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Que seja sempre verdadeiro

Amar é o puro desejo


De entregar-se por inteiro
De forma limitada, sem medo
Todo arfar recostado ao seu seio
Ao perder do mundo em desejo

E do amor, buscar fazê-lo


O mais perene e verdadeiro
Na cumplicidade do enleio
Sem começo, fim ou meio

E de perder, nem anseio


Não se move a grito nem apelo
A insegurança apenas devaneio
Completo em si busca sê-lo

Independente de imagem ao espelho


Reflexo do espírito jamais alheio
A terminar após seu pleno refestelo
Na ternura plácida de um beijo

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