Você está na página 1de 1

Da pele as entranhas.

Amor, palavra v, principalmente nos moldes que nos dispusemos a viver. Quem ama por amar? Nunca saberemos, estamos to perdidos em meio as palavras que nem mais sentimos as cenas, o conjunto de situaes que se apresentam, sem antes calcul las, contorn las de palavras, de si!nos que nos de um m"nimo de con#orto. No temos o encantamento pelo desconhecido, no damos asas a ima!inao, no nos permitimos nos perder para redescobrir o caminho. $omo podemos di%er que amamos, no temos respeito a nostal!ia, os nostl!icos so visto como #racos, presos ao passado. No temos a criatividade e um doce enlace como a dor dos rom&nticos. No conse!uimos nem por al!uns instantes admirar o belo da paisa!em, nem mesmo quando a bele%a est na poluio. 'scondemos nos atrs de nossas lentes, nos prote!endo do viver. () di#"cil saber *+*',(, pois -. estamos to acomodados com os avanos tecnol/!icos, #erramentas que aos poucos esto pensando por nos. Que no duvido que permitamos um dia que ela sinta por n/s. 'nto, no teremos como sair do planejado, no precisaremos nem mesmo do determinismo das palavras, estaremos a salvos do desamparo que tanto tememos. 0anteremos nossos corpos em p-, almas adormecidas. Nos !uardamos da vida, nas virtualidade. 0as do que estvamos #alando... Ah sim1 Do amor... Al!u-m sabe amar atualmente? No sei, talve% o amor seja apenas viver, mas como? 2e temos que planejar toda uma vida, ento apenas encai3amos as pessoas nos lu!ares que nos sirvam, e as en#eitamos com palavras4 amor, ben%inho, corao. ' as tra"mos, no precisa ser com outra pessoa. 5ra"mos sua e3ist6ncia, porque ela tamb-m se trai. 2e crendo amada, #a%endo crer que ama. 'stamos trapaceiros da vida, estamos di!itadores pro#issionais, maquiamos a vida com belas palavras e nunca a sentimos. 7alavra sentimento est encarcerada, reclusa da vida. 'la sim moveria as montanhas, no vejo nenhuma descoberta, nenhuma teoria brilhante, ser que continuamos os mesmos dos velhos consceitos. 'stamos num #ormato autom&tico de e3ist6ncia, que no queremos pensar. 7e!amos o que est pronto e desembalamos como novidade. 7e!amos um prot/tipo de vida e desembalamos como inovao, como e3per6ncia 8nica. Diva!ei tanto, nem mesmo sei onde almejava che!ar. Acho que no #im dos r9tulos, dos pre#i3o que inistem em anteceder sua e3ist6ncia. $arre!a seus nomes, j pesa o su#iciente o resto apenas sinta, permita que da pele as entranhas as #requ6ncias que vibram e sacodem o mundo, balance voc6...

Você também pode gostar