Sinopse

O publicao O que conhecemos quando intumos? A problemtica da intuio como interface da filosofia da cincia em Portugal, aborda uma das mais fascinantes funes da do nosso crebro: a o papel da intuio no processo da produo do conhecimento. Durante sculos, a arquitetura do processo de conhecimento oscilou entre as ideias inatas e as ideias adquiridas ou dedutivas, marcando de forma indelvel as correntes de pensamento. O avano na investigao das neurocincias veio dar uma nova perspectiva a este debate dicotmico, procurando atual e encontrar na perspectiva tentativa de neurobiolgica unificao um processo de uma unificador que valorize as mais variadas fontes do conhecimento. Apesar de inovador, esta carece fundamentao globalizante filosoficamente sustentada. este o contributo desta publicao. O que torna este ensaio aliciante, a sua perspectiva improvvel, personificada em quatro elementos essenciais: 1. A abordagem de uma questo to complexa como a intuio pode fazer com que se ceda tentao da construo de um discurso hermtico e pouco compreensvel para a maioria dos leitores. A presente publicao surpreender alguns pelo carcter pedaggico e existencial na sua improvvel perspectiva; 2. Esta publicao no encarrila numa abordagem tradicionalmente assptica, mas lana-se num tratamento do processo epistemolgico no qual o hiato gnosiolgico se converte na sntese pessoal da questo central, fazendo entrar no debate autores to improvveis como Antero de Quental; Immanuel Kant Kant; Leonardo Coimbra; Karl Popper; Charles Sanders Peirce ou Fernando Gil. Um debate improvvel, sem dvida! 3. Um elemento diferenciador deste ensaio a improvvel perspectiva do lugar da filosofia portuguesa. Visto em muitos ambientes como um parente

pobre da filosofia, valoriza-se o contributo do pensamento portugus no mbito da filosofia da cincia. 4. Por ltimo, este ensaio apresenta uma proposta arrojada para o futuro do debate de uma teoria do conhecimento. Servindo-se do pensamento inovador do saudoso professor Fernando Gil, sugerida uma possvel chave de interpretao fenmeno da intuio a que chama de conhecimento ntimo. Antnio Jcomo