Você está na página 1de 10

Avaliação de Desempenho Docente

Triangulação de Normativos
Maria Prazeres Casanova
Julho de 2009
240/2001 241/2001 de 30 de Agos- Dec-lei 15/07 Dec-lei 15/07 19 Janeiro Dec Reg 2/2008 de 10 Dec Reg 2/2008 de 10 Dec Reg 2/2008 de 10
30 de Agosto to Estatuto carreira docente Estatuto carreira docente de Janeiro de Janeiro de Janeiro
Professores Educadoras Diário da República, 1.a Diário da República, 1.a (indicadores de classifi-
série—Nº 14— série—Nº 14— (parâmetros classificati- cação:)
19deJaneiro (indicadores de classifi- vos)
(parâmetros classificati- cação:)
vos:)
Avaliação do coordena- Avaliaçãodo ce/director Aval coordenador Arti- Avaliação do ce/director Objectivos individuais
dor Art 45.1 Art 45.2 go17.º Artigo 18.º Artigo 9.º
II - Dimensão profis- Vertente profissional Vertente profissional Vertente profissional Vertente profissional Vertente profissional
sional, social e ética e ética e ética e ética e ética e ética
1 - O professor promo- 1. O envolvimento e a 2. a) Nível de assidui- 1. a) Nível de assidui- 2. d) A participação
ve aprendizagens cur- qualidade científico- dade; dade — aprecia a dife- nas estruturas de
riculares, fundamen- pedagógica do docen- 2. b) Serviço distribuí- rença entre o número orientação educativa
tando a sua prática te do; global de aulas previs- e dos órgãos de ges-
profissional num saber tas e o número de tão do agrupamento
específico resultante 2. f) Exercício de aulas ministradas; ou escola não
da produção e uso de outros cargos ou fun- 1. b) Serviço distribuí- agrupada;
diversos saberes inte- ções de natureza do — aprecia o grau
grados em função das pedagógica; de cumprimento do
acções concretas da serviço lectivo e não
mesma prática, social lectivo atribuído ao
e eticamente situada. docente, tendo por
referência os prazos e
objectivos fixados para
a sua prossecução;
1. f) Exercício de
outros cargos ou fun-
ções de natureza
pedagógica — aprecia
o grau de cumprimento
dos objectivos predefi-
nidos para o desem-
penho de cargos ou
actividades de coorde-
nação nas estruturas
de orientação educati-
va e de supervisão
pedagógica, ou na
coordenação de pro-
jectos, previstos na lei
ou no regulamento

Mpsmcasanova (2009) 1
interno do agrupamen-
to de escolas ou esco-
la não agrupada;
1. d) Participação dos
docentes no agrupa-
mento ou escola não
agrupada — assenta
na valorização dos
seguintes factores:
i) Número de activida-
des constantes do pro-
jecto curricular de tur-
ma e do plano anual
de actividades que
foram distribuídas ao
docente em cada ano
lectivo e em que o
mesmo participou;
ii) Qualidade e impor-
tância da intervenção
do docente para o
cumprimento dos
objectivos prossegui-
dos;

2 - O professor:
Assume-se como um
profissional de educa-
ção, com a função
específica de ensinar,
. pelo que recorre ao
saber próprio da pro-
fissão,
. apoiado na investiga-
ção e na reflexão parti-
lhada da prática edu-
cativa e
enquadrado em orien-
tações de política edu-
cativa para cuja defini-
ção contribui activa-
mente;
Exerce a sua activida-
de profissional na
escola,
. entendida como uma
instituição educativa,
. à qual está social-
mente cometida [...]
Mpsmcasanova (2009) 2
perspectiva de escola
inclusiva,
. um conjunto de
aprendizagens de
natureza diversa,
designado por currícu-
lo, que, num dado
momento e no quadro
de uma construção
social negociada e
assumida como tem-
porária, é reconhecido
como necessidade e
direito de todos para o
seu desenvolvimento
integral;
Fomenta o desenvol-
vimento da autonomia
dos alunos e a sua
plena inclusão na
sociedade,
. tendo em conta o
carácter complexo e
diferenciado das
aprendizagens escola-
res;
Promove a qualidade
dos contextos de
inserção do processo
educativo,
. de modo a garantir o
bem-estar dos alunos
e o desenvolvimento
de todas as compo-
nentes da sua identi-
dade individual e cultu-
ral;
a) Identifica pon-
deradamente e respei-
ta as diferenças cultu-
rais e pessoais dos
alunos e demais
membros da comuni-
dade educativa, valori-
zando os diferentes
saberes e culturas e
combatendo proces-
sos de exclusão e dis-
criminação;
Mpsmcasanova (2009) 3
b) Manifesta capa-
cidade relacional e de
comunicação, bem
como equilíbrio emo-
cional, nas várias cir-
cunstâncias da sua
actividade profissional;
c) Assume a dimensão
cívica e formativa das suas
funções, com as inerentes
exigências éticas e deont
lógicas que lhe estão ass
ciadas.
III - Desenvolvimento II - Concepção e Desenvolvimento do Desenvolvimento do Desenvolvimento do Desenvolvimento do Desenvolvimento do
do ensino e da desenvolvimento do ensino e da aprendi- ensino e da aprendi- ensino e da aprendi- ensino e da aprendi- ensino e da aprendi-
aprendizagem currículo zagem zagem zagem zagem zagem

1 - Na educação pré- 1. c) Relação pedagó- 1. c) Relação pedagó- 2. c) A prestação de


escolar, o educador de gica com os alunos; gica com os alunos; apoio à aprendizagem
infância concebe e dos alunos
desenvolve o respecti- 1. o envolvimento e a incluindo aqueles com
vo currículo, através qualidade científico- dificuldades de apren-
da planificação, orga- pedagógica do docen- dizagem;
nização e avaliação do te 2. c) Progresso dos 1. c) Progresso dos
ambiente educativo, resultados escolares resultados escolares
bem como das activi- esperados para os esperados para
dades e projectos cur- alunos e taxas de os alunos e redução
riculares, com vista à abandono escolar, das taxas de abando- 2. a) A melhoria dos
construção de apren- tendo em conta o con- no escolar tendo resultados escolares
dizagens integradas texto sócio-educativo; em conta o contexto dos alunos;
socioeducativo — 2. b) A redução do
aprecia os dados abandono escolar;
apresentados pelo
docente na ficha de
auto -avaliação os
quais são objecto de
validação pelos ava-
liadores;
a) Organiza o a) Preparação e orga- 1.a) Preparação e
espaço e os mate- nização das activida- organização das acti-
riais, concebendo-os des lectivas; vidades lectivas;
como recursos para o
desenvolvimento cur-
ricular, de modo a
proporcionar às
crianças experiências
educativas integra-
Mpsmcasanova (2009) 4
das;

b) Disponibiliza e utili-
za materiais estimu-
lantes e diversifica-
dos, incluindo os
seleccionados a partir
do contexto e das
experiências de cada
criança;
c) Procede a uma
organização do tem-
po de forma flexível e
diversificada, propor-
cionando a apreen-
são de referências
temporais pelas
crianças;
d) Mobiliza e gere os
recursos educativos,
nomeadamente os
ligados às tecnolo-
gias da informação e
da comunicação;
e) Cria e mantém as
necessárias condi-
ções de segurança,
de acompanhamento
e de bem-estar das
crianças.
3 - No âmbito da
observação, da plani-
ficação e da avalia-
ção, o educador de
infância:
a) Observa cada
criança, bem como os
pequenos grupos e o
grande grupo, com vis-
ta a uma planificação
de actividades e pro-
jectos adequados às
necessidades da
criança e do grupo e
aos objectivos de
desenvolvimento e da
aprendizagem;
b) Tem em conta, na
Mpsmcasanova (2009) 5
planificação do desen-
volvimento do proces-
so de ensino e de
aprendizagem, os
conhecimentos e as
competências de que
as crianças são porta-
doras;
c) Planifica a interven-
ção educativa de for-
ma integrada e flexí-
vel, tendo em conta os
dados recolhidos na
observação e na ava-
liação, bem como as
propostas explícitas ou
implícitas das crian-
ças, as temáticas e as
situações imprevistas
emergentes no pro-
cesso educativo;
d) Planifica actividades
que sirvam objectivos
abrangentes e trans-
versais, proporcionan-
do aprendizagens nos
vários domínios curri-
culares;
b) Realização das 1. b) Realização das
actividades lectivas; actividades lectivas;

e) Avalia, numa pers- d) Processo de avalia- 1. d) Processo de ava-


pectiva formativa, a ção das aprendiza- liação das aprendiza-
sua intervenção, o gens dos alunos. gens dos alunos.
ambiente e os proces-
sos educativos adop-
tados, bem como o
desenvolvimento e as
aprendizagens de
cada criança e do gru-
po.
IV - Dimensão de par- 4 - No âmbito da rela- Participação na esco- Participação na esco- Dimensão de partici- Dimensão de partici- Dimensão de partici-
ticipação na escola e ção e da acção educa- la la pação na escola e de pação na escola e de pação na escola e de
de relação com a tiva, o educador de relação com a comu- relação com a comu- relação com a comu-
comunidade infância: nidade nidade nidade

1 - O professor exerce 2. d) Participação dos 2. e) A relação com a


Mpsmcasanova (2009) 6
a sua actividade pro- docentes no agrupa- comunidade;
fissional, de uma for- mento ou escola não
ma integrada, agrupada
. no âmbito das dife- (2.d)) e apreciação do 2. g) A participação e a
rentes dimensões da seu trabalho colabora- dinamização:
escola como institui- tivo em projectos con- i) De projectos e ou
ção educativa no con- juntos de melhoria da actividades constantes
texto da comunidade actividade didáctica e do plano anual de acti-
em que esta se insere. dos resultados das vidades e dos projec-
aprendizagens; tos curriculares de
turma;
ii) De outros projectos
e actividades extracur-
riculares.
2 - o professor:
a)Perspectiva a escola
e a comunidade
. como espaços de
educação inclusiva e
de intervenção social,
no quadro de uma
formação integral dos
alunos para a cidada-
nia democrática;
a) Participa na cons-
trução, desenvolvi-
mento e avaliação do
projecto educativo da
escola e dos respecti-
vos projectos curricula-
res, bem como nas
actividades de admi-
nistração e gestão da
escola, atendendo à
articulação entre os
vários níveis e ciclos
de ensino;
b) Integra no projec-
to curricular saberes e
práticas sociais da
comunidade, conferin-
do-lhes relevância
educativa; [construtor
de currículo];
d) Colabora com todos
os intervenientes no
processo educativo,
favorecendo a criação
Mpsmcasanova (2009) 7
e o desenvolvimento
de relações de respei-
to mútuo entre docen-
tes, alunos, encarre-
gados de educação e
pessoal não docente,
. bem como com
outras instituições da
comunidade;
e) Promove interac-
ções com as famílias,
nomeadamente no
âmbito dos projectos
de vida e de formação
dos seus alunos;
f) Valoriza a escola
enquanto pólo de
desenvolvimento
social e cultural, coo-
perando com outras
instituições da comu-
nidade e participando
nos seus projectos;
g) Coopera na elabo-
ração e realização de
estudos e de projec-
tos de intervenção
integrados na escola e
no seu contexto.
V - Dimensão de Desenvolvimento e Desenvolvimento e Desenvolvimento e Desenvolvimento e Desenvolvimento e
desenvolvimento formação profissio- formação profissio- formação profissio- formação profissio- formação profissio-
profissional ao longo nal ao longo da vida nal ao longo da vida nal ao longo da vida nal ao longo da vida nal ao longo da vida
da vida
1 - O professor e) Acções de formação 1. e) Acções de forma- 2. f) A formação contí-
incorpora a sua for- contínua concluídas; ção contínua — apre- nua adequada ao
mação como elemen- cia, tendo em conta a cumprimento de
to constitutivo da classificação e o um plano individual de
prática profissional, número de créditos desenvolvimento pro-
construindo-a a partir obtidos: fissional do
das necessidades e i) As acções de forma- docente;
realizações que cons- ção contínua que inci-
ciencializa, mediante a dam sobre conteúdos
análise problematizada de natureza científico -
da sua prática peda- didáctica com estreita
gógica, a reflexão fun- ligação à matéria cur-
damentada sobre a ricular que leccionam;
construção da profis- ii) As acções de for-
são e o recurso à mação contínua rela-

Mpsmcasanova (2009) 8
investigação, em coo- cionadas com as
peração com outros necessidades do
profissionais. agrupamento de esco-
las ou escola não
agrupada definidas no
respectivo projecto
educativo ou plano de
actividades;

2 - No âmbito do dis-
posto no número ante-
rior, o professor:
a)Reflecte sobre as
suas práticas,
apoiando-se na expe-
riência, na investiga-
ção e em outros recur-
sos importantes para a
avaliação do seu
desenvolvimento pro-
fissional, nomeada-
mente no seu próprio
projecto de formação;
[e do seu projecto de
vida]
b) Reflecte sobre
aspectos éticos e
deontológicos ineren-
tes à profissão, ava-
liando os efeitos das
decisões tomadas;
c) Perspectiva o tra-
balho de equipa como
factor de enriqueci-
mento da sua forma-
ção e da actividade
profissional, privile-
giando a partilha de
saberes e de expe-
riências;
d) Desenvolve com-
petências pessoais,
Mpsmcasanova (2009) 9
sociais e profissionais,
numa perspectiva de
formação ao longo da
vida, considerando as
diversidades e seme-
lhanças das realidades
nacionais e internacio-
nais, nomeadamente
na União Europeia;
e) Participa em pro- 2. g) Dinamização de 1. g) Dinamização de
jectos de investigação projectos de investiga- projectos de investiga-
relacionados com o ção, desenvolvimento ção, desenvolvimento
ensino, a aprendiza- e inovação educativa e e inovação educativa
gem e o desenvolvi- sua correspondente — aprecia os projectos
mento dos alunos. avaliação; propostos pelo docen-
te e pelo respectivo
agrupamento de esco-
las ou escola não
agrupada, tendo por
referência os seguin-
tes indicadores.
i) Grau de cumprimen-
to dos objectivos pre-
viamente fixados;
ii) Avaliação do
desempenho do
docente no
desenvolvimento
do projecto.
2. h) Apreciação reali-
zada pelos pais e
encarregados de edu-
cação dos alunos,
desde que obtida a
concordância do
docente e nos termos
a definir no regulamen-
to interno da escola.

Mpsmcasanova (2009) 10

Você também pode gostar