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Definição “clássica”:
2ª Não proprietários (proprietários apenas de sua força de trabalho) que vendem sua força de
trabalho proletariado ou trabalhadores
As relações sociais, para Marx, são sempre relações sociais de produção ou relações de produção,
pois são as relações de posse ou propriedade que definem todo o edifício social e até mesmo a
nossa consciência. Por sua vez, as relaçoes de propriedade são estabelecidas por relações de
produção. Isto porque a satisfação das necessidades materiais, concretas, enfim, a satisfação das
necessidades humanas básicas, vêm em primeiro lugar e condicionam a existência humana. O
homem se diferencia dos outros animais por recriar sua condição de sobrevivência por meio do
trabalho – categoria sociológica fundamental para a estruturação da sociedade, tanto quanto para
sua explicação. O trabalho humaniza o homem e em torno dele, da atividade produtiva, se erguem
todas as relações e instituições sociais. Disto decorre que não podemos definir uma classe social
somente pelo salário que se recebe, mas por um olhar muito mais amplo. Foi o surgimento do
excedente econômico que possibilitou o surgimento da Divisão Social do Trabalho que, por sua vez,
é a origem da desigualdade social. E por que? Porque a Divisão Social do Trabalho sempre contém
uma forma específica de propriedade (regras sobre “como fazer o bolo” e “como dividí-lo” nunca
estão dissociadas), pois ela diz respeito sobre o grau de controle que o indivíduo tem sobre o seu
próprio trabalho; por sua vez, o grau de controle sobre o trabalho está estreitamente relacionado
sobre o grau de controle sobre o produto deste trabalho, isto é, sobre a apropriação dos resultados
deste trabalho Segundo Marx, a história da sociedade é a história da Divisão Social do Trabalho, ou
seja, a história da propriedade privada dos meios de produção. Desse modo:
Conforme Marx, a sociedade é constituída por uma infra-estrutura social – sua base material
– e por uma superestrutura social – as representações sociais; sua perspectiva é materialista
(materialismo histórico e dialético).
a “cosnciência coletiva”, as
ideologias,
Superestrutura o Estado, o direito, a política, a religião e
todas as formas de produção
cognitiva
sentido de causalidade
A tabela acima pode nos fornecer claramente a idéia de uma sociologia materialista, segundo
a qual as causas dos fenômenos sociais se encontram na base econômica ou material da
sociedade. Tal perspectiva remete a explicação à organização econômica ou ao nível de
desenvolvimento tecnológico.
camadas
sociais
CAMADAS
SOCIAIS
O capitalismo se desenvolveu e tornou-se tão complexo que, hoje, não é mais possível
vermos tão nitidamente a divisão das classes como propôs Marx. Por exemplo, surgiu o
capitalismo financeiro e, recentemente, as empresas virtuais. E também não há como
compreendermos os comportamentos dos indivíduos apenas de acordo com o critério de
propriedade dos meios de produção, pois as sociedades criaram outras formas de
classificação e diferenciação de seus membros. Entretanto, ainda existem as camadas que
visivelmente não têm propriedade de meios de produção – ou propiredade alguma – e, em
função disso, nenhum ou quase nenhum poder político e prestígio social, o que mantém a
questão da propriedade como elemento importante na análise sociológica. Isso nos remete a
uma outra visão sobre as classes sociais e a desigualdade, que veremos no item 2, a seguir.
• Refere-se à ocupação e renda, mas não somente, pois o que cria uma classe social é
o interesse econômico e apenas aqueles interesses ligados à existência do mercado;
Tipos de DESIGUALDADES: