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POSSIBILIDADES E DESCOBERTAS
Resumo
Sendo a linguagem cartográfica e seus múltiplos símbolos de difícil compreensão para expressiva
parcela da população, para as crianças não é diferente. A leitura e compreensão da representação
cartográfica utilizada nos mapas exigem um conhecimento prévio de noções de extrema
importância, tais como orientação espacial, escala, projeção e simbologia. Porém, muitas vezes
estas tarefas tornam-se árduas, exigindo uma maior desenvoltura que envolve uma série de
conhecimentos que só são adquiridos num processo de alfabetização diferenciado. Buscou-se com
esta pesquisa, propor alternativas para introduzir no cotidiano escolar, metodologias de ensino que
utilizem a linguagem cartográfica em diferentes abordagens de conteúdos. O público alvo são
professores e estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental. As atividades se desenvolveram na
Escola Desdobrada Retiro da Lagoa e na Escola da Ilha, localizadas no município de Florianópolis.
A proposta iniciou-se com a identificação de características naturais e culturais apresentadas na
paisagem. Em seguida, foram elaborados croquis (representação esquemática) a partir da
observação e leitura da paisagem no entorno das escolas. Quanto ao domínio espacial e
cartográfico, observou-se que poucos estudantes apresentavam conhecimento integral desses
conceitos. Na maioria dos trabalhos os estudantes ainda estão desenvolvendo tais referenciais. O
que reafirma a necessidade de alfabetização cartográfica desde as séries iniciais, procurando assim
auxiliar os estudantes na compreensão espacial ao término do 2º ciclo. A importância da
assimilação dos conceitos cartográficos possibilita ainda o desenvolvimento da noção de espaço
geográfico por parte da criança. A partir de então, a criança está apta a compreender os seus ‘novos
mapas’ e a pensar cartograficamente. Para finalizar o projeto, os trabalhos desenvolvidos foram
apresentados em ambas as escolas e para a comunidade em geral, através de um colóquio e de uma
exposição organizados pelas professoras e estudantes envolvidos.
1
Mestranda do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina.
2
Professora Doutora do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina.
Introdução
O ser humano é visto como um agente social e histórico do ambiente em que vive, sendo
então transformador e construtor do espaço que habita. A Geografia como ciência social procura
estabelecer relações entre a sociedade e a natureza com o objetivo de estudar, analisar e tentar
explicar o espaço produzido pelo homem, ou seja, o espaço geográfico. Neste sentido, a Geografia
em sala de aula deve fornecer instrumentos e capacitar estudantes e professores na tentativa de
proporcionar condições para que estes tenham uma visão crítica, sistêmica e cidadã a respeito do
ambiente em que vivem.
O espaço geográfico e suas relações, objeto essencial nas aulas de geografia, deve ser
cautelosamente apresentado aos estudantes, visto que um excesso de informações pode levar a
compreensões incorretas a respeito do mesmo. É papel do professor apresentar os conteúdos
geográficos, relacionando-os com a vivência do educando, com o seu espaço vivido, procurando
desta forma evitar tarefas monótonas e sem sentido como as memorizações. Kaercher (2001) afirma
que no ensino fundamental é necessário partir das paisagens visíveis e não dos conceitos, muitos
deles abstratos, os quais deverão ser trabalhados durante o ensino médio. Logo, os conceitos não
devem anteceder aos conteúdos. É papel do professor propiciar aos estudantes a construção de seus
próprios conceitos. No processo de construção do conhecimento, o estudante ao formular seus
conceitos, vai fazê-lo operando com os conceitos do cotidiano e os conceitos científicos (CALLAI,
2000).
O ensino formal deve, portanto, promover a construção do conhecimento, onde a
aprendizagem precisa ser construída no decorrer das relações e interações com o meio e com os
sujeitos que dele fazem parte. Dessa maneira, as descobertas, interesses e reflexões acerca do que é
transmitido e ensinado pelo professor, ficam mais próximos da realidade do educando. Como
pontua Oliveira (2004), é necessário ter uma participação mental ativa do aprendiz na construção de
sua própria aprendizagem.
Desde os primeiros meses de vida, o recém nascido já desenvolve movimentos que serão
posteriormente aperfeiçoados com o seu desenvolvimento. A criança é um ser de constante
mobilidade e utiliza-se dela para buscar conhecimento de si mesma e daquilo que a rodeia,
relacionando-se com objetos e pessoas. Piaget (1983) afiança que o desenvolvimento da inteligência
na criança “aparece como uma ferramenta que imprime certas formas aos intercâmbios entre o
sujeito ou sujeitos e os objetos do meio ambiente”, estando estes próximos ou distantes da criança.
Conforme afirma Almeida (2001),
“conhecer como as crianças percebem e representam o espaço pode
auxiliar muito o trabalho docente. Especialmente na preparação de
atividades de ensino que contribuam para a aquisição gradativa de
diferentes modos de representação espacial, cada vez mais próximos
daqueles dos adultos.”
Neste artigo tento apresentar e propor alternativas para introduzir no cotidiano escolar
metodologias de ensino que exploram a representação espacial em diferentes abordagens de
conteúdos. A pesquisa buscou desenvolver e avaliar atividades cartográficas com os estudantes do
5º ano do ensino fundamental da Escola Desdobrada Retiro da Lagoa (Distrito da Lagoa da
Conceição) e da Escola da Ilha (Bairro Córrego Grande), localizadas no município de Florianópolis.
Além de procurar instrumentalizar os educadores quanto ao ensino da cartografia e disponibilizar
atividades que evidenciam a utilização desta ciência nas séries iniciais.
A alfabetização cartográfica e o ensino de Geografia
3
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PROREXT/UFRGS, 2003.
4
Desenho que pode ser feito de um recorte da paisagem que esta sendo observada ou até mesmo de um
percurso que foi realizado pelo estudante.
1ª a 4ª série. Seja este espaço mais próximo dele, como o espaço da sala de aula, da escola, e do
bairro, para depois nos dois últimos anos se falar em espaços maiores, como município, estado, país
e planisfério.
Gentile (2002) acredita que para compreender a linguagem cartográfica, o estudante
necessita aprender, por exemplo, conceitos de lateralidade e direção, habilidades que devem ser
trabalhadas desde a Educação Infantil. São estratégias importantes para, mais tarde, entender o
posicionamento do espaço ilustrado pelo mapa. Um outro passo é entender os sinais gráficos
utilizados e os significados que eles podem ter. Mais do que interpretar esses símbolos, a criança
pode — e deve — criar sinais. O próximo passo será imaginar legendas, para que outras pessoas
possam ‘traduzir’ essa representação.
Com estes conteúdos interiorizados, a criança terá facilidade de assimilar conceitos
essenciais em séries subseqüentes: como escala, projeção, simbologia e coordenadas geográficas, os
quais são vistos hoje como um problema por grande parte dos estudantes do ensino fundamental e
médio. Estes conceitos devem ser trabalhados desde as séries iniciais até o ensino médio,
gradualmente e com o cuidado de transpô-los para a linguagem do estudante. Desta forma, os
conhecimentos e habilidades cartográficas são desenvolvidos e aprofundados desde a 1ª série até o
3º colegial, para então possibilitar ao estudante a realização de análises geográficas.
Por ser de extrema importância a introdução da alfabetização cartográfica nas séries
iniciais, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia de 1ª a 4ª série (BRASIL, 1997)
preconizam que ao final do primeiro e segundo ciclos, o estudante deve ser capaz de ler, interpretar
e representar o espaço por meio de mapas simples. Isso engloba entender os mapas como
constituídos de uma linguagem própria a partir de símbolos que tem seu significado, e são
concebidos com funções específicas como, orientação, localização e representação. Isso significa
que cada estudante pode representar o espaço geográfico em diferentes mapas, os quais contarão
com características específicas e peculiares de acordo com o assunto em foco e a intenção de
representação de seu elaborador.
5
Em um primeiro momento, a representação do espaço pela criança elabora-se apoiada em objetos fixos que
ela toma como referencial, antes mesmo da constituição de um esquema corporal dissociado do próprio corpo
e da representação global do espaço. Ou seja, as chamadas Relações Topológicas elementares e de
vizinhança: dentro/fora, a cima/ a baixo, direita/esquerda, perto/longe, frente/atrás. A representação do espaço
tridimensional é dada a partir de 8 e 9 anos de idade. A criança passa a utilizar esses referenciais para
determinar perspectivas: são as chamadas Relações Projetivas, que consistem em coordenar os dados segundo
relações de reciprocidade. Já a partir dos 9 anos de idade, as Relações Euclidianas passam a se
desenvolverem. A criança situa objetos um em relação ao outro, obtendo uma noção de coordenadas, além de
englobar o lugar do objeto e seu deslocamento em uma mesma estrutura.
por um juízo de valor. O estudante deixou de ser visto como um mapeador mecânico para ser um
mapeador consciente, de um leitor passivo para um leitor crítico dos mapas.
Contribuindo para esta discussão, Almeida e Passini (2002) esclarecem que a ação
adequada para que o estudante possa entender a linguagem cartográfica está em “fazer o mapa”, e
não pintar ou copiar contornos, reafirmando mais uma vez a necessidade de compreensão da
linguagem cartográfica. No entanto, para se entender uma imagem de satélite ou aerofotografia, não
basta apenas observá-las como meras figuras, é essencial que o estudante tenha conhecimento de
conceitos cartográficos, os quais o auxiliarão no reconhecimento, identificação e delineamento das
feições e ao mesmo tempo, facilitarão a assimilação de idéias e fixação de conteúdos.
De acordo com Bettega (2004), mudar paradigmas é a chave para acompanhar tantas
transformações que exigem da sociedade o desenvolvimento de uma nova mentalidade e de um
novo olhar ao se interpretar o mundo digital. Schäffer (2003), inclusive afirma que nas escolas
ainda vigoram estratégias de ensino centradas na voz do professor e na passividade do estudante e
que o livro didático ainda direciona o andamento das aulas. Em tais estratégias se verifica que
recursos atuais de excepcional importância – dentre eles as imagens de satélites e fotografias aéreas
– acabam sendo não utilizados em sala de aula. Faz-se necessário salientar que muitas vezes este
instrumental é proscrito em decorrência do desconhecimento por parte do professor. Em uma
tentativa de minimizar este fato, o INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, através do
Programa Educa SeRe6, e a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, através da
coleção Brasil visto do espaço7, disponibilizam gratuitamente imagens de satélites e cadernos
educativos, os quais podem ser empregados por professores no desenvolvimento de suas atividades.
Vale lembrar que muitos docentes acreditam ainda que aerofografias e imagens de satélites
sejam muito onerosas em termos monetários, mas isso já não é regra, pois além do argumento
citado, existem outras fontes como o programa interativo desenvolvido pelo sítio eletrônico de
busca Google, o Google Earth (2005), e outro da NASA, o The Vision for Space Exploration
(2006). Estes organismos desenvolveram programas interativos que possibilitam ao observador uma
viagem virtual por praticamente todo o planeta Terra e o Sistema Solar, através de um mosaico de
imagens de satélites, aerofotos e mapas. Mediante este mais novo instrumental, os professores
podem melhorar suas aulas contando com um recurso que poderá tanto facilitar a apropriação de
conteúdos cartográficos, como promover o interesse e encantamento dos estudantes numa viagem
lúdica através das imagens de satélites.
Por outro lado vale lembrar que a incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido
se contribuir para a melhoria da qualidade do ensino. Com isso, a tecnologia deve servir para
enriquecer o ambiente educacional, propiciando a construção do conhecimento por meio de uma
atuação crítica e consciente pelo educando (BRASIL, 1997).
A partir do objetivo da pesquisa, elaborou-se uma proposta de projeto pedagógico que foi
apresentada às professoras educadoras do 5º ano da Escola Desdobrada Retiro da Lagoa e da
Escolha da Ilha, sendo a primeira escola uma instituição pública e a segunda, particular. Cada turma
possuía 20 estudantes, totalizando 40 estudantes que participaram da proposta.
A proposta foi apresentada e analisada com as professoras envolvidas no projeto e em
seguida foram discutidos, junto às professoras e coordenadores das escolas, os conteúdos de
6
O mesmo pode ser encontrado no sítio eletrônico http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/
7
O mesmo pode ser encontrado no sítio eletrônico http://www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br/
geografia que seriam abordados no desenvolvimento do projeto, as atividades práticas e as
metodologias empregadas em sala de aula e em saídas de estudos.
Dentre os conteúdos propostos nos planos de ensino de Geografia, Matemática, Português,
Ciências e História, as duas escolas apresentaram muita semelhança quanto aos temas a serem
abordados no primeiro semestre do ano letivo em relação à proposta da pesquisa. Os mais
significativos para o presente estudo foram:
• Escala, legenda e rosa dos ventos;
• Espacialidade e localização geográfica;
• Território, cidade, município, estado e país;
• Meio ambiente;
• Relação dos seres vivos com o meio onde vivem;
De maneira geral, as atividades propostas no projeto pedagógico, tanto em sala de aula como
durante as saídas de estudos, visavam abordar os seguintes conteúdos e métodos:
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Localização do Estado de Santa
Catarina e sua capital Florianópolis;
20
20 20 20 20 20 20 20 20
Localização do Brasil no continente
Número de estudantes
18
16 americano;
15
12 Representação de corpos d`água e
do adensamento populacional no
município de Florianópolis;
8
Localização da escola em que
estuda
4
Identificação dos estados que
0 fazem limites com o Estado de
Escola da Ilha Escola Desdobrada Retiro da Lagoa Santa Catarina.
Avaliação de croquis
12
Redução proporcional
10 11 11
Número de estudantes
8
8 Representações com
6 início de relações
6 projetivas e euclidianas
4 5
Perspectiva
4
2 3
2
0 Referenciais de
Escola da Ilha Escola Desdobrada localização
Retiro da Lagoa
12
8
A afirmação tem como base a estrutura curricular do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa
Catarina.
Figura 6. Desenho elaborado por estudante da Escola Desdobrada Retiro da Lagoa.
Figura 7. Desenho elaborado por estudante da Escola da Ilha demonstrando domínio de perspectiva e de
importantes elementos do mapa.
Em relação aos pontos mais significativos para os estudantes, os mapas elucidavam
principalmente a Lagoa da Conceição, postos de gasolina e estabelecimentos comerciais. Alguns
trabalhos apresentados pelos estudantes da Escola da Ilha, representaram o Centro Comercial
Germânia, o Córrego Grande, as áreas de pastagem, a padaria Grande Pássaro e o condomínio
Berman. Já os estudantes da Escola Desdobrada Retiro da Lagoa, salientaram principalmente a escola,
a Lagoa da Conceição e as dunas. Atividades de lazer e centros comerciais também foram citados,
como a venda de peixes, o comércio na Avenida das Rendeiras, a pesca com a tarrafa, o sandboard e
os passeios de barco na lagoa. Em ambos os trabalhos, pode-se verificar elementos culturais e naturais
estudados em sala de aula e auxiliados pelos estudos do bairro.
Considerações finais
A pesquisa apresentada colaborou para que o universo escolar das escolas envolvidas se
tornasse mais dinâmico. Durante o desenvolvimento do projeto, as professoras dispunham de múltiplas
possibilidades de trabalho no ato de ensinar os conteúdos de geografia.
A linguagem cartográfica utilizada através dos exercícios propostos foi desenvolvida
especificamente para a turma do 5º ano do ensino fundamental, porém, podem ser reajustada para
estudantes de séries subseqüentes.
O uso do bairro como laboratório de ensino, permitiu que estudantes e professoras passassem
de simples observadores da paisagem a observadores críticos e conscientes das ações antrópicas no
meio em que vivem.
Através dos desenhos elaborados pelos estudantes, considerou-se que a atenção ao registrar nos
trabalhos pontos importantes para o estudo do bairro, foi influenciada pelo estudo do bairro em sala de
aula. Notou-se também uma maior facilidade e familiaridade para representação desses elementos nos
croquis e mapas dos ambientes de estudo. A representação de elementos naturais e culturais pode ser
verificada em todos os trabalhos.
Em relação ao domínio espacial e cartográfico, observou-se que poucos estudantes
apresentavam conhecimento integral dessas linguagens. Notou-se que a maioria dos trabalhos de
ambas as escolas demonstraram que os estudantes ainda estão desenvolvendo essas linguagens. O que
reafirma a necessidade de alfabetização cartográfica desde as séries iniciais, procurando assim auxiliar
os estudantes na compreensão espacial ao término do 2º ciclo.
As imagens rebatidas, a incompreensão de medidas e proporções, as setas para indicar e
nomear os objetos, são traços de imaturidade cartográfica. Porém, é a partir dessa faixa etária que as
crianças passam a compreender os conteúdos cartográficos e representá-los devidamente no papel.
Apesar dos referenciais de localização, representados nas ilustrações, serem evidentes (a
escola, o centro comercial, o posto de gasolina, a Avenida das Rendeiras, o campo de dunas, a Lagoa
da Conceição, etc.), alguns estudantes não possuem ainda o domínio do todo espacial. A perspectiva e
os elementos do mapa estão gradativamente sendo compreendidos e interiorizados a partir dos
conteúdos escolares trabalhados em sala de aula.
A análise dos elementos do mapa (título, legenda, norte geográfico e escala), demonstrou que
apesar de reconhecidos pela maioria dos estudantes, nas imagens de satélites e mapas apresentados, os
seus significados ainda não estão totalmente claros. Os estudantes os reconhecem, mas não os
compreendem, o que levou a maioria a elaborar trabalhos e croquis sem representá-los.
Portanto, o universo de metodologias de ensino de geografia ultrapassa essa pesquisa, porém, a
utilização de múltiplas linguagens no ambiente escolar, evidencia cada vez mais a necessidade de
mudança de hábitos tradicionais pouco motivadores.
É necessário que o educador busque novos horizontes pedagógicos e metodológicos, que
propicie o despertar do interesse dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem.
A utilização da linguagem cartográfica no ensino de geografia, desenvolvida nesta pesquisa,
despertou interesses, incentivou questionamentos, conduziu a análises e reflexões, dinamizou as aulas,
intensificou e despertou diferentes olhares sobre o espaço geográfico, motivou professoras a
explorarem ainda mais o que havia sido proposto. Enfim, enriqueceu o ambiente escolar possibilitando
múltiplas formas de aprendizagem ao educando e ao educador.
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