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As divergncias entre os capitalistas (dono dos meios de produo) e os trabalhadores (dono da fora de trabalho), vem gerando vrias discurses

desde Karl Marx aos acadmicos modernos, e as principais fontes dessas discurses diz respeito ao tempo de trabalho necessrio e excedente e ao valor e a mais-valia; problemticas que tem como nico resultado a explorao dos trabalhadores. Aproveitando um dos exemplos fornecidos pelo prprio Marx, um trabalhador capaz de produzir em 6 horas todos os alimentos e todas as necessidades de que ele precisa para ser capaz de trabalhar 12 horas. Estas 6 horas ou qualquer que seja o nmero de horas necessrias para o trabalhador produzir essas suas necessidades so rotuladas por Marx de "tempo de trabalho necessrio". J as horas que o trabalhador trabalha alm do tempo de trabalho necessrio so rotuladas por Marx de "tempo de trabalho excedente." Assim como o 'tempo de trabalho excedente' representa a fonte de ganho do dono de um escravo, ele tambm representa, de acordo com Marx, a fonte de lucro do capitalista. O que define o valor a quantidade de fora de trabalho depreendida para a sua produo, ou seja, a energia fsica e mental utilizada pelo trabalhador no processo de produo, o que faz da fora de trabalho uma mercadoria que tem o poder de criar outro valor. J a mais-valia seria o valor extra da mercadoria, a diferena entre o que o empregado produz e o que ele recebe. Os operrios em determinada produo produzem bens (ex: 100 carros num ms), se dividirmos o valor dos carros pelo trabalho realizado dos operrios teremos o valor do trabalho de cada operrio. Entretanto os carros so vendidos por um preo maior, esta diferena o lucro do proprietrio da fbrica A razo entre a mais-valia e o salrio (forma desfaada de valor), ou entre o 'tempo de trabalho excedente' e o 'tempo de trabalho necessrio', rotulada por Marx de "taxa de explorao".

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