,330 0,300,275 250 [0,662 0,331__0,331_0,275 225 | 0,664 0,332 0,320,276 Compressio 200 | 0,666 0,333 0,330,277 190 [0,668 0,334 0,334__0,278 180 [0,669 0,334 0,334 0,278 170 [0671 0,335 0,335__0,279 | 160 | 0,672 0,336 0,336 __ 0,280 Tragio 150 [0,675 0.337 0,370,281 140 [0,677 0,338 0,338__0,282 130 [0,680 0,340 0,340__—0,283, 120 [0,683 03410341 __0,284 TO [0,687 0,343 0,343 0,286 100 [0,692 0,346 0,346 0,288 95 [0,695 0,347 0,347 0,289 90_[ 0,698 0,349 0,349 0,290 85_ [0,702 0,351 __0,351__0,292 lex LN oo to 126 Concreto ArMabo Ev Te AMo ‘TABELAT; ky CA25 CASOA CASOB CA60B 0,706 0,353 __0,353__ 0,294 O71 0355 0,355 0,296 0,717 0,358 0,358 0,298 0,725 0,362, 0,362__0,301, 0.733 0,366 0,366 0,305 0,744 0,372 0,372__ 0,310 0.759 0379 03790316 0,762 0,381__ 0,381 0,317 0,766 0,383 0,383 0,318 0,770 0,385 0,385 0,320 0,774 0,387 0,387 0,322 0,78 0,389 0,389 0,324 0,783 0,391 0,391__0,326 0,788 0,394 0,394 -——— 0,793 0,396 0,396 _| 0,799) 03097 _ (0,806 0,403 0.813 0,406 0,820 0,410 0,829 0,414 0838 0,419 0,849 0,424 0,861 es 0,875 0,891 0,909 0,932 Nota: As tabelas T; incorporam, internamente, os coeficientes de majoracio de esforgos) de rminoragio de resistencia ¢ o Efeito Rusch, Esses valores so) 4 ~ majoragilo de cargas; 15. ~ minoragao de resisténcia do ago; 4 - minoragio de resisténcia do conereto; % Efeito Rusch = 0,85. E necessério considerar 0 Efeito Rusch pois a determinagio de resisténcia do concreto & feta em um teste répido. Mostra a experiéncia que a resisténcia do concreto a cargas permanentes & ‘menor do que a resisténcia medida num teste répido. AULATI TABELAT fay = 150 kgflem? ks a kg | CA2S CASOA CASOB CA6OB 0,022 | 900 | 0,650 032503250270 | 0,023 | 850 | 0,650 0,325, 0325__ 0,270, 0,024 | 800 | 0,651 0,325 0,325 0,271 0,026 [750 | 0.651 0,325 0325 0,271 0,028 [700 | 0,652 0,326 0,326 0,271 0,030 | “650 | 0,652 0.326 0,326 0,271 0,032_|600_| 0,653 0,326 0,326 0,272 0,035_| 550 | 0,654 0.327 03270272 0,039 | $00 | 0,655 0,327 0327 0,272, 0,043 [450 | 0,656 0,328 0,328__0,273 0,09 | 400 [0,657 0,328 0,328 0,273 0,052 [375 | 0,658 0,329 0329 0,274 0,056 | 350 | 0,659 0,329 0,329 0.274 0,061 _| 325 | 0,660 0330 0,300,275 0,066 | “300 | 0,662 0,331 0331 0,275 0,072 [275 | 0,663 0,332 0,320,276 0,079 | 250 | 0,666 0,333 __0333__0,277, 0,089 | 225 | 0,668 0,334 0,334 0,278 0,100_|-200_| 0,671 0335 0335 0.279 0,107 | 190 | 0.673 0,336 0,336 0,280 0,112 | 180_| 0,675 0,337__0.337 0,281 0,120 | 170 | 0.67 0,338 0338 0,282 0,126 [160 | 0,679 0,339 0,339 0,282 0,135 | 150_| 0,681 0,340 0340 0,283 0,146 | 140 | 0,684 0,342 0342 0,285 0,158 | 130 | 0,688 0,344 0344 0,286 0,172 | 120 | 0,692 0,346 0346 0,288 0,189 | 110 | 0,697 0,348 0348 0,290 0,210 | 100 | 0,703 0,351 0,351 0,293 0,222 [95 | 0,707 0,353 0,353 0,294 0,236 | 90 | 0,711 0,356 0,356 0,296 0251 | 85 | 0716 0.358 0,358 0,298 127 128 (Concreo ARMAbo Eu Te Amo Continuagio daz TABELAT; fy.= 150 kgtlem ky ge kg | CA25 CASOA CASOB CA60B ‘0269 | 80 [0723 0361 0361 0300 0,200 | 75 [0,729 0,364 0,364 0,306. 0314 | 70 | 0.737 0,368 0,368 0.311 0343 | 65 | 0,747 0373 0373 0316 037 |_60_| 0.759 0,379 0379 0,322 0,420 | 55_[ 0.774 0,387 0,387 0,325 0,440_|_s3_[ 0,782 0,310,391 0462 |_st_| 0,791 0,395 0,395 0474 | s0_[ 0,705 0397 | 0,487 | 49 [0,800 0,400 ‘0501 | 48 | 0,806 0,403 0515 | 47 | 0812 0,406 | 0,530 | 46 | 0.818 0,409 0546 | 45__| 0,825 0412 0,564 | 440.832 0,416 0,583 |_43_| 0,840 0,420 0,603 | 42_[ 0,849 0404 stamos_ enirando na 0,625 [41 [0.859 0,429 Seca 0,649 | 40_| 0.870 0,675 |_39_ | 0,883 serto Se coeseto 0,704 |_38_| 0,897 0.736 |_37_| 0913 0,72 | 36 _| 0,933 Nota: No dimensionamento das estruturas de concreto armado seja na flexdo (Ines e vigas) seja na compressio (pilares), a segdo de concreto funciona como dispositive grosseiro de aproximagiio ¢ a armadura como dispositivo fino de aproximagao, Assim uma laje de 8 em pode vencer varios vios com varias cargas variando (ajuste fino) & armadura caso a caso, AULA 129 ‘TABELA DE ACO PARA LAJES: Conhecendo a érea de ago por metro de lje se escolhe 0 diémetro € o espacamento na tabela Ty TABELA Ty Espacamento Area em cm?/m (A, por metro) “a” | Smm 63mm Simm 10mm 125mm 16mm 20mm *bitola em mm] (om) 3/le"__a"__ sie” 3/8” a" 58" 3/4" <1 bitolaem | 10 178317 4957.13 12,67 19,79 28,50 | polegndas (") im 1,622.88 455 6.48 11,50 18,00_25.90 12 1482.64 415 5,98 1057 1647 23,75 125 [1422.54 4005.70 10,12 15,82 22,78 1B 137244385 $48 9,74 15.22 21.91 14 1272.27 355 5,09 9,05 1412 20.35, 15 119212333475 845 __13,19 19,00 iu 1,98 3,12 445 7,91__12,36 17,80 1,05 1862.95 4197.48 11,64 16,75 102181285407 7,24 11301628, 18 099 1,762.77 3,96 7,04 10.99 15.82, 19 094 167 2.62 3,75 6,66 10,42 15,00 20 089159248 356 6,34 9.90 14,25 7 ee rT F oie Sy ‘Como usar a tabela? Comhecido A, , entra na tabela: Espagamento -——| 130 CoNcRETO ARMADO Ev Te AMO 11.4 COBERTURA DA ARMADURA © aco é um material facilmente oxidavel ¢ atacdvel na atmosfera comum © por meio agressivo. O concreto é mais inerte a esses ataques. F de boa norma ndo se expor 0 ago ao tempo. ‘A solugdo € dotar o ago de um recobrimento (cobertura). A NB-I estabelece: 114.1 CoprIMeNtos mintmos ‘a. Concreto revestido com pelo menos 1 em de argamassa © Lajes no imerior de edificios 0,5 em Paredes no interior de eificios 1,0¢m ‘© Lajes e paredes ao ar livre 1.5m ‘+ Vigas, plares e arcos no interior deedificios. 1,5 cm ‘+ Vigas, pilares e arcos ao ar livre 2.0m b. Conereto aparente: «No interior de edificios ... 2,0 em © Aoarlivre 2,5em ‘¢. Concreto em contato com 0 solo: 3,0em 4. Conereto em meio fortemente agressive: 40cm O esquema é Is Parede da forma s, Le a, Pasithas de aryamassa 14 ouespagadorplstco, el rr = Quando ¢ > 6 cm deve-se empregar armadura de pele cujo cobrimento minimo deve respeitar 0s valores ja dados. ‘Como informagio adicional dio-se valores minimos de: 2em 2em a} 1b a} 18 1,2 dagemto ce Nota: para garantir na forma os espagamentos ¢ © ay usam-se as pastilhas feitas com argamassa (cimento + areia + Agua) ou espagador plstico, 11 12 a 12.1 SEO CONCRETO E BOM PARA A COMPRESSAO, POR QUE OS PILARES NAO PRESCINDEM DE ARMADURAS ? ‘Temos dito e redito neste curso que o concreto agdenta bem i compressto chegando poder trabathar em tensdes de compressio (pressio de trabalho) de 150 kgflom’ ou seja, 1.500 tm? © que, convenhamos, no & capacidade para se botar defeto. Isto posto, porque os pilares dos prédios nio slo feitos de concreto simples? As razBes sfo varias (") 1. Quando um pilar é comprimido, ele cede lateralmente, como se nota abaixo, gerando por incrivel que pareva, tensSes de tragio. Carga Pilar normal sem Deslocamento lateral carregamento o que significa tragio E nevessério conter essa tendéncia lateral do pilar em se distender (efeito de tragiio). Assim como os gordinhos tentam desesperadamente esconder sua barriga por uma cinta, o pilar deve receber uma estrutura de contengio desse esforgo de trago. Essa estrutura sio os estribos, ou seja, pila fica assim: stribo [at] Estribo Corte Seco s estribos tem também a importamtissima fungio de combater a flambagem da armadura vertical em compressao. 2. A ideia de pilar, ¢ de que ele sb trabalha & compressto. Isso ntlo é verdade em parte dos «casos, Imaginemos duas salas contiguas de um prédio, uma super carregada de gente e outra vazia (1) Nao vale dizer que & uma exigéncia da norma, O importante ¢ saber por que a norma diz isso, ‘Os pilares da Acropole de Atenas desobedeceram a norma, s80 de mirmore, $6 mirmore 132 (ConcReTO ARMADO Ev Te AMO Em corte teriamos: Pa a Pe Esse carregamento excéntrico pode gerar um Momento Fletor no pila. uedt Peso sobre o pilar M = Momento transmitido pela viga = Pilar B ‘© momento causado no pilar aumenta a compressio da parte esquerda do pilar e podendo ‘gerar traci na parte dirita. Dependendo do valor do Momento Fletor M e do proprio peso sobre 0 pilar, poder-se-iam criar no final tensdes de trago na parte direita e o pilar nfo poderia resistir. Face a iss0, € razoivel colocer-se na periferia do pilar, agos verticais que resistem bem & ‘compressao (melhor que 0 concreto),e resistem muito, mas muito, muito melhor que o concreto, & ‘rao, Conclusio: Considerando pois 0 caso 1 ¢ 0 caso 2 resulta que 0 pilar de concreto possui armadura vertical earmadura horizontal (estrbo) como se vé no esquema: | Estribo stribo Armadura Corte Seco 3. Embora o conereto resista bem & compressio 9 pilares de concreto simples, e dimensionados para resistir aos dois fendmenos anteriormente descritos, esse pilar sem ago teria proporgdes acentuadamente grandes (lembremos todavia que a norma nao aceitapilares sem ago). Se usarmos todavia muito ago e pouco concreto, a estrutura dos pares fcaria mais esbelta, ‘mas ficaria muito cara. Mostra a experiéncia que hé uma relagto boa entre a érea de ago ¢ a rea do ‘concreto e que é da ordem de 2% ‘Como visto em outra aula, pelo fato do Médulo de Elasicidade do ago ser muito maior que © do conereto ao sofferem nos pilares quando carregados encurtamentos iguais, 0 ago chupa significativamente parcela de carga tornando mais esbeto o pilar do que seria se nfo usasse apo, ‘Até agora temos mostrado os pilares de forma retangular. Nada do que foi dito se altera para as outra formas usuais dos pares como sejam: AULA I2 133 T + Em geral, a forma do pilar¢ ditada por convenincia da arquitetura para que o tamanho dos ‘mesmos ndo venha ocupar Areas ites dos pavimentos. ‘© aluno hi de concordar que o esquema b é melhor que o a a seguir: 12.2 COMO OS ANTIGOS CONSTRUIAM ARCOS DE PONTES E ABOBADAS DE IGREJAS Os engenheiros antigos perceberam (¢ a engenharia é nunca nos esquegamos, a arte de ‘engenhar) que ao vencer viios com vigas de eixo retilineo apareciam tensSes de tragio na parte inferior da viga ¢ as pedras (ndo se conheciam ento 0 concreto armado) rompiam-se. Eram portanto limitados os vos que podiam ser vencidos com pedras, Outro problema é ‘que as pedras eram obtidas em comprimentos pequenos e como ligi-las para formar vigas? Algum Engenheiro notou que se ao invés de usar eixos retilineos, se ele formasse arcos, ele ppoderia cortar pedras que se encaixando, softiam, pelas formas que tinham, s6 esforgos de a Pa cemsi| Consiga com exo reline, Const com exo curva, 6 corre agi em aia core compress, Ao se construir arcos, verficou-se que, dependendo da forma desse arco, as pedras no cram exigidas @ tragdo © sim tio somente & compressio, Trabalhando sb a compressio, elas resistiam muito bem. Mas, qual a forma do arco que leva toda a estrutura a trabalhar & compressio? 136 Concreto Armano Eu Te Amo ‘a h= d+1,5em b h = Altura da laje Fae ae -o= Cobeitnente Armadura trasversal (item 6.3.3.1 ¢= 1,5 em) Corte de uma viga Caso 7 wa =18 3=25 pare ogg =4350kgf /em? 390 dz 0,09 m=9em 18-25" h=9415=105 — espessura adotada=11em (item 6111=>h>7,0cm) Carga ‘Area da laje 3,9-3,9= 15,21 m> Peso préprio (PP) 0,11: 2,5, 28 0m Sobrecarga (SC) 0.15 fim? 4 43 i Como a relagio de comprimentos L, / Ly = 1 € menor que 2 estamos no caso de lajes armadas em cruz (armadas em duas diregdes X e ¥). Logo 0 calculo dos momentos no meio do ao ‘enos apoios sera pela Teoria de Marcus (ver aula 9.2) ‘Quinhdes de carga (Teoria dos quinhdes de carga serd exposto s6 na aula 16.3) oy ts =042¢f/m Carga nas vigas na directo X )A2 f/m Carga nas vigas na direcéo Y (Os quinhdes de carga sfo calculados a a partir das formulas indicadas e representam a carga uniformemente distribuida que as lajes distribuem as vigas que Ihe suportam, Face aos engastamentos da laje, estamos no 4” caso da aula 9.2 da tabela de Marcus. k= 05 Lembremos que M- momento no meio do va0 X ~ momento no apoio. 4y x kx -q=05-043= 02151 / m? 9, =043-0215= 0.215 um AULA 12 137 2 215397 «geri D215. 39 waremiet 8 Conhecidos os momentos calculemos agora as armaduras positivas e negativas: Cileulo da armacio. M,=M, = 0,18 tfinim My= My = 18 tferv’m pe? Tabela T; da aula 113 f= 150 kgflem? ago CA SOA ky = 0,327 kg = 501,39 M a sts eee, Todavia pela norma: Ammadura minima Ag=0,1-d=0,1- 9,5 =0,95 cm'/m, ‘Temos que pegar o maior dos dois valores, logo: Adotamos A, = 0,95 em"/m © Tabela Ty (da aula 11.3) © 1/4" of 20 Gem 6.3.21) X= Xy = OAT tin 7m 1g best 10:95? sn Xx =Xy =41tfem/m ae Tabela Ty daaulal13 > 4 = 150 kom? ago CA SOA k= 0,335) k= 220,12 M 41 2 Ageks A, =0335- 41 = 145 oka 57 0.335: = 14Sem? /m Como jf sabemos Armadura minima Ay=0,1-d=0,1 9,5 =0,95 em"/m ‘Como A, deu maior, ficaremos com ele, logo’ ‘Adotaremos A, = 1,45 em’/m © Tabela Ty (da aula 11.3) 6 1/4" e/ 20, {item 6.3.2.1) 138 (CONcRETO ARMADO EU Te AMO Detalhe de armagio My -6 1/4" 20 [Ms-4 14" of 20, ? & ol Mj-4.14" €/20 1g ota Sree vs fet My My My % Yio 2 vr V2 Corte BB Corte AA Ferro de distribuigto no negativo Mg > item 33.2.7 3328 Mg=6 3/16" 6/30) ‘comrido Para manter as armaduras negativas na sua posiglo alta € necessrio colocar uma armadura de cistribuigdo e um “caranguejo” a cada 33 cm. Veja: Caranguejo AULA IZ 139 Nio existe continuidade entre Le L ,pois esto em niveis diferentes. Consideramos esta borda da laje engastada pois existe continuidade entre L, eL; (Lye L;). _Nio existe continuidade entre Ly € Ls , pois esto em niveis diferentes. esta la funcionars como se fosse armada em uma s6 diresdo (a do menor vao). js Espessura da laje (h) (item 4.2.3.1.3) v2=10 (simplemente apoiada) W3=25 para ogg = 4380 kgf/cm? 125 ae = Sem 10-25 h=S0+15=65em > Espessuraadotada h=7,0em — (item6.11 = h>7,0em) Carga Area da laje 1,25 + 3,50 =4,75 m? Peso proprio (PP) 0,07. 2,5 = 0,18 tim? Sobrecarga (SC) 0.20 tim” 4 = 038 tm Como entramos no caso de le armada em uma s6 direglo ndo usaremos tabelas de Marcus. para calcular momentos. Os momentos serio calculados diretamente pelas formulas (ver aula 9.2) p24 Wye Vy = UE 038-125 04 tem 27 2 2 2 & a My = 9:2? _ 038-128 GEES = 007 tim m 938-195 919 em 4 140 ConcreTo ARMADO Eu Te AMO Armagio M,, = 007 tin m= 7 tfom /m 2 2 - pet LOSS aa0y4, M Tabela Ty daaula 113 © q= 150 kgfom? ago CA SOA k= 432,14 As =0328-2 =0,420m? /m 55 Armadura minima = A,=0,1-d=0,1-5, Tabela Ty (da aula 11.3) © 6 1/4" of 20 (item 6.3.2.1) Detalhe de armacio Mz ge e/20 y50_[:] 504 @ Mi = 9 1/4"Jc/ 20) Planta My~ (item3.328e33.27) ‘Achamos que ficou bem clara a diferenga entre lajes armadas em cruz (de formato proximo ‘40 quadrado) e as Iajes armadas em uma s6 diregdo (bem retangular, tendo um lado bem, mas bem ‘maior que o outro). Nas lajes armadas em cruz temos My € My . Na laje armada em uma s6 diresio arma-se paralelamente ao lado menor como se fossem um conjunto de vigotas vencendo 0 menor dos vos. AULAI2 41 Nota 1: Nas lajes extremas e nos seus bordos deve-se colocar uma armadura negativa para evitarfissuragio, assim L=0.25 1, Lf Para garantir a posigdo alta dessa e de outras armaduras negativas usam-se os caranguejos. Nota 2 : O munca citado! Ha um material que nunca é citado nos livros de concreto armado. £0 arame némero 18, intensamente usado para amarrar as barras de ago, Alertei isso a um colega ¢ ‘ele me respondeu algo irritado e com um certo menosprezo: = “Isso 6 um detalhe, digamos assim, um misero detalhe de obra.” Sem comentirios 2 1 3 AULA 13 13.1 VAMOS ENTENDER fx? (') Imaginemos que comprimamos até a ruptura pequenos cilindros iguais de ago (de pequena altura para poder esquecer a flambagem) e anotemos as pressbes de ruptura por compressdo, 2 eS As tensdes, por exemplo, seriam: Citindro de aso Aenea tessa 2567) Tenstoderuptura (kgiimm) 23 24 235 245 28 241 239 Note-se que hé uma variabilidade minima entre os valores, ¢ poderiamos sem maiores Preocupagdes tirar a média aritmética dos valores e adotar esse valor como o valor limite de ‘trabalho. Porque essa pequena variabilidade? A razdo é que o ago na sua fabricago usa matéria prima sob controle, sua produsio € industrial e sob controle rigoroso, e resultando, por esses ‘motivos, produtos fiomogéneos. Fagamos agora a mesma experiéncia com cilindros de concreto, Os resultados seriam, por cexemplo: Cilindro de concrete Vinge ae Seem aes) GSN T eee! Tensio deruptura (kgifom?) 80 120 130 95 110 89 140 91 140 A varibilidade € enorme. Qual o valor qug interpreta melhor esse concreto? Seria a média aritmética desses resultados? (Média ~ 110 kgffem’). Ficar difcl se acetar isso, pois a experiéncia mostrou que varios cilindros romperam bem abaixo desse valor (exemplo 80 kgf/cm”) (C.) Segundo a versio dos gangsters de CHICAGO da dada de 30, AULA 13 Porque essa variagio? As razdes slo varias. As matéras primas do conereto sio de origem variveis © ao mesmo tempo o processo de preparacio é de dificil controle ¢ a mio-de-obra que prepara o concreto & de baixa qualificagto, Em obras de construgio civil mais industialzadas, a yarialo é menor enguanto que nas pequenas obras a variagéo é grande, aumentando com isso, a complexidade da interpretagdo dos resultados Em qualquer caso (produgio industrial de conereto, ou producio artesana) ¢ dificil aceitar que a simples media ritmetica fosserepresentativa do universo de resultados. Consideremos agora ois lotes de concreto para os quaistiramos diversas amostras e que rompidas, apresentaram os seguintes valores, ‘Tensées de ruptura_ (kgf/cm) Aritética (") Lote! [100 110 120 95 10S 110 100 106 Lote2 [80 150 60 140 80 140 120 110 ‘Vemos que © lote 2, apesar de apresentar maior média artmétca (110) apresenta grande 7,0cm) 390 390 -136.<2 alaje Ly ser armada em eruz F197 186 Tabela Ty (da aula 11.3) © 6 1/4" ef 20 (item 63.2.1) 9,55 em Detathe de armagio Nota: Entre as armaduras ¢ as formas nao esquecer os espagadores a =] ydieem ire | ® =| 3[¢| = Planta If fs CAUCULODALASE Ls fF A Inj € simplemente apoiade nos quato bordos, 150 ig pois ela esti 30 cm abaixo das outras lnjes ie Circunviinhas e desse modo ndo tem continuidade — 252,54} a & 150 Concrero ARMADO EU Te Amo Espessura da laje (h) item 4.2.3.1.3. d foal altura itil da laje ani L = menor vao CASO13 V2 =123. (interpolagdo linear) v3 =25 150 a> ap ae7 Asem h=488+15=638em > Espessuraadotada=7em (item 6111=> h2 7,0cm) Carga Area da tae 1,5 2,525=3,79 m? Peso proprio (PP) 0,07-2,5 = 0,18 tim? Sobrecarga (SC) 0,20 tom, Enchimento 0.30: 1,6 = 0,48 tim? (cacos de tijlos) aaa 0,86 fim Quinhdes de carga aly = & Foz im a Pees oy-aafite] oy-an fang Jeoetin Face aos nto engastamentos da laje estamos no 1* caso da aula 9.2 da tabela de Marcus. Observe-se que como nao ha engastamento nas quatro bordas no ha célculo dos momento 7X, 0u X, . A laje Ls é caleulada como Iaje isolada. Caleulo da armagiio Mx = 0,16 tfin/m_ My = 16 tfom/m Tabela Ty 2 Ag=k3 ‘Tabela Ty ° $18" c/20 (item 6.3.2.1) AULA 13 151 1M, = 006 tim bea? ‘My= 6 tfem/m K6= Ty Tabela T; © gya1s0 gta? ayo CA-50A k= 504,17 M ee ad Ammadura minima A= 0,1-d=0,1-5,5=0,55 em*/m Ficaremos com 0 maior dos dois momentos: A= 0,55 em’ SS Tabela Ty (a aula 11.3) © § 1/4" €/20 tem 63.2.1) Detalhe de armaso Planta Observagies sobre Ls 1. E calculada como laje isolada pois ela é rebaixada e no pode ser considerada como cengastada as lajes que Ihe s4o contiguas, 2. E calculada como laje de armagao em duas diregdes (armadas em cruz) pelo fato de LyLy= 1,67 ser menor que 2; 3. Os cortes na Ls mostram: 132 Concreto ARMapo Ev Te AMO CALCULO DALATE Lg — Engastamento Lg com Ly. Nao ha continuidade da Laje Lg com a Ls , pois estdo em niveis diferentes. 150] Lg L tzs—p___ Ente Lgcont A & Espessura da laje (h) item 42.3.1.3, ia d= altura itil da laje Tai L= menor vio va=177 3 =25 1275 88cm T7735" h=288+15=438em => Espessuraadotada=7em (item6111=>h27,0cm) Carga Area da laje 1,$0-1,275 = 1,91 m? Peso préprio (PP) 007-25 Sobrecarge. (SC) A laje Le sera armada em eruz, pois: Quinhées de carga (') aly unde = i Qy =Qx]2- 7 [ a Observagao: na formula acima (Q,) a relagdo Ly/Ly deve ser sempre considerada como a divisto do lado menor pelo lado maior ou seja Ly/Ly $1 Quanto a laje estamos no 3° caso da aula 92 2; 2 LX _ 038-15 My == 02 fin /m m4) (1) Ver motas pagina 106 AULA IS 153 m= 461 Lijotal2 ky = 0,739 LLembremos que M.- momento no meio 60 vio X ~ momento no apoio 739-038 = 028 f/m? 0;38-1,52 2 0.07 tfm / m Caileulo da armagio My = My= 0,02tfinvm bed? 100-557 Mg=My=2 tfem/m. i$ Sone 2 Tabela Ty daaula 113 2g, = 150 kgflem? a50 CASO k= 15125 2 f= 150 kgfen? ago CA 5A k= 432,14 M 1 meg Ag=0328- 2. sHkgy 3 55 ‘Areadira minions, —A,=0,1-d=0,1-5,5=0,55 om/m Ficaremos com 0 maior dos dois momento: A, =0,55 om"/m 2 Tabela Ty (da aula 11.3) © 6 1/4" o/ 20 (item 6.3.2.1) Detathe de armagio Planta 1 i AULA 14 14.1 VAMOS PREPARAR UMA BETONADA DE CONCRETO E ANALISA-LA (CRITICAMENTE ? © concreto é, como sabemos, uma mistura de pedra, areia, cimento ¢ agua, que face @ hidratagio do cimento perde a sua caracteristica de moldével durante a mistura, e genha forma, Espessura adotada=Ilem (item 6.111) Carga 1 (para o apartamento em estudo) Area 3,90 3,90 Peso proprio (PP) , 28 im? Sobrecarga (SC) 1S 18m? 3 om Nesta laje estudaremos também, para fim de exercicio, uma sobrecarga maior (sobrecarga industrial). Para fazer uma comparagao didatica como varia o porte da estrutura com a carga, vamos introduzir uma sobrecarga majorada (1 tm") ¢ estudar as consequeneias que edviro. Caso 2 (como exercicio de comparsao): Carga 2 Peso préprio (PP) 0,11-2,5 = 0,28 wm? Sobrecarga (SC) industrial = 1,00 10m? 1,28 th Quinhdes de Carga ‘Vamos caloular pelas formulas ja conhecidas, as cargas que vlo para as vigas. Carga 1 Carga 2 20 y = Shs 043-39 e =, = Sb 2839 =O) =2 Basrit/m = y = = EE a astm Pelo tipo de engastamento da lae estamos no caso da aula 9.2 da Tabela de Marcus. 162 CONCRETO ARMADO EU TE AMO 2 7 aT _ 128-397 | Meee 0,64 tSm/m a2 Carga2| My = 9X = = kg = 0,714 - 1,28 2 xy Cileulo da armagio (Consultar tabelas Ty Ty da aula 11.3) 2 M,=2 fem > kg =100-95 1023 2 Ty 2 ks=0328 © 2 2 1 © ou4'es20 2 My=181fem © kg =225" Ty > gil" c!20 100. =s9ttm @ ke 25 21997 @ T @ by=030 & A O52 arent im = Te = G14" Is My=65 fom & kg 213861 ¢ T) % by=038 Ag= 22S o s4cmt/m 2 Ty © $5620 =17013 ¢ T) 9 by=0338 > Carga 2 = T, © osilere/20 2 100. Xq= 174 tfem 2 kg = 5194 ST) & kj=0395 © 174 em /m > Ty > GIA" e175 0395-174 95 Notar que com a carga maior (carga 2) a armaglo da laje ficou sensivelmente mais pesada sem que fosse alterada a espessura de lj. As Auta 14 163 Detalhe da Armagio Carga 1 =o 14" e120 80 “y © Carga 2 Nota: Nas bordas das lajes externas, por ndo haver continuidade dessas lajes, devemos colocar a armadura de borda, armadura negativa para evitar fissuras. Recomenda-se 4 1/4” a cada 20cm. Para que armaduras negativas fiquem em posigdes altas usar “caranguejos" feitos em obra 164 1 5 AULA 15 15.1 CALCULO PADRONIZADO DE VIGAS DE UM SO TRAMO PARA VARIAS CONDICOES DE CARGA E DE APOIO Apresentamos a seguir uma tabela de clculo de vigas de um s6tramo softendo virios tpos de carregamentos e em varias condigbes de apoio e fazemos a comparaglo critica dos resultados das vérasstuagses. Calcularemos, Momentos Fletores em pontos singulares, reagSes nos apoios, ¢ flechas méximas. Esses exercicios, além do formulirio que se segue, além de sua importancia propria (Célculo de vigas de um s6 tramo) tem grande valor quando do célculo de vigas continuas pelo método de Cross quando, cada trecho de viga continua é considerado isolado e calculado entio elas férmulas do presente capitulo Para os exercicios de aplcagao e melhor compreensio, consideraremos como constante o vo de 3 metros, ora atuando carga concentrads de tf, ora atuando carga dstribuida de 1,66 tf/m sobre uma viga de madeira com sego de 30 x 40 cm (I= 160,000 cm’ e E = 100.000 kgfem’), 12 Caso (M, € Mg slo Momentos na vga tramitidos pelos encaixes) P Ra=? BL (s 2.isL, AULA IS 16s Observagio: C = D (o maximo momento ¢ a maxima flecha ocorrem no meio do vio) Vélida para | 1) © Ponto C €0 ponto medio de viga 2)0 ponto D & 0 ponto onde ocorre a maxima flecha todaaula 151 | 3) y 64 méximaflecha Calculemos os valores para o exemplo pritico indicado. 1* Caso: 5200300375000 fm 500 kgf, Rp ee ig Sey=rkm 3 Ta0000- 160000 2° Caso: My =P _S000300 hey sco gem Mp ==187500kgfon, Mc = +187500kafom 15000-3007 792" Too000 160005 Conctuse: 1. As vigas simplesmente apoiadas (1° caso) ¢ as vigas duplamente engastadas apresentam reagBes vertiais (reagdes nos apoios iguais), 2. © Momento Fletor no meio do tramo, na viga simplesmente apoiada & grande (375,000 kgfem) mas em compensagdo nao exige nada do apoio (My = 0, Mg = 0) (na0 transmite momento a0 apoio). A viga bi-engastada tem menor Momento no meio do tramo (Me = 187.500 kgfem) mas isso se deve ao fato de 0s apoios A e B impedirem a viga de livre fletir passando para os apoios (solidariedade de A e B para C) Momentos Fletores de 187.500 (tragdo em cima da viga e compressto em baixo) 3. A flecha do 2° caso € sensivelmente menor. No 1* caso nada impede a viga de se deformar e ter uma flecha maior. No 2° caso hi restrigBes @ deformabilidade (so os engastamentos) 4. Observemos que em todos os casos a flecha é calculada por meio de uma formula com F (Médulo de Elasticidade) no denominador. Como conclusio légica quanto maior E, ‘menor a flecha. ‘Como sabemos o E do ago ¢ dez vezes maior que 0 E do concreto. ‘A conclusio que se chega é que para as mesmas condigdes (vio, segio, carga) a flecha de ‘uma viga de ago é dez vezes menor do que a flecha de uma viga de concreto 166 Concrero Anmapo Eu Te Amo B Ra=P Ree p ene, (L/23 (Nao ha apoio) (My - Momento ‘maximo corre na (Flecha maxima) A flecha maxima se da para x = 0,477 . L (ponto D). Observar que @ flecha maxima no ‘corre no meio do vio e sim mais préximo de A. Consideremos os valores para 0 exercicio pritico indicado para o 3° e 4° caso, Caso: P=S00tgf, 1=3000n, Le ts0em, Ry «S000 bat = 1 sso, - RTE ‘No 3* Caso o maximo Momento Fletor ocorre em A. 4 Caso: ny =H so0n= 34, Rp =152tgt ny =-5,- sto. 300234575 P-L= 281250 kgfem 1 PBL 500.3008 107" E-T ~ 107 100,000-160.000 0,447. L.=0,447-300= 134m (ponto de flecha maxima e contado de A) 0,08 em AULA IS 167 Conelusdes: 1, No 4® caso hi um apoio (B) que nto hé no 3° caso. Esse apoio uma solidariedade ao ‘engastamento A que ndo precisa resstr sozinho. Por isso a flecha do 4° caso & menor do ue no terceiro cas0, ¢ o momento no engastamento A também é menor do que no 3? aso. Como muitas vezes repetiremos neste curso, © aumento de vineulos distribui melhor as tensées e diminui as deformacées 2. Observe-se no 4 caso que o ponto de flecha méxima dista 143 em do apoio A ou seja, 0 Ponto de flecha maximo esté mais proximo de A do que de B. Para o S* e 6* casos compararemos as diferengas que ocorrem ém uma viga quando temos uma carga concentrada P, ou uma carga distribuida, Para facilitar a comparacdo a carga distibuida 4 (16,66 kgffem) foi escolhida para corresponder, para 0 vao de 3 m a carga concentrada de 5.000 ket, 5° Caso }00- 16,66 ~ 3.124 = 1847 kgf : Mp=0 Recordemos 0s resultados mumériocos do 4° caso (aplicar as formulas do 4° caso): Ra =3438kef, Rp = 1562 ket Ma =~ 281250 kgfem, Mp =0 y=0,08em x (distancia do ponto de maior flecha) = 143 em. My, = 234.375 kgfem onde Myg (Momento interno do vo) Da comparacio do resultado do mesmo tipo de estrutura mas, submetida uma, a uma carga concentrada de 5.000 kef e outra a uma carga de 5.000 kgf distribuida nos 300 cm (dando uma carga uniforme de 16,66 kgffem) conelue-se que: 168 (Concreto ARMADO Eu Te AMO 1. As reages de apoio nilo variam muito de caso para caso. Vejamos S°Caso 4 Caso R= 3124 ket Ra=3.438 ket Ry = 1874 kgf Rp 1.562 kgf 2.0 Momento miximo (My) é sensivelmente maior com a carga concentrada, como em geral ¢ 0 momento que define tensdes (¢ portanto o dimensionamento da pesa) sempre hi vantagem em distribuir as forgas concentradas. Vejamos: 5*Caso 4 Caso 187.425 Kafe My=234.375 kgfem 3. A flecha na carga distribuida é cerca da metade do caso de carga concentrada, Como ddevemos fugir de grandes flechas verifica-se a vantagem de fugir de cargas concentradas. Vejamos' 5®Caso #.Caso F=0,05 em| 0,08 em ‘Virias conclusoes podem ser tiradas dos exemplos dados. Quando vamos projetarestruturas deveremos procurar aquelas que gerem menores Momentos Fletores localizados, pois ai teremos. grandes tensdes e devemos fugir de grandes flechas. Duas regras ajudam a fugir de grandes Momentos (e portanto tensdes) localizados. + Usaresiruturashiperestticas em vez de isostticas, as hiperestticas distibuem os ‘Momentos para os apoios diminuindo os Momentos no meio do vio; ‘+ As cargas distribuidas disribuem também os esforgos ao longo de toda a viga. 0s exemplos e as formulas apresentadas para os casos expostos sto genéricos, 1Nos livros de Resistencia dos Materias apresentam-se as formulas para situagdes diferentes das aqui estudadas, Para eftito do cilculo do nosso prédio vamos apresentar de outra forma & ‘maneira de calcular reagGes de apoio, Momentos Fletores nos apoios, e Momentos méximos 20 longo do vio. 0 formulirio ¢ simples ¢ de aplicagao direta Situagio 1 AKA K3=3-@-m) 2 * B=Ky-al. K-35 2 w 2, Mu =K7-a-L Ky = 4 @-m) AULAIS 169 (6-8n+3n?) Ki= = ip 3m) K)-2.@-amen?) 170 ConcReTO ARMADO Eu TE AMO Situagio 8 q A B L Siruagio 9 4a A B Situago 10 q A B Fagamos um exemplo (situago 3) S=15m Tm Auta 15 m 3 Mp=- kp-q-L?, kat (4-3n) Ceulo de kz : 1a = 204-3. 0405 = 228. Caloulo de Mg: Mp =-00015-2.3,7 15.2 OS VARIOS PAPEIS DO AGO NO CONCRETO ARMADO Como jé foi visto em virias aulas, o ago tem varias fungBes na sua ago de amigo solidario & atritrado ao concreto, Vamos rever algumas dessas fungBes: 1. O ago é mergulhado no concreto ficando solidirio e principalmente atritrado a este nas partes das estruturas onde Oesta ¢ solicitada a tragdo. Nessas partes 0 concreto chega até a se fissurar respondendo o ago nessa parte pela resisténcia da pega. zona de maior ccompressto LN. Corte transversal em onto no meio da viga issuras zona de maior ‘ragdo Vejamos para os diferentes pontos da viga como sdo as suas situagdes (ver 0 corte transversal) ‘* Ponto 1: concreto fortemente comprimido; ‘Ponto 2: concreto medianamente comprimido: ‘Ponto 3: zona sem trago ou compressio, mas com cisalhamento (inh neutra), + Ponto 4: zona de concretolevemente tracionado; + Ponto 5: zona de concretofissurado jé foi. Ai o ago responde a tragdo. No caso de vigas continuas (ou lajes) onde hi alterndncia de tragio em cima e embaixo, © ago vai onde tem tragdo, d : ‘A viga em trabalho (0 ago socorre a viga na parte tracionada Im CONCRETO ARMADO Ev Te AMO 2. © ago pode ir também nas vigas na parte comprimida para “chupar” 0 esforgo de ‘compressio aliviando a seedo de concreto que fica menor. Compressio SA Se en ‘Tragdo 3. O ago vai também nos pilares para “chupar” parte do esforgo gracas a0 seu maior E (médulo de Elasticidade). Corte de um pilar ‘Se no houvesse ago seria: LN S- IN Observacio: Pela Norma ¢ proibido user pilar de conereto sem ago. O exemplo é s6 para itustrasto ‘Observagio para os casos 1, 2, 3. Como 0 ago € mais nobre do que o concreto, ¢ sendo valida a observacto de que quanto mais longe do eixo trabalham melhor, 0 ago & colocado o mais Perifeicamente possivel da segdo. Ele s6 nio fica exposto para nlo ser oxidado servindo a cobertura(recobrimento do ago) como protegao do mesmo. ‘ANB - 1 fixa uma faixa de 0,5 a 0,8 % como a poreentagem minima de armagio do pilar Esta é uma exigéncia, ANB - 1 também fixa distanciamentos maximos para armadura. Claro que ‘tem que se atender a todas as exigéncias 0 que leva a cada caso, uma resrigfo ser a resrigdo maior 4, Digamos que voce tenha que suportar um peso através do uso de quatro barras de ago de’ Pequeno didmentro como mostra a figura 1. Voc€ no acha que se houvesse uma amarragdo. (mesmo que fosse um arame) entre elas o conjunto seria mais estavel? SSSSSY Gf AUAIS 3 A ligagdo entre as barras ¢ feta no concreto armado por meio de barras de ago de pequeno didmetro (estribos) que d& uma rigidez maior & construgao impedindo a instablidade das barras (flambagens das barras), 5s estribos sto usados em pilares e em vigas. P stribo Estribo 5. Os estribos tém também a importante fungio de vencer os esforgos de cisalhamento que ocorrem nas vigas. Imaginemos duas vigas de peroba apoiadas uma sobre a outra. Carregadas elas trabalharfo desigualmente, como mostra a figura, se nfo tiverem ligago entre elas. P Observaio: Sem a ligagio, as Viga barras deslizam uma sobre a outra Viga 2 ara que as duas vigas se deformassem por igual, elas deveriam ser pregadas uma com a ‘outra, como a seguir se vé: P Observar que devido a solidariedade as faces ficam juntas, nfo deslizam, regos (amarracio) Lathe ‘Uma viga de concreto armado pode ser considerado como um conjunto de liminas de conereto que trabalham solidarias se deformando por igual, ‘Quem solidariza as vérias laminas horizontais da viga? 174 ConcreTo ARMADO Ev Te AMO Ha em cada jungdo de duas léminas um esforgo de afastamento (cisalhamento) causado pela forga P. Nao podemos deixar s6 0 concreto resistir a esse cisalhamento, Os estribos fazem essa acto de grampos (amarragdo das laminas). Para quem nto acredita nessa agdo de ldminas pegue umas dez paginas de papel e as dobre. [Note que as de fora ficam mais afastadas que as de dentro, Tente usar esse mago de papel como viga para vencer um vlo. © resultado seré um fracasso. Cada pagina andaré, deslisara sobre outa Grampeie essas folhas com vérios grampos e vocé veré que a viga de papel entlo seri: mais resistente. Os estribos tem portanto a fungao de vencer os esforyos de cisalhamento horizontal que ‘ocorrem nas vigas. 6. Para ficar mais ficil de entender os virios papéis do ago em viga apresenta-se o esquema a seguir: P Porta estribo ou armadura sea =— Ww \e= Lamelas teéricas ae oe (Conte transversal Apoio’ redashestio eg Spore ca rd orca ‘comprimida em cima Trecho inclinado de armadura ‘que solidariza as varias lamelas, tebricas do concreto Observacio: Antigamente adotava-se a técnica de colocar a armadura que resiste a traglo ‘os trechos necessérios (parte inferior da viga) e depois nos trechos em que ele no era mais necessirio na sua totalidade, essa armadura subia inclinada para se ancorar em definitive na zona, ‘comprimida. Modernamente a técnica de subir com esses agos no se use mais deixando-se aos estribos essa “fiungao” e entdo a armadura positiva morre na face inferior da viga. ‘Assim temos os esquemas antigo e moderno de armar vigas: See 0 ao no mais necessirio sobe © se ancora na parte superior 0 trecho inclinado é levado em conta 1no céleulo do csalhamento. Esquema moderne © G0 nto mais necessirio ndo sobe Toda a responsiblidade de vencer 0 cisalhamento & deixado para os esribos. Auta 1S 175 15.3 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS ESCADAS DO NOSSO PREDIO 18.3.1 CALCULO Dos DEGRAUS a7] | 117 0; Planta Corte AA Observasiio: Os degraus serto calculados como vigas descarregando nos pilares Py e Ps ou PrePs, Peso Proprio Altura média bn=m Carga: Peso proprio (PP) 0,2165-2,5 Sobrecarga (SC) Revestimento (REV) Cileulo por metro de largura da escada 0,94 tim? 176 Concreto ARMabo Eu Te Amo 0 céleulo estitico € como se a escadafosse uma lje de expessura hy, apoiada nos pilares P7 ‘ePg e também nos Py ¢ Po, Armagio dos degraus M=22 tfem/m 100-207 ke= =1818 (tabela T)) k3=0,325 Ags =0328-22. 20 Tabela T4 6 5/16" e/20 ASmin Carga: Peso proprio (PP) 01-28 =0,25 tom? Sobrecarga (SC) 0,30 tm? Revestimento (REV) 0,10 tm” 9 = 0,65 tim Como Ly > 2.- Ly a viga se comporta como armada em uma tinica dirego (menor vio) Claro esta que no usaremos a tabela de Marcus, usaremos as formulas diretas (ver aula 9.3) 0.65 ton? <2 _ 068-118? Mi = 1 = 8 US ot tind vs Deprau da 2 Ls eseada (Ve) Vy = Veg= 92 = 265-115 _ 9.37 46) m 2 2 AULAIS 7 Armao da laje VerificartabelasT) e Ty da aula 11.3 M=11 tiem /m bed? _ 100-857 Mee =I k3 =0326 ke = 65682. (tabela T}) As =0326-21 042.em? /m Tabela T4 6 1/4” c/20 ASmin = 01-85 = 085em? / m ‘Vemos pelo célculo de Lez que para estes momentos a armadura ¢ minima, LAELg er — 3 Carga igual alae Lea =0,65 tf/ m? ‘Também como em Lez Ly > 2 Ly a viga se comporta como armada em uma Unica dires8o (menor vo), claro esta que no usaremos as Tabelas de Marcus, usaremos formulas diretas (ver aula 93) ee Fi Manag = 92 = OSS-MS" 106 tn fm Gest vena uae Vos 2g=3.96618-0280/m Degrau da ‘3 5 3 cee us Vanda todos. useasm a 2 xed? _ 065-115 = 0,11 tf / m 8 8 178 ConcreT0 ARMADO Eu Te AMO Armagio da Escada & Ma-4 1ea0 > 179 1 6 AULA 16 16.1 CALCULO DE VIGAS CONTINUAS PELO MAIS FENOMENOLOGICO DOS MEéTODOS, 0 METODO DE CROSS Na aula 15.1 eswdamos varios tipos de vigas de um s6 vio (tramo) © com vétios —Rp-300+20-150+1195=0 = 300-Rp =3000+1195 3000++1195 iit. 300 Verifieagio: 6 + 14=201fP; OK! 2° Tram: Rp+Ro=30if EMg =0 > -1195+1757+Rp-400-30-200=0 = $62-6000=—400-Rp 400:Rp=5438 > Rp=288 > Rg = 1364 400 Mg =0 = 1195+1757+30-200-Re-400=0 => Re = 164. Verificagdo: Ry + Re = 164 + 13,6 = 301 OK! 3° Teamo: Re +Rp =60r Imp =0 = -1757+Rc-200-60:100=0 => -7.757+200-Re =0 200:Re = 7757 > Re =388¢F Mc =0 => -1787+60:100-Rp-200=0 => Rp =2121¢6. Verificagéo: Re + Rp =38,8+21,2=601f=P3 OK! As reagoes efetivas que ocorrem nos apoios sao (jungao das reagdes calculadas dos trechos as vig), 186 CONCRETO ARMADO EU TE AMO A B & D 164 22 388 6 276 212, 552, Conhecemos agora todas as reagdes nos apoios ¢ podemos pois calcular os Momentos Fletores em todos os pontos da viga, e particularmente nos pontos singulares Ry 6it Ryo 2761f Viremos da esquerda para a direita e valendo: © 0 Momento na viga no ponto A ¢ zero (Ma = 0); ‘© 0 Momento na viga no ponto X vale: My =+Rq- 150=+ 6. 1500 = +900 tfem Ma =+6- 300 -20- 150=- 1.200 tfem My = +6 (300 + 200) - 20 - (150 + 200) +27,6 200 Logo: My=+3,000- 7.000 + $,520= 1.520 tem Mc = +6 (700) - 20 (550) + 27,6 - (400) - 30 - 200, Logo: Mc= 4.200- 11.000 + 11.040 - 6,000 = - 1760 tfem Mz,= +6 - (800) -20 - (650) + 27,6 - $00 - 30- 300+ 55,2 100 Logo: Mz = 4.800 - 13.000 + 13.800 - 9.000 + 5520 = + 2.120 tfem, ( grafico dos Momentos sera (em tem): 1760 1200 2120 AULA I6 187 ‘A deformagio de curva seré: 2008 30Kf oor A B ic D diagrama de Forgas Cortantes seré: ‘Conhecemos agora os Momentos Fletores ao longo de toda a vige, ¢ as forgas cortantes 20 longo de toda a viga. Como cada tramo tem uma seglo transversal (20 x 20, 20 x 30, 20 x 40 em), caleulemos as tenses em cada tramo. 1° Tramo: Maximo Momento Fletor = - 1.200 tfem (no apoio B) Maxima Forga Cortante = 14 tf Selo 20x20 om A= 40cm? Trasio Compressio 1200 2 2 oe oo 0.91/em? =900kg/ We ie oo Onde W é Médulo de Resisténcia 2 2 a beh? _ 20-20 6 6 CCleulo da tensto de cisalhamento no ponto X (pegar a maior forga cortante no ponto): «te one k= 1 as eng =1333 em? 052 fem? = $2 kef fem? 188 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO 1.760 tfem (no apoio C) Maxima Forga Cortante = 38,8 tf Sedo 20x30 em A= 600 em? Cilculo da tensfo de cisalhamento no ponto Y (pegar a maior forga cortante no ponto): Q_ 15164 A "20-30 = 0,041 f/em? = 41 kgf /em? 3 Tramo: ‘Maximo Momento Fletor = +2.210 tfem (no ponto 2) Mixima Forga Cortante = 38,8 tf Seeio 20x40em A= 800m" M 2120 2 2 Sone =a wy OF ggg OA Hem? = 400 kgf / em Céleulo da tensio de cisalhamento no ponto Z (pegar a maior forga cortante no pont) 388 20-40 A ‘Vamos agora, para efeito critico, analisar quais seriam os resultados a que chegariamos se ‘# 1° Caso: A viga fosse considerada como continua (¢ o exercicio resolvido); ‘+ 2° Caso: Se a viga fosse suposta com trés tramos independentes e simplesmente apoiados ‘em trés plares, 1# 3° Caso: Se a viga fosse suposta como trés tramos independentes e engastados em trés pileres Auta 16 189 18 Caso: Viga continua (exemplo resolvido nas paginas anteriores) P= 201 P= 30 tf P= 60 tf A tramo1 ® ‘Tramo 2 Tramo3 "1? 1s 4s [20 4, 20 7 101, 10. Rya=6tf Ry =27,6¢f Rowss2tf Rp= 2121 Observar que a viga gira livre em Ae D. Nos apoios B ¢ C hi um engastamento nio da ign mo apoio, mas sim o engastamento de trecho da viga em trecho da viga 2 Caso : Viga simplesmente apoiada,divdida em trés partes independentes (3 vigas) 201f P,=301f P= 601f eax 1 x Zz Tp 13 0 20 110 1.0, Ry lof Rye 10415 Ro=15+30 Ry 300h Ry = 251 Ron 4st O diagrama de forgas cortantes serd: 1s (0 grifico dos momentos seré (em tem) A Xo BD y Gi cesZ sD 1500 3.000 3.000 A deformagio de curva serdi oF 30 [es hi B c D Deformagdes exageradissimas 190 ConcRETO ARMADO Ev TE Auo Momentos transmitidos aos apoios = 0. Obsevar que as vigas sto livres de girar nos apoios. 3* Caso: Viga engastada em quatro grossos pares P, =20¢f P,=300f diagrama de Forgas Cortantes seri: sie AA deformagao de curva sera: 2008 308 oor A B c D Observar que os trechos da viga nfo podem girarlivremente nos apoios. Ai o engastamento 6 de viga com pilar AULA 6 191 Anélise comparativa entre as trés solugdes, Para vencer um viio usando engastamentos intermediérios em B ¢ C ocorrerdo os menores Momentos Fletores (0 méximo ocorrido foi de 1,500 tfem) ‘A solugdo que leva a trés vigas simplesmente apoiadas independentes leva a maiores Momentos Fletores (0 méximo ocorrido foi de 3.000 tfem) ‘A solugdo de viga continua leva a Momentos Fletores maiores que as de solugdo de engastamento, mas menores do que a solucio de tés vigas independentes. Para forgas cortantes © méximo € para vigas continuas (a soldariedade sobrecarrega os pilares intermediarios). O maior valor foi de 38,8 tf AAs solugdes de vigas engastadas ou independentes dao iguais valores de forgas cortantes. O rméximo foi de 30 tf Em geral nas tr&s hipdteses as maiores foreas cortantes acontecem nos apoios ( *). Para confirmar nossas compreensées passemos @ resolver outros problemas utilizando sempre a mesma metodologia, Seja a viga a seguir = 2tfin Caleulemos: Admitamos 0 engastamento dos nds intermedirios, que no caso & um s6 (B) ¢ calculemos (0s dois tramos como se engastados fossem e independentemente, q=20tim (C1 ) Na nossa primeira aula mostramos que no Viaduto Santa Efigénia havia um enrijecimento no arco ‘nos pontos (apoios) onde se descarregavam os pilares. Fiea agora explicada a razHo. O ennijecimento & para ‘veneer as forgas cortantes que so maxims nos apoios 192 (Concreto ARMAvo Ev Te AMo 0,02-500? =+417 fom 2 12 sO 2 0.902.500 pt OEE argent rr 2 2100-200 30042003 2 30 Cileulo dos quintBes de distribuigao Bac=3-@2 € Bea =4-01 i Bac 3:02 3.150 PC Bac +Ppa 302+40; 3150+4.267 450 to Pac = Zso+ 10687 Bpa =019 B A ry c a7 =4i7 [en 0 $29 s+ SB/ +248 0 +96 7389 $359 a 0,02 fem wa yom oma | nl Ra a Cileulo do 1° Tramo: EMp =O => ~446+359+Rq -500-0,02-500-250=0 387 -87+500-Ra ~2500=0 > Ry = 28 singe A A = Ag = Ra +Rp =0,02-500 > RatRp=lor Onde: Ry = 10- 5,17 = 4,83 tf AULA TB 193 Caleulo do 2° Tramo: +159 300 Ep = 0=2-359+2-100—Re 300 = 0=>-159-300Rg = 0 Re = os3it 4004359 159 Enc =0=>-359+Rp-300-2-200=0-> Rp = 904359 _, ny - 2899 55 Me a B=" 300 Bian Logo Ry = 2,53 tfe Re =- 0,53 1 ‘As reagbes nos apoios sero’ A 37 Cileulo dos momentos: 1° Trame: Consideremos um ponto $ qualquer no tramo 1, distante x de A. O momento no ponto S serk ‘A formula indica que para se conhecer o ponto onde ocorre méximo Momento de Fletor ( *) temos que conhecer © ponto x que maximiza essa fungi. Para isso ou se calcula por tentativas ou se deriva a fungao: $17 _517 4517-002x=0 => x= 212-517 L959, moRS 02-2 as © miximo Momento Fletor valera (para x = 259 em) My =~446+5,17-259- 99? 959? = 446+1330-671=222¢Fem 2 (*) Peto resultado negativo de Re tems que inverter a posigo do apoio C. Imaginamos: gat Seopa ed 194 (ConcreTO ARMADO Ev Te Amo ‘Myy = 222 tfem para x = 259 em, (© grafico de Momento Fletor sera (em tfem) 446 tfem| 359tfomp foe loss ry Been Cc 222 fem x=259em O grifico de Forga Cortante seri: 293 0538 Al eer s.1T ff Fagamos um outro exercicio. Seja a viga a seguir com carregamentos uniformes nos dois tramos Gea q=4ttim ted bdd deed Tamot By] Tame? © 40cm 30cm b-h3 _ 20-303 2 WR 1p = = 45000em4 1) _ 45000 oy == SP =112,5em3 Ly 400 Consideremos os dois tramos. Admitimos 0 engastamento dos nés intermediérios, que no caso ¢ um s6 (B) e caleulemos 0s dois tramos como se engastados fossem ¢ independentes AULA IB 195 iy z Trane! ae a alae 5 “(i "eo Para o Tramo 1 (convengdo de Grinter) =10 fem 445 tfem Cilculo dos qunhdes de dstbuigto Boa 3-0) 3125 2375 ays Baa +Bac 30,430) 31125+3:150 7875 Logo: —PBC__-1 043-057 Baa +Bac a= 5 ttm 4m in Re Céewlo do 1° Tramo: Ry +Rp=S-4=200F Sito apeseremeten oil le Ra+Rp=20 > Rp=20-84 > Rp=119e Cielo do 2° Tramo: Rp+Re=I2if 1847 IMp=0 = -Re-3+12-15-76=0 > Re= ATE 3 Rp+Rc=12 > Rp=12-347 > Rp=8530e 196 CONCRETO ARMADO EU Te Amo [As reagdes nos apoios serio: A B ar 11,90 +853 Fa $20.43 A viga serd pois: =5 iim Sete 40m 3.0m Ry=81if Ry 20,43 ef Diagrama dos momentos: 76.6m A B © 16.2 A ARTE DE CIMBRAR E A NAO MENOR ARTE DE DESCIMBRAR © cimbramento € a estrutura provisoria (normalmente de madeira, e recentemente comegando a ficar comum as estruturas metalicas tubulares) que sustenta as formas que vo receber e dar forma ao conereto ainda mole (pastoso). Quando 0 conereto inicia a pega, ele adquire uma determinada resisténcia que permite a retirada do cimbramento das formas. Se foi necessirio prever um adequado cimbramento para que as formas no cedessem ou rio se deformassem quando 0 concreto as esforgavam, ha uma técnica de descimbramento toda ‘especial de maneira que no sejam transferidas as estruturas tipos de esforgos para os quais ela no {oi projetada. Em projetos de grande {lego ha um projeto especifico de cimbramento © outro de descimbramento. E famosa uma historia tragica de destruigao de uma obra tecnicamente perfeita, ppor erro de descimbramento, Contemos 0 caso: uma viga em balango ja tinha sido concretada e estava pronta para ser Ap >A, Area A Area A aT 5 ie A tensio e compressio teérica do pilar seria ace a excenticidade , tensto de compressiopassou a sero} = 2+ acrscimo, (acéscimo; = Mt) 0 deslocamentocausado pelo momento M; levs um deslocamento A que maior que 1, so tumenta 9 Momento Fletor para My que é mor que My, Ento a tensfo de comprestto no pila ser sendo aréscimoy = 42 O acréscimo de deformacao causado pelo momento M; leva a uma situagaio mais critica da excentcidade de carga P(excemrisiade de As que é maior que ae nto maior que A) Assim fendmeno podera crescer sucessivamente € com ele crescem as tensdes de compressio lg pila echegar até umn ponto que a tensto de compresido no plar sera supesior 4 tensio de resisiéncia limite do materiale o pilar rompe. Rompe por compressdo ou por flambagem? Ele rompe por compresslo fice 0 aumento da tenolo de compressdo causade pela deformagi crescents oranda da lanbagem (lbetdae do pl ter su excenidade sumentada), ‘Vemos pois que 0 fendmeno de flambagem esta ligada & + Tensbes crescentes de compressto, ‘Altura do pilar; ‘ Liberdade do pilar em fugir do seu eixo face aos momentos fletores causados por exceitricidade de cargas ou falta de geometria da situagio. AULA IT 203, Considerando que essas so as causas, para se contornar o problema nas constnigdes de pilares deveremos: «# Tentar 0 méximo centrar ou bem distibuir as cargas. Essa é uma intengao jé que durante a construgo das estruturas néo se pode garantir isso perfeitamente ¢ além disso as estruturas nfo trabalham exatamente como imaginamos e sempre podem ocorrer esforgos que nfo slo exatamente como previmos ¢ que deslocam a aplicagio da forga. Tentar vvencer a flambagem com essa intengdo é, pois, algo inglério. ‘© Tentar reduzir a altura dos pilares. Sem divida que isso é uma medida prética que reduz bastante 0 fendmeno de flambagem. Mas nés no podemos levar isso a extremos por que sendo construiriamos prédios com pés direitos inaceitaveis e nas nossas casas 36 poderiam. smorar andes. ‘* Tentar reduzir a facilidade dos pilares em ter a excentricidade A aumentada para Az. Ess € a grande solugdo. Como conseguimos isso? Pelo intertravamento, pela amarragio © solidariedade dos pilares. Nos prédios as vigas que ligam os pilares tem também essas, mportantissimas fungdes. Elasintertravam os pilares combatendo eventuais tendéncias aos ‘mesmos de softer deslocamento. Olhando-se internamente um pilar, de concreto armado, ‘veremos que as barras longitudinais de ago so intertravadas pelos esribos que tem, entre ‘outras, essa funcio de intertravamento (evitar lambagem da armadura). ‘© Dar forma 20s pilares que minimizem as tensbes adicionais de compressio causadas pela flambagem. ‘Como visto a tens no pila causada pela forga P e pelo Momento Fletor ndo desejavel é: ips w Wom eit de se. SW frome oo var © pe come aang so een Sn Mas gal? Woy y 0 fendmeno de flambagem pode se dar em qualquer posigo. Nao adianta ter um pilar muito resistente em um lado e muito fraco em outro. O que fazer? Temos que nos preocupar com a seqlo de menor W (Wax) pois é para ele que teremos 0 maior coeficiente x [No caso mostrado o pilar & mais fraco em relaclo ao eixo x e quando formos dimensionar a ‘estrutura sera esse © W a considerar (W,.). 204 CoNcRETO ARMADO Ev TE AMO Qualificagao Sejam os quatro pilaresindicados a seguir com diferentes condigBes de travamento (temos sempre que considerar as condigles de travamento superior, inferior e lateral). P P Pp Considerando que a flambagem é na sua esséncia um problema de deslocamento ou seja de perda de equiibrio quanto mais vinculos pusermos, menores ser30 as facildades de flambagem Assim o pilar 1 tem menos condigdes de flambar que o pilar 2 face a liverdade no pilar 2 do seu bordo superior. O pilar 3 tem menos condigdes de flamber que 2 ¢ 0 pilar 5 (pilar totalmente confinado) em principio ndo deve lambar nunca ‘Um exemplo de pilar 5 ¢ uma estaca de fuindagio cravada em um solo muito resistente Um indicador excelente das condigdes de flamibagem de uma pesa comprimida ¢ o chamado indice de esbeltez (2). 2 pois uma medida numérica de tendéncia de um para flambar KeL_KcL Obs: 0 produto k - L & chamado ihelE comprimento de flambagem pe (ay k = Caracteristca do pilar (liberdade de fletit); I i= Rai me aio de giragto= Momento de Inércia em relagdo a0 eixo que mais tem condigdes de flambar, ou seja, ‘© que dé menor I, A = Area de segdo, L = Altura do par Parao: tipo © k=1 tipo2 > k=2 tipo3 S k= 0,5 tipos © K=0,7 tipo 5 k=0 Nilo ocorreri flambagem AULA IT 205 Caleulemos % para varios pilares, 18 Caso (sego 20 x 30 em) Pp + L=300em Corte [30 em —-| 2% Caso (sepdo 20 x 20 em) P 20-203 4 13333 om L=200cm A=20-20 => A=400cm? Cone (ir _ (3333 Va~\ 400 ~ P t iss7 20cm KL _ 05-200 au a175 ‘ [Wesste oem, \a Pela anilise direta de A vé-se que o pilar A tem muito mais chance de flambar do que pilar B ‘Sumério ¢ orientagdes 0 fenémeno de flambagem é um fenémeno de equilibrio de pecas comprimidas (verticais ou horizontais) evando a um acréscimo das condigdes de compressto da pega. ‘Uma pega comprimida que ndo tenha condigdes de flambagem (2. muito pequeno) pode ter sua tensto de compressio caleulada diretamente =P. Caso haja fambauem, esa tenséo de ‘compressio aumentaré podendo levar a pega comprimida & tensbes de ruina 0 indice & (indice de esbeltez) é uma medida das condigdes de flambagem 206 (CONcRETO ARMADO Eu TE AMO Para pares com 2 < 40 a NB - 1 dé um efitério de cilculo simplificado (sto os pilares sordinhos aula 20.2). Quando 2. > 40 (inferior a 80) temos os pilaresesbelts e o seu célulo esté na aula 21.1. Para > 80, senhores alunos fujam dessespilares. Demos os coeficientes de cilculo de % para varias condigdes de travamento de pevas comprimidas (k= 1, 2, 0,5 € 0,7). Qual as condigdes de extremidades de plares do prédio? (ou seja qual o coeficientek a usar), Lembremos que num prédio hé um intertravamento causado pela rigidez das Iajes que amarram as Vigas e estas amarram os pares. Dessa forma nio poderiamos considerar os pilares tendo as extremidades livres. Considerar os pilares engastados? Seria exagero dizer que um engasta © outro. Na pritica consideramos para estudos de flambagem pilar artculado em pilar, ou sea, cconsideramos k = 1. Os esquemas a seguir mostram as condigées de piles em prédios comuns (convencionais) ‘Resumamos essas tré hipdteses da situagdo dos pilares do prio, P al Seat | Same rn | = ; at ae petan Comin 9 et Sans : es Consideracio exagerada as_vigas ou pilares subsequentes no do condigSes reais de engastamento, AULA IT 207 17.1.2 FLAMBAGEM~ UMA VISKO MATEMATICA CONVENCIONAL, Introdugio Consideremos uma barra reta comprimida axialmente (figura 1) e vamos aumentando este carregamento, Perit = carga de Flambagem Figura 1 Figura 2 \Verificaremos experimentalmente que a barra tem uma configuragao de equilibrio estavel até que a carga atinja a carga critica ou carga de Flambagem (P < Pari), ou seja, se levada a estrutura a ‘uma posigdo ligeiramente desviada (figura 2), quando solta, ela volta espontaneamente a posigdo inicial (Sgura 1), Para cargas P > Pai a forma estivel de equilbrio seré a configuragdo ltida Forma reta estavel Forma curva estavel t oat} 4 Figura 3 P Figuras fie Pas Ponto de bifurcagao do equlbnio ‘Vamos entender o grifico da figura 4 ura FEI, ou sj P< Pog tems ums configura de equlbrioestvl ea Para =" 1, ou sj, P> Pa temos uma configuragzo de eqilrioestve curva nit 2 EJ Carga critica: Pert (Formula de Euler), 2 a 208 ConcRETO ARMADO Eu TE AMO Onde Ln é dado pelas figuras seguintes: : ‘Normalmente nos edificios usamos La = L a nfo ser que seja um caso especial do pilar em balango Ln = 21.0 trecho de par igado as fundagBes, nesse caso podemos considerar La = 0,SL. Instabilidade na flexio composta Como sabemos que por causa dos métodos construtivos ¢ impossivel ter-se um pilar sem ‘excentricidade construtiva, teremos sempre em nossos casos reais, excentricidades, ou também por ‘causa de momentos aplicados nos pilares teremos excentricidades, dai termos sempre flexio composta, ‘sit___ Estado limite de instabilidade P= Poy fflexto composta, Equilibrio ests Equilibrio estivel le a ‘Vamos entender a figura $ Mex: @ momento externo atuante [Mjqc ©? momento interno resistente Na flexo-compressio o fentmeno € caracterizado pela existéncia de uma carga critica Peni para o qual a reta Mey € tangente a curva Min. Para P< Pac & possivel o equilibrio estavel Para P > Pac €impossivel 0 equilibrio estavel Devemos entender que dada a geometria do pilar, a armagio ¢ a carga atuante, a curva de ‘momentos internos resistentes esta fixada ‘Sabemos que o fendmeno da flambagem se daré com o aparecimento da bifurcagéo de cequilibrio (figura 4) Auta 17 209 Por ago do meio, ou por uma sucessio de estados de equilibri, imediatamente a seguir 0 sistema é levado a um estado-limite de deslocamento e na grande maioria das estruturas, também levaré a um estado-limite de ruptura. Desta maneira podemos compreender porque as estruturas ddevem ser projetadas com um certo coeficiente de seguranga a flambagem. Seguranca contra o estado limite de instabilidade ‘Na pritica o que se faz na realidade é o seguinte: My zi Mo PM ta pa Fu [ HE) ALP, Figura 6 Momento de I*ordem Momento de 2*ordem Momentos totais M M; M=M,+M; ‘Momento de Mise} Hordem Runa por instabilidade Mesit |} ~~ ~ S—+Ruina por ruptura do material a Figura7 at (Geslocamentos) Pela figura 7 vé-se que a existéncia do fendmeno de instabilidade, com 0 consequente sparecimento de um estado limite de instabilidade € comprovado pela existéncia de um ponto ‘maximo na fungo que rlaciona os momentos fletores de primeira ordem com os deslocamentos da barra, Desta maneira a seguranga contra o estado limite timo de instablidade na flexo composta ¢ garantida impondo-se a condigao de que na situagZo de cileulo My - d= Mier. [Na pritia fazemos isto levando-se em conta os momentos de 2* ordem no dimensionamento das seqGes transversais das pegas submetdas t flexo-compressio ‘Usamos para tal 0 processo do pilar padi: © processo do pilar padrio considera apenas o Momento Fletor que age na base do pilar padrio 210 (ConcReTo ARMADO Eu TE AMO Pa =14aeP Tei fou 20m, 0 maior sl Fi Momento de 1* ordem: My -d=Py-Ly Momento de 2 ordem: My -d= Py: a 40 (E)=er ests com e+ 0521 « = Pd (+05)-h Ag fod Ento dimensionaremos o pilar para’ Mg=My-d+Mz-d e Py Nota: Pode-se visuaizar 0 fendmeno de flambagem apertando-se entre as mos um copinho plistico para café, ou pisando-se sobre uma lata de aluminio de reffigerantes. Em ambos 0s cas0s a estrutura entra em colapso pela flambagem 17.2, CALCULO DE VIGAS - INTRODUCAO- TABELAS Dada a forma da estrutura do prédio, calculamos os quinhoes de carga que as lajes transferem as vigas (aula 163). Conhecidas as cargas, pelo Método de Cross, calculamos os iagramas de momentos fletores e forgas cortantes que agem na viga. Conhecidos 0s valores ‘maximos de momentos ¢ de forgas cortantes, podemos passar ao calculo e dimensionamento das O que ¢ dimensionar uma viga? Dimensionar uma viga é fixar sua forma geomeétrica, as armaduras positivas (traglo embaixo ce compressio em cima), as armaduras negativas, (tragdo em cima e compressio embaixo), calcular eventualmente a dupla armadura (0 ago vai embaixo para a traglo e vai em cima para ajudar 0 conereto na compressio). ‘Além disso, prevem-se estribos que além da condi¢lo construtiva & armadura tem importantissima missto de dar resisténcia as vigas para vencer o cisalhamento, Tipos de armagao de vigas: ‘Vigas simplesmente armada (para momento positivo) ( ') (C ) Nas proximidades dos apos intemos das vigas a armadura positiva (inferior) deiva de ser necesséria¢torna-se necessrio usar armadura negativa (superior), AULAIT au — Estibo ri {I Att ven ota) ‘Area de armadura de trago | sianone = ober dao A by (positivos) vie etl aah Ag (rea da /_——1 —_4 = sfmadura de compressio) he dh + zl: a eS a | ‘Chama-se mesa da nieleticlneeily ign To regu =F horizontal (oh) Le—by | Observacio: 1. Nao estudaremos neste curso vigas T duplamente armadas. 2. As vigas T so comuns nas vigas que sustentam jes e onde nos apropriamos de parte de ‘aje para considerar como parte da viga. Nas vigas de baldrames onde nfo existe a rigor uma laje ‘lo podemos considerar a existéncia de vigas T. Para 0 célculo de vigas usaremos as tabelas a seguir, cuja aplicagio veremos nas préximas aulas. So as mesmas tabelas usadas no calculo de lajes armadas em cruz. ‘Queremos destacar que no uso de tabelas de vigas e de lajes, desse livro, no precisamos nos preocupar com 08 coeficientes de majoragio de cargas ou minoragao de resisténcia dos materiais pois esses coeficientes ja esto incorporados nas mesmas. Note-se que no estudo de pilares gordinhos aparecem explicitamente esses coeficientes, jé que no usamos tabelas que englobam coeficientes, No céleulo de pilares esbeltos onde usamos tabela que ja incorporam os coeficientes de ‘majoracdo © minorago nao trabalharemos com cargas de projeto (Pa , Mg) e sim com cargas de sexvigo (P, M). 3. Apresentamos a seguir tabelas Ae B. A tabela A fornece inter relagdo dos valores, Ks € Kz para os varios tipos de ago e para dois tipos de concreto. A tabela A sera itil para 0 cileulo de vigas simplesmente armada, vigas com armago dupla e vigas T. A tabela B fornece a relagdo entre K7e Kg e é necessiria para o calculo de seco duplamente armada 4. Nao estranhe se a tabela A da aula 17.2 for igual a tabela T, da aula 11.3. Afinal de ks < Keim. Ks Observagio: Aos alunos que esto estudando esta matéria pela primeira ver (Gimensionamento de vigas) devem estar tendo alguma dificuldade, O assunto se esclarecera nas aulas 18.1, 18.2 € 18.3 quando dermos exercicios de aplicagao. 214 fc = 180 kgfem” (ConcRETO ARMADO EUTE AMO TABELA A Is ie | CA2S CASOA CASOB CA60B 900 | 0,649 0,324 0,324 0270 850 | 0,649 0,324 0,324 0,270 800_| 0,650 0,325 0,325 0,270 750 | 0,650 0,325 0,325 0,270 700_| 0,650 0,325 0,325 0,270 0,025 [650 [0,651 0,325 0,325 0,271 0,027 [600 [0.651 0.326 0,326 0.271 0,029 [550 | 0,652 0,326 0,326 0,271, 0,032 [500 | 0,653 0,326 0326 0.272 0,036 [450 | 0,654 0,327 0,327 0,272 0,041 [400 | 0,655 0,327 0,327 0.272 (0,043_[375 [0,656 0,328 0,328 0,273 0,047 [350 [0,657 0,328 0,328 0,273 0,050_[325 | 0,658 0,329 _0,329__—0.273 (0,055 [300 [0,659 0,329 0,329 0,274 0,060_| 275 | 0,660 0,330 0,330 0.275 0,066 [250 [0,662 0,331__0.331__0,275 0,073_[ 225 [0,664 0,332_—0,332__0.276 0,083_[ 200 [0,665 0,333 _0333__—0,277 0,087 [190 [0,668 0,334 0,334 0,278 0,092 [180 | 0,669 0,334 0,334 0.278 0,098 [170 [0671 0,335 0,335 0,279 0,104 | 160 | 0,672 0,336 0,336 0,280 0,112 [150 [0,675 0,337 0,337 __ 0,281 0,120 [140 [70,677 0338 0,338 0,282 0,130_[ 130 [0,680 0,340 0,340 __0,283 0.141 [120 [0,683 03410341 __0,284 0,155 [ 110 [0,687 0,343 0,343 0,286 0,172 | 100 | 0,692 0,346 0,346 0.288 0.182 | 95 | 0.695 0,347 0,347 0.289 0,193 | 90 | 0,698 0,349 0,349 0,290 0,205 [85_[ 0,702 0,351 0,351 __0,292 0,219 | 80 | 0,706 0,353 0,353 0,294 0.236 [75 [0,711 0,355 0,355 0,296 0,254 [70 | 0,717 0,358 0,358 0,298 027 [65 [0,725 0,362 036203301, Continuagio da: TABELA A fa.= 180 ketlem’ hy é=% | be | CA25 CASA CASOB CAOB 0,304 0. 0,733 0,366 —0,366_—_—0,305 0.336 [55] 0.744 0,372 0372 0310 0377 | 30 | 0759 0379 0379 0316 0,386 49 0,762__0.381 0,381 0,317 0,396 | 48 | 0.766 0.383 0,383 0318 0.407 |_47 | 0.770 0,385 0,385 0320, ois | 46 | 0.74 0.387 0,387 03322. 0.29 | 45 | 0.778 0.389 0.389 0324 0.442 [44 [0.783 0,391 0,391 0,326 0.485 | 43 | 0,788 0,304 0,304 10.469 | 42 | 0,793 0,396 0,396 0484 | 41_| 0,799 0,399) 0,500 | 40 | 0,806 0,405 0517 | 39 | asi3 0,406 0.536 | 38 | 0920 0,810 0.556 | 37 | 0829 0414 0578 | 36 | 0838 0,419 0.60235 | 0.849 0426 0,629 | 34 [0361 0.688 | 33_| 0875 0,691 [32 | 0891 0,728 |_31_| 0.909 orm | 30 | 0932 Nota, 1. Quando sua viga tiver ks demasiadamente pequeno vooé deve: © ou aumentar o tamanho da viga (sua altura); © ou usar dupla armagao, dicado na tabelaT; (pagina 126) nesta tabelajé esto inclusos os coefcientes de majoragdo de cargas e minoragdo de resisténcas inclusive o fator 0,85 do Efeito Rusch 2. Como Nota kg, superiores a 500 indicam seedes super folgadas. kg. inferiores ao mostrado na tabela indicam vigas demasiadamente pequenas, ais 216 CONCRETO ARMADO Eu Te AMO TABELA A foc = 150 kgfiem?| Is g=% | be | CA25 cASOA cas0B Cason 0,022] 900 | 0,650 0325 0,325 0,270 (0,023 0,650 0,325 0,325 0,270 0,024 0,651 0,325 0,325 0,271 0,026 [750 [0.651 0,325 0,325 0,271 0,028 0,652 03260326 0,271, 0,030 0,652 0,326 0,326 0,271 0,085 0,654 0,327 0327 0,272 700. 650. 0,032_[ “600 [0,653 0,326 0,326 0,272 550, 500) 0,039 0,655 0,327 0,327 0,272 0,043 [450 [0,656 0,328 0,328 0,273, 0,049 | 400_| 0,657 0328 0.328 0,273 0,082 [375 [0,658 0,329 0,329 0,274 0,056 [350 [0,659 0,329 0,329 0,274 0,061 [325 [0,660 0,330 0,330 0,275 0,066 | 300 | 0,662 0331 0,331__0,275 0,072 | 275 [0,663 0,332 0,332__0,276 0,079 | 250 | 0,666 0.333 0,333 0,277 0,089 | 225 | 0,668 0,334 0,334__—0,278 0.100 [200 [70.671 0335 0,335__0,279 0,107 | 190 | 0.673 0,336 0,336 0,280 0.112 [180 [067503370337 0,281 0.120 [170 [0.677 03380338 0,282 0.126 [160 [0,679 0.339 0,390,282 0,135 [150 [0,681 0340 0,340 0,283, 0.146 [140 [0,684 0,342 0,342 0,285 0,158 [130 [0.688 0344 0,344 0.286 0.172 [120 [0,692 0,346 0,346 0,288 ‘0.189 | 110 | 0,697 0,348 0,348 0,290 0.210 [100 [0,703 0,351__0,351__ 0,293 0,222 | 95 | 0,707 0,353 0,353 0,294 0,236 | 90 [0,711 0356 0,356 0.296 0.251 | 85 | 0716 0358 0,358 0,298 0,269 [80 [0,722 0361 0,361 0,300 0,290 |" 75_ [0,729 0,364 0,364 0,303 0,314 [70 | 0,737 0,368 0,368 0,306 0343 | 65_| 0.747 0373 0373 1 AULA IT ‘Continuagao da: TABELA A f= 150 kgfem? ks rd ks | CA2S CASOA CASOB CA60B o377_| 6 03790379 0316 0.420 | 55 0387 0387 0322 0440 [53 0391 0391 0,325 0,462_[_51 0,395 0,395 0474 [50 0,397 0487 | 49 0,400) ‘oor | 48 0,403 0515 |_47 0,406 0,530 | 46 0,409) 0346 [45 012 0564 [44 0416 ose | 43 0,420 0,603 | 42 0,424 0,025 | 41 0.429 0,649_| 40 0,675_|_39 0,704 | 38 0736 |_37 36 217 218. ConcRETO AnMADo Eu Te AMO TABELAB Valores de Kz CA25 CASOA CASOB CA60B 0.716 0,559 0358 0,298 0.716 0,559 0,358 0,298 0.716 0,559 0,358 0,298 0.716 0,559 0,358 0,298 0,716 0,559 0,358__0,298 0716 0,559 0,358 0,298 0.716 0,559 0,358 0,298 ‘0,716 0,559 0,358 0,298 0.716 0,559 0,358 0,298 0,716 0,559 0,358 0,298 0,716 0,559 0,358 0,299 0,716 0,559 0,358 0,304 0716 0,559 0,360 0,309 0.716 0,559 0,360,314 0716 0,559 0372 0,320 0716 0,559 0,379 0,327 0,716 0,559 0,387 0,334 0.716 0,559 0,396 0,343 0.716 0,559 0,406 0,354 0,716 0,559 0,406 0,354 0.716 0,559 0,406 0,354 0.716 0,559 0,406 0,354 0,716 0,559 0,406 0,354 0,716 0,559 0,406 0,354 | 0,716 0,559 0,406 0,354 0 Awan 2 awn IiPCA TABELAB Valores de Kg g=% | CA25 CASOA CASOB CA6OB [are oss oO 0422 06 0,410 220 (CONCRETO ARMADO EU TE AMO 17.3 O CONCRETO ARMADO £ OBEDIENTE, TRABALHA COMO LHE MANDAM. ‘Um engenheiro estrutural ( '), ao saber da preparagio deste curso, alertou da necessidade de mostrar aos alunos que existe uma importincia significativa de sentir ¢ compreender as estruturas aliado ao matemético, célculo da mesma. Seja, por exemplo, uma viga descarregando carga em dois plares. Carga Pilar A. Viga Pilar B Se admitirmos que essa viga é isostitica (1* hipétese) (apoios livres) o esquema estrutural de célculo e a solugdo de armago consequente sera: 1" Hipétese Estrutural a cs som totam ais a oe ee renee a 0 diagrama de momento indica que nBo c hha momento em A ou B e s6 ha momento positivo a0 longo da viga Solugio estrutural condizente com a hipétese Fissuragio fina ‘A armagio da viga atende a hipétese a fF cestrutural. 86 ha armagio para vencer 0 ‘momento positivo ‘Nessa I? hipétese no hi necessidade de armacdo de momento negative. Mas como trabalhara a vga na pratica? Os esquemas ndo slo perfeiges e niio & pelo fato de no se admitir cengastamento nas ligagSes entre vigas ¢ pilares que eles deixardo de existir ou reclamar quanto falta de previsio, () CAR AULA IT 221 ‘Como na pritica a viga soft restrigio de live gira, face a sua ligagdo com o pila, ela ou rompe seu relacionamento com este senhor dando trincas na sua parte superior (situagio bem provavel) ou vai tentar girar 0 pilar junto com ela (situaglo menos provavel jé que o concreto sendo pouco resistente &trago conseguira puxar pouco o plat). Devera, pois, acontecer: Admitamos agora que queiramos evitartrincas (que nflo causam problemas de estabilidade & strutura mas que sio indesejéveis esteticamente). Vamos, pois, considerar que a viga deve manter seu relacionamento com o pilar através de uma armadura, ou seja, que a viga sera engastada 20 pilar. Estamos na 2 hipétese estrutural 2! Hipétese Estrutural Notemos que nesta hipdtese a viga ndo A B siraem AouemB Deformagéo davigs © diagrama mostra que para a viga no Birar em A ou B ela exige momentos de fengastameno que de troco sto A B ‘wansferidos aos pilares. Soluglo estrutural condizente com a hipétese ‘A armagio da viga atende a hipdtese estrutural. Além da armagéo para vencer © momento positive (que neste caso 6 inferior ao da 1 hiptese) ha necessidade de armagto nos apoios para vencer 0 ‘momento negativa Nesta 2" hipétese ndo deverdo ocorter as indesejaveis fissuras superiores face ao fato da viga nao se desligar (nas suas fibras superiores limites) do pilar. Conseguimos isso amarrando a viga 20 pilar pela armadura negativa. Qual o prego disso, além do gasto da armadura? Quem amarra, é amarrado, ou seja o pilar que transmitiu a viga um momento recebe de troco um Momento Fletor, 222 (ConcreTo Armabo Eu Te Mo Deveremos considerar (dependendo ¢ claro das proporgdes relativas do tamanho do pilar, tamanho dda viga e das cargas) que o pilar devera ter um momento causado pelo engastamento ou seja | My My | Pilar | Pilar B diagrama acima mostra as cargas e os Momentos Fletores que atuam nos pilares. s pilares além de receber a carga vertical da viga recebem Momentos Fletores. Como, em geral, € norma colocar-se nas vigas alguma armago superior exatamente para evitar essas trincas pode-se dizer que para qualquer pilar existe com maior vulto ou menor vulto 0 ‘momento M. No caso de pilares gordinhos 2 < 40 esse momento pode ser considerado para projeto 4e prédios semethantes 20 do nosso curso, desde que se utilize da formula simplificeda de que leva ‘em conta uma majoragio adicional (y = 1,2) (ver aula 20.2). Para pilares esbeltos 2. > 40 existe a obrigatoriedade de considerar no seu eélculo a existéncia desse momento adicional De tudo visto conclui-se que as estruturas se nfo trabalham como obrigatoriamente se prevé no eéleulo, pelo menos trabalham de acordo com a estrutura que foi construida. Por analogia, se a0 043-3 = x=043-d => x=0,43-57 Onde: x= 24,5 om, nova situagdo da vig seré ra : Conereto LN ~ 607 $7 B A conclusio a que se chega, é que 0 uso de conereto de menor qualidade (fey = 150 kg/cm”) Jeva a um maior consumo de ago que no caso especifico & desprezivel, mas a conclusto nao. AA linha neutra abaixou de posigdo indicando que mais sego de concreto tera que resistir a0 Momento Fletor. Por que mais seedo de concreto? Exatamente porque 0 concreto agora é mais fraco, teremos que usar mais ago ¢ a viga tera uma maior parte comprimida que 0 outro caso. Se fizéssemos o céleulo com menores fy, mantendo o momento eas dimensbes das vigas, veriamos que mais ago seria necesséro e linha neutra mais se abaixaria Ago 2 Fxemplo Dimensionar uma viga de 25 cm de largua eapta a receber um momento de 1100 tfem para um f= 180 kgfiem” e ago CA SOB. Estabelecemos a altura da viga em S0 em TT ith) 100 tfem 25em Tom M 1100 tfem Procurando na tabela A (aula 17.2) de fg, = 180 kgfiem” e ago CA SOB com kg = SO temos ks = 0,379. O cdlculo de A, sera 226 ConcRETO ARMADo Ev Te AMO ay Mega Moe As=ky-At=0370. 1 <8 ‘Tentemos calcular essa sego com um concreto mais fraco (fy, ~ 150 kefem’). ‘Vemos que caiu fora da tabela (') , mas podemos dimensionar esta pega com armadura ula Tmportante é salientar que quando caimos fora da tabela isso quer dizer que a seqio nto podera resistir apenas com armadura na parte tracionada deveremos colocar armadura também na parte comprimida, 58", 3° Exemplo: ‘Vamos comparar agora 0 caso de dois apos de qualidade bem diferentes, ou sea, vamos no ‘mesmo caso usr ago CA 25 (o mais fraquinho) e o CA 60B (o mais fortinho) aplicados & mesma ign € a0 mesmo momento ‘Assim sea uma viga de 20 x 50 em e um Momento Fetor de 600 tfem e caleulemos as éreas de ferragens (f,, = 150 kgffem’) anche yp Ago CA2 ha aT M= 600 tfem M= 600 tfem - 4) HY 8) e-20-+| L-20-+| 600 Até aqui tudo igual, Calculemos agora o ks, a esquerda para ago CA 25 e a direita para ago CA 608 ‘a tabela A da aula 172 Ga tabela A da aula 17.2 ky= 0,729 ks =0303 ‘A fea da armadura nesse caso sera: | A area da armadura nesse caso sert: As =ky-M = 0,729.0 d a7 As=9,3 om? As=3.9 em? Escolhemos 4 6 3/4” Escolhemos 3 6 1/2" M 600, yom? | Ag =ks-~= 0303-2 = 39cm? sky aT (ke muito pequeno. AULA IS 27 Conetusio (légica): Quando usamos ago methor (CA 60B) usa-se menos ago do que se usar ago inferior (CA 25). E a posiglo de linha neutra? Da mesma tabela tiram-se os resultados (o cédigo de entrada é ke) 8a 25 = 0,29 cA 608 = 0,29 ‘Conclusto: A posigto da linha neutra nlo se altera, ou seja a posigio da linha neutra jé My = 1856 tfem ia = 35 Keim Mim Esse ¢ 0 maior momento que ume segdo simplesmente armada pode resistir. 0 valor de § €0,602, (ver tabela A) Temos um momento que atua na seo que vale 2.000 tfem e © momento limite da segao simptesmente armada ¢ M = 1.856 tfem. Temos pois uma diferenga de momentos que a seqdo simplesmente armada no pode absorver que € AM = 2.000 - 1856 = 144 tfem. Com o valor de £ (0,602) entramos na tabela B (aula 172) e resultam (verficando 0 tipo de ago) os valores de kr € ks. ‘A armadura inferior total (A,) & calculada pea formula Min , 4M +key St Ag = ks lim d No nosso caso. 1856 144 2 424-1858. 0.559.144 — 15.21 em ” 37 ST fy A fea de ago de 15,21 em” ¢ a area de ago para colocar na parte inferior da viga - armadura tracionada. ‘A armadura superior seré calculada pela formula; Agakg 19.em’ Fécil no? AULA IB 29 18.3 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS T SIMPLESMENTE ARMADAS. aah erase ie y Be? uni 20pton rier AeoCA5OA \ f= otha? pp ‘y= 20 [Na segio T ¢ fundamental saber-se aonde esté a linha neutra, Se esta cortar a mesa, a viga nio ¢ viga T e sim viga de sepdo retangular ja que acima dela temos uma segio retangular de concreto trabalhando compressdo e abaixo dela temos uma seo de concreto que nd & levado em conta. Vejamos os esquemas: Toy vee Esta ndo ¢ uma viga T e sim retangular pois, a x < hy. Sey te alee aes ‘Seja agora uma outra viga T com LN passando bem mais beixo (no cortando @ mesa) € que se mostra a seguir Tae 2 Caso Esta é uma viga T de verdade pois x > hy A-condigdo da viga T & s =f Same hs a Voltemos 20 exemplo numérico do inicio desta aula. he 10 a7 b-d? _ 180.572 “M1200 Caleulemos a quantidade de ks como se a viga fosse retangular e vejamos 0 & correspondente. Pela tabela A (aula 17.2) para ago CA SOA e fy = 180 kgffem” & = 0,032 ou &= 0,175 > Calculemos inicialmente 6 175 Calculemos agora a quantidade kg = 87 Conclusio: Estamos no caso da linha neutra cortar a mesa e portant nfo estamos na condig&o de viga T. (estamos no 1° caso) 230 CONCRETO ARMADO Ev TE AMO Seja agora um outro caso da mesma estrutura trabalhando agora com M = 7.000 ‘fem. Sabemos que quando aumenta 0 Momento a LN absixa-se para que mais seg de conereto trabalhe a compressio. Verifiquemos pois se agora a LN deixou de cortar a mesa _ bed? _ 180-577 kg 6= M7000 = 0,210 E>Ee © _ estamos na condigdo de viga T. (2° caso) Observamos que o célculo de & supondo a viga retangular so serviu para verificar se a vig funciona como retangular ou no. Daqui por diante passaremos ao dimensionamento: 1 passo Cileulo de &, Por razées tebricas pode-se provar que: st St _ S178 99. Enrand com na bela A reste Koy =80 kay =0353 2 2 2 (o=by 2) 44, O=by)-d? _ 180-20) 57 Mr kor Sendo Mp. = 6.498 tfem (momento das abas) My=M = Mp My, = 7.000 - 6.498 = 502 tfem (momento da alma) yd? _ 20-572 kg My 502 Entramos natabela A © ky = 0,34 © cileulo da armada seri M Mp eg Ma sky, ME 3 er 502, 55,8498 2 4.502 9353. 8498, a, 15% Phem% | yi=05+033p1 sepis13% © Caleulo dex. (7) Te = 0455-W1 fax (C* ) Como o proprio nome indica, ea formula mostra pe é a relasio porcentual entre a armadura a2 do apoio, ea serio itil de concreto (bd. (7 ) te aparcela da tenséo de cisalhamento que a armadura longitudinal absorve AULA IS 233 4d. Cleulo da tensio de cileulo ty Va tay { bby (cm) - argura da viga Td bod | 4. Com) - altura dtl da viga WS Y. (kaf). = carga de servigo, ites dados pela norma: 025 fe f= 150 © tas < 26,75 katlem! Fwd ] 45 kgtlem? f= 180 © tug < 32,14 kgifem & Célelo de x4 Ya TIS tate f.Calculo da armadura transversal: cas [ AB =0sss-by rg (?/my caw (=) cars (2) Ase 0,04792-by tq (cm? /m) cA25 5 . A em? (As) caasny (222 S 7 minimo ae Conhecido 0 roteiro de céleulo vamos apticé-lo em um exemplo pritico. Seja um trecho de viga, onde para vencer a flexio, existe armadura tracionada (A,=3 6 3/4” = 8,55 cm’), a forga cortante méxima seja de 15 tf, ¢ demais detalhes indicados no desenho Porta estribo Estribo > a7 fay= 180 kefiem’ ror ee a Ae 1 Clemo ninety &poectngin Sadar py, ‘Soe ser loca od distinc >-hdo apoio Ay =A. Lapa? 855 20.37 100 175% 234 ConcreTo Armano Eu Te Amo 2. Calculemos agora a grandeza y) , que seré wicl sepL> 15% Win 05 +033 p, sepLs5% No nosso caso yj =0,5+0,33 0,75 =0,75 3. Caloulemos agora t,: t= 0,455: Ww) ffx = 0,455-0,75- 180 = 458 kgem™ 4. Calculemos agora a tensio de calculo de cisalhamento: Va _14V_ dyd byd ‘Onde V é a carga de servigo. Annorma brasileira exige que ("); TANSO00 = 18,42 kgtlem™ wd = 025 fy yd Set menor que{ 2: te { Sista! Para os concretos a seguir twa Sera: fax= 150 kgflem™ ty < 26,75 kale? f= 180 kgfem? = tyq < 32,14 kee? S. Caloulo de tg: t= 1,15+ tya~ te ‘No nosso caso: t= 1,15 18,42- 4,5 = 16,60 kgffem” 6 Armagio: ) A seo de amadura por mevo (Az) serd: 2 ca2s Ageeiyby ty (omtim {OY caso Observamos que hi limites minimos: cars 2 (Amt) =025-0, caso 2 (424) 04 by (twa tens de cleulo de cisahamento no coneeto. A norma exge que ela nfo passe 4e Valores limites pois a parr dai no adiantacolocaresribos que pga no resiste AULA TB 23s TARELA 8 “Tabela de apo para estibos de 2 ramos para vigas retangulares Espacamento ‘Area em em? por metro centre 08 estribos Lae (em usr ose 638" 12" 10 1426 25,34 1 12,96 23,00 2 11,88 21,00 125 11,40 20,24 3 10.96 19,48 4 18,10 15 16,90 16 1582 7 15: 8 19 20 Nota: A area mostrada na tabela¢ a rea das duas pernas dos estribos. Forga 1m Seeasik TOL = i. | Seqfo transversal Septo longitudinal | dois ramos \espagamento da viza da viga Get eaten Estribo ee “hr Vien ura Sa E LT of. MNAAAAAAY Perspectiva da viga 236 Concrero Armano Ev Te Amo 18.5 DISPOSIGAO DA ARMADURA PARA VENCER OS ESFORCOS DO MOMENTO FLETOR Conhecida a segio de ago que resiste aos Momentos Fletores méximos, ocome a necessidade de colocar 0s agos. Como os Momentos Fletores variam ao longo da viga, & E, ou seja como a deformabitdade do ago é diferente do concreto, esses dois materais 6 se deformardo por igual recebendo tenses diferentes, como indicado nas aulas 7.1 ¢72 ‘A garania de igual deformabilidade de concretoe ago é garantido por * Atrio natural entre o concreto ¢ ago, Para os agos que trabalham & altas tensdes em que Poderia haver tendéncia a descolamento, aumenta-se o afito natural entre o concreto e 0 ago por meio de iregularidade no ago (ranhuras, mossas, saligncias) * Ancoragem do ago em zonas especiais do concreto (aderéncia). A ancoragem ou & cconseguida pelo comprimento do ago em contato com 0 concreto (comprimento de ancoragem) ou auxiliarmente com ganchos. Para agos CA 25 exigem-se ganchos em suas extremidades por ter ‘menor aderéncia, Para os ayos CA SO e CA 60 pode ou nao haver ganchos. Nas vigas hé zonas de boa aderénca e zonas de mé aderéncia como se mostra na figura a seguir. P 1 -Zona de mé aderéncia ~30 omy. A B 2-Zona de boa aderéncia, 19.12 RoTEIRO DE.CALCULO DO COMPRIMENTO DE ANCORAGEM DE BARRAS-TRACIONADAS A formula € 4 fa, Ascaleulado 4 ton Ascfetivo Cb Cb = comprimento de ancoragem retilinea. AULAI9 239 scala 4 Normalmente: Seta) Jogo: y= $. Sd Asefetvo 4 the scale Quando adotamos —Se#eulado ya NB 1 chama Cb = Lb Asefetivo Valores de ty (tenso de aderéncia ago x concreto) * barras lisas (CA 25) thu = 0,9- fea : « barras de alta aderéncia (CA 50) ty = 09:4 (fea)” Os quadiros anexos substtuem o céleulo das formulas Para zonas de boa aderéncia usam-se as seguintes regras Tipo de concreto ago lem Tipo deago _v 150 180, > Cl) Wea ae caso | 54 48 Para zonas de mé aderéncia usam-se as seguintes regras ago) jem) 150) 180 cazs | as 776 caso | sig 726 Observagdes 1, Quanto maior resisténca foro concreto, menor comprimento de ancoragem teremos ‘que ter, ja que se pressupGe que a melhor caracterstica do conereto ajuda a ress os esforgos de arranque do ago; 2, Se tivermos que escolher para uma dada dea de armadura, entre menos barras e com Iaior diimetro em vez de mais barra com menor didmetro devemos escolher (se outros condicionantes nao existrem) 0 segundo caso, pois usando-se barras de menor diimetro ‘em maior quantidede aumenta-se de muito a area de contato ago x concreto, 3. ANB-I no item 4,1.6.2.B dé 0s critéros geras de ancoragem com ou sem ganchos. Evidentemente 0 uso de ganchos diminui o comprimento da parte reta da ancoragem como se mostra “Quando a barra terminar em gancho fora do apoio, © comprimento necessério de socoragem seri borane Pr gt din feeisea: {ra Baa 10cm 3 ” para agos de alta lb- 106 { bia Sane 10cm 240 Concrero ARMApo Ev Te AMO 19.1.3 ROTEIRO DE CALCULO DO COMPRIMENTO DE ANCORAGEM PARA BARRAS COMPRIMIDAS © problema de nfo deslocabilidade de armadura em relago ao concreto também existe quando na compressio dos mesmos. Vejamos os critérios da NB - 1 para o eéleulo da ancoragem (4.162D) “As barras que forem sempre somente comprimidas deverdo se ancoradas apenas com ancoragem retilinea (sem gancho) e o comprimento de ancoragem seré calculado como no aso de trago, no podendo, porém ser inferior a 0,6 fby, nema 10 6 e nem a 15 cm.” ‘A tabela a seguir sumariza os comprimentos fb minimos no caso de armaduras comprimidas. Tipo de concreto ago fox —_ (kg/cm’) Tipo deago 150, 180 >: pap Osea sie caso | 335 29 19.1.4 ANCORAGENS DAS BARRAS NOS APOIOS E necessvio que as bars de armadura, no minimo duas dlas cheguem 205 apoios intemediros Para mais de cinco barras pelo menos 1/3 da dra das armaduras devem chegar aos apcos, como se mostra a li eiereeninsiel, PoE iP intermedidrios no minimo 1/3 da Apoio (2) } Devemos levar até os apoios armadura longitudinal, ou seja: Apoio (3) Apoio 2 ay are ee ie Apoios =F x Agl3 19.1.8 CASOS ESPECIAIS DE ANCORAGEM - ANCORAGEM NOS APOIOS EXTREMOS A ancoragem nos apoios extremos exige cuidados especiais. Temos dois casos: 4. Quando temos um pilar suficientemente largo para nele abrigar todo comprimento de ancoragem. Nesse caso a rea da armadura a ser levado a0 apoio seré: AULA I9 241 Vemif Acapaio = 0,24-V ‘Asem om? conereto fy, = 150 kaélem™ CASO A exigéncia é que a largura do apoio que 44 +.¢, onde ¢ (cobrimento) ‘© comprimento de ancoragem é mostrado | ences " pares fe ee sen if As apoio ie 'b. Quando temos um pilar nfo muito largo, ou seja quando sua largura ¢ inferior a 44 6 +c Vemit 13 ‘Agem cm’ A ty sep0io “Tosa cconereto fy, = 150 kgflem” CASO o Conclui-se que no caso b, em geral tem que se levar mais ago do que no caso a Observagio: Para concreto fy, = 180 ky/em” e CA 50 as formulas sero: 1. Conereto fx. = 180 kgifem” / CA 50 a)b2389+e Asapoio = 0,24-V vit Ag apoio (om?) byb<28g +e vay ‘Ae api (2m) m2 Concrevo ARMADo Ev Te Amo 19.1.6 EXEMPLOPRATICO Diagrama de Foreas Cortantes fd 10 Onde a cortante é nula o momento é maximo. x=3m 3 Stfin = 4350¢fem Apliquemos as formulas para dois casos e comparemos os resultados CA SOA, f= 150 kgflem™ Flexio 20-97? 4350 0429-9350 tg9nem? © 7424" 4325 e ky 420 AULAI9 243 Ancoragem nos Apoios Extremos P, @20x30cm) Pp (40x 30cm) 3/4" > §=1,9em S34" 783/6" 33/4" As! apoio | Pu b=20 <446+0=44-19+3= 866 31 2 Astepoio = X—.19=13,46m?2 593/47 epeio T+ 8.94 % = 3930" 20.97? =4325 © kj =0394 7,66em? > 7493/8" Ancoragem nos apoios extremos: P, (20x 30cm) 3 (40x30 em) 34" > $= 1,9em Tas Asti 244 (ConcRETo Arsavo Ev Te AMO Py b=20 <38$ +0=38-1,9+3=75,2 cm 116 Agim “19=11930m? => 5.9 3/4" 1048.94 116 2 = 192779 = 3634" Ona ge L 19.2 DETALHES DE VIGAS - ENGASTAMENTOS PARCIAIS Nas extremidades das vigas, para evitarmos o aparecimento de fissuras localizadas nes “Horas” superiors, onde poderd ocorrer um engastamento parcial que no fi previsto no exquema estrutural, recomenda-se ancorar no apoio (A, min = 0,15 % b -d) (aula 173), Ligagdo viga x pilar 5 Ligagdo viga x viga lb+0754 potarse Viga: Viga. Nota: Por analogia nas lajes de extremidade (borda) devemos colocar uma armadura de ligacdo laje-viga para evitarfissurago. Usar 6 6,4 mm e com comprimento 25 % do vlo. 19.3 CALCULO DE DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS DO NOSSO PREDIO. Vu EVs 19.3.1 METODO GERAIS E INTRODUTORIOS AO CALCULO DE TODAS AS VIGAS (ver desenho de formas aula 2.4) J. Calculamse a vigas que estio apoiadas nas outras vigas comecando pelas vigas ‘sostiticas. No nosso projeto comecaremos pelas vigas Vi1, Vs, Vs, Vo, Viz. Vis: 2. Depois pode-se ir calculando as outras vigas, sempre lembrando que deveremos comecar ‘elas vigns que estdo apoiadas em outras vigas, 3. Pela planta de formas vé-se que 0 célculo das vigas parte do célculo de vigas de “pequena expressio” "para as vigas de grande expressio” AULA 19 245 "Notem que Vii que € uma pequena viga e recebe pequeno esforgo descarrega esse esforg0 © 0 seu peso proprio em V3 € Vj. A viga Vi) ¢ to vagabunda (no bom sentido) que V3 © V4 recebem 0 esforgo sem precisarem pedir sjuda a um pilar. Na verdade a viga Vs ainda é uma viga sem maior expressto tanto que ao descarregar em V2 € Vio essas senhoras duas vigas recebem V3 sem maior ceriménia (sem pilar para ajudar a receber a carga), Notemos que a viga Vs ja € uma viga de maior ceriménia e que a0 descarregar seu peso por ‘exemplo em Ve € Viz exige no descarregamento o aunilio dos pilares Pyo e P13 respectivamente, 4, Pelo visto concluise que quando uma viga como Vii que recebe pouca carga 20 descarregar em outras vigas no exige obrigatoriamente a existéncia de pilares. Quando todavia ‘uma viga de respeito como V4 encontra vigas como Vg ¢ Vio ¢ V2. 0s encontros exigem pares. © céleulo do reticulado de vigas de um prédio tem que ser de complexidade crescente. Vigas menos importante so calculadas primeiro admitindo que outras vigas e pilares receberéo seus esforgos. CALCUL DA Via V4 (20 x 40) Cargas da Viga Vir Area 20 - 40 = 800 em? Peso proprio (PP) 0,2-0,4-2,5 =0,20 8m Laje as 14 ffm Laje ao Parede altura h=2,70m expessura e= 015m 7 peso especifico 6 im? laa Peyeh 7-015 1,6= 0,65 4m Citculo Estético 1,31 tim 20 Ns, “6 3 Ls bead Forga Cortante aL _ 15131 Vg = Vy =2E = 1813) os ¢ p=Vy- tao Momento Fletor (esse Momento Fletor maximo ¢ que ocorre no meio do vio dessa viga) ve = 037 tfim = 37 tfem 246 ConcReTo ARMADO Ev Te AMO Armago da Vign Vip Flexo (usaremos atbela A da aula 172) M=37 fem 2 20:37 kg = © k3=0326 2 mk 3 | Adotaremos 11,1 em? 918 20:37 = tem TTabela me aula 2.1 Bitola nas Vigas Minimo recomendive § 3/8" Cortante Q=0,93 tf= 930 kgf (vamos aplicar o roteiro da aula 18.4) ‘a. Porcentagem de armadura py, a 2+h do apoio. A 12-100 = Ab. 99 = 2100 5, PLY yea mare b. Cileulo do cocBciente yy vi=05+033-p, W1=0,5 +0,33 -0,19= 0,56 €. Cileulo de t te = 0,455: vy feck Te = 0,455-0,56- 150 = 3,12 kgf /em? 4. Célculo da tensto de Caleulo twa 150 Va__ 14-930 2 2 = 8 = TO =1,76 kgf / em? < 0,25. fog = 0.25: 26,15 Ted pong ager RE LSAT Ratvelinar eee €. Céleulo de ty t= L15 + tude tq=1,15-1,76-3,12=- 1,10 kate? <0 f Caleulo da armadura transversal .14-20= 2:8 em /m (Tabela T 8 da aula 18.4) > 6 1/4" o/ 20 Asmin = AULA 19 247 Forgas a ancorar (aula 19.1) b=20< 449 += 44-0,95+3= 44,8 om 179 eet “095 b=20 1319.93 = 043m? +179 Tenho nos apoios 26 3/8" Diagrama de Forga Cortante 0,93 4 0,93 tf Diagrama de Momento Fletor ¢ Distribuigfo das Barras Devemos deslocar diagrama de Momentos Fletores da al + Cb 15 d= 0,75 3, 4 = 54-0,95 = 51,30.em 938" = 0,95 al+ (b= 51,3 +27,75 = 79,05 em Engastamento Parcial (aula 19.2) Ag min = 23.20.37 = Lom? 100 a Lb +0,75 d =69+28=97cm 97cm b= 72 6 = 720,95 = 69 cm 5 ieee —T 254 =25-0,95=24 em 248 Concret0 Armano Eu Te Amo ‘Armacho da Vigs Vi Corte AA a — ral —— 2438 Fo (cobrimento) Saal | pa Oe “ 1/4" ol 20 oy AT 2938" aa! jt 31 ve F2 (cobrimento) CALCULODA Vica Vs (20 x40) Cargas da Viga V5 Recordando a planta de formas: Cargas Parede Peso proprio (PP) 02-04. 2,5 = 020m Laje Ww = 0.29101 Laje bs) Laje wo Parede 1,6-0,18- 2,70 4 altura h= 270m a ee peso especifico y = 1,6 tm’ Céleulo Estitico Observar que como V;1 se apoia em V3 s6 podemos calcular V3 depois que sabermos 0 esforgo de Vi1 em V3 notar que no ha pilar no encontro de V31 com V3 provando que Vj) se apoia em Vs. Vi = 093 tf AULA I9 249 fe =o9t 1.59 tm 1,26 ttm, Vian 2505 ab 1395 om 1,26 tim, © 7 y, Ya ft 1,59-1,26= 0,33 tim © 1,26 tfim Vio) Yn +390 Vio= Viz a 126-399 _ > seep 250 (ConcRETO ARMADO Eu Te AMO ® 033 im 2505 — Shins 0,57 tf Vyq = 02718 (2m = 28 S-2-065) = 044 ‘i Situaglo 1 (Aula 15.1) 0,33 ttm A= Vig =K3-4" e & B=Vj2=Kg-qs 2,525 fo 1375 <4" B © 2,525 oe 1,375 Vyg= 0,33 tf V42 = 0,601 Situagio 5 (Aula 15.1) 0,93 tf B=Vjz =Kq-P=065-093=0,601F 2,505 af 135 My =assit 1,59 fim, EXE pase Vio! cee ae Ve eeeeee Reagées de apoio Vin = 2,46 + 0,57 + 0,33 = 3,36 tf Vi2=2,46 + 0.27 + 0,60=3,33 tf Cileulo do Momento Miiximo ‘Omomento maximo 6 onde a forga cortante ¢ mula AUAI9 251 Mo. - 362m i Use x2 159-2117 Mmax = Vio GB ,36-2,11-— = 3,55 ttm Diagrama de Momento fletor 335m iia de oe rte 3360, A D B 0,65 x= 1378m Lt a0 ret, 3338 2,525 Sear Cortante em A. Qa = Vor 3361F = Vyo-q-x=3,36-1,59-2,11= 0 211m 159 tim = 3360f Vio- 4: x¢ =3,36- 1,59- 2,525 =~ 0,66. (a esquerda do ponto C) 33618 1,59 tim 2,25 m Vin tq’ xe = =3,33 + 1,26 + 1,375 =~ 1,594F (@ direita do ponto C) = 3330 1,26 181m xe = 1375 Verificagio a ser feita a diferenca da cortante dircita e esquerda tem que dar o valor da ‘carga concentrada. Que = Qpe = = 0,66 = (1,59) = + 0,93 fF OK! 252 (ConcreTo ARMADO Ev Té AMO Cortante em D Qp=-Vi2=-3,33 18 Cileulo da armagio Flexio ‘6 podemos considerarlajecolaborante de + tum lado pois Ls & rebaixada a esquerda, at hy = Tem by = 200m by = by +b, =20+39=59em 20 |, 39 by = 180m d= 40-3=37em Item 3.2.2.2 9 (Viga simplesmente apoiade) ne | | os:t =05-18-09m=90em M=355 tfom bp-d? _ 59.372 =21S © &=0089 355 ous & <€ segdo retangular Usando roteiro de célculo da aula 17.2.€ tabela A dessa aula, ks = 0,334 355 2 Ag= 0304-57 =3,200m> > 341/2" (Tabela Mie) ous 2 Agmin = 222.20.37 = 1,1 lem? smin = $55"20-37 = 1 Cortante (aula 18.4) AUAI9 253 -Céleulo do coefciente y) Vi= 05 + 0,339, i= 05 + 0,330.52 = 0,67 « Cileulo de t 16 =0455- yy fa. T¢ =0,455-0,67- 150 = 3,73 kat / em? d. Céleulo da tensto de Caleulo twa gg = Nd = 43360 na best 2037, 38h on? <028. fg = 028-82 26 en? «© Cileulo de ty ta" 11S: twat a= 1,15 + 6,35 - 3,73 = 3,57 kgflem” f. Céloulo da armadura transversal: A Ase - 002556: by tq = 002586-20:3.57=182 6m? /m swe min = 14+ by =0,14-20= 2,8 om? fm (Tabela T 8 da aula 18.4) > 1/4" of 20 Como Q1) = Qp, adotamos o mesmo céleulo de Qu para Qh. Forgas a ancorar b=20<44+e=44-127+3=588em 172" = 1,27em eae 12 e=3em be ¢ 27 b=20 1ST sae see apoio = 795, 1339 225 = 188 em! 3.38 Tenho nos apoios 3 4 1/2" 254 Concreto Arsmapo Ev Te AMo Engastamento Parcial (aula 19.2) Mem? = 2938" ianucetaeees ne fb =72 >= 72:0,95 = 69cm § 25 =25-0,95=24em a Diagrama de Momento fletor e distribuicio das barras ‘Devemos deslocar o diagrama de Momentos Fletores de al + £5 fs thn lelele Armagio da Viga Corte AA ae 2938" A7|__ 2914" 2938" 2414 Fa 1 414" 20 ye Sy Vio |, 970m 18 “AL 2 Prime) 285 2 () AULA 20 20.1 DIMENSIONAMENTO DE PILARES - CRITERIOS GERAIS © que é dimensionar um pilar? Dimensionar um pilar é, dada a carga que atua sobre ele, determinar sua segdo de concreto, ‘ss armadura longitudinal (vertical), e seus estribos (armadura transversal). ‘Como sabemos 0 conereto resiste bem & compressio (da ordem de 150 kgficm?) ¢ mal a feasdo (da ordem de 15 kgflem’). Na aula 12.1 explicamos que apesar do concreto ser bom a -Sompressio ele ndo prescinde de ago, mesmo quando funcionando nos pilares, Entio o pilartipico tera a seguinte disposigdo. cmt (armadura transversal) smadura principal Armadutra principal stribo aig a Cobrimento (2 1 em) Seso longitudinal Seso transversal ‘A principal funglo dos estribos é combater uma eventual flambagem de armadura Jonsitudinal, além de permitir a colocacto da armadura nas formas na sua posigio correta (ago de ‘ssilio construtivo). E evidente que nto daria para deixar de pé as armaduras verticals se nfo Pouvesse algo que as intetravasse durante a coneretagem A forma dos pilates est intimamente ligada também a resistencia dos pilares e a flambagem, FFormatos em planta que produzam segundo algum eixo Momentos de Inércia reduzidos fardo com ‘que aumente a possibilidade de flambagem, ou seja dados dois pilares, tendo a mesma altura, a ‘mesma taxa de armadura e tendo a mesma area de concreto,o pilar A resiste menos que o par B. © pilar A tem dtima disposigdo em relago a0 cixo yy € possui péssima disposigio em selagdo ao eixo xx. O pilar B tem iguais chances de flambar em relagio ao eixo xx ¢ yy mas essas chances so smenores do que o pilar A em relaglo a xx. 256 Concrero ARMADo EU TE AMO Deveremos sempre na escolha de pilares fugir de segdes que para um determinado eixo ‘tenham grande tendéncia de flambar ‘Uma importante medida relacionada com o fenémeno de flambagem é 0 i ce de esbeltez 1=" onde 2 € 0 indice de esbeltez, i€ 0 raio de girago e h sua altura. Como ja visto ef ‘onde I ¢0 Momento de Inércia de segdo (em relagdo ao eixo que gera menor valor de I) © A é a frea do pila. "A teotia e dimensionamento dos pilaes de concreto armado divide os pares em dois tipos pilaresesbelto e os pilares ndo esbeltos (plares gordinhos). O eritério de diviséo 60 segunte: Se o A do ilar caleulado para qualquer eixo ¢ inferior ou igual a 40 temas os pilares nfo ‘esheltos (menor possibldade ou influénca do fendmeno de flambagem). Sdo os pilares gordinhos (€e todos 0s pontos de vista) ‘Se 0. do pila, calculado para todo e qualquer eixo & maior que 40, e menor que 80, temos 0s pilares esbeltos (que tem maiores chances de flambar). ‘0 cieulo dos pilares nfo esbelos ¢ bastante simples e veremos iss0 na aula 20.2. O céleulo de pilares exbeltos € mais complexo e veremos iso na aula 21.1. Nos prédios normais, objeto do 10850 curso, ocorrem tanto os pilaresesbeltos como os pares no esbeltos 20.2 DIMENSIONAMENTO DE PILARES GORDINHOS (PILARES NAO ESBELTOS) [Nesta aula ensinaremos como dimensionar os pares retangulares robustos, gordinhos, ou nfo esbeltos. ‘fo esses 0s que possuem 2 < 40. Lembramos que o 2. deve ser calculado para 0 eixo que resultar 0 menor I (Momento de Inéreia) da seqdo, ou se, para as condigdes enticas do pilar poder flambar. O célculo de pilares em que para qualquer eixo o 2. € sempre menor ou igual a 40 é feito diretamente por meio de uma formula simplficada (magica). Primeiramente vamos dar exemplos diretos de dimensionamento usando-se a fSrmula. Apés isso compreensto da demonstragdo da formula seré mas fc PRIMEIRO EXERCICIO ‘Dada uma caixa de agua de 160 m? de capacidade que esta spoisda em quatro pilares de ‘concrete armado através de uma estrutura de transigdo. O peso proprio da caixa de agua € de 10 tf, © 08 pilaes de conereto armado tem segdo de 20 x 30 cm e altura de 200 om Dimensionar 0s pilaes (ago CA $0 B e fy ~ 150 kgf/em) 0 tipo de caixa de agua & Sp Caixa de dgua Corte AA f 1 Vig a a Pilar (20x30) iy M x 5 x Pilar—| Vise h=200em 30 ¥ Segio transversal da caixa d’agua Sesto tipice dos pilares AULA 20 257 ‘Vé-se pelos dados que 0 perigo de flambar ocorre no giro indicado pela seta, ou seja, pelo menor I, que & calculado em relagdo ao eixo xx. beh} _ 30-207 ata 12 ‘So como recordago, lembremos que o I,y é bem maior, como mostra o célculo. ben} _ 20.308 eee aa Usaremos 0 menor dos I (Ix). Caleulemos 2 (aula 17.1) ye bo ih cal Como os pilares esto inter-travados, estamos na condigdo L = Lg (k = 1) (ver aula 17.1) L200 em -f- P= “KV a Logo, estamos na condigao de pilar robusto (gordinho). (O peso que ala sobre todos os plares «Peso prpri da caixa de dgua~ 10,07 © Peso do pilar (desprezivel) «Carga acdental (Agua) total = 160 ¢¢ Tye = 20000em4 15.000.cm* SJem *# Carga do pilar (acidental + permanente) = 425i Ja conhecemos © peso que atua sobre cada pilar. Acreditem que esse pilar pode ser calculado pela formula magica que a seguir se mostra e que di o valor de p, que é a porcentagem se armadura transversal. Ou seja, p relaciona a area da armadura longitudinal (A) com a area da seqdlo do pilar (Ay= bh), p= (b-h) p= La -TE So Sed | rermmuta magica) Gad — Sed Onde ‘n= +f sendo b o menor dos lados da sep retangular do par. (item 4.1.1.3. NB - 1/78) sendo que yy > 1,1 ‘4= 1.4 (Coeficiente de majoragio de esforgas) ‘No nosso caso, majoraré a carga vertical N. 19. tenséo no conereto = N= _N_ bh Ag f. Goa = tensto de projeto = 0.85.55 258 ConcreTo ARMADO EU TE AMO ‘044 = tensilo de projeto no ago (ver tabela da aula 6.1). (") [No nosso caso ago CA SOB © cag = 3.500 ketlem ‘No nosso caso especifico esses valores valem: 321 w=14 b=20cm h=30em 045 (ag0 CA 50) = 3.500 kgem? Logo p vale *¥f+8¢— God _13-14-708-91 _ 1288-91 sd — Fed 3500-91 3.409 p=0011 2 p=11% ‘Ag=p-Ag Logo, sendo a érea de concreto (A) de 600 em?, a érea de ago (Ag) serd: Ag =p+Ag = 0011-600 = 6,6 em? Devemos colocar 1 ago em cada canto do pila, ¢ entio essa area de 6,6 cm” deve ser distrbuida em quatro pares. Se colocarmos 46 5/8" (abela mie), tudo bem. ‘Acontece, porém, que a “dona Norma” exige uma armadura minima para os pilares € teremos que verifcar se essa armadura calculada pela formula magica é maior que a érea minima imposta. Verifiquemos entao as exigéncias de armadura minima de norma. ‘Dois so 0s critérios que devem ser atendidos para o calculo de armadura minima. ‘Critério 1: A, min > 0,5 % A, (ou seja:_p > 0,005) Critério 2: A, min > 0,8 % A, de caleulo. Vetfiquemos um pouco mas 0 eriério 2. Ele exige que As seja maior que 0,8 % da seglo de conereto estritamente necesséria, Como se calcula A cleus? A formula geral é 6 a8 malty A, Ya:Na Na=wN=L4-N Scaleulo ~9.992-¢4 +0,008-C sa | oy (ver tabela ala 6.1) foe = ops. Bk Beare ip xy a tensho no ago que provocs uma deformago unitria de 0.2% essa que & a deformaro do ‘concreto quando atinge cut AULA 20 259 1442500 _ 77350 2 = 655 em’ No nosso caso: Ac, Asprin = 0,008: 65: 92-91+0,008-3500 118 24em? (menor que o calculo peta formula méigica) Conclusées e roteiro para o cileulo de Pilares Gordinhos: * Calcula-se a taxa p pela formula magica dada e dai calcula-se A, = ‘© Ag nfo deve ser inferior & A, = 0,005 «bh (erterio 1); ‘© Agno deve ser inferior & 0,008 - Accataulo (critério 2) No nosso célculo, a A, calculada a partir de p da formula magica resultou maior que A nin ‘ssigido pelo critério 1 e maior que As min exigido pelo critério 2. Logo, manteremos A, = 6,6 cm’ Definida a segdo longitudinal, cabe agora o edlculo dos estibos. pike Normalmente usaremos, quanto aos estribos: Bstribos: ¢¢22L 4 = armadura longitudinal, ¢~armadura transversal Espagamento: S= 12-1, © $= espacamento entre estribos (em) CF 4. | Stem) Sx(mm)| G¢(mm)| _$ (cm) Y ua" | 20 2 2 | 63 | 20 aan | var | 20 | cuem 2 | 63 | 20 38” va" 20 | Finguagem | 16 63 20 ve | var [is | meee [125 | 63 15 var | usr [10 2 63 | 63 10 (© nosso pilar teré entdo o seguint jeito 44 5/8” armadura longitudinal A, 1/4” armadura transversal (estribos) Seciio longitudinal Segiio transversal 260 ConcreTo ARMADO EU Ts AMO SEGUNDO ExeRciCIO ‘Uma cana de gua est apoiads em um pilar nico. O peso da caixa de agua ¢ S tf a capacidade ¢ de $0 m®, A seg do pilar 30 x30 em, Ago CA 50 ¢ concreto fy = 180 kgflom’, A altura do pilar€ de 2,30 m. Verificar do uso da formula — Caixa de agua Via Corte AA [i pen if Pilar 0x 30 cm) Vigs. Ly h=230em a Bx S0emy Segfio transversal da caixa d’égua Seeto do pilar Verifiquemos se estamos na condigdo 2. < 40, 3 30:30" = 67500em* 2 (67500 30-30 ee" Importante: como o pila nlo & impedido por contraventamento, ou por outrarazio, de flambar estamos no tipo 2 (ver aul 17.1) Logo: La = 2+ 2,30 = 4,60 m Lg 460 ae73 Conelusto: Nio podemos usar a formula magica, pois 2 > 40 Estamos no caso de pilaresesbetos. Como este curso earacteriza-se pela abundancia de exemplos para que neles as dividas teéricas desaparesam, passemos a mais trés exemplos de dimensionamento de pilares. Admitiremos aque para esses ids pilares seja valida a stuagdo 2 < 40, ou seja que os pilares sejam gordinhos. O conereto a usar sera f= 180 kgffem’ € 0 ago seré 0 CA 50 B. a ‘TERCEIRO EXERCICIO Carga vertical (N) = 85 tf ‘Segao do pilar 30 x 30 cm 35000 _ 2 $5000 _ 94,44 kgf /em’ 30-30” AULA20 261 1.21,4-94,44 - 109 300-109 Logo p vale: p= 01464 p= 1,464 % Ag=p: Ac = 0,01464 - 30-30 Ag = 0,01464-900 = 13,17 em? Como p= 1,464 % > Pinin~ 0,8 %, ndo se precisa verificar armadura minima, 30cm j— 89518" 5 4, V8" 020 armadura Seco transversal transversal (estribo) QuARTO ExERCICIO (Carga vertical (N) = 66 tf Sego do pilar 30 x 30 em 166000 2 j= $0000 75.33 gt / em’ 30-30 12-14-73,33- 109 = : 2 p=0,419% As= Critério 2: A, = 0,8 % Ac calculado a cine Tae 12-14-6600 eedeulado ~ G952-c¢q + 0008: 4q 0952-109 + 0008:3500 10-880 42 Acealelado = 34 —~ 814 em A, =28.914=6 510m? 100 O critério 2 € mais exigente, Entdo devemos adotar no pilar A, ~ 30m 1— 45/8” fe V/A" 20 armada ‘transversal (estribo) 30cm Secio transversal 262 Concreto ARMapo Eu Te AMo Quinto Exercicio Carga vertical (N) = 40 1f Segdo do pilar 30x 30 em 40.000 2 = OOO 44,44 ket °* 30-30 aoe 12-14-44.44— 109 = ,010<0. Verifi ura minima Logo pvale: p= etificar armac AA sesio de concreto esta tio grande, mas tdo grande, que no precisaria de ago. Mas hi a ‘exigncia da armadura minima, Verifiquemos ento quanto ela vale pelos dois critérios +900 = 4,50¢m? Critério 1: Ag = Critério2: A, = 0,8 % As cacuato % Ag ynNq 1,2+1,4-40,000 992 Seq +0,008-c 54 0,992 109 + 0,008-3:500 Accaleulado = O critério 1 & mais exigente, Entdo devemos adotar no pilar A, = 4,50 em? 30cm 14 12" V4" c/1S armadura transversal (estribo) 30cm Secdo transversal DEMONSTRAGAO DA FORMULA MAGICA 'Nosso curso nto & um curso pritico, no sentido de fornecer receitas de bolos. Se ele fosse curso de formulas, bastava dar a formula migica ¢ ponto final. Nés demonstramos (sempre que possivel) os métodos apresentados. Vamos, pois, & demonstraglo da formula magica. A “dona” NB - 1/78 permite o cileulo de pilres retangulares gordinhos (2 < 40), desprezando-se a tecrivel flambagem, desde que majoremos a carga vertical (N) além do seu coeficiente de seyuranga normal (1) de um coefciente de seguranga adicional Yq yq@l 1-6 onde b & 0 menor dos laos da seo retangular do pila (x) Consideremoso pilar em pauta: pA Segito transversal Bemibo AULA 20 263 A fora total que atua sera Yq + y¢ - N, & resistida pela forga que atua no concreto ¢ pela forga que atua no ago, A forga que atua no coneteto sera a area de concreto (A, - A,) multplicada pela tens no concreto (Gai). A forga que atua no ago seré a drea de ago Ag multplicada pela tenslo no ago 043, Logo: Yar Te N= (Ae As) Od + As Gad Diviindo-s tudo por A, teremos EN. (A243): + Asa, Ac Ac Ae, aa oan NO2.0A; chamando 0, =e p=As mano op Sepa As Ya“ WE Ge=(1-p)- ea +P: Osa Yo Ye Ge" Gat = POs + P- Oud Yoo We Ge~ Fed ™ P (Cea ~ Ged) Yn-¥f Ge ~Gea Sed “Sed (formula magica) Notas sobre Pilares: A norma NB - 1/78 fixa, entre outros, critérios minimos para o ddimensionamento de pilares. Vejamos algumas dessas exigencies 1. A largura minima da segdo transversal de um pilar no pode ser inferior a =20eme, =1/25 da altura livre do pila 2. A armadura longitudinal deve ter uma segdo transversal variando de um minimo de 0,8 % da seg do pilar, até um maximo de 6 % 3. 0 didmetro das barras da armadura ndo deve ser inferior a 10 mm (3/8") e 0 diametro dos estribos deve ser no minimo de $ mm (3/16). 4. 0 espacamento maximo dos estribos ndo deve ser superior a 30 em, nem superior & menor dimensio da sept do pilar. 5. O espagamento méximo entre as barras longitudinais no deve ultrapassar 40 em. Consultar sempre a norma para ver suas exigéncias, ¢ situagdes onde essas exigéncias ceventualmente possam ser mais ou menos severas. 264 ConcreTo ArMaDo Ev AMO 20.3 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS Vs, Vs, VE, VE3 CALCULODA ViGA Vs 1.25 17 tfer : Peso proprio (PP) 0,2-0,4-2,5 =0,20t0m Laje Ly 024m = 020m Parede y= 1,6 tom qos 35m Parede=y-€>h=0,2 1,6. 1,35 = 0,43 tfim Gib OTIS, yee 5 y= Py S40 qi? 087-125? =0,17 im Vo (20x40) 0,63 tim? Py va: 125 Peso proprio (PP) 0,2-0,4- 2,5 Laje Len Laje Ly 0,20 em o.194tHim —e= 020m O2410m_ y= 1,6 tm? SOG tim 135m AULA 20 265, pupcaiseatas — sl 0,82 tim? 0,51 tf = Peso proprio (PP) 0,2-0,4.2,5 =0,201f!m Laje Le Parede CALCULO DA VIGA Vg 5 ne — a NI So are del ; 20 181m, 19 fim 43 tim 82 tim Peso proprio (PP) 0,2-0,4-2,5 Laje Le Parede q ia Fi =Py SE OS ast mr ery case 2 3 Magy 2 etn 266 CONcRETO Ansavo Eu Te Amo Ciucuto ma anacko Vica Vs 51-25 m (vgn simpleasent poias) Yesoe20) (0,10- a = 0,10- 12: ¢ by <) 8h = 8-7= S6cm 050) =08-115= Stem | iy = Tem br=Z=or8 by = 206m [20 fazs| bf = 204 12,5=325em §= 0022 by = 15cm tebe oem @ = 49-3-37em cereale amos seguro roteiro da ala 172 ¢ sua Tabela A. M=17 tiem bp-d? kg = — e = 0,325 = ks =0; As= 0325.17 . 2 Asm = 23.20.37 106m 215. 29.37=110 Vica Vp L=1,25 m (ign simplesmenteapoiads) Vy 20x40) Ges aN = s 2 t eins lpia ° : t= 20am t= em By = 255 cm Ey Salis as om Bee 20 n 2.5| 30123 Lije Ley ies 0,10-a=0,10- 125= 1,5 om 010-4 25. ¢m bs { 8: =8-10=80cm tis { sy -8-7-S6om 0,5-by =0,5:255 = 127.5 em 05:b)=05-115=575em Vertiguemos ess vga funciona como T ou retangular (aula 183) M= item aera peed: 8 gS 8 = 4.7388 (Tabela A) Me as k,= 0,325 &=0,022 AULA20 267 7 10 =Z eos pO Buea zp=Ol® € be= 55027 Como & tw = 0,96 < 26,75 kgtlem™ Vex tyq = 0,96 < 26,75 keflom® « Céloulo det ta= LIS ted “te ‘ Ve tg = UIS-1,02-3,12 = - 1,92 kgflem? < Vo ta = 1 15-0,76-3,12 = -2,25 kgtlem < ° Vex D> ta = 115-096 -3,12 = =2s kay, < 0 Ves Pty = 1,15-0,96-3,12 = -2,02 kgtlem? < Au1A20 269 £. Céteulo da armacao como <0 colocaremos Ay min (Tabela 8 da aula 18,4) Semin = 014 by Asin = 0,14 20 = 2,8 em"/m Va Vo Vea Vex Asmia™ 0,28 om’/m | Ag min = 0,28 em'/m | Asmin= 0.28 enim | Ayia = 0,28 emi $174" 20 1/4" 6/20 $14" €/20 $14" 20 Forgas para ancorar A B ———— oe em Tae Apoio B: 44.0,95+3=448em b= 120 >449 + e= 440,95 +3 = 44,8 cm 20-3 095 Astapoio = 755375054 Aa apoio = 054-V = 0,24-054 = 0,13 em? awed $e rena Engastamento Parcial (ver aula 19.2) yma B 0 ee 8 Temos 2 3/8" Poenee cman 254 =25:0,95=24em Armacio das vigas Vs= Vo = Ve2=Ve3 1/4" /20 Conte AA ‘|e 203) afg|_-— + & aa aga Pla is [vhost as ee S2em 544 =54°0,95 = 52cm 270 2 1 AULA 21 21.1 DIMENSIONAMENTO DOS PILARES ESBELTOS (40 <2. < 80) Na aula 20.2 demos 0s ritérios de dimensionamento de pilares nfo esbelios ou seja quando 2. < 40. Para esses casos a norma permite um célculo simplficado msjorando-se a carga de servigo por 1,2 e permitindo-se com isso no considerar 0 fendmeno da flambagem (item da 4.1.1.3 D NB- 1). Quando 2. est compreendido na fuixa de 40 < % < 80 manda a NB - 1 que deve-se considerar_a existéncia de Momentos Fletores secundérios face a sempre ocorréncia da nio centralizagdo de cargas oriundas do projeto ou por efeito construtivo. NNotemos que devemos fugr de plares com 2 > 80 pois entBo sua complexidade de cdleulo & significativa Iremos dar a teoriajé aplcada a um caso pratco (pares P), Ps, Pra, Ps 40 nosso préio). Ago Ca 50(A ou B) x fe 150 kgm? 827m (comprimento de fambagem) per F aig = 28.000 kat Fyn F= 14 28.000= 39.2 cx anederesermaorqve { ee s | sete Ke } dimenstes nas dregs x ey do pilar FACULDADES OBJETIV. BIBLIOTECA Auta2t = (Onde: += aio de curvature da ina elistica do pila (2)=imvers do ao de curvatura dink lis, Lembramos que essa excentricidade ¢ 0 valor minimo. Se por razSes de projeto soubermos que vai ocorrer outra excentricidade, (uma -excentricidade geométrica) entio os valores devem ser somados. Apliquemos no nosso caso: a hy _ 20 2130 30 em M-T™ Fa| ‘- hy 40 Fed o> 130730 | sisccotes 2em Wem ‘Pela andlise vamos considerar um deslocamento de 2 cm no sentido yy pois é nesse eixo que 0 problema se agrava (eixo de menor momento de inércia). Calculemos agora o Momento de 1" ordem, causado por essa excentricidade. Mia= Fa. Cay Mya= 1,4 - 28: 0,02 = 0,78 afin, Nao basta considerar o Momento de 1" ordem. Temos que considerar que face a ocorréncia do Momento. de 1* ordem ocorreréo ‘modificagdes no sistema estrutural que deverdo agravar a situago, Considerando-se um Momento 4ée 2* ordem cobrimos essa situa¢do. Temos pois que calcular Mag, 20 em 4 Como se calcula Mzq? Ba Fg = carga de projeto Mag= Fa -=.4 Ly = comprimento de fanbagem + = eurvatura do exo da pega ‘Todos esses elementos so conhecidos com excegdo de Ir. Auta 21 273 Caleularemos agora dois coeficientes v e que tem o tinico ee de entrar nas tabelas 1453-F 12 4=453 4.53 =001 Ae a A fiungao das tabelas é determinar p (taxa de armadura do pilar). ‘ ig Se 2 ] RR © Valor de p ‘Armadura Minima __| [Area nao utilizavell @) ® Deveremos escolher a tabela adequada a0 nosso caso (fa, = 150 kgffem” ¢ Ago CA $0 A/B) Ea tabela 10. Entrando com v € 1 pode-se ver que ceimos na faixe da armadura minima Se tivéssemos caido na faixa itil entdo o p achado seria a porcentagem da srmadura Como eaimos na faixa da armadura minima a area de aco das armaduras longitudinais nlo ddependera dos nossos céleulos e sim das prescrigbes da Norma ‘Assim a NB - 1 obriga (item 63.1.3) 4530 Asn “05% Ay 30 150\hen? Ago = CAS0(AouB) As A bh M (tem) o> Momento de srvigo F (if) Cargade servigo, > cm » (em 035 | 040 | 00s 238 2a a0] 223 | 259 (B) + AULA 21 mn TABELA 12 Pilares Esbeltos com armadura nos dois lados principais (Iados mais compridos) = 150 kgm? = CA50(AcuB) = bk M (tfem) -» Momento de servgo F (if) Carga de servigo > (em h (em) VALORES DE 0 2o [ons [030 | 03s | 040 | ons | 133 | 168 | 203 | 236 | 271 122 | 155 | 190_| 229 | 2:58 108 | 1a2 | 1.76| 21 | 248 0951 130_| 1 201] 230_| 238 96-119] 155187] 2.22 | 2535, 076 | LN | 1.46 | 192 |218_| 2.49 073_| 106] 1a] 1.73] 2.09] 2.41 068 | 1.00136 | 71] 203-237 | 371 065_| 099-133] 168 |-201_|-236|271 0,70_| 1.06 | 141 1.76 | 2.09] 236 079] 114 | 149] 182 | 2.17 | 252 O97 | iz2|1.60_|195_|-230-| 2.6 095133 1.68|203_|2.41_ 2.71 103 _| 1 [1792.17 [9.52 1 [12 | 190_| 228 [2.60 125] 163 | 201 | 236271 136 | £3 [ 20 | 339) LS RE PT 1s7_[198_[ 333271 T7_| 2.09 [ 44 14] 217 [2.35 198_|-230_[ 2.71 O30 2.09 | 244 222 | 238 =| 233_| 271 239, 2.60 27 (B 278 ConcreTo ARMAsDo Ev TE AMO 21.2 OUTROS ELEMENTOS PARA 0 PROJETO DE PILARES DETALHES DE ARMAGKO Viga a Pastilhas para espagar-- FE Seco longitudinal Sapata estivur ee 3/8" (armagao longitudinal) 745/16" BGs SF Concreto mee a2 magro [ESPACAMENTOS DE ESTRIBOS 4 oe Ss Longitudinal Transversal Espagamento (em) 378” 1a" 10 2" 1/4" 15 5/8 a" 20 3/4" va" 20 718" va" 20 r 1a" 20 AUIA21 29 SECOES TIPICAS DE PILARES Scio transversal pilar em “L” Barras para montagem sem travamentos (com ¢ 12 mm). Seco transversal Barras para montagem sem travamentos (com $ 12 mm). Estribos em cada camada ‘Nota: © aumento das pemas dos estribos € para dar maior amarraglo as barras longitudinais. ‘Também nio deixar espago maior que 40 cm entre duas barras longitudinais RECOMENDAGOES OUTRAS ANB - | recomenda que a dimensio minima de um pilar seja maior que: 20 ome fa Ze da altura livre do ilar, livre do ‘* Nio se deve ter um distanciamento maior que 40 em entre duas barras longitudinais; ‘+ A sedo da armadura longitudinal deve estar entre 0,8 e 6 % da seco do pilar. 280 Concreto Armano Eu Te Amo 21.3 CALCULO £ DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS V; = Vs(20 x 50) Cileulo de Carga Parede = 7 €-h = 0,2 1,6: 2,7 =0,86 fm Peso proprio (PP) 0.2-0,5-2,5 Laje Listp-Li=le Parede Y= 1,6 thm? ‘> Cargas sem Momento ‘Fletor > A¢lo do Momento Fletor ‘> Carga + Momento Fletor 90 tin 20+29,3 = 49,3 em 0,10-a =0,10-293 = 29,3 em ue chp =8-11=88em eS 0,5-b) = 05: 390= 195 em 190 AUIA2I a ia? 2938" ‘min “100 ge atl } (Tabela Mae) x= 338 tfom 2 2 be-? _ 20-47 k 130,71 6 M 3e ).71 (Tabela A aula 18.4) ks = 0,344 A,=0344. = 2,47 em? Cortante (Cisalhamento) aula 18.4 Calculo para; Q= 2,6 tf ene =As.199=!2_100= 015% fee a ‘Calculo do coeficiente y, Wi=05 +0,33p, = 0,5 +0,330,15 =0,55 «Cielo det, tq =0,455- yy -affex = 0,455-0,55- 150 = 3,06 kgf / cm? 4d. Calculo da tenstio de Cileulo twa 14-2600 87 kgf Jom? 20.47 a twa «¢. Caleulo de x3 Tg= 11S tyg~ te = 1,15 -3,87-3,06 = 1,39 ketlem? (© céleulo para Q = 4,34 tf dard: 14 = 4,38 kgficm™ f. Calculo da armadura transversal & 281 © 26 1/2" (Tabela Mie) (Tabela 8) aula 18.4 4 4" ef 20 (Tabela 8) aula 18.4 1/4" €/ 20 ConcRETO ARMADO EU TE AMO 22 Forgas a ancorar b=40< 44g += 44-0954 3= 44,8.em boo _ 40-3 + 0,95 rere 2 540 As apoio = 1p , 39°29 = 0.69 em 2412" ‘Momento fletor 7m Temos 2 $ 3/8" Positivo | Devemos deslocar o diagrama de ® [ EN ‘Momentos Fletores de al + Ub @ 8 @h 38 3 Oo) 2463/8" 24 3/8" Forga cortante ‘a at =35,25 26 b= 72§=72-1,27=91,44.em x 6 alt Cb =35,25 +91,44 = 127m Temos2 $ 3/8" Engastamento parcial (Aula 19.2) = 22.20.47 =1,41em? 2 2938" Asmin = 799 Ub +0,75 d= 69+ 35 = 104 em e 0,75 d=0,75 4 254 =25°0,95=24 em Detalhe de armacio ware/20 4, 19" ¢/20 24305 se | | aon Jo4.em 2614" ioe 793 frestl-has Pas 2038 283 2 2 AULA 22 22.1 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS V3 EVs 22.1.1 CALCULO DE V2 (20 x 50) Cleulo das cargas sobre a viga PP=02-0,5:2,5 = 025 fim h = 27m Lae Ly = 0,42 tom © = 02m | Parede Laje Lp 037 tm 1 = 16m Lae = 012 tm Lae = 0,20%1m 41 = 025 +0,42-+ 0,20 + 0,86 = 1,76 fm Parede = 0,86 tfim = 025 +042+0,37 + 086 = 1:90 tm 3 = 0,25+0,42+0,12 = 0,79 tim Wo? 173.397 ee 8 8 3.29 th Continua G 284 Concreto ARMAbo Ev Te AMO ‘Continuagao <> £22. (2-3-029 +0252) M= ~0,18-0,4-3,9 = -0,27 tfm_ os | os ~180 | 329 +132 ert ES 329 | 329 1,54 | 3,37 3,37 108 0,28 084 | oss 34 | 421 795 19-147 M~27 tm be = 20+29+29=78em 7 = 05 Boy 0,10 a= 0,10. 0,75 +390 = 29 em 0,10- a=0,10- 0,75 390 bis + 11= 88 om 5-390 = 195 em AULA 22 285 bp-d? _ 78-477 M=207 tom ky= PEE bela A) aula 172 ky ~ 0,325 so M207 ene = 0024 Como & =35,25 +513 =87em Negative al=35,25 em (b= 729=72-1,27=91,44 em a+ €b= 35,25 491,44 127 em 288 Concrero Armano Eu Te AMo Engastamento Parcial ous Asmin = Tog" 20-47=I4lem? © 2.6 3/8” (Tabela Mie) 0b +0,75 d= 69+35=104 em 104 em lb=72.9=72:0,95= 69 em Betas bose A Detalhe de Armagio Ws"e/20 4 gi"e/20 209 sue) i 12 ee] Per = ts i : My zeae] [E | 2438" Larlelefize 2038" (mp! (m) 4 Ps Pe AULA 22 280 22.1.2. CALCULO DE V¢ (20 x 50) Para o céleulo da viga lembrar as formulas da aula 15.1 ‘Caleulo das cargas sobre a viga PP=02-05:2.5 = 025m bas 27m hg = 135m Laje Ly 0342 tm ea= 02m, ey = 02m _ | Parede Laje L; 0,120m Ya™ L6tim? yg = 1.6m? Laje Ly 0.42 tm Lae 15 045 tm 1 = 025 +042+0,43 = 1,10 fim ale Lg 0.126 = 025+ 042 +0,12~ 0,79 tim Parede A 0.86 tm G3 = 0.25-+0,82 +0.45 + 0.86~ 1,98 tim Paredo B = 043 tim G4 = 0.25-+0,42+0,12+ 0861.55 tim gp 2- 068") =039 395-033-397 = 1,96 tm Continua 290 0,65 + 0,652) Ki=015 -M=0,15-0,93-3.9= 055 fm {0.18 314 196 550 -28 = 456] - 100 719| 246 123 = 50,0 - 100] -23,0 120] 380 190) = 8,00 - 16,0] -3,00 2,00) 6,00 3,00 = 1,00 = 2,00] “13,0) 12.0 - 438 131 151] 0,45 0,45) 0,95|-3,70 3,70 1,56] -3.25 4,15) o 9, Cileulo da Armacio —Flexdo (ver aula 18.3) ae M=97 ifm ke = =933.70 (Tabela Aula 172) ks =0,325 0.s=0102-295221¢m yy by < {Bhp =8.11=88 om : 0,509 = 0,5-390= 195 em 20 | 21, =023 47 §=0,022
2.4 3/8" (Tabela Mac) tb +0,75 d= 69+35= 104 em 106em t= 729=72:095=69em é li 3612" 1912" =2,60 1/4" © / 20. Fists 120, pilere/2p) | | elses 20 zi : 2438" 2435s} [Ag | [30 aoe | PO" 205 mI i M, Corte AA (ccm A Pe 29378" at 3038" Pio Py Py Py ans sit ase ISIN oY es -#——3,50m +] AULA 22 295 22.2 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS V, EV; 22.2.1. CALCULO DE V4 (20X50) Para o célculo da viga lembrar as formulas da aula 15.1 Céteulo das cargas sobre a viga 0,25 tfm = 27m 0,42 ¢f1m © = 02m | Puede 0.42 181m, = Leth 0.19 tf'm, 0.86 tf1m 1 = 0225+ 0,42 +0,86= 1,53 stim Qq = 0.25 4+0,19 + 0,86= 1,30 fim Apliquemos 0 nosso velho Cross: y= 153 im 298 240 ~ Alivio np, est . carmgmes or 240 Ls Mr «188 tin 37m Armacio da viga 59.472 188 M= 188 tfem = 693 (Tabela T; aula 11.3) §=0,029 296 ConcreTo ARMADO Ev Te AMO 130.em? (Tabela Ty ala 113) ky =0.336 34318" (Tabela Ma) Diagramas 293" ¢=285 om 10 ae as Positive Momento fltor 19 38" 0= 180 om Deveros deslocar o dagrama de ioo-to0e! Momentos fetores deaf + j al = 0,95 =0,75-47=3525 om | (b= 54§=54-0,95=51,30em = al =3525+513=87em 2 | orga cortante a 263 101 al fb =35,25 + 68,4104 em 86 Armagio da vign Cortante (Cisalhamento) aula 18.4 Q=240 | Q=356 | Q=264 | Q=101KF 297 Auta 22 a. Porcentagem de armadura py, As AS100 Pim = 142-100 py BI oases = 015% | o=0,15% | 9. =0.15% | =0,15% ‘b. Calculo do coeficiente y, vi=05+0339, yi=05 + 0,330,15=0.55 wizoss | win0ss | wi=05s | wi=0,ss ¢. Cileulo det. re =0855-vi- ffx Te = 0,455-0,55- 150 = 3,06 kgf / em? .=3,06 re t= 3,06 | = 3,06 kom" gem kom? keen? a 26,75 kgf / cm? 4. Céleulo da tensto tassendo que Tt <025-fed = 025-2 = Va Ted = Ryd = 2M 3 57; 20:47 14-2630 Tad = SE = 392; wat =357 | twa = 5,30 kgifem* kgtlem? €-Céleulo de ts tg= 1S tye /15- 3,57 -3,06= 1,05; 15 - 3,92 -3,06 = 1,45; y= 3,04 a= 1,05 4 kgfem’ kgilem? _ 14-3560 "70-47 14-1010 20-47 tw tua ™ 1,50 kgifem? Fw = 3.92 kgflom’ a= 115-5,30-3,06 = 3,04 151,50 - 3,06 =- 1,34 a wun Ms gfe” wae kaflem” | 298 lela da amadura ransversalsendo que (42) ‘Concreto ArMApo Ev Te AMO 14.2 280m? /m Agr. notes ee) ASE = 0,02556-20:105 = 0,54 em? /m $14" 120 Aen) S (Tabela Ts) Aw’ 14:20 = 2,8 em? /m s 91/4" o/20 Q=3,561 & (Tabela Ts) $114" o/20 Q=2631f = (Cabela Ts) $14" 0/20 Q=1olt > (Tabela Ts) Forgas a ancorar Q- 24 Q= 101 2a ni Py ou Pig P, b=120 b=20<44§+c=44-0,95 +3 =44,8.em 3/8" = 0,95 em bre 20-3 6 095 ly 18 : pte «2S eS sl — ieee 10418 pees) Temos 2 4 3/8” Engastamento Parcial (aula 19.2) ‘Vejamos como ealculé-to: b=40< 444 40 44:095-43=448 0m $38" = 095 em asc bee 20-3 > 095 sya ee 74 -ro1=025 Temos 2 ¢ 3/8” 18 As apoio AULA 22 299 os 700 Lb +0,75 d=69 +35 = 104cm -095=69em 20-47=141em? 23/8" 104 em ti eu e/20 |, 8 14%e/20 a i 3938" mi}, 24 38 9 v4" : % TH i joe] 2030" | ~ 1 Py ouPig P4 ou Pyo Py 22.3. SERA QUE ESTAMOS ALCANCANDO 0 f,, NA OBRA? O CONTROLE. ASSISTEMATICO DA RESISTENCIA DO CONCRETO (ref. item 15 NB-1/78) (© conereto colocado nas formas tem que ter # qualidade fixada pelo projetista da obra, ou seja, temos que fazer um conereto que tenha um fy igual ou maior que o fx do projeto. ‘Como fazer para saber se 0 nosso concreto na obra esta dando o f,? (1) A dona NB-1 da critérios para isso, Temos dois crtérios para acompanhar o controle da coneretagem, ‘* Controle Sistemitico (aula 25.3). Esse controle ¢ exigido quando: Ye<140u0 fx > 160 keflem”; ‘© Controle Assistematico: a dona NB-1, tolera, aceita, somente nos casos em que: 4 fx, < 160 kgtflem?. assemos a0 controle assistemiitico para uma obra onde o fx foi fixado em 160 kgfem’. Para entender esta aula, pede-se que ela seja acompanhada pela ilustragdo (desenho a seguir). A esséncia do controle é determinar, a partir dos resultados reais da obra e baseado em critérios cstatisticos, um valor de fa, ex que deverd ser comparado com 0 f do projetista. Se fox for maior que 0 fx, tudo bem. Pelo menos uma vez por semana, e para cada 30 m’ de coneretagem (vale sempre a favor da seguranga a situaglo que ocorrer primeiro), se faré uma amostra da concretagem. Amostra é um conjunto de n exemplares, Exemplar é um conjunto de dois corpos de prova. Cada um dos dois corpos de prova é rompido e pega-se como valor f para cada exemplar (de dois corpos de prova), 0 valor da resisténcia a0 teste de compressio na prensa de maior. Temos assim para cada um dos (1) 0 conceito de fest ligado a um universo de centenas de amostras (grandes amostras). Como ‘vamos tirar poucas amestras (pequenas amostras) tems que ter o dever de inerpretago dos resultados. 300 ConcReTO ARMADO EU TE AMO vrios exemplares um conjunto de resisténcias que chamaremos fi, ff, 4.» fa. No minimo deveremos ter seis resultados, ou se, para esse controle temos que ter no minimo 6 exemplares (01 seja 12 corpos de prova rompidos). Conhecidos todos os valores de f (um para cada exemplar), veifica-se qual deles ¢ 0 menor. Digamos que tenha sido 0 f3, O “patinho feio” f; deveré agora sofrer a multiplcago por um fator ‘V6 que € fungdo do nimero de exemplares tiados na semana de trabalhos (ou cada 30.m° como ja fi visto). n(Ndecxemplre)] 6 97] 8 | 10] 2] 4] 16] 18 vs 0,89 0.91 | 0.93 | 0,96 | 0,98 | 1,00 | 1,02 | 1,04 Digamos que para exemplificar que numa concretada de 25 m° tenhamos tirado uma amostra com 8 exemplares (16 corpos de prova), e que os valores (maior valor entre os dois resultados do rompimento, do corpo de prova que forma o exemplar) seam: 215, 197, 216, 192, 223, 225, 211, 230 kgf/cm’, Pegaremos o menor valor (patinho feio) que foi 192 kgffem’. Como a nossa amostratinha 8 exemplares, multiplicaremos 192 por 0,93 (ye) dando 178. Em principio poderiamos chamar f. ext = 178 kaffem’. Mas a prudente dona NB-1/78 nfo aceita assim t8o tranquilamente e manda fazer mais uma restrglo, Manda fazer mais uma verifieagSo, ou sea, manda calcular a médiaartmética dos valores dos exemplares, ¢ multiplicar essa média por 0,85. Assim: Ef _ 215+197+216+192+223+225+211+230 Rais Ramee ate ze 0,85 =213-0,85=181 =213 rence his ioe tit ARO icot Siete Shao Lecin 199 iyties?. Como ‘fe ex (178) € maior que 0 fx, (160) fixado pelo projetista de obra, entilo, bola para frente, Nao deixe parar a betoneira Hustraglo do Controle Assistematico ‘Cada exemplar com ED EYE 2 comes de prova. ( ES {4 IEx. n2 } _ Peya-se'a maior resisténcia 443 [Ex.ne2] [na prensa entre os dois 5 [Ex ne3) |. compos de prova. “38 Exne a) T_ % ae [Ex. n° 5| bs [ix ne] ‘00 a2 lex me 4 6 Fungo do mimero de exemplares fo menor dos... n26 301 2 3 AULA 23 23.1 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS Vio EVi2 23.1.1 CALCULODE Vio (20X50) Céteuto das cargas sobre a viga a6 es PP=02:0,5.2,5 = 025 10m b= 27m R, Laje = 421m © = 015m Late = 042 tim y= Le6etin? Ba 2los 26. aie Lae 0.42 10m Laje = 082 im Lae = 024 tm Laje 020 tom 0,25 +0,42+ 0,42 + 0,65 = 1,74 tm Laje 1. = 032m 0.254+0.24+032+0, Pade” hse-y= 065 40m 025 +024 +020 +0, 0,25 + 0,42 + 0.4 Continua { 302 ‘Continuagio (6-8-0,6+3+ 3 06 96" (a-3-06)= 4 3:0,6)=004 107 -0,12-35? = 0,0 tim K= 040,123.57 K1=06-(1-06)7 = 010 K2 =06? «1-04 040] 0,60. 0,60] 0,40. =331[_ 137 =137] 207 10.0 6,00] 8 =165 260| 400 ——» 200) -240 <—— +48| +33 =100|- 140 ——* -7,00) 2,00 -—— 400| 3,00 -1,00] 1,00 =316| +316 7-243) 203 3,39) 2,35 AULA 23 303, ‘Momento Fletor 2493/8" ¢= 350 175_ |, 175 2$12"¢=280 1 ga ¢= 208) 140 [140 J04 104, e|® Coe 191 529 10s io 31 1 2938" 1,81 Negative Negative 5,25 ab= 35,25 54°095=51,30em | Cb=72-0.95=69.em th=72-127= 926m al+b=35,25+51,3=87em | at +0 35,25 +69=108em | ats eh 5,25 +92= 127 em Ciileulo da Armagio Flexo 98-47? M=191 tm kg === =1133 (Tabela Ty aula 11.3) ky = 0,325 304 ‘ConcreTo Armano Eu Te Amo (0,10-a = 0,10-390 = 39 em by <]8hp =8-11= 88cm (0,50 = 0,5-390 = 195 em i re 191 328-7 = bazem? 2938" (Tabela Mic) ASmin 9th an 47 = \Alem? 35-472 M=213 thm kg = Fi S74 (Tabela Ty aula 11.3) ky = 0,327 (0410-8 = 0,10-350 = 35. em by < {Bhp =8.7=S6em (0.Sb2 = 05-115 = 58.om ols 035 & =014.20=28em?/m, 4 1a"e 20 Asw i 2 (Tabela Ty) Q=2s8et @ “SY =002556:20:136~ 0,69 en? /m } ee : es a (Tabela Ts) Q=4201 © -0,02556-20-4,41= 2,11 em? / } Cn ~ a ‘oni? J m (Tabela Ts) Q=4e21f © = 0,02556-20-4,85=2,48 em? / } En ea(an\oae 2, (Tabela Ty) Q= let e wa 0 (4) =o 20=2,8em? /m } pron Asw 2 2 (Tabela Ts) Q=2751¢ © “S4=002555-20-1,66=085 em? /m } Cees Aa) te 3 2 (Tabela Ts) Q=Lslif > w<0 As) =a14-20=28 em ube } $14" of 20 Forgas ancorar Q=258¢¢ Q= isi 2e38" Fis [p=20l AULA 23 307 b=20<44§+¢= 440,95 +3=44,8 em b=20<44§ +0= 44-095 +3 =44,8em 4388" =0,95 em e=3em Temos 23/8” Engastamento Parcial (aula 19.2) as = 918 20.47 'smin = 109 2938" lb +0,75 d= 69 +35= 104 em hon ; § 254 =25-0,95=24 em ls Detalhe da Armagio 1a" 104 em. pan es krgoeiso] — Fa30azs] 1a" 6/20) 4, 1/4" 6/20 14” 120 pen" Mi, : Mi Sor] | Sar | [ “930° ] Mis Pir tesmenigo °S ” 29318" 308 Concreto ARMApo Ev Te AMO 23.12 CALCULODE V2 (20x50) (Cétealo das cargas sobre a viga PP=02:0,5:2,5 = 025 40m = 27m Laje Ly 042 tm 0.1m} Parede Lae Le 0,16 thin 1,6 tom? Laie Ly 02010 Laje Ly 0.42 6m 0.25 + 042-+0.86~ 1,53 tim Parede 0.86 tom 0.25 +0,14-+086~ 125 tm 0.25 +0.20+ 086-131 tm 0.25 +0,42-+ 0,86= 153 tim 44 =1,83 tim gg 1 iy HESSD (4-3-0,6) = 0,04 Ma = 0,07-0.06-3,5? = 0.05 tfm Mp = 0,04-0,06-3,5? = 0,03 fm Continua AULA 23 309 15 960 35 Ky =06-(1-0,6)? = 0,10 K = 0,6? (1-0) =014 Ma = 0,-333-3,5= 117 fm Mp =0,14-3,33-35= 1,63 tim 040 310 ConcreTo Arsavo Ev Te Amo ‘Momento Fletor 2638" 29318" 140 | 140 160 |. 160, tgs 4 13578" [aos fr04j 04 | 08, i ny 206 ay 1647 7547 =35,25 em $4-0,95= 51,30em at Cb=35,25+51,3=87em | al+ Cb=35,25 +69=104em Citeulo da Armacio Flexio 2 Me 170m kg = S87 176565 (TabelaT aula 11.3) by =0.325 ores = 0,10-390 = 39 em bis , 8h 11=88cm : ie [tay 205.390 sem I Phas 20], 39, 2 AU1A 23 31 170 2 Ag = 0325-57 =1 18cm 2938" ous 2 | (abela Mae) Asmin =22>-20-47 = 14lem’ 100 35-472 M=206tfem kg 989,78 (Tabela T; aula 11.3) ky = 0,327 0,10 by s {she 0,5b2 10-380=35em 035 &<&F — Segdo retangular 29318" } (Tabela Mie) M=r6tttom y= 247 7047 (rable Tul 113) i= 0325 & spin = 225.20-47= Lat em 2438" Fai 90 Mle 6 314 (Concrero ARMAbO Ev Te Amo 0b +0,75 d= 69+35=104.em [104 em lb=72.$=72:095= 69 em - 25 =25-0,95=24em - Detahe da Armagéo 10. 140 26/8" 104 em. My 1e38" 193/8" Foteb-t0s-} — Fiodeleroael V4" 6/20); |, 6 1/4" 0/20 1/4" 6/20 24 18" 2 gue Ow |! [sae ——— = M, —— 5 a easy ———_—_———___} | ] 2463/8" 23.2 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DA VIGA Vet 23.2.1 CALCULO DE Vy9 ( 20x $0) 0,89 fin? Pu Pu 12s Peso proprio (PP) = 0,20 tfim Lae ry = 037 fm Parede 138-015-168 =032 thm 4 =0,89 10m Cateulo da armagio Flexdo M= 84 tfem ke = 774 (TabelaT, aula 11.3) ks = 0,325 Av1a23 us 010-4 = 010-275 =27,5em 1 <{8he =8-10=80em ra (0.5b2 = 05-115 =58.em 10 = e027 b= ign 02 Laon] = 0025 S> Ap entio 0; <0} Asap ‘Como a area da sapata é muitas vezes maior do que a érea do pilar a tensfo no solo usando-se sapatas € muito menor. A boa norma é escolher-se uma Area de sapata tal que a tensfo no solo no tultrapasse a tenslo admissivel do solo, tens4o essa ou fixada por um profissional especialista de fundages ou baseada em experigncia com solos semelhantes. De qualquer forma estabelece-se uma {ensio admissivel do solo e com a carga do pilarcalcula-se area da sapata P aden App Ao se estudar as condigdes de fundagdes procura-se dar a estrutura condigées tais que *# Os recalques que ocorrerio, mesmo que respeitada a tensdo admissivel, sejam diminutos, © Os terriveis ¢ temiveis recalques diferenciais (uma sapata que recalque mais que as outras) sejam de valor extremamente diminuto ou tentativamente nulo, Como sabido, os recalques diferencais podem transmitr as estruturas esforgos de ato valor, esforpos esses que ndo slo previstos no projto estrutural Somente como referéncia didatica alguns valores tipicos de tensBes admissiveis de solos. Tipo de solo ‘Areia umida Pedregulho e areia grossa Rocha si 1000 kee 10.000 em’ Lembremos que 1 f/m? Assim e como um exemplo, se tivermos um pilar que transmite ao solo um peso de 50 t se cle usar uma sapata, essa sapata tera as seguintes dimensdes se assente ou em areia timida ou em rocha st Se arcia imida: & £ Away = 2-52. on =a Kew 20 20 Serocha sé: G= Verifiquem como se pode diminuir a area das sapatas se pudermos nos apoiar em solo bom (rocha s8) em vez de solo ruim 324 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO 24.1.2 FORMATO DASSAPATAS As sapatas que vamos estudar tem forma retangular bem proxima da quadrada, Panta A cone AA A | B 32 t iE af (ea da armada nessa died) re aie Cone BB ts if Au j (jen arma “ele ness dep) Leaked 0 dimensionamento de uma sapata deve atender: # A Mecinica dos Solos. Cémo ja visto a Area da sapata deve ser suficientemente grande penquestenio 0? lo sil ole sap ‘# Ao dimensionamento de Concreto Armado, A forma ¢ a armadura da sapata deve ser tal que ela tenha condigdes de distribuir a carga ccentrada (vertical) por toda a sua base. Adicionalmente a sapata deve ter uma relacdo de dimensdes A, B, a,b, h e hy e armagao tal {que no ocorra 0 puncionamento da pea (o pla furar a sapata), 24.1.3 CALCULODE SAPATAS MACICAS RIGIDAS As sapatas que estudaremos so as sapatas macigas rigidas ¢ para clas valem as seguintes restrigdes principais: ne Bob +8 (dimensto em em) heAce +5 hy 2 30 em Por razées construtivas exige-se também (evitar colocagdo de forma) asi? B<30° Das restrigBes anteriores resulta, AULA 24 325 O caileulo da armada sera _Py(Ana) __14P-(A 5 Eig) ha O-D 4k yy us onde: 1,4 (yp majoragio de esforgo 1,15 (74) minoragao da resisténcia do ago onde Py = carga de cilculo = yp- 14: P fy fy feo de cite do ago= SE — S-$00 37g? (040) Ag, = -b4PB-b) _ 8. 5k (h—5) us“ a Notemos que Asi © As2 slo areas de armadura totais a0 longo de todo 0 comprimento. Para saber o nimero de ferro por metro entBo As\/B e Asa/A, AAdota-se além disso como armadura minima 6 1/2" ¢/ 20. Observemos como curiosidade que no dimensionamento de sapatas macigas rigidas néo entra em consideragto 0 fy, do concreto. Admite-se que se usard para essas sapatas © mesmo cconcreto usado para o prédio. 24.1.4 EXEMPLODE CALCULODE UMA SAPATA Vamos dimensionar, explcadinho, explicadinho, « sapata Sy que atenderé (sapatatpica) os pilares P), Ps, Pry, Pe do nosso prédio. A carga desse pila € de 28 if ¢ eles tem a ses de 20x 40 em, Vamos admiir uma tensdo admissivel para o solo de 2 kgQem’. Da formula 28000 Asp Logo a area da sapata A - B= 14.000 em” Admitamos que vamos usar sapata quadrada Logo: A=B-A=119em = 2 A gap = 14.000 om 196m Adotaremos A= B= 120 em. Verifquemos tnsio que resulta no terreno 28000 5 28000 _ i ottgt yom? < 20kgh/em? OK! {a0-1a0y = ARSE em = CCondigdes da spata maciga rigid, 20-20 4 Temos que pegar 0 maior dos dois valores = 30 em 326 (Concreto ARMADO Eu Te Amo Cll aman 12000 (20-29). 2 yt) Ble! cn tne = : FOS" 51 gy = 451 2 hag, tba t6en/m Ay =: PABO LEO) 3 ca 3 39 11S er ake Ay = 230m? Como ja foi explicado na parte teérica Asap, = 3,76 cm? ¢ a drea total de armadura no ‘comprimento de 120 cm, Tem Asap, . Fazendo-se a divisio Asap, /B © Asap, /A vemos que eles est2o com area Por metro inferior & armadura minima. Logo usaremos a armadura minima ($ 1/2" e/ 20). Planta -—?0—x zy $12" €/20 Ag 40 8 i 120 6172” ¢/20 Ag Cone zz een mt ens ce LT ite O15 1 Observasio: Como o proprio nome indica as sapatas macigas rigidas nfo sofrem maiores deformagies quando em trabalho. As chamadas sapatas flexiveis sto calculadas prevendo que softam acomodagSes com 0 terreno. As sapatas rigidas macigas sto grandes blocos de concreto em que a funglo da armadura € mais de ligagdoe intertravamento do que a fungi clissica de resstr a tragdo oriunda da flexio. AS sapatas macigas rgidas usam muito concreto e pouco ago, As sapatas flexiveis usam menos concreto € mais ago. Os desenhos a seguir mostram exemplos de sapatas macigas eflexiveis. Auta 24 327 r P Grande volume Pequeno volume 2 ‘de conereto de conereto seer! ‘Ago dimensionado para a flexdo Sapata Macica Sapata Flexivel 24.2 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DOS PILARES P3, Py, Po, Pio E P13 Caleulo de Ay: (Asz 6 drea dos agos dos pilares que vio da sapata ao 2° Pavimento como mostrado no ‘corte do prédio aula 23.3) y i x ce Carga F= 590% 2 L_ 44g 270 1. =346-1 = 3.45.72 — 46,71 > 40 ly h 20 b=40 | Pilar esbelto ‘Momento de 1? ordem Mig=2Fy-€qy=+Fy eg = + 1,4-$9-0,02 = 1,65 tfm ‘Momento de 2* ordem Fa _ $9000-1,4 v =096 — (v+05)=0,96+05=146>1 BEG AO DOGOT ee (OOS 1000854 000207 _ 561698 -! r 146-020 : 2 vou Rel 1459:22. ooo 118 en Dimensionar na direeio mais critica ‘Ma = Mya + Mog = 1,65 + 1,15 = 2,80 tfin ly (Valores de servigo 328 ‘Concreto Armano Eu Te Amo (Tabela Tio) aula 21.1 p=1,95% 84518" [ter Estribos 6 1/4" 6/20 Ciileulo de Ay (As da area dos agos dos pilares que vao do 2° Pavimento até a cobertura como mostrado no corte do prédio aula 23.3) \ Tabela Mae Carga F = 35,40 ‘Momento de 1 ordem Migs Fu-enx=+F a tay =+14-35,4-0,02= 20,99 fm fey _ 150 > fog = SK = 27> = 107 kgf Jem pean tie ee “Momento de 2 ordem * 35.400: 1,4 ‘Re fed 40-20-107 10,0035 + 0,00207 158 (v+05)=058+0; 0.02579 m~! Dimensionar na direcio mais eritica a - Ma = Mig +Moq = 0994+ 093 = 192 tin 4 m= Ma 37 tfem b=40 N=354¢ AULA 329 (Tabela To) aule21.1 52 % Tabela Mie 4012" Adotaremos 6912" Estribos § V4" ¢/15 Detathe da armagio 9s - Coberura 6euz 7 oo ure ( 2 32Pav. |. si 2Pav 85/8" Abeer al wm g Pav | soso] j Teneo 24578 2 53 em a Ancoragem para barra comprimida (usar na parada de ancoragem) s ose tee {Sie 330 ConcReTo ARMADO Ev Te AMO 24.3 CALCULO E DIMENSIONAMENTO DOS PILARES Pj1, P7, Ps, Po, Ps E Py2 243.1 PARP Clio de Ag ys x a=24s 7% agnis40— (la211) Cana P1300 Lbp=20! L=270cm Momento do 1 ez ¥ A y | fe Fy Fy é 62 og em m2 30730 pem ar Mia = Fa -tux= Fe €yy = 4 13,0 - 0,02 = 0,36 tfn ‘Momento de 2* ordem iy te NOOR Oa (v+05) =0,43+05=093<1 “fed 20-20-107 1 07 _ qoz785 mt 27 14-130: 27.o02785 =0,37 fm 36+0,37 = 0,73 tim if la = Mig + Mog aye 5 =Ma 273 _ 950 tm= 52 fem : m= Mé 9 -qs2tim= 0 ee N=130¢ AULA 24 331 (Tabela Tio) Minima Armadura Minima BiG a4 Sa14 5 =13 ty=1+$=1+-5.=1403-13 onde b menor lado) 184-7, -N=1184-13-13=200,1 cm? Adotaremos, As= ,0 cm? Tabela Mie 4 6 3/8" Estribos $ 1/4" ef 10 Ciileulo de Asi Carga F=7,8 tf ‘Nio ha necessidade de ser calculado pois As > jé deu armadura minima com carga maior Detalhe de armagio 4gu" O Estnibos 1a" 6/15 var el 1S Estribos 332 (CoNcRETO ARMADO Ev Te Amo 24.3.2 PILARESP7,Ps,P9 (20 120) R| ‘Como a escada trava o pilar ao longo de seu " ‘comprimento vamos admitir 0 pilar no caso 4 < 40 ~ pilar curto (aula 20.2 - pilares 13-1,4-7,08-91 = 0,023<0 3500-91 : Armadura Minima Ac cateulado =1184-¥q-N=11,84- 13-17 =261.em? = 2 Adotaremos, Top 261 = 2,09 em’ recrenl Tabela Mie 106 1/2" as ane Ag = 920-120 =12 em Extribos 6 1/4" of 15 UA 33 Detaled armagso a Coberura 10 1/2" 106 1/2% a Estibos aI oa c/15 8 A 24.3.2 PILARPs (25X40) Cateulo de Aso CargaF=P=7501f — Le=27 y = 37,36< 40 (pilar gordinho) CA-50 f= 150 kgflem? Yn 124 124-14-75-91 3500-91 Ag =00115:25-40=11,499em? | Tabela Mie 9 9 1/2" Estribos 6 1/4” o/ 15 Adotaremos 10 6 1/2" (simetria) 334 (Concrero ARMADo Ev Te Amo EC == Estribos Fem ic} Céteulo de Asi Carga F=P= 45,018 __P 45000 _ 2 902 aan 6 mgt Yaa lt ges 24 0,0038 <0 Cileulo da armadura minima: = S 7 Ac cateulado = 1184+ 1.24- 45 = 660,67 om Adotaremos, Ay= 5,28 em? Tabela Mie 6 6 1/2" Estribos $ 1/4" of 15 Cobertura 6412" 6o12" [= = 2 [_re | B44 2ePev. 104 172 soe Ferros de arranque - a peers EO Fp vei Ep se 5 AULA 24 335 243.2 PHAR Pj? (5x40) Cateulo de As, Carga F = 0tf — Le=2,7m caso f= 150 kgflem? 00217 10217 -25-40 = 21,68 cm? } ‘Tabela Mae 8 6 3/4” Bos" Estribos 6 V4" ¢/20 Cileulo de As, Carga F = P=57,01 caso fag = 150 kgflem? 124-14-57-91 3500-91 # (Concrero Arsao Eu Te AMO Ag = 0,0023-25-40 Armadura minima Ae caleulado 08 em? S =669 Ag = 7p 88085 64 05 2 25.95.40=5, 25-25-40 = 506m =1184- 124-57 =836,85 em? Tabela Mie 6 6 1/2" Detalhe da armagio 8 337 2 5 AULA 25 25.1 DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS DO NOSSO PREDIOS,, S2, Ss 25.1.1 CALCULODASSAPATAS ‘SAPATA Sj PARA OS PILARES Pi, P3, Pas Pie Planta Conte ry g 1 a a ai 2 A; B> 14,000 cm’, para A=, temos A> 119 em Adotaremos B> 119m A=B=120cm 28000 2 2 =194 kgf / em? 29.500.m’, para A=B, temos: A> 170m B>172em ' Condigdes da sapata maciga rigida. 0 +5=38,75em Adotaremos. he 4S em hy =30cm Bobo. 45-30 _o11em 81 em ‘Adotaremos B>8iom A=B=100em . Condigdes da sapata maciga rgida 100-20 25em 4 oo Bose osen = 14-13.000-(100—20) 82° §:4347-(30-5) 2 Ag) = Asp = 167m? /m ‘Tabela Ty aula 11.3 minimo # 6 1/2" ¢/ 20 d. Detalhe de armagaio. 67cm? em 1,00m 412" wr" eno : fo 12" 620 B= 100 12"¢)20) AULA 25 25.2 DIMENSIONAMENTO DAS SAPATAS Sy, Ss, S¢ SAPATA S,PARA OS PILARES P,, Pp, Py Planta Cone a ve 1. Tensto no solo = <0xdn =20 kgf om? S2 ea 500 em? ‘A-B> 8.500 cm’, sendo que: ee en a h=30cm hy =30.cm «Cielo da armagio 1.417.000. (160 120) ‘SL B-4347- (30-5) Ag = 222 = 068m? /m 160 =1,10cm? em 160cm _ 14:17.000- (100-20) Ag = -4347- (30-5) 19cm? em 100em ‘hg 222=3:19 en? /m io 341 342 (ConcreTo ARMADO Ev Te Amo ‘Tabela Ty aula 11.3 minimo # 4 1/2" e/ 20 4d. Detalhe de armagao: 10612" oun" } 30 ol 12" 20 B=100 912" er20 Ase SAPATA Ss PARA OPILAR Ps Planta Corte 195 195, F PH 781 a. Tenstio no solo LAS] one ane 20hh ea? 75000 _ 37500em? se A.B 237.500 em’, para A= B, temos: A> 194m B> 194.cm ». Condes da sapata macigargida Ana AULA 2S 343 h-ho =0,13em<0.288 195-40 mere ‘Ana h=hg _ 50-30 Bb 195-25 Cilulo da armacio {= 14:75000-(195= 40) 19 49 92 3 BEST GDL OMOem? em 195em 10,40 195 _ 44: 75000.(195~ 25) _ OTS) = 1 41cm? can SEMRMAARGURS) 5 es ae = 0,12em <0,288 33cm? /m ‘Tabela Ty aula 11.3 minimo # § 1/2" c/ 20 d. Detalhe de armagaio 8412" $12" 20 Bl” 1/2" 6/20 Planta Cone 12" po B= 195 SAPATA Se PARA O PILAR Py B=220 2 Concreto Armapo Eu Te AMo + Tonto sb oP son =20hg an? A.B 247.500 cm’, para A= B, temos A> 218 em Adotaremos B>218 cm A=B=220em b. Condigdes da sapata maciga rigida. Adotaremos hy = 30 cm 014 em <0,288 220-40 55-30 Fo = 013 em < 0,288 B-b 220-25 «Cela da armagio 1,4-95000-(220~ 40) 2 Ag = 9) 3.7m em 220 a1" §-4347.65-3) 77m eee Ag, = 222 626m? /m 2,20 1,4-95,000. (220-25) =14,92m? em 220em $2 8-4347- (55-5) 14,92 =6,780m? /m As 2 a0 ‘Tabela Ty aula 11.3 minimo # § 1/2" e/ 1 4d. Detalhe de armagiio: 84 3/4" 412" els ea sine) 12" o/s B=220 18 Ww AUA2S 34s 25.3 _O CONTROLE SISTEMATICO DA RESISTENCIA DO CONCRETO NA OBRA (Ref. item 15 - NB - 1/78) © concreto colocado nas formas tem que tera qualidade fixada pelo projetsta da obra, ov ‘seja, temos que fazer um concreto que tenha um fx igual ou algo maior que o fy, do projeto. ‘Como fazer para saber se 0 nosso concreto na obra esta dando o fy? A dona NB - 1 dé 1,4 (caso comum) e fc < 160 kgflem; ‘*Controle Sistematico: nos outros casos (yj. < 1.4 ou fy > 160 kgficm*) ‘© controle sistematico ¢ usado em geral em obras de mais vulto. Vamos estudé-lo? 0 controle sstematicointroduz o conceito de lote O que sera um lote? ‘Um lote ¢ uma parte de estrutura para efeito de controle, e nfo devendo exceder & qualquer um destes limitantes: 2 100m* de concretagem; « area de construgdo de $0 m*, '* tempo de execugio de mais de uma semana; ‘em edificios, a mais de um andar De cada um dos fotes (ou sea a condicdo que ocorrer primero) traemos “amostra” com n cexemplares. O que é um exemplar? Exemplar é um conjunto de dois corpos de prova Romperemos cada um dos dois corpos de prova (cilindro de conereto rompido em prensa) anotaremos como o valor do exemplar 0 maior dos dos valores. O maior desses dois valores seré ‘0 valor assumido para o valor do exemplar. A amostra tern valores de exemplares. Mas qual seré 0 valor de n? No inicio da obra, 0 valor m seri no minimo igual a 12 (Indice normal), mas se desconfiarmos de algo, esse valor deverd set maior chegando até 18; mas podendo-se ter valores entre 12 e 18, Entdo para cada amostra teremos n valores de resisténcia. Deveremos agora ordenar crescentemente esses'n valores. PPassaremos agora a calcula 0 fi x ue Seréo valor a ser comparado com o fy fixado pelo Projetista. A tabela a seguir mostra que se estivermos obtendo na obra fix ext maiores que 10 % do que 0 £3 poderemos trabalhar com o indice de amostragem reduzido. Se 08 fe estiverem acima do fy, mas nto ultrapassando de 10 % trabalharemos com o indice n= 12. Se ocorrer fe ex menor aque fix entlo temos que trabalhar com 0 indice rigoroso. A tabela $ (item 15.1.1.4 de NB-1/78 expla tudo isso. Normal (n= 12) | Rigoroso (n= 18) | caracteristica Tice a adotar no Tote seguinte fo 211 fa Tmanter ‘passa para reduzido o reduzido passar para Reo meter manter 0 ‘normal pasar para normal fen fc CComparemos esse primeio valor de fx mx comatabela vg > m B= yo-fi = 185 0,95 = 181 Segundo essa restrigdo, 0 fa. ex esti OK, pois nfo ¢ inferior 2181, Se tvesse dado inferior & ye :f, adotariamos 0 valor de we. fr. Vamos ver e fe. no ulrapassao valor de A Ang. 285105 20 ANDI EDO 2042005 8 © nosso fre (183) deu menor que A (191), Logo manteremos fg = 183. Veritiquem na tab. 5 da NB - 1/78 aonde estamos ani. > fee >f (183 >180) | fk est <1] + fax (183 < 1,1 + 180) Logo devernos manter o indice normal e tocar obra para frente. Conereto na betoneira,€ A betoneira nto pode para. 347 j { 6 AULA 26 26.1 ANEXO - MUDARAM AS NORMAS DE ESPECIFICACAO, DOSAGEM, RECEBIMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DO CONCRETO Em Junho de 1992 a ABNT emitiu as normas NBR 8.953- "CONCRETO PARA FINS ESTRUTURAIS - CLASSIFICACAO POR GRUPOS DE RESISTENCIA" e a norma NBR 12.655- "PREPARO CONTROLE E RECEBIMENTO DO CONCRETO" ‘Notemos que a ABNT $6 esti usando em suas normas as siglas NBR criadas pelo orgio federal INMETRO. Logo a NB-1/78 deve ser chamada de NBR 6118. ‘Comecemos a andlise dessas duas normas pela norma NBR 8.953. Pela norma NBR 8.953 as resisténcias caraceriticas a se usar para 0 concreto passam a ser ‘miltiplas do valor 50 kgfiem’ ¢ receberam um codigo de classe, Assim: Classe 10 MPa C10 15 MPa cis 200 kgtlem? 20 MPa 20 250 kgQlem? 25 MPa 2s 300 kgflem?™ 30MPa C30 Essasresisténcias sho as do denominado Grupo 1 sendo que no Grupo 2 as resisténcias sto ‘maiores para uso principalmente no conereto protendido e portanto fora do nosso interese atual ‘Vemos que no se acsta mais 0 fek 90 kgm? que a NBR 6118 aceitava como o mais fraco de todos os concretos estruturais, Passemos agora para ¢andlise da NBR 12.655. ‘A nova norma infelizmentesilenciou sobre seu relacionamento com a velha norma NBR 6118. (NB-1/78) quando seria desejavel que esse nova norma explicitasse quais os itens da velha ‘norma que foram substituidos, Fie a ineréncia, sO a inferéncia, que a nova norma sendo mais specifica que a velha NBR 6118 tem portanto hierarquia superior. Mas a maior alteragdo que aconteceu foi na mudanga total nos crtéios de dosare avaliar os resultados da concretagem de uma obra 348 ConcreTo Arsapo Ev Te Amo As principais mudancas sto: 26.1.1 QUANTO A DOSAGEM: ‘© somente para o conereto C 10 ( fek = 100 kgfiem’) é que se aceita sua dosagem por tabela de tragos e seu teor minimo de cimento sera de 300 kgflm’. Em outro item da norma (item 5.5.4.2 condigdo C) se impde que 0 teor minimo de cimento seja de 350 kefim® para ‘condigao C de controle de qualidade de conereto e tipica de obras pequenas onde se usa 0 concreto Classe 100 (fek 100kgficm’) e concreto Classe 15 (fek 150 kgflom’). Isso traz ‘como decorréncia que o trago mais pobre a se usar sejao trago volumétrico C:A'P 1:2:3, ‘Como conclustio © teor minimo dos concretos virados em obra agora é de 350 kgfim’, ‘Consultados dois especialistas em tecnologia de concreto ambos concordaram que essa exigéncia é ‘muito rigorosa pois pode se perfeitamente trabalhar com coneretos com 300 kgf? ‘* para concretos de classe maior que C 10 & necessirio usar dosagem experimental (teste em Iaboratorio de tragos tentativos), * foram definidas trés condigdes (classes) de preparagio do concreto sendo que para todos vale a equacio: fej fek + 1,65. Sd ‘Resumidamente as exigéncias principais de cada condigdo so: * para a condigdo A (todos os componentes do concreto so medidos em massa ¢ as classes de concreto aceitaveis para essa condigo sto de C 10a C 80), 0 vale 40 kgflem?, * para a condigdo B (0 cimento ¢ medido em massa, os agregados medidos em volume ¢ a lumidade da areia e pedra é medida ao menos trés vezes durante o trabalho de uma turma de concretagem) as classes aceitiveis de concreto sio de C 10a C 20, 0 Sd vale 55 kgfiem’, ‘ para a condigdo C (o cimento & medido em massa e os agregados em volume - condigdes ‘ipicas das pequenas obras com com concreto produzido no local) as inicas classes do ‘soncreto aceitas. so C 10 e C 15. Nesta condigdo 0 teor minimo de cimento deve ser de 350 kgflem? 26.1.2. QUANTO AO CONTROLE DA CONCRETAGEM: ‘foram criadas trés categorias de amostragem para avaliar os resultados dos corpos de Prova que indo para o teste da prensa gerardo dados que definirfo o fek que a obra esta produzindo (fek est); é a “amostragem parcial" que gerard menor mimero de corpos de prova para teste na prensa; ‘hia “amostragem total” que demandara maior mimero de corpos de prova; ‘+ hd a previsiio de casos excepeionais de controle, Cada tipo de controle etambem em funglo do nimero de exemplares que se trem, tera uma Imaneira de calcular 0 fk est. Em todos os controlesusa-se o conceito de exemplar. Lembramos «que exemplar ¢ 0 conjunto de dois compos de prova que s8o produzidos e moldados juntos e que se Auta 26 ‘pega o maior valor que der na prensa. A idia do “exemplar” & procurar fugir de um corpo de prova “ovelha negra” que desse no teste da prensa um valor muito baixo eausado por fala de preparagio os corpos de prova. Ao se analisar sempre as duplas ficando se com 0 maior dos dois valores procura-se afistar a eventual influéncia desse exemplar na andlise dos resultados Ailustragho a seguir procura mostra diaticamente como controlar a concretagem segundo as viriasalterativas se6en<20 token = 2201p) —eAmostragem |, | mas maior que: peal feck est = wef Sen>20 = ek est = fm 165-851 cane v6 => Verbs Lots = 1 er taela2 oan co jestudo de 2 e dosagom a fej do projeto Se n<20 gaa fees =F, L_jAmonmesn | 55.220 ket i= 14 005-n Ca lexeepeionais| —————e 6 = Vf (tolerados) Yn => Vertabela 4 Le 10m? Tabla Valores referentes & formagaio de lotes de conereto Limits superiores Solctagio principal dos elementos estratura ‘Elementos em compressio simples ¢ em] Elementos em flexdo simples flexio e compressto ‘Volume de conereto 50m" 100m 1N? de amassedas 2s 50 N* de andares 1 1 ‘Tempo de concretagem 3 dias consecutivos 350 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO Tabela 3 Valores de yg em funcdo do mimero de exemplares e da condigéio ‘Condi¢io Namero de exemplares ep fe fw Peon dentate x] os2 [94 | ass | oor | 099 | 00 | 102) 93 pec | os | oo | 093 | 056 | os | 100 | 102 | 106 Tabla 4 Velores de y,em fargo do mimero de eemplares eda condigo Condigio Niners de euplares 2 Rosa 3 x on? 086 os or Bec ons 080 oss a7 Qualquer que seja entretanto 0 processo que se escolha, a obra terd um fek est que € 0 fek ‘que @ obra produziu, ‘Vejamos como interpretar os resultados e as providéncias decorrentes. 26.1.2 ANALISE DOS RESULTADOS DA QUALIDADE DO CONCRETO E PROVIDENCIAS DECORRENTES Seo fek est > fek de projeto, entio tudo ok Se fek est < fek de projeto a norma 12.655 nada diz. Voltemos entilo & NBR 6118 que dé virios critérios e os interpretemos: Se ocorrer fek est < fek de projeto entiio devemos rever os cilculos e premissas de projeto €e verificar sea estrutura ¢ accitavel com o fek obtido e inferior ao especificado. Se a diferenga for pouca o projetista da estrutura_ provalvelmente aceitard o valor fek est entio ok, Se a diferenga rio for desprezivel o projetista deverd rever os seus calculos usando como feck de projeto o feck ‘btido e verificar se a estrutura pode aceitar esse valor. Caso 0 projetista no aceite o novo valor teremos como alternativa extrair corpos de prova dda estrutura e calcular 0 fek est_com 0s resultados dos corpos de prova extraidos rompidos na prensa ¢ usando os mesmos crtérios estatisticos preconizados pela NBR 12.655. Eventualmente com esses resultados dos compos de prova extraidos podemos obterfek est > fee projeto e entio tudo ok Se os resultados de corpos de prova extraidos tambem ndo forem accitavels, deve se ento fazer provas de carga do trecho da obra com a concretagem em suspeita Nota do autor ~ quem ‘nunca fez. uma prova de carga nio consegue imaginar o wabalho, a difculdade e o tempo que equer uma prova de carga... Se os resultados da prova de carga forem bons, accita se a coneretagem em estudo AULA 26 351 Se 0s resultados das provas de carga nfl forem bons pode-se tentar: + reforgo da estrutura (exemplo - cintam se 0s pares) ou ‘© uso parcial da estrutura- um prédio de biblioteca vira prédio de escritrios ou num outro cexemplo, aceita se uma estrutura com flechas exageradas, mas escondidas com forros, + se nada disso for aceitavel derruba-se a estrutura cuja concretagem foi mal feta ‘Recomenda se a consulta detathada das normas citadas. Notas 1, A norma NBR 6118 explicitou em detalhes 0 controle de coneretagem, ndo 0 fazendo para © material ago. A razdo disso € que a qualidade do concreto 6 se conhece depois de 0 mesmo ter sido produzido ¢ langado e ainda apés_passar bastante tempo. A qualidade do ago, ao contrério, pode ser feta antes de sua colocagdo da obra. e além disso sendo um produto industrial sua confabilidade € bem maior que a confiabilidade do concreto 2. Quando se compra concreto usinado cabe a0 fornevedor do concreto fazer o controle de qualidade do concreto eniregue. Lembremos que esse controle de qualidade mede 0 onereto entregue no porto da obra. Mis técnicas de recebimento, transporte interno, langamento © cura podem produzir um concreto ruim de um concreto entregue de qualidade boa, 3. Uma grande construtora de Sao Paulo sabendo que o concreto ganha resisténcia mesmo depois de passados of vinte oito dias , prazo fixado para romper 0s corpos de prova e definiro fek est, especifica concreto para a obra com com fek menor cerca de 20% que 0 ek fixado pelo projeto . Essa providéncia baseia-se no saber que a estrutura s6 seré esforgada em sua plenitude apés um tempo muito maior que o prazo de vinte e oito dias. Lembremos que a chamada carga acidental s6 aconteceré depois do prédio pronto ‘Normalmente se perde esse ganho de resisténcia do conereto apés o prazo padrao. Essa cconstrutora utiliza esse ganho de resisténcia usando assim a tecnologia para ganhar ddinheiro, Isso & engenharia, no entender deste autor. 4, Alguns letores perguntam 0 por que nio se calcula o fek diretamente dos resultados dos corpos de prova e usando se exclusivamente © conceito do fek ser "grosseiramente falando" 0 valor cortespondente 20s 5% dos piores resultados. A razao é que o fek se define pare o universo da obra , universo esse de volume equivalente a milhares de corpos de prova, ou seja o fek sb poderia se definir aplicando diretamente sua definiglo se tirassemos uma quantidade enorme (centenas) de corpos de prove. Seria entéo @ chamada técnica das "grandes amostras" e nesse caso o tamanho da amostra se aproximaria. do tamanho do universo. Isso no seria prtico e temos que trabalhar com a chamada "técnica das pequenas amostras" € 0 resultado das pequenas amostras tem que softer um ‘ratamento esatistico, que as normas fixam, para poder representar o universo, 352 Concreto Armano Eu Te Amo = NBR 7223- € a norma do slump - NBR 9606- é a norma da mesa vibratoria - betoneira estacionéria- &a betoneira da obra - betoneira movel- € betoneira do caminho concreteiro = na tabela 2 onde se Ié "elementos em compressio simples © em flexdo compressio" entendemos que se refia a pilares e "elementos em flexdo simples" entendemos que se refira a lajes e vigas. = no item 5.8.3 ha, cremos, um erro datilografico. O indice indicado na norma deveria ser Vn € no vs ‘Veja se agora um exemplo numérico de controle de coneretagem. Seja uma obra com fek = 150 kgffom? vamos planejar a retirada de amostras para o préximo lote que ocorrera . Condigdo B de controle de obra, Usaremos 0 critério de amostragem parcial ¢ tiraremos oito exemplares . O niimero de cexemplares por lote & no minimo seis e quanto mais exemplares tiarmos mais condescendente sera © critério da norma pois aumentamos a confiabilidade da amostragem, Se sio oito exemplares serdo dezesseis corpos de prova em duplas que so amessados juntos « recebem codificagdo por exemplo 1-A.1-B, 2-A,2-B,3-A,3-B e assim por diante. Todos os corpos de prova irdo para 0 laboratorio e depois de vinte e oito dias serio rompidos em uma prensa e se Pegardo de cada dupla 0 maior resultado Teremos enti cito exemplares cujo valores slo: 180,165, 180,184, 162,186, 163, 182. Ordenemos crescentemente esses resultados: fi a f fe fs fe f fe 162163165 18018012186 Caleulemos fek est: 2th +) _p 2:62 +1634 165) m-1 . 3 fek est = = 180=146 Problemas a vista pois 146 Wa. fi = 0,93.162= 1506 Otimo! Logo o fek est ¢ 150,6 maior que o fek de projeto = 150 kg/em O lote esta aceito e continua a coneretagem. 353 9 AULA 27 27.1 © RELACIONAMENTO CALCULISTA X ARQUITETO Do estudo da regulamentagio das profisdes do engenheiro ¢ do arquiteto, no nosso modo de ver, essa regulamentagio diz que tanto engenheiro pode fazer quase tudo da arquitetura, ‘como 0 arquiteto pode fazer tudo da engenharia de construgdes civis, inclusive calcular prédios de qualquer altura ‘Manda todavia a tradigdo corrente que na area de projetos os arquitetos cuidem em geral dos aspectos funcionais, ambientais,flos6ficos e estéticos dos prédios e os engenheiros tenham @ ncumbéncia de calcular sua estabilidade, Exatamente dessa distribuigo de trabalhos surgem as -vezes problemas de didlogo ja que, como disse alguém, a construgdo é uma disputa entre a estética eacstitica Preocupados principalmente com a fungdo € a estética por vezes os arquitetos entram em crise com os engenheiros pelas formas robustas que estes pretendem dar a algumas das estruturas, Por vezes os projetos arquitetdnicos exigem esbeltez de algumas estruturas e os engenheiros tentam robustecer as mesmas e dai fica colocado 0 problema. Talvez pela formacio de uns, fortemente ‘marcado pela influéncia humanistica e portanto mais live, e outros de orientago mais matemtica e logica, esses dois flhos to diferentes da mesma mae Minerva e que foram num passado longinquo ‘© mesmo profissional (0 verbo engenhar tem o mesmo significado do verbo arquitetar), tem tido sérios problemas de dialogo, Destaque-se que a arquitetura tem contribuido significativamente para 0 avango de cengenharia estrutural exatamente por impor a esta, solugdes que exigiram seu desenvolvimento € evolugio, fazendo-a tirar partido de solugdes munca dantes imaginadas. Por seu lado a engenharia estrutural é 0 grande apoio para que as solugdes ousadas de arquiteturafiquem de pé Nao € de se esperar portanto uma solugdo cabal desse conflito que tem gerado frutos altamente positivos, para ambos os lados, paralelamente a alguns atritos humanos. Tirar_partido dos dois lados ¢ ainda a melhor soluglo possivel, substituindo-se 0 relacionamento calculista versus arquiteto pelo relacionamento calculistae arquiteto, 354 ConcreTo Arsapo Eu Ts AMO 27.2 CONSTRUIR VERBO PARTICIPATIVO, OU MELHOR, SERA OBRIGATORIO CALCULAR PELAS NORMAS DA ABNT ? © direito de construir vai ser apresentado aqui por meio de um conjunto de pilulas de conhecimento e de acordo com as inovagdes da Lei Federal de Defesa do Consumidor: ‘As normas da ABNT sto obrigatérias de serem seguidas? A partir de 11/09/1990 com a le federal n. 8078 (Lei de Defesa do Consumidor), artigo 39 - ‘Vl, na fata de normas oficiais, as normas da ABNT ficaram sendo obrigatérias Se houver qualquer norma oficial (federal, estadual, ou municipal), esta tem mais forga que a da ABNT, Como em geral ndo existe na rea de estruturas, normas oficiis, as normas da ABNT passam a ser Ie. Se todavia e por exemplo o Ministério da Agricultura emitir uma postura sobre silos que contrarie uma norma da ABNT, vale a postura do Ministério da Agricultura Acreditamos que com 0 evoluir da sociedade brasileira outras entidades, além da respeitavel Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), passem a fazer normas que sero aceitas pela sociedade, ‘Com a entrada do pais no Mercosul e com 0 aumento de trocas comerciais com o Mercado ‘Comum Europeu, acredito que haja uma tendéncia em se passar a usar cada vez mais normas internacionais, pois ndo ¢ razodvel que cada pais tenha que fizer para cada érea da engenharia sua Propria norma. Uma excegdo seria 0 caso do Chile, em relagio com o Brasil. As normas de estruturas do Chile sto previstas para o efeito “sismico”, fato que ndo ocorre no nosso pais, Assim as normas intemnacionais teriam aspectos gerais que poderiam se modificados para casos especificos como € 0 fato do nosso pais ndo softer abalos sismicos. se as normas da ABNT estiverem erradas? Pelo alto nivel de quem faz as normas da ABNT, e, pelo tipo de obra para o qual este livro se destina ¢ improvavel que haja eros nas normas da ABNT e de outros institutos de fora do pais. Na Alemanha aconteceu um caso interessante ha varios anos atrés ( '), Uma ponte em construgao caiu. Os peritos nomeados foram chamados a descobrir a causa da falha. O primeiro suspeito é sempre 0 projeto, mas analisado este, verificou-se que seguira as sizudas normas alemis. O segundo suspeito ¢ 0 construtor, mas nfo se achou falha na execusdo. Duvida cruel, quem falhara? ‘Verificou-se ento que para aquee tipo especifico de obra a norma alema era inadequada. O Projetista ¢ o construtor foram inocentados, © dono da obra ficou com 0 prejuizo e a norma foi revista Conclusao caustica! “Ninguém é obrigado a ficar a frente da mediocridade de sua época” Uma norma exprime (em termos irdnicos) a mediocridade da sua época (conhecimento aceito ou estabelecido) (*) Foi nos anos sessenta Era uma ponte metilica junto ao estuirio do Rio Reno/Mosel. A causa do ‘olapso foi lambagem Auta 27 355 Se ao se projetar ou construir dentro das prescrigdes da norma danifica-se um prédio ‘existente que foi construido ha tempos e fora da norma, quem paga os prejuizos? Alei tende a proteger as situagdes de fato, Um prédio calculado fora das normas mas que seja estvel,é, em principio, um prégio bom. projetista de um novo prédio tem que tomar todos 0s cuidados para nao prejudicar os prédios existentes, calculados ou nto de acordo com as normas. Essa é a Fazio que chamamos esta ligdo de “construir, verbo panicipativo” ou scja a eaificagdo de uma obra & um ato de participaso em uma comunidade devendo-se, se quisermos ficar seguro. ‘= seguir o consenso do nosso meio técnico, ou seja, seguir as normas, * proteger as obras existents. Um outro easo muito interessante ocorreu em um municipio préximo a Sdo Paulo. Um dono de um terreno pedira a um profissional para lé construir um prédio. O terreno era péssimo para fundagdo e o profissional queria estaqueer toda a fundago, O proprietirio nfo concordou com essa solugdo que era cara e deu uma carta a0 engenheiro responsabilizando-se pela construcao sem estacas (fundaglo direta) mesmo que na casa aparecessem trincas. De posse da carta, com firma reconhecida e tudo, o construtor tocou a casa. No meio da construgdo ruiu uma parte da casa, © proprietario processou o construtor por inépciaprofissional. construtor defendeu-se ‘com a carta, com firma reconhecida ¢ tudo, De nada adiantou. O julgamento estabeleceu que 0 dono da casa como leigo que era ndo podia se responsabilizar por assuntos técnicos e que 0 tinico ‘esponsivel ¢ profssional habilitado, Conelusiio: Caleule e projete e construa com seguranga, Afinal o registro profissional é um Nota: no confundamos norma internacional com norma de outro pais. As normas por exemplo da ASTM, sfo normas estrangeiras. Norma internacional é aquela que é feita por um ‘redo com a participaydo de varios paises. A ISO - International Standard Organization & um cexemplo de organizacao que faz normas internacionais, 356 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO 27.3 DESTRINCHEMOS 0 BDI! E muito comum no relacionamento com os empreiteiros durante a fase de construgdo civil das obras 0 uso de termo BDI, ou sejam, os Benelicios e Despesas Indiretas do empreiteiro. Por vezes nto se entende dircto o significado e a apicacio desse termo, Vamos dar um exemplo para tentar exemplificar: Imaginemos a construgdo de uma casa pelo regime de administraglo, ou seja, 0 empreiteiro cobra do proprietério os custos diretos e mais 0 BDI. Para construir a casa Precisaremos de mao de obra para a escavacdo dos alicerces, de madeira, concreto, tijolos,telhas, ‘tc. Consideremos como sendo X 0 total que se paga para se ter o material na obra ot seja 0 rnmero que se tem que colocar em um cheque para que um deposito de materiais de construgao ccoloque na obra todo 0 material desembarcado. Para descobrir 0 custo X, o profissional teve que ir 4 varios depésitos, fazer uma escolha qualitativa, um estudo de prego e esse trabalho no esté incluso em X. Além do material o empreiteiro teré que pagar aos profisionais que irdo construir a casa, Seja Y 0 total de salirios dos empregados diretos (pedreiros, serventes, azulejistas, etc), inclusive ai o pessoal no diretamente produtivo como seja 0 mestre, 0 vigia notumo € o eventual almoxarife. Além de pagar esse pessoal que fica na obra, o empretciro tem que pagar os tributos trabalistas (férias, INPS, 13° salério, auxlio doenca, etc), despesa essa que nio ocorre na mesma época do pagamento de salario e chamemos Zo total desses chamados encargos trabalhistas que chega a ser de 80 a 110% de Y. ‘Temos ainda que pagar a hora de aluguel de equipamentos e trabalho de firmas ‘specializadas (fundagdes, impermeabilizagdo) e chamemos de T esse custo. Em primeira aproximagdo 0 custo de obra seria X + Y +Z + T. Agora quem paga 0 «scritorio central do empreitero, sua contabilidade, seu imposto de renda, a suas horas ociosa, @ sua propaganda, sua engenfaria eo seu lucTo? Logico que essas despesas tem que ser cobertas por suas recitas, ou seja, cada cliente (dono da obra) paga uma parte, Como calcular quanto custa isso? Face a toda experiéncia adquirida chegou-se a um consenso no nosso meio técnico comercial que uma maneira razodvel de célculo e cobranga ¢ cobrar uma porcentagem sobre a soma dos custos X+¥+Z + T anteriores, Normalmente no nosso meio e para obras de pequeno e médio porte o BDI varia entre 20% 2.40 %, ou seja, 0 custo total de uma obra para o dono, isto 6, o nimero que o dono da obra tem ‘que colocar no cheque para ter sua casa pronta é: X+Y+Z+T+BDI NormalmenteBDI {de 0,2a0,4de (K+¥+Z+7) AULA 27 357 27.4 PORQUE ESTOURAM 0S ORGAMENTOS DAS OBRAS. Os orgamentos de obras slo confiveis? ‘Na minha vida profissional, jé 14 vao trinta anos, tenho sempre me deffontado com um problema comum, Todos os orgamentos de empreendimentos que vi foram subestimados, ou seja, ‘no final da obra, estouravam. Nunca, mas nunca encontrei um orgamento superestimado, De ‘conversa com colegas brasleiros e estrangeiros, com cada um encontrei uma mesma conclusio: ‘munca se vive dentro dos orgamentos, Cé fiquei a pensar qual seria a razo de tal fato e de to mansa accitacéo de um problema aparentemente sem solugdo. Coletei varias explicagdes do problema - Vejamos algumas 27.4.1 A CAUSA DE ESTOURO DOS ORCAMENTOS ESTA NA INFLAGAO DE CUSTOS A inflago tem sido, na opinido de varios dos entrevistados, a causa de todos os males. Considerando por outro lado que 0 custo de construsio e 0 custo de equipamentos tem crescido nas iiltimas décadas mais do que os indices médios da inflaglo, temos uma causa tranguila para jogar todas as culpas dos erros de orgamento. Todavia, os proprios autores da denincia & inflagao fo muitas vezes honestos em afirmar que mesmo aplicando formulas corretivas adequadas & analise de dispéndios (indices da Fundagao Getilio Vargas, délar, franco suico, quilo do ouro, ppreco do Volkswagem, indices setoriais,etc.), mesmo assim os orgamentos estouram. Se assim é, a inflagio de custos no pode receber a culpa em questdo. Se a inflago nfo é, procuremos outros responsiveis. 27.4.2 ORCAMENTO DO EMPREENDIMENTO FOI FEITO A PARTIR DE DADOS PRELIMINARES © segundo grande acusado da subestimagdo de orgamentos & 0 orgamento foi preparado a partir de dados preliminares, to somente ante-projetos, faltando vérios dados e informagdies. Esta explicagdo tm grandes e fervorosos adeptos... atribuindo a imprecisao de dados o erro (sempre a menos) encontrado, Pensemos um pouco. Os dados de entrada de um orgamento slo e serio sempre preliminares. Mesmo quando se tém em mos um projeto executivo detalhado esse estudo é ‘uma apreciaglo aproximada de como a obra deveria ser e no & 0 espelho fiel de como ocorrera todo 0 desenvolvimento da obra. Por exemplo, e como um dos muitos possiveis exemplos, qual 0 projeto de estaqueamento que prevé quantas estacas quebrardo por encontrar matacBes? Além do mais como se sabe, vrias obras com projeto completo estouram significativamente, concli-se que essa nfo € causa dos estouros. Lembremos ainda que uma pessoa que faz. um orgamento € como um atirador de tiro a0 ‘alvo; quando se tem um estudo preliminar para orcar & como se 0 alvo estivesse distante, e quando se tem um projeto executivo é como se 0 alvo estivesse préximo. O que acontece todavia € que 0 atirador qualquer que seja a sua distincia erra para cima e para baixo enquanto que os orgamentos erram em geral para menos Creio portanto, que a causa da subestimacdo de orgamentos nfo esti na qualidade ou estigio dos dados de entrada. Aonde esta entio a causa do problema? 358. (ConcRETO ARMADO Ev TE AMO 27.4.3 0 QUE E CUSTO, OUOSJA FAMOSOS 10 % Custo € 0 total de custos de para implantar um empreendimento, disse-me um engenheiro de ccustos. Quando alguém me diz “wdo” ou diz “nada” dificimente esti dizendo tudo e invariavelmente esta dizendo nada. Custo € algo extremamente sério (ou custoso) para se deixar tZo somente nas mios de profissionis de custos diria eu, Quando se tém as maos um projeto levantam-se todos os seus servigos ai previstos, aplicam- ‘se preyos unitarios correntes no mercado e como uma singular panacéia aplicam-se os indefectiveis 10 % a guisa de imprevistos gerais. Segundo depoimentos coletados de colegas mais velhos, eles encontraram alguns orgamentistas mais ousados que chegaram a adotar 20 % para o item “eventuais". Pouquissimos encontraram os que chegavam até 30% enquanto que © orgamentista {que usou uma porcentagem de 40 % esta sem emprego até hoje, por ter sido considerado um profissional sem preciso. Todavia sabemos que ndo ¢ tao incomum assim alguns empreendimentos sairem pelo dobro do estimado. ‘Temos agora uma pista: © custo de um empreendimento no pode ser calculado tho somente pelos servigos constantes em um projeto de engenheria, pois curiosamente os dados de um projeto de engenharia nao representam a média dos servigos efetivamente a realizar e sim quantidade ‘minima teériea dos mesmos. Assim sendo quando um calclista de concreto quantiica 0s servigos, ele quantifica 0 minimo tebrico a ocorrer na obra. O que o projeto (detalhedo ou nko) nBo pode, é mostrar todos os custos adicionais embora sejam custos de obra nfo podem ser estimados pelos documentos do projeto e correspondem a cusios cuja ocorréncia s6 pode ser, no meu ponto de vst, analisado do ponto de vista estatistico 27.44 UMEXEMPLO DE ORGAMENTO QUE NAO BATE E NEM PODE BATER Imaginemos como um mero exemplo, o empreendimento de construgdo de uma estagdo de tratamento de égua de uma indistria, Num orgamento padrlo de uma ETA, normalmente sto considerados + Limpeza do terreno; + Escavagdo, rebaixamento de lengol, findagaes, * Conereto armado, + Equipamentos a prego de mercado, frete, embelagem e impostos, + Montagem:; + Partda; + 10% de eventusis. Contratados e conhecidos os pregos de cada um desses servigos poderé parecer que se saberd o custo da obra ‘Vejamos agora uma lista deitens nfo indieados no projeto © que oneram de alguma forma 0 custo final do empreendimento, Nem todos esses itens ocorrem sempre, sendo sua ocorréncia $6 possvel de ser quantiticada e partir de andliseestatistica de varios casos Vejamos alguns dos itens + Fundagdes mais earas pelo desconhecimento em éetalhes do terreno; * Ocorréncia de chuvas, AULA 27 359 ‘© Remogdo de interferéncias ndo conhecidas, ‘# Danos a terceiros ndo imputaveis as empreiteiras, ‘© Modificagdes de projeto por necessidade da obra, ‘Sobre prego para o empreiteiro face a sempre ocorréncia da no chegada dos ‘equipamentos cuja compra nao estava a seu cargo e face a ocorréncia de perda de mo de obra face a ociosidade, Pelos poucos itens mostrados, dos muitos que podem ocorrer, vé-se que nio sio eles previsiveis de estimativa a partir de dados de projeto nfo Sendo pois normalmente computaves pelo profissional de custos. 274.8 OBI (BUDGET INDEX) - (ATENCAO: 0 USO DA FORMA INGLESA IMPRESSIONA MAIS) Considerando a enorme experiéncia da engenharia em estabelecer priticos coefcientes, poder-se-ia pensar em levantar coeficentes que correlacionassem custos fines de obra fungio dos ‘custos previsiveiscalculados a partir dos servos do projeto. Assim teriamos: CHK S C seria o custo final estimado e S 0 custo caleulado pelos servigos previstos nos documentos do projeto. © coeficiemte ki, tipico de cada empreendimento, incorporaria dados estatisticos de ‘ocorréncia de custos nio previsiveis, ‘Como calculark;, ou seja, quem coloca o sino no rabo do gato? ‘Ao contritio do que possa parecer 0 coeficiente k; pode ser estabelecido mais facilmente do que se pensa, Diz uma velha lenda arabe que um prisioneiro condenado & morte sO poderia dela se safar se dissesse quantas estrelas tinha o céu. A resposta no se fez por esperar: -*75.356,642 e quem duvide que conte!” Teno a certeza que o primeito gajo que publicar uma coletnea de dados estabelecendo um Conjunto de k; teria descoberto a panaccia das panaccias. F ninguém duvide ou queira indagar da confiabilidade desses indices. Irresponsabilidade deste autor ao propor o surgimento de tais mégicos indices? E no seriam de igual origem, alguns de outros nimeros mégicos da engenharia tais como sejam: «+ Para preparagdo de um conjunto de desenhos em média se gasta 100 HH/desenho; ‘A telagdo entre vazbes de esgoto e gua € de 80%; # 0 custo do projeto & de 10% do valor da obra, + O per copita de agua de pequenas cidades € 200 litros/ia, + A velocidade econdmica em canaizagdes de agua é 1 m/s, 360 ConcRETO ARMADO Ev Te AMO Se ¢ assim por que no eu mesmo sou o autor do crime completo, ou seja, além de introduzir 0 conceito de “BUDGET INDEX” nio 0s estabelego? Falta-me coragem ou irresponsabilidade para tanto. S6 digo que kj é no minimo 1,5, isso eu juro. Alguém se candidata? 27.4.6 Q QUE FAZER? Enquanto no se publcam um conjunto de k;, vidos desde reformas de casas, obras Portuaras silos e até para usinas petroquimicas (sonhar ndo é crime) teremos que continua a usar 0 Famosos 10 % (na verdade k; = 1,1) embora a gente saba essa “folga” jd seja consumida nas obras de fundaglo. © que vem a mais s6 Deus sabe 27.5 A HISTORIA DO LIVRO “CONCRETO ARMADO, EU TE AMO” (1) Desde que me formei em engenharia civil em 1965, na Escola Politécnica da USP, tenho trabalhado principalmente em projetos de engenharia sanitiriae de indistrias. Projetos e assisténcia ‘técnica. Nunca tinha tido até 0s anos 70 a oportunidade de fazer ou fiscaizar obra, Comecei a trabalhar na Planidro, nto uma verdadeira niversidade de engenhariasantariae que formou uma “escola” de projetos de saneamento; s6 semelhante ao fendmeno Geotéenica, que nas décadas de 50 e 60 formou a “escola brasileira” de mecinica dos solos efundayées, De 1969 até 1979, trablhei na Promon Eng., que por sua vez, formou uma “escola” de engenharia industrial e engenharia civil pesada. Um drama me acompanhava: eu era engenheio ivi, mas ndo tinha nenhuma price profissional no projeto dessa arte. A engenharia de concreto armado é, no nosso meio de construgao civil, a rainka das especialidades. Nao se fazem neste pais obras sem concreto armado, Escolas, casas, estagdes de tratamento de agua, galeries de aeua phuvias, creas © postes: tudo & conereto armado. Decidi ento em 1978, de modo solitario, voltar a estudar eonereto armado. Recompus minha biblioteca universtiria de Resisténcia dos Materia ¢ conereto armado, Estabeleci um programa de estudo e voltei a estudar estruturas simples, compostas de lajes, vias, pilares sapatas Primeiro nasceu o curso por correspondéncia, Pus-me entio a estudar como nunca antes tinha estudado e - primeira surpresa!- apesar de jdterestudado na escola, na década de 60, toda a materia, eu nao conseguia avangar no estudo. Por que eu nto conseguia entender e aprender, mesmo me apoiando numa vast bibiografia acumulads? Como nesta époea eu trabalhava na Promon e la havia uma enorme e excelente equipe de “estrutureios", comecei a tirar partido disto conversando e perguntando a todo mundo Segunda surpresi! ‘Todas as minhas dvidas desapareciam como por encanto quando eu conversava € ouvia coisas importantissimas que nfo estavam nos livros. Oralmente, a transmissdo era solta © faci Face ao avango, © meu programa de estudos ia crescendo ¢ eu ia aprendendo. O que eu otava é que o que as pessoas me diziam e que esclarecia as minhas diividas nunca estava escrito nos livros, Por qué? (Cronica esrito em 1985 AULA 27 361 Alguns exemplos: Quais os crtérios para escolher entre as virias resisténcias do concreto (f., 150, 180, 210 katie”)? Qual a vantagem comercial e construtiva do ago A em relagio a0 ago B? Conforme 0 meu programa de estudos avancava, ¢ eu anotava tudo © que me diziam o que ‘me contavam, observei que estava colecionando rico material didatico, material esse, diga-se de absoluto e corriqueiro uso comum, mas que ndo estava escrito em nenhum lugar. Decidi entdo escrever um livro, Dai me disseram: “Bobagem. Livro nfo da dinheiro”. Optei entdo por escrever 'um curso por correspondéncia sobre Conereto Armado. Embora o meu estudo nesta época jé estivesse avancado, faltava muito para terminé-lo e eu ainda carregava muitas dividas. Convide! entao varios colegas para se associarem a mim, mas a proposta era recebida com descrédito, Associar-se a um engenheiro especializado em tratamento de esgoto para produzir um texto de Concreto Armado? ‘cho que fiz essa proposta a mais de dez famosos e conhecidos colegas. Escrever um livro chio a chio, aroz com feijio, do dia-a-dia do concreto armado: Dez recusas. Finalmente, encontrei uum colega Osvaldemar Marquetti que topou discutir 0 plano. Marquet tinha entio algo como cinco anos de formado e era um néo-famoso calculista de concreto, Desconfiado ¢ reticente, cle ‘ouviu a minha proposta de associagdo para terminar de escrever 0 texto, mas acabou me ajudando a completa olive rever os textos ja prontos, até entdo cheio de falhas e lacunas Lancei o curso por correspondéncia em 1979, O curso transformou-se em liveo. Mantive esse curso em funcionamento por quatro anos. Foi uma rica experiéncia. Os alunos criticavam alguns trechos e por outro lado, pelos exercicios resolvides que me enviavam para corrigir, descobria falhas didaticas ¢, face a tudo isso, acrescentava capitulos ¢ revia partes de trechos. Como eu trabalhava com tiragens pequenas do curso (duzentos exemplares), era ficil e econdmico refazer originais, pois o prejuizo de perdas era pequeno. Mas, um dia, cansei de ficar corrigindo exercicios ¢ decidi publicé-Io como livro, Duas editoras recusaram; o terceiro editor, analisou um exemplar completo do curso e decidiu editar 0 livro, aceitando, corajosamente, o titulo “Conereto Armado, eu te amo”. © livro saiu em abril de 1983 © a meta minima de vendas desejada era de 1.000 a 1.500 exemplares por ano. No primeiro ano vendeu 5.000 exemplares e ja em 1984 foi adotado como livro-texto oficial em varias escolas de arquitetura e engenharia. A partir do langamento do livro, Iuitas pessoas passaram a me questionar sobre o por qué de o meu livro ser diferente, coloquial ¢ até engragado, além de pratico e direto. Comecei entio a filosofar sobre a génese dos livros téenicos. No Brasil, 0 livro téenico nasce de duas principais fontes: notas de aulas que viram apostilas ¢ da, livros, ou teses de mestrado ou doutorado, © mercado, por sua limitada dimensio, nao permitiu até agora a profissionalizagio do ‘escritor. Os autores que fizeram livros fora dos dois esquemas citados foi a base de enorme esforgo Pessoal, e 08 direitos autorais nfo remuneram o esforgo nem de longe. Escreve-se pelo prazer de ‘escrever e demonstrar 0 que se sabe Dentro desse quadro, vé-se que niio hé muito estimulo para escrever sobre o arroz com feijio do dia-a-dia, embora existam excegdes de alguns livros, como Pritica das Pequenas Construgées (Professor Borges), Manual de Hidriuliea (Professor Azevedo) e a colegio de Conereto Armado do professor Aderson, que consttui singular e elogidvel esforgo de escrever simples sobre as coisas do dia-a-dia 362 ConcreTo ArMapo Eu Te AMO Ha outros (poucos) exemplos de livros priticos e diretos dirigidos a construglo civil. Agora, aqui, cabe fazer uma diferenga. Precisamos entender que devem existir dois tipos de livro técnico. didaticos e de aprofundamento. Quando eu falo em livro diditico, no me refiro aqueles que se usem exclusivamente em cursos de graduagio. Chamo de livo diditico 0 que, além de ser itl nas escolas, serve de apoio para um profissional nfo espeialista. Coloco a seguinte pergunta: Imaginemos um arquiteto ou um engenheiro civil, morador em uma cidade de porte médio (50,000 - 200,000 habitantes), que tenha ave projetar um sistema pluvial para um loteamento de médio porte. Nesse ponto, queremos saber ual 0 livro no mereado que explica, de manera facil, simples, dreta, os seguintes assuntos: onde colocar as bocas de lobo; tipos de boca de lobo e capacidades, célculo de galeras; tipos de tubos a usar e sua classe, escadashidriulicas, obras de combate és erosbes,disipador de energia, proteyo de margens de pequenos cérregos, cuslos das obras, Asseguro que os poucos livros exstentes no mercado sobre 0 assunto no permitem @ um profissional nfo especalsta projetarrazoavelmente cessas obras, Entfo, 0 que vai acontecer? Ou o profisional faz um mau trabalho, ou sai a conversar com colegas, com empreteros, a observar e quando a obra estiver pronta, acumulari.(somente para si) a experinia resultante (boa ou m&). Nesse momento em que eserevo, dezenas de colegas do Brasil ressentem-se da faa de um livro de sistema pluvial para loteamentos. Pretendo escrevé- to.(') Listo diditico deve ter a caractristicn de propiciar « um profissional ndo especialisa, © ajudado pelo senso eitico de sua expergneia,projetare executar obras de pequeno e médio porte Enquanto os livros se preocuparem exclusivamente com integra e diferencias, de estarem em dia com as titimas novidades de congressos, a massa de arqutetos ¢ engenheiros que nio vivem essa “realidadefantéstica Wo distante do seu da-a-dia,ndo recebe qualquer asistencia técnica. 1 preciso eserever as experiénei ‘A esmagadora maioria dos milhares de profissionais de arquitetura e engenbaria sai das escolas e no volta a elas para fazer cursos de especializagio, Nio frequenta também os cursos dos sindicatos e associagdes profissionais, Imaginemos profissionais moradores em Sao José do Rio Preto, Presidente Prudente ou até aqui perto, em Osasco ou Sorocaba. Qual 0 apoio que esses profissionais tém para evoluir e enffentar um problema ndo corriqueiro? Eles procurardo conversar ‘com colegas (transmissio oral de experiéncias) e ler livros ou revista, [As revistas sto poucas e nio t8m como objetivo basico ensinar, embora possam evoluir para isso. Se esses profissionais ndo tiverem com quem conversar, sobraré o livro, Precisamos ter livros para a realidade brasileira, simples, dretos e priticos. Mesmo porque fs obras sero feitas, com ou sem apoio técnico adequado. Urge que as experiéncias do dia-a-dia (Como fazer pequenos muros de arrimo, crtérios para fundagdes de pequenos prédios, como bem ‘ventilar uma casa, canalizar cOrregos, evitar erosOes em loteamentos, infltrar esgotos saidos de fossa, ete ) sejam escritas para que todos tirem partido delas. Assim seja FIM ) Ja disponivel: “Aguas de Chuvas” -Fditora Edgard Blacher LTDA, Indice Remissivo dos Assuntos A ABNT (normas), 354, 352 abébadas, 133, abreviagdes, 74 ago e reagdo, 12, 23 ago tipo A. 71 ago tipo B, 71,73, aos, 71 aderéncia, 71, 139 aderéncia ago conereto, 71, altura dil, 115 amostragem parcial, 349 amostragem total, 349 ancoragem, 238, 240 apoio mével, 31 arame recorido, 141 arcos, 156 argamassa, 156 armadura de pele, 130 aarmadura negativa, 106, 138, 141 articulagao, 31 B BDI, 356 < cefleulo de vigas, 210 celeulo hiperestatico, 159 cfleulo isostitico, 159 caranguejo, 106, 138 carga acidental, 76 carga de servigo, 80, 273, 274 carga nas vigas, 210 carga permanente, 76 carga nas lajes,distribuigdo, 106 ccargas nas vigas, 317 ccargas nos pilares, 317 carrinho (rolete), 31 cimbramento, 196, 231 cisalhamento, 32, 231 classe de qualidade de prepa- ragio do concreto, 144 cobertura da armadura, 130 cobrimento, 130 cédigo de Grinter, 182 coeticiente de majoragao, 50- 55 coetficiente de minoragao, 50- 5 coeficiente de seguranga, 50- 35 ‘comprimento de ancoragem, 240 ccomprimento de flambagem, 204 controle assistemstco, 299 controle sistemitico, 345 cconvengaio de Grinter, 182 corte do prédio, 18 Cross, método, 179 DP deseimbramento, 196 ddimensionamento de lajes, 123 ddimensionamento de pilares, 255 ddimensionamento de sapatas, 322 ddimensionamento de vigas a0 cisalhamento, 231 ddimensionamento de vigas T simplesmente armadas, 229 ddimensionamento de vigas, 203 distribuigdo de cargas nas lajes, 106 dosage, 154 uctilidade, 84 Ee engastamentos, 31 engastamentos parciais, 244 equilfbrio das estruturas, 24 escadas, 175 espagador, 90 espagamento de estribos, 235 espagamento de estribos nas vigas, 235, cespessura minima das lajes, 86 estidios (estigios), 146 estado limite dltimo, 146 estruturas hiperestéticas, 82 estruturas hipostiticas, 82 ‘estruturas isostéticas, 82 er fe28, 144, 348, fok, 142, 143 fek est, 300, 345, 349, 350 Alambagem, 200-210 flecha de lajes, 113 flechas, 113, 144, 115 flexaio normal, 120 forga cortante, 35-44 fragilidade, 84 Gc Geber, viga, 108 Grinter, 182 aod histéria do livro, 360 364 zx 13, 214-217 k6, 123 K7,218. k8, 219 7 Iajes, 86 lajes armadas em cruz, 95 lajes armadas em duas diregdes, 95, 199 lajes armadas em uma $6 sirego, 94 lajes conjugadas, 88 lajes, dimensionamento, 123 lajes em eruz, 93, 95, lajes isoladas, 86 lajes, espessura, 86 Lei de defesa do consum., 354 linha neutra, 7,38, $7 lote, 345, 349 NO ‘Mares, 97-106 médulo de deformagio longitudinal, 116, 178 médulo de elasticidade, 78, 79, 81 médulo de resistencia, 56, 60, 61 momento de inércia, 56 momento de servigo, 273 ‘momento fletor, 14 Mr. Hooke, 77 Concesto Axuavo Ev Te Auo N NB-S, 22,76 NBROII8, 10 NBR 7223, 352 NBR 8953, 347, NBR 9606, 352 NBR 12655, nnormas de concreto armado, 74, 354 o orgamentos, 357 5 pasta, 156 pastitha, 90, 130 perspectiva, 17 eso por rea, 5 pesos especificos, 3 pilares esbeltos, 270 pilares gordfinhos, 356, 263 pilares, eargas, 317 pilares, eritérios minimos, 263, 278,279 planta, 19 planta de forma, 20, puncionamento, 33, 2 quinhao de carga, 199 rR recalques, 107 resumo das cargas nos pilares, 317 Ritter e Morsch, 239 rolete, 31 Rusch, 126 s sapata flexivel, 327 sapata rigida, 327 sapatas, 322 acy ‘Tabela A, 214-215 ‘Tabela de ago para lajes, 129 ‘Tabela de estribos, 235 ‘Tabela de pilares esbeltos, 274- 27 ‘Tabela Mae, 12 Tabela 4, 129 Tabela 8, 219 Tabelas T-1, 125-128 tensio admissivel, 50-53 tensio de ruptura, 50-53 tensies, 48 tragiio, 32, trago, 156 vy juto Santa Efigénia, 1 vviga de um 96 tramo, 164 vviga duplamente armada, 227 viga Geber, 108 viga simplesmente armada, 229 vga subarmada, 84 viga superarmada, 84 viga T, 211, 212, 229 vigas, dimensionamento, 223 vinculos, 29, 107, 109 CONSULTA AO PUBLICO LEITOR 0 Prof. Eng. Manoel Henrique Campos Botelho é um profissional da criagio de livros para a Engenharia. Seu objetivo é recolher pedidos e necessidades do meio profissional para depois, com apoio de outros colega que atendam as necessidades da pritica do dia a dia do Engenheiro e do Arquiteto. Para ajudar 0 autor, leia o livro e depois, por favor, responda ao questionério, e envie para o Prof. MH.C.B. O Prof. e autor M.H.CB., compromete-se a enviar, para os leitores que de- volverem esta folha preenchida, uma crdnica de sua autori Para Manoe! Henrique Campos Botetho Caixa Postal, n° 12,966 CEP 04009.570 Sto Paulo - SP email: manobot@terra.com.br 1— Vocé gostou do livro “Conereto Armado Eu Te An SIM ‘Seus comentirios, i 2 Que outros asuntos poderiam ser incluides num outro livro sobre Concreto ‘Armado? 3—Que outros assuntos ligados & Construgao Civil deveriam ser abordados em novos livros? 4 Aqui voed dé seus dados pessoais. Eles também so muito importantes Nome. Formagao profissional__ ‘Ano de formatura, Endereso, Bairro Cidade, CEP. Fone. 367 ANEXO DE ACORDO COM NBR 6118-200Ve00e2, COM EXEMPLOS DE APLICACAG Autoria: Eng. Osvaldemar Marchetti * Flexéa simples * Forca cortante * Fissuracéo * Gélculo de flecha em viga * | Ancoragem de armaduras passivas * Emendas de barras por traspasse ° Pilares . Abacos 368 Noo Flexao simples ‘Anorma NBR 6118-2001/2002 nao alterou o célcule de flexo simples, ficando desta forma com os mesmos critérios da norma anterior. Apenas modificou a resisténcia do con- creto que agora, no minimo, é de fok = 20 MPa, Para analisarmos melhor faremnos dois exemplos de aplicagio do método, um de viga seco retangular e outro de viga t8, com fek = 20 MPa. Com relagdo as taxas minimas de armadura a NBR 6118 - 2001 Taxas Miximas of ARMADURA DE FLEXAD n& ARMADURA [arradura minima) Prin (96) CA 50, ‘Armadura minima de flexao | frk=20 | fok=25 Retangular 0,15 O15) T (mesa comprimida) 0,15, 015 | T (mesa tracionada) O15 015 Circular 0,23 0,288 + Nas vigas T, a rea da seco transversal a ser considerada deve ser considerada pela alma, acrescida da mesa colaborante. Armadura de Pele Somente para altura maior que 6D cm 10% Aciim em cada face e com espagamento s < 20 em entre barras de alta aderéncia, Roteiro Para o Célculo de Vigas Retangulares T Armaduira Simples ! M-= momento de servigo (sem majorar) | i Acentrada na tabela B que dé ky e ky é por E, beer Seco T com Armadura Simples Tabela => § Agaly At bed? kg = 'definir 0 dimensionamento Nao é real e sé serviu para > Tabela => §>E T. [como seco T. g-85 > Tabele ksh > M, M,=M-My = y= 22 Sa d Observacio: Mais informagdes sobre este assunto se encontram nas aulas 18.1, 18.2 ¢ 18.3, FLEXAD SIMPLES 371 fek = 20 MPa. . ‘fk = 200 kaflem? : g a ke CA25 CAS0A CA 50B CA60B 0.182 5 0,695 0347 0,347 0.289 0.193 ai 0,698 0,349 0,349 0,290 0,205 76 0,702 0.351 0,351 0,292 0,219 72 0,706 0,353 0,353 0,294 0.236 or O71 0,355 0,355, 0,296 0.254 3 ot 0,358 0,358 0,298 att 58 0,725 0,362 0362 | 0,301 0,304 54 0.733 0,366 0,366 0,305 0,336 49.6 0.744 0,373 0372 | 0310 0,337 45 0,759 0,379 0379 0.316 0,386 44,2 0,762 0,381 0,381 0.317. 0,396 43,2 0.766 0,383 0,383 0,318 0,407 23 0.770 0,385 0,385 0,320 ols 414 0,774 0,387 0,387 0,322 0.429 40.6 0,78 0,389 0,389 0,324 0,442 39.6 0,783 0,391 0,391 0,326 0,455 38,7 0,788 0,394 0,394 0,469 37 0,793 0,396 0,396 0.484 36,7 0,799 0,399 0,500 36 0,806 0,403 0517 35.1 0813 0,406 0,536 342 0,820 0,410 0,556 33,3 0,829 old 0,578 32.4 0,838 0.19 0,602 315 0849 0,424 0,629 30,6 0.861 0.658 29,7 0,875 0,691 28.8 0,891 =| 0,728 219 0,909 O77 2 0,932 Tabela B Valores de ky cA25 CAS0A CA50B CA60B 0.254 [0559 0,358 0,298 0277 0.716 0,559 0,358 0,298 0304 O76 0,559 0,358 0,298 0,336 0.716 0,559 0,358 0,298 0.377 716 0,559 0,358 0,298 0,386 0,716 0,559 0,358 0,298 0,396 0.716 0,559 0,358 0,298 0,407 0716 0,559 0358 | 0,289 048 0,716 0,559 0,358 0,298 [0429 0,716 0,559 0,358 0.298 042 | Ole 0,559 0,358 0,299 0,455 0.716 "0.559 0,358 0,304 0,469 0.716 0,559 0,360 0,309 0,484 0.716 0,559 0,366 0314 0,500 0.716 0,559 0372 0,320 0517 oie 0,559 0379 ose | 0,536 0.716 0,559 0,387 0,334 0,556 0.716 0,559 0,396 0,343 0578 0.716 0,559 0,406 0,354 0,602 0.716 0,559 0,406 0,354 0,629 0.716 0,559 0,406 0,354 0,658 0.716 0,559 0,406 0,354 0,691 0.716 0,559 0,406 0,354 0.728 0,716 0,559 0,406 0,354 O77 0,716 0,559 0,406 0354 PLEAD SIMPLES 373 STEERER Tabela B Valores de ke CA25 CAS0A A508 CA 608 0,254 0716 0,358 0433 0,394 0.277 0,716 0339 0.422 037i 0,304 0,716 0,358 0416 0,364 0,336 0.716 0.358 0,410 0,358 0377 O16 0,358 0.405 0,352 0,386 O76 0,358 0,404 0,352 0,396 0.716 0,358 0403, 0,351 0,407 0.716 0.358 0.402 0,350 0418 0.716 0,358 0,401 0,348 0,429 0,716 0,358 0.400 0,348 0,442 ore 0,358 0,399 0,346 0,455 O76 0,358 0,398 0,346 0469 0,716 0,358 0397 0,345 0484 0,716 0,358 0397 0,344 0,500) 0.716 0,359 0,395 0,342 0.517 0716 0,358 0.395 0,342 0,536 O76 0,358 0,394 0,341 0,556 One 0,358 0393 | _0,340 0578 O16 0,358 0,392 0,339 0,602 O.716 0,358 0,392 0,339 0,629 0.716 0,358 0,392 0339 | 0,658 0716 0,358 0,392 0,339 0,691 O76 0,358 0,392 0,339 0,728 oni6 0,358 0,392 0,339 [ova oni6 0,358 0,392 0,339 374 o0'szi oo'oo! | os'ze | oo'se | oc'z9 | oo'os | osze | oo'sz ooo'o | oF 00's o'r | o0'9s | o'er | co'or | oo'ze | oor | o's ooe'y | ze oo'0s coor | oo'se | ov've | oo'sz| oo'oz | cost | oo ooo | sz ose oz'se_| sozz | oo'si | ses | ovzi | sve | oc’ cose | oz oo'oz co's! | oor! | oo'zt | o'r | co's | oo'9 | oor oo! | ot oszi oo'or | sve | ose | seo | oo | sve | ose ooo | s'zi o0'8 ov'9 | o's | ose | oo | oze | ovz | oot ovo | ol o's oor | ose | oo | oc | oz | oss | oot coro | 8 sie zz |sovz | oat | ses | 921 | soo | evo osz'o_| €'9 00% oot | opt | oct | oot | oso | 090 | ovo ono | v1 oot _|suv'o | seo [sexo | oo |sxeo | sco coro | + os'o +70 | 90 | evo | ovo | zeo | v0 | ono soo | ce or 6 8 L 9 s ’ € z (01019) | (uns) (.uo) *y seuog sep sags sep seany aa aew erage, a FLEXAD SIMPLES 375 EXEMPLO 1 Dimensionar uma viga de 20 cm de largura e 60 cm de altura, apta a receber um momento de 1.200 tfem para o concreto feck = 20 MPa = 200 kgf/om? e ago CA-50A | M= 12 tfm = 1.200 tfem ° . b= 20+} bate 20%(57)* 1.200 M 1.200 2 oh = 0366x1200 -7,70 om! Tabela A 4 415 foe > ky =0,366 TABELAMAE = 4016 Armadura minima IS 2 s, 20-60 =1,8 cm’ ASmin = 799 8 Armadura de pele (no necesséria para H < 60 cm) 110 ‘As=220.20-60=1,2 em? em cada face da viga ‘700, EXEMPLO 2 Viga do exemplo | (20 x 60) com momento M = 22 tfm = 2.200 tfem {TABELA) > armada dupa be, 2315 2057 oS gs = fee Seat hn = Gig = 2.062 tfem \ ainsi = {TABELABY ny = 0.5859 AM =2.200-2.062 =138 tf (reeeash 602 {e a 2.062 138 424. 27? 0.559. = TABELAMAE = 6620mm As=ky, 16,60. cm? 138 ‘STs A A’s=0,358.22 =0,866cm? 208mm 208mm _2012,5mm 620mm 6220mm, f Cobrimento = 2em estribo = I em (adotado) 60-3-2- S4em az { TABELA A TASELAA) aa di = }s Map =20-38 1.851 fem => AM=2.200-1.851= 349 cern 1.851 349 = 0,424!:85! , 9.559.342 2 _TABELA MAE As 0424 +0559. TABLAMAE 5 6.0.20 mm 14 cm’ a's=0,358-202 = 231 cm? TAME, 2612.5 mm FLEXAD SIMPLES 377 EXEMPLO 3 Seja.a viga T abaixo, dimensionada para um momento de M = 12 tfm = 1.200 tfem, aco CA-5OB. — Fiscm=t =150||s7=4 bu= 30 \Verificagio se a viga iré funcionar como viga retangular ou Te ty _ bd? _ 150.57 TABELAA SIAR Ge nwcasw Tekan Oe ae hy SAB “estamos no 250. By MBA aITS como & < gr SRAMONO Seo ‘ns=0.327-1200 88cm? —TABLAMAE, 40 16 Asn = 28 (150-10 + 30-50) = 4,5 cm? SiS. 30-6018 em /face (no necessiia quando H < 60 em) FORTA CORTANTE 379, Forca cortante A resisténcia da pega numa determinada seco transversal é satisfatoria quando simultaneamente sao verificadas as seguintes condi Vsd < Vidz Vsd < Vrds = Ve + VSW Vsd= Forga cortante de célculo, na segao. ‘Vrd2= Forga cortante resistente de célculo, relative a ruina das diagonais ‘comprimidas de concreto. Vrd3= Ve + Vsw, é a forga cortante de calculo, relativa & ruina por tracao das. diagonais, Ve= _ Parcela da forga cortante absorvida por mecanismos complementares ao de treliga \Vsw = Parcela absorvida pela armadura transversal (a) Verificagao da compressao diagonal do conereto VRd, = 0,27 - av fed bw d Fok EK) fek em megapascal Hi, 2 coma-(1 fek=20 MPa => para feck = SMPa => a= (b) Calculo da armadura transversal abt Ls ara) vi ee a Ve=Vco Na flexdo simples e na flexo-tracdo com a linha neutra cortando a sego Verio ngs ver toc nema Veo ='0,6 fetd “bw sd fethye= 1,79 MPa OMPa => Veo(kef)=0,6-II-bw-d= 6,66 bw-d_(bw,d) em em SMPa => Veo(kgf)=0,6:12,78: bw-d=7,67 bw-d 12,78 kgffem? Armaciure Minima ‘Armadura transversal mininca constituida por estribos Asw fetm bw-s-sena. para estribos verticais ct = 90° Paw = 202 3 +202! = 2,21 MPa : 1,56 MPa AgoCA-50 => fk=500MPa = fywk=500MPa zai 500 + fek=20MPa => p,, =0,2: 0,000884 ou pw = 0,088% 3 At pelle sce steerer oy (2) (4) 7 a a + fek=25MPa => Pow = 02:28 ,00102 ou pw = 0,102% 2 ASW _qioz-bw bwemem = (422) n() ir =5mm es Di&metrominimo = o=5 iS. 10 + Espagamento maximo Se Vd<0,67 Vrdz ent Snax = 0,6 dS 300 mm SeVd>0,6Vrd2 ent8o Sax =O 3d < 200 mm FORCA CORTANTE SBT Valores de A,,/s em cm*/m para estribos de 2 ramos mere] 95 | 06,3| 08 10 |e12,5 616 | 620 | 625 032 | 040 5 | 800 6 | 667 | 105 | 167 | 26,7 | 41,7 7_[ 571 | 9,00 | 143 | 22,9 | 35,7 | 571 | 900 | 1429 8 | 5.00 | 7.88 [125 | 200 | 312 | 50.0 | 7a7 | 125.0 | 2000 9 | 444 | 700 | nt | ize | 278 | 444 | 700 | ni ives | 2778 to | 4,00 | 630 | 10.0 | 160 | 25.0 | 40,0 | 63,0 | 100,0 | 160,0 | 250.0] u_| 3.64 | 5.73 [9,09 [145 | 22.7 | 364 | 57.3 | 909 | 1455 | 297.3 i2_| 333 | 525 | 233 | 13.3 | 208 | 33,3 | 525 | 23.3 | 133.3 | 208.3, 13, | 3.08 | 4.85 | 7.69 | 12.3 | 19.2 | 308 | 485 | 769 | 123.1 | 192,3 14 _| 2.86 | 450 | 14 | 714 [17.9 | 286 | 450 | 714 | 1143 | 178.6 is_| 2.67 | 4.20 | 6.67 | 107 | 167 | 26,7 | 420 | 667 | 106.7 | 166.7 16 | 250 | 3.94 | 625 | 100 | 156 | 25.0 | 39.4 | 62.5 | 100.0 | 156.3 i | 235 | 371 | 508 [oa | 147 | 235 | 37. | 588 | 941 | 147.1 is_| 2.22 | 3.50 [5.56 | 8.89 | 139 | 22.2 | 350 | 556 | 889 | 1389 9 | au | 332 [5,26 | 842 | 132 | an | 33.2 [526 | 842 | i316 20_| 2,00 | 315 | 5,00 | 8.00 | 12,5 | 200 | 315 | 500 | 80.0 | 1250 21 | i901] 3.00 [4.76 | 7.62 | 19 | 19.0 | 300 | 476 | 762 | 190 22 | a2 | 2.86 | 455 | 727 | 4 | 182 | 286 | 454 | 72.7 | 136 23 | 1.74 | 2.74 | 4.35 [6.96 | 09 | 174 | 274 [435 | 696 | 1087 24 | 167 | 2.62 | 417 | 667 | 104 | 16.7 | 262 | 417 | 66,7 | 1042 25 | 1,60 | 2.52 | 4,00 | 640 | 10.0 | 160 | 25.2 | 40.0 | 64.0 | 1000 26 | 154 | 2.42 [3.85 | 615 | 9.62 | 154 | 24.2 | 385 | 615 | 96.2 27_| 148 | 2.33 [3,70 | 5,93 | 9,26 | 48 | 23.3 | 37.0 | 593 | 026 28 | 143 | 225 [357 [5.7 | 93 | 143 | 225 | 357 | 571 | 893 29 | 138 | 217 | 3.45 [552 | 862 | 13.8 | 217 | 345 | 55.2 | 962 30_| 133 | 210 [3.33 [5.33 | 3.33 | 13.3 | 21.0 [333 | 533 | 33 3820 NEO EXEMPLO 1 Dada a viga abaixo, calcular a armadura para a forga cortante de I5 tf TMN=105igf = 10 20 I leg fok=20MPa fed =5'=14,28 MPa bw= 206m fwd = 435 MPa (ago CA 50) d= 57cm fb Vs=I5tf Ved 215-14 =21 tf = 21.000 haf 1 fod = 14,28 MPa = 142,8 kgf Jem? (a) Calculo de Ved, Ved: = 0,27 + av: fed « bw d= 0,27 - 0,92: 142,820 57 = 40,437 kof Vsd' usaremos Sx = 30m FISSURACAD 383 Fissuracao ‘Annorma fixa um critério, mas devemos lembrar que a fissuracao sofre influéncia de restrig6es as variagdes volumétricas da estrutura, dificeis de serem consideradas, desta ‘maneira os critérios apresentados a seguir devem ser encarados como avaliacSes aceitaveis do comportamento geral. Férmulas: wien Saga "125-7, Es fetm w é amenor entre wi € we wpe .92 [4,45] [50.3 mm conereto armed eT25-m, Es LPs onde ‘Ac, 6a regio de envolvimento protegida pela barra ¢, E,, é o modelo de elasticidade da barra 6, considerada, 4, €0 didmetro da barra que protege a regio de envolvimento considerada. Pa € a taxa de armadura em relacao a érea da regido de envolvimento (Ac,) AS a= Re Acy 6. tensio de trago no centro da armadura considerada, calculada no estadio I. a, =ES215 Ec = médulo de elasticidade do concreto. Ec 4, =20 MPa—fetm =2,21 MPa fetm =0,3-F3°4 < © (fy =25 MPa —fetm =2,56 MPa 25 AgoCA 50 0 AcoCA25 384 ANDO ESTADIO Il — SECAD RETANGULAR Aastha iaesed hares +a. BANd.-x?) Shy FSsuRACAD 385 Marcha de caleulo EAgd, Ce TAs bx h=-+a, DAg(d)-x)") 2a Hl i Barra ficticia ‘ ag O=bale r fe Valem férmulas anteriores Hid xar(1n2 | 4 bx? _(b=by)ex=he® oa h 3 3 L(A, (d,— x)°) M d-x BcaT x 5 =0,-0¢-—* EXEMPLO 1 Segfo retangular, calcular abertura de fissura d=46cm = 50cm Ago CA50 M=9 tfin Momento Mi9-10° xkgfem { =20MPa a, =15 fetm = 2,21 MPa = 22 kgf /em? E 4 =2.1-10° kgf fom? = 021-10 MPa. vate fee [te Wes). 18,25em teas. +a (BA, (4, x2) = 20-1825 515.8. (46 -18,25)? =132.930 em? agai =e ey 132.930 d-x 46-18,25 =" =15:(2359)- Se 18,25= Sissi arcs 8s =a, oc. 2.818 kef / em’ Calculo da fissuracao __16 2.818 3-2.818 125-225 2I-10° 221 __ 16 2818 [_4 2=795.225 2I-10° [0025 0-(4+7,5:46) =320.em? 1320 = 0025 w= 0156 mm JOK! menor que 0,3 mm =0292mm 45]-0156 om Aen EXEMPLO 2 Secéo Té, calcular abertura de fissura fb = 150 em FISSURACAD SBT f4=20MPa —fetm=2,21MPa =65em, Momento M=3tfim=3-10° kgfem tl. By = 21-108 kgf fem? =0.21-106 MPa Te a5em_ 4 20cm=by, = 126m? Marcha de céleulo: verificacio da posicio da linha neutra (x) EAxd, _ 126-65 4 Soe = 65 em 15-128 =126 om x= A- weft uf 12s Ih6em < hy [IP caso 16.989 em* Verificagao da fissuracao 20 389 3.389 we = 589 3.389 0.0069 mm 125-235 210" 221 1 =0,0069 mm (OK) 2039 [4 ‘menor do que 0,3 mm wa =A +45] =0,0226 mm 2° 125.225 21.108 ene | e 10-(5+7,5:2)= 400 em? }2,6/ 400=0,0315 388 ANDO EXEMPLO 3 Secéo Té, calcular a abertura da fissura b= =seient Wye em 4 =20MPa— fetm=221 MPa ieee 20m M=30 tfin = 30:10° kgfom ; Ey =21:10 ‘ -021 lo MPa Vaden (30 5920 155m? Marcha do céleulo FAK sem Ante PAs _|5I5T5 sre cm y= FAS. 65cm A= Se-FAs «15:15 1575 wets1s(-10 fe) 12,82em > hy —Viga Té (2° caso) Barra ficticia 2 15,75.65+96.| = (3) As-d+ A$ «(he /2) Stem da, (575+96) Ast AS a a salAa+ Ai) Is1STs#98) 587 em 2431 “Hy! 5587] + 1+ Se | =1283em ( 13 = SEES ia (929002 89-12 15.1775. (65-1283? =748.577 cm! 30-108 kof 65-1283 = = 14 ee =15- =31 em Sc = Fag gry 283-5, 95 =15-5141- SEE a3 156 hah | FSSLRACAD 3BS Verificacio da fissuracao 20 Mime am a eis. $= 0,209 mm wee Ss | 4 445]=0.209 mm 2125-225 21-10 [anton ] Ac, = 30-(547,5-2) = 600 em? w=0209mm <0,3mm (OK) 390 Neo CALCULO DE FLECHA EM VIGA Aveliacéo aproximada de flecha em vigas © modelo de comportamento da estrutura pode admitir 0 conereto e 0 ago como. materiais de comportamente eldstico linear, sendo que as deformagées especificas podem ser determinadas no estadio I, desde que os esforgos ndo superem aqueles que dio inicio’ fissuragio, e no estadio Il O modelo de elasticidade deve ser 0 secante E-,, sendo obrigatéria a consideragio de fluéncia, Médullo de elasticidade tangente julo de elasticidade secante E,, =5.600 FI? =5.600/f,, E.085E, fa =20MPa => E,=5.60020=25.043MPa = = E,,=21.287 MPa =2.128.700t, /m? fy=25MPa = £,=5.600V25=28,000MPa => => E.,=23.800 MPa = 2,380,000 ty /m? Para avaliacdo da flecha imediata em vigas podemos utilizar a expresso de rigidez equivalente dada a seguir: sendo: |, €0 momento de inércia da segao bruta de concreto, | € 0 momento de inércia da seco fissurada de concreto no estadio Il M, € 0 momento fletor da segio critica do vo considerado, momento maximo no vao para vigas biapoiadas ou continuas e momento no apoio para balancos, M, € 0 momento de fissuragdo do elemento estrutural, cujo valor deve ser reduzido a metade no caso de barras sas. E., € 0 médulo de elasticidade secante do concrete. Célcule da flecha diferida no tempo para vigas de concreto A flecha diferida, decorrente de cargas de longa duragio em fungao da fluéncia, podem ser calculadas de maneira aproximada, pela multiplicagao da flecha imediata pelo fator a, dado a seguir: CALCULD DE FLECHAEM ViGA 391 ya AS a onde p= Pe © 1450p & €um coeficiente funcao de tempo dado pela tabela Valores do coeficiente § em fungéo do tempo remot to fos} t|2|3 |] 4} 5 | | 2 | 4 a2 meses Greer | 0 |0.54 | 0,68 |0,84 | 0,95 | 1,04 fi.uz | 1.26 |.64 |e | 2 0 tempo, em meses, quando se deseja o valor da flecha diferida. éaidade, em meses, relativa & data de aplicagdo da carga de longa duraco. No caso de parcelas de carga de longa duracao serem aplicadas em diferentes idades, pode-se Zeit 2, tomar para t, © valor ponderade t, = £2: , sao as parcelas de carga, to. a idade em que se aplicou cada parcela i, em meses. (© valor da flecha total deve ser obtido, multiplicando a flecha imediata por (I + 04) Momento de fissuracéo: M, of ye a. 2 para seco em T ou duplo T 5 para secdes retangulares yté a distancia do centro de gravidade, a fbra mais tracionada, 1, € 0 momento de inércia da seco bruta de concreto. fe € a resistencia de tragio do conereto. feta =13 fetm fetongy = 07 form f=20MPa => farng=287MPa =f, =09-287=258 MPa f. \33MPa =f, =09-333=300MPa 09+ Fess fameaaen| — SegaoT qe | ch Your | a bh Yor Ht by FHO- bw): he Yar By cht (b= by) hy Yeap =A Yor 2 2 —s a Ape h oe eb) PE by)-hy {r z vr] +by n(8 vue) 7 tO Pw) 5 / CALCULD DE FLECHA EM vica 393 EXEMPLO 1 Calcular a flecha final para t =» da viga abaixo. x= 16,T6 thn x = 16,76 tf = 1,676,000 ato 7= 140m Maso = 17,54 tf permanente {q, = 0.86 tr /m=8.6 kg /cm 54 ty / acidenal fa, 4 kg/em ‘Seco transversal no meio do vio fb = 180 em —_+} h= Tem 4920 = bem? 4b, = 200m (a) Célculo das inércias no estadiole Estadio I: |, ne ) 0 by + (by) -hy (>t) 20-7 4480-20-10 (0-9 pe A 2) 2 2 Yot = Baba) by 20-70+ (80—20)-10 hem 2 sie 0 10_g\' , 20-70 reani[ns| s0-0(® sf at 1, = 1.257.000 em* 01257 m* 304 ANEXO. Estadio I Iy 1) Verificagao da posigao da linha neutra: (viga retangular) (Is caso) BA, 126 pen agg H05 r Afi [16 IE | eam > by 2) Verificago como viga TE (22 caso) (b= by)-hy _ 180-20)-10 @ 5 _12,6-65+106,66-(10/2) ~ 126+106,66 = 106,66 em? =1L33em =10.69 cm Af Rood of 3 - he ene. teen 15:12,6-(65 10,69)? = 630.749 cm* | = 630.749 em* = 0,006307m* + Calculo de M, 2-25,8-1.257.000 445 97 M, =763.072 kefem = 7,63 ef + Calcul de (Eley fa =20MPa => Eq, =21.287 MPa =2,128.700 tf /m? 5 3 sina 8) aoasr|-(78) soc 4.523 fm? 17.54 (Eleq =14.523 tf? < Eg L = 26.757 tfin? CALCUL DE FLECHA EM VIGA 395 + Calculo da flecha flecha = Xe+@e! Mat? _ 5-(0.86+054)-14 1676-14 384ED. (ED. 8 384-14.523 14.5238 flecha = 0,0482~0,0282 = 0,0199 m = 1,99 cm + Carga permanente 86 f= 19955 L22em =077em + Caleulo da flecha diferida no tempo Ag =lem? ~ 150-65 aE t= 05mes > 054 TF509° —t,,=70meses 2 tbc ®*=7530-qoo008s ~'*°* fecha final = fy c+ fy =122- 1453+ 07% 2osmm —p* 0.000085 a; A =2-0,54=146 54 cm 396 NEO ANCORAGEM DE ARMADURAS PASSIVAS Definicéo das regiées favordveis e desfavoraveis quanto a aderéncia Considerem-se em boa situagio quanto a aderéncia o trecho de barras que esteja em tuma das posigSes seguintes: © com inelinago maior que 45° sobre a horizontal 0 horizontais ou com inclinagao maior que 45° sobre a horizontal, desde que * para pecas com h < 60 cm, localizadas no maximo 30 cm acima da face inferior da peca ou da junta de concretagem mais proxima, Regio de ma aderéncia == ey t h<60em fe ' Regio de bo deni + para pecas com h 2 60 cm localizadas no minimo 30 cm abaixo da face superior da peca ou da junta de concretagem mais prsxima, —Regido de mi aderéncia [Sy \ iat = — Regio de boa aderéncia Valores das resisténcias de aderéncia fod = ny-tlp ny -fetd Comprimento de ancoragem ANCDRABEM DE ARMAQURAS PASSNAS 3ST m= 1,0. para barras lsas (CA-25) 114 para barras dentadas = 2,25 para barras nervuradas (CA-50) 1,0. para situagdes de boa aderéncia m2 =0,7 para situagSes de mé aderéncia 3=1,0 parag <32mm para > 32mm ¢diimetroem mm parafek=20MPa => fethy=1,55MPa = Shar =1,107 MPa 79MPa = Sie 1 278MPa fk: SMPa => fethng fod =ny-nz ns “fetd CA => al wy=l0 CASO = ,=225 my=10 CA25 CA50 fek - ae fda Fodor tos | mi | bee | ma 20 107 | 0,775 | 2,490 | 1,743 25 1,278 | 0,895 | 2,875 | 2,013 eee 24 fed fek 4(CA-50) &(CA-25) MPa boa | md | boa | mé 20 449 | 63 | 499 | 706 25 380 | 54¢ | 430 | 616 398 Neo EXEMPLO 1 Dada a viga de 20 x 70 retangular e armadura superior 16 mm e inferior 12,5 mm, caleular 0 comprimento de ancoragem, fek = 20 MPa Regiso de mi aderéncia 30 70 40 Regiéo de boa aderéncia 2616 mm 2412,5 mm Caso seja usado CA 50, temos: Inferior ($12,5mm) boaaderéncia = Superior (16mm) méaderéncia => Caso seja usado CA 25, temos: Inferior ($12,5mm) boa aderéncia => Superior (16mm) maaderéncia => EMENDAS DE BARRAS POR TRASPASSE 39 EMENDAS DE BARRAS POR TRASPASSE ‘As emendas por traspasse no sao permitidas para barras com bitola maior que 32 mm, nem para tirantes e pendurais. No caso de feixes, o didmetro de mesma area so deve ser superior a 45 mm. Proporcéo das barras emendadas formes un — ee 4 ta or Caso do > O02 = foi > for se fy <0,2 1 — Consideraremos emenda na mesma se¢30. se f, > 0.2 fy — No consideraremos na mesma seco. Proporgéo maxima de barras tracionadas emendadas Tipo de carregamento Seis ee emma ora Alta aderéncia| __emumacamada | 100% 100% (CA50) rmaisdeumacamada | 50% | 50% Lisa peseee glen ae ere | ee cee 62 16mm 25% 25% | (Quando se tratar de armadura permanentemente comprimida, podem ser ‘emendadas na mesma seco. 4000 xen Comprimento de traspasse de barras tracionadas, isoladas Quando a distancia livre entre barras emendadas estiver compreendida entre Oe 49, ‘0. comprimento do trecho de traspasse para barras tracionadas deve ser: oe, mn = Hor "Fo, mn 2 fot, mn = J03 oe “150 ee, i= {O maior o 200 mm barras emendadas na mesma secéo (%) |<20| 25 | 33 | 50 | >50 Valores de da. 12 [14 [16 [18 | 20 Quando a distancia livre entre barras for > 4 ao f: acima, deve ser acrescida a distancia livre entre barras emendadas. A armadura transversal na emenda deve ser justificada, considerado o comportamento conjunto conereto-aco com calculo da armadura transversal para 0 caso, EMENDAS DE BARRAS POR TRASPASSE 401 EXEMPLO 1 Dada uma viga de 20 x 70 e armaduras superiores e inferiores indicadas, fazer detaihamento de emendas. + CA-50 fek=20 MPa + Carregamento estatico 0 2el6.om | 40 120 S>— Regio de boa aderéncia Barra inferior boa aderéncia (6 16 mm) pia ol6 ee als ais (ee 13 23 TE} 23 U3. Porcentagem de barras emendadas na seco: (1/3) => dx = 1.6 Regido de boa aderéncia, fy,=20MPa, AgoCA-50 => f= 446 By=44x1,6= 704 em = bee = Oe by neo = 1,6% 70,4113. em £,20,2 f= 22,6 em, Barra superior mé aderéncia (6 20 mm) 202 4. 202 41 202 Porcentagem de barras emendadas na mesma seco: (1/3) = y= 1.6 ema teetee, 7 20M Aco CA SD = 636 ge fy, noe = 1,6 X 126 = 202.6 bo 402 Noo PILARES Dimensionamento de pilares 1) Anéllise dos efeitos locais de 1 or yc calculo de dimensionamento de pilares serd sempre a flexo-compressio, com a consideracao de um momento minimo total (MId.niq) de primeira ordem, acrescido dos efeitos das imperfeigdes locais, e deve respeitar 0 valor minimo dado por: Ma,.. =Nd-(0,015+003h) sendo h (em metros) a altura da secdo transversal na diregao considerada. 2) Anélise dos efeitos locais de 2* ordem: 3B cricoo we Esta analise dos efeitos locais sao aplicaveis a elementos isolados de sego constante © armadura constante ao longo de seu eixo, submetidos & flexo-compressio, Os pilares devem ter indice de esbeltez (A < 200), + Ocomprimento equivalente f, do pilar comprimido, suposto vinculado em ambas. extremidades, deve ser o menor dos seguintes valores: fee loth ane f.€a distancia entre faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, (vigas), que vinculam 0 pilar. h é aaltura da secdo transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo. £ € a distancia entre eixos dos elementos estruturais aos quais 0 pilar esta vinculado. + No.caso de pilares engastados na base e livre no topo, 0 valor de f, = 24 O indice de esbeltez € = "s. sendoi=raio de giragdo da segdo i= 1 PILARES 403, No caso de pilares retangulares b No caso de pilades redondos + Osyaloresde A= dependem de diversos fatores, os mais prepon- derantes sio: ‘a excentricidade relativa de | ordem ei/h. a vinculagdo dos extremos da coluna isolada. a forma do diagrama de momentos de I ordem. conde 25 <7.1< 90, os valores de a, sio obtidos conforme segue: Oy, a) Para pilares biapoiados sem cargas transversais: MB ei 40 > 0.40, a, =060+ 040775 2 0: ‘onde os momentos MA e MB so os de I* ordem nos extremos do pilar. Deve ser adotado para MA 0 maior valor absoluto ao longo do pilar biapoiado e para MB o sinal positivo, se tracionar a mesma face que MA, € negative em caso contrério. b) Para pilares biapoiados com cargas transversais significativas, ao longo da altura y= 1,0 ©) Para pilares em balanco: Mc = 08+ 02,75 2085 ‘onde MA € 0 momento de I ordem no engaste e MC é o momento de I¢ ordem no meio do pilar em balango. <) Para pilares biapoiados ou em balanco com momentos menores que © momento inimo Mid = Nd-(0,015+0,03h) h (em metros) oy = 1,0 404 won 3) Método do pilar padrao com curvatura aproximada Pode ser empregado apenas no célculo de pilares com 2. 90, segio constante e arma- dura simétrica e constante ao longo do eixo. A no-linearidade geométrica é conside- ada de forma aproximada, supondo-se que a deformagao da barra seja senoidal ‘A nnio-linearidade fisica é considerada através de uma espresso aproximada da curva- tura na segao critica, ‘© momento maximo no pilar deve ser dado por: 2 Maso “OoMiga #NE-SE 2 Mig sendo: = -0.005_ 0.005 rt h@+05)~ bh onde = Nsg/(Ac.fed) ih € aaltura da secdo da direcdo considerada Mia? Mis. nin 8 € a forga normal adimensional Pilares onde a andlise de 2* ordem nao for necesséria, devemos atender 0s requisitos da tabela de pilares curtos. Cans |, SESH | ESE ET te nee em empeurcie re eG ieee Fd Né ’ ~f pe) of ei=0 eax, = See i 7 thaws te Mi sas «| A ete. ahaa | sia Sg 7 7 Tee sae Nd cs Iss saissbusal ogi Pare 405 Pilares onde a andlise de 2+ ordem for necesséria, devemos atender os requisitos da tabela de pilares esbeltos. (4< 90) Caso Siuungéo suposta | Stages adidas no clculo pela NBR 6118-2001/2002 ‘no projeto (excentridades de I= ordem e 2+ ordem) y y ¥ Aca 4 Nd 22) aoe x ; w=0) eax 62x is compress centrada y ¥ y Seeaso { Nd Na Na | caf x _ } six ex cx eae ee i fexdo normal compost y ¥ , "I ‘62 caso eix, eax, e2x, > Nd = ei e2y x Na is cay SA Fey fexto oblqua composta Taxas minimas de armadura de pilares: (armaduras longitudinais) menor dimensio do 10 44. =diametro da barra longitudinal do pilar 6 4.210mmége < menor dimensio Estribos nos pilares com forca cortante pequena: e=espagamento —_, = dimetro do estribo ‘@< menor dimensdo da pega e< 200m €S 12 6f parao CA 50; e < 24 60 para CA 25 Valores maximos ASmmax = 8%" Ac inclusive nas emendas. 406 Neo es Valores de Pmin (%) para CA SO, yc = 1,4 @ Ys = 1,15 Concreto fx valores de a 20 25 30 35 40 45 50 MPa_| MPa_| MPa | MPa | MPa | MPa | MPa Gl 0.400 | 0,400 | 0,400 | 0.400 | 0.400 | 0400 | 0,400 0.2 | 0.400 [0,400 [0.400 [0.400 | 0.400 | 0400 | 0,400 0.3 | 0400 [0.400 | 0,400 | 0.400 | 0,400 | 0.400 | 0,400 04 | 0400 | 0,400 | 0.400 | 0.400 | 0,400 | 0444 | 0.493 0s | 0400 | 0.400 | 0.400 | 0.431 | 0493 | 0554 | 0,616 06 | 0400 | 0,400 | 0444 | o5i8 | o591 | 0665 | 0,730 07 [0400 | 0431 | osie | 0.604 | 0690 | 0776 | 0,863 08 [0400 | 0493 | 0.591 | 0.690 | 0789 | 0887 | 0,986 PLARES 407 EXEMPLO 1 Seja o pilar biapoiado (35 x 35 em) com carga de N, = 125 tfe concreto de feck = 20 MPa e ago CA 50. Caleular armadura 2) 3) 4) Nig were B 20_ ss cram | | for fe =20MPa => fod=22-14,28 MPa =142,8 Ac =35-35=1.225 em? ¢,=270em A 30 vga inferior Marcha de céleulo ‘Comprimento equivalente do pilar: £,=6,+h=270+35=305em\ , 8 = 270+15+15 = 300 m| Cilculo do indice de esbeltez: 300 = 346-52 =29, 2, 3346-52 =29,66 Célculo do momento minimo de I ordem: (carga centrada ei = 0) Midniy = Nd (0.015 + 0,03h) = 14-125: (0,015 + 0,03-035) = 4,46 tf =300em (omenor) ot 055 Mid = 4.46 thin =4,46-10°kgf em Caleulo de &y 254125 2, =F como pilar ébiapoiado ecomei=0 ab=1 a, 25+125 Seen Ae 7 =2591 35 2235 = entio 4,=35 a, ‘como temos h, = 29,66 ndo iremos considerar a andlise dos efeitos locais de 2* cordem, 408 NEO 5) Para pilares curtos ¢ com carga centrada devemos verificar 0 1° caso de dimensionamento ee = by = 60,0255 m Mid = 4,46 tfim Nog =14-125=175 tf Nea __175.000__ 2 Aovfed 1225-1428 || Mid 446-109 Wa Che fed ”1225-35-1428 °°") 13 As- 3 9 em? = fo 1.225=15; 8 616 mm (longitudinal) Estribo 5/15 EXEMPLO 2 Seja o pilar biapoiado (35 x 35 cm) com carga de Nx = 115 te conereto de f= 20 MPa e ago CA-50. Calcular armadura 2) 3 4) viga superior 30 cm! ee (600cm =f, =20MPa + fed =14,28 MPa =1428 kgf / cm? Ac =1.225 em? 30cm] viga inferior Marcha de céleulo ‘Comprimento equivalente do pilar 0, = fg +h=600+35 = 635 cm f= 600+15+15 = 630 em/ 630m (omenor) Calculo do indice de esbeltez 630 de =3.46-52 35 Calculo do momento minimo de 1? ordem como ei = 0 (carga suposta centrada) Mid _, = Ne(0,015+ 0,03h) = L4-115-(0,015+ 003-035) = 4.10 tf eeD255 m 2.2 Mid, =410 ef =4,10-10° kgfem Caleulo dey 254125. 9255 4 = 935 = 2591 a, =1 (pila biapoiado e comei=0) ee anes oT ‘como hy > 2, devernos considerar 0s efeitos locais de 2 ordem 410 ano 5) Caileulo do momento de 2+ ordem, je —Nsd__ 14-115.000 Ac fed 1225-1428 \ D005 ati = ggyohqete SMOSoneiaaeked cbegey () FaMns2ray WINS Gag <0. (OK) 092 et ie (= 0,0101= 0.0401 m=4,01em 210 kr Myd =14 115-0401 = 6,46 tfin 8) Callculo de Mdjax: Md. = 0, Mid + Nd - f > Md Maj. = 4,10 + 6,46 = 10,56 tfin 7) Para pilares esbeltos com 2 $ 90 e com carga centrada devemos verificar 0 4° caso de dimensionamento. y y y Na Nd ey} eax ex | 192| do dbado temos:p = 2.2% 1225-1428 oa 10,56-10° A, = 22.1.225=269 em? MT y25.35.1428 117) * 100 16616 Estribo @ 5 c/20 PILARES 411 EXEMPLO 3 Seja o pilar biapoiado de (50 x 60 cm) com carga Nx= 180 tfe momento fletor aplicado de Mx, = 5,5 tfim. Caleular armadura. 2) 3) 4) ‘ign inferior fi,=20MPa => fed=14,28MPa Ago CA-50, ‘Ac = 5060 = 3.000 em? Marcha de célculo (Comprimento equivalente do pilar fg = 6th =270+50= 320 om 4, =210+15+20= 305 cm, \,, =m omene Calculo do indice de esbeltez eae 2, =3.46-37 = 2110 305 =346.505 _17,58 Tey #346 FP 2175 Cleulo do momento minimo de I* ordem exe-g.030 h=50cm = Midyin =14-180-(0,015+ 003-05) =7,56 tim eny=9083 h=60cm => Midge, =14-180-(0,015+ 0,03-0,6) =8,32 tf Calculo dos momentos de I* ordem em A e B parah=50cm => Mg=7,56tfm e Mg=7,56+ 7,70 = 15,26 tfm parah= 60cm => Mg=8,32tfm e M§=832thm 4120 Neo 5) Caileulo de 2 1526 para h=50em = ay =a6+ 828 832 para h=6dem => 0206+ 832.0410 1526 ah=50em = Md=1526tim = t= 7326 -90606m = para h= 50 5.26 p78, = 00606 a5ein50ee = et = 1880 $2590 => 24,8252,590 => 1, = 24,82 como temas Ay = 21,1 no deveremos considerar o efeito de 2? ordem. 832 14-180 parah=60em =) Md= = 0033 m 32th = eay= 25412.5.0033 jes =2568 = Bsijs9 = 4-35 T como temos fy 19,9 ndo deveremos considerar os efeitos de 2+ ordem. 6) Parapilares curtos e com carga excéntrica devemos verificar 0 2° caso de dimensionamento y y y Na Na Na x x tay ow, ; ak = © {@) Verificacao a flexdo composta com f, = 0,0306 me fy, = 0,030.m Md = 1,41 - 180 (1,41 (0,0306 + 0,030) = 21,53 tfm Nd = 1,4 - 180 = 252 tf 252.000 ‘ Fano 1478 7 0588| Abaco? = p=mi 215310 _ gig) A aa 50-60=12 em? 00050-1428 PILARES 413 (b) Verificagao a flexio composta com eay Mdy = 14-180:0,033= 8,32 tfm 033 m, Nd=252 ef 920588] Atecol =} pan = B32-10° gs pgygfPmn 04% ¥Y=5900-60-1428 ~ 9°74) 4, = 94 50.6012 em? 100 7) Armadura 89 16mm Est 9 5¢/20 414 nwo EXEMPLO 4 O mesmo exemplo 3, sendo M,k = 5,5 tfm e M,k armadura. f= 20 MPa, Ago CA-50. fm e Nx 180 tf Caleular a y em KS. Taf Ty a {LN fssem z A 30. es vigainferior Ag =50-60= 3.000 em? Marcha de célculo 1) Comprimento equivalente do pilar 4 =f, +h=270+50=320em\, £, =210+15+20= 305 om, 2) Caileulo do indice de esbeltez 305m menor 3) Calculo do momento minimo de I* ordem. congan0 h=50em = Midmin = L4-180-(0,15+ 0,03-0.5) = 7,56 tf eny=p088 h=60em = Midan, = 14-180-(0,015+0,03-0,6) = 8,32 ef 4) 5) 6 Calculo dos momentos de I¢ ordem em A e B parah=S0em = Mx=7,56tfm e Mg=7,56+7,70 18,12 ¢fm parah=60em > Mj=832uim © Mi—B32+7"14 Caloulo de =50em = a, =064/926 g4_ para h=50 4 =06 +928 94-141 pore h=6dem => ay =06+28. 04-147 ~ asres 08 para h=50em =9 «= 1826 = nig see = Fisms90 = [h22482 ‘como temos iy = 21,1 ndo deveremos considerar o efeito de 2+ ordem, 254125. 00219 2 -00719m =» 4y=-——_—08 14-180” : Laz 35 Bishis90 = 222380 ‘como temos hy = 17,58 néo deveremos considerar 0 efeito de 2* order. parahh=60em => f\= 8 Para pilares curtos e com flexio obliqua, deveremos verificar 0 3? caso de dimensionamento y y ¥ ens : Nd / eax Nd fea 6} = 6 6 ® © (2) Verificagio a flexio composta obliqua. eix = 0,0306m eax = 0,030 m 0,039 m 4 180 [1,41 - (0,0306 + 0,030)] = 21,53 tfm 4 180 (1,47 - 0,0389) = 14,41 tfin 4-180.000 44:180,000 _ 9 53a] sar | a a c10! pee Y= 37900-50:147.8 ~ "FP pene 144110 _ gage] A+=109 #y=3,000-60-1428 416 aNoo (b) Verificagao & flexdo composta obliqua eix = 0,0306 m eiy = 0,0389m — eax = 0,033 Nd= 2526 14-180 - (1,41 - 0,0306) = 10,87 tfin ‘4-180 - [1,47 - (0,0389 + 0,033)] = 26,63 efm 1588 Abaco 2 = Pin = 04% 10,87-10° = 3000-50-42; A, = 2450-6012 em? 26,63-10° ¥3.000-60-1428 7) Armadura 50 ssa 20 16mm sole el] Ep ucrz0 lee PLARES 417 EXEMPLO 5 Seja pilar biapoiado de (50 x 60 cm) do exemplo 3, com carga Nx = 180 tfe momento fletor de M,k = 5,5 tfm. Calcular armadura, y Bo 0 mM] Im «| 30, 55 eix = = =0,0306 m 80 fek=20MPa = fed=14,28 MPa ‘Ago CA-50 Ac =3.000.em? ‘Marcha de calculo 1) Comprimento equivalente do pilar f, = 6,+h=870+50=920cm\ (= 870420615=905em)"* "9 menor 2) Cilculo do indice de esbeltez 905 hy, = 346-2 = 62,62 50 90: 46-22 = 5218 te 7 3) Céllculo do momento minimo de I+ ordem ene 0080 h=50cm => Midgan =14:180-(0015+ 0,03-0,5) =7,56 tfin nD 038, h=60em = Midna, =14-180-(0015 + 0,03-0,6) =8,32 ef n PLARES 419, Md= 14-180: (0,0306 + 0,0300+0,0753)-L41= 48,29 tfm aw we 14-180,000 _ ‘ 2 = Fp ane 7088 ae => p=185% 48,29 -10° = = 3.000 = 55,5 cm? 3.000-50- 142, 12925 (©) Verificagdo a flexdo composta com eax = 0,033 me ezy Catculo de ezy < = (!)-— 2005 Ee A008 Saag act snases = (gilda atta 8am i ty = 212 205 9077=0063m (Ok) Or 10 Md = 1,4 180 (0,033 + 0,063) = 24,20 tfm 9 =0588] Abaco! = Pn = 04% PADOID SoLg la 24.2010? 2 = J900-60-1428 Armadura 12925 mm, Est96,3¢/20 M: 2) 3) 4) EXEMPLO 6 Seja. pilar biapoiado de (50 x 60 cm) do exemplo 4, com carga Nx = 180 tfe momentos 5,5 tm, Mf = 7 tim. Calcular a armadura. fek = 20 MPa e ago CA-50. Viea superior ¥ B 4 tin Th. 55thm A act ln es 2 Viga inferior Bein 5.000 ert Marcha de céleulo Comprimento equivalente do pilar f+ h=870+50=920em aie. 870+20+15=905 em, Caleulo do indice de esbelter Cleulo do momento minimo de 1* ordem eno 9080 h=50em => Mf, =14-180:(0.015+ 0.03.05) =7,56 tf eavg033 h=60cm = Mj_,, =b4-180-(0,015+003-0,6) = 8,32 tfim CCleulo dos momentos de I? ordem em A e B parah=50cm = Mg=7.56tim e Mg parah=60em => M3=8.32tfim @ Mp 7,56 + 7,7 = 15,26 tfm 8,32 + 7° 1,4 = 18,12 thm 5 9 PLARES 421 Céleuto dey 15.26 para h=50em == a= 0644220 404 =141 13.12 pera h=6dom = a, 064822 04-147 a h=50em Fas aaeteed Ty parah=Sd0em = ats =a060s + 2, a 3 c4,390 = 2, 52482 aint ‘a como temos hy = 62,62 deveremos considera oefeito de 2" ordem, 1812 251250 perahaddem = f= 78 -qorim = 4)=——G7 96-18 35 Byshs9 452380 ‘como temas h = 52,18 deveremos considerar o efeito de 2# ordem. Para pilares esbeltos e com flexao obliqua deveremos verificar 0 6° caso de dimensionamento. y y i on 02x Né 2 x. Nd © “© (@) Verificagio a fiexio obliqua com eix = 0,0306 m, eax = 0,030 m, € e2x iy = 0,0389 m Caleulo de e2x 0,005, = 0005 90092 m+ Fr 05:(0.588+05) 0=0588 => 0,0092 = 00753 m aes ge Ma, = 14-180 L41-(0,0306 +-0,0300+ 0.0753 |= 40,51 tm O10 aeze ANEXO 588 4 180 (1,47 - 0,0389) = 14,41 tfim 0=0,588) ,0306m, eiy = 0,0389 m, eax = 0,033 m, Calculo de e2y 1 0,005 Teo ses ray ~ COT a=0588 = EX aes) =0,063m 90.0077 = 05 4 180 - (1,41 - 0,0306) = 0,87 tfin 180-| 1.47-(0,0389 + 0,033) + 0,063 |= 42,51 tfm ro 9=0,588) . ee StAe Lorrie * 3.000: 50-142,8 A, 42,51-10° Y= 5900- 60.1428 ~ °° 12925mm Est 6,3¢/20 0,45 0,40 0,35 0,30 0,15 0,00 0,0 0,1 0,2 0,3 Concreto f., = 20 MPa Aco CA-50 Ac beh Arvo @ BEA fay As =p (%) Ac Up Abaco 2 — Has ____ Bea Concretof,=20MPa "= Acca‘fy 8" Ac: bs fy Aco CA-50 Ny Ac = a:b DEnigAdaty As =p (%) Ac Aw: = 4A atte Gri i210) 10) 42 Quando pH, > He: Hi = Ha” He = Hy d, = 0,10-b Quando fH, < Hy: fi = He © H2 = Ha DA 20,3 0/4 1055 0,5 Bh v= 0,4 7 0,4 0,3 v= 0,6 0,2 H ony tel E 0 yw VANS > m () } Ki 0,1 - - —+— = Lf pf v=al4 EG Ore 0,2 EG 0,2 03 0,3 v=1,2 0,4 |-—— H, | Be ial | 0.5 05 04 03 0,2 0,1 0 0 0,2 03 04 CONCRETQ,“ he) Caro Leitor Destrinchar, pedacinho por pedacinho, o MUNDO DO CONCRETO ARMADO (e da Resisténcia dos Materiais), mostrando que esses assuntos podem ser explicados de forma ALTAMENTE DIDATICA E SEM PERDER O RIGOR CONCEITUAL, sao os objetivos do meu livro, escrito com muito amor, vindo dai o seu titulo — “CONCRETO ARMADO - EUTE AMO" Compre meu livro e comprove a veracidade do comentario de um leitor: “Seguramente 0 arroz com feijéo, do arroz com feijao do CONCRETO ARMADO, mas um arroz com feijao muito bem temperado...” ‘Agora uma ADVERTENCIA: Se vocé nao quizer comprar o livro, NAO LEIA O INDICE OU NAO. O FOLHEIE. Mostra a experiéncia que quem o faz, acaba comprando... OK? Falei e disse. Um Abraco. O livro abrange: * RESISTENCIA DOS MATERIAIS * CONCRETO ARMADO — toda a matéria ¢ tabelas para o célculo de lajes, vigas, plares e sapatas. Em obedidncia a exigente Dona NB-1/78. ‘+ MUITOS EXERCICIOS, COMENTADOS E RESOLVIDOS, de forma a nao deixar davidas. ‘* REGRAS PARA FAZER (e controlar) UM BOM CONCRETO NAOBRA * CALCULO E DIMENSIONAMENTO COMPLETO DE UM PREDIO CONVENCIONAL DE TRES PAVIMENTOS,

Você também pode gostar