Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
À medida em que os anos passam, jumpers e dip switches são cada vez menos usados. Há
poucos anos atrás era preciso configurar diversos jumpers para instalar uma simples placa de
expansão. Atualmente as placas de CPU ainda utilizam alguns jumpers, bem como discos
rígidos e drives de CD-ROM. Muitas das opções de configurações de hardware existentes nas
placas de CPU, que antes eram programadas através de jumpers, hoje são definidas no CMOS
Setup. Não pense entretanto que um bom técnico ou montador de PCs pode passar sem
conhecer jumpers. Os conceitos técnicos envolvidos na configuração de jumpers e dip switches
são os mesmos utilizados em configurações do CMOS Setup.
Figura 10.1
Nem sempre as placas e drives vêm prontos para serem usados. Na maioria das vezes é
preciso configurar seus jumpers. Isto ocorre particularmente com placas de CPU, discos rígidos
e demais dispositivos IDE. Placas de expansão modernas não utilizam jumpers (com raríssimas
exceções), bastará encaixá-las no slot, e estarão prontas para funcionar. Neste capítulo
veremos como programar os jumpers que definem os clocks e a voltagem de operação dos
processadores, além de outros jumpers das placas de CPU. Veremos ainda como configurar
jumpers de dispositivos IDE.
Formas de configurar
um jumper.
Quando temos grupos com 3 ou mais pinos, estes são numerados. As instruções existentes
nos manuais dizem para encaixarmos um jumper entre 1-2, 2-3, etc, de acordo com a
finalidade. É comum também encontrar a opção OPEN, ou seja, sem jumper.
Processador Configuração de
voltagem
Pentium 4 Automática
Pentium III Automática
Pentium II Automática
Celeron Automática
Athlon Automática
Duron Automática
K6-III Manual
K6-2 Manual
K6 Manual
Cyrix M II Manual
WinChip Manual
Pentium Manual
Observe entretanto que o fato de usarmos um processador com configuração automática, não
quer dizer necessariamente que não precisamos nos preocupar com jumpers. Existem placas
de CPU que podem ser configuradas para ignorar a programação automática de voltagem
definida pelo processador, e utilizar uma voltagem definida pelo usuário. Este procedimento é
usado quando usuários mais ousados obrigam o processador a operar acima das suas
especificações. Isto é uma espécie de “envenenamento”, conhecido como overclock. Como
todo tipo de envenenamento, é arriscado e nem sempre funciona. Neste livro não ensinaremos
a fazer overclock, pois consideramos uma prática não recomendável. Aqueles interessados no
assunto podem encontrar informações detalhadas em www.tomshardware.com.
Figura 10.3
Programação de voltagem
interna do processador em uma
placa de CPU com Socket 7.
A maioria dos processadores possui esta indicação. Nos raros casos em que não possui, é
possível descobrir esta informação por outros métodos. Considere por exemplo um
processador AMD K6-2/550 AGR. Através do seu manual podemos entender o significado das
letras “AGR” usadas como sufixo. A figura 6 foi extraída do manual do K6-2, e nela vemos que
a letra “G” indica que a voltagem do núcleo deve ser de 2,3 volts (a média da faixa
2,2V-2,4V).
Figura 10.6
Em certos processadores antigos, descobrir a voltagem correta pode ser difícil pelo fato de não
existirem indicações. Um exemplo é o Pentium P54C (modelos anteriores ao Pentium MMX).
Este processador era produzido em duas versões: STD e VRE. A versão VRE era programada
com 3,4 volts, e a versão STD com 3,3 volts. É possível descobrir a versão através da
numeração do chip, como mostra a figura 7. Basta verificar a letra existente após a “/”. Se for
“S”, trata-se de uma versão STD, e se for “V”, trata-se de uma versão VRE. Em caso de dúvida,
para ambos os casos pode ser usada a tensão de 3,4 volts, já que atende aos requisitos da
versão VRE, e também da versão STD, que funciona com voltagens entre 3,1 e 3.6 volts.
Figura 10.7
Quanto ao Pentium 4, você encontrará muitas informações sobre o seu “clock de 400 MHz”. Na
verdade é utilizado um clock externo de 100 MHz, e são feitas 4 transferências a cada clock, o
que dá um resultado similar ao de um clock de 400 MHz. Entretanto para efeito de
programação de clock externo da placa de CPU, o valor que vigora é mesmo 100 MHz.
Todas as placas de CPU possuem configurações de clock externo. A figura 9 mostra o exemplo
de outra placa de CPU, a K7V, para processadores Athlon. Note que são oferecidas as opções
de 100 MHz (o normal para este processador), e ainda os valores de 103, 105 e 110 MHz.
Figura 10.9
Programação de clock
externo em uma placa de
CPU para Athlon.
Da mesma forma como os “400 MHz” do Pentium 4, você encontrará indicações sobre um clock
de 200 ou 266 MHz do Athlon e do Duron. Na verdade os clocks utilizados são 100 e 133 MHz,
respectivamente. Como são feitas duas transferências a cada clock, tudo se passa como se
fossem mesmo clocks de 200 e 266 MHz, mas para efeito de programação dos clocks externos
das suas placas de CPU, os valores que vigoram são 100 e 133 MHz, respectivamente. Note
ainda que não estamos afirmando que o Duron usa 100 MHz e o Athlon usa 133 MHz. Ambos
os processadores são produzidos com clocks de 100 MHz. As versões mais novas do Athlon
operam com 133 MHz externos (266 MHz com DDR). Novas versões do Duron também
utilizarão os 133 MHz externos.
A figura 10 mostra um outro exemplo de programação de clock externo, o da placa P3V4X.
Dependendo do processador instalado, clocks diferentes devem ser usados. Para os
processadores Celeron o clock externo é de 66 MHz. Para processadores Pentium III são
usados 100 MHz ou 133 MHz, dependendo da versão. Note que além desses valores, são
oferecidas varias opções para overclock. Com 68, 75, 80 e 83 MHz é feito overclock no
Celeron. Com 103, 105, 110, 112, 115, 120 e 124 MHz é feito overclock nos processadores
Pentium III que operam externamente com 100 MHz. Com 140 e 150 MHz é feito overclock
nas versões do Pentium III que exigem 133 MHz. Aliás, é bom parar de falar em overclock
antes que algum leitor fique incentivado a faze-lo, e depois de queimar seu processador, venha
reclamar que teve a idéia por causa deste livro.
Figura 10.10
Note nas figuras 8, 9 e 10 que quando programamos o clock externo do processador, estamos
também programando o clock da memória DRAM e o clock do barramento PCI. O clock PCI
padrão é de 33 MHz, desde que o processador esteja operando com seu clock correto. Quando
é usado overclock, o clock PCI aumenta proporcionalmente. Também o clock da DRAM é
vinculado ao clock externo do processador, tanto é que nas figuras anteriores temos indicações
de clock para “CPU/DRAM”. Existem entretanto placas de CPU com chipsets que permitem
utilizar clocks diferentes para o processador e para a DRAM. O processador pode usar clock
externo de 100 MHz e a DRAM operar com 133 MHz, por exemplo. A figura 11 mostra um
exemplo de configuração de clock externo em uma placa de CPU com Socket 7, na qual vemos
que é permitida a operação da memória de forma assíncrona, ou seja, usando um clock
diferente do usado pelo processador.
Figura 10.11
Note que nem todas as placas são tão flexíveis no que diz respeito à programação do clock
externo. Placas de CPU mais antigas podem suportar no máximo 100 MHz. Placas ainda mais
antigas podem chegar até 66 MHz apenas. Lembramos que os barramentos dos processadores
só evoluíram de 66 para 100 MHz no início de 1998, um avanço relativamente recente.
Programação de multiplicadores.
Programação de multiplicadores em
uma placa de CPU para Athlon.
Mesmo quando uma placa de CPU é específica para processadores “travados”, sempre estarão
disponíveis as configurações para definir o multiplicador, mesmo que o processador as ignore.
A figura 13 mostra as configurações em uma placa de CPU para processadores Athlon e Duron.
Esses processadores operam com clocks externo de 100 MHz. Seus “200 MHz” são obtidos pelo
uso das duas transições de cada período de clock (Double Data Rate). Portanto a forma correta
de programar um Athlon/900, por exemplo, é usar o clock externo de 100 MHz e o
multiplicador 9x.
Versões mais novas do Athlon e do Duron usam o “clock externo de 266 MHz”. Na verdade este
clock deve ser programado na placa de CPU como 133 MHz. Os multiplicadores atuam sobre
este valor para obter o clock interno. Observe que a presença das configurações de
multiplicadores é muito oportuna para aqueles que destravam seus processadores para realizar
o overclock.
Flash BIOS
As placas de CPU modernas possuem seu BIOS armazenado em um tipo especial de ROM,
chamado Flash ROM. Sua principal característica é que, ao contrário das ROMs comuns, podem
ser reprogramadas pelo usuário, utilizando softwares apropriados, fornecidos pelo fabricante
da placa de CPU. Este recurso é usado para permitir atualizações do BIOS, que muitos
fabricantes de placas de CPU oferecem através da Internet. Existem Flash ROMs com voltagens
de programação de 5 volts, e outras com voltagens de programação de 12 volts. Não altere
este jumper, deixe-o como veio de fábrica. Ele não deve ser programado pelo usuário, e sim
pelo fabricante. É o fabricante quem escolhe qual tipo de Flash ROM será instalada (5 volts ou
12 volts), e programa este jumper de acordo. A figura 15 mostra um exemplo desta
programação.
Figura 10.15
Voltagem da SDRAM
A maioria das memórias SDRAM opera com tensão de 3,3 volts, mas existem alguns modelos
de 5 volts. A maioria das placas de CPU aceita apenas SDRAMs de 3,3 volts, mas existem
algumas que possuem jumpers através dos quais podemos selecionar entre as duas tensões
possíveis. A figura 16 mostra um exemplo desta programação.
Figura 10.16
Exemplo de programação da
voltagem de operação da SDRAM.
Indicando o tipo
de DDR SDRAM.
A figura 19 mostra a diferença entre os dois tipos de módulos DDR. A versão registered possui
além dos chips de memória, um grupo de chips (registradores) próximos ao conector. A figura
mostra também a posição do chanfro em função da voltagem do módulo.
Figura 10.19 - Identificando
o tipo de módulo DDR.
Master Esta é a configuração com a qual os discos rígidos saem da fábrica. O drive está
preparado para operar como Master (ou seja, o primeiro dispositivo de uma
interface), sem Slave (ou seja, sem estar acompanhado de um segundo
dispositivo na mesma interface). A princípio, o disco IDE ligado como Master na
interface IDE primária será acessado pelo sistema operacional como drive C.
Slave O disco rígido é o Slave, ou seja, o segundo dispositivo IDE ligado a uma
interface. A princípio, um dispositivo IDE ligado como Slave da interface IDE
secundária, será acessado pelo sistema operacional como drive D.
Drive is Master, Nesta configuração, o disco rígido é o Master, ou seja, o primeiro dispositivo de
Slave Present uma interface IDE, porém, existe um segundo dispositivo IDE ligado na mesma
interface. Como vemos, não basta indicar para um disco rígido que ele opera
como Master, é preciso também avisar, através dos seus jumpers, que existe um
Slave ligado na mesma interface. A princípio, quando existem dois dispositivos
IDE ligados na interface IDE primária, o Master será acessado pelo sistema
operacional como drive C, e o Slave como drive D.
Note que quando fizemos referência às letras recebidas pelos drives, tomamos cuidado de
dizer “a princípio”. A razão disso é que essas letras podem mudar, através de configurações de
software. Por exemplo, um drive de CD-ROM pode ter sua letra alterada para qualquer outra,
ao gosto do usuário.
As configurações de outros dispositivos IDE (drive de CD-ROM, LS-120, ZIP Drive IDE, etc) são
parecidas, exceto pelo fato de não utilizarem a configuração Slave Present. Portanto, as
configurações válidas para esses dispositivos são as seguintes:
Master Usada quando o drive é o primeiro dispositivo ligado a uma interface IDE. No
caso desses drives, não importa se existe ou não um segundo dispositivo ligado
na mesma interface. A configuração do Master será a mesma, com ou sem
Slave.
Slave Usada quando o drive é o segundo dispositivo ligado em uma interface IDE.
Vejamos alguns exemplos de conexões de discos rígidos e dispositivos IDE e suas respectivas
configurações.
Exemplo 1
Suponha que existe um disco rígido ligado na interface IDE primária, e um drive de CD-ROM
ligado na interface IDE secundária. Os jumpers devem ser configurados da seguinte forma:
Primary Slave - -
Secondary Slave - -
Exemplo 2
Suponha agora dois discos rígidos IDE ligados na interface IDE primária, e na secundária, um
drive de CD-ROM IDE ligado como Master, e um ZIP Drive IDE ligado como Slave. Os jumpers
devem ser configurados da seguinte forma:
Exemplo 3
Nesta configuração, façamos a ligação de um disco rígido IDE e um drive de CD-ROM ligados
na interface IDE primária, e um segundo disco rígido IDE ligado na interface secundária.
Secondary Slave -
Certas configurações devem ser evitadas, apesar de funcionarem. Por exemplo, devemos
evitar ligar um drive de CD-ROM ou outros dispositivos, na mesma interface onde está o disco
rígido. Este tipo de ligação pode resultar na redução do desempenho do disco rígido. Se você
vai ligar outros dispositivos IDE além de discos rígidos, é melhor deixar a interface IDE
primária para discos rígidos, e a interface IDE secundária para os outros dispositivos.
Também não é recomendado ligar um disco rígido IDE como Slave, em uma interface na qual o
Master não é um disco rígido. Por exemplo, um drive de CD-ROM como Master e um disco
rígido como Slave. Este tipo de configuração muitas vezes não funciona, e deve ser evitada.
Agora que você já sabe como os discos rígidos e dispositivos IDE devem ser instalados, resta
saber como configurar os seus jumpers. Todos os discos rígidos possuem jumpers através dos
quais pode ser escolhida uma entre as três configurações possíveis (Master sem Slave, Slave e
Master com Slave). No manual do disco rígido você sempre encontrará as instruções para
configurar esses jumpers.
Figura 10.20
Tabela de configurações de
jumpers para um disco rígido.
No exemplo da figura 21, vemos que a configuração (1) é a que chamamos de “Drive is
Master” ou “One drive Only”. Na figura, esta configuração é chamada de Single (sozinho). Se o
drive está sozinho, significa que é Master, e que não existe Slave instalado.
A configuração (2), indicada na figura como Dual Master, é o que chamamos aqui de “Drive is
Master, Slave Present”. Se a configuração é Dual, significa que existem Master e Slave
instalados, portanto, podemos dizer que existe um Slave presente.
A configuração (3), indicada como Dual Slave, é o que chamamos de “Drive is Slave”.
Obviamente, só configuramos drives como Slave quando existem dois dispositivos instalados
na mesma interface.
A tabela da figura 21 mostra ainda uma quarta opção, que é a Cable Select. Esta configuração
raramente é usada, e necessita de um cabo flat IDE especial. Com esta opção, não é preciso
alterar jumpers do disco rígido para fazer a sua instalação. Basta ligá-lo na extremidade do
cabo, e será automaticamente reconhecido como Master, ou ligá-lo no conector do meio do
cabo, para que seja automaticamente reconhecido como Slave. Apesar de praticamente não
ser usada, é bom que você saiba da existência desta configuração. Os fabricantes de discos
rígidos estão propondo a sua adoção como padrão. Desta forma, o disco rígido teria uma
instalação Plug and Play, ou seja, sem a necessidade de configurar jumpers.
Observe que nem sempre é preciso indicar para um disco rígido se existe um Slave presente.
Alguns modelos utilizam a mesma configuração para o Master, não importando se está sozinho
ou acompanhado de um Slave. A figura 22 mostra a configuração de jumpers de um disco
rígido que tem esta característica. Observe que a configuração para Master está descrita como
“ Master Drive in dual drive system or Only Drive, in single drive system”.
Figura 10.22
Na maioria dos discos rígidos, você encontrará instruções para configurar os jumpers nas 4
modalidades:
Drive is Master, no Slave
Drive is Slave
Drive is Master, Slave Present
Cable Selected
Entretanto, é possível que você se depare com algum disco rígido com um manual dotado de
instruções menos claras. Essas instruções abreviadas dizem respeito a dois jumpers que
devem ser usados para configurar o disco:
MS (Master/Slave): Indica se o disco irá operar como Master ou Slave
SP (Slave Present): Indica ao Master se existe um Slave instalado
Você encontrará modelos em que o jumper MS encaixado faz o drive operar como Master, e
desencaixado faz o drive operar como Slave. Pode encontrar ainda drives que fazem o inverso,
ou seja, o jumper MS encaixado deixa o drive operar como Slave, e desencaixado operar como
Master. Da mesma forma, o jumper SP poderá indicar que existe Slave, mas em certos,
modelos, este jumper pode precisar ser desencaixado para indicar que existe Slave. De um
modo geral, o jumper MS poderá estar na posição Master (que poderá ser encaixada ou
desencaixada) ou Slave. O jumper SP poderá também estar na posição Present ou Absent (ou
seja, sem slave). As configurações desses jumpers serão então as seguintes:
Se o manual do seu disco rígido for mal explicado e simplesmente mostrar quais são os
jumpers MS e SP, sem explicitar quais configurações devem ser usadas para cada caso, tome
como referência a tabela acima. Não esqueça que a configuração de fábrica é Master sem
Slave. Observe ainda que no Slave, não faz sentido usar o jumper Slave Present, pois só é
levado em conta pelo Master. A tabela recomenda usar neste caso, a opção Absent, mas
Present também deverá funcionar.
Jumpers de um
drive LS-120.
Na figura 25 vemos os jumpers para um ZIP Drive IDE. Observe que a configuração de fábrica
é Slave. Por isso, nem sempre podemos instalar diretamente um dispositivo IDE sem revisar
os seus jumpers. A configuração de fábrica não funcionaria se este drive fosse instalado como
Master. Assim como ocorre com todos os dispositivos IDE, as configurações possíveis são
Master, Slave e Cable Select.
Figura 10.25
Todos os dispositivos IDE, até os menos populares, possuem jumpers para selecionamento
Master/Slave. A figura 11.26 mostra as configurações de uma unidade de fita IDE, modelo
DI30 (30 GB), fabricada pela Onstream.
Figura 10.26
Gravadores de CDs, drives de DVD, discos rígidos, drives de CD-ROM, unidades de discos
removíveis, enfim, diversos tipos de dispositivos IDE, são todos configurados da mesma forma.
Todos possuem jumpers Master/Slave, e cada interface IDE pode controlar um (Master) ou
dois (Master e Slave) desses dispositivos.
Keyboard power on
Muitos teclados possuem uma tecla Power, que pode ser usada para ligar ou desligar o
computador. Quando esta tecla está presente, ela pode desligar o computador, mas não
funcionará para ligá-lo. Se o computador estiver totalmente desligado, o teclado não poderá
enviar à placa de CPU o código da tecla, e não poderá comandar a função Power on. Várias
placas de CPU possuem entretanto um jumper que pode ser usado para manter o teclado
ligado, mesmo com o computador desligado, fazendo com que a sua tecla Power possa ser
usada para ligar o computador.
Figura 10.27 - Exemplo de jumper
para habilitar a tecla Power do
teclado.
Habilitando e desabilitando a
gravação do BIOS.
Internal buzzer
Todas as placas de CPU possuem uma conexão (SPEAKER) para o alto falante existente no
gabinete. Muitas placas entretanto possuem um pequeno alto falante (buzzer) que substitui o
existente no gabinete. Essas placas podem ter um jumper para habilitar ou desabilitar este
alto falante.
Figura 10.29
AC ’97 Enable/Disable
Muitas placas de CPU possuem circuitos de áudio integrados, dispensando o uso de uma placa
de som. Normalmente essas placas permitem desabilitar os seus circuitos de áudio, permitindo
a instalação de uma placa de som avulsa.
Figura 10.30
Vídeo onboard
Existem placas nas quais o vídeo onboard nunca pode ser desabilitado. Existem outras nas
quais ele é desabilitado automaticamente quando uma placa de vídeo é instalada. Existem
outras onde, ao ser instalada uma placa de vídeo, podemos selecionar através do CMOS Setup,
qual dos dois “vídeos” é o primário e qual é o secundário. Finalmente, encontramos placas
onde o vídeo onboard pode ser totalmente desatilitado, através de um jumper (figura 32) ou
do CMOS Setup.
Figura 10.32 - Habilitando e
desabilitando o vídeo onboard.
Modo de segurança
Algumas placas de CPU possuem um jumper chamado safe mode (modo de segurança).
Quando o processador é destravado, ou seja, aceita programação do clock interno, uma
programação indevida dos multiplicadores através do CMOS Septup pode impedir o
computador de funcionar, e desta forma nem mesmo o CMOS Setup pode ser utilizado. Ao
ativarmos o modo de segurança, o processador irá operar com um clock baixo, e desta forma
podemos ter acesso ao CMOS Setup para corrigir a programação errada. Feita a correção,
desativamos o modo de segurança para que o computador volte a funcionar com a velocidade
correta.
Figura 10.35 - Modo de segurança.