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BARRETOS, SP
DEZEMBRO DE 2000
ALIMENTAÇÃO DO REBANHO NA ÉPOCA SECA – Numa exploração leiteira deve-se
planejar o fornecimento de volumoso para a época de escassez de forragem, onde a pastagem
é deficiente em quantidade e qualidade de forragem.
- Pasto reservado – 90 dias antes do uso – Deve ser utilizado junto ao banco de proteína
com leguminosas ou sal proteinado.
- Cana corrigida (uréia + sulfato de amônio) – cuidados na utilização da uréia que pode
causar intoxicação.
- Resíduos agrícolas.
- Silagem – Forragem verde e úmida conservada pela fermentação de microrganismos
anaeróbios.
- Feno – Forragem conservada no ponto ótimo de valor nutritivo, através da
desidratação.
- Culturas de inverno para pastejo – Aveia, Azevém, Milheto.
- Capineira – Difícil manejo.
O custo de produção é a etapa que deve ser realizada em um balancete anual. Primeiro
essa etapa começa no PLANEJAMENTO, depois a anotação do fluxo de caixa (entrada e
saída de capital), ao final, realiza-se os cálculos de custos fixos e variáveis, margem de lucro
em uma análise financeira.
Exemplos de custos de produção e preço recebido por litro de leite de diversos sistemas de
produção nas principais regiões produtoras do Brasil
Sistema Alimentação Custo Preço
(centavos/L) recebido(centavos/L)
Pastejo extensivo Gramíneas tropicais 10-15 15-20
Pastejo intensivo Gramíneas tropicais adubadas 18-22 23-28
+ cana com níveis moderados
de concentrados na seca
Confinamento Silagem + Feno + nível alto de 35-38 38-40
concentrados
ASSIS (1997)
1
O produtor pode melhorar esse quadro com a utilização de leguminosas e gramíneas
adaptadas à região. Deve-se ter no mínimo 3 espécies de gramíneas e 3 de leguminosas na
propriedade.
Exemplo prático –
60 dias pré-parto pasto maternidade: limpo, seco e “próximo estábulo”, mas com tranqüilidade
Nascimento
observar o bezerro; se necessário remover membranas fetais e muco do nariz
o bezerro deve mamar o colostro o mais rápido possível (antes de 6 horas) ou fornecer
mamadeira (2 litros)
cortar o cordão umbilical
outros cuidados: descorna, corte de tetas extras, etc.
água fresca e limpa
2
Eficiência de Absorção de Anticorpos
100
90
80
70
Eficiência (%)
60
50
40
30
20
10
0
0 1,5 3 6 9 12 15 18 21 24
Horas pós-parto
C O N C E N T R A Ç Ã O D E P R O T E ÍN A N O
C O L O S T R O P R O D U Z ID O N A S
P R IM E IR A S O IT O O R D E N H A S
1 6
1 4
PROTEÍNA (%)
1 2
1 0
8
6
4
2
0
1 2 3 4 5 6 7 8
O R D E N H A P Ó S -P A R T O
3
Tabela 1 - Concentração sérica (48 horas) das imunoglobulinas absorvidas (unidades T.S.Z.).
Número de bezerros Imunoglobulinas absorvidas
Obtenção do colostro
Balde (isoladamente)
10 10,3
Balde
(na presença da mãe) 10 17,7
Fonte: Selman et al. (1971).
Tabela 2 - Efeito do tempo de permanência do bezerro com a vaca, logo após o nascimento, sobre seu
desempenho.
Ganho de peso
Tratamento Número de vacas 0 - 75 dias (g/dia)
Apartado ao nascer colostro no
balde 30 497
Com a vaca por dez horas após
o nascimento 30 635
Com a vaca por 48 horas após o
nascimento
26 713
Fonte: Rusev & Tomova (1981).
Aleitamento natural
Vantagens Desvantagens
menor incidência de diarréias ? custos de alimentação
desempenho reprodutivo das vacas ?
incidência de mastite
mão-de-obra para alimentação
Aleitamento artificial
Vantagens Desvantagens
bom desenvolvimento maior cuidado com limpeza e desinfecção
controle da quantidade de leite fornecido maiores investimentos em equipamentos
pessoal mais treinado (nível de higiene elevado)
facilita manejo
vacas especializadas ou mestiças selecionadas
4
manejo e cuidados adequados
mão-de-obra qualificada - mulher
Tabela 3 - Idade em que os pesos dos bezerros recebendo diferentes quantidades de leite se igualaram.
Quantidade de leite Idade à desmama Idade1 Referências
fornecida (dias)
Butterworth & Murillo
3,0 kg 28 ou 56 12 meses (1970)
Bona Filho et al. (1981)
4,0 kg ou 10% pv 56 6 meses
Owen & Larson (1982)
3,2 kg 21 ou 42 6 meses
Carvalho et al. (1983)
3,0 ou 4,0 kg 47 12 meses
desde o nascimento Bona et al. (1984)
3,0 ou 4,0 kg 49
1
Idade em que os pesos dos bezerros, entre os grupos
testados, se igualaram.
Tabela 4 - Consumo médio de concentrado e ganhos médios de peso de bezerros sendo estimulados a
consumir concentrado1 ou não (controle) - 12 animais por tratamento.
Semana2 Consumo de concentrado (kg) Ganho de peso
(kg)
Çontrole Estimulados Controle Estimulados
1 0,7 0,7 1,5 2,7
2 1,4 1,6 1,2 1,8
3 2,3 2,9 2,6 3,6
4 2,9 3,7 3,6 4,2
5 4,9 6,8 0,7 1,6
Fonte: Morril et al. (1981).
1
O estímulo consistia no fornecimento de uma porção de
concentrado no fundo do balde, ao final da refeição líquida.
2
Desaleitamento aos 28 dias de idade.
5
Volumosos para bezerros - precocemente ou após 90 dias - (desenvolvimento do rúmen)
2. NOVILHAS EM CRESCIMENTO
6
A glândula mamária tem grande desenvolvimento até
12 meses de idade e este desenvolvimento pode ser
negativamente influenciado por altos níveis
nutricionais.
Alternativas:
Piquetes limpos, secos, com sombra e água
Separação das bezerras por lotes de idade ou peso vivo
Concentrado 1,0 a 2,0 kg/dia após desmama
Bom volumoso
Suplementação
Peso à cobrição kg
Holandês e Pardo Suíço 330-370 O peso à parição
Guernsey 275 é mais importante
Jersey 250 que o peso à
Mestiços 320-330 cobrição.
Tabela 6 - Peso vivo médio desejado para novilhas de raças leiteiras serem cobertas aos 15 meses e
parirem aos 24 meses de idade.
Raças
Holandesa
e Suiça Jersey Mestiça
Idade (meses)
15 24 15 24 19 28
Peso vivo (kg)
340 540 240 380 320 490
GP no período
(g/dia) 700 740 520 520 560 630
Época de cobrição:
Não alterar o regime alimentar
Touro fértil não muito pesado
Observação de cio e anotações de ocorrências reprodutivas
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do útero
do feto e suas membranas
acumular reservas para a primeira lactação
O ponto de estrangulamento da produção leiteira nos trópicos está no adequado crescimento das
novilhas, que se apresentam com avançada idade de cobertura e de primeira cria.
3. VACAS
Não se pretende ditar normas ou fornecer receitas de como manejar e alimentar vacas em produção.
Condições extensiva
semi-intensiva
intensiva
Sistema extensivo
Predominante no Brasil
A máxima produção de leite em um sistema exclusivamente a pasto está nos limites de 5-10 L/dia
8
A digestibilidade da MS da pastagem ≤ 55-59%
Tabela 8 - Consumo máximo e digestibilidade mínima da matéria seca para animais com diferentes
pesos e produções.
Produção 5 l/dia 10 l/dia 15 l/dia
Peso vivo(kg) 450 550 450 550 450 550
Consumo de MS
(kg/dia) 11,6 13,6 12,4 14,3 13,1 15,1
Diges.mínima da MS
(%) 59 56 60 58 63 60
Tabela 9 - Exigências de PB e NDT para diferentes níveis de produção e PB e NDT fornecidos por
volumoso123.
5 l/dia 10 l/dia
Item Exigência Pasto Déficit Exigência Pasto Déficit
(kg/dia) (kg/dia)
PB 1,0 1,0 - 1,4 1,1 -0,3
NDT 6,5 7,5 +1,5 8,0 8,0 -
1
Animais pesando 500 kg
2
Exigências de energia para mantença, acrescida de 30%
3
Admitidos PB = 8% e NDT = 60%
Com o manejo correto das pastagens, consegue-se níveis de proteína mais adequados,
suportando uma produção de até 10 litros de leite/vaca/dia, sem qualquer utilização de
concentrados.
Sistema intensivo
Suplementação o ano todo - justificável para animais com elevado nível de produção
Sistemas de alimentação
Finalidades Tornar possível a alimentação das vacas de maneira eficiente e econômica, cada um
com implicações nutricionais e produtivas particulares.
Sistema convencional
Formas intermediárias
9
Parte do concentrado na sala de ordenha e parte fora
Todo o concentrado junto ao volumoso, distribuído manualmente
Alimentadores automáticos
Dieta completa
Única
Duas ou mais
Grupo de primíparas
Produção de leite no dia do controle
Produção de leite corrigido para 4% de gordura
Mérito leiteiro
Estádio de lactação
Condição corporal
Condição reprodutiva
MANEJO REPRODUTIVO
Para que haja produção de leite é necessário que as novilhas entrem logo em reprodução e que as
vacas recém-paridas voltem a ciclar logo após o parto e concebam, visando um intervalo entre partos
de 12 a 13 meses.
Para que o manejo como um todo ande bem sincronizado é necessário que haja um relacionamento
muito bom entre o proprietário, o encarregado, os vaqueiros e os técnicos (veterinário, agrônomo e/ou
zootecnista).
ou
3. Minimizar os custos associados com manutenção de vacas não lactantes, desmamar alta porcentagem
de bezerros e reduzir os descartes reprodutivos.
4. Programar parições para melhor época dos preços do leite ou da disponibilidade de alimentos.
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Termos comumente usados para caracterizar várias fases da vida ou de um ciclo estral de um animal:
Pré-púbere
Púbere
Anestro
Período de serviço
Intervalo de partos
Ciclo estral
Intervalo parto-1o cio
Quanto mais cedo se chega à puberdade e quanto mais cedo o 1o parto, maiores deverão ser os
cuidados com o animal pós-parto, porque ocorre uma diminuição da capacidade reprodutiva.
Deseja-se que a parição seja o mais cedo possível, com o animal tendo boas condições corporais para
suportar a gestação e a lactação.
Peso à cobrição kg
Holandês e Pardo Suiço 330-370 O peso à parição
Guernsey 275 é mais importante
Jersey 250 que o peso à
Mestiços 320-330 cobrição.
A facilidade do parto está relacionada com o tamanho do bezerro, a abertura da cavidade pélvica e o
vigor e a força da novilha ao parto.
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novilhas pequenas e/ou subalimentadas
novilhas muito jovens e de grande porte, mas com muita gordura
novilhas cruzadas com touros que produzem bezerro muito grande
As vacas devem:
ter um período seco de, aproximadamente, 60 dias
parir com uma boa condição corporal
após o parto, receber alimentação de boa qualidade
Quadros de parede são muito simples e práticos desde que as instruções sejam dadas e estes estejam
fixados em lugar de fácil visualização.
1. Partos ocorridos
2. Cio ou inseminação
3. Parto provável
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Sempre anotar datas:
de parto
cio
coberturas e inseminações As anotações
secreções zootécnicas são
medicamentos aplicados importantes para
comportamentos anormais técnicos e
abortos produtores, pois
partos distócicos retratam a eficiência
retenção de placenta reprodutiva e
febre vitular produtiva
outros do rebanho.
Detecção de cio
É o principal problema em gado de leite, é o grande responsável pela baixa eficiência reprodutiva nos
rebanhos leiteiros.
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Como solucionar o problema de detecção de cio:
1. A observação de cios deve ter prioridade máxima
dentro do manejo.
2. Não sobrepor nenhuma atividade à observação do cio,
como: alimentação, limpeza de curral; estas atividades
afetam o comportamento dos animais e distraem o
observador.
3. Utilizar fichas e quadros de rebanho, que possibilitem
ter idéia de quando o cio vai ocorrer.
4. A observação dos cios deve começar logo após o parto.
5. As observações de cio devem ser realizadas por um
período não inferior a 30 min e, pelo menos, duas vezes
ao dia:
manhã e à tarde
meio-dia e à noite eficiência
6. Vacas, estabuladas ou não, devem ser observadas em
grupo, em área onde os animais se sintam seguros.
7. As pessoas envolvidas no serviço de inseminação
devem conhecer os sinais de cio.
8. Usar a ajuda de rufião para detecção de cios
marcador bursal
Dar atenção ao manuseio, local de deposição de sêmen e hora em que se deve inseminar o animal em
cio.
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Quando o número de vacas é >150 são aconselháveis agrupamentos por estádio reprodutivo.
Tratar, o mais breve possível, anormalidades clínicas pós-parto (principalmente retenção de placenta e
infecções uterinas) Quanto mais cedo o animal ciclar antes de iniciar o período de cobertura pós-
parto, melhor.
Efeito do calor
taxa de concepção
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MANEJO SANITÁRIO DOS REBANHOS DE LEITE
Umbigo dos recém-nascidos - porta de entrada para germes que podem ocasionar infecções,
algumas vezes fatais.
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Imersão em tintura de iodo a 10% por 30”
Repetir o tratamento por dois dias
Repelentes devem ser usados nas épocas de maior incidência de moscas
Desde o nascimento, algumas medidas preventivas de controle de doenças devem ser empregadas. É
possível diminuir os custos de produção, principalmente com medicamentos, quando se realizam
medidas profiláticas como esquema de limpeza, desinfecção, vacinações, desvermifugações, etc.
Prevenção de doenças
Controle por meio de vacinações Brucelose
Carbúnculo sintomático
Febre aftosa
Leptospirose
Pneumoenterite
Raiva
Brucelose
Vacinar todas as bezerras entre 3 e 8 meses de idade marcar “V” com ferro quente na face
esquerda
Nas fêmeas pode causar: aborto ( 7o mês de gestação)
retenção de placenta
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repetições de cio
sub-fertilidade
até esterilidade
Nos machos orquites, sub-fertilidade e até esterilidade
Risco de contaminação para o homem leite, material abortado e restos de placenta
O teste de soroaglutinação rápida deve ser realizado, pelo menos, uma vez ao ano.
Animais considerados positivos descartados para abate
Comprar animais somente com a realização do teste
Leptospirose
Vacinar somente se houver casos na propriedade ou região
Usa-se a sorologia para detecção do sorotipo prevalente
1a dose a partir do 4o mês de idade - repetir de 6/6 meses, durante dois anos
Após dois anos anual
Tuberculose
Doença contagiosa, podendo afetar os animais em qualquer idade
Pode ser transmitida ao homem leite, contato direto com animal doente
Exame semestral - Tuberculinização comparada (aviária, mamífera) isolar os animais
positivos e retestá-los após 60 dias. Os positivos confirmados deverão ser descartados
para abate ou tratados especificamente ($)
Animais suspeitos separá-los, repetindo a tuberculinização de 60/60 dias, até obter três
resultados negativos consecutivos
Antes da compra dos animais, fazer tuberculinização
Febre Aftosa
A vacina contra febre aftosa deve seguir a campanha de vacinação local, de acordo com o calendário
nacional – Ministério da Agricultura e Pecuária.
Raiva
Em casos de surtos na região vacinar todos os animais a partir de quatro meses de idade.
Revacinar 40 dias após.
Reforço anual com vacina morta.
Carbúnculo Sintomático
Vacinação a partir dos quatro meses de idade.
Repetição a cada seis meses, até 24 meses de idade.
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Controle de endoparasitas
Carrapatos
O controle dos carrapatos é de fundamental importância danos diretos
transmitem os agentes da tristeza parasitária
Importante os animais devem entrar em contato com os
carrapatos desde cedo, mantendo uma carga moderada e
constante de carrapatos durante todo o ano.
Devemos minimizar gastos com carrapaticida e evitar, ao
máximo, o aparecimento de resistência.
Águas velocidade do ciclo > número de carrapatos
Seca (frio e seco) população reduzida
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Controle estratégico Banhos de 21-21 dias ou 28-28 dias
4 a 5 litros de calda por animal
(banhar todo o corpo)
Banhar todos os animais
Problemas de cascos são freqüentes em confinamento e terrenos muito acidentados com muitas pedras.
Controle de mamite
“Medidas profiláticas favorecem muito a manutenção das condições de saúde dos animais,
contribuindo, assim, para um melhor aproveitamento da produtividade dos rebanhos.”
GLÂNDULA MAMÁRIA
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- posição dos tetos - muito distantes dificulta
- sustentação
* ligamento central
* ligamento lateral
* alvéolos (milhões)
* ductos
* tecido conectivo
alvéolos
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O REFLEXO DE EJEÇÃO DO LEITE
- o leite dos alvéolos só pode ser retirado pelo mecanismo de ejeção (descida do leite) causado pela
contração das células miopiteliais que circundam os alvéolos
- estímulo do toque nos tetos ou lavagem dos tetos ativa as terminações nervosas receptoras na pele do
teto impulso eferente até o hipotálamo liberação da ocitocina estocada na glândula
pituitária posterior
- os sinais e sons relacionados com a rotina de ordenha podem iniciar o reflexo de ejeção do leite
- quando o reflexo é desencadeado o animal deve ser ordenhado
- a ocitocina liberada nos capilares sangüíneos chega a glândula mamaria em 19 a 22 segundos. em 6
segundos induz a contração das células mioepiteliais e ejeção do leite e em mais 20 a 30 segundos se
tem o enchimento dos grandes ductos e cisternas. daí o tempo de 30 a 60 segundos para se colocar as
teteiras após a estimulação
- meia vida da ocitocina 3,5 minutos
- adrenalina - vaso constrição efeito da ocitocina na glândula mamária
Desenvolvimento de mastite
Bactéria passa pelo ducto do teto vence as defesas da glândula multiplica-se no úbere
Entre ordenhas passagem de microorganismos por multiplicação dentro do ducto ou por pressão
mecânica na extremidade do teto
Durante as ordenhas introdução por refluxo de leite causado por entrada de ar no sistema
Bactérias podem colonizar o ducto do teto, aumentando grandemente o potencial de invasão pós-
dipping reduz a colonização
Barreiras anatômicas
CÉLULAS SOMÁTICAS
A MÁQUINA DE ORDENHA
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VÁCUO: é o estabelecimento de uma pressão absoluta menor que a pressão atmosférica. no caso da
ordenhadeira ele é estabelecido pela bomba de vácuo, que faz um vácuo parcial.
REGULADORES DE VÁCUO: válvula responsável por manter constante o nível do vácuo quando
esse é atingido. permite entrada de ar em quantidade igual a que é retirada pela bomba. é
acionada quando se atinge a pressão desejada.
TUBULAÇÃO DE VÁCUO:
- tubo galvanizado
- o tubo varia com o comprimento da linha
- o atrito do ar com a parede do tubo prejudica o movimento ao longo do tubo, assim:
PULSADORES
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O pulsador é responsável pela abertura e fechamento das borrachas da teteira conecta
alternadamente as câmaras de pulsação ao vácuo e a atmosfera.
CÂMARA DE PULSAÇÃO : é o espaço entre a parede interna da teteira (inox) e a parede externa da
borracha da teteira.
COLETOR DE LEITE
TETEIRAS
- corpo da teteira
- borracha da teteira
- em algumas tem visor de leite
- as borrachas devem ser trocadas periodicamente:
(250 horas de uso ou 2.500 ordenhas ou 6/6 meses)
- desmontar 1 x por semana
LIMPEZA DO EQUIPAMENTO
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- sanitização : cloro-mínimo 200ppm, h2o aquecida(recomendação do fabricante) mínimo de 5
minutos
- enxague : H2 O pura
- 1 x por semana passar detergente ácido antes do detergente alcalino - h2o no mínimo 35ºc e no
máximo 60ºc
- a cada 30 dias passar detergente ácido e depois alcalino na tubulação de vácuo
- deixar o material seco em local limpo entre as ordenhas
- existe equipamento automático de limpeza
MAMITE
- SUB-CLÍNICA : CMT
- CLÍNICA: CANECA FUNDO PRETO OU TELADA
MANEJO DA ORDENHA
- PÓS DIPPING
* IODO GLICERINADO
* PELO MENOS 2/3 DO TETO
* OBJETIVO - MAMITE CONTAGIOSA
- CMT OU WMT
* PRINCÍPIO DO MÉTODO
* FREQÜÊNCIA
* OBJETIVO: *MONITORAR A SITUAÇÃO
*AVALIAR O MANEJO DE ORDENHA
*DETECTAR PROBLEMAS MAIS PRECOCEMENTE
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ALGUNS PROBLEMAS PRÁTICOS
VÁCUO ALTO:
* LESÕES NOS TETOS: BARREIRA PRIMÁRIA, COLONIZAÇÃO
* CONGESTÃO DOS TETOS : VELOCIDADE DE ORDENHA
* ELEVAÇÃO DAS TETEIRAS: LEITE RESIDUAL
NECESSIDADE DE COMPRESSÃO
DAS TETEIRAS PARA BAIXO
VÁCUO BAIXO:
* QUEDA DAS TETEIRAS
* ORDENHA LENTA
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