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MÓDULO X
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
Direito Econômico e Financeiro
Direito Eleitoral
Direito Internacional
Direito Previdenciário
Direitos Humanos
Medicina Legal
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Praça Almeida Júnior, 72 – Liberdade – São Paulo – SP – CEP 01510-010
Tel.: (11) 3346.4600 – Fax: (11) 3277.8834 – www.damasio.com.br
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MÓDULO X
DIREITO ADMINISTRATIVO
Atos Administrativos
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_____________________________________________________________________________MÓDULO X
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO ADMINISTRATIVO
Atos Administrativos
Para ele, a invalidação dos atos administrativos se perfaz ou pela anulação (quando há
ilegalidade) ou pela revogação (quando há conveniência e oportunidade).
A anulação pode acontecer por via judicial, quando provocada, ou por via
administrativa, quando a própria Administração expede um ato anulando o antecedente
(utilizando-se do princípio da autotutela), baseada no poder de revisão dos seus atos sempre
que forem ilegais ou inconvenientes. A anulação feita por esta via pode ser de ofício ou por
provocação de terceiros.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO E
Quem pode ordenar ADMINISTRAÇÃO
JUDICIÁRIO
CONVENIÊNCIA E
Motivo ILEGALIDADE
OPORTUNIDADE
PROC.ADMINISTRA TIVO
Pressuposto PROC.ADMINISTRATIVO
PROC. JUDICIAL
“Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los por
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.”
Por seu turno, relembramos que, Celso Antônio Bandeira de Mello designa
invalidação o que Hely Lopes Meirelles prefere designar anulação. Justifica o eminente
professor que prefere não se utilizar da palavra invalidação como gênero, abrangendo
quaisquer casos de desconformidade com o direito (inconveniência, inoportunidade,
ilegitimidade), mas sim, abrangendo apenas um: a ilegitimidade.
Alega que a revogação não pode ser espécie de invalidação, porque há casos em que
o ato é válido, mas por ser inconveniente à Administração pode ser suprimido.
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_____________________________________________________________________________MÓDULO X
DIREITO ADMINISTRATIVO
• Ato administrativo nulo: é um ato que tem um vício que não pode ser convalidado,
ou seja, o ato existe, mas possui um vício que não pode ser corrigido
posteriormente. Não há operação jurídica que possa sanar o vício. Como exemplo:
os atos praticados com desvio de poder.
• Ato administrativo anulável: é aquele ato que tem um vício que pode ser sanado,
ou seja, é um ato que pode ser convalidado. O vício poderá ser corrigido,
posteriormente, por uma operação jurídica. Como exemplo: os atos expedidos por
sujeito incompetente.
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ZANCANER, Weida. Da convalidação e da Invalidação dos Atos Administrativos. 2ª ed. 2ª tir. 1996. p. 97.
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_____________________________________________________________________________MÓDULO X
DIREITO ADMINISTRATIVO
Hely Lopes Meirelles sustenta existir uma única categoria de invalidade dos atos
administrativos. Todos atos viciados devem ser declarados nulos, pois existe impossibilidade
de preponderar o interesse privado sobre atos ilegais, ainda que assim desejem as partes.
Para ele, não existem atos administrativos anuláveis, pois isto se opõe à exigência da
legalidade administrativa. Daí a impossibilidade de convalidação (ver item 1.2. deste
módulo) do ato considerado anulável, que não passa, segundo o eminente jurista, de um ato
originariamente considerado nulo.
• Atos nulos: são os praticados por pessoa jurídica sem atribuição, por órgão
absolutamente incompetente ou por agente usurpador da função pública
(nulidade quanto à capacidade). Também os são, os atos praticados que
desrespeitem a forma externa prevista em lei, que possuam objeto ilícito ou
impossível por ofensa à lei, ou nele se verifique o exercício de direito de
modo abusivo.
Convalidar é tornar válido o que até então não era. Supre-se o vício existente em um
ato, com efeitos retroativos à data em que este foi praticado.
Hely Lopes Meirelles não aceita a convalidação dos atos, sustentando que os atos
administrativos somente podem ser nulos. Para ele, no direito público não há lugar para os
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_____________________________________________________________________________MÓDULO X
DIREITO ADMINISTRATIVO
“Art. 50 – Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos quando:
(...)
• confirmação: é a convalidação realizada por outra autoridade, que não aquela que
emanou o ato viciado;
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DIREITO ADMINISTRATIVO
O ato nulo, embora não possa ser convalidado, poderá ser convertido, transformando-
se em ato válido.
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MÓDULO X
DIREITO CIVIL
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DIREITO CIVIL
DIREITO CIVIL
• No vício redibitório a pessoa compra exatamente o que queria, porém a coisa vem
com defeito oculto.
• No erro, a coisa não tem nenhum defeito; apenas não corresponde ao desejo
íntimo da pessoa. É subjetivo.
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DIREITO CIVIL
Vício oculto é aquele que não é percebido quando um homem normal examina a
coisa.
d) O vício deve tornar a coisa imprópria ao uso a que se destina, ou lhe reduzir o
valor
• Ação quanti minoris ou estimatória: o comprador fica com a coisa, mas com o
valor reduzido, ou seja, com abatimento no preço. A opção cabe ao adquirente.
1.1.5. Observações
Quando ocorre erro, a ação cabível é a ação anulatória, que tem prazo prescricional
de quatro anos, contados da efetivação do negócio.
Não pode reclamar por vício redibitório quem adquirir a coisa em hasta pública, pois
se trata de uma venda forçada, sendo injusto permitir essa ação contra o expropriado do
bem.
estabelecendo-se um prazo máximo de 180 dias para exteriorizar nos bens móveis, e em um
ano se foram imóveis.
Exemplo: C vende a B um imóvel, mas A acha que o imóvel é seu. Se A move uma
ação reivindicatória contra B e essa é julgada procedente, B sofrerá evicção. Para B
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_____________________________________________________________________________MÓDULO X
DIREITO CIVIL
A pessoa que sofre a evicção tem direito de cobrar do vendedor os seguintes valores:
• custas e honorários; a pessoa que deu causa à evicção poderá ser condenada nos
honorários da denunciação da lide e a ressarcir o comprador dos honorários
advocatícios que despendeu com a ação principal; o comprador não sofrerá
nenhum prejuízo.
Havendo evicção parcial, se essa for de parte considerável do objeto, o evicto pode
optar entre requerer a rescisão do contrato e o dinheiro de volta, ou ficar com o que sobrou
do objeto e pedir abatimento no preço, o qual será proporcional à perda.
Se a evicção parcial for de pequena área, não considerável, o evicto só poderá pedir
abatimento no preço.
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DIREITO CIVIL
instantânea
FORMA NORMAL DE EXTINÇÃO – execução diferida
continuada
absoluta
– nulidade
relativa
– Anteriores ou
contemporâneas expressa
ao contrato – condição
resolutiva tácita
– direito de arrependimento
FORMA
ANORMAL
DE – inadimplemento voluntário
EXTINÇÃO – Resolução inadimplemento involuntário
– onerosidade excessiva
– Supervenientes – bilateral
à formação – Resilição
do contrato – unilateral
O cumprimento do contrato é provado pela quitação, feita pelo credor de acordo com
o artigo 320 do Código Civil.
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DIREITO CIVIL
a) Nulidade
b) Condição resolutiva
Deve ser verificada judicialmente e pode ser tácita – os artigos 475 a 477, do Código
Civil, permitem à parte lesada pelo inadimplemento requerer a rescisão do contrato com
perdas e danos, ou expressa – quando convencionadas pelas partes as conseqüências da
inexecução do contrato.
c) Direito de arrependimento
a) Resolução
− Por inadimplemento voluntário: sucede da culpa de uma das partes, que não
cumpre o avençado, causando prejuízo ao outro contratante. As conseqüências
estão previstas nos artigos 476 e 477, do Código Civil, sujeitando ainda o
inadimplente à cláusula penal (arts. 409 e seguintes do Código Civil).
d) Rescisão
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MÓDULO X
DIREITO COMERCIAL
Direito do Consumidor
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DIREITO COMERCIAL
DIREITO COMERCIAL
Direito do Consumidor
1. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR
Dessa forma, com o evidente desequilíbrio que passou a existir entre fornecedores e
consumidores, surgiu a necessidade da criação de um mecanismo de proteção e defesa
desses contra aqueles.
Assim, em 1962, o presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, por meio de uma
mensagem, reconheceu certos direitos fundamentais do consumidor, como o direito à
segurança, o direito à informação, o direito à escolha e o direito de ser ouvido, criando-se,
dessa forma, um direito novo, o do consumidor.
Importante atentar-se ao caso dos profissionais liberais, os quais são tratados pelo
Código como uma exceção à regra (art. 14, § 4.º). A responsabilidade pessoal desses será
apurada, dado o caráter personalíssimo de sua atividade, mediante a verificação da culpa.
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DIREITO COMERCIAL
O termo “publicidade” é considerado em seu sentido mais amplo para englobar toda
forma de ação publicitária em favor dos produtos e dos serviços.
O citado controle legal exercido pelo Código de Defesa do Consumidor tem como
meta, conforme dispõe seu art. 37, evitar os abusos que se possam cometer contra os
direitos dos consumidores.
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MÓDULO X
DIREITO CONSTITUCIONAL
Federação
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
Federação
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Estado é a pessoa jurídica soberana (não sujeita a qualquer outra) que tem como
elementos básicos o povo (elemento humano), o território (base) e o governo (condutor). É
a sociedade politicamente organizada dentro de um determinado espaço físico.
O Estado unitário pode ser puro (poder totalmente concentrado no órgão central);
descentralizado administrativamente (são designados órgãos para executar as deliberações
já tomadas pelo poder central); ou descentralizado política e administrativamente (quando
os órgãos executores das medidas do poder central possuem maior liberdade de execução).
2. FEDERAÇÃO
No Brasil, a Federação nasceu de forma artificial, pois primeiro foi criado o Estado
Central e depois foram criadas as unidades federativas (federalismo por segregação). Nos
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___________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO CONSTITUCIONAL
Por essa razão, alguns apontam nossa Federação como trina e não mais dualista. JOSÉ
AFONSO DA SILVA,no entanto, destaca que por onze vezes a Constituição Federal utiliza as
expressões Federação e Unidade Federada sem incluir os Municípios, os quais, aliás, não
dispõem de Poder Judiciário ou de representante no Senado Federal.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Soberania é o caráter supremo de um poder; poder que não admite outro que lhe seja
superior, ou mesmo concorrente, dentro de um mesmo território.
Autonomia, por sua vez, significa independência dentro dos limites traçados pelo
poder superior e soberano.
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MANOEL GONÇALVES FERREIRA FILHO , cita a seguinte lição de SAMPAIO DÓRIA: "O poder que
dita, o poder supremo, aquele acima do qual não haja outro, é a soberania. Só essa
determina a si mesma os limites de sua competência. A autonomia, não. A autonomia atua
dentro dos limites que a soberania lhe tenha transcrito."
Em atenção ao parágrafo único do artigo 4.º da Constituição Federal, que traz entre
os princípios internacionais do Brasil sua integração com outros povos da América Latina,
em 1991 o País assinou o Pacto de Assunção e tornou-se Estado-parte do Mercado Comum
do Cone Sul (o Mercosul), ao lado da Argentina, Paraguai e Uruguai. Chile e Bolívia são
parceiros do Mercosul desde 1996, mas não são Estados-partes.
• Estados-membros
• Distrito Federal
• Municípios
3. UNIÃO
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DÓRIA, Sampaio. Apud FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 22.ª ed.
São Paulo: Saraiva. p. 41.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
3.1. Competência
O artigo 21 da Constituição Federal enumera a competência material e não a
legislativa da União. Trata-se de competência exclusiva, indelegável.
4. ESTADO-MEMBRO
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DIREITO CONSTITUCIONAL
4.3. Auto-Administração
Permite o exercício das competências administrativas, legislativas e tributárias,
previstas na Constituição Federal.
O artigo 25, § 1.º, da Constituição Federal, reserva aos Estados as competências que
não lhes sejam vedadas pela Constituição – denominada competência remanescente ou
residual (que não se confunde com a competência residual em matéria tributária, reservada
à União – artigo 154, inciso I, da Constituição Federal).
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MÓDULO X
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Férias
I - o empregado deixa o emprego e não for readmitido após 60 dias à sua saída, pois
perderá o período aquisitivo anterior, contudo, se, antes dos 60 dias for readmitido, retoma-
se a contagem;
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___________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
3. PERÍODO CONCESSIVO
Este artigo prevê que as férias serão concedidas nos 12 (doze) meses subseqüentes à
data em que o empregado tiver adquirido o direito, ou seja, 12 (doze) meses após o período
aquisitivo.
• membros da mesma família, que trabalham na mesma empresa, terão direito a gozar as
férias no mesmo período, se assim o desejarem e disso não resultar prejuízo para o
serviço (artigo 136, § 1.º, da Consolidação das Leis do Trabalho);
• empregado estudante, menor de 18 anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com
as férias escolares (artigo 136, § 2.º, da Consolidação das Leis do Trabalho).
Caso o empregador não conceda as férias, o empregado pode mover uma ação
judicial específica para esse caso (artigo 137, § 1.º, da Consolidação das Leis do Trabalho),
na qual o juiz, na sentença, fixará a data de concessão de férias e estabelecerá uma multa
de 5% do salário mínimo por dia de atraso em favor do trabalhador, por descumprimento
da obrigação de fazer (artigo 137, § 2.º, da Consolidação das Leis do Trabalho). Além
disso, cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
Ministério do Trabalho, para aplicação de multa de caráter administrativo (artigo 137, § 3.º,
da Consolidação das Leis do Trabalho).
5. FÉRIAS COLETIVAS
Nas férias coletivas, o empregado que não tenha o período aquisitivo completo
gozará, na oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se novo período aquisitivo,
gerando, assim, mudança da data base.
O direito às férias é irrenunciável pelo empregado. É ilegal a venda das férias. O que
existe, e não devemos confundir, não é a venda, e sim a faculdade do empregado pela
conversão de um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no
valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correlatos.
O que o empregado pode fazer é converter 1/3 das férias em dinheiro – abono
pecuniário (artigo 143 da Consolidação das Leis do Trabalho). Nesse caso, o empregado
descansa 20 dias, trabalha 10 dias e recebe 1/3 de seu trabalho. Recebe 30 dias de férias,
mais 1/3 dos 30 dias de férias, mais 1/3 do abono pecuniário.
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DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO
7. PRESCRIÇÃO DE FÉRIAS
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MÓDULO X
DIREITO PENAL
Concurso de Crimes
Medidas de Segurança
Suspensão Condicional da Pena
Livramento Condicional
Reabilitação
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DIREITO PENAL
DIREITO PENAL
Concurso de Crimes
Medidas de Segurança
Livramento Condicional
Reabilitação
1. CONCURSO DE CRIMES
1.1. Conceito
O concurso de crimes ocorre quando o mesmo agente realiza dois ou mais crimes.
Há uma pluralidade de crimes.
Existem dois sistemas para a aplicação da pena nas hipóteses de concurso de crimes:
sistema do cúmulo material e sistema da exasperação da pena.
1.2. Formas
Existem três formas de concurso de crimes: concurso material, concurso formal e
crime continuado.
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DIREITO PENAL
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DIREITO PENAL
• Crimes da mesma espécie: são os crimes previstos no mesmo tipo penal, pouco
importando se na forma tentada ou consumada, simples ou qualificada. Há
entendimento minoritário no sentido de que crimes da mesma espécie são os que
ferem o mesmo bem jurídico (exemplo: estupro e atentado violento ao pudor).
Crime continuado específico: ocorre nos crimes dolosos cometidos com violência ou
grave ameaça contra vítimas diferentes.
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DIREITO PENAL
Aplicação da pena:
• No crime continuado específico: a pena, nesse caso, é aumentada até o triplo (de
1/6 até o triplo).
Sobrevindo lei mais rigorosa durante a cadeia de continuidade delitiva, qual a lei
deverá ser aplicada?
2. MEDIDAS DE SEGURANÇA
2.1. Conceito
É uma sanção penal que tem finalidade exclusivamente preventiva e é aplicada no
intuito de submeter a tratamento o autor de um fato típico e ilícito que demonstrou ser
portador de periculosidade.
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DIREITO PENAL
2.2. Pressupostos
2.2.2. Periculosidade
Consiste na perturbação mental, compreendendo a doença mental, o
desenvolvimento mental incompleto e a dependência.
2.3. Sistemas
2.3.1. Vicariante
Pelo sistema vicariante é impossível a aplicação cumulativa de pena e medida de
segurança. O juiz deve optar entre uma e outra. Assim, de acordo com o Código Penal, o
imputável recebe pena; o inimputável recebe medida de segurança; e o semi-imputável
recebe pena ou medida de segurança.
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DIREITO PENAL
2.5. Prazo
A medida de segurança é aplicada por tempo indeterminado, ou seja, dura enquanto
não cessar a periculosidade, podendo durar a vida inteira do condenado. Após um prazo
mínimo, entretanto, que varia de 1 a 3 anos (de acordo com a gravidade do crime), será
realizado um exame de cessação da periculosidade.
Se a periculosidade não cessou (exame negativo), o internado deve ter seu exame
renovado de ano em ano. Excepcionalmente, havendo fundadas razões, o exame de
cessação da periculosidade pode ser feito antes do decurso do prazo mínimo.
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DIREITO PENAL
2.9. Semi-Imputável
O juiz deve optar entre pena e medida de segurança. Essa escolha deve ser
fundamentada. Se optar pela pena, essa será diminuída de 1/3 a 2/3. Essa redução é um
direito público subjetivo do acusado.
2.10. Prescrição
No caso da medida de segurança, a prescrição é calculada de acordo com a pena
mínima cominada ao crime.
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DIREITO PENAL
3.3. Requisitos
a) Objetivos:
b) Subjetivos
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DIREITO PENAL
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DIREITO PENAL
4. DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
4.1. Conceito
É a antecipação provisória da liberdade após o cumprimento de parte da pena,
mediante certas condições.
4.4. Requisitos
4.4.1. Objetivos
• Pena privativa de liberdade.
– Deve ser cumprido mais de 1/3 se o condenado não for reincidente em crime
doloso e tiver bons antecedentes.
– Devem ser cumpridos 2/3, no caso de condenação por crime previsto na Lei
de Crimes Hediondos.
4.4.2. Subjetivos
• Comportamento carcerário satisfatório (menos do que bom).
• Bom desempenho no trabalho que lhe for atribuído durante a execução da pena.
• Para crimes dolosos, cometidos com violência ou grave ameaça contra a pessoa,
é necessário mais um requisito: verificação de que cessou a periculosidade do
agente.
4.5. Condições
4.5.1. Obrigatórias
• Comparecimento mensal em Juízo.
4.5.2. Facultativas
São aquelas que o juiz pode impor, além das obrigatórias.
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DIREITO PENAL
4.6.1. Obrigatória
• Se houver condenação a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível,
por crime cometido durante a vigência do benefício.
4.6.2. Facultativa
• Condenação transitada em julgado por contravenção penal ou pena não privativa
de liberdade.
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DIREITO PENAL
O artigo 90 deve ser interpretado em consonância com o artigo 89, ou seja, após a
prorrogação automática, ou, quando esta não ocorrer, a pena será extinta se não houver
motivo para a revogação do livramento.
5. REABILITAÇÃO
5.1. Conceito
Benefício que tem por finalidade restituir o condenado à situação anterior à
condenação, retirando as anotações de seu boletim de antecedentes.
5.2. Efeitos
Hoje possui mais efeito moral que prático. Na prática, tem dois efeitos:
• Sigilo sobre o processo e a condenação: providência inútil, uma vez que o artigo
202 da Lei de Execução Penal assegura esse sigilo a partir da extinção da pena;
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DIREITO PENAL
5.4. Requisitos
• Decurso do prazo de 2 anos depois da extinção da pena. O prazo é o mesmo para
reincidentes ou primários.
• Bom comportamento público (vida pública, escolar etc.) ou privado (junto com a
família) durante esses 2 anos.
Negada a reabilitação, pode ser pedida outra vez, desde que suprida a falta
precedente.
5.6. Procedimento
Artigo 743 e seguintes do Código de Processo Penal.
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DIREITO PENAL
5.7. Recurso
Concedida a reabilitação, o recurso é o de apelação. Se concedida, a lei exige,
também, o recurso ex-officio, isto é, o juiz sempre remete a decisão ao Tribunal.
Para fins de concurso público o recurso de ofício subsiste (artigo 746 do Código de
Processo Penal). Na prática, porém, não é observado.
5.8. Competência
É competente o Juízo da sentença condenatória.
Sim. O indivíduo terá que cumprir todas os requisitos para pedir nova reabilitação
(pois é um estímulo para que não cometa mais infrações).
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Processo de Conhecimento
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Processo de Conhecimento
1. EMBARGOS INFRINGENTES
Entende-se como o recurso cabível contra acórdão não unânime proferido em
apelação ou ação rescisória.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
“Art. 530. Cabem embargos infringentes quando o acórdão não unânime houver
reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito, ou houver julgado
procedente ação rescisória. Se o desacordo for parcial, os embargos serão
restritos à matéria objeto da divergência (NR)”.
No tocante às ações rescisórias, não cabem embargos infringentes das decisões que
julguem improcedentes estas ações ou venham a extingui-las, cabendo o referido recurso
unicamente da procedência de ação rescisória, por maioria.
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___________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
De acordo com o novo texto, o novo relator dos embargos será escolhido somente se
houver previsão no regimento; nesse caso, preferencialmente entre os juízes que não
tenham participado do julgamento anterior.
2. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
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___________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Os embargos podem ser interpostos contra sentença ou contra acórdão, e uma boa
parte da doutrina admite-os contra decisão interlocutória.
Devem ser opostos no prazo de 5 dias, quer no caso de sentença, quer no caso de
acórdão.
Essa interrupção ocorre mesmo que os embargos não venham a ser conhecidos,
salvo na hipótese de intempestividade.
Se os embargos forem tidos por protelatórios (pois paralisam o processo), pode ser
aplicada uma multa, de 1% sobre o valor da causa, ao embargante. Essa multa poderá ser
majorada até 10% em caso de reiteração, ficando condicionada a interposição do recurso
ao pagamento da multa.
O recurso extraordinário e o recurso especial não abrem uma terceira instância para
a parte.
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___________________________________________________________________________ MÓDULO X
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
3.2. Procedimento
O recurso extraordinário e o recurso especial são interpostos perante o Tribunal a
quo, competindo à presidência ou vice-presidência o controle da respectiva
admissibilidade.
“Art. 542
distribuidores de primeira instância, nos termos da nova redação do artigo 547, também
alterado pela Lei n. 10.352/01, a seguir comentado.
“Art. 547.......
Esse agravo se interpõe perante o Tribunal a quo, e não perante o Supremo Tribunal
Federal ou Superior Tribunal de Justiça.
Não se aplicam as regras dos arts. 523 e ss. Esse agravo deve estar, desde logo,
acompanhado das peças destinadas à formação do instrumento, sob pena de não
conhecimento. O Tribunal a quo não pode negar seguimento ao agravo, mesmo que seja
intempestivo. Nos Tribunais Superiores, esse agravo será desde logo distribuído a um
relator, para processamento.
“Art. 544.............
A lei determina que o recurso especial seja julgado primeiro. Se o Superior Tribunal
de Justiça entender que o recurso extraordinário é prejudicial, ele remeterá os autos ao
Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível.
MÓDULO X
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
1. INTRODUÇÃO
As questões e os processos incidentes são soluções dadas pela lei processual para as
variadas eventualidades que podem ocorrer no processo e que devem ser resolvidas pelo
juiz antes da solução da causa principal.
2. QUESTÕES PREJUDICIAIS
Questões prejudiciais são todas as questões de fato e de direito que, por necessidade
lógica, devem ser analisadas antes da questão principal e podem, em tese, ser objeto de
processo autônomo. A matéria é tratada nos artigos 92 a 94 do Código de Processo Penal.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
a) Quanto à influência:
c) Quanto ao efeito:
• Questão prejudicial não-devolutiva: deve ser resolvida pelo juízo criminal. São
sempre questões prejudiciais homogêneas.
Observações:
Processo Penal). Da decisão que nega a suspensão do processo, não cabe recurso.
Neste caso, a solução será levantar a questão em preliminar de apelação. Se a
questão for devolutiva absoluta, o tribunal anula a sentença e ordena a remessa
do julgamento da questão prejudicial ao cível. Se for devolutiva relativa, o
tribunal não pode anular a sentença, mas absolve o réu.
3. EXCEÇÕES
3.1.1. Procedimento
A exceção de suspeição deve preceder as demais, salvo quando fundada em motivo
superveniente (artigo 96 do Código de Processo Penal), isto porque as demais exceções
pressupõem um juiz imparcial.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
Se o magistrado não se der por suspeito, qualquer das partes poderá fazê-lo em
petição assinada pela própria parte ou por procurador com poderes especiais. A petição
deve ser fundamentada e acompanhada de prova documental e rol de testemunhas (artigo
98). Tem legitimidade para argüir a exceção de suspeição: o autor, quando do oferecimento
da denúncia ou a queixa, e o réu (ou seu procurador com poderes especiais), no momento
da defesa. Como o defensor dativo não tem procuração, para que ele possa argüir a
exceção, o réu também deve assinar a petição. Se a suspeição for superveniente, a parte
tem que se manifestar, nos autos, no primeiro momento em que puder. Se a parte não argüir
no momento oportuno, equivalerá a reconhecer a capacidade moral do juiz.
Se o juiz reconhece, remete os autos para seu substituto legal. Dessa decisão não
cabe recurso.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
No Júri as partes podem recusar os jurados. As partes podem fazer três recusas
peremptórias, isto é, sem justificação. Havendo justificativa, poderão recusar tantos quanto
necessários. A suspeição do jurado deve ser argüida oralmente imediatamente após a leitura
que o juiz faz da correspondente cédula sorteada (artigo 459, § 2.º, do Código de Processo
Penal). Se o juiz não aceitar a recusa, o jurado tomará parte no Conselho de Sentença. Tudo
constará da ata.
3.1.4. Observações
Enquanto se processa a exceção, o processo principal flui normalmente. Assim, em
regra a exceção não suspende o andamento do processo principal. Se, diante da exceção de
suspeição, a parte contrária considerar relevante a argüição, o processo será suspenso
(artigo 102). Exemplo: a defesa concorda que a argüição de exceção de suspeição feita pelo
Ministério Público é plausível, tem fundamento.
A incompetência absoluta tem um regime jurídico mais severo por versar sobre
questões de interesse público. Exemplo: o lugar da consumação do delito facilita busca de
provas. Não é só interesse da parte. Há também interesse público.
A exceção pode ser oposta pelo réu, querelado e Ministério Público, quando este
atue como fiscal da lei. Todavia, segundo a doutrina, não pode ser argüida pelo autor da
ação.
A argüição deve ser feita no prazo de três dias da defesa prévia, tratando-se de
incompetência relativa (territorial), sob pena de prorrogação. Se a incompetência for
absoluta, poderá ser feita a qualquer tempo.
Processamento:
• Mesmas partes;
Instaurado inquérito policial com ação já em curso, sem existir requisição do juiz ou
do Ministério Público para realização de diligências complementares, caracteriza-se
constrangimento ilegal sanável por habeas corpus.
Havendo duas ações iguais, uma delas será excluída. Exclui-se a segunda.
O Supremo Tribunal Federal entende que, se alguém é absolvido como autor, poderá
ser novamente denunciado como partícipe. Desde que não sejam alegados os mesmos fatos
pelos quais já foi acusado; a descrição fática deve ser outra.
Há quem entenda que, se alguém foi absolvido, não pode ser pelo mesmo crime
novamente processado. Leva-se em conta o fato concreto, não importa a conduta descrita;
se foi absolvido pelo fato, não pode novamente ser processado.
Processamento:
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
A coisa julgada é uma qualidade dos efeitos da decisão final, marcada pela
imutabilidade e irrecorribilidade. Tratando-se de sentença condenatória, a imutabilidade é
relativa, pois pode haver revisão criminal, indulto, anistia, unificação das penas. A sentença
absolutória, todavia, é imutável, pois não há revisão criminal pro societate.
Assim, se um sujeito foi julgado por um fato, resultando uma decisão irrecorrível,
não poderá ser julgado novamente pelo mesmo fato. Havendo identidade de demanda (ver
item anterior), não poderá haver um segundo julgamento.
Processamento:
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
• Ouve-se o réu (se foi o Ministério Público que argüiu) ou o Ministério Público
(se foi o réu que argüiu).
4. CONFLITO DE JURISDIÇÃO
O assunto é tratado com este título no Código de Processo Penal, mas o correto seria
dizer conflito de competência, pois todo juiz tem jurisdição.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
A perícia psiquiátrica realizada no inquérito policial só pode ser instaurada pelo juiz.
Se o delegado percebe a insanidade, representa à autoridade judiciária o incidente de
insanidade mental, conforme artigo 149, § 1.º, do Código de Processo Penal.
• defensor;
• curador;
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
virtude dela, ao tempo da ação ou omissão, o agente era incapaz de entender o caráter
ilícito da infração. A interdição no cível é irrelevante para o processo penal. A perícia penal
visa verificar a imputabilidade do acusado.
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
• instrumento do crime;
• produto direto do crime cujo fabrico, alienação, porte, uso ou detenção constitua
fato ilícito, ressalvado o direito de lesado ou terceiro de boa-fé (artigo 91, inciso
II, alínea “b”, do Código Penal).
• não deve haver dúvida sobre o direito do reclamante (a devolução pela autoridade
policial é facultativa, pois se houver dúvida o juiz decidirá).
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MÓDULO X
DIREITO TRIBUTÁRIO
Capacidade Tributária Passiva
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO
Qualquer pessoa possui capacidade tributária passiva, a qual, conforme o artigo 126
do Código Tributário Nacional, independe de:
As pessoas políticas, suas autarquias e fundações , são imunes apenas aos impostos
(artigo 150, inciso VI, alínea “a” e § 2.º, da Constituição Federal), nada obsta, então, que
sejam obrigadas a pagar taxas e contribuições de melhoria.
• alíquota possível.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
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DIREITO TRIBUTÁRIO
ou “causa mortis”.
a) das pessoas referidas no artigo 134, contra aquelas por quem respondem;
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DIREITO TRIBUTÁRIO
- DIRETO
(contribuinte)
SUJEITO
PASSIVO -solidariedade
- Transferência - sucessão
- INDIRETO - responsabilidade legal
- infrações
(responsável)
- Substituição
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Armas de Fogo
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Armas de Fogo
1. LEI N. 9.437/97
2. CONCEITO DE SINARM
1
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
3. REGISTRO
3.1. Conceito
É o documento expedido pela autoridade competente, após prévia autorização do
SINARM, que permite a posse de arma de fogo em residência ou dependência dessa, ou no
local de trabalho, desde que o interessado seja titular ou representante legal da empresa ou
estabelecimento. É o que dispõe o artigo 4.º da Lei n. 9.437/97.
3.2.1. Obrigatoriedade
O registro é obrigatório, excetuando-se as armas obsoletas. O conceito dessas é
encontrado no artigo 3.° do Decreto n. 2.222/97 e no artigo 3.°, inciso XXI, do Decreto n.
3.665/2000: arma de fogo que não se presta mais ao uso normal, devido a sua munição ou
seus elementos não serem mais fabricados, ou por ser ela própria de fabricação muito
antiga, ou de modelo muito antigo ou fora de uso.
3.2.2. Validade
O Certificado de Registro tem validade em todo o território nacional (artigo 4.° da
Lei n. 9.437/97).
Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é permitida a pessoas físicas
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
em geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército
Nacional (artigo 3.°, inciso XVII, do Decreto n. 3.665/2000). A classificação dessas armas,
mediante a definição de parâmetros técnicos, é encontrada no artigo 17 do decreto
supracitado. Podemos, com base no referido artigo 17, exemplificar, indicando as armas de
fogo curtas, de repetição ou semi-automáticas, de calibres .22LR, .25 Auto, .32 Auto, .32
S&W, .38 SPL e .380 Auto.
Armas de uso restrito são aquelas que só podem ser utilizadas pelas Forças
Armadas, por algumas instituições de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas
habilitadas, devidamente autorizadas pelo Exército Nacional, de acordo com a legislação
específica (inciso XVIII do artigo 3.° do Decreto n. 3.665/2000). Consoante dispõe o artigo
16 do citado decreto, são de uso restrito, entre outras: as armas, munições, acessórios e
equipamentos de uso bélico; as armas de fogo curtas, como por exemplo, as de calibres
.357 Magnum, 9 Luger, .38 Super Auto, .40 S&W, .44 SPL, .44 Magnum, .45 Colt e .45
Auto; as armas de fogo automáticas de qualquer calibre; as armas de fogo dissimuladas,
tais como, uma bengala-pistola, caneta-revólver e semelhantes.
Notas:
1) O Decreto n. 55.649/65, que definia, no seu artigo 161, as armas de fogo de uso
restrito, foi expressamente revogado pelo Decreto n. 2.998/99, que, por sua vez, foi
também expressamente revogado pelo Decreto n. 3.665/2000.
3.2.5. Condições
O registro é condicionado, isto é, depende da satisfação de requisitos. Nos termos do
artigo 5.° do Decreto n. 2.222/97, antes da consulta ao SINARM, o órgão especializado
para o registro deverá averiguar se há, contra o interessado, assentamento de ocorrência
policial ou antecedentes criminais que o descredencie a possuir arma de fogo. Nessas
hipóteses, deverá ser indeferido, de imediato, o registro, comunicando-se o motivo ao
SINARM (artigo 5.° do Decreto n. 2.222/97). O registro deverá conter os dados indicados
no artigo 10 do Decreto n. 2.222/97.
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
3.2.8. Regras
O registro é regrado. O proprietário da arma de fogo é obrigado a guardá-la com
cautela; a comunicar imediatamente qualquer ocorrência que a envolva (furto, roubo,
extravio); a solicitar autorização para a transferência de propriedade (artigo 12 do Decreto
n. 2.222/97).
4.1. Conceito
É o documento, expedido pela autoridade competente, que autoriza o interessado a
trazer consigo arma de fogo fora de casa ou do local de trabalho.
4.2. Características
• É pessoal e intransferível.
• Tem limitação espacial, pois é valido na unidade federada que o concedeu, salvo
a existência de convênio entre territórios limítrofes.
• Tem eficácia temporal limitada. Sua validade é de um ano, nos termos do artigo
9.° da Portaria DGP/SP n. 23, de 16.9.1997.
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
• idoneidade;
• capacidade técnica;
• aptidão psicológica;
• taxa;
É vedado o embarque com arma de fogo para o exterior e também o ingresso com
referida arma em aeronaves que efetuem transporte público. Situações especiais poderão
ser autorizadas pela Aeronáutica.
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LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL
Quem ingressa com arma de fogo nesses locais não permitidos comete ilícito
administrativo, sancionado com o recolhimento da arma e a cassação do porte.
• Oficiais de Justiça.
• Vereadores.
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MÓDULO V
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Sentença
RELATÓRIO
Vistos etc,
No dia 25 de maio de 2000, por volta de 3:00h, na QE 130, Conj. AZ, casa 01,
Guará V, nesta capital, ao voltar de um forró– onde fora contratado pelo pai da menor
Fernanda Diadorin, seis anos de idade, para tocar guitarra no seu salão de baile –, burlando
a vigilância dos genitores da criança, de quem era hóspede, para satisfazer a sua
concupiscência, adentrou no quarto, deitou na cama da menina, a apalpou, roçou e tocou na
sua “genitocrural”.
empreendida pelos policiais para contê-lo, por haver resistido à prisão, conforme afirmado
pelas testemunhas, que também confirmaram os fatos, sendo uma farsa a alegação de
sonambulismo, posto que, sequer havia dormido quando deitou na cama da vítima e tocou
em sua genitália; que, no exame pericial de insanidade mental, foi constatada a sua
imputabilidade e que apresenta periculosidade; que restou caracterizado o crime de
atentado violento ao pudor consumado, não merecendo guarida a tese de que, embora
houvesse deitado com a menor, com ela não praticou ato libidinoso, porquanto, ao deitar na
cama da criança, pensava estar com sua irmã, menor de 11 anos de idade, com quem queria
manter relações sexuais; que é irrelevante o alegado erro quanto às menores, visto que, em
quaisquer das hipóteses, ocorreria a violência presumida. Pela defesa, em preliminares,
argüindo a nulidade do processo, alega que não foi atendida a condição da ação que exige,
nos crimes contra os costumes, queixa da vítima ou do seu responsável, vez que no
atentado violento ao pudor, com violência presumida, a ação deve ser de iniciativa privada,
somente lavrando auto de prisão em flagrante, quando requerido, por escrito ou oralmente,
a instauração do inquérito policial, e, nos autos, não existe qualquer forma de queixa; que a
denúncia é inepta porque lastreada em confissão obtida mediante sevícia, ao ser preso em
flagrante. No mérito, alega que é impossível admitir a autoria, por ter sido espancado a que
confessasse, e pela minudência de detalhes, o que demonstra ter sido o texto criado na fase
investigatória, comparando-o com as declarações prestadas pela vítima e seus
representantes; que o pai da vítima, diante da negativa do acusado de haver nela tocado,
mandou que fosse embora, e, no dia seguinte, por vingança, após discussão e mútua
agressão, chamou a polícia, sendo questionável a tardia defesa da honra da filha,
ressaltando, que das declarações da menor, restou contrariada a autoria e, mesmo fossem
incriminadoras, não podem prosperar, diante das restrições ao testemunho infantil; que nos
laudos psicológico e psiquiátrico contidos no exame de insanidade mental depreende a
existência de diferenças, e que, por já haver estado internado em clínica de repouso,
embora não afetado psiquiatricamente, existe comprometimento psicológico de fundo
neurológico, o que explica alguma atitude confusional distorcida; que, mesmo tivesse
praticado os atos libidinosos, restaria configurado o ato contravencional, perturbação da
tranqüilidade, e não o delito capitulado. Ao final, se não acolhidas as preliminares, pede
pela absolvição por ilegitimidade do Ministério Público para promover a ação penal, ou
que se desclassifique a sua conduta para a contravenção prevista no art. 65 da Lei das
Contravenções Penais.
É o relatório.
Decido:
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
Nome
3
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
4
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
5
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
6
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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PRÁTICA DE PROCESSO CIVIL
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
A PADARIA DO QUINTINO
Formule a Denúncia.
1
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
Nome
2
___________________________________________________________________________MÓDULO V
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
3
___________________________________________________________________________MÓDULO V
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
4
___________________________________________________________________________MÓDULO V
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
5
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PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
6
___________________________________________________________________________MÓDULO V
PRÁTICA DE PROCESSO PENAL
7
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MÓDULO X
EXERCÍCIOS
CURSO ANUAL
OPÇÃO 3
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EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ADMINISTRATIVO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CIVIL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO COMERCIAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO CONSTITUCIONAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. Como deverá ser a remuneração das férias quando concedidas após o prazo de fruição?
E, se concedidas em dois períodos como ocorrerá?
3. Em que época, após cada período aquisitivo, deve o empregado gozar suas férias?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
4. Para o cálculo da remuneração das férias será observado o salário de que época? Em
qual prazo o empregador deverá pagar a remuneração das férias ao empregado, antes do
início do respectivo período?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
5. Que é ’conversão’?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO ELEITORAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO INTERNACIONAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PENAL
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
5. A pena e a medida de segurança podem ser aplicadas ao mesmo tempo pelo juiz?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITO TRIBUTÁRIO
2. Pessoas jurídicas, não necessariamente públicas, podem ser sujeito ativo de obrigação
tributária?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
DIREITOS HUMANOS
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
3. Por que se diz que os crimes previstos no art. 3.º da Lei n. 8.137/90 são crimes
próprios?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
MEDICINA LEGAL
1. Que é asfixia?
3. Que é confinamento?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
5. Que é Eletroplessão?
2
___________________________________________________________________________MÓDULO X
EXERCÍCIOS
Aluno(a):
2. Como deve ser o procedimento da polícia se, ao chegar ao local da infração, verificar
que entre os vários infratores há uma criança ?
1
___________________________________________________________________________MÓDULO X
ATENÇÃO
2
___________________________________________________________________________ MÓDULO X
GABARITO
Exercícios Objetivos – Módulo IX
CURSO ANUAL – OPÇÃO 3
1 2 3 4 5
D. Administrativo A C A A B
D. Civil D D A C D
D. Comercial B D B D D
D. Constitucional D B D D D
D. do Trabalho D D C C A
D. Econ. e Financeiro D D B A C
D. Eleitoral D B A C C
D. Internacional A D A B D
D. Penal C E D B D
D. Previdenciário C B A C B
D. Proc. Civil B D E B C
D. Proc. Penal B D A D D
D. Tributário B B B A A
D. Humanos B D B D C
Leg. Penal Esp. B C B A A
Medicina Legal D D C C C
Tutela C C A A A