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MÓDULO VI
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
Direito Econômico e Financeiro
Direito Eleitoral
Direito Internacional
Direito Previdenciário
Direitos Humanos
Medicina Legal
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MÓDULO VI
DIREITO ADMINISTRATIVO
Empresas Públicas
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DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Empresas Públicas
1. EMPRESAS PÚBLICAS
1.1. Conceito
Empresas públicas são pessoas jurídicas de Direito Privado, criadas para a prestação
de serviços públicos ou para a exploração de atividades econômicas, que contam com
capital exclusivamente público, e são constituídas por qualquer modalidade empresarial,
após autorização legislativa do ente federativo criador.
Podemos citar, a título de exemplo, algumas empresas públicas, nas mais variadas
esferas de governo, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), que embora receba o nome de banco, não trabalha como tal, tendo como única
função financiar projetos de natureza social, prestando, portanto, serviços públicos; a
Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo (EMURB), que estabelece um contrato
de gerenciamento com a Administração Pública, o que a torna responsável pelo
gerenciamento e acompanhamento de todas as obras dentro do Município; a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), prestadora do serviço público postal e correio
aéreo nacional, de competência da União, nos termos do artigo 21, inciso X, da
Constituição Federal de 1988; a Caixa Econômica Federal (CEF), que atua na área
bancária, no mesmo segmento das empresas privadas, concorrendo com os outros bancos,
explorando atividade econômica; a RadioBrás, empresa pública responsável pela “Voz do
Brasil”, serviço de comunicação, entre outras.
1.2. Características
As empresas públicas, independentemente da personalidade jurídica, têm as
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DIREITO ADMINISTRATIVO
seguintes características:
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1.4. Controle
Não existe hierarquia ou subordinação entre as empresas públicas e a Administração
direta, independentemente de sua função. Poderá a Administração direta fazer o controle de
legalidade, denominado controle finalístico ou “tutela”, dos atos das empresas públicas,
visto que estas estão vinculadas àquela. Mais uma vez, cabe ressaltar que a inexistência de
hierarquia entre a Administração direta e as empresas públicas não implica o não-
reconhecimento da hierarquia dentro da própria sociedade.
• A Constituição Federal, em seu artigo 173, parágrafo 1.º, inciso III, prevê a
criação de um sistema licitatório próprio, para utilização pelas empresas públicas
e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica, com a
finalidade de imprimir competitividade aos produtos e serviços por elas
oferecidos, norma esta, ainda de cunho programático, em razão de sua não-
efetivação. Diante da falta deste dispositivo, a doutrina majoritária entende ser
aplicável o regime de licitações instituído pela Lei n. 8.666/93, de modo
subsidiário, até que sobrevenha a indigitada lei.
1.5. Criação
A lei não cria, somente autoriza a criação das empresas públicas (Constituição
Federal, artigo 37, inciso XIX). Assim, independentemente da atividade que desenvolvam,
a lei somente autorizará a criação das empresas públicas, não conferindo a elas
personalidade jurídica.
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1.6. Privilégios
Quanto aos privilégios possíveis de serem concedidos às empresas públicas, mais uma vez
os dividiremos em privilégios de natureza tributária (substanciais) e em privilégios de
natureza processual, uma vez que, para concessão dos privilégios, ao menos em tese, há
distinções relativas à atividade desenvolvida:
1.7. Responsabilidade
Em relação a responsabilidade das empresas públicas e subsidiariamente, do Estado,
pela solvência das obrigações daquelas, faz-se necessário distinguir a atividade pelas
empresas realizadas:
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1.8. Falência
A aplicação das regras do regime falimentar às empresas públicas, torna-se ou não
possível de acordo com a atividade realizada pela sociedade, uma vez que, quando
prestadora de serviços públicos, ou no exercício de determinadas atividades de cunho
econômico, a exemplo de atividade bancária ou de seguro, não se submetem, ao menos a
priori, à Lei de Falências. Abaixo, examinamos a regra geral:
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DIREITO ADMINISTRATIVO
CRIAÇÃO
DEFINIÇÃO CARACT. CONTROLE PRIVILÉG. RESPONS. FALÊNCIA
EXTINÇÃO
SIM
Pessoa jurídica de direito público. Auto administração; LEGALIDADE Lei específica
Art. 150, § 2.º,
AUTARQUIAS atividades administrativas: (prestadora capacidade financeira; (não há CRIA SUBSIDIÁRIA NÃO
de ser viços públicos) da CF
patrimônio próprio. hierarquia) a autarquia.
Art. 188 do CPC
E.A.E.: NÃO
Pessoa jurídica de DIREITO LEGALIDADE Lei específica (concorre com a E.A.E.: NÃO
EMPRESAS PRIVADO. E.A.E.: SIM
Auto administração; (não há AUTORIZA iniciativa privada) P.S.P.:SUBSI-
PÚBLICAS Prestadora de serviço público. e P.S.P.: NÃO
Exploradora de atividade econômica. capacidade financeira; hierarquia) a criação. P.S.P.: C.F. DIÁRIA
patrimônio próprio. silenciou.
Abreviações:
C.F. – Constituição Federal
E.A.E. – Exploradora de Atividade Econômica
P.S.P – Prestadora de Serviço Público
CONTROLE – o Controle que a Administração Direta pode exercer sobre as atividades ou as entidades da Administração Indireta é sempre realizado na forma e nos limites impostos pelo
Legislador. Não há vinculação hierárquica. O controle pode ser considerado: de legalidade (destinado à verificação da correção legal dos atos); de mérito (permitir também a verificação da oportunidade e da
conveniência); repressivo (para revisão de atos ou de decisões) ou preventivo (como condição para a produção de efeitos jurídicos). O controle é maior ou menor conforme a autonomia deferida às entidades. Autarquias
de regime especial, como as agências e como querem que venha a ser o BACEN, têm maior autonomia em relação à Administração Direta e menor a incidência de controle.
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DIREITO CIVIL
Atos Ilícitos
Responsabilidade Civil
Dano
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DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
Atos Ilícitos
Responsabilidade Civil
Dano
1. ATOS ILÍCITOS
As disposições sobre os atos ilícitos, no Código Civil, são encontradas nos artigos
186 a 188. Dispõe o artigo 186 do diploma civil que aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito. A verificação da culpa e a avaliação da
responsabilidade regulam-se pelo disposto nesse código, nos artigos 927 a 943 e 944 a 954.
Ato ilícito é, portanto, a infração ao dever de não lesar outrem. A lesão abarcada
pelos dispositivos legais trata-se daquela que cause dano, tanto de natureza patrimonial
quanto de natureza moral.
O referido artigo impõe a todas as pessoas o dever de não lesar outrem (neminen
laedere). Todo aquele que causa um dano deve repará-lo, desde que a vítima prove que o
causador do dano agiu com culpa. Assim, o diploma civil pátrio adotou, como regra, a
teoria subjetiva, segundo a qual deve-se proceder na análise da existência de culpa do
agente.
A “culpa” pelos atos ilícitos, a que se refere o artigo 186, tem sentido amplo,
abrangendo tanto o dolo quanto a culpa em sentido estrito (imprudência, negligência ou
imperícia) e recebe a denominação de culpa aquiliana, em decorrência de sua origem (Lex
Aquilia).
Em alguns casos, o ato poderá ser ilícito tanto na esfera civil quanto na penal,
podendo, ainda, ser somente um ilícito penal. Entretanto, deve-se salientar que, na maioria
das vezes, o ilícito penal é também ilícito civil, pois este sempre, ou quase sempre, gera um
prejuízo à vítima.
2. RESPONSABILIDADE CIVIL
Surge, então, uma nova teoria chamada teoria objetiva, segundo a qual aquele que
obtém vantagens no exercício de determinada atividade deve responder pelos prejuízos que
essa atividade lucrativa venha a causar. É o brocardo jurídico “quem aufere os cômodos,
arca também com os incômodos”. Nessa teoria a culpa não é discutida, a responsabilidade
baseia-se no risco (princípio da eqüidade).
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DIREITO CIVIL
• relação de causalidade.
A vítima pode escolher quem acionar, no caso de mais de um autor, uma vez que o
artigo 942 do Código Civil determina a solidariedade da responsabilidade. Saliente-se que
a solidariedade não se presume; ela resulta da lei ou da vontade das partes.
Essa teoria é acolhida pelo Código Civil pátrio em alguns artigos, tais como os
artigos 936 e 937.
O artigo 938 responsabiliza o dono do prédio de onde é atirado ou cai algum objeto.
Por analogia, este dispositivo é aplicado em todas as hipóteses ao dono da coisa em geral.
Esses artigos são mencionados como exceções à teoria subjetiva, pois é presumida a
culpa do dono da coisa, mas não de forma absoluta. No Brasil, portanto, a responsabilidade
pelo fato da coisa ou do animal trata-se de responsabilidade excepcional, uma vez que se
trata de responsabilidade objetiva imprópria ou impura.
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DIREITO CIVIL
• Teoria do Risco Integral: é muito rigorosa para com o Estado. Parte do princípio
de que o Estado teria assumido integralmente todos os riscos dos danos que os
particulares sofressem por conta dos serviços públicos. Não admite qualquer
forma de defesa para o Estado, não podendo alegar , nem mesmo, caso fortuito
ou força maior. Por essa rigidez, ela não foi acolhida pelo sistema jurídico
brasileiro.
O Estado responde não só por ação, mas também por omissão.O que se discute é se,
em relação à omissão, o Estado também terá responsabilidade objetiva. Alguns autores
entendem que quando o Estado se omitir, ele não será responsabilizado objetivamente,
cabendo à vítima a prova da culpa. Deve haver a relação de causalidade entre o dano
causado e a omissão do Estado.A Constituição Federal de 1988 trata da responsabilidade
do Estado no artigo 37, § 6.º, trazendo duas inovações em relação às constituições
anteriores:
O § 6.º do artigo 37 da Magna Carta permite que o Estado mova ação regressiva
contra o funcionário, ou seja, se o Estado vier a ser condenado por culpa de seu
funcionário, terá direito de regresso contra ele. A responsabilidade do funcionário nesse
caso, entretanto, é subjetiva, ou seja, depende de prova de culpa.
Com efeito, sempre que alguém tem direito a uma ação regressiva contra outrem,
pode fazer uso da denunciação da lide para economia processual, nos termos do artigo 70,
inciso III, do Código de Processo Civil. Então, caso o Estado tenha direito à ação
regressiva contra funcionário, poderá fazer uso do instituto quando da apresentação da
contestação. A lide principal será aquela que a vítima move contra o Estado e a lide
secundária será aquela em que o Estado requer o regresso do funcionário. Nesses casos, o
juiz deverá, em uma única sentença, decidir as duas ações. O juiz poderá, entretanto, julgar
procedente a lide principal e improcedente a lide secundária se o Estado não demonstrar a
culpa do funcionário.
Importante frisar a existência de corrente que entende que não se poderia denunciar
da lide nos processos em que isso acarretasse um atraso na lide principal. Então, nesses
casos, a denunciação da lide deveria ser indeferida, pois a responsabilidade do Estado é
objetiva e a do funcionário é subjetiva, havendo necessidade de demonstração de culpa.
Então, como a sentença será única, a lide principal será atrasada. Essa mesma corrente
também alega que não haveria sentido a denunciação da lide, tendo em vista o antagonismo
na defesa do Estado, ou seja, contesta alegando culpa exclusiva da vítima e denuncia a lide
alegando que a culpa foi de seu funcionário.
Oportuno se faz lembrar que há possibilidade de a vítima mover uma ação contra o
funcionário e não contra o Estado. A vantagem é que a execução seria mais rápida, no
entanto a vítima teria que demonstrar a culpa, tendo em vista que a responsabilidade do
funcionário público é subjetiva.
3. DANO
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DIREITO CIVIL
• direto;
• indireto: chamado de dano em ricochete, que é aquele que atinge uma pessoa,
mas, indiretamente, atinge um terceiro. Exemplo: matar o marido que paga
pensão à esposa.
Todo prejuízo deve ser indenizado. Para se calcular o valor do dano, não se leva em
conta o grau de culpa. O cálculo da indenização é feito com base na extensão do prejuízo.
Todo prejuízo que a vítima puder provar será indenizado.
O dano deve ser certo e atual, ou seja, não se pode indenizar o dano futuro e
meramente hipotético. Em casos de lesões corporais, tem-se admitido o reexame das
lesões.
O dano material segue, para sua apuração, a regra do artigo 402 do diploma civil
(perdas e danos). Esse artigo explica em que consistem as perdas e danos: o que a pessoa
efetivamente perdeu (dano emergente) e o que ela razoavelmente deixou de lucrar (lucro
cessante). A prova do lucro cessante é mais difícil, pois é sempre baseada no pretérito, ou
seja, no quanto vinha rendendo em determinado período.
Além das perdas e danos, outras verbas costumam ser acrescidas, tais como a
correção monetária, que incide desde a data em que a pessoa sofreu o prejuízo, assim como
os juros, que podem ser simples ou compostos. Os juros legais são da ordem de 0,5% ao
mês.
Juros simples são contados sempre sobre o montante inicial do prejuízo e incidem
desde a data do fato, conforme se verifica na Súmula n. 54 do Superior Tribunal de Justiça:
“Mesmo quando o fato é mero ilícito civil, sobre o valor do prejuízo incidem os juros
moratórios desde a data do fato”.
O dano moral é aquele que afeta não o patrimônio, mas os direitos da personalidade
(honra, dignidade, intimidade etc.), e podem, conforme anteriormente mencionado, ser
indenizado. O dano moral tem o sentido de compensação, sem preocupação de encontrar
um valor que corresponda exatamente ao valor que supra a dor experimentada pela vítima.
Trata-se de “consolo” à vítima.
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DIREITO CIVIL
O dano moral atinge também a honra objetiva, que se trata daquilo que outras
pessoas pensam sobre o indivíduo. Tanto é que as pessoas jurídicas podem pleitear o
ressarcimento pelo dano moral. As pessoas jurídicas têm honra objetiva (bom nome,
conceito na sociedade).
Surge o problema de como calcular o dano moral. Hoje, fala-se em buscar o valor
como forma de compensação. Esta compensação tem duplo caráter, pois visa ao
ressarcimento e à sanção, não deixando de observar o princípio da reserva legal (não há
pena sem prévia cominação legal), posto que se trata de princípio aplicável a todo o
ordenamento jurídico, e não apenas no Direito Penal.
O Supremo Tribunal Federal diz que esse limite máximo estaria revogado
tacitamente pela Constituição Federal, que não estabeleceu limite, o que impede que haja
interpretação restritiva.
Por esse motivo, a jurisprudência entende que devem ser levados em conta alguns
critérios, como a situação econômica do ofensor e do ofendido (“a dor do pobre vale
menos que a dor do rico”).
Como falamos acima, o Novo Código Civil além de diferenciar já no artigo 186 o
dano moral do dano material, outorgou absoluta liberdade ao juiz para fixar o montante da
indenização por danos morais, no mesmo pensamento já adotado tanto pelo Supremo
Tribunal Federal quanto pelo Superior Tribunal de Justiça. Além da norma acima citada,
temos o disposto no artigo 944: "A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo
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único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz
reduzir, eqüitativamente a indenização".
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DIREITO COMERCIAL
Sociedade Limitada
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DIREITO COMERCIAL
DIREITO COMERCIAL
Sociedade Limitada
1. BASE LEGAL
Previstas nos artigos 1.052 a 1.087, do Código Civil, as sociedades limitadas foram
inteiramente reguladas por tal diploma.
À regra trazida no artigo 1.053 e seu parágrafo único há crítica, baseada na maior
proximidade existente entre uma sociedade limitada e uma sociedade anônima, do que
entre uma sociedade limitada e uma sociedade simples. Enquanto aquelas têm perfil “mais
capitalista”, esta última tem características de sociedade de pessoas.
2. DO CONTRATO SOCIAL
O contrato social pode ser elaborado por instrumento público ou particular, inclusive
quando houver integralização de capital com conferência de bens imóveis. Se feito por
instrumento público, nada impede que suas futuras alterações sejam realizadas por
instrumentos particulares.
Deve-se despender muita atenção à confecção do ajuste social, uma vez que este
carrega em si as opções feitas pelos contratantes e abreviam uma série de futuras
discussões que, eventualmente, poderão gerar dissabores entre os sócios.
Para que uma sociedade limitada exista, no mundo jurídico, necessário o preenchimento
dos seguintes requisitos:
Com efeito, poderá apenas manter-se unipessoal por determinado prazo e não ser
criada com um único sócio.
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DIREITO COMERCIAL
Via de regra, o patrimônio dos sócios não responde pelas obrigações contraídas pela
sociedade. Entretanto, há exceções:
Essa responsabilidade dos sócios é solidária, inclusive entre si. Assim, um sócio que
tenha integralizado totalmente suas quotas poderá vir a responder, solidariamente, com a
sociedade ou com outros sócios se algum deles não as integralizou, conforme regra do
artigo 1.052 do diploma civil.
A responsabilidade dos sócios é justificável, uma vez que a garantia de terceiros está
no patrimônio da sociedade.
É certo que, na prática, esta responsabilidade pessoal dos sócios acaba sendo suprida
pelos avais e fianças que dão ao negócio que estão entabulando.
A título de exemplo, pode-se citar o caso de uma sociedade “X”, com todo o seu
capital integralizado, que compra várias cadeiras de um fornecedor a prazo e as vende à
vista, distribui o dinheiro entre os sócios e não paga o fornecedor. Nesse caso, os sócios
obtiveram uma vantagem ilícita, passando a responderem diretamente pelo prejuízo
causado.
Deste modo, a responsabilidade dos sócios tornar-se-á ilimitada e pessoal nos casos
de abuso da personalidade jurídica da sociedade, com o desvio de seus fins sociais (artigo
1.080).
5. NOME SOCIAL
No nome empresarial das limitadas, que poderá ser firma ou denominação, deve
constar a palavra final limitada ou sua abreviatura, sob pena de, na hipótese de omissão,
restar determinada a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim
empregarem a firma ou a denominação da sociedade (artigo 1.158, parágrafo 3º, do Código
Civil).
Com efeito, a firma será composta do nome de um ou mais sócios, desde que
pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. É exemplo de firma a empresa
“J.Silva & Souza Ltda”.
Convém ressaltar que o nome do sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar
da sociedade não poderá ser conservado na firma social.
Com relação à denominação, esta pode ser composta por uma expressão fantasia, sem
qualquer vinculação com os nomes dos sócios, ou mesmo prevendo-os. Em qualquer dos casos,
faz-se necessária a designação do objeto da sociedade, como é o caso de “Padaria Boulevard -
Comércio de Pães Ltda”.
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DIREITO COMERCIAL
Toda sociedade deve iniciar-se com um capital social que poderá, no decorrer do
tempo, ser aumentado ou reduzido, em conformidade com os novos ingressos ou retiradas.
Quando conferido pelo sócio em bens, estes não precisam, necessariamente, ser
avaliados. Entretanto, como disposto no § 1o. do artigo 1.055, todos os sócios respondem
pela exata estimação de bens conferidos ao capital social, até o prazo de 5 (cinco) anos da
data do registro da sociedade.
Para o sócio que discordar da avaliação, ao que parece, somente restou o caminho
do recesso.
Ainda com relação ao capital, via de regra, não há um mínimo exigido por lei. O
capital mínimo é adotado por várias legislações, dentre elas a italiana, a alemã, a francesa e
a portuguesa, e o capital máximo pela legislação espanhola e suíça. No entanto, há
exceção: no Brasil, o capital mínimo é exigido para a constituição de sociedades que se
dediquem a determinadas atividades, como as bancárias, securitárias e algumas outras.
Não há sócios de indústria na sociedade limitada, haja vista que o artigo 1.055, § 2º,
do novo Código Civil, veda a contribuição do sócio em prestação de serviços.
Pelas regras atuais, os sócios estão livres, inclusive, para estabelecer a forma e as
condições para a integralização das quotas, não havendo previsão, sequer, de pagamento
mínimo inicial.
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DIREITO COMERCIAL
No caso de não ter sido a quota integralizada, o sócio remisso poderá ser excluído
da sociedade, sendo-lhe devolvido o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as
prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. Os sócios, contudo, poderão optar
por executar os danos emergentes da mora junto ao remisso ou reduzir sua quota ao
montante realizado, conforme dispõe o artigo 1.004 e seu parágrafo único, ao qual o artigo
1.058 faz remissão.
O artigo 1.031 prevê a apuração dos haveres por valores contábeis e não por balanço
de verificação.
A teor do que dispõe o artigo 1.059, aos sócios há obrigação de reposição dos lucros
e quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais
lucros ou quantias se distribuírem com prejuízo do capital.
O contrato social deve designar quem tem poderes para representar a sociedade,
bem como os limites de seus poderes, conforme dispõe o artigo 1060 do Código Civil.
Entretanto, isso não significa que os sócios que ingressarem após a criação da
sociedade, isto é, na condição de cessionários ou sucessores de sócios originais, terão a
condição de representantes da sociedade. Muito ao revés, para que isso ocorra há
necessidade de expressa disposição nesse sentido na alteração contratual ou em
instrumento apartado.
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DIREITO COMERCIAL
De acordo com o novo estatuto civil, havendo previsão expressa no contrato social,
poderão ser administradores da sociedade limitada pessoas estranhas à sociedade. No
entanto, a designação dessas pessoas depende de aprovação unânime dos sócios, se o
capital social não estiver totalmente integralizado, ou de dois terços, caso integralizado
(artigo 1.061).
Saliente-se que estes poderão ser destituídos a qualquer tempo, no curso do prazo
estabelecido ou, vencido este, caso não haja sua recondução.
Contudo, de acordo com as regras constantes do novo Código Civil, alguns quoruns
mínimos devem ser observados:
· dois terços dos votos para eleição de administrador não sócio, se o capital
estiver integralizado; e
· dois terços dos votos para destituição, salvo estipulação em contrário (artigo
1.063, parágrafo1o).
8. DO CONSELHO FISCAL
· dos condenados a pena que vede acesso a cargos públicos, por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de
defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a
propriedade, enquanto durarem os efeitos da condenação;
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DIREITO COMERCIAL
A teor do que dispõe o artigo 1.069, são deveres legais dos membros do Conselho
Fiscal, que deverão ser exercidos em conjunto ou isoladamente:
Tendo em vista que o artigo 1.066 faz a ressalva de “sem prejuízo dos poderes da
assembléia dos sócios”, é de se entender que poderá haver a instalação de conselho fiscal
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DIREITO COMERCIAL
Assim não sendo, a assembléia deve ser convocada mediante anúncio publicado por
3 vezes, ao menos, com antecedência de 8 dias, no mínimo, entre a data da primeira
inserção e a da realização da assembléia, para a primeira convocação, e de 5 dias para as
posteriores ( artigo 1.152, parágrafo 3o).
Cumpre ressaltar que ainda não existe uma certeza absoluta quanto à necessidade de
observância de todas as regras pertinentes às assembléias quando se tratarem de reuniões,
uma vez que a possibilidade de tomada de decisões em reuniões foi disposta em artigo
posterior e, ao que parece, não foram feitos os ajustes necessários no texto aprovado. No
entanto, o artigo 1.079 faz a ressalva de as regras das assembléias se aplicarem às reuniões
dos sócios, nos casos omissos no contrato.
Os sócios podem estar representados por outro sócio ou advogado com mandato
específico, devendo o instrumento ser levado a registro, juntamente com a ata.
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DIREITO COMERCIAL
9.2. Deliberações que Exigem Três Quartos dos Votos dos Sócios
Exigem os votos referentes a pelo menos três quartos do capital social as seguintes
matérias (exceto no tocante a designação de administradores):
· o pedido de concordata.
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DIREITO COMERCIAL
Segundo determina o artigo 1.082, o capital poderá ser reduzido se houver “perdas
irreparáveis” ou se for excessivo em relação ao objeto da sociedade.
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DIREITO COMERCIAL
Os três quesitos acima necessitam ser cumulados para que possa ocorrer a exclusão
do sócio minoritário, caso contrário necessária será a intervenção judicial.
Qualquer sócio pode ser expulso da sociedade, mediante ação judicial, aforada por
iniciativa da maioria dos demais sócios, nas hipóteses de falta grave no cumprimento de
suas obrigações ou por incapacidade superveniente, conforme consta do artigo 1.030.
O sócio que se retirar da sociedade, dela for excluído e mesmo os herdeiros do sócio
falecido, não ficam eximidos das obrigações assumidas pela sociedade até 2 anos após a
averbação da resolução. Por esse motivo deve o sócio retirante, o excluído ou os herdeiros,
segundo a lei, requerer a averbação de sua saída junto ao registro de comércio, uma vez
que a contagem do prazo inicia-se à partir da averbação.
No tocante a sua dissolução, o Código Civil apenas remete aos artigos referentes a
outras sociedades onde são previstas as causas para tal ocorrência.
Assim, em seu artigo 1.087, remete o operador do direito aos artigos 1.044 que, por
sua vez, determina a verificação do artigo 1.033 do Código Civil.
· falência;
· término do prazo;
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Direitos Sociais
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Direitos Sociais
1. INTRODUÇÃO
O artigo 6.º aponta os direitos sociais fundamentais, sendo todos voltados à garantia
de melhores condições de vida:
• saúde;
• educação;
• trabalho;
• lazer;
• segurança;
• previdência social;
Os direitos sociais, às vezes, são apresentados como direitos econômicos, posto ser
o trabalho componente das relações de produção e primado básico da ordem social –
artigos 7.º e 193. No entanto, não se confundem:
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Direitos sociais são direitos coletivos e não direitos individuais, embora algumas
vezes possam ocupar as duas posições. Por isso, em regra, são passíveis de modificação
por emenda constitucional (apenas os direitos e garantias individuais estão previstos como
cláusula pétrea).
• trabalhador;
• seguridade;
• educação e cultura;
• meio ambiente;
• moradia.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Artigo 1.º, inciso IV: traz como um dos fundamentos da República Federativa do
Brasil os “valores sociais do trabalho”.
a) Direito ao trabalho
b) Direito ao salário
• Trabalho noturno com remuneração superior ao diurno (artigo 7.º, inciso IX, que
repete norma do artigo 73, § 1.º, da Consolidação das Leis Trabalhistas).
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DIREITO CONSTITUCIONAL
• Férias anuais, que devem ser pagas antes do gozo com acréscimo de 1/3 (a
Constituição Federal não fixa o número de dias, cabendo à lei disciplinar).
• Aposentadoria.
• Ação por crédito trabalhista, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do
contrato de trabalho (redação do inciso XXIX do artigo 7.º da Constituição
Federal, de acordo com a Emenda Constitucional n. 28/00).
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__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO CONSTITUCIONAL
O Estado não pode intervir ou interferir na organização sindical. Por outro lado,
ninguém pode ser obrigado a se filiar ou a se manter filiado a sindicato.
Aos militares são proibidas a sindicalização e a greve (artigo 142, inciso IV, da
Constituição Federal).
Os §§ 1.º e 2.º, no entanto, demonstram que o direito de greve não é absoluto e que
as necessidades inadiáveis da coletividade devem ser respeitadas.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Jornada de Trabalho
1. JORNADA DE TRABALHO
O Brasil optou pelo segundo critério (artigo 4.º da Consolidação das Leis do
Trabalho), ou seja, considera-se tempo de serviço efetivo a soma dos períodos de vigência
do contrato de trabalho, em que o empregado executa ou aguarda ordens.
Porém, há disposições legais que estabelecem o terceiro critério, como por exemplo,
no caso dos ferroviários - artigo 238 da Consolidação das Leis do Trabalho; e, ainda, no
caso dos mineiros - artigo 294 do mesmo diploma legal.
transporte público regular. Nesse caso, essas horas in itinere são computadas na jornada de
trabalho (podem acarretar horas extraordinárias).
• ser o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público
regular.
Não é qualquer condução fornecida pelo empregador que caracteriza hora in itinere.
Aplica-se, somente, na situação em que o empregado não tem acesso ao local de trabalho.
Hoje se discute se o (a) operador (a) de telemarketing teria esse direito, porém a
jurisprudência ainda não se definiu. Uma interpretação razoável seria no sentido de que se
aplicaria a jornada de trabalho de 6 horas para eles.
O artigo 224, § 2.º, da Consolidação das Leis do Trabalho exclui dessa proteção os
empregados de banco que exerçam cargo de chefia ou confiança e recebam uma
gratificação funcional de no mínimo 1/3 do salário. Neste caso, a jornada será normal, ou
seja, de 8 horas diárias e 44 semanais.
O empregado do banco que deve cumprir 6 horas terá direito a hora extra a partir da
7ª (sétima) hora. Já o que exerce cargo de chefia ou confiança, terá direito a hora extra a
partir da 9ª (nona) hora.
O exercente de cargo com chefia bancária é o que tem efetivos poderes de distribuir,
fiscalizar e controlar serviços de outros funcionários. Esse empregado receberá gratificação
e terá jornada diária de 8 horas.
• →algumas indústrias adotam três turnos de trabalho e com isso uma mesma
turma de empregados presta serviços em revezamento, isto é, muda de turnos a
cada semana: uma semana o empregado “x” trabalha no período da manhã, na
semana seguinte, no período vespertino e, na outra, no período noturno;
A doutrina vinha entendendo que a regra valia somente para turno ininterrupto, ou
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__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Horas extras são aquelas que ultrapassam a jornada normal fixada por lei,
convenção coletiva, sentença normativa ou contrato individual de trabalho.1
Sempre que as horas extras se tornarem habituais, integrarão o salário para todos os
efeitos legais.
Questão interessante surge ao se indagar se a hora extra habitual pode ser suprimida
pelo empregador, uma vez que isso reduziria a jornada de trabalho e conseqüentemente
ocorreria a redução do salário.
Na prática, isso impede a supressão de horas extras habituais e foi alvo de muitas
críticas.
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MÓDULO VI
DIREITO PENAL
Ilicitude
Causas de Exclusão da Ilicitude
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DIREITO PENAL
DIREITO PENAL
Ilicitude
1. ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
Todo fato típico, em princípio, também é ilícito. O fato típico cria uma presunção de
ilicitude. É o caráter indiciário da ilicitude. Se não estiver presente nenhuma causa de
exclusão da antijuridicidade, o fato também será ilícito, confirmando-se a presunção da
ilicitude.
Essa teoria opõe-se à teoria da ratio essendi de Edmund Mezger, que sustenta que a
ilicitude pertence à tipicidade; que ambas estão fundidas (teoria dos elementos negativos
do tipo).
• causas supralegais: são aquelas não previstas em lei, que podem ser admitidas
sem que haja colisão com o princípio da reserva legal, pois aqui se cuida de
norma não incriminadora (exemplo: colocação de piercing; não se trata de crime
de lesão corporal, pois há o consentimento do ofendido).
2.1.2. Teorias
• Teoria unitária: o estado de necessidade sempre exclui a antijuridicidade. Essa
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__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO PENAL
• O perigo deve ameaçar direito próprio ou alheio. Necessário se faz que o bem
esteja protegido pelo ordenamento jurídico (exemplo: o condenado à morte não
pode alegar estado de necessidade contra o carrasco). No caso de situação de
perigo a bem de terceiro, não há necessidade da autorização deste.
• O perigo não pode ter sido causado voluntariamente pelo agente. Quem dá causa
a uma situação de perigo não pode invocar o estado de necessidade para afastá-
la. Aquele que provocou o perigo com dolo não age em estado de necessidade
porque tem o dever jurídico de impedir o resultado. Mas, se o perigo foi
provocado culposamente, o agente pode se valer do estado de necessidade.
Observação: há, entretanto, quem defenda que, mesmo se o perigo foi provocado
culposamente, o agente não pode se valer do estado de necessidade.
• Quem possui o dever legal de enfrentar o perigo não pode invocar o estado de
necessidade, pois deve afastar a situação de perigo sem lesar qualquer outro bem
jurídico (exemplo: bombeiro). Observe-se que a lei fala em dever legal e não
dever jurídico, sendo este mais amplo do que aquele.
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DIREITO PENAL
2.2.1. Requisitos
• Agressão: ataque humano. No caso de ataque de animal irracional, não há
legítima defesa e sim estado de necessidade. Observação: se uma pessoa açula
um animal para atacar outra, há legítima defesa, pois nesse caso o animal é
instrumento do crime.
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DIREITO PENAL
• Cabe legítima defesa putativa contra legítima defesa real (exemplo: “A” é o
agressor, “B” é a vítima. “A” começa a agredir “B” e este começa a se defender.
“C” não sabe quem começou a briga e age em legítima defesa de “A”, agredindo
“B”).
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DIREITO PENAL
Quando a discordância não for elemento do tipo, ocorre causa supralegal de exclusão
da ilicitude. O que pode ocorrer no crime de dano, por exemplo (artigo 163 do Código
Penal). E os requisitos são:
• disponibilidade do bem;
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MÓDULO VI
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Tutela Antecipada
Da Resposta do Réu
Da Revelia
1. TUTELA ANTECIPADA
1.3. Cognição
Significa “conhecimento”. Assim, cognição é tudo aquilo que pode ser levado ao
conhecimento do Juiz e por ele apreciado para que possa o magistrado proferir a decisão de
“acertamento”, consistente na determinação, durante a análise do caso concreto, de quem
possui o direito sobre o qual versa a lide.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Esta última lei imprimiu ao processo maior efetividade, visto que com a concessão
da tutela antecipada os resultados buscados pelo autor (na esfera fática) são alcançados
com maior brevidade.
Com efeito, os resultados alcançados pelo autor por força da antecipação da tutela
jurisdicional tratam-se de resultados fáticos, e não resultados na esfera do direito material,
uma vez que pode a situação ser modificada quando da decisão final do juiz. Assim, o
legislador confiou ao magistrado margem mais larga de discricionariedade para que este,
com base nas provas que foram a ele apresentadas, conceda ou não o pedido formulado
pelo autor.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Com efeito, esses pedidos considerados incontroversos, porque não atacados, serão
submetidos à efetivação da tutela, e essa, pelo menos em tese, deverá, a depender da
obrigação, seguir, no que couber, os preceitos da execução provisória, ainda que não
atacados estes pedidos em sede de apelação da sentença, em razão da impossibilidade de
cisão de julgados de primeiro grau.
A tutela antecipada pode ser requerida no curso da ação e até mesmo na fase de
sentença, desde que a apelação tenha efeito suspensivo, pois, se não tiver, já poderá o autor
executar a sentença.
Do ponto de vista prático, dar ao Juiz o poder de conceder tutela antecipada na fase
da sentença significa dar a ele o poder de tirar da apelação o efeito suspensivo.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Cabe novamente relembrar que, com as novas disposições do §. 6.º do artigo 273,
não se aplica a concessão de tutela exclusivamente após a contestação, pois, apesar de
nosso sistema processual basear-se em preclusões, em determinadas hipóteses a apreciação
dos pedidos incontroversos far-se-á possível somente quando da sentença.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Tal instituto perde o objeto, uma vez que na fase de execução o que se visa é a
satisfação do exeqüente. Portanto, não há mais o que antecipar.
Como acima mencionado, o parágrafo 7.º do artigo 273 inova ao tornar possível a
fungibilidade entre o pedido de tutela antecipada equivocado e a tutela cautelar,
permitindo, destarte, a proteção de direitos da parte. Portanto, ainda que sejam levados
pedidos cautelares de forma errônea a juízo, revestidos impropriamente de pedido
antecipatório substancial, e não protetivos, por erros dos respectivos patronos, o juiz pode
utilizar-se do princípio da fungibilidade.
O parágrafo 3.º do artigo 273 amplia a aplicação da execução provisória aos casos
de efetivação de tutela antecipada, que, por sua vez, também sofreu inúmeras
modificações, a serem oportunamente estudadas.
Em relação à aplicação, no que couber, dos artigos 588, 461 e 461-A para a
efetivação do instituto, parece-nos correto afirmar que, justamente em razão das
expressões “no que couber” e “efetivação da tutela”, a eficácia do sistema antecipatório se
amplia, admitindo, ao menos em tese, a concessão de tutela antecipada até mesmo em
ações de cunho declaratório, desde que não haja escoamento do objeto da ação
inicialmente formulada. Amplia-se, conseqüentemente, o entendimento que determina a
aplicação de todo o artigo 588, inclusive o seu caput, à efetivação da tutela antecipada,
deixando inequívoca, mesmo nesta seara, a idéia da responsabilidade objetiva do credor
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
2. DA RESPOSTA DO RÉU
Nessa fase, três são as atitudes possíveis de serem tomadas pelo réu: manter-se
inerte, reconhecer juridicamente o pedido, responder à demanda.
Não se confunda essa figura com a confissão, uma vez que, na confissão, o réu
admite como verdadeiros os fatos alegados pelo autor, tendo características
eminentemente processuais, não significando que os fundamentos e o pedido estejam
corretos.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Essas defesas, por sua vez, subdividem-se, conforme organograma acima explicitado.
Apresentando tal defesa processual, o réu estará afirmando que o autor não
preenche os requisitos legais para que a demanda seja julgada. As defesas processuais
podem ser:
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• reconvenção: prevista nos artigos 315 a 318, tem por objetivo garantir que o
réu deduza uma pretensão de mérito em face do autor, assim, abrange a defesa
material;
• exceções: previstas nos artigos 304 a 314, visam a garantir a dedução, pelo réu,
de pretensão de caráter processual, podendo ser, tais exceções, de suspeição,
de impedimento ou de incompetência (esta última só se aplica à incompetência
relativa).
2.7. Contestação
Conforme se verificou acima, encontra-se regulada pelos artigos 300 a 304 do
diploma processual civil, constituindo-se o meio processual utilizado pelo réu para opor-se
formal ou materialmente ao direito do autor ou formular pedido contraposto.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Como regra geral, o autor terá deduzido uma pretensão em juízo (por meio de sua
petição inicial) e o réu irá defender-se, e essa defesa, normalmente, é veiculada por meio de
uma contestação.
Deve-se entender Defesa Formal como a Defesa Processual, enquanto que tem-se
por Defesa Material a Defesa de Mérito.
O meio material para o réu deduzir uma pretensão é a reconvenção, que se trata de
nova ação, proposta no bojo do mesmo procedimento. Entretanto, determinadas pretensões
poderão ser apresentadas diretamente na contestação.
a) Pedido contraposto
• Só poderá ter como base os fatos alegados pelo autor na inicial, fazendo-se,
somente, novo enquadramento jurídico.
• Como regra, o réu admite que os fatos alegados pelo autor existem, entretanto
apresenta outros fundamentos jurídicos, alegando que não é o autor quem tem
direito (ex.: num acidente de trânsito, o autor alega que o réu é culpado e o réu,
no pedido contraposto, alega que o autor é culpado).
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
b) Reconvenção
2.7.2. Conteúdo
No artigo 300 do diploma processual civil verifica-se que a contestação é meio de
defesa por excelência, podendo englobar matéria processual e de mérito.
a) Regra da eventualidade
O réu, na sua contestação, deve trazer toda a matéria de defesa, ou seja, deve
deduzir todas as suas alegações, sejam elas de matéria processual ou referentes ao mérito.
Caso o réu não alegue a matéria na contestação, preclue o direito de apresentar qualquer
alegação. Portanto, cabe ao réu a apresentação de todas as suas alegações de defesa na
contestação, ainda que elas sejam conflitantes, visto que o que não for alegado em
contestação não poderá ser feito em outro momento.
• matéria que pode ser reconhecida de ofício: matérias de ordem pública, como
carência de ação, podem ser alegadas a qualquer momento pelo réu;
• quando a lei expressamente autorizar: existe uma única hipótese prevista, que é a
prescrição. Portanto, mesmo que o réu não alegue a prescrição na contestação,
poderá alegá-la a qualquer momento.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O réu deve impugnar todos os fatos alegados pelo autor, pois os fatos que não
forem impugnados (incontroversos) serão considerados verdadeiros, ou seja, deve haver
uma impugnação individualizada.
• não se aplica aos fatos que não podem ser objeto de confissão, ou seja, as
matérias em que a lei não permite que o réu reconheça o pedido do autor;
portanto, na falta de impugnação, não se pode considerar o pedido verdadeiro.
Assim, não poderão estar sujeitas a essa regra todas as hipóteses de direito
indisponível. Portanto, a título de exemplo, temos que, num pedido de separação
litigiosa, o requerido não poderá confessar os fatos alegados na inicial;
Além dessas hipóteses previstas no Código existem outras não previstas em lei,
mas nas quais não serão aplicadas as regras da impugnação específica. São elas:
• quando o réu estiver sendo representado por advogado dativo, curador especial ou
pelo MP, não será aplicada a regra da impugnação específica dos fatos, tendo em
vista que o representante não tem contato com o réu ou não tem condições de
especificar os fatos que são efetivamente verdadeiros, como no caso de doente
mental representado por curador, o qual não poderá especificar os fatos..
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• conexão: a parte pleiteará a reunião de dois ou mais processos para que tenham
processamento e julgamento conjunto em razão de terem o mesmo objeto ou a
mesma causa de pedir. Essa preliminar tem algumas características particulares.
Embora a matéria seja preliminar de contestação, pode ser alegada tanto pelo réu
quanto pelo autor, tendo em vista que não se alega um vício, mas sim que se visa
preservar a garantia da harmonia dos julgados e da economia processual. Trata-se
de defesa processual dilatória;
• carência de ação: alega-se a falta das condições da ação. Trata-se de uma defesa
peremptória, ou seja, extingue-se o processo sem julgamento de mérito. O Código
de Processo Civil, ao relacionar essas preliminares, não foi preciso do ponto de
vista técnico, tendo em vista que a preliminar de inépcia de inicial engloba,
também, impossibilidade jurídica do pedido. Do ponto de vista prático, entretanto,
esse conflito não tem nenhuma relevância;
• quando a lei exige caução ou outra prestação que não é atendida pelo autor: se o
autor não prestar caução ou outra prestação exigida em lei, o réu poderá alegar tal
fato em preliminar, como no caso do autor que não é residente no Brasil e não tem
bens de raiz, que deverá prestar uma caução para garantir eventuais ônus de
sucumbência nos processos de conhecimento;também, temos o caso do autor
proponente de uma demanda que é extinta sem julgamento de mérito. Como
regra, o autor pode repropor a demanda, entretanto deverá ter pago os ônus de
sucumbência do processo anterior, visto que, se não houver o pagamento, o
processo poderá ser extinto. É uma defesa que, em princípio, é dilatória: se o
autor sanar o vício, o processo seguirá; caso contrário, o processo será extinto.
2.8. Exceções
Embora localizada no capítulo que trata da resposta do réu, artigos 304 a 315, em
verdade trata-se de espécie de incidente processual visando a assegurar a imparcialidade do
órgão jurisdicional pois, por meio da exceção, tanto o autor quanto o réu podem alegar as
exceções de suspeição e impedimento, e não só o réu (artigo 304, do Código de Processo
Civil).
Tomadas como meio de defesa, as exceções terão sempre caráter dilatório, ou seja,
nenhuma delas conduz à extinção do processo. Ao tratar, de modo genérico, das exceções,
nosso diploma processual civil, em seu artigo 305, afirma que deverão ser apresentadas no
prazo de 15 dias, contados do fato que as ocasionou. Deve-se entender que a contagem
desse prazo inicia-se na data do conhecimento do fato.
Desta regra, extrai-se uma série de implicações, dentre as quais, temos que a
exceção, mesmo que utilizada como meio de defesa, não necessitará, obrigatoriamente, ser
apresentada na contestação. Também, naquelas situações em que o autor antes de
ingressar com a ação já tem ciência de que o Juiz é suspeito ou impedido, o início da
fluência do prazo para apresentação da exceção coincide com a data da distribuição da
ação.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
O Código dispõe que o prazo para resposta volta a fluir do julgamento da exceção,
entretanto não esclarece se o prazo volta a fluir do julgamento do tribunal ou da ordem
proferida pelo juiz de 1.º grau, determinando que a decisão do tribunal seja cumprida
(“cumpra-se o acórdão”). É posição majoritária a que sustenta a fluência do prazo a partir
do momento que a decisão do tribunal não estiver sujeita a qualquer recurso com efeito
suspensivo. Nos casos em que o Juiz de 1.º grau reconhecer sua incompetência, remeterá
os autos ao Juiz que entende competente, que irá recebê-los ou não, voltando a fluir o
prazo para resposta quando o Juiz, ao qual foram remetidos os autos, aceitar a
competência, segundo posição majoritária da doutrina.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Embora o diploma processual civil pátrio PC não traga dispositivo expresso nesse
sentido, por muito tempo entendeu-se que a procuração do advogado deveria conter
poderes especiais para a apresentação de exceção. Esse entendimento, no entanto, foi
modificado pelo STJ. Atualmente, prevalece o entendimento de que a procuração para o
foro em geral já é suficiente para interposição de exceção.
2.9. Reconvenção
Normalmente, o réu apenas se opõe às alegações do autor, ou seja, somente se
defende; entretanto, em alguns casos, o réu poderá formular uma pretensão em face do
autor, exercendo o direito de ação, passando a figurar como se fosse um verdadeiro autor. A
esse instituto confere-se o nome reconvenção.
Trata-se de mecanismo por meio do qual o réu vem a juízo deduzir uma pretensão
em face do autor. É uma nova ação, no mesmo procedimento, por força da qual ocorre
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
verdadeira inversão nos pólos da demanda (réu na ação principal passa a ser
autor/reconvinte enquanto que o autor da ação principal passa a ser réu/reconvindo).Tem,
como fundamento principal, o princípio da economia processual.
Há casos nos quais, a lei autoriza o réu a deduzir sua pretensão na própria
contestação. Quando não, o meio ordinário a ser empregado é a reconvenção, que é
apresentada em peça apartada.
• Legitimidade das partes: pode haver casos em que o autor tenha legitimidade
para propor a ação, mas não para figurar no pólo passivo em uma reconvenção,
como no caso de um autor que ingressa com uma demanda por meio de
representante, visto a sua menoridade. Nesse caso, o réu não poderá reconvir em
face do representante do autor.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
2.9.4. Observações
Sendo a reconvenção uma nova ação, com a inversão nos pólos da demanda, não
pode causar alteração das partes que integravam originalmente tal demanda. A doutrina tem
admitido apenas a existência de litisconsórcio necessário, como é o caso de autor que vem
a juízo cobrando dívida do réu e este quer reconvir pleiteando uma anulação contratual; se
no contrato figurar como parte da relação uma terceira pessoa, forma-se um litisconsórcio
necessário.
c) Reconvenção da reconvenção
Verifica-se posição doutrinária que prega pela vedação desta prática, afirmando
que o artigo 316 do Código de Processo Civil determina que o autor reconvindo será
intimado para “contestar a reconvenção”, e não “oferecer resposta a ela”. Assim, segundo
essa corrente, será cabível reconvenção da reconvenção apenas com fundamento no artigo
326, do diploma processual civil.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
• Identidade de partes: necessitam ser as mesmas partes uma vez o que se visa
com a ação declaratória incidental é a alteração dos limites da coisa julgada;
• Ação pendente: pois é ação incidente sobre outra ação (dita principal);
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
4. DA REVELIA
É fenômeno processual que ocorre quando o réu, regularmente citado, deixa de
responder à demanda. O CPC regulou esse instituto, considerando revel o “réu que deixa
de oferecer contestação após regularmente citado”. Saliente-se que, devido a esta
definição, o réu que apresenta exceção ou reconvenção sem contestar, será considerado
revel.
• nos casos de pluralidade de réus em que pelo menos um deles contesta e os fatos
contestados são comuns (nesses casos, pouco importa o tipo de litisconsórcio);
Nesses casos, ainda que o réu silencie, o autor continuará com o ônus da prova,
não havendo a presunção da verdade;
A presunção da verdade trazida pelo Código de Processo Civil só deve ser aplicada
nas situações de inequívoca verdade dos fatos ou inequívoca falta de intenção do réu de se
opor aos fatos.
Este, entretanto, não é um efeito perpétuo, ou seja, a partir do instante em que o réu
ingressar nos autos, essa penalidade não mais ocorrerá, cessando o efeito da revelia a partir
do momento em que o réu estiver regularmente representado nos autos.
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Denúncia e Queixa
1.1. Conceito
É a ação proposta pelo ofendido ou seu representante legal. O Estado, titular
exclusivo do direito de punir (artigo 129, inciso I, da Constituição Federal), por razões de
política criminal, outorga ao ofendido o direito de ação. O ofendido, em nome próprio,
defende o interesse do Estado na repressão dos delitos.
1.3. Titular
Se o ofendido for menor de 18 anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental,
e não tiver representante legal, ou seus interesses colidirem com os deste último, o direito
de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado para o ato (artigo 33 do
Código de Processo Penal).
• Ação penal privada personalíssima: é aquela que só pode ser promovida única e
exclusivamente pelo ofendido. Exemplo: adultério (artigo 240 do Código Penal),
induzimento a erro essencial (artigo 236, parágrafo único, do Código Penal).
Assim, falecendo o ofendido, nada há que se fazer a não ser aguardar a extinção
da punibilidade do agente.
1.5. Prazo
Em regra, o prazo para o oferecimento da queixa é de seis meses a contar do
conhecimento da autoria. Tratando-se de ação penal privada subsidiária, o prazo será de
seis meses a contar do encerramento do prazo para o Ministério Público oferecer a
denúncia. É um prazo decadencial, pois seu decurso leva à extinção do direito de queixa. A
decadência não extingue o direito de punir (o que leva tal direito à extinção é a prescrição).
A decadência extingue o direito de ação (queixa) e o direito de representação (nas ações
públicas condicionadas).
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
O Ministério Público não pode aditar a queixa para nela incluir os outros ofensores,
porque estaria invadindo a legitimação do ofendido. Para Tourinho Filho, entretanto, o
aditamento é possível com base no artigo 46, § 2.º, do Código de Processo Penal. Mirabete
entende que no caso de não-inclusão involuntária de ofensor na queixa-crime (por
desconhecimento da identidade do co-autor, por exemplo), o Ministério Público deve fazer
o aditamento, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
2. DENÚNCIA E QUEIXA
• Assinatura: a falta não invalida a peça se não houver dúvidas quanto a sua
autenticidade.
2.3. Omissões
Podem ser suprimidas até a sentença (artigo 569 do Código de Processo Penal).
Prazos especiais:
• crime previsto na lei de tóxico: 3 dias (salvo no caso dos crimes definidos nos
artigos 12, 13 e 14, em que o prazo será de 6 dias)
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
O prazo para aditamento da queixa pelo Ministério Público é de três dias, a contar
do recebimento dos autos pelo órgão ministerial. Aditando ou não a queixa, o Ministério
Público deverá intervir em todos os termos do processo, sob pena de nulidade.
2.8. Renúncia
É a abdicação do direito de oferecer queixa ou representação. Só é possível
renunciar a uma ação penal privada ou a uma ação penal pública condicionada, tendo em
vista que o Ministério Público jamais pode renunciar a qualquer ação pública.
Não se deve confundir renúncia com desistência, tendo em vista que aquela ocorre
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Resposta: Não, por expressa previsão do artigo 104, parágrafo único, do Código
Penal. No caso de infração penal de menor potencial ofensivo, contudo, a homologação
judicial do acordo civil, realizada na audiência preliminar, implica renúncia ao direito de
queixa ou representação (artigo 74, parágrafo único, da Lei n. 9.099/95).
perdão. Note-se que o artigo 54 também foi ab-rogado, tendo em vista que, se o querelado
for maior de 18 anos de idade, só ele poderá aceitar o perdão.
2.10. Perempção
Significa a “morte” da ação penal privada em razão da negligência do querelante.
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MÓDULO VI
DIREITO TRIBUTÁRIO
Fontes do Direito Tributário
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO
2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL
É a lei maior que rege o Estado, cuja preeminência deve ser observada pelos demais
atos normativos.
3. EMENDAS À CONSTITUIÇÃO
5. LEIS DELEGADAS
Possuem seu campo de atuação limitado pelo contido no § 1.º do artigo mencionado.
6. MEDIDA PROVISÓRIA
7. DECRETOS LEGISLATIVOS
8. RESOLUÇÕES
9. DECRETOS E REGULAMENTOS
10.INSTRUÇÕES MINISTERIAIS
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DIREITO TRIBUTÁRIO
Para Vittorio Cassone (Direito Tributário, Editora Atlas, 14.ª edição, pág. 73), “São
atos administrativos emitidos pelos chefes dos departamentos ou seções, e a denominação
pode variar em função das normas administrativas de cada entidade de direito público”.
13.DOUTRINA
Não se trata de fonte do Direito, mas de forma de interpretação deste – como será
visto no módulo seguinte.
14.JURISPRUDÊNCIA
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__________________________________________________________________________ MÓDULO VI
DIREITO TRIBUTÁRIO
Retirado da obra de Vittorio Cassone (Direito Tributário, Editora Atlas, 14.ª edição,
pág. 43), o seguinte organograma tem a função de auxiliar o estudo contido nesse módulo:
NORMA FUNDAMENTAL
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
ATO NORMATIVO ORIGINÁRIO E INICIAL
EMENDA
CONSTITUCIONAL ATO NORMATIVO DECORRENTE
LEI
COMPLEMENTAR
ATOS NORMATIVOS
LEI ORDINÁRIA PRIMÁRIOS GERAIS
INOVAM A
MEDIDA ORDEM
JURÍDICA
PROVISÓRIA
DECRETOS ATOS NORMATIVOS
LEGISLATIVOS PRIMÁRIOS PARTICULARES
RESOLUÇÃO
LEGISLATIVA
INSTRUÇÕES MINISTERIAIS
PORTARIAS
INSTRUÇÕES ATOS NORMATIVOS EM SUBORDINADOS AOS
SECRETARIAIS SENTIDO ESTRITO REGULAMENTOS
CIRCULARES
ORDENS DE SERVIÇO ETC.
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MÓDULO VI
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
1. CONSEQÜÊNCIAS DA HEDIONDEZ
• 1.ª posição: a vedação ao indulto não fere a Constituição Federal, pois o texto,
ao mencionar a graça, o fez em termos genéricos, no sentido de clemência,
indulgência. Nesse sentido: Damásio de Jesus, Fernando Capez e Luiz Vicente
Cernicchiaro.
Com relação ao crime de tortura, o § 6.º do artigo 1.º da Lei n. 9.455/97 veda
exclusivamente a graça e a anistia, não mencionando a impossibilidade de concessão do
indulto. Conseqüentemente, há orientação no sentido de que esse dispositivo revogou a
proibição à concessão do indulto ao crime de tortura prevista na Lei n. 8.072/90.
1
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
epidemia com resultado morte (artigo 267, § 1.º, do CP) e da falsificação, corrupção,
adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (artigo 273,
caput, e § 1.º, “a” e “b”, do CP), todos os demais são cometidos com violência ou grave
ameaça. Assim, sem examinar a pena mínima, nunca foram afiançáveis. Pois bem, mesmo
os dois crimes que restaram (artigos 267, § 1.º, e 273, ambos do Código Penal) não são
afiançáveis em razão da pena mínima cominada em abstrato ser superior a 2 anos (20 e 10
anos, respectivamente). Nem sequer na hipótese tentada a fiança seria possível, porquanto
a pena mínima, aplicado o redutor máximo, seria, respectivamente, de 6 anos e 8 meses e 3
anos e 4 meses. Quanto aos crimes assemelhados aos hediondos, afastamos, desde logo, a
tortura e o terrorismo, ambos praticados com violência ou grave ameaça à pessoa. No que
concerne ao tráfico de entorpecentes (artigos 12, 13 e 14), suas penas mínimas, fixadas
abstratamente em 3 anos, tornam inviável a fiança. A hipótese de tentativa é possível
tecnicamente, todavia de difícil reconhecimento na prática. Nos dois primeiros (artigos 12
e 13), porque são crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. No crime de associação
(artigo 14), trata-se de crime formal ou de consumação antecipada, circunstância que
também dificulta a figura tentada.
2
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
O § 1.º do artigo 2.º é norma constitucional, reconhecida como tal pelo Plenário do
Supremo Tribunal Federal (HC n. 69.657 e n. 70.939). Há, no Superior Tribunal de Justiça,
vários precedentes no mesmo sentido. Segundo os acórdãos dos tribunais mencionados, o
trabalho de individualização da sanção não se esgota com a fixação do regime de
cumprimento da pena. Não se vislumbra, portanto, ofensa ao princípio da individualização
da pena.
• o artigo 35 não foi revogado, de modo que continua sendo vedada a apelação em
liberdade;
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MÓDULO III
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Mulher A ingressou com ação de separação judicial litigiosa alegando que seu
marido, B, praticou grave violação dos deveres do casamento, consistindo no fato do
mesmo tolher sua liberdade pessoal para prática dos atos cotidianos. Afirma que o marido,
apesar de bom pai e cumpridor de seus deveres, proíbe sua livre circulação em shopping
centers e supermercados por ser um indivíduo extremamente ciumento, de forma que a
mulher só pode sair acompanhada de um de seus dois filhos, menores púberes (14 e 15
anos de idade). Imputa ao réu, portanto, o descumprimento do dever de mútua assistência
imaterial do art. 231, inc. III, do CC, c.c. o art. 5.º, caput, da Lei n. 6.515/77. Requer,
portanto:
d) a manutenção do nome de casada, ante o fato dos filhos só terem o nome do pai;
1
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
d) a não concessão de pensão alimentícia para a mulher, ante o fato de a mesma ter
dado causa à separação (art. 19 da LD);
O Juiz concedeu apenas alimentos provisórios aos filhos pelo varão ante o fato dos
mesmos estarem residindo com a mãe, no montante de 20% dos seus vencimentos líquidos.
A mulher agravou o despacho do Juiz requerendo a fixação de alimentos para si, pois alega
que o casamento é antigo e que não tem suporte para sobreviver. O tribunal não concedeu a
liminar e não chegou a decidir o mérito. Foi designada audiência de tentativa de
conciliação, que restou infrutífera. O feito foi instruído, tendo as testemunhas da mulher
corroborado os fatos alegados na inicial e as testemunhas do varão corroborado os fatos
narrados na reconvenção.
Sentencie
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Nome
3
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
4
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
5
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
6
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
7
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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MÓDULO III
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
QUESTÃO:
1
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
Nome
2
__________________________________________________________________________MÓDULO III
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
3
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
4
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
5
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
6
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
7
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MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
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EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ADMINISTRATIVO
1
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5. Quais são os traços comuns entre a sociedade de economia mista e a empresa pública?
E qual a diferença entre elas?
2
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EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CIVIL
1
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2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO COMERCIAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CONSTITUCIONAL
1
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4. Quais as principais inovações nos direitos sociais conferidas aos trabalhadores pela
CF/88?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ELEITORAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO INTERNACIONAL
2. Quais os requisitos que devem ser obedecidos para o Estado ser considerado sujeito do
Direito Internacional?
1
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2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PENAL
1. Qual a teoria adotada pelo Direito Penal brasileiro em relação ao crime tentado?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
3. O que é o pedido e qual a distinção que existe entre o pedido imediato e o pedido
mediato?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
3
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
5. Existe algum crime em que a ação penal de iniciativa privada é personalíssima e que
não há sucessão por morte ou ausência?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO TRIBUTÁRIO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITOS HUMANOS
1. Qual o conteúdo da Declaração Universal dos Direitos Humanos segundo René Cassin?
2. De que cuida, segundo Carlos Weis, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e
Políticos?
3. Sobre o que dispõem os arts. 2.º e 3.º do Pacto Internacional dos Direitos Civis e
Políticos?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
4. Quais são os direitos e liberdades contemplados pelo Pacto Internacional dos Direitos
Civis e Políticos?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
MEDICINA LEGAL
3. Quais são as características dos orifícios de entrada e saída do projétil das feridas
produzidas por arma de fogo?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
4. Qual fenômeno pode ocorrer quando o projétil de arma de fogo atinge a cabeça?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. Quais são as atividades exercidas pelo Conselho Tutelar? Pode emitir decisões? Quem
revê suas decisões?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
ATENÇÃO
2
___________________________________________________________________________MÓDULO VI
GABARITO
Exercícios Objetivos – Módulo V
CURSO ANUAL – OPÇÃO 3
1 2 3 4 5
D. Administrativo B C C B A
D. Civil A C C C D
D. Comercial B D A A E
D. Constitucional D A C A D
D. do Trabalho A E C D A
D. Econ. e Financeiro B B B A C
D. Eleitoral B C C B A
D. Internacional C A D B A
D. Penal D E C D D
D. Previdenciário C D B C A
D. Proc. Civil D C A B D
D. Proc. Penal A D A C A
D. Tributário B D A C C
D. Humanos C D D C A
Leg. Penal Esp. B A B/C C B
Medicina Legal A B A C D
Tutela E B D A B