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Materialista ou Espiritualista?

Uma análise do comportamento dos espiritualistas parece demonstrar grande incoerência com
os princípios que eles dizem adotar.

Podemos agrupar o pensamento filosófico em duas grandes correntes, conforme o título desse
artigo.

Todas as religiões são necessariamente espiritualistas. Isso por que crêem no Criador de todo o
universo e no princípio espiritual que nos habita.

Conhecendo algumas pesquisas e tomando por base a pequena amostra das pessoas do nosso
relacionamento, podemos deduzir que a grande maioria dos indivíduos é espiritualista.

Os materialistas por acreditarem apenas na existência da matéria, estão certos que após a
morte, nada encontrarão na outra dimensão. Cessando a carga elétrica do cérebro humano, será
o NADA - o grande vazio.

A vida em todas as espécies seria simples obra do acaso, como se a ousadia dessa explicação,
fosse mais lógica do que supor a existência de Deus - causa primária de todas as coisas. Não há
para eles, objetivos maiores para a criação, assim como não existem leis que nos regem, senão as
da matéria.

Ocorre então um fato curioso. Essa minoria que se diz materialista, adota um comportamento
perfeitamente compatível com a filosofia abraçada. Procuram em síntese, viver intensamente a
vida material, canalizando aos sentidos, o máximo de prazer que conseguem obter. O raciocínio
é claro pois o corpo é todo o patrimônio que pensam possuir.

Por outro lado, os espiritualistas representando a grande maioria, revelam em geral uma
postura profundamente incoerente com os postulados que dizem seguir. As suas atitudes
descem muitas vezes, ao nível dos materialistas mais ignorantes. Medo de ser diferente, de ser
marginalizado?
É difícil resistir aos apelos instintivos que nos envolvem na neblina do comodismo, mas é
preciso insistir e concentrar esforços para manter metas edificantes na mente superconsciente.

Naturalmente não se espera uma transformação imediata em seres angelicais. Isso requer
tempo e trabalho contínuo. Pequenas atitudes, porém, podem ser melhoradas com certa
facilidade e dependem apenas do nosso desejo sincero.

É preciso ainda, ter cuidado para não adotar um comportamento excessivamente passivo, o que
poderá nos conduzir no terreno perigoso da indiferença. O candidato a reforma íntima pode e
deve assumir um comportamento ativo e operante, servindo e sendo útil no caminho que adotou
e no nível evolutivo que se encontra. A questão é de decisão, vontade e coerência. Afinal, você é
ou não espiritualista? Então assuma!

Autoria de Albino A. C. de Novaes

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