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Orientações para

professores (Actividade 3)

Dilema ético

Objectivos
Esta actividade tem como objectivo confrontar os alunos com um conjunto de
dilemas éticos. Visa desenvolver competências no domínio da resolução de situações
problemáticas e construir valores e atitudes conducentes à tomada de decisões
fundamentadas.

Descrição
Como ponto de partida para a realização da actividade, os alunos dispõem de um
artigo de jornal. A leitura e análise do artigo em grupo suscitará um conjunto de
questões de natureza ética. Cada grupo deve debruçar-se sobre o dilema ético que
devem tentar ultrapassar. Para ultrapassar um dilema ético é desejável que os alunos
sejam capazes de formular com clareza as questões em discussão, procurar informação
disponível sobre o assunto, explorar diferentes opiniões, avaliar opções e tomar
decisões.
No final, cada grupo elegerá um representante que irá assumir um determinado
papel – advogado, político, criminoso, membro de uma organização de defesa dos
direitos humanos – e em função do respectivo papel vão, num debate, defender e
fundamentar a sua proposta de solução.

Recursos

Guião do aluno

Blog Experimentando Biotecnologia

Preparação da actividade
Para a preparação do debate aconselha-se a leitura do documento
Participantes num debate e normas reguladoras, que encontra no Estaleiro
da Ciência ou no documento PDF em anexo.

O artigo do jornal pode se,r por exemplo, o que se apresenta abaixo

ADN: Conferência alerta riscos uso futura base


dados genética
Os investigadores Pinto da Costa e Luís Souto alertaram sábado para
os riscos do funcionamento em Portugal da base de dados genética, que
já está prevista na lei, incluindo para saber se o indivíduo tem
testamento vital.

As cautelas necessárias ao funcionamento da base de dados foram abordadas


pelos investigadores no Visionarium - Centro de Ciência de Santa Maria da Feira.

Na conferência «Investigação criminal: do CSI à Realidade», Pinto da Costa,


professor catedrático de medicina legal e toxicologia forense, afirmou:
«Enquanto (a base de dados genética) não estiver regulamentada é só
papel(...)[e por isso] não a temo. Mas acho que ela vai ser adaptada para
funcionar da forma mais perversa, como em tudo o resto».

In Diário Digital / Lusa (26/07/2009)

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