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ÍNDICE
Instrumentação
Conhecimentos de Matemática
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ÁCIDOS, BASES, ÓXIDOS E SAIS
Ácidos e Bases
São os grandes pilares de toda a vida de nosso planeta, bem como da maioria das
propriedades do reino mineral. Íons carbonatos e bicarbonatos (ambos básicos) estão
presentes na maior parte das fontes de água e de rochas, junto com outras substâncias
básicas como fostatos, boratos, arsenatos e amônia. Em adição, vulcões podem gerar
águas extremamente ácidas pela presença de HCl e SO2. A fotossíntese das plantas
pode alterar a acidez da água nas vizinhanças por produzir CO2, a substância geradora
de ácido mais comum na natureza. A fermentação do suco de frutas pode vir a produzir
ácido acético. Quando utilizamos nossos músculos em excesso sentimos dores
provocados pela liberação de ácido lático.
Auto-Ionização da água
A água, como já falamos no QMCWEB, é uma substância deveras bizarra. Entre várias
propriedades anômalas, há uma de particular interesse no estudo de ácidos e bases: a
auto-ionização. De fato, duas moléculas de água podem interagir e produzir dois íons:
um cátion, o hidrônio, e um ânion, o hidróxido. É uma reação onde ocorre uma
transferência de próton de uma molécula de água para outra. A existência da auto-
ionização da água foi provada, ainda no século IXX, por Friedrich Kohlraush. Ele
descobriu que a água, mesmo que totalmente purificada e de-ionizada, ainda apresenta
uma pequena condutividade elétrica. Kohlraush atribuiu esta propriedade à existência de
íons na água, mais precisamente íons hidrônios e hidróxidos.
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A compreensão da auto-ionização da água é o ponto de partida
para os conceitos de ácidos e bases aquosos.
Definição de Arrhenius
Um dos primeiros conceitos de ácidos e bases que levavam em conta o caráter estrutural
das moléculas foi desenvolvido no final do século 19, por Svante Arrhenius, um químico
suéco. Ele propôs que os ácidos eram substâncias cujos produtos de dissociação iônica
em água incluiam o íon hidrogênio (H+) e bases as que produzem o íon hidróxido (OH-).
Definição de Bronsted
Esta nova definição é bem mais ampla, pois explica o caráter básico da amônia e o
caráter ácido do íon amônio, por exemplo.
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Repare que, na reação com amônia, a água se comporta como um ácido, pois doa um
próton; já na reação com o amônio, a água se comporta como uma base, pois aceita um
próton deste íon.
Pares Conjugados
Como a reação é reversível, o íon carboxilato pode atuar como uma base, aceitando, na
reação inversa, um próton do íon hidrônio - que atua como um ácido. Portanto, os íons
bicarbonato e carbonato estão relacionados entre si, pela doação ou ganho de um
próton, assim como a água e o íon hidrônio.
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Força Relativa
Em água, alguns ácidos são melhores doadores de prótons do que outros, enquanto que
algumas bases são melhores aceptoras de prótons do que outras. Por exemplo: uma
solução aquosa de HCl diluída consite, praticamente, de íons cloreto e hidrônio, uma vez
que quase 100% das moléculas do ácido são ionizadas. Por isso, este composto é
considerado um ácido de Bronsted forte.
Em contraste, uma solução diluída de ácido acético contém apenas uma pequena
quantidade de íons acetato e hidrônio - a maior parte das moléculas permanece na forma
não ionizada. Este composto é, portanto, considerado um ácido Bronsted fraco.
De acordo com o modelo de Bronsted, um ácido doa um próton para produzir uma base
conjugada. Entretanto, esta base conjugada pode vir a aceitar o próton de volta,
retornando ao ácido conjugado. A espécie capaz de se ligar mais fortemente ao próton é
que vai determinar a força do ácido ou da base.
Portanto,
Neste caso, a ligação H-A é bastante fraca, e o íon A- é estável, ou seja, é uma base
fraca.
Isto significa que a ligação H-A é uma ligação forte, pois o íon A- é
pouco estável e representa uma base forte, que tende a recapturar
o próton.
Numa solução aquosa de HCl, duas bases entrarão numa disputa pelo próton: o íon
cloreto e a água. Como a água é uma base mais forte, praticamente todo o HCl perde o
próton para esta.
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Já numa solução aquosa de ácido acético, a água sai perdendo: a base mais forte é o
íon acetato! Por isso, apenas parte das moléculas deste ácido sofrem ionização.
Kw, Ka e Kb
Entretano, como o íon hidróxido é uma base muito mais forte do que a água, da mesma
forma que o íon hidrônio é um ácido muito mais forte, o equlíbrio é grandemente
deslocado para o lado esquerdo da equação. De fato, a 25oC, apenas 2 de cada um
bilhão de moléculas sofrem auto-ionização. Quantitativamente, podemos descrever o
processo como:
Todavia, em água pura ou em uma solução aquosa diluída, o termo [H2O] é uma
constante (55,5 mol/L). Desta forma, podemos simplificar a equação acima como:
Keq.[H2O]2 = Kw e
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Kw = constante de ionização da água = [H3O+].[OH-]
Ka e Kb
O equilíbrio da reação entre o ácido acético e a água pode ser descrito pela constante
abaixo:
Ácidos e Bases
Eles definiram ácido como uma substância capaz de doar um próton (isto é, um íon
hidrogênico H+) a uma outra substância. Bases então, é definida como uma substância
capaz de aceitar um próton de um ácido. De maneira mais simples, ácido é um doador
de próton e base é um receptor de próton.
Um exemplo típico de uma reação ácido - base que ocorre quando HCl é adicionado à
água.
HCl+H2O -à H3O++Cl-
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bases fortes comuns no lar, no trabalho ou no laboratório nunca deve ser tratado através
de uma tentativa de neutralização.
Qualquer reação ácido - base envolve uma competição por prótons. Os ácidos fortes são
aqueles que, em solução aquosa, doam prótons à água muito rapidamente.
As bases fortes têm uma tendência de receber prótons a tal ponto que, em solução
aquosa, têm uma afinidade por prótons aproximadamente igual (ou maior que) a do OH-.
A força de um ácido ou base pode ser expressa por uma constante de equilíbrio que
indica a extensão da competição com o solvente pelos prótons.
Uma das generalizações mais recentes é que um ácido é qualquer espécie eletrofílica
que reage para aceitar um par de elétrons a uma velocidade determinada pela
velocidade de difusão, e que uma base é qualquer espécie nucleofílica que reage para
fornecer um par de elétrons a uma velocidade determinada pela velocidade de difusão.
ÁCIDO SULFÚRICO
O ácido sulfúrico é o produto químico mais utilizado na indústria: por isso, costuma - se
dizer que "o consumo de ácido sulfúrico mede o desenvolvimento industrial de um país".
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O ácido sulfúrico é muito reativo, e sua ação química pode se dar de quatro formas
diferentes: como ácido, como oxidante, como desidratante e como sulfonante.
Como ácido (forte e fixo). O H2 SO4 reage: com metais mais reativos que o hidrogênio e
com sais. Considerando que o H2SO4 é pouco volátil, o aquecimento irá provocar a
"expulsão" dos ácidos mais voláteis, como HCl, HNO, etc.
Como desidratante o H2SO4 concentrado tem grande "avidez" por água, conseguindo
"arrancá - la" de outros compostos químicos.
Reações desse tipo são muito importantes na indústria química orgânica, para a
producão de detergentes, corantes, medicamentos, etc.
ÁCIDO CLORÍDRICO
O HCl puro, chamado gás clorídrico ou cloridreto, é um gás incolor, não inflamável, muito
tóxico e corrosivo. Esse gás é muito solúvel em água e a solução aquosa é denominada
ÁCIDO CLORÍDRICO.
ÁCIDO NÍTRICO
O ácido nítrico é um líquido incolor, que ferve a 83º C, muito tóxico e corrosivo. É muito
solúvel em água, e com o tempo e a influência da luz sua solução fica avermelhada
devido a decomposição do HNO3 em NO2. O ácido nítrico é muito reativo:
SAIS
DEFINIÇÃO
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Sais são compostos iônicos que possuem, pelo menos, um cátion diferente do H+ e um
ânion diferente do OH-.
Por exemplo:
NaCl ou Na+Cl-
NaHSO4 ou Na+H+SO42-
Dizemos que uma reação é de neutralização total quando reagem todos os H+ do ácido
e todos os OH- da base, o sal, assim formado, é chamado de sal normal ou
neutro.reação e fórmulas gerais dos sais normais:
Onde BxAy é a forma geral de um sal normal ou neutro, formado pelo cátion B da base e
pelo ânion A do ácido.
O nome de um sal normal deriva do ácido e da base que lhe dão origem, apenas a
terminação do nome do ácido sofre alteração, de acordo com o seguinte código:
ídricoà eto
ico à ato
ÓXIDOS
Nomenclatura:
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Óxido de nome do elemento
Exemplo:
Exemplo:
FeO –
Óxido de
prefixo prefixo Nome do elemento
Exemplo:
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· Óxidos ácidos ou anidridos: reagem com água, formando ácido, ou reagem com
Exemplo:
· Óxidos básicos: reagem com água, formando base, ou reagem com ácido,
formando água.
Exemplo:
· Óxidos neutros: não reagem com água, ácido ou base. São exemplos de óxidos
· Óxidos anfóteros: ora se comportam como base, ora se comportam como ácido.
São exemplos de óxidos anfóteros: ZnO, Al2O3, SnO, SnO2, PbO e PbO2.
· Óxidos mistos: se comportam como se fossem formados por dois outro óxidos.
Exemplo:
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Exemplo:
SAIS
E, por fim, quando reagem com um metal, dão origem a um novo sal e um novo metal, se
o metal reagente for mais reativo que o metal deslocado na reação.
Principais Sais
Cloreto de Sódio (NaCl) --> Este sal é intensamente usado na alimentação e também
na conservação de certos alimentos; além disso, é um dos componentes do soro caseiro,
usado na combate à desidratação. No sal de cozinha, além do cloreto de sódio existe
uma pequena quantidade de iodeto de sódio (Nal) e de potássio (Kl). Isso previne o
organismo contra o bócio ou "papo", doença que se caracteriza por um crescimento
exagerado da glândula tireóide, quando a alimentação é deficiente em sais de iodo.
Fluoreto de Sódio (NsF) --> É um sal usado na fluoretação da água potável e como
produto anticárie, na confecção de pasta de dente.
Nitrato de Sódio (NaNO3) --> Conhecido como salitre do Chile, esse sal é um dos
adubos (fertilizantes) nitrogenados mais comuns.
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Sulfato de Cálcio (CaSO4) --> É um sal usado na fabricação do giz e do gesso de
porcelana.
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO
Oxidação e redução são exemplos de tipos de reações que ocorrem em nosso dia-a-dia.
A oxidação pode ocorrer em três circunstâncias: quando se adiciona oxigênio a
substância, quando uma substância perde hidrogênio ou quando a substância perde
elétrons.
Quando o magnésio queima no ar, o metal se transforma em cinza à medida que vai
ganhando oxigênio e se torna oxidado. Essa cinza é o óxido de magnésio.
A redução, por sua vez, é o inverso e ocorre também de três maneiras: quando uma
substância perde oxigênio, quando ganha hidrogênio ou quando ganha elétrons.
Reação Redox
Sabe-se que oxidação e redução ocorrem juntas na mesma reação química. Esse
fenômeno recebe o nome de reação redox (ou de oxirredução). Algumas dessas reações
são muito úteis para a indústria. O ferro, por exemplo, é extraido pela combinação do
minério de ferro com o monóxido de carbono, num alto-forno.
Nessa reação, o minério perde oxigênio para formar o ferro e o CO recebe oxigênio para
formar o CO2. A ferrugem é um dos resultados de uma reação redox, na qual o ferro se
oxida e forma o óxido de ferro (ferrugem), e o oxigênio do ar é reduzido.
Definições:
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Agente redutor ou substância redutora - Substância que sofre a oxidação ou
substância que perde elétrons.
Uma das aplicações mais úteis das reações de oxidação - redução é a produção de
energia elétrica a partir de uma célula eletroquímica. A eletroquímica abrange todos
processo químicos que envolve transferência de elétrons.
TERMOQUÍMICA
Energia liberada nas reações químicas está presente em várias atividades da nossa vida
diária. Por exemplo, á o calor liberado na queima do gás butano que cozinha os nossos
alimentos, é o calor liberado na combustão do álcool ou da gasolina que movimenta
nossos veículos e á através das reações químicas dos alimentos no nosso organismo
que obtemos a energia necessária para manutenção da vida.
Exemplos
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• combustão do etanol, C2H60:
Na equação química, o calor é representado junto aos produtos para significar que foi
produzido, isto á, liberado para o ambiente durante a reação.
Exemplos
• fotossíntese:
O calor liberado ou absorvido por um sistema que sofre uma reação química á
determinado em aparelhos chamados calorímetros. Estes variam em detalhes e são
adaptados para cada tipo de reação que se quer medir o calor. Basicamente, no entanto,
um calorímetro é constituído de um recipiente com paredes adiabáticas, contendo uma
massa conhecida de parede água, onde se introduz um sistema em reação. O recipiente
é provido de um agitador e de um termômetro que mede a variação de temperatura
ocorrida durante a reação.
onde:
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A rigor, deve-se considerar a capacidade térmica do calorímetro que inclui, além da
capacidade térmica da água, as capacidades térmicas dos materiais presentes no
calorímetro (agitador, câmara de reação, fios, termômetro etc.).
Como a maioria das reações químicas são realizadas em recipientes abertos, à pressão
atmosférica local, estudaremos mais detalhadamente a variação de entalpia das reações.
• liberada por uma reação química não foi criada, ela já existia antes, armazenada
nos reagentes, sob uma outra forma;
• absorvida por uma reação química não se perdeu, ela permanece no sistema,
armazenada nos produtos, sob uma outra forma.
Cada substância, portanto, armazena um certo conteúdo de calor, que será alterado
quando a substância sofrer uma transformação. A liberação de calor pela reação
exotérmica significa que o conteúdo total de calor dos produtos á menor que o dos
reagentes. Inversamente, a absorção de calor por uma reação endotérmica significa que
o conteúdo total de calor armazenado nos produtos é maior que o dos reagentes.
Numa reação, a diferença entre as entalpias dos produtos e dos reagentes corresponde
à variação de entalpia, .
onde:
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Numa reação endotérmica temos que Hp > Hr e, portanto, > O (positivo).
ENTROPIA
CALOR
O calor (abreviado por Q) é a forma de transferir energia térmica entre dois corpos que
se vale da diferença de temperaturas existente entre eles. Não é correcto afirmar que um
corpo tem mais calor que outro; o calor é uma forma de transferir energia de um sistema
para outro, sem transporte de massa, e que não corresponde à execução de um trabalho
mecânico. A transmissão de energia sendo função da diferença de temperatura entre os
dois sistemas - Convencionalmente, se um corpo recebe energia sob a forma de calor (e
não sob a forma de trabalho), a quantidade Q é positiva e se um corpo transfere energia
sob a forma de calor, a quantidade transferida Q é negativa. A unidade do Sistema
Internacional (SI) para o calor é o joule (J), embora seja usualmente utilizada a caloria
(cal; 1 cal = 4,18 J).
Todo corpo tem uma certa quantidade de energia interna que está relacionada ao
movimento aleatório de seus átomos ou moléculas e às forças interativas entre essas
partículas. Os sólidos, líquidos ou gases apresentam constante movimento (vibrações)
em suas partículas. A soma dessas vibrações de um corpo constitui a energia térmica do
mesmo. Esta energia interna é diretamente proporcional à temperatura do objeto.
Quando dois corpos ou fluidos em diferentes temperaturas entram em interação (por
contato, ou radiação), eles trocam energia interna até a temperatura ser equalizada. A
quantidade de energia transferida enquanto houver diferença de temperatura é a
quantidade Q de calor trocado, se o sistema se encontrar isolado de outras formas de
transferência de energia.
Termodinamicamente falando, calor e trabalho não são funções de estado (ou seja, não
dependem apenas da diferença entre o estado inicial e o estado final do processo), mas
dependem do caminho, no espaço de estados, que descreve o sistema em uma
evolução quase-estática ou reversível (no sentido termodinâmico) de um estado inicial A
até um estado final B.
Os processos pelos quais ocorre transferência de calor (transferências de energia sob a forma de
calor) são:
• Condução
• Convecção
• Irradiação.
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ou mais substâncias com temperaturas diferentes (metais, madeiras, cerâmicas, etc...).
Ocorre a propagação de calor sem transporte da substância formadora do sistema, ou
seja, através de choques entre suas partículas integrantes ou intercâmbios energéticos
dos átomos, moléculas, elétrons.
Em fluidos (líquidos e gases) também ocorre transferência de calor por condução, porém
nestes o aumento da temperatura provoca uma alteração na densidade do fluido na parte
mais quente, o que provoca uma movimentação macroscópica. Esse deslocamento que
surge entre a parte do líquido mais quente e a mais fria aumenta a velocidade de
transporte de energia térmica. A este fenômeno dá-se o nome de convecção.
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CÁLCULOS ESTEQUIOMÉTRICOS
Nas reações químicas, é importante se prever a quantidade de produtos que podem ser
obtidos a partir de uma certa quantidade de reagentes consumidos. Os cálculos que
possibilitam prever essa quantidade são chamados de cálculos estequiométricos (A
palavra estequiometria vem do grego stoicheia (partes mais simples) e metreim
(medida)).
Equações químicas
As reações que os elementos têm entre si para formar um composto são representadas
por equações químicas. Exemplo da reação do hidrogênio com o oxigênio para formar
água:
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(aq) solução aquosa (muitas substâncias só reagem em solução aquosa). Lembrar que a
equação química indica a possibilidade de uma reação. Isto significa que a reação nem
sempre ocorrerá com o simples contato físico das substâncias. Algumas precisam de
aquecimento, outras,de meio aquoso, outras,de ignição (é o caso do exemplo),etc.
Uma equação química deve ser balanceada, isto é, cada elemento deve ter o mesmo
número de átomos em ambos os lados da equação. No exemplo dado, esta condição
está satisfeita. O balanceamento significa a necessária igualdade de massas entre os
dois lados da equação uma vez que não pode haver perda ou ganho de massa.
Experimentalmente verifica-se que 44g de gás carbônico (CO2) são formados a partir da combustão
(queima) de 12g de carbono (C). Calcular a massa de gás carbônico produzida na queima de 0,6g de
carbono.
IV) Logo em seguida fazer uma multiplicação em “cruz”, para efetuar os cálculos.
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Resposta: A queima de 0,6g de C produzirá 2,2g de CO2
O que é transformação?
A matéria e a energia não podem ser criadas ou destruídas , podem apenas ser
transformadas.
Para você notar se houve uma transformação precisará analisar a matéria em dois
momentos diferentes, em um estado inicial e em um estado final.
Pode-se afirmar que houve uma transformação na matéria considerada, quando for
observada alguma diferença, ao se comparar as características da matéria no estado
inicial com as características no estado final.
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Como você pode constatar, nessas transformações somente a forma e a aparência da
prata e da madeira sofreram modificações. A esse tipo de transformação é dado o nome
de transformação física.
Observe as
transformações:
Nota-se que a água sofreu uma transformação sem alteração das propriedades, apenas
ocorreu uma mudança no estado físico da água.
Conclusão: todas as mudanças de estado sofridas pela matéria nesta experiência são
transformações físicas.
Transformação química
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TABELA 1 - Observação do Ferro e do Enxofre
Assim, pode-se concluir que o sólido preto (sulfeto ferroso) produzido possui
propriedades que o diferenciam do ferro e enxofre, surgiu uma nova espécie de matéria.
Tal processo recebe o nome de transformação química.
Pode-se perceber que ocorreu uma transformação química, através de: mudança de cor
ou variação da temperatura ou formação de um precipitado etc.
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Um fato de grande importância, na observação das transformações químicas e físicas, é
que matéria e energia estão intimamente relacionadas. Essas transformações acontecem
com liberação ou absorção de energia, por exemplo, a energia luminosa é absorvida na
fotossíntese dos vegetais e liberada na queima de uma vela; a energia elétrica é liberada
em uma pilha e absorvida na recarga de uma bateria de automóvel.
É interessante notar, também, que da mesma forma que uma substância química pode
ser transformada em outra, uma forma de energia pode ser transformada em outra, como
por exemplo: numa lâmpada a energia elétrica é transformada em energia luminosa e
térmica; numa usina termoelétrica, a energia térmica é transformada em energia elétrica;
em um aquecedor solar, a energia solar é transformada em energia térmica; em um ferro
de passar roupa a energia elétrica é transformada em energia térmica.
Em um recipiente de vidro (copo, vidro de boca larga) coloca-se sulfato de cúprico penta
hidratado (sal azul, muito utilizado na agricultura) dissolvido em água em seguida
mergulha-se na solução uma lâmina de zinco (metal acinzentado, que pode ser retirado
de um pilha descarregada). Após certo tempo (aproximadamente 10 min), retira-se a
lâmina de zinco da solução, nota-se que sobre esta encontra-se agora depositado um
sólido marrom avermelhado, que é o cobre metálico. O que ocorreu nesta experiência foi
o deslocamento (substituição) do zinco, que constituía a lâmina, pelo cobre. O zinco
passa para a solução em forma de íons. Se analisarmos a solução depois de um certo
tempo, notaremos a formação de uma nova substância que é o sulfato de zinco (sal) e
essa solução com o passar do tempo vai se tornando incolor.
Nessa experiência a lâmina de zinco pode ser substituída por um prego novo. Amarra-se
o prego em um barbante e mergulha-se o prego na solução aquosa de sulfato cúprico.
Depois de um certo tempo retira-se o prego da solução e nota-se o depósito de um metal
marrom avermelhado sobre prego. Isso ocorre porque o cobre da solução desloca o ferro
do prego. O ferro agora na forma de íons substitui os íons cobre que estavam na
solução, dando origem a um novo sal, chamado sulfato ferroso.
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Uma das mais importantes transformações químicas com produção de energia térmica é
a combustão.
Por que a chama da vela foi diminuindo de intensidade até se apagar quando foi
colocado o vidro sobre ela?
Isto ocorreu porque todo o oxigênio que havia dentro do vidro foi consumido na queima
da vela. Através de observações desta experiência, pode-se afirmar que para ocorrer
uma combustão são necessários: um combustível, substância que sofre a queima, no
caso o pavio da vela e a parafina: um comburente, substância que alimenta a queima,
que é o oxigênio; uma energia para iniciar a combustão, que pode ser uma faísca elétrica
ou a chama de um palito de fósforo.
Alguns combustíveis queimam com muita facilidade e são chamados de inflamáveis, por
esse motivo deve-se tomar muito cuidado para manuseá-los.
Na combustão completa da gasolina, álcool, óleo diesel são liberados gás carbônico,
vapor de água e energia térmica. A energia térmica é utilizada para mover motores de
carros, caminhões, tratores.
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O gás carbônico liberado na combustão destes combustíveis é um dos responsáveis pelo
efeito estufa.
Efeito estufa
O efeito estufa é uma das conseqüências do acúmulo, na atmosfera, de alguns gases
como o gás carbônico, óxidos de nitrogênio, gás metano e outros. Estes gases são
transparentes para a maior parte da radiação solar que chega à Terra, principalmente os
raios ultravioletas, permitindo que ela atinja a superfície terrestre, onde é absorvida. No
entanto, são opacos, para a radiação térmica emitida a partir da superfície da Terra, não
permitindo que ela escape para o espaço. Esses gases retém o calor na superfície da
Terra e nas camadas inferiores da atmosfera, contribuindo para um possível
aquecimento global do planeta.
A chuva ácida causa grandes problemas, como a corrosão do mármore , ferro e outros
materiais usados em construções; prejudica a agricultura, pois a terra se torna ácida,
necessitando que se coloque calcáreo para reduzir a acidez; a água dos rios se torna
ácida prejudicando a sobrevivência dos peixes e de toda a vida aquática.
Para diminuir a poluição da natureza com a liberação de gases tóxicos como o monóxido
de carbono e o monóxido de nitrogênio, estão sendo utilizados em automóveis os
catalisadores. Os catalisadores transformam os gases tóxicos em não tóxicos, como por
exemplo, o monóxido de carbono (CO) é transformado em gás carbônico (CO2), o
monóxido de nitrogênio (NO) em gás nitrogênio (N2).
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Em toda combustão há liberação de calor. Calor é energia e você já sabe que a energia
não pode ser criada ou destruída. E a energia térmica liberada nas combustões, de onde
vem?
As substâncias químicas têm uma energia própria acumulada nas partículas que as
formam, que é a energia química. Ao sofrer uma transformação química, essas
substâncias são transformadas em outras substâncias que também têm uma energia
química acumulada. Quando a energia acumulada nos produtos da combustão é menor
que a energia acumulada nos reagentes, essa diferença de energia será liberada na
forma de energia térmica e, nesse caso, tem-se uma transformação exotérmica.
A energia química acumulada nas partículas das substâncias químicas varia de uma
substância para outra, como por exemplo, se queimarmos 1 g de gasolina e 1 g de
álcool, apesar da combustão dos dois formar gás carbônico e água, as quantidades de
calor liberadas serão diferentes.
A gasolina tem maior poder energético que o álcool, mas também provoca um maior
impacto ambiental, pois é mais poluente.
Transformações químicas entre ácidos e bases, formando sais e água, que recebe o
nome de neutralização.
Um exemplo do tipo de transformação entre ácido e base é a que ocorre entre o leite de
magnésia (solução aquosa de hidróxido magnésio (Mg(OH)2) que possui caráter básico,
usado como antiácido estomacal. O leite de magnésia reage com o ácido clorídrico (HCl),
existente no estômago, formando um sal, que é o cloreto de magnésio (MgCl2) e água,
neutralizando o excesso de ácido que provoca a acidez (azia) estomacal. Existem outras
formas de combater a azia, dependendo de se determinar a causa do excesso de
produção de ácido clorídrico pelo organismo.
Produção de soda cáustica e hidrogênio a partir de sódio metálico e água: esta reação
libera uma grande quantidade de calor, o hidrogênio formado (combustível) na presença
do oxigênio (comburente) do ar, pega fogo, isto é, sofre combustão.
As células do nosso corpo colaboram para mantê-lo com vida, cuidando do seu próprio
metabolismo e formando novas células para substituir as desgastadas.
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As células precisam de combustível para a produção de energia. O combustível das
células são os nutrientes, obtidos através dos alimentos no aparelho digestivo. Através
do sangue os nutrientes chegam até as células, juntamente com o oxigênio. Nas células
ocorrem combustões lentas com produção de energia.
Para a combustão são necessários, o combustível, que nesse caso são os alimentos e
o comburente que é sempre oxigênio.
A energia fornecida pelos alimentos é medida pela quantidade de calor liberada nas
combustões que ocorrem nas células e é expressa em calorias.
Uma criança em fase de crescimento precisa de mais energia do que uma pessoa idosa.
O homem precisa de mais calorias que a mulher, porque possui uma porcentagem maior
de tecido muscular, uma pessoa de estatura elevada precisa de mais calorias que uma
de estatura menor .
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Toda matéria é um produto químico, resultante da combinação de minúsculas partículas
denominadas átomos, portanto, produtos químicos constituem tudo o que existe, desde
as pessoas, animais plantas, roupas, alimentos etc.
Muitas transformações físicas e químicas ocorrem com absorção de calor. Isto acontece
porque as espécies químicas que sofrerão a transformação têm uma energia química
acumulada menor que a dos produtos da transformação. É necessário fornecer calor aos
reagentes para que seja atingida a energia química acumulada nos produtos.
Se você fornecer calor ao gelo, esse se transforma em água líquida e à água líquida
passará para o estado de vapor, portanto, a água sofreu transformações físicas, com
absorção de calor e este fica acumulado no vapor de água. Isso está de acordo com o
balanço energético previsto pelo Princípio da Conservação da Energia: "A variação da
energia do Universo é nula".
Conclui-se que toda passagem do estado sólido para o líquido e deste para o de vapor
são processos endotérmicos.
Se uma pessoa sofre uma contusão e precisa rapidamente esfriar o local, basta colocar
éter, porque para passar para o estado de vapor o éter retira o calor necessário da pele
esfriando o local da lesão.
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alimento, elas produzem também os alimentos necessários aos outros seres vivos. Toda
cadeia alimentar se inicia nas plantas, que são produtores primários. Na fotossíntese, o
gás carbônico e a água com absorção da energia solar são transformados em
carboidratos e oxigênio. A energia solar é transformada em energia química no processo
da fotossíntese. Parte desta energia os vegetais utilizam para realizar as suas funções
vitais e parte da energia é utilizada pelos outros seres vivos nas várias cadeias
alimentares.
A água pode ser utilizada para apagar incêndios, porque além dela provocar um
resfriamento, se interpõe entre o combustível e o oxigênio do ar.
Para se controlar incêndios de grandes proporções, isto é, que liberam altas quantidades
de energia térmica, preferencialmente usa-se produtos químicos que se interponham
entre o combustível e o oxigênio. Outra maneira de controle de incêndios é com o uso de
substâncias que se combinam com o oxigênio consumindo-o, como por exemplo os
incêndios em poços de petróleo são controlado com nitroglicerina que é um explosivo,
pois além de consumir oxigênio, causa uma explosão que expulsa o oxigênio das
proximidades do material combustível. A nitroglicerina consome o oxigênio e sem este
não há combustão.
A energia elétrica pode ser utilizada para decomposição das substâncias químicas,
dando origem à novas substâncias. A esse processo damos o nome de eletrólise.
A eletrólise pode ser realizada a partir de substâncias fundidas, teríamos uma eletrólise
ígnea ou a partir de substâncias dissolvidas em água, teríamos uma eletrólise aquosa.
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Para ocorrer a eletrólise de uma substância é necessário que essa esteja ionizada, isto
é, que haja partículas carregadas positivamente e negativamente livres. Essas partículas
carregadas têm movimento e podem se deslocar para os polos negativo e positivo.
Eletrólise da água
A água é formada pela combinação do hidrogênio com o oxigênio. Pela ação da corrente
elétrica podemos romper esta combinação e formar novamente hidrogênio e oxigênio.
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O cobre, utilizado em fios e cabos elétricos, deve ter uma pureza próxima de 100% e,
para que esta pureza seja atingida, recorre-se à purificação por meio da eletrólise. Esse
processo de purificação denomina-se refino eletrolítico,
A eletrólise também é usada para depósito de uma película de estanho sobre lâminas
finas de aço, na produção das "folhas de flandres", utilizada para obtenção de latas para
armazenagem de conservas, carnes enlatadas, óleos comestíveis, óleos lubrificantes...
Esse depósito também pode ser feito, mergulhando-se a lâmina de aço em recipientes
contendo estanho fundido, mas o processo eletrolítico é melhor, porque ocorre uma
deposição mais homogênea e perfeita produzindo uma folha de flandres mais resistente
e duradoura.
O ferro e o aço são utilizados para construção de cascos de navios, mas essas
substâncias na presença de água e oxigênio, sofrem enferrujamento.
Você pode dar um "banho" de níquel em prego ou um brinquedo de ferro, para isso é
necessário montar uma aparelhagem como a esquematizada abaixo:
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Para mostrar a produção de corrente elétrica a partir de uma transformação química, é
necessário o seguinte material: dois pedaços de um fio condutor de corrente elétrica (fio
de cobre), uma lâmpada de néon, papel de filtro (coador de café de papel), uma lâmina
de zinco e outra de cobre, solução aquosa de sulfato de zinco e sulfato cúprico. Com
esse material monta-se uma aparelhagem como a esquematizada abaixo:
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6- O bicarbonato de sódio é um sal usado como antiácido estomacal. No estômago o
bicarbonato encontra o ácido clorídrico e acontece uma transformação química com
formação de cloreto de sódio (sal de cozinha), água e gás carbônico. Pode-se mostrar
uma transformação química semelhante a que ocorre no estômago, realizando-se a
experiência: coloca-se vinagre (o vinagre é uma solução diluída da ácido acético) em um
copo, até a metade, em seguida dissolve-se no vinagre meia colher de sobremesa de
bicarbonato de sódio, imediatamente nota-se uma efervescência, que é conseqüência da
formação do gás carbônico. Nessa transformação, bem como na que ocorre no
estômago, além do gás carbônico, formam-se um sal e água.
Equilíbrio químico
Conceito
Constante de equilíbrio
[C]c [D]d
®
aA + bB ¬ cC + dD Kc = ————
[A]a [B]b
Kc não varia com a concentração nem com a pressão, mas varia com a temperatura.
Quanto maior o Kc, maiores são as concentrações dos produtos em relação às dos
reagentes, no equilíbrio.
Quanto menor o Kc, menores são as concentrações dos produtos em relação às dos
reagentes, no equilíbrio.
Grau de equilíbrio
(pC)c (pD)d
®
aA(g) + bB(g) ¬ cC(g) + dD(g) Kp = —————
(pA)a (pB)b
Kp = Kc (RT)Dn
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Dn = (c + d) - (a + b)
Princípio de Le Chatelier
· Equilíbrio e temperatura
Um aumento da temperatura desloca o equilíbrio para a reação endotérmica.
Uma diminuição da temperatura desloca o equilíbrio para a reação exotérmica (lei
de van't Hoff).
Equilíbrio e pressão
Um aumento da pressão desloca o equilíbrio para a reação que ocorre com
contração de volume.
Uma diminuição da pressão desloca o equilíbrio para a reação que ocorre com
expansão de volume.
Equilíbrio e concentração
Um aumento da concentração de um participante desloca o equilíbrio no sentido
da reação em que este participante é consumido.
Uma diminuição da concentração de um participante desloca o equilíbrio no
sentido da reação em que este participante é formado .
Equilíbrio e catalisador
O catalisador não desloca equilíbrio, apenas diminui o tempo necessário para
atingi-lo.
®
CH3-COOH ¬ CH3-COO- + H+
[CH3-COO-] [H+]
Ka = ————————
[CH3-COOH]
NH3 + H2O®¬ NH4+ + OH-
[NH4+] [OH-]
——————
Kb =
[NH3]
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|H2O| não entra na expressão de constantes de equilíbrio em solução aquosa.
Cada etapa da ionização tem sua constante, representada por K1, K2, K3, ..., sendo K1
> > K2 > > K3 > > ...
No caso dos poliácidos, a [H+] pode ser considerada como proveniente só da primeira
etapa da ionização (K1).
Quanto maior for a constante Ka ou Kb, maior será a força do ácido ou base.
a2
K ——
· |eletrólito|inicial
= —
1-a
· Solução ácida:
[H ] > 10-7 e [OH-] < 10-7 \ pH < 7 e pOH > 7 (25°C)
+
· Solução básica:
[OH-] > 10-7 e [H+] < 10-7 \ pOH < 7 e pH > 7 (25°C)
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Efeito do íon comum
Quando adicionado a um ácido (HA), um sal com o mesmo ânion (A-) produz:
Quando adicionado a uma base (BOH), um sal com o mesmo cátion (B+) produz:
Solução tampão
· Sais de ácidos fracos e bases fortes (como o NaCN) em solução aquosa dão
hidrólise do ânion.
A solução aquosa é básica:
A- + H2O ®
¬ HA + OH-
· Sais de ácidos fortes e bases fracas (como o NH4Cl) em solução aquosa dão
hidrólise do cátion.
A solução aquosa é ácida:
B+ + H2O ®
¬ BOH + H+
· Ânions de ácidos fortes e cátions de bases fortes não dão hidrólise. Portanto os
sais de ácidos fortes e bases fortes (como o NaCl) não dão hidrólise e a solução
aquosa é neutra.
Equilíbrio da dissolução
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A solubilidade de um composto iônico em água pode ser diminuída pelo efeito do íon
comum. Assim, o AgCl é menos solúvel numa solução que já contém íons Cl- do que em
água pura. Quanto maior for a concentração do íon comum, maior será a diminuição da
solubilidade.
Para que um composto iônico precipite de sua solução, é preciso que seja ultrapassado
o valor do seu Kps. Quando esse valor for atingido, a solução estará saturada.
A solubilidade aumenta com a temperatura, e DHsol > 0, quando o corpo de chão não é
do soluto anidro, mas de um de seus hidratos, formados quando ele é dissolvido na
água.
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QUÍMICA ORGÂNICA
HIDROCARBONETOS E POLÍMEROS
HIDROCARBONETOS
Quanto à forma das cadeias carbônicas, os hidrocarbonetos podem ser divididos, em:
o alcanos
o alcenos
o alcinos
o alcadienos
o cicloalcanos ou ciclanos
o cicloalcenos ou ciclenos
o aromáticos, que possuem pelo menos um anel aromático (anel
benzênico) além de suas outras ligações.
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Quanto ao tipo de ligação entre os carbonos, os hidrocarbonetos podem ainda ser
divididos, didaticamente, em:
• Alcanos: CnH2n+2
• Alcenos: CnH2n
• Alcinos: CnH2n-2
• Ciclanos: CnH2n
• Ciclenos: CnH2n-2
POLÍMEROS
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Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em cadeia.
Nestas reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são
produzidos por um iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a
temperaturas relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de
benzoíla que se decompõe com facilidade em radicais fenilo. Os radicais assim formados
vão atacar as moléculas do monómero dando origem à reação de polimerização.
Características
Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas.
Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis
(termofixos) e elastômeros (borrachas).
Aplicações
Por exemplo: Na maioria das vezes não se faz uma polimerização direta, mas com
terminais de extremidades para a descaregação de energia total. Mesmo que o polímero
não se decomponha facilmente ( geralmente levam décadas para isso), os polímeros são
bastante usados nos afazeres de casa, nas construções, nas indústrias e etc.
Por que há baldes em plástico e não de chapa metálica ou madeira, como antigamente?
Resposta: O plástico é mais leve que os outros materiais. Os compósitos poliméricos são
usados em aplicações estruturais devido à uma combinação favorável de baixa massa
específica e desempenho mecânico elevado. Para que carregar um pesado balde
metálico se o plástico torna o balde leve e estável o suficiente para transportar água?
Por que os fios elétricos são revestidos de plástico e não mais de porcelana ou tecido
isolante, como antigamente? Resposta: O revestimento plástico é mais flexível que a
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porcelana. Também é bem mais robusto e resistente às intempéries do que os tecidos. E
tudo isso sem prejudicar o isolamento elétrico que é absolutamente vital neste caso.
Por que as geladeiras são revestidas internamente com plástico? Resposta: O plástico é
robusto o suficiente e é um ótimo isolante térmico, exigindo menor esforço do
compressor para manter os alimentos congelados.
Exemplos
• PC - Policarbonato
• PU – Poliuretano
• PS - Poliestireno
• PP - Polipropileno
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Elastômeros (borrachas)(Copolímeros)
Reciclagem
Alguns polímeros, como termofixos e borrachas, não podem ser reciclados de forma
direta, pois não existe uma forma de refundí-los ou depolimerizá-los.
SOLUÇÕES AQUOSAS
Dissociação iônica
Dissociação iônica é a separação dos íons de uma substância iônica, quando ela se
dissolve na água.
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HIDRÓLISE
São raros os casos em que a água, por si mesmo, sem outra ajuda, pode realizar uma
hidrólise completa. Neste caso é necessário operar a temperaturas e pressões elevadas.
Para que a reação seja rápida e completa é sempre indispensável um agente acelerador.
Os mais importantes são os álcalis, ácidos e enzimas hidrolizantes.
PH
O conceito foi introduzido por S. P. L. Sørensen em 1909. O "p" vem do alemão potenz,
que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+).
Medida de Ph
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• por adição de um indicador de pH na solução em análise. A cor do indicador varia
constante o pH da solução.
• usando um medidor de pH acoplado a um elétrodo de pH. O medidor de pH é um
milivoltímetro com uma escala que converte o valor de tensão do elétrodo de pH
em unidades de pH. Este tipo de elétrodo é chamado "íon seletivo"
pOH
Do mesmo modo pode-se definir o pOH em relação à concentração de íons OH-. A partir
da constante de dissociação da água que tem o valor de 10-14 à temperatura de 298 K
(25 °C ), pode-se determinar a relação entre o pOH e o pH. Assim pela definição de Kw
tem-se a relação entre as duas atividades:
Kw =[H+][OH-]
pKw=pH+pOH=14
É muito comum ouvirmos alguém dizer que o pH da água de uma piscina precisa ser
controlado, assim como o pH da água de um aquário ou de um solo, para favorecer um
determinado plantio. Até mesmo nosso sangue deve manter um pH sempre entre os
valores de 7,35 e 7,45. Uma variação de 0,4 pode ser fatal! O que exatamente é o pH e o
que significam seus valores?
Considere um copo com água. Será que essa água é composta apenas por moléculas de
H2O?
Não, pois como essas moléculas estão em constante movimento, elas se chocam o
tempo todo.
Resultado: uma molécula de água pode colidir e reagir com outra molécula de água! O
equilíbrio gerado é conhecido como auto-ionização da água:
HOH ↔ H+ + OH-
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soluções. Começar com 55,6 mol e terminar a experiência com 55,1 mol de água não é
uma alteração significativa). Portanto, vamos considerar [H2O] constante.
Como a água pura é neutra (já que para cada íon H+, forma-se também um íon OH-),
temos que
[H+] = [OH-], a 25 °C, quando [H +].[OH-] = 1,0.10-14, temos que [H+] = [OH-] = 10-7 mol/L.
K.[H2O] = [H+].[OH-]
Kw = [H+].[OH-]
que é o chamado produto iônico da água, onde o w se deve à palavra inglesa water.
Solução ácida:
Solução básica:
Solução neutra:
pH
pH = log 1/[H+]
pH = colog [H+]
Ou seja:
Como log 1 = 0:
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Vejamos a variação do pH em função das concentrações de H+ e OH-, a 25 °C:
Meio neutro: pH = 7
Meio ácido: pH < 7
Meio básico: pH > 7
pOH
Assim:
Como log 1 = 0:
Observação:
DISPERSÕES
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Uma dispersão é formada pela combinação de um dispersante com um disperso (soluto
ou disseminado).
Classificação
Observações:
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De acordo com a teoria atualmente aceita, a matéria é constituída por corpúsculos de
tamanho reduzido e em permanente agitação.
Teoria Cinético-Corpuscular
Entre todas as partículas da matéria existem forças de ligação, elas têm diferente
intensidade nos três estados físicos: as forças de ligação nos sólidos são maiores
que nos líquidos, e as existentes nos líquidos são maiores que as forças existentes
nos gases.
Sólido
As partículas estão muito próximas umas das outras. Os
movimentos são muito limitados. Forma própria. Volume
constante.
Líquido
As partículas têm liberdade de movimento. Forma variável
(adaptável ao recipiente). Volume constante.
Gasoso
As partículas de um gás estão muito separadas umas das outras.
Forma variável (igual à do recipiente). Volume variável (todo o
espaço possível).
Quanto maior for o número de corpúsculos existentes, maior será o número de choques
que ocorrem entre eles, e entre estes a as paredes do recipiente; sendo maior a pressão
exercida.
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Toda a matéria é constituída por átomos ou por grupos de átomos.
Os átomos são partículas divisíveis, compostos por partículas mais pequenas, os
elétrons, prótons e nêutrons.
Os prótons e os nêutrons encontram-se no núcleo do átomo em torno do qual circulam a
altas velocidades os elétrons.
Num átomo o número de prótons (carga positiva) é igual ao número de elétrons (carga
negativa), pelo que um átomo é uma entidade neutra.
Segundo a visão atomista do universo, todos os corpos são constituídos por partículas
elementares que formam átomos. Estes, por sua vez, se enlaçam entre si para dar lugar
às moléculas de cada substância. As partículas elementares são o próton e o nêutron,
contidos no núcleo, e o elétron, que gira ao seu redor e descreve trajetórias conhecidas
como órbitas.
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eletricamente, seus elétrons se distribuem de maneira uniforme sobre a superfície, de
forma que os efeitos elétricos se anulam no interior do sólido. Um material condutor se
descarrega imediatamente ao ser colocado em contato com a terra.
ESTÁTICA
A estática é a parte da física que estuda sistemas sob acção de forças qe se equilíbram.
De acordo com a segunda lei de Newton, a aceleração destes sistemas é nula. De
acordo com a primeira lei de Newton, todas as partes de um sistema em equilíbrio
também estão em equilíbrio. Este facto permite determinar as forças internas de um
corpo a partir do valor das forças externas.
CINEMÁTICA
Trajetória de um corpo
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Movimento Uniforme
Equações
Temos:
S = S0 + v . t ou ∆S = v . t
v = Constante ≠ 0
v > 0: movimento no sentido da trajetória.
a = constante = 0
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v < 0: movimento no sentido oposto ao da trajetória.
S = S0 + v . t
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Solução: Dados: v0 = 20 m/s a) t = ? v = 0
Obs: Se você não enxergou que a velocidade antes de 10 s é maior que zero e depois de
10 s é menor que zero, basta substituir um tempo qualquer na equação das velocidades
que verificará.
2- Gráfico das velocidades no MUV: Como no MUV temos que v = v 0 + a t (uma função
do 1º grau em t ) o diagrama correspondente será uma reta. Essa reta poderá ser
crescente ou decrescente conforme a aceleração seja maior ou menor que zero.
Sabemos que tg Q = D v / D t = a
Portanto tg Q = a
Movimento Circular
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Um importante exemplo de movimento é o movimento circular. Como exemplo deste
movimento temos um corpo na superfície da Terra, que graças ao movimento de rotação
desse último, faz com que tal corpo descreva MC ao redor do centro da Terra. Considere
uma partícula em MC e tomemos como origem da trajetória a indicada na figura. Seja S 0
a posição inicial da partícula e o ângulo j 0 (em radianos) será chamado ângulo horário
inicial ou fase inicial da partícula.
(deslocamento angular)
EXEMPLO 7 : Um móvel descreve M.C. Sabe-se que ele partiu com fase de p / 2 rad e
em 10 s sua fase era 5 p / 2 rad. Qual foi sua velocidade angular média?
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2 - Movimento Circular Uniforme (MCU) : De modo análogo que fazemos para a
velocidade escalar instantânea , definimos também velocidade angular instantânea ( w ) :
Em um MCU dá-se o nome de período (T) ao tempo gasto pela partícula para realizar
uma volta completa.
Imagine uma partícula em M.C. Digamos que ela tenha dado 10 voltas em 5 segundos.
Quantas voltas ela terá dado em 1s ? A resposta é 2 voltas. Dizemos então que a
frequência do movimento da partícula é 2 voltas/s .
A unidade mais comum de frequência é voltas / s que também é conhecida como rps
(rotações por segundo) ou também Hertz (Hz)
Obs.: Existe uma relação muito simples entre f e T : número de voltas Tempo
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Se resumirmos todas as nossas relações teremos:
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DINÂMICA
Força : Para se compreender o conceito de força, que é algo intuitivo, pode-se basear
em dois tipos de efeitos, dos quais ela é causa:
Deformação: efeito estático da força; o corpo sofre uma modificação em seu formato,
sob a ação da força.
Aceleração: efeito dinâmico da força, em que o corpo altera a sua velocidade vetorial,
isto é, varia pelo menos umas das seguintes características da velocidade: direção,
sentido e módulo, quando sujeito à ação da força.
Uma das respostas, dada por Aristóteles (século IV a.C.), pode ser sintetizada como se
segue: é impossível a um corpo se deslocar na ausência de forças.
À primeira vista, essa parece resumir de forma simples um fato bem conhecido. Esse
fato pode ser, por exemplo, puxar uma cadeira: enquanto você a puxa, ela anda; ao você
parar de puxar, ela pára.
LEIS DE NEWTON
Da dinâmica, temos três leis em que todo o estudo do movimento pode ser resumido.
Essas leis são conhecidas como as leis de Newton:
1ª Lei de Newton (princípio da inércia): Quando a resultante das forças que atuam sobre
um corpo for nula, esse corpo permanecerá em repouso ou em movimento retilíneo
uniforme.
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significado de suas palavras. A expressão “resultante das forças que atuam sobre um
corpo for nula” é, para nós, sinônimo de equilíbrio. Esse equilíbrio pode manifestar-se de
duas formas:
R = 0 => equilíbrio
Mas perceba que, no enunciado da lei, Newton apresenta, em primeira análise, dois fatos
decorrentes da situação “resultante das forças nula” (R = 0):
Se um ponto material estiver livre da ação de forças, sua velocidade vetorial permanece
constante. Galileu, estudando uma esfera em repouso sobre um plano horizontal,
observou que, empurrando-a com determinada força, ela se movimentava. Cessando o
empurrão (força), a esfera continuava a se mover até percorrer determinada distância.
Verificou, portanto, que a esfera continuava em movimento sem a ação de uma força e
que a esfera parava em virtude do atrito entre a esfera e o plano horizontal. Polindo o
plano horizontal, observou que o corpo se movimentava durante um percurso maior após
cessar o empurrão. Se pudesse eliminar completamente o atrito, a esfera continuaria a
se movimentar, por inércia, indefinidamente, sem retardamento, isto é, em movimento
retilíneo e uniforme.
A figura logo acima representa uma nave espacial livre de ações gravitacionais
significativas do resto do universo. Com seus motores desligados, a força propulsora da
nave é nula, porém ela mantém o seu movimento com velocidade constante, segundo o
princípio da inércia.
Analisemos agora o caso de um bloco preso a um fio, que está atado a um pino fixo em
uma mesa horizontal e perfeitamente lisa. Posto em movimento, esse bloco passará a se
deslocar em movimento circular uniforme em torno do pino, como vemos na figura.
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Embora o valor da velocidade venha a permanecer constante, podemos perceber que a
direção de v é alterada de ponto para ponto da trajetória, graças à ação do fio sobre o
corpo, ou seja, o fio é responsável pela presença de uma força F , perpendicular à
direção de v , é incapaz de alterar o valor da velocidade, mas altera a direção da
velocidade v .
A partir dos exemplos do bloco, podemos perceber que, sempre que alterarmos o estado
de movimento de um corpo, ou, em outras palavras, sempre que alterarmos a velocidade
vetorial v de um corpo, é necessário que sobre o mesmo atue uma força F .
Generalizando temos: Força F será toda ação capaz de alterar a velocidade vetorial v de
um corpo.
Newton conseguiu estabelecer, com sua 1ª lei, a relação entre força e movimento.
Entretanto, ele mesmo percebeu que apenas essa lei não era suficiente, pois exprimia
somente uma relação qualitativa entre força e movimento: a força altera o estado de
movimento de um corpo. Mas, com que intensidade? Como podemos relacionar
matematicamente as grandezas envolvidas?
A resultante das forças que atuam sobre um corpo de massa m comunica ao mesmo
uma aceleração resultante , na mesma direção e sentido de . Esse resultado era de se
esperar, já que, como foi visto, uma força , ao atuar sobre um corpo, alterava sua
velocidade . Se modifica sua velocidade, está transmitindo ao corpo uma determinada
aceleração .
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Da segunda lei podemos relacionar a força resultante e a aceleração adquirida pelo
corpo , como é mostrado na figura.
Se o corpo adquire uma certa aceleração, isso significa que sobre o mesmo atuou uma
força. No caso, diremos que a Terra atrai o corpo e chamaremos de peso do corpo à
força com que ele é atraído pela Terra. De acordo com o 2º princípio, podemos escrever:
SI (MKS) m kg s kg . m/s = ( N )
(newton)
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comunica ao mesmo uma aceleração de 1 cm/s 2 . F = m.a Þ F = 1g . 1cm/s 2 Þ F = 1 d
CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
ESTÁTICA
2ª Lei de Newton: “A partir do momento em que o corpo ficar submetido à ação de uma
força resultante F, o corpo irá adquirir uma aceleração a, de tal forma F = ma, sendo m a
massa do corpo.”
aceleração de 1 m/seg2.
1 kN (kilo-Newton) = 1000 N.
1 kgf (kilograma-força) é a força cuja intensidade é capaz de deslocar uma massa de 1
kg com a aceleração da gravidade: 1 kgf = kg g.
tonelada
(1000 kg) com a aceleração da gravidade: 1 tf = 1000 kg g = 1000 kgf 1 tf = 10 kN.
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Estruturas civis estão sempre em estado de repouso (velocidade e aceleração nulas).
Portanto,
“a força resultante em uma estrutura deve ser nula.”
Lembre-se que uma força é uma grandeza vetorial, com intensidade, direção e sentido.
Para o
caso de quadros planos, a imposição de resultante de força nula fornece duas condições
para o
equilíbrio global da estrutura:
Uma estrutura tem dimensões grandes e tem comportamento diferente de uma partícula
sem dimensão. Além disso, as cargas atuam em uma estrutura em vários pontos de
aplicação. Nesse caso, a ação à distância de uma força deve ser considerada. O efeito
de uma força F atuando à distância h é chamado de momento: M = F x h:
Assim, a 2ª lei de Newton, para estruturas em repouso, pode ser estendida para
momentos: “o momento resultante em uma estrutura deve ser nulo”. No caso de quadros
planos, isso resulta em mais uma condição para o equilíbrio global da estrutura:
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desprezados quando são impostas condições de equilíbrio. Isto é, as condições de
equilíbrio são impostas para a geometria original (indeformada) da estrutura. Esta
hipótese é chamada de hipótese de pequenos deslocamentos.
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As 2ª e 3ª leis de Newton também se aplicam para qualquer porção isolada da estrutura.
Isto é, qualquer barra, qualquer nó ou qualquer trecho da estrutura tem que isoladamente
satisfazer as condições de equilíbrio. Isso vai resultar no conceito de esforço interno.
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Reações de apoio
Cada restrição de apoio está associada a uma reação de apoio, que é a força ou
momento que o vínculo externo exerce sobre a estrutura. O impedimento a um
deslocamento está associado ao aparecimento de uma reação força. O impedimento de
uma rotação está associado ao aparecimento de uma reação momento.
Dessa forma, um apoio do 1º gênero está associado a uma reação força vertical. Um
apoio do 2º gênero está associado está associado a uma reação força horizontal e uma
reação força vertical.
Um engaste está associado a três reações de apoio: uma reação força horizontal, uma
reação força vertical e uma reação momento:
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estrutural tem que atender: condições de equilíbrio, leis constitutivas dos materiais e
condições de compatibilidade entre deslocamentos e deformações.
Portanto, a condição para que quadros planos sejam isostáticos é que tenham apenas
três reações de apoio.
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CONSERVAÇÃO DE ENERGIA MECÂNICA
O que é Energia ?
Sem dúvida nenhuma energia é o termo técnico, originário da Física, mais empregado
em nossa vida cotidiana.
Energia é um conceito muito abrangente e, por isso mesmo, muito abstrato e difícil de
ser definido com poucas palavras de um modo preciso. Usando apenas a experiência do
nosso cotidiano, poderíamos conceituar energia como "algo que é capaz de originar
mudanças no mundo". A queda de uma folha. A correnteza de um rio. A rachadura em
uma parede. O vôo de um inseto. A remoção de uma colina. A construção de uma
represa. Em todos esses casos, e em uma infinidade de outros que você pode imaginar,
a interveniência da energia é um requisito comum.
Muitos livros definem energia como "capacidade de realizar trabalho". Mas esta é uma
definição limitada a uma área restrita: a Mecânica. Um conceito mais completo de
energia deve incluir outras áreas (calor, luz, eletricidade, por exemplo). À medida que
procuramos abranger áreas da Física no conceito de energia, avolumam-se as
dificuldades para se encontrar uma definição concisa e geral.
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Mais fácil é descrever aspectos que se relacionam à energia e que, individualmente e
como um todo, nos ajudam a ter uma compreensão cada vez melhor do seu significado.
1) A quantidade que chamamos energia pode ocorrer em diversas formas. Energia pode
ser transformada, ou convertida, de uma forma em outra (conversão de energia).
Exemplo:
A energia mecânica de uma queda d’água é convertida em energia elétrica a qual, por
exemplo, é utilizada para estabilizar a temperatura de um aquário (conversão em calor)
aumentando, com isso, a energia interna do sistema em relação à que teria à
temperatura ambiente. As moléculas do meio, por sua vez, recebem do aquário energia
que causa um aumento em sua energia cinética de rotação e translação.
2) Cada corpo e igualmente cada "sistema" de corpos contém energia. Energia pode ser
transferida de um sistema para outro (transferência de energia).
Exemplo:
Exemplo:
A energia cinética de um automóvel que pára é igual à soma das diversas formas de
energia nas quais ela se converte durante o acionamento do sistema de freios que detém
o carro por atrito nas rodas.
Exemplo:
Em nenhum dos três exemplos anteriores, a energia pode "refluir" e assumir sua
condição inicial. Nunca se viu automóvel arrancar reutilizando a energia convertida
devido ao acionamento dos freios quando parou. Ela se degradou. Daí resulta a
necessidade de produção constante (e crescente) de energia.
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Energia Mecânica
Considerações Gerais
1) Energia potencial
É a que tem um corpo que, em virtude de sua posição ou estado, é capaz de realizar
trabalho.
Está relacionada com a posição que um corpo ocupa no campo gravitacional terrestre e
sua capacidade de vir a realizar trabalho mecânico.
Energia Mecânica
Considerações Gerais
1) Energia potencial
É a que tem um corpo que, em virtude de sua posição ou estado, é capaz de realizar
trabalho.
Está relacionada com a posição que um corpo ocupa no campo gravitacional terrestre e
sua capacidade de vir a realizar trabalho mecânico.
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Epg = P.h
Epg = m.g.h
Matematicamente
Todo corpo em movimento possui uma energia associada a esse movimento que pode
vir a realizar um trabalho (em uma colisão por exemplo). A essa energia damos o nome
de energia cinética.
Matematicamente
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Uma força é chamada conservativa, quando pode devolver o trabalho realizado para
vencê-la. Desse modo, o peso de um corpo e a força elástica são exemplos desse tipo
de força. No entanto, a força de atrito cinético, que não pode devolver o trabalho
realizado para vencê-la, é uma força não-conservativa, ou dissipativa (ocorre
degradação da energia mecânica).
Isso quer dizer que, em um sistema no qual só atuam forças conservativas (sistema
conservativo), a ENERGIA MECÂNICA (EM) se conserva, isto é, mantém-se com o
mesmo valor em qualquer momento, mas alternando-se nas suas formas cinética e
potencial (gravitacional ou elástica).
Momento angular
L=rxp
Vê-se que L é um vetor perpendicular a r e a p e, por isso, na maioria das vezes, ela
acaba levando a dificuldades de visualização. No entanto, é uma quantidade física
fundamental e importante no estudo da rotação de um corpo.
A quantidade de movimento de um corpo pode ser nula (o que significa que ele nã está
em movimento de translação) e ainda assim ter momento angular total diferente de zero.
O momento angular total está para o movimento de rotação assim como a quantidade de
movimento total está para o movimento de translação.
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Para um sistema de partículas, definimos o momento angular total como a soma dos
momentos angulares de cada uma das partículas. Para um sistema de N partículas,
temos:
Pode-se, portanto, dizer que, se o corpo está em rotação, ele tem momento angular e
vice-versa.
O torque ( ) de uma força (F) é definido como o produto vetorial entre a posição onde
aplicamos a força.
Analogamente, definimos, quando mais de uma força atua sobre o corpo, o torque total
como a soma dos torques produzidos por cada uma das forças.
Nesse caso, a força total é nula, mas a soma dos torques, não.
Torque e rotação
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L = L0
A mecânica dos fluidos é a parte da física que estuda o efeito de forças em fluidos. Os
fluidos em equilíbrio estático são estudados pela hidrostática e os fluidos sujeitos a
forças externas diferentes de zero são estudados pela hidrodinâmica.
As propriedades dos fluidos relevantes para o estudo do escoamento dos fluidos são a
massa volúmica, a tensão superficial, a viscosidade, e restantes propriedades
reológicas.
A reologia é o ramo da mecânica dos fluidos que estuda as propriedades físicas que
influenciam o transporte de quantidade de movimento num fluido.
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para determinada velocidade de escoamento e determinada forma geométrica de um
corpo que se move num fluido viscoso, a relação entre forças de inércia e força de
viscosidade é pequena, o escoamento deve ser laminar, mas se for grande, ele passa a
ser turbulento. Trata-se do famoso número de Reynolds
HIDROSTÁTICA
• Fluido: Denominamos fluidos os corpos que não têm forma própria. Quando
encerrados num recipiente, os fluidos adquirem a forma do recipiente. Os líquidos e os
gases são considerados fluidos.
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variações de temperatura, o que ocasiona mudanças em sua densidade. No caso de
gases, seu volume fica sujeito às variações de temperatura e pressão existentes;
portanto, sempre que nos referimos à densidade de um gás, deveremos citar quais as
condições de pressão e temperatura que nos levaram ao valor obtido.
• Densidade Relativa:
Observe que o resultado final não pode apresentar unidades, ou seja, a grandeza
densidade relativa é adimensional e constitui uma forma de compararmos a densidade
de duas substâncias distintas.
Importante
PRESSÃO
Pressão é uma grandeza física obtida pelo quociente entre a intensidade da força (F)
e a área (S) em que a força se distribui.
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No caso mais simples a força (F) é perpendicular à superfície (S) e a equação fica
simplificada
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Se houver dois ou mais líquidos não miscíveis, teremos:
Teorema de Stevin
Princípio de Pascal
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A pressão aplicada a um líquido em equilíbrio se transmite integralmente a todos os
pontos do líquido e das paredes do recipiente que o contém.
Prensa hidráulica
Empuxo
Empuxo é uma força vertical, orientada de baixo para cima, cuja intensidade é igual
ao peso do volume de fluido deslocado por um corpo total ou parcialmente imerso.
Esfera A) E = P
Esfera B) E = P
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A esfera B está em repouso e totalmente imersa no líquido. Isto acontece quando a
densidade do corpo é igual à densidade absoluta do líquido e, neste caso, o empuxo
recebido pelo corpo é igual ao seu peso.
Esfera C) E + N = P
A esfera C está em repouso, apoiada pelo fundo do recipiente. Isto acontece quando
a densidade do corpo é maior que a densidade absoluta do líquido e, neste caso, o
empuxo é menor que o peso do corpo.
Peso aparente
É a diferença entre o peso do corpo e o empuxo que ele sofreria quando imerso no
fluido.
TERMODINÂMICA BÁSICA
Processos
Sempre que uma ou mais propriedades de um sistema varia, diz-se que ocorreu uma
mudança de estado. O caminho através de sucessivos estados pelo qual passa o
sistema é definido como processo. Um processo de quase-equilíbrio (quasi-estático) é
aquele em que o desvio do equilíbrio termodinâmico é infinitesimal, e todos os estados
pelo qual o sistema passa pode ser considerado como estados de equilíbrio. Muitos
processos reais podem ser aproximados com precisão pelo processo de quase-
equilíbrio.
Princípios da Termodinâmica
De acordo com o princípio da Conservação da Energia, a energia não pode ser criada
nem destruída, mas somente transformada de uma espécie em outra. O primeiro
princípio da Termodinâmica estabelece uma equivalência entre o trabalho e o calor
trocados entre um sistema e seu meio exterior.
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Consideremos um sistema recebendo uma certa quantidade de calor Q. Parte desse
calor foi utilizado para realizar um trabalho t e o restante provocou um aumento na sua
energia interna U.
A expressão U = Q - t
Uma forma fácil de saber o sinal sem ter que decorar essa tabela é usar as fórmulas. Por
exemplo, na fórmula do trabalho (t = p.(V2 - V1), se V2 > V1, o sinal do trabalho será
positivo. Logo, quando o gás realiza trabalho sobre o meio (expansão), o sinal é positivo
(volume aumenta).
Por exemplo, considere um gás sofrendo uma expansão isotérmica conforme mostra as
figuras.
A quantidade de calor que o gás recebe é exatamente igual ao trabalho por ele realizado.
A área sombreada sob a curva é numericamente igual ao trabalho realizado.
Todo o calor trocado com o meio externo é transformado em variação da energia interna.
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Transformação isobárica: Numa transformação onde a pressão permanece constante,
a temperatura e o volume são diretamente proporcionais, ou seja, quando a temperatura
aumenta o volume também aumenta.
Parte do calor que o sistema troca com o meio externo está relacionado com o trabalho
realizado e o restante com a variação da energia interna do sistema.
Transformação adiabática: Nessa transformação, o sistema não troca calor com o meio
externo; o trabalho realizado é graças à variação de energia interna.
Numa expansão adiabática, o sistema realiza trabalho sobre o meio e a energia interna
diminui.
Transformação Cíclica
Como a temperatura final é igual à temperatura inicial, a energia interna do sistema não
varia, havendo uma igualdade entre o calor e o trabalho trocados em cada ciclo.
Num diagrama p x V uma transformação cíclica é representada por uma curva fechada.
A área interna do ciclo é numericamente igual ao trabalho total trocado com o meio
exterior.
Quando o ciclo é percorrido no sentido horário, o sistema recebe calor e realiza trabalho;
e no sentido anti-horário o sistema cede calor e recebe trabalho.
Leis da Termodinâmica
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• A Lei Zero da Termodinâmica determina que, quando dois corpos têm igualdade
de temperatura com um terceiro corpo, eles têm igualdade de temperatura entre
si. Esta lei é a base para a medição de temperatura.
Podemos dizer que existe uma função “U” (energia interna) cuja variação durante uma
transformação depende unicamente de dois estados, o inicial, e o final. Num sistema
fechado a indicação desta variação é dada como:
DELTA U = Q - W
A energia interna é definida como a soma das energias cinéticas e de interação de seus
constituintes. Este princípio enuncia, então, a conservação de energia.
É impossivel construir um dispositivo que opere num ciclo termodinâmico e que não
produza outros efeitos além do levantamento de um peso e troca de calor com um único
reservatório térmico.
Enunciado de Clausius
É impossível construir um dispositivo que opere, segundo um ciclo, e que não produza
outros efeitos, além da transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente.
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molecular máxima e mínima energia. Enunciada como "A entropia de uma
substância cristalina pura na temperatura zero absoluto é zero". É extremamente
útil na análise termodinâmica das reações químicas, como a combustão, por
exemplo.
Podemos dizer que existe uma função “U”(energia interna) cuja variação durante uma
Calor
O calor (abreviado por Q) é a forma de transferir energia térmica entre dois corpos que
se vale da diferença de temperaturas existente entre eles. Não é correcto afirmar que um
corpo tem mais calor que outro; o calor é uma forma de transferir energia de um sistema
para outro, sem transporte de massa, e que não corresponde à execução de um trabalho
mecânico. A transmissão de energia sendo função da diferença de temperatura entre os
dois sistemas - Convencionalmente, se um corpo recebe energia sob a forma de calor (e
não sob a forma de trabalho), a quantidade Q é positiva e se um corpo transfere energia
sob a forma de calor, a quantidade transferida Q é negativa. A unidade do Sistema
Internacional (SI) para o calor é o joule (J), embora seja usualmente utilizada a caloria
(cal; 1 cal = 4,18 J).
Todo corpo tem uma certa quantidade de energia interna que está relacionada ao
movimento aleatório de seus átomos ou moléculas e às forças interativas entre essas
partículas. Os sólidos, líquidos ou gases apresentam constante movimento (vibrações)
em suas partículas. A soma dessas vibrações de um corpo constitui a energia térmica do
mesmo. Esta energia interna é diretamente proporcional à temperatura do objeto.
Quando dois corpos ou fluidos em diferentes temperaturas entram em interação (por
contato, ou radiação), eles trocam energia interna até a temperatura ser equalizada. A
quantidade de energia transferida enquanto houver diferença de temperatura é a
quantidade Q de calor trocado, se o sistema se encontrar isolado de outras formas de
transferência de energia.
Termodinamicamente falando, calor e trabalho não são funções de estado (ou seja, não
dependem apenas da diferença entre o estado inicial e o estado final do processo), mas
dependem do caminho, no espaço de estados, que descreve o sistema em uma
evolução quase-estática ou reversível (no sentido termodinâmico) de um estado inicial A
até um estado final B.
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Os processos pelos quais ocorre transferência de calor (transferências de energia sob a
forma de calor) são:
• Condução
• Convecção
• Irradiação.
Em fluidos (líquidos e gases) também ocorre transferência de calor por condução, porém
nestes o aumento da temperatura provoca uma alteração na densidade do fluido na parte
mais quente, o que provoca uma movimentação macroscópica. Esse deslocamento que
surge entre a parte do líquido mais quente e a mais fria aumenta a velocidade de
transporte de energia térmica. A este fenômeno dá-se o nome de convecção.
A convecção é um fenômeno físico observado num meio fluido (líquidos e gases) onde
há propagação de calor através da diferença de densidade (g / m3) desse fluido
submetido à um gradiente de temperatura.
Transmissão de calor
Quando uma certa massa de um fluido é aquecida suas moléculas passam a mover-se
mais rapidamente, afastando-se, em média, uma das outras. Como o volume ocupado
por essa massa fluida aumenta, ela torna-se menos densa. A tendência dessa massa
menos densa no interior do fluido como um todo é sofrer um movimento de ascensão
ocupando o lugar das massas do fluido que estão a uma temperatura inferior. A parte do
fluido mais fria (mais densa) move-se para baixo tomando o lugar que antes era ocupado
pela parte do fluido anteriormente aquecido. Esse processo se repete inúmeras vezes
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enquanto o aquecimento é mantido dando origem as chamadas correntes de convecção.
São as correntes de convecção que mantêm o fluido em circulação.
Dilatação térmica
Todos os corpos na natureza estão sujeitos a este fenômeno, uns mais outros menos.
Geralmente quando esquentamos algum corpo, ou alguma substância, esta tende a
aumentar seu volume (expansão térmica). E se esfriarmos algum corpo ou substância
esta tende a diminuir seu volume (contração térmica).
Existem alguns materiais que em condições especiais fazem o contrário, ou seja, quando
esquentam contraem e quando esfriam dilatam. É o caso da água quando está na
pressão atmosférica e entre 0ºC e 4ºC. Mas estes casos são exceções e, embora
tenham também sua importância, não serão estudados aqui neste capítulo.
Bem, você deve estar lembrado que quando esquentamos alguma substância estamos
aumentando a agitação de suas moléculas, e isso faz com que elas se afastem umas
das outras, aumentando logicamente o espaço entre elas. Para uma molécula é mais
fácil, quando esta está vibrando com mais intensidade, afastar-se das suas vizinhas do
que aproximar-se delas. Isso acontece por causa da maneira como as forças
moleculares agem no interior da matéria. Então ...
" ...se o espaço entre elas aumenta, o volume final do corpo acaba aumentando também"
"Se o espaço entre as moléculas diminui, o volume final do corpo acaba diminuindo
também"
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Como calcular estas dilatações ou estas contrações ?
Existem três equações simples para determinar o quanto um corpo varia de tamanho, e
cada uma delas deve ser usada em uma situação diferente.
β = 2α e γ = 3α
Obs:
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∆L , ∆A ou ∆V negativos significa que a substância diminuiu suas dimensões.
Escalas termométricas
Você sabe que se quiser medir a largura de uma mesa, por exemplo, vai ter que decidir
qual escala usar. Talvez você use o metro, talvez o centímetro. Pois bem, quando você
precisar medir temperatura também terá que escolher uma escala. As três mais
conhecidas e utilizadas são as escalas Celsius (ºC), Fahrenheit (ºF) e Kelvin (K).
Escala Kelvin
Já vimos que a temperatura é uma grandeza que mede o nível de agitação das
moléculas de um corpo. Quanto maior a agitação maior a temperatura, e quanto menor
a agitação, menor a temperatura.
Pois é, a temperatura deveria ser igual a zero. Se não tem agitação não tem também
temperatura. Este estado de ausência de agitação é conhecido como zero absoluto, e
não pode ser experimentalmente alcançado, embora possa se chegar muito próximo
dele.
A escala Kelvin adota como ponto de partida (0 K) o zero absoluto, ou seja, o ponto onde
ocorre esta ausência total de vibração das moléculas.
Nesta escala o gelo se forma a 273K e a água ferve a 373K (ao nível do mar).
Esta escala é muito usada no meio científico, já que ela pertence ao Sistema
Internacional (SI).
Escala Fahrenheit
Esta escala foi criada pelo inventor do termômetro de mercúrio, Daniel Gabriel
Fahrenheit, lá pelos anos de 1714. Para isso ele escolheu dois pontos de partida,
chamados atualmente de pontos fixos. Inicialmente ele colocou seu termômetro, ainda
sem nenhuma escala, dentro de uma mistura de água, gelo e sal de amônio. O mercúrio
ficou estacionado em determinada posição, a qual ele marcou e chamou de zero. Depois
ele colocou este mesmo termômetro para determinar um segundo ponto, a temperatura
do corpo humano. Quando o mercúrio novamente estacionou em determinada posição
ele a marcou e chamou de 100. Depois foi só dividir o espaço entre o zero e o 100 em
cem partes iguais. Estava criada a escala Fahrenheit.
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Depois disso, quando Fahrenheit colocou seu termômetro graduado numa mistura de
água e gelo, obteve o valor de 32ºF, e quando colocou-o em água fervendo obteve o
valor de 212ºF. Portanto, na escala Fahrenheit a água vira gelo a 32ºF e ferve a 212ºF.
Esta escala é mais usada nos países de língua inglesa, com exceção da Inglaterra, que
já adotou o Celsius.
Escala Celsius
A escala Celsius foi criada por Anders Celsius, um astrônomo sueco, em 1742. Ele
escolheu como pontos fixos, os quais a sua escala seria baseada, os pontos de fusão do
gelo (quando o gelo vira água) e de ebulição da água (quando a água ferve). Ele
colocou um termômetro dentro de uma mistura de água e gelo, em equilíbrio térmico, e
na posição onde o mercúrio estabilizou marcou o ponto zero. Depois colocou o
termômetro na água em ebulição e onde o mercúrio estabilizou marcou o ponto 100.
Estava criada a escala Celsius. Sua vantagem era que ela poderia ser reproduzida em
qualquer canto do planeta, afinal, ao nível do mar, a água sempre vira gelo e ferve no
mesmo ponto, e agora também na mesma temperatura.
Como você pôde ver, cada uma das três escalas foi definida de uma maneira diferente.
Veja ao lado qual a relação existente entre elas levando-se em conta o ponto de ebulição
da água e fusão do gelo. Note que estes pontos mudam dependendo da escala
adotada. Se você me perguntar qual a temperatura de fusão do gelo eu posso te dar três
respostas: 0ºC, 32ºF ou 273K. Todas representam a mesma temperatura. Seria mais ou
menos se uma pessoa falasse que andou 2 metros enquanto outra falasse que andou
200 centímetros. Embora os números sejam diferentes, a distância é a mesma nos dois
casos.
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"Como eu faço para transformar uma escala na outra ?" Se alguém me falar que a
temperatura em Nova Iorque é de 59ºF, como vou saber realmente se lá está muito
quente ou frio, já que eu estou acostumado com outra escala, a Celsius ?
Existe uma equação que pode ser usada para fazer estas conversões. Com ela
podemos transformar ºF em ºC, K em ºC e ºF em K, e outras transformações mais
que quisermos. veja a equação abaixo.
Calorimetria
Capacidade Térmica (C): Grandeza Física que permite prever dentro de um dado
conjunto de corpos, onde cada um cede ou recebe a mesma quantidade de calor, qual
deles estará mais quente ou mais frio, ao completar a troca de calor.
Calor Específico (c): Grandeza Física que permite prever dentro de um dado conjunto
de amostras de diversos materiais, todas de mesma massa, qual delas recebendo ou
cedendo a mesma quantidade de calor, estará mais quente ou mais fria, ao completar a
troca de calor.
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cal / g0C e no S.I. é o J/kgK.
c=C/m
Uma caloria (1 cal): é a quantidade de calor necessária para aquecer, sob pressão
normal, 1,0 g de água de 14,50ca15,50c.
Q = m.c.delta teta
Q = m.L
Q1 + Q2 + ... + Qn = 0
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Estados físicos da matéria
Há muitas discussões sobre quantos estados da matéria existem, porém as versões mais
populares atualmente são de que a matéria somente tem três estados: sólido, líquido e
gasoso. Mas há também outros que, ou são intermediários ou pouco conhecidos. Por
exemplo: os vapores, que nada mais são uma passagem do estado líquido para o
gasoso na mesma fase em que o gás, porém quando está em estado gasoso, não há
mais possibilidade de voltar diretamente ao estado líquido; já quando em forma de vapor,
pode ir ao estado líquido, desde que exista as trocas de energia necessárias para tal
fato. Por isto que diz-se comumente "vapor d´água" e não "água gasosa".
Se fixarmos duas das propriedades, podemos determinar uma relação entre as outras
duas. Estas relações foram estudadas e a prática demonstrou que se a pressão e
temperatura forem constantes, o volume de um gás depende de sua massa (quantidade
de móis). Se massa e temperatura forem mantidas constantes, a multiplicação da
pressão e do volume resulta em um valor aproximadamente constante. Esta última
relação é conhecida como Lei de Boyle, em homanagem a Robert Boyle que a observou
em 1660. Ainda, se massa e pressão forem mantidas constantes, o volume será
diretamente proporcional à temperatura, e esta relação foi observada por Charles e Gay-
Lussac.
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Equação de estado dos gases ideais
A lei de Boyle
A lei de Charles
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Vo – volume inicial To – temperatura inicial V – volume final T – temperatura final
Esta lei, descoberta por Joseph Louis Gay-Lussac nos princípios do século XIX,
relaciona linearmente a pressão e a temperatura de um gás ideal, se o volume se
mantiver constante.
Esta lei é válida somente quando o número do mols do gás não muda, ou seja, quando
sua quantidade dentro do recipiente não muda.
Para que um dado sistema realize trabalho às custas da energia retirada na forma de
calor de certa fonte térmica por um processo cíclico são necessárias duas fontes
térmicas com temperaturas diferentes. Os dispositivos que realizam tal atividade por
processos cíclicos são chamados de máquinas térmicas (M, na figura). Uma máquina
térmica retira certa quantidade de energia na forma de calor (Q2) da fonte quente e
transfere uma parcela desta energia (Q1) para a fonte fria. Em um ciclo completo, o
sistema retorna ao estado inicial, de modo que U = 0, já que a energia interna é função
de estado. Então, o trabalho realizado em cada ciclo fica: W = Q2 - Q1.
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O rendimento mede a eficiência com que uma máquina térmica converte o fluxo de
energia na forma de calor em fluxo de energia na forma de trabalho. O rendimento é
definido como a razão entre o trabalho realizado no ciclo e a quantidade de energia
retirada da fonte quente na forma de calor:
= W/Q2 ou = 1 - Q1/Q2
Pelo enunciado de Kelvin para a segunda lei da Termodinâmica, Q1é sempre diferente
de zere e daí, < 1. Portanto, é impossível construir uma máquina térmica que
transforme integralmente a energia retirada de uma fonte térmica na forma de calor em
trabalho por um processo cíclico.
Refrigeradores são dispositivos que retiram energia na forma de calor de uma fonte fria e
a transferem para uma fonte quente (R, na figura). Nesta transferência, é indispensável
fornecer trabalho para realizar o ciclo. Sendo Q1 a energia retirada como calor da fonte
fria e W, o trabalho realizado sobre o sistema, a energia transferida como calor para a
fonte quente é Q2 = W + Q1. Para um refrigerador, define-se a eficiência e pela relação:
= Q1/W
ou
= Q1/(Q2 - Q1)
O problema, agora, é descobrir qual o máximo rendimento que se pode obter com uma
máquina térmica que funcione entre duas fontes dadas. A resposta está no teorema de
Carnot:
Então W’ > W e Q1’ < Q1. Como as máquinas são reversíveis, podemos acoplar uma a
outra mas com a máquina A operando como refrigerador. O resultado efetivo, então, é o
seguinte:
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a fonte quente fica inalterada
Portanto, existe como único efeito a produção de trabalho às custas da energia retirada
na forma de calor de uma única fonte térmica. Como isto viola a segunda lei da
Termodinâmica (enunciado de Kelvin), a condição < ' é falsa.
Como h não pode ser maior nem menor do que ', então = '. Isto demonstra o
teorema de Carnot.
Uma conseqüência imediata deste teorema é o seguinte: uma máquina térmica
irreversível sempre tem um rendimento menor do que uma máquina reversível que opere
entre as mesmas temperaturas. Para demonstrar este fato, suponhamos que a máquina
B seja irreversível. Na primeira parte da demonstração do teorema de Carnot mostramos
que a condição h < ' é falsa. Mas, agora, a condição > ' não é falsa. Como temos W’
< W e Q1’ > Q1, ao acoplar as duas máquinas como antes, o resultado efetivo é o
seguinte:
Assim, para que se obtenha o máximo rendimento, os processos envolvidos devem ser
reversíveis.
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Como segunda tentativa (e partindo do mesmo estado inicial) deslocamos metade do
corpo A horizontalmente [figura (b)]. Com isso, o pistão dispara para cima e alcança o
equilíbrio a uma altura h/2. Então, deslocamos horizontalmente a outra metade do corpo
A e, com isso, o pistão alcança a posição de equilíbrio final elevando-se mais h/2. Nesta
segunda tentativa, o gás realizou trabalho sobre a metade do corpo A, elevando-a a uma
altura h/2. Então:
W = (m/2)g(h/2) = (1/4)mgh
A partir dos resultados destas tentativas podemos perceber que o trabalho realizado pelo
gás é máximo quando o corpo A for dividido no maior número possível de partes e estas
forem, uma a uma, deslocadas horizontalmente. Cada vez que movemos
horizontalmente uma dessas partes, o gás sofre uma pequena mudança com o pistão
subindo uma pequena fração da altura h. A última parte do corpo original será deslocada
horizontalmente com o pistão quase na altura h. No final das contas, o trabalho realizado
pelo gás é equivalente ao trabalho de elevar o corpo A até uma altura h/2. E então:
W = W MAX = (1/2)mgh
O processo levado em passos infinitesimais (e sem atrito) é o que permite ao gás realizar
o trabalho máximo. O processo levado em passos infinitesimais é quase-estático e
porque não existe atrito, é reversível.
Se tivéssemos considerado um processo adiabático de compressão, o processo levado a
cabo reversivelmente é o que custaria da vizinhança o trabalho mínimo sobre o sistema.
Como a condução de energia na forma de calor é irreversível, as trocas de energia na
forma de calor com as fontes quente e fria devem ser isotérmicas (cada troca à
temperatura da respectiva fonte). Pela mesma razão, os processos onde há variações de
temperatura devem ser adiabáticos, sem troca de energia na forma de calor. Em outras
palavras, uma máquina reversível que funcione entre duas temperaturas deve operar
necessariamente segundo um ciclo de Carnot. Para o ciclo de Carnot, Q1/Q2 = T1/T2.
Então, o rendimento de uma máquina de Carnot pode ser expresso em função das
temperaturas absolutas das duas fontes:
= 1 - T1/T2
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e T2 têm o mesmo rendimento. Uma máquina real sempre terá um rendimento menor do
que o rendimento das máquinas de Carnot que trabalham entre as mesmas duas
temperaturas.
Do mesmo modo, a eficiência de um refrigerador de Carnot pode ser expressa em
função das temperaturas absolutas das duas fontes:
= T1/(T1 - T2)
ELETROSTÁTICA
CARGA ELÉTRICA
A matéria é formada de pequenas partículas, os átomos. Cada átomo, por sua vez, é
constituído de partículas ainda menores, os prótons, os elétrons e os nêutrons. Os prótons e
os nêutrons localizam-se na parte central do átomo, e formam o chamado núcleo. Os elétrons
giram em torno do núcleo na região chamada de eletrosfera. Os prótons e os elétrons
apresentam uma importante propriedade física, a carga elétrica. A carga elétrica do próton e
a do elétron têm a mesma intensidade, mas sinais contrários. A carga do próton é positiva e a
do elétron, negativa.
Num átomo não existe predominância de cargas elétricas; o número de prótons é igual ao
número de elétrons. O átomo é um sistema eletricamente neutro. Entretanto quando ele
perde ou ganha elétrons, fica eletrizado. Eletrizado positivamente quando perde elétrons e
negativamente quando recebe elétrons.
Sendo a carga do elétron a menor quantidade de carga elétrica existente na natureza, ela foi
tomada como carga padrão nas medidas de carga elétricas.
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de medida de carga elétrica é o coulomb
(C).
ELETRIZAÇÃO DE UM CORPO
Q = n. e
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a) eletrizado positivamente: falta de elétrons Q = + n . e
b) eletrizado negativamente: excesso de elétrons Q = – n . e
Métodos de eletrização
Suponhamos que carreguemos desta forma um bastão de borracha atritado com pele
de animal e uma barra de vidro atritada com seda. Se suspendermos o bastão de
borracha por um fio isolante e dele aproximarmos outro bastão de borracha carregado da
mesma maneira, os bastões repelir-se-ão. O mesmo acontece para dois bastões de
vidro, nesta situação.
Por outro lado, se aproximarmos a barra de vidro ao bastão de borracha, ocorrerá uma
atração entre eles.
Evidentemente constatamos que a borracha e o vidro têm estados de eletrização
diferentes, e pela experiência concluímos que;
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repelido pelo bastão de vidro) deve ter carga positiva. Da mesma forma, todo o corpo
que for repelido pelo bastão de borracha (ou atraído pela barra de vidro) deve ter carga
negativa.
Se, por outro lado, fôsse a barra de vidro (carga positiva) aproximada da barra metálica,
esta última ficaria carregada negativamente, pois pelo fio condutor aterrado seriam
atraídos elétrons da terra.
Observe que, em ambos os processos, os bastões carregados (indutores) não
perderam carga alguma.
CARGAS EM MOVIMENTO
Sabemos que uma carga elétrica Q produz ao seu redor um campo elétrico E (figura).
Suponhamos que essa carga elétrica entre em movimento. Uma carga elétrica em
movimento é uma corrente elétrica. Ora, uma corrente elétrica produz ao seu redor um
campo magnético H. Concluímos então, que uma carga elétrica em movimento produz
ao seu redor dois campos: o elétrico, que existe sempre, e o magnético, que ela produz
pelo fato de estar em movimento.
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Representemos por R a região abrangida por êsses dois campos (Fig. abaixo).
1o) esses dois campos continuam avançando pelo espaço, e em todas as direções,
mesmo que a carga pare;
2o) esses dois campos avançam com uma velocidade igual à velocidade de propagação
da luz.
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que o campo é nulo num certo ponto A, depois vai aumentando até atingir um máximo
num ponto F, vai diminuindo até se anular num ponto G; depois muda de sentido e vai
novamente aumentando até atingir o máximo, etc.. Com o campo magnético acontece o
mesmo.
Vemos por aí que nas ondas eletromagnéticas não existem partículas materiais em
movimento ondulatório, como por exemplo, no caso das ondas sonoras ou das ondas
que se formam na superfície da água.
O campo elétrico se propaga num plano, isto é, os vetores elétricos se dispõem num
certo plano P1 . O campo magnético se propaga num outro plano P2 . Uma propriedade
importante das ondas eletromagnéticas é que êsses dois planos são perpendiculares: os
vetores estão em um plano perpendicular ao plano dos vetores , como indica a figura
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ELETROMAGNETISMO
• Campos magnéticos:
Os elétrons giram em torno do núcleo dos átomos, mas também em torno de sí mesmos
(translação), isto é semelhante ao que ocorre com os planetas e o sol. Há diversas
camadas de elétrons, e em cada uma, os elétrons se distribuem em orbitais, regiões
onde executam a rotação, distribuídos aos pares.
O campo pode ser produzido pôr imãs e eletroimãs, que aproveitam o efeito magnético
da corrente elétrica.
• Correntes e eletromagnetismo:
A corrente elétrica num condutor produz campo magnético em torno dele, com
intensidade proporcional à corrente e inversamente à distância.
Permeabilidade
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Os paramagnéticos se comportam quase como o ar.
• Indutância:
As bobinas nos circuitos elétricos são chamadas indutores. Quando usadas para produzir
campos magnéticos, chamam-se eletroimãs ou solenóides. Já dentro de máquinas
elétricas (motores e geradores), fala-se em enrolamentos.
Campos e forças
Um campo magnético produz uma força sobre cargas elétricas em movimento, que tende
a fazê-las girar. Quando estas cargas deslocam-se em um condutor, este sofre a ação de
uma força perpendicular ao plano que contém o condutor e o campo.
Além desta força, há a de atração exercida pôr um campo num material ferromagnético,
que age orientando os domínios (e os "spins"), podendo imantá-los (conforme a
intensidade e a duração). Esta é usada nos eletroimãs, nos relés e contatores (relés de
potência usados em painéis de comando de motores), etc.
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É também usada na fabricação de imãs, usados entre outras aplicações nos auto-
falantes, microfones e pequenos motores C.C. (campo), como aqueles usados em toca -
discos e gravadores.
RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS
A luz visível também é radiação eletromagnética. A única diferença entre a luz e os raios
x é que a luz tem uma faixa de freqüências específica que os nossos olhos conseguem
perceber, através de células especializadas localizadas na retina, o que nos possibilita
vê-la. Os raios x têm uma faixa de freqüências muito maior, que fica fora do nosso limite
de visão.
O calor, as ondas de rádio e as microondas (aquelas mesmas que você usa para
aquecer os alimentos) também são radiação eletromagnética.
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Com isto, o campo elétrico ao redor do fio em um certo instante estará apontando num
sentido e, depois, no sentido contrário.
Esse campo elétrico variável irá gerar um campo magnético , que será também
variável. Por sua vez, esse campo magnético irá gerar um campo elétrico. E assim por
diante .... Cada campo varia e gera outro campo que, por ser variável, gera outro campo:
e está criada a perturbação eletromagnética que se propaga através do espaço,
constituída pelos dois campos em recíprocas induções.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
A palavra espectro (do latim "spectrum", que significa fantasma ou aparição) foi usada
por Isaac Newton, no século XVII, para descrever a faixa de cores que apareceu quando
numa experiência a luz do Sol atravessou um prisma de vidro em sua trajetória.
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Atualmente chama-se espectro eletromagnético à faixa de freqüências e respectivos
comprimentos de ondas que caracterizam os diversos tipos de ondas eletromagnéticas.
Ondas de Rádio
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As ondas de rádio propriamente ditas, que vão de 104 Hz a 107 Hz , têm comprimento
de onda grande, o que permite que elas sejam refletidas pelas camadas ionizadas da
atmosfera superior (ionosfera).
Estas ondas, além disso, têm a capacidade de contornar obstáculos como árvores,
edifícios, de modo que é relativamente fácil captá-las num aparelho rádio-receptor.
Ondas de TV
• VHF : very high frequency (54 MHz à 216 MHZ canal 2 à 13)
• UHF : ultra-high frequency (470 MHz à 890 MHz canal 14 à 83)
• SHF : super-high frequency
• EHF : extremely high frequency
• VHFI : veri high frequency indeed
As ondas de TV não são refletidas pela ionosfera, de modo que para estas ondas
serem captadas a distâncias superiores a 75 Km é necessário o uso de estações
repetidoras.
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Microondas
Luz visível
Note que nosso olho só tem condições de perceber freqüências que vão de 4,3x1014
Hz a 7x1014 , faixa indicada pelo espectro como luz visível.
A freqüência de 7x1014 é vista pelo olho como cor violeta. Freqüências acima desta
também não são visíveis e recebem o nome de raios ultravioleta. Têm também
algumas aplicações.
A faixa correspondente à luz visível pode ser subdividida de acordo com o espectro a
seguir.
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Raios X
Os raios X foram descobertos, em 1895, pelo físico alemão Wilhelm Röntgen. Os raios
X têm freqüência alta e possuem muita energia. São capazes de atravessar muitas
substâncias embora sejam detidos por outras, principalmente pelo chumbo.
Esses raios são produzidos sempre que um feixe de elétrons dotados de energia
incidem sobre um obstáculo material. A energia cinética do feixe incidente é parcialmente
transformada em energia eletromagnética, dando origem aos raios X.
Os raios X são capazes de impressionar uma chapa fotográfica e são muito utilizados
em radiografias, já que conseguem atravessar a pele e os músculos da pessoa, mas são
retidos pelos ossos.
Raios Gama
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Um material radioativo pode emitir raios γ durante muito tempo, até atingir uma forma
mais estável.
Raios γ de alta energia podem ser observados também nos raios cósmicos que
atingem a alta atmosfera terrestre em grande quantidade por segundo.
Os raios γ podem causar graves danos às células, de modo que os cientistas que
trabalham em laboratório de radiação devem desenvolver métodos especiais de
detecção e proteção contra doses excessivas desses raios.
Carga Elétrica
Diferença de Potencial
Graças à força do seu campo eletrostático, uma carga pode realizar trabalho ao deslogar
outra carga por atração ou repulsão. Essa capacidade de realizar trabalho é chamada
potencial. Quando uma carga for diferente da outra, haverá entre elas uma diferença de
potencial(E).
Corrente
I=Q/t
Resistência Elétrica
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Lei de Ohm
Um circuito elétrico consta de, na prática, pelo menos quatro partes: fonte de fem (força
eletromotriz), condutores, carga e intrumentos de controle. Como no circuito abaixo:
I=V/R
Onde:
• I é a corrente em ampères
• V é a tensão em volts
• R é a resistência em ohms
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A tensão sobre o resistor de 1kW (ou 1000W)
é de 12V (conforme é mostrado pelo voltímetro). De acordo com a lei de OHM, a corrente
deve ser 12/1000 = 0.012A ou 12mA. De fato, é essa a corrente indicada pelo
amperímetro.
Potência
A potência elétrica numa parte de um circuito é igual à tensão dessa parte multiplicada
pela corrente que passa por ela:
P=VI
Associações de Resistores
Associação Série
Req = R1 + R2 + R3 + ...
Exemplificando:
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Req = 10kW + 1MW + 470W
Req = 1010470W
Associação Paralelo
Dois resistores estão em paralelo se há dois pontos em comum entre eles. Neste caso, a
fórmula para a resistência equivalente é: 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ...
Exemplo:
No exercício anterior calculamos que o ramo de baixo equivale a 1010470W. Ele está em
paralelo com um resistor de 22W. Então:
Req = 21,5 W
Noções de Eletrônica
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Resistores
Resistência
Tipos de resistores
Resistores fixos
Resistores ajustáveis
Capacitor
Capacitância
Diodo
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Funcionamento do diodo
O led é um dispositivo de dois terminais chamados ânodo (A) e cátodo(K), que emite luz
quando polarizado diretamente, ou seja, quando o ânodo está positivo em relação ao
cátodo. A luz emitida por um diodo pode ser verde, amarela, vermelha, azul, dependendo
da construção. Existem também led de luz infravermelha e laser. Os leds devem ser
protegidos com uma resistência em série que limite a corrente que circula sobre ele.
Fusíveis
Constituição
São constituídos de fios especiais que se partem, quando por eles passa uma corrente
superior a especifica em seu corpo( vidro, papelão, porcelana e areia).
Verificação do fusível
Pode ser verificado visualmente ou através de um ohmimetro.
Disjuntores
Indutor ou Bobinas
Indutância
Transformadores
São dispositivos que transformam tensão alternada (Vca), baixa em alta ou vice versa.
Principio de Funcionamento
Seus princípios básicos de funcionamento são três: indução magnética, auto indução e
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indutância mutua.
Constituição
De modo geral são constituídos de 2 bobinas (usadas para transferir energia de um
circuito a outro) e núcleo.
Tipos de transformadores
Existem vários entre eles os: de alimentação, de áudio freqüência (AF), de distribuição
,de potencial, de corrente de radio freqüência (RF), de pulso, de freqüência intermediária
(FI), de saída, de ignição, flyback,, trifásicos, de força, isolação, autotransformador,
transformadores diferenciais de variação linear, etc.
Transistor
Polarização
Pode ser de dois tipos PNP (conduz com negativo na base) ou NPN (conduz com
positivo na base).
Tipos de Transistores
Vejamos os mais importantes: FET (transistor de efeito de campo), MOSFET(transistor
de efeito de campo com metal oxido semicondutor),
UJT (transistor de unijunção), IGBT(transistor bipolar de porta isolada).
VARISTORES
O tipo mais comum de varistor, chamado metal oxide varistor, consiste em um bloco de
óxido de zinco, com dois eletrodos. O varistor tem um certo potencial de condutividade,
ou seja, é capaz de deixar passar tensões de até um certo limite,170 volts por exemplo.
Caso a tensão exceda o limite, o excedente será transformado em calor, caso a sobre-
tensão continue por muito tempo o varistor queima, inutilizando o filtro de linha, mas
protegendo o equipamento, que é muito mais caro que ele. Geralmente, os filtros de linha
usam dois ou quatro varistores, auxiliados por um fusível. A idéia é que o fusível, que é
fácil de trocar, queime antes dos varistores, evitando que o filtro de linha seja inutilizado
ao receber qualquer descarga mais forte.
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TERMISTORES
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INSTRUMENTAÇÃO
Noções de Instrumentação
Classificação por:
• função
• sinal transmitido ou suprimento
• tipo de sinal
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Funções de Instrumentos
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Elementos finais de controle
Transmissores
Transmissão Pneumática
Nos países que utilizam o sistema métrico decimal, utilizam-se as faixas de 0,2 a
1kgf/cm2 que equivalem, aproximadamente, de 3 a 15 psi.
Note que o valor mínimo do sinal pneumático também não é zero, e sim, 3 psi ou 0,2
kgf/cm2. Deste modo, conseguimos calibrar corretamente o instrumento, comprovando
sua correta calibração e detectando vazamentos de ar nas linhas de transmissão.
Se o valor mínimo de saída fosse 0 psi, não seria possível fazermos esta comparação
rapidamente. Para que pudéssemos detectá-lo, teríamos de esperar um aumento de
temperatura para que tivéssemos um sinal de saída maior que 0 (o qual seria incorreto).
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Transmissão Eletrônica
O "zero vivo" utilizado, quando adotamos o valor mínimo de 4 mA, oferece a vantagem
também de podermos detectar uma avaria (rompimento dos fios, por exemplo), que
provoca a queda do sinal, quando ele está em seu valor mínimo.
As desvantagens são que existe uma limitação quanto à velocidade de transmissão das
informações e a falta de economia de cabeamento (precisa-se de um par de fios para
cada instrumento).
Fieldbus
Este padrão permite comunicação entre uma variedade de equipamentos, tais como:
transmissores, válvulas, controladores, CLPs, etc. Estes podem ser de fabricantes
diferentes (Interoperabilidade) e ter controle distribuído (cada instrumento tem a
capacidade de processar um sinal recebido e enviar informações a outros instrumentos
para correção de uma variável: pressão, vazão, temperatura, etc.).
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Sistema Fieldbus
Sensores
Tipos de Sensores
- Indutivos
- Capacitivos
- Magnéticos
- Fotoelétricos
- Ultra-sônicos
- Laser
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contato físico entre o acionador e o sensor, aumentando a vida útil do sensor por não
possuir peças móveis sujeitas a desgastes mecânicos.
Princípio de Funcionamento
A bobina faz parte de um circuito oscilador que em condição normal (desacionada) gera
um sinal senoidal. Quando um metal aproxima-se do campo, este por correntes de
superfície (Foucault), absorve a energia do campo, diminuindo a amplitude do sinal
gerado no oscilador.
Distância Sensora Nominal (Sn) - É à distância sensora teórica, a qual utiliza um alvo
padrão como acionador e não considera as variações causadas pela industrialização
temperatura de operação e tensão de alimentação. E o valor em que os sensores de
proximidade são especificados.
Como utiliza o alvo padrão metálico, a distância sensora nominal informa também a
máxima distância que o sensor pode operar.
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Distância Sensora Real - Valor influenciado pela industrialização, especificado em
temperatura ambiente (20o C) e tensão nominal, desvio de 10%:
Alvo Padrão (Norma DIN 50010) - É um acionador normalizado utilizado para calibrar a
distância sensora nominal durante o processo de fabricação do sensor. Consiste de uma
chapa de aço de um mm de espessura, formato quadrado. 0 lado deste quadrado é iqual
ao diâmetro do circulo da face sensora ou 3 vezes a distância sensora nominal quando o
resultado for maior que o anterior.
Aplicações
Vantagens
Os sensores Capacitivos são semelhantes aos Indutivos, porém sua diferença básica é
exatamente no princípio de funcionamento, o qual baseia-se na mudança da
capacitância da placa detectora localizada na região denominada face sensível do
sensor.
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Estes sensores podem detectar praticamente qualquer tipo de material, por exemplo,
Metais, madeira, plásticos, vidros, granulados, pós-minerais tipo cimento, talco, etc. Os
líquidos de maneira geral são ótimos acionadores para os sensores capacitivos.
Principio de Funcionamento
O capacitor é formado por duas placas metálicas, carregadas com cargas elétricas
opostas, montadas na face sensora, de forma a projetar o campo elétrico para fora do
sensor, formando desta forma um capacitor que possui como dielétrico o ar.
Face sensora - É a superfície onde emerge o campo elétrico. É importante notar que os
modelos não embutidos, com região sensora lateral, são sensíveis aos materiais a sua
volta.
Deve se tomar em conta de que existe a possibilidade de que se o detector está regulado
de maneira muito sensível, que este seja influenciado por uma modificação do meio
(temperatura, umidades, ou poluição).
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Aplicações
Pode-se destacar que os sensores capacitivos são mais versáteis do que os indutivos,
porem podemos ressaltar que são mais sensível a perturbações externas o que torna
mais atraente usar os sensores indutivos se existem metais a serem detectados.
Vantagens
SENSORES ÓTICOS
Princípio de Funcionamento
Os fotoelétricos são compostos por dois circuitos básicos: um responsável pela emissão
do feixe de luz, denominado transmissor e outro responsável pela recepção do feixe de
luz, denominado receptor.
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Os Sensores Ópticos funcionam pelo princípio de emissão e recepção de feixes de luz
modulada e são divididos em 3 princípios distintos: Sistema por Óticas alinhadas,
Difusão e Sistema Reflectivo.
O transmissor envia o feixe de luz através de um fotodiodo, que emite flashes, com alta
potência e curta duração, para evitar que o receptor confunda a luz emitida pelo
transmissor com a iluminação ambiente.
Neste sistema o transmissor e o receptor são montados na mesma unidade. Sendo que
o acionamento da saída ocorre quando a objeto a ser detectado entra na região de
sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz emitido pelo transmissor.
Zona Morta
É a área próxima ao sensor, onde não é possível a detecção do objeto, pois nesta região
não existe um ângulo de reflexão da luz que chegue ao receptor.
Sistema Refletivo
Este sistema apresenta o transmissor e o receptor em uma única unidade. O feixe de luz
chega ao receptor somente após ser refletido por um espelho prismático, e o
acionamento da saída ocorrerá quando o objeto a ser detectado interromper este feixe.
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Acessórios para sensores ópticos
Uma das grandes vantagens de se trabalhar com sensores ópticos é que eles são muito
mais flexíveis do que os outros sensores. Abaixo temos uma lista de alguns acessórios
que podem ajudar a solucionar vários problemas de aplicação:
Vantagens
SENSORES ULTRA-SÔNICOS
Sensores Ultra-sônicos emitem ondas de som com freqüência acima da audível pelo
ouvido humano. Os objetos a serem detectados refletem estas ondas e os sensores às
recebem e interpretam.
Com estes sensores podemos detectar com facilidade objetos transparentes de plástico,
vidros ou superfícies liquidas, diferente dos sensores fotoelétricos que dependem da
opacidade ou refletividade do material.
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Vantagens
Célula de Carga
As células de carga são sensores projetados para medir cargas estáticas e dinâmicas de
tração e compressão, princípio extensométrico e cargas de 0 a 300t.
O uso de células de carga como transdutores de medição de força abrange hoje uma
vasta gama de aplicações: desde nas balanças comerciais até na automatização e
controle de processos industriais.A popularização do seu uso decorre do fato que a
variável peso é Interveniente em qrande parte das transações comerciais e de medição
das mais frequentes dentre as grandezas físicas de processo.
Princípios de Funcionamento
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Os extensômetros são colados a uma peça metálica (alumínio, aço ou liga cobreberílio),
denominada corpo da célula de carga e inteiramente solidários à sua deformação. A
força atua, portanto sobre o corpo da célula de carga e a sua deformação é transmitida
aos extensômetros, que por sua vez medirão sua intensidade.
Ponte de Wheatstone
Um efeito normalmente presente ao ciclo de pesagem e que deve ser controlado com a
escolha conveniente da liga da matéria-prima da célula de carga é o da "histerese"
decorrente de trocas térmicas com o ambiente da energia elástica gerada pela
deformação, o que acarreta que as medições de cargas sucessivas não coincidam com
as descargas respectivas
Outro efeito que também deve ser controlado é a "repetibilidade" ou seja, indicação da
mesma deformação decorrente da aplicação da mesma carga sucessivamente, também
deve ser verificada e controlada através do uso de materiais isotrópicos e da correta
aplicação da força sobre a célula de carga
Quando a célula de carga esta carregada, este valor é dado em milivolt por volt aplicado
e, normalmente, entre 2 e 3 mV/V. Isto significa que uma céluLa de carga de 30kg de
capacidade nominal e 2mV/V de sensibilidade, com uma tensão de excitação na entrada
de 10 V, quando sujeita a uma força de 30Kg apresentará na saída uma variação de
tensão de 20mV.
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(célula tipo Z), ou ainda se a carga introduz momentos torsores na célula (células tipo
single point).
As células de carga são transdutores bastante precisos e de vida útil muito longa (são
projetados e testados em protótipo para dez milhões de ciclos de pesagem). Esta
longetividade e precisão podem ser facilmente obtidas desde que sejam
convenientemente especificadas e instaladas.
Encoders
Sensores de Temperatura
Partes de um Termopar
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O aquecimento da junção de dois metais gera o aparecimento de uma f.e.m. Este
princípio conhecido por efeito Seebeck propiciou a utilização de termopares para a
medição de temperatura. Nas aplicações práticas o termopar apresenta-se normalmente
conforme a figura acima.
O sinal de f.e.m. gerado pelo gradiente de temperatura (DT) existente entre as juntas
quente e fria, será de um modo geral indicado, registrado ou transmitido.
Efeitos Termoelétricos
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uma faixa de temperatura ideal de trabalho, que deve ser respeitada, para que se tenha
a maior vida útil do mesmo. Podemos dividir os termopares em três grupos, a saber:
- Termopares Básicos
- Termopares Nobres
- Termopares Especiais
Termopares básicos
São assim chamados os termopares de maior uso industrial, em que os fios são de custo
relativamente baixo e sua aplicação admite um limite de erro maior.
Definições:
2- Chama-se de fios ou cabos de extensão aqueles fabricados com as mesmas ligas dos
termopares a que se destinam. Exemplo: Tipo TX, JX, EX e KX.
Associação de Termopares
Associação série
Podemos ligar os termopares em série simples para obter a soma das mV individuais. É
a chamada termopilha. Este tipo de ligação é muito utilizada em pirômetros de radiação
total, ou seja, para soma de pequenas mV.
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Termopares ligados em Série
Associação em paralelo
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Medição de Temperatura por termo-resistência
Esses sensores adquiriram espaço nos processos industriais por suas condições de alta
estabilidade mecânica e térmica, resistência à contaminação, baixa índice de desvio pelo
envelhecimento e tempo de uso.
Princípio de Funcionamento
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Vantagens:
a) Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outro tipo de sensores.
b) Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação.
c) Dispensa utilização de fiação especial para ligação.
d) Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente.
e) Têm boas características de reprodutibilidade.
f) Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem.
Desvantagens:
Princípio de Medição
Configuração da Termo-Resistência
Ligação a 2 fios
Como se vê na figura, dois condutores de resistência relativamente baixa RL1 e RL2 são
usados para ligar o sensor Pt-100 (R4) à ponte do instrumento de medição. Nesta
disposição, a resistência R4 compreende a resistência da Pt-100 mais a resistência dos
condutores RL1 e RL2. Isto significa que os fios RL1 e RL2 a menos que sejam de muito
baixa resistência, podem aumentar apreciavelmente a resistência do sensor.
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Tal disposição resultará em erro na leitura da temperatura, a menos que algum tipo de
compensação ou ajuste dos fios do sensor de modo a equilibrar esta diferença de
resistência. Deve-se notar que, embora a resistência dos fios não se altere em função do
tamanho dos fios uma vez já instalado, os mesmos estão sujeitos às variações da
temperatura ambiente, o que introduz uma outra possível fonte de erro na medição.
O método de ligação a dois fios, somente deve ser usado quando o sensor estiver á uma
distância de aproximadamente 3 metros.
Concluindo, neste tipo de medição a 2 fios, sempre que a temperatura ambiente ao longo
dos fios de ligação variar, a leitura de temperatura do medidor introduzirá um
erro, devido a variação da resistência de linha .
Ligação a 3 fios
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À medida que se aquece um corpo, a partir de temperaturas da ordem de 500 °C, o
corpo começa a ficar visível porque começa a emitir radiações que tem uma fração
apreciável com freqüência de luz: o espectro visível.
Ainda assim a maior parte da intensidade da radiação tem freqüência localizada na
região do infravermelho.
Pirômetros Ópticos
O pirômetro óptico mede a intensidade de energia radiante emitida numa faixa estreita do
comprimento de onda do espectro visível. A intensidade da luz no espectro visível
emitida por um objeto quente varia rapidamente com sua temperatura. Assim, com uma
pequena variação da temperatura há uma variação muito maior na luminosidade, o que
fornece um meio natural para a determinação de temperaturas com boa precisão.
- Variando a intensidade da luz emitida por uma lâmpada padrão (corrente que passa
através do filamento) até atingir o mesmo brilho da fonte.
A comparação do brilho entre a fonte a ser medida e o filamento da lâmpada é feita por
um observador, o que faz com que essa medida dependa, portanto, da sensibilidade do
olho humano às diferenças no brilho entre duas fontes da mesma cor .
Sensores de Velocidade
Tacogerador
É um pequeno gerador elétrico de CC, com campo fornecido por imã. A tensão gerada,
pela Lei de Faraday é proporcional à velocidade com que o fluxo magnético é cortado
pelo enrolamento do rotor. Assim, o Tacogerador é um transdutor mecânico elétrico
linear.
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A polaridade da tensão gerada depende do sentido de rotação.
Medidores de Vazão
Medidores de Quantidade
São aqueles que, a qualquer instante, permitem saber que quantidade de fluxo passou,
mas não a vazão do fluxo que está passando. Exemplo: bombas de gasolina,
hidrômetros, balanças industriais, etc.
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Tipos de medidores de quantidade
Medidores Volumétricos
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Uma vantagem primordial dos medidores de vazão por ∆P é que os mesmos podem ser
aplicados a uma grande variedade de medições, envolvendo a maioria dos gases e
líquidos, inclusive fluidos com sólidos em suspensão, bem como fluidos viscosos, em
uma faixa de temperatura e pressão bastante ampla. Um inconveniente deste tipo de
medidor é a perda de carga que este causa ao processo, sendo a placa de orifício o
dispositivo que provoca a maior perda de carga "irrecuperável" (de 40 a 80% do ∆P
gerado).
Na indústria, o método mais utilizado para medir vazão pelo princípio da pressão
diferencial variável é através da placa de orifício.
Onde:
Q = Vazão
k = Constante que depende de fatores como:
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Placa de Orifício
Dos muitos dispositivos inseridos numa tubulação para se criar uma pressão diferencial,
o mais simples e mais comum é a placa de orifício. Consiste em uma placa precisamente
perfurada, a qual é instalada perpendicularmente ao eixo da tubulação. A figura ilustra,
com um detalhe em corte, uma placa de orifício montada entre os flanges.
Tubo Venturi
O tubo Venturi combina dentro de uma unidade simples, uma curta garganta estreitada
entre duas seções cônicas e está usualmente instalado entre dois flanges numa
tubulação.
Tubo de Venturi
Em geral, utilizam-se quatro furos espaçados de 90° em torno do tubo para fazer a
tomada de pressão. Eles são interligados por meio de um anel, chamado anel
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piezométrico, que é destinado a obter a média das pressões em torno do ponto de
medição. Na figura 4.14 podem ser vistos detalhes de construção de um tubo de Venturi.
Os dispositivos de pressão diferencial até agora considerados têm por base restrições de
dimensão fixa, e a pressão diferencial criada através deles modifica-se com a vazão.
Existem, contudo, dispositivos nos quais a área da restrição pode ser modificada para
manter constante o diferencial de pressão enquanto muda a vazão. Um exemplo deste
tipo de medidor é o rotâmetro.
Rotâmetros
Rotâmetros são medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua
posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido.
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Rotâmetro
Princípio de Funcionamento
O fluido passa através do tubo, da base para o topo. Quando não há vazão, o flutuador
permanece na base do tubo e seu diâmetro maior é usualmente selecionado de tal
maneira que bloqueie a pequena extremidade do tubo, quase que completamente.
Quando a vazão começa e o fluido atinge o flutuador, o empuxo torna o flutuador mais
leve, porém, como o flutuador tem uma densidade maior que a do fluido, o empuxo não é
suficiente para levantar o flutuador.
Com o movimento ascendente do flutuador em direção à parte mais larga do tubo, a área
anular, entre a parede do tubo de vidro e a periferia do flutuador, aumenta.
149
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Tipos de Flutuadores
Os Flutuadores podem ter vários perfis de construção. Na Figura 4.21, podem ser vistos
os tipos mais utilizados:
• Esférico (1) - Para baixas vazões e muita incerteza; sofre uma influência considerável
da viscosidade do fluido.
• Cilindro com Bordo Plano (2) - Para vazões médias e elevadas; Sofre uma influência
média da viscosidade do fluido.
• Cilindro com Bordo Saliente de Face Inclinada para o Fluxo (3) - Sofre menor influência
da viscosidade do fluido.
• Cilindro com Bordo Saliente contra o Fluxo (4) - Sofre a mínima influência da
viscosidade do fluido.
Tipos de flutuadores
Sua aplicação estende-se desde saneamento até indústrias químicas, papel e celulose,
mineração e indústrias alimentícias. A única restrição, em princípio, é que o fluido tem
que ser eletricamente condutivo. Tem, ainda, como limitação, o fato de fluidos com
propriedades magnéticas adicionarem um certo erro de medição.
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eletromagnético é uma opção. Se o líquido de medição tiver partículas sólidas e
abrasivas, como polpa de mineração ou papel, ele é praticamente a única alternativa.
Já que o mesmo possui como partes úmidas apenas os eletrodos e o revestimento, é
possível, através de uma seleção cuidadosa destes elementos, medir fluidos altamente
corrosivos como ácidos e bases. É possível, por exemplo, a medição de ácido fluorídrico
selecionando-se eletrodos de platina e revestimento de teflon.
Outro fluido, particularmente adequado para medição por essa técnica, é o da indústria
alimentícia. Como o sistema de vedação dos eletrodos não possui reentrâncias, as
aprovações para uso sanitário são facilmente obtidas.
Quando este se movimenta através do tubo, o rotor gira a uma velocidade determinada
pela velocidade do fluido e pelo ângulo das lâminas do rotor. À medida que cada lâmina
passa diante da bobina e do imã, ocorre uma variação da relutância do circuito
magnético e no fluxo magnético total a que está submetida a bobina. Verifica-se, então, a
indução de um ciclo de tensão alternada.
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Medidor de vazão tipo turbina
Influência da Viscosidade
Como visto acima, a freqüência de saída do sensor é proporcional à vazão, de forma que
é possível, para cada turbina, fazer o levantamento do coeficiente de vazão k, que é o
parâmetro de calibração da turbina, expresso em ciclos (pulsos) por unidade de volume.
Numa turbina ideal, este valor k seria uma constante independente da viscosidade do
fluido medido. Observa-se, entretanto, que, à medida que a viscosidade aumenta, o fator
k deixa de ser uma constante e passa a ser uma função da viscosidade e da freqüência
de saída da turbina. Abaixo de 2 cSt (centi Stokes) de viscosidade, o coeficiente k é
aproximadamente constante para freqüências de saída acima de 50 Hz .
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Medidor por efeito Coriolis
As forças geradas pelos tubos criam uma certa oposição á passagem do fluido na sua
região de entrada (região da bobina 1) e, em oposição, auxiliam o fluido na região de
saída dos tubos. O atraso entre os dois lados é diretamente proporcional à vazão
mássica. Um RTD (Termômetro de Resistência) é montado no tubo, monitorando a
temperatura deste, a fim de compensar as vibrações das deformações elásticas sofridas
com a oscilação da temperatura.
Princípio de Funcionamento
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• As oscilações das copas das árvores ou dos fios elétricos quando expostos ao vento.
• Vortex shedder – numerosos tipos de vortex shedder, com diferentes formas, foram
sistematicamente testados e comparados em diversos fabricantes e centros de pesquisa
(Um shedder com formato trapezoidal foi o que obteve um desempenho considerado
ótimo).
Medidores Ultra-Sônicos
Os medidores de vazão que usam a velocidade do som como meio auxiliar de medição
podem ser divididos em dois tipos principais:
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Medidores de tempo de trânsito
Ao contrário dos instrumentos anteriores, estes instrumentos não são adequados para
medir vazão de fluidos que contém partículas. Para que a medição seja possível, os
medidores de tempo de trânsito devem medir vazão de fluidos relativamente limpos.
Nestes medidores, um transdutor-emissor-receptor de ultra-sons é fixado à parede
externa do tubo, ao longo de duas geratrizes diametralmente opostas. O eixo que reúne
os emissores-receptores formam com o eixo da tubulação um ângulo α.
Tipo Capacitivo
Este tipo de sensor resume-se na deformação, diretamente pelo processo de uma das
armaduras do capacitor. Tal deformação altera o valor da capacitância total que é
medida por um circuito eletrônico.
Esta montagem, se por um lado, elimina os problemas mecânicos das partes móveis,
expõe a célula capacitiva às rudes condições do processo, principalmente a temperatura
do processo. Este inconveniente pode ser superado através de circuitos sensíveis a
temperatura montada juntos ao sensor.
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O sensor é formado pêlos seguintes componentes:
Uma diferença de pressão entre as câmaras de alta (High) e de baixa (Low) produz uma
força no diafragma isolador que é transmitida pelo líquido de enchimento.
Uma diferença de pressão entre as câmaras de alta (High) e de baixa (Low) produz uma
força no diafragma isolador que é transmitida pelo líquido de enchimento.
R: Resistência do condutor
ρ : Resistividade do material
L: Comprimento do condutor
S: Área da seção transversal
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Sensor do tipo Strain Gauge
Seguindo esta linha de raciocínio, concluímos que para um comprimento L obtivemos ∆L,
então para um comprimento 10 x L teríamos 10 x ∆L, ou seja, quanto maior o
comprimento do fio, maior será a variação da resistência obtida e maior a sensibilidade
do sensor para uma mesma pressão (força) aplicada.
O sensor consiste de um fio firmemente colado sobre uma lâmina de base, dobrando-se
tão compacto quanto possível.
Esta montagem denomina-se tira extensiométrica como vemos na figura a seguir:
Observa-se que o fio, apesar de solidamente ligado à lâmina de base, precisa estar
eletricamente isolado da mesma. Uma das extremidades da lâmina é fixada em um ponto
de apoio rígido enquanto a outra extremidade será o ponto de aplicação de força.
Da física tradicional sabemos que um material ao sofrer uma flexão, suas fibras internas
serão submetidas a dois tipos de deformação: tração e compressão.
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Tração e compressão da lâmina
Como o fio solidário à lâmina, também sofrerá o alongamento, acompanhando a
superfície externa, variando a resistência total.
Configuração do sensor
Notamos que a ligação ideal para um Strain Gauge com quatro tiras extensiométricas é o
circuito em ponte de Wheatstone, como mostrado a seguir, que tem a vantagem
adicional de compensar as variações de temperatura ambiente, pois todos os elementos
estão montados em um único bloco.
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Tipo Piezoelétrico
A carga devida à alteração da forma é gerada sem energia auxiliar, uma vez que o
quartzo é um elemento transmissor ativo. Esta carga é conectada à entrada de um
amplificador, sendo indicada ou convertida em um sinal de saída, para tratamento
posterior.
Resolver
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NOÇÕES DE METROLOGIA
METROLOGIA LEGAL
GARANTIA METROLÓGICA
Unidade de medida cuja utilização é obrigatória ou admitida pela lei relativa à metrologia
legal.
Observação:
Observações:
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• coordenar as atividades das autoridades de supervisão metrológica que,
embora não estejam sob o controle administrativo do serviço, cooperam
com ele para assegurar o cumprimento da regulamentação da
metrologia legal;
• organizar o ensino da metrologia legal;
• representar o país em atividades internacionais referentes à metrologia legal.
CONTROLE METROLÓGICO
Operações que visam assegurar a garantia pública nos principais campos da metrologia
legal.
Observação:
Conjunto de operações técnicas e administrativas que tem por fim verificar se o modelo
do instrumento de medir ou medida materializada está de acordo com as exigências
regulamentares.
Observação:
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APRECIAÇÃO TÉCNICA DO MODELO
APROVAÇÃO DO MODELO
Aprovação do modelo com certas restrições (dando por exemplo um prazo de validade
ou limitando o número de instrumentos).
Observação:
A anulação da aprovação de modelo pode ocorrer, por exemplo, quando verificar-se que
o instrumento de medir ou medida materializada com modelo aprovado pode ser
facilmente fraudado, quando passar a não mais atender às exigências regulamentares,
etc.
VERIFICAÇÃO
Observações:
1) A verificação pode ser realizada quando for aceita a solicitação para verificação, com
base principalmente:
2) A verificação pode ser efetuada por uma entidade do serviço de metrologia legal ou
por outra legalmente autorizada.
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VERIFICAÇÃO INICIAL (EXAME INICIAL)
VERIFICAÇÃO POSTERIOR
Observação:
VERIFICAÇÃO EVENTUAL
PRORROGAÇÃO DA VERIFICAÇÃO
Observação:
Observações:
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EXAME DE UM INSTRUMENTO DE MEDIR OU MEDIDA MATERIALIZADA
Exame efetuado num instrumento de medir ou medida materializada que permite verificar
a conformidade ao modelo aprovado, de acordo com as exigências regulamentares
específicas.
EXAME PRELIMINAR
EXAME ADMINISTRATIVO
Observação:
EXAME METROLÓGICO
SUPERVISÃO METROLÓGICA
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AFERIÇÃO E CALIBRAÇÃO
AFERIÇÃO
Observações:
CALIBRAÇÃO
Observações:
PERÍCIA METROLÓGICA
Conjunto de operações que tem por fim examinar e certificar as condições em que se
encontra um instrumento de medir ou medida materializada e determinar suas
qualidades metrológicas de acordo com as exigências regulamentares específicas.
Observação:
Uma perícia metrológica é feita, por exemplo, para a emissão de um laudo para fins
judiciais.
MARCAÇÃO
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OBLITERAÇÃO DA MARCA OU SELO DE VERIFICAÇÃO
Observação:
Lei ou outros documentos legais que tem por objetivo fixar as unidades de medidas
legais, instituir e organizar o serviço de metrologia legal, bem como tornar obrigatório o
controle de certos instrumentos de medir ou medidas materializadas.
CERTIFICADO DE VERIFICAÇÃO
Observação:
Observação:
NOTIFICAÇÃO DE REPROVAÇÃO
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Observação:
DOCUMENTAÇÃO DE UM PADRÃO
DIAGRAMA DE RASTREABILIDADE
Observação:
Observação:
MARCA DE VERIFICAÇÃO
MARCA OFICIAL
Marca de verificação ou parte dessa marca que identifica o órgão que efetuou a
verificação.
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MARCA ANUAL
Marca de verificação ou parte dessa marca que indica o ano em que foi efetuada a
verificação.
MARCA DA DATA
Marca de verificação ou parte dessa marca que indica a data em que foi efetuada a
verificação.
MARCA DE REPROVAÇÃO
Marca que indica que o instrumento de medir ou medida materializada não satisfaz às
exigências regulamentares de verificação e que inutiliza a marca de verificação
precedente.
MARCA DE SELAGEM
Marca que indica que algumas partes que compõem o instrumento de medir ou medida
materializada estão protegidas contra remoção, deslocamento, modificação, etc.
MARCA INTERNACIONAL
Observação:
PADRÃO INTERNACIONAL
PADRÃO NACIONAL
Padrão reconhecido por uma decisão nacional oficial, em um país, para servir de base no
estabelecimento dos valores de todos os demais padrões da grandeza a que se refere.
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Observação:
Material de referência que tem um ou mais valores de suas propriedades, certificados por
um procedimento tecnicamente válido, acompanhado de um certificado ou outra
documentação emitida por um órgão de certificação.
Observação:
MODELO APROVADO
Observações:
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TIPOS DE INSTRUMENTOS, TERMINOLOGIA, SIMBOLOGIA
Em geral esta notação é utilizada lado a lado com a representação dos equipamentos de
processo formando um documento denominado diagrama P&I (Process and
Instrumentation/ Piping and Instrumentation).
1 INTRODUÇÃO
2 DEFINIÇÕES
- Acessível (Accessible)
Termo aplicado a um dispositivo ou função programada que poderá ser visto ou utilizado
pelo operador com o propósito de acompanhamento do processo ou atuação em ações
de controle.
- Alarme
Indicação da existência de uma condição anormal por meio de um sinal sonoro, visual ou
de ambos.
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- Binário (Binary)
- Chave (Switch)
- Configurável
- Controlador (Controller)
Dispositivo que tem por finalidade manter em um valor pré-determinado, uma variável de
processo. Esta atuação poderá ser feita manual ou automaticamente, agindo diretamente
na variável controlada ou indiretamente através de outra variável, chamada de variável
manipulada.
Controlador com múltiplas entradas e saídas, que contém um programa que poderá ser
configurado.
- Conversor (Converter)
Dispositivo que emite um sinal de saída padronizado modificado (ex.: 4-20 mA, 1-5Vcc,
0~10Vcc), em relação à natureza do correspondente sinal de entrada, também
padronizado.
O instrumento que converte o sinal de um sensor para um sinal padronizado deverá ser
designado como transmissor. Dessa forma na malha de temperatura o componente
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ligado ao elemento primário (TE) deverá ser designado como transmissor (TT) e não
como conversor (TY).
- Digital
- Local
Termo que designa a localização de um instrumento que não está montado em painel ou
sala de controle. Os instrumentos locais deverão estar próximos aos elementos primários
ou finais de controle. A palavra "campo" é frequentemente utilizada como sinônimo de
local.
- Malha (Loop)
- Medição (Measurement)
- Monitor
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- Mostrador Compartilhado (Shared display)
Parte do dispositivo (usualmente uma tela de vídeo) que permite apresentar ao operador
as informações de diversas malhas de controle.
- Painel (Panel)
- Programa (program)
Sequência repetitiva de ações que define o estado das saídas numa relação fixa com um
conjunto de entradas.
- Relé (Relay)
- Transmissor (Transmiter)
Dispositivo que sente uma variável de processo por meio de um elemento primário e que
produz uma saída cujo valor é geralmente proporcional ao valor da variável de processo.
O elemento primário poderá ser ou não parte integrante do transmissor.
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- Válvula de Controle (Control Valve)
- Variável Manipulada
Quantidade ou condição que varia em função do sinal de erro para mudar o valor de uma
variável controlada.
- Variável de Processo
- Varredura
3.1.1 A identificação funcional deverá ser formada por um conjunto de letras cujo
significado está indicado na Tabela do Anexo I. O 1º Grupo de Letras identificará a
variável medida ou iniciadora e o 2º Grupo de Letras identificará as funções do
instrumento ou função programada.
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- função passiva - elemento primário, orifício de restrição, poço;
- função de informação - alarme, indicador, registrador;
- funções ativa ou de saída - controlador, transmissor, chave.
3.1.4 Algumas letras poderão ser utilizadas como modificadoras. A letra modificadora
altera ou complementa o significado da letra precedente.
3.1.5 A seleção das letras de identificação deverá estar de acordo com a Tabela do
Anexo I, como segue:
Deverão ser representados nos fluxogramas tantos símbolos quantos forem as variáveis
medidas, saídas e/ou funções.
Assim, por exemplo, um controlador de temperatura com uma chave deverá ser
representado por dois círculos tangentes, e identificado com TIC-3 e o outro com TSH-3.
3.1.7 A identificação funcional deverá ser composta de no máximo 4 letras. Dentro deste
limite, recomenda-se ainda, usar o mínimo de letras, adotando os seguintes
procedimentos:
(a) para instrumentos com funções múltiplas, as letras poderão ser divididas em
subgrupos conforme estabelece o item 3.1.6;
3.2.2 Um instrumento que pertence a duas malhas deverá receber o número da malha
principal; nos casos em que não for conveniente caracterizar uma das malhas como
principal, o instrumento poderá ser numerado considerando-o integrante de uma nova
malha.
3.2.3 A identificação da malha deverá ser composta por prefixos numéricos que
corresponderão aos números de seqüencial de processo e subprocesso e por um
número seqüencial de 3 dígitos numéricos.
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3.2.4 Em documentos, como os fluxogramas, onde aparece um único número de
seqüencial de processo e subprocesso claramente identificados, o prefixo característico
destes seqüenciais poderá ser omitido no intuito de se evitar a repetição. Porém, um
instrumento que no fluxograma foi identificado sem o prefixo, quando referido em
documentos avulsos, tipicamente requisições, deverá ser identificado com o número
completo, incluindo estes prefixos.
3.2.7 Sempre que numa malha houver mais que um instrumento com a mesma
identificação, deverá ser utilizado um sufixo para identificar cada um dos instrumentos.
4 SÍMBOLOS GRÁFICOS
4.1 Os desenhos dos Anexos IV a XII indicam os símbolos que deverão ser utilizados
com o objetivo de representar a instrumentação em fluxogramas, outros desenhos, e
estender sua aplicação para uma variedade de processos. As aplicações mostradas
foram escolhidas para ilustrar os princípios dos métodos de identificação e símbolos
gráficos.
4.4 Notações abreviadas poderão ser acrescentadas junto aos símbolos, para esclarecer
sua função na malha.
Ex.: Válvulas de controle que trabalhem em alcance bipartido deverão ter as notações
"3- 9psig" e "9-15psig", bem como as respectivas ações na falta de energia de atuação,
apresentadas adjacentes às linhas de sinal.
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4.5 Os símbolos poderão ser traçados com qualquer orientação. As linhas de sinal
poderão ser desenhadas entrando ou saindo de um símbolo em qualquer ângulo.
4.6 As fontes de suprimento elétrico, pneumático ou outras poderão ser omitidas, a não
ser que a sua representação seja essencial para se entender a operação de um
instrumento ou malha de controle.
4.7 De um modo geral apenas uma linha de sinal é suficiente para representar as
interconexões entre dois instrumentos, embora fisicamente, tais interconexões se façam
através de várias linhas.
4.10 Os anexos XI e XII foram escolhidos para representar exemplos típicos de utilização
dos símbolos gráficos.
5 TABELAS
Nota 1 – Letras definidas como “escolha do usuário” (user´s choice) destina-se a cobrir
significados não cobertos pela tabela, que posem ser utilizados em um, projeto particular.
Nota 2 - A letra “X” que serve para representar variáveis não previstas devido ao uso
pouco freqüente.
Nota 3 - Os termos “ALTO (H)” e “BAIXO (L)”, quando utilizados para indicar a posição
de válvulas e outros
equipamentos como aberto e fechado são definidas como:
- ALTO (H) - indica que a válvula está ou aproxima-se da posição totalmente aberta;
- BAIXO (L) - indica que a válvula está ou aproxima-se da posição totalmente fechada.
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Nota 4 - As letras modificadoras de função “L” ou “H” quando repetidas, representam a
graduação de valores de uma variável em uma mesma malha.
Nota 5 - Quando uma "lâmpada piloto" é parte de uma malha de instrumentos deverá ser
designada por uma "primeira letra" seguida pela "letra-subsequente" L. Por exemplo,
uma "lâmpada piloto" que indica um período de tempo esgotado poderá ser identificada
como KL. Entretanto se é desejado identificar uma "lâmpada piloto" que
não é parte de uma malha de instrumentos, esta deverá ser designada por uma simples
letra L. Por exemplo, a luz que indica a operação de um motor elétrico deverá ser
designada com EL, assumindo que voltagem é a variável de medida.
6 DESENHOS
6.2.1 O Anexo IV, Símbolos de Linha para Instrumentação apresenta nos itens 11 e 12
uma opção para a representação dos sinais binários, para aplicações onde haja
necessidade de distinção entre sinais analógicos e binários.
6.2.2 Quando for utilizada a opção pelos símbolos binários, deve-se manter a
consistência para os sinais elétricos apresentados como alternativa.
6.2.3 Quando se utilizar a linha tracejada para sinal elétrico, deve-se usar a linha
tracejada com barras para o sinal elétrico binário.
7 ANEXOS
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ANEXO I
179
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ANEXO IV
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ANEXO V
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ANEXO VI
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TRANSMISSÃO E TRANSMISSORES PNEUMÁTICOS E ELETRÔNICOS ANALÓGICOS
Como o próprio nome indica, Pneumática trabalha com Ar enquanto que Hidráulica com
Óleo. Os Circuitos Hidráulicos e Pneumáticos são muito semelhantes e funcionam da
mesma maneira, a única diferença é que dentro de cada um deles corre o Ar comprimido
fornecido pelo Compressor de AR ou o Óleo sob pressão gerada pelas Bombas
Hidráulicas.
Por finalidade última podemos dizer que quando precisamos de uma pequena
força para movimentar pequenos objetos , leves, usamos a Pneumática, enquanto que
quando precisamos fazer uma grande força para movimentar grandes objetos, pesados,
usamos a Hidráulica. Este resultado final da aplicação da força é resultante da baixa
pressão encontrada nos circuitos pneumáticos e da alta pressão encontrada nos circuitos
hidráulicos. Precisamos estar sempre cientes, que tanto a pneumática quanto a
hidráulica são Sistemas de Controle de Força e Movimento.
- SISTEMA PNEUMÁTICO
Vantagens:
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A rapidez nos movimentos pneumáticos e a libertação do operário (homem) de
operações repetitivas possibilitam o aumento do ritmo de trabalho, aumento de
produtividade e, portanto, um menor custo operacional.
4) - Facilidade de implantação.
6) - Simplicidade de manipulação.
7) - Segurança.
Limitações:
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3) - Velocidades muito baixas são difíceis de ser obtidas com o ar comprimido devido às
suas propriedades físicas. Neste caso, recorre-se a sistemas mistos (hidráulicos e
pneumáticos).
Propriedades Físicas do Ar
Compressibilidade
O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade de ocupar todo o volume de
qualquer recipiente, adquirindo seu formato, já que não tem forma própria. Assim,
podemos encerrá-lo num recipiente com volume determinado e posteriormente provocar-
lhe uma redução de volume usando uma de suas propriedades - a compressibilidade.
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volume quando sujeito à ação de uma
força exterior.
Elasticidade
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial uma vez extinto o efeito
(força) responsável pela redução do volume.
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Difusibilidade
Expansibilidade
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Peso do Ar
Atmosfera
Camada formada por gases, principalmente por oxigênio (O2 ) e nitrogênio (N2), que
envolve toda a superfície terrestre, responsável pela existência de vida no planeta.
Pelo fato do ar ter peso, as camadas inferiores são comprimidas pelas camadas
superiores. Assim as camadas inferiores são mais densas que as superiores.
Quando dizemos que um litro de ar pesa 1,293 X 10-3 Kgf ao nível do mar, isto significa
que, em altitudes diferentes, o peso tem valor diferente.
Pressão Atmosférica
Nós geralmente pensamos que o ar não tem peso. Mas, o oceano de ar cobrindo a terra
exerce pressão sobre ela. Torricelli, o inventor do barômetro, mostrou que a pressão
atmosférica pode ser medida por uma coluna de mercúrio. Enchendo-se um tubo com
mercúrio e invertendo-o em uma cuba cheia com mercúrio, ele descobriu que a
atmosfera padrão, ao nível do mar, suporta uma coluna de mercúrio de 760 mm de
altura.
187
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do que isso. Num sistema hidráulico, as pressões acima da pressão atmosférica são
medidas em kgf/ cm2. As pressões abaixo da pressão atmosférica são medidas em
unidade de milímetros de mercúrio.
Compressores
Deslocamento Positivo
Deslocamento dinâmico
Rede de Distribuição
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Pequena queda de pressão entre o compressor e as partes de consumo, a fim de manter
a pressão dentro de limites toleráveis em conformidade com as exigências das
aplicações.
Layout
Formato
Em relação ao tipo de linha a ser executado, anel fechado (circuito fechado) ou circuito
aberto, devem-se analisar as condições favoráveis e desfavoráveis de cada uma.
Geralmente a rede de distribuição é em circuito fechado, em torno da área onde há
necessidade do ar comprimido.
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O Anel fechado auxilia na manutenção de uma pressão constante, além de proporcionar
uma distribuição mais uniforme do ar comprimido para os consumos intermitentes.
Dificulta porém a separação da umidade, porque o fluxo não possui uma direção;
dependendo do local de consumo, circula em duas direções.
Existem casos em que o circuito aberto deve ser feito, por ex.: área onde o transporte de
materiais e peças é aéreo, pontos isolados, pontos distantes, etc; neste caso, são
estendidas linhas principais para o ponto.
Assim, evitamos que outras seções sejam simultaneamente atingidas, não havendo
paralisação do trabalho e da produção.
As válvulas mais aplicadas até 2" são do tipo de esfera, diafragma. Acima de 2" são
utilizadas as válvulas tipo gaveta.
Manômetros
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Manômetro tipo Tubo de Bourdon
Atuadores Pneumáticos
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TRANSMISSORES ELETRÔNICOS ANALÓGICOS
Outro tipo de sinal analógico bastante usado é o sinal em mV, obtido em termopares. Os
termopares são um tipo de sensor de temperatura que possui uma ponta com junção de
dois tipos de metais. Esta junção gera uma milivoltagem, proporcional à temperatura a
que é submetida. É comum portanto, o envio destes sinais em cabos especiais,
chamados cabos de compensação ou extensão, até à sala de controle.
- Sinais discretos - são sinais obtidos de contatos que só tem duas possibilidades :
aberto ou fechado
Esses sinais são muito comuns em alarmes e sistemas de segurança. Por exemplo :
um sensor chamado pressostato abre um contato, quando a pressão da descarga de
um compressor exceder um determinado limite. Este sinal pode ser usado para acionar
um alarme visual e sonoro (lâmpada piscando e buzina) ou para acionar um sistema de
segurança, por exemplo - desligar o compressor.
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NOÇÕES DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
As Operações Unitárias são as etapas individuais que constituem todos processos que
transformam uma matéria-prima em produto final. As técnicas de projeto de operações
unitárias são baseadas em princípios teóricos ou empíricos de Transferência de
Massa, Transferência de Calor, Transferência de Quantidade de Movimento,
Termodinâmica, Biotecnologia e Cinética Química. Desta forma, os processos podem
ser estudados de forma simples e unificada. Cada Operação Unitária é sempre a mesma
operação, independente da natureza química dos componentes envolvidos. Por
Exemplo: Transferência de calor é a mesma operação em um processo petroquímico ou
em uma indústria de alimentos.
Transferência de massa
As operações unitárias podem ser classificadas de acordo com critérios variados; aqui
elas foram divididas em quatro grupos de acordo com sua finalidade dentro do processo
produtivo :
• Operações preliminares
• Operações de conservação
• Operações de transformação
• Operações de separação
• Limpeza
• Seleção -
• Classificação
• Eliminação
• Branqueamento
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Operações envolvendo a transferência de massa
Destilação
Extração líquido-líquido
Extração Sólido-Líquido
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Adsorção e Absorção
Transferência de Calor
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Aplicações de Trocadores de Calor
• Torres de Refrigeração
• Condensadores
• Evaporadores
• Leito Fluidizado
• Condicionadores de ar
• Aquecedores
• Alambique
• Radiador Automotivo
Evaporação
É usada quando há interesse somente na fase sólida, sendo liquida então desprezada.
Para produzir cloreto de sódio (Sal) a partir da água do mar, utiliza-se a técnica da
evaporação.
Equipamentos industriais para evaporação nada mais são do que recipientes que
concentram uma solução pela evaporação do solvente. Entre os equipamentos há o
evaporador de simples efeito e o de múltiplos efeitos. Entre os equipamentos, têm-se o
evaporador de tubos horizontais, verticais, etc.
Cristalização
Secagem
Por ser uma das operações unitárias mais antigas de que se tem conhecimento existe
uma infinidade de equipamentos (leitos fixos, fluidizados, de jorro, secadores
convectivos, de estufas, fornos, liofilizadores, spray dryer, microondas, etc.) e de técnicas
de secagem (secagem solar, convectiva, por microondas, por radiação, etc).
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A técnica mais conveniente de secagem deve ser escolhida em função das
características físicas, químicas e biológicas do produto e da matéria prima, econômicas,
volume de produção, tipo de pós-processamento, etc.
Viscosidade de um fluido
A viscosidade desempenha nos fluidos o mesmo papel que o atrito nos sólidos. Este
conceito é encontrado em problemas de escoamento de fluidos e tratado como uma
medida da resitência que um fluido oferece a uma força de cisalhamento aplicada.
Entretanto, ao passar de uma para outra camada do fluido, uma molécula transfere
momentum entre essas camadas, pois sai de uma camada que tem uma certa
velocidade de arraste e chega a outra com velocidade de arraste diferente.
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NOÇÕES DE PROCESSOS DE REFINO
PROCESSOS DE REFINO
O refino do petróleo constitui-se da série de beneficiamentos pelos quais ele passa para
a obtenção de produtos. Refinar petróleo, portanto, é separar as frações desejadas,
processá-las e industrializá-las, transformando-as em produtos vendáveis. Confira:
• A primeira etapa do refino é a destilação atmosférica, pela qual passa todo o petróleo
a ser beneficiado. Ela se realiza em torres de dimensões variadas, que possuem, ao
longo da coluna principal, uma série de pratos perfurados em várias alturas, um para
cada fração desejada. O petróleo é pré-aquecido na retorta e introduzido na metade da
torre de fracionamento. Como a parte de baixo da torre é mais quente, os
hidrocarbonetos gasosos tendem a subir e se condensar ao passarem pelos pratos.
Nessa etapa, são recolhidos como derivados da primeira destilação, principalmente, gás,
gasolina, nafta e querosene. As frações retiradas nas várias alturas da coluna ainda
precisam de novos processamentos para ser transformadas em produtos ou servir de
carga para derivados mais nobres.
• As frações mais pesadas do petróleo, que não foram separadas na primeira destilação,
descem para o fundo da torre e vão constituir o resíduo ou a carga
para uma segunda destilação, onde recebem mais calor, agora sob vácuo. Mais
complexo, o sistema segue o mesmo processo dos pratos que recolhem as
frações menos pesadas, como óleo diesel e óleo combustível. Na parte de baixo,
é recolhido novo resíduo, que será usado para produção de asfalto ou como
óleo combustível pesado.
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processo transforma frações pesadas do petróleo em produtos mais leves e coloca as
frações destiladas nas especificações adequadas para consumo.
Nessa etapa são extraídos, por ordem crescente de densidade, gases combustíveis,
GLP, gasolina, nafta, solventes e querosenes, óleo diesel e um óleo pesado, chamado
resíduo atmosférico, que é extraído do fundo da torre.
Esse resíduo é então reaquecido e levado para uma outra torre, onde o seu
fracionamento ocorrerá a uma pressão abaixo da atmosfera. Nesta torre será extraída
mais uma parcela de óleo diesel e um produto chamado genericamente de Gasóleo, que
não constitui um produto pronto. Ele servirá como matéria-prima para produção de gases
combustíveis, GLP, gasolina e outros.
CRAQUEAMENTO
O térmico utiliza calor e altas pressões para efetuar a conversão de moléculas grandes
em outras menores e o catalítico utiliza um catalisador que é uma substância que facilita
essa conversão, porém em condições de pressão mais reduzidas. Os catalisadores mais
usados são: platina, alumina, bentanina ou sílica.
POLIMERIZAÇÃO
Por meio deste processo ocorre a combinação entre moléculas de hidrocarbonetos mais
leves do que a gasolina com moléculas de hidrocarboneto de densidades semelhante.
O objetivo do processo é produzir gasolina com alto teor de octano (hidrocarboneto com
oito carbonos), que possui elevado valor comercial.
ALQUILAÇÃO
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A gasolina obtida por meio da alquilação geralmente apresenta um alto teor de
octanagem, sendo de grande importância na produção de gasolina para aviação.
DESSULFURIZAÇÃO
Processo utilizado para retirar compostos de enxofre do óleo cru, tais como: gás
sulfídrico, mercaptanas, sulfetos e dissulfetos.
DESSALINIZAÇÃO E DESIDRATAÇÃO
O objetivo destes processos é remover sal e água do óleo cru. Por meio dele o óleo é
aquecido e recebe um catalisador. A massa resultante é decantada ou filtrada para retirar
a água e o sal contidos no óleo.
HIDROGENIZAÇÃO
PETRÓLEO
Todo petróleo, em estado natural, é uma mistura de hidrocarbonetos, que são compostos
formados por átomos de carbono e de hidrogênio. Além de tais hidrocarbonetos, o
petróleo contém, em proporções bem menores, compostos oxigenados, nitrogenados,
sulfurados e metais pesados, conhecidos como contaminantes. Conhecer a qualidade do
petróleo a destilar, portanto, é fundamental para as operações de refinação, pois a sua
composição e o seu aspecto variam em larga faixa, segundo a formação geológica do
terreno de onde foi extraído e a natureza da matéria orgânica que lhe deu origem. Assim,
há petróleos leves, que dão elevado rendimento em nafta e óleo diesel; petróleos
pesados, que têm alto rendimento em óleo combustível; petróleos com alto ou baixo teor
de enxofre e outros contaminantes, etc., sendo que o conhecimento prévio destas
características facilita a operação do refino.
A relação entre o tipo do petróleo e os rendimentos dos derivados obtidos é direta, pois
um petróleo leve tem maior rendimento de produtos leves (GLP, nafta, óleo diesel) e
menos rendimento de produtos pesados (óleos combustíveis e asfalto) do que um
petróleo pesado, onde ocorre o inverso. A instalação de unidades de conversão, que
transformam frações pesadas em frações mais leves, pode atenuar essa diferença em
rendimentos, mas não consegue eliminá-la. Ao longo do tempo, a PETROBRÁS tem
sempre procurado instalar unidades de conversão (craqueamento catalítico,
coqueamento retardado, hidrocraqueamento, etc.) em suas refinarias, com a finalidade
de diminuir a influência da natureza do petróleo nos rendimentos dos produtos obtidos.
200
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Quais os principais produtos obtidos do petróleo?
201
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Refinaria
Refino
Principais produtos
202
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NOÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS
Este é sem dúvida um dos fatores que mais impulsionam a crescente difusão dos
conceitos de avaliação de integridade e o constante desenvolvimento de técnicas de
inspeção cada vez mais modernas e eficazes
203
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Diversos são os Ensaios Não Destrutivos aplicados na avaliação de integridade de
equipamentos em unidades industriais, entre os quais podemos citar:
- Ensaio Visual
- Ensaio p/ Líquido Penetrante
- Ensaio p/ Partícula Magnética
- Ensaio p/ Ultra-Som
- Radiografia
- Termografia
- Iris
- Emissão Acústica
- Flow Scan
-Réplica Metalográfica
Requisitos:
Princípio Básico:
Finalidade:
Detecção de descontinuidades superficiais, tais como trincas resultantes de mecanismos
ativos de deterioração e falha em equipamentos.
Vantagens:
• Aplicável a materiais ferrosos e não ferrosos
• Baixo custo
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Ensaio Por Partículas Magnéticas - Este ensaio é utilizado para detectar
descontinuidades superficiais e subsuperficiais em materiais ferromagnéticos fundidos,
forjados, soldados, laminados, extrudados, trefilados, usinados e etc.. A peça é
magnetizada utilizando uma corrente elétrica que cria ou induz um campo magnético.
Limitações do ensaio:
Ensaio p/ Ultra Som - A principal finalidade do ensaio por ultra som é a detecção de
descontinuidades internas através da introdução de um feixe sônico com faixa de
freqüência geralmente entre 0,5 MHz e 20 MHz.
Este feixe sônico se for introduzido numa direção favorável em relação a interface da
descontinuidade, será refletido por esta descontinuidade e será mostrado na tela do
aparelho como um pico (eco), que será avaliado de acordo com a sua amplitude,
podendo caracterizar ou não descontinuidades relevantes de acordo com o critério de
aceitação adotado.
Vantagens:
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O princípio básico do ensaio de ultra-som é também aplicado para medição de
espessuras de componentes e seções de equipamentos, controlando a evolução do
processo corrosivo e auxiliando no cálculo da vida residual destes.
Ensaio Radiografico
Técnicas:
• Radiografia (gerador de RX)
• Gamagrafia (isótopo radioativo)
• Radioscopia
Desvantagens:
Objetivo e Vantagens:
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Ensaio de IRIS - Técnica ultrassônica relativamente nova para inspeção de tubos, e
emprega o princípio convencional de pulso-eco para medição de espessuras, porém com
recursos mais modernos para apresentação dos resultados das medições. Todas as
medições feitas durante varredura circunferencial completa do tubo são mostradas na
tela do computador ou osciloscópio, produzindo imagens em tempo real, que permitem
informar as reais condições do tubo, auxiliando na definição de sua vida útil.
Emissão Acústica
Este método não deve ser utilizado para determinar o tipo ou tamanho das
descontinuidades em uma estrutura, mas sim, para se registrar a evolução das
descontinuidades durante a aplicação de tensões para as quais a estrutura estará
sujeita, desde que as cargas sejam suficientes para gerar deformações localizadas,
crescimento do defeito, fricção, ou outros fenômenos físicos.
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Flow Scan - DEMAC
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EQUIPAMENTOS DE PROCESSOS
Vasos de Pressão
Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa.
Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as
seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros, bocas
de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam
facilmente acessíveis.
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
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Quando o vaso de pressão for instalado em ambiente aberto a instalação deve satisfazer
as alíneas "a", "b", "d" e "e" do subitem anterior.
A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender exame externo,
interno e teste hidrostático.
a) sempre que o vaso for danificado por acidente ou outra ocorrência que comprometa
sua segurança;
c) antes do vaso ser recolocado em funcionamento, quando permanecer inativo por mais
de 12 (doze) meses;
A inspeção de segurança deve ser realizada por "Profissional Habilitado" ou por "Serviço
Próprio de Inspeção de Equipamentos".
Após a inspeção do vaso deve ser emitido "Relatório de Inspeção", que passa a fazer
parte da sua documentação.
Permutadores de Calor
Permutador de calor é um equipamento que permite trocar calor entre dois fluídos que se
encontram a temperaturas diferentes. Um permutador de calor é normalmente inserido
num processo com a finalidade de arrefecer ou aquecer um determinado fluído.
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Consiste num equipamento integrado por diversas placas metálicas independentes e por onde
circulam fluidos que se contactam mas não se misturam. Ambos os fluxos de ar (ar fresco e ar
saturado) passam pelas placas, mas em lados diferentes, o que permite o processo de transferência
de calor do lado aquecido e saturado para o lado frio e novo.
Caldeiras
Tipos
Caldeiras flamotubulares
Caldeiras verticais
Os tubos são colocados verticalmente num corpo cilíndrico, fechado nas extremidades
por placas chamadas espelhos . A fornalha interna fica no corpo cilíndrico, logo abaixo
do espelho inferior. Os gases de combustão sobem através de tubos, aquecendo e
vaporizando a água que se encontra externamente aos mesmos. As fornalhas externas
são utilizadas principalmente para combustíveis de baixo teor calorífico. Podem ser de
fornalha interna ou externa
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Caldeiras horizontais
Caldeiras escocesas
Esse tipo de caldeira foi concebido para uso marítimo, por ser bastante compacta. São
concepções que utilizam tubulação e tubos de menor diâmetro. Os gases quentes,
oriundos da combustão verificada na fornalha interna, podem circular em 2,3 e até 4
passes.
Essas caldeiras operam exclusivamente com óleo ou gás, e a circulação dos gases é
feita por ventiladores. Conseguem rendimentos de até 83%.
Como o proprio nome já diz: nas caldeiras Locomotivas o vapor gerado serve para
movimentar a própria caldeira (e os vagões);praticamente fora de uso hoje em dia,por
usar carvão ou lenha como combustivel.
A caldeira locomóvel é tipo multitubular, apresentando uma dupla parede metálica, por
onde circula a água do próprio corpo. São de largo emprego pela facilidade de
transferência de local e por proporcionarem acionamento mecânico em lugares
desprovidos de energia elétrica. São construídas para pressão de até 21kg/cm2 e vapor
superaquecido.
FORNOS
Refervedor - A parte inferior de uma coluna de destilação, por onde se injeta o calor
necessário a cada operação.
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BOMBAS CENTRÍFUGAS
Ela funciona da seguinte maneira: Uma fonte externa à bomba, como um motor elétrico,
motor a diesel, etc., gira um ou mais rotores dentro do corpo da bomba, movimentando o
líquido e criando a força centrífuga que se trasnforma em energia de pressão.
A entrada do líquido na bomba é chamada de sucção, onde a pressão pode ser inferior à
atmosférica (vácuo) ou superior. O local de saída do líquido da bomba é conhecido como
de recalque. A diferença de pressão na sucção e no recalque da bomba é conhecido
com altura manométrica total (Hman)e que determina a capacidade da bomba em
transferir líquido, em função das pressões que deverá vencer, expressa em energia de
pressão.
• instalação correta,
• operação com os devidos cuidados e,
• manutenção adequada
Existem muitas outras condições nas quais uma bomba, apesar de não sofrer nenhuma perda
de fluxo, ou carga, é considerada defeituosa e deve ser retirada de operação o mais cedo
possível. As causas mais comuns, são:
- perda de lubrificação
- refrigeração
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Obviamente, nem a lista de condições de falhas mostrada acima é completa, nem as
condições são mutuamente excludentes. Freqüentemente a causa raiz da falha é a
mesma, mas os sintomas são diferentes.
1. erros de projeto
2. má operação
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• O impulsor é a parte giratória que converte a energia do motor em energia cinética.
• A voluta ou difusor, é a parte estacionária que converte a energia cinética em
energia de pressão.
Note bem:
Fazendo uma analogia para melhor compreensão, esta força que age dentro da bomba é
a mesma que mantém a água dentro de um balde, girando na extremidade de um fio. A
Figura 1, abaixo, mostra um corte lateral de uma bomba centrífuga indicando o
movimento do líquido.
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maior será a velocidade do líquido na hélice, e tanto maior será a energia fornecida ao
líquido.
Esta energia cinética do líquido, ganha no impulsor, tende a diminuir pelas resistências
que se opõem ao fluxo. A primeira resistência é criada pela carcaça da bomba, que
reduz a velocidade do líquido. No bocal de descarga, o líquido sofre desaceleração e sua
velocidade é convertida a pressão, de acordo com o princípio de Bernoulli. Então, a
carga desenvolvida (pressão, em termos de altura de líquido) é aproximadamente igual à
energia de velocidade na periferia do impulsor.
Como há muitas formas de cavitação, cada uma exigindo uma solução diferente, há
várias condições desfavoráveis que podem acontecer separadamente ou
simultaneamente, quando a bomba é operada a baixas vazões.
• Cavitação
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Cada condição pode ditar uma exigência de baixo fluxo mínimo diferente. A decisão final
sobre o fluxo mínimo recomendado é tomada após cuidadosa análise "tecno-econômica"
pelo usuário da bomba e o fabricante.
Assim, tais situações devem ser evitadas a todo custo, seja envolvendo modificações na
bomba e sua tubulação ou alterando as condições operacionais.
PERMUTADORES CASCO/TUBOS
Os trocadores de calor sempre serão utilizados quando houver necessidade de transferir calor de um meio
de fácil transferência de calor * (água, vapor, etc...), para um meio de difícil transferência (a, gás, etc...), ou
vice versa.
Trocador de calor é o dipositivo que efetua a transferência de calor de um fluido para outro.
Um fluido frio em um fluido quente se misturam num recipiente, atingindo uma temperatura final comum.
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Troca Témica por Contato entre os Fluidos
Neste tipo de trocador um fluido é separado do outro por uma parede, através da qual passa o calor.
Este tipo compreende basicamente os recuperadores, além dos trocadores de calor com leito fluidizado.
neste últimoi uma das superfícies da parede está em contato com um leito de partículas sólidas fluidizadas,
como a areia po exemplo. Coeficiente de película bastante elevados são obtidos do lado do leito fluidizado.
Eles podem ser classificado quanto:
Utilização:
• Permutadores;
• Resfriadores / Aquecedores
• Condensadores
• Evaporadores
• vaporizadores
• Correntes Paralelas
• Contracorrente
• Correntes Cruzadas
Assim pode-se dizer que a aplicabilidade dos trocadores de calor é bastante diversificada e variada,
tendo utilização em amplas faixas de capacidade, desde um pequeno transistor até refinarias, caldeiras,
reatores nucleres etc.
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TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
Aplicações:
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MATERIAIS PARA TUBOS
É muito grande a variedade dos materiais atualmente utilizados para a fabricação de tubos.
Só a ASTM especifica mais de 500 tipos diferentes.
A seleção e especificação do material mais adequado para uma determinada aplicação pode
ser um problema difícil cuja solução depende de diversos fatores.
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Condições de serviço – Temperatura e pressão de trabalho. (Consideradas as condições
extremas, mesmo que sejam condições transitórias ou eventuais.)
Nível de tensões do material – O material deve ter resistência mecânica compatível com a
ordem de grandeza dos esforços presentes. ( pressão do fluido,
pesos, ação do vento, reações de dilatações térmicas, sobrecargas, esforços de montagem
etc.
Custo dos materiais – Fator freqüentemente decisivo. Deve-se considerar o custo direto e
também os custos indiretos representados pelo tempo de vida, e os conseqüentes custos de
reposição e de paralisação do sistema.
Experiência prévia – É arriscado decidir por um material que não se conheça nenhuma
experiência anterior em serviço semelhante.
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NOÇÕES DE CONTROLE DE PROCESSOS
Com a evolução dos sistemas eletrônicos, os quais ficaram mais robustos, assim como, com
o desenvolvimento das comunicações digitais, pode-se retornar os elementos controladores
para o campo, diminuindo o atraso e a dificuldade de manutenção, sem contudo perder-se as
funcionalidades de monitoramento, ajuste e configuração a partir de uma localização remota,
podendo-se, em alguns casos, efetua-los via internet, inclusive utilizando-se sistemas wire-
less.
A implementação que permitiu essa evolução foi denominada Rede de Chão de Fábrica,
sendo inicialmente uma tecnologia proprietárias. A tecnologia atual evoluiu dessas
implementações, concretizando os chamados Protocolos Abertos de Comunicação Digital, os
quais possuem normas bem definidas e de domínio público, que se seguidas, garantem a
intercomunicação entre equipamentos certificados, os quais podem ser fornecidos por vários
fabricantes diferentes.
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era responsável por monitorar suas variáveis e intervir de forma corretiva visando à
Muito rapidamente identificou-se que esse tipo de controle não era eficiente, pois existia um
suas instalações.
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A partir dessa conclusão, começaram os esforços para a automatização dos sistemas de
Esse por sua vez, efetuava comparações entre esse valor e um valor de referencia, emitindo um
correção era transmitido por um determinado meio de comunicação até um atuador, o qual se
responsabilizaria pela ação de correção da variável, forçando-a a se aproximar cada vez mais do
Com isso, foram desenvolvidas estratégias que, a exemplo do controle PID (Proporcional,
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O desenvolvimento desse tipo de controle trouxe várias vantagens, a citar:
• Aumento da produtividade;
à presença humana;
instalados bem perto uns dos outros. Esta implementação denominada de Controle Local,
tecnologia a primeira a receber uma faixa padronizada de valores (3 e 15 psi), podendo ainda
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A segunda metodologia de transmissão já utilizava sinais de corrente elétrica, os quais
mesmos foram padronizados na faixa de 4 a 20 mA, possuindo como vantagem, uma velocidade
um local remoto ao processo, centralizando-os em uma sala de controle. Essa nova disposição
de um único ponto, sem a necessidade do operador deslocar-se até o campo. Isso também
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Foram as características do ambiente da sala de controle que possibilitaram a
eletrônica da época, ainda não era capaz de conviver com os níveis de umidade e temperatura
Apesar de todas as vantagens obtidas com a implantação das salas de controle, a mesma
também possuía suas desvantagens, como por exemplo: O grande número e comprimento dos
cabos de interligação, os quais acarretavam um aumento tanto na dificuldade quanto nos custos
dos controladores sem sair da sala de controle, acabava tendo que se deslocar ao campo
sempre que precisava efetuar algum ajuste nos transmissores ou posicionadores de válvula lá
instalados.
robustez e permitindo, aos mesmos, serem incorporados aos transmissores que operam
diretamente no campo.
algum processamento digital e com uma certa inteligência, a qual era utilizada para melhorar e
analogicamente.
Um próximo passo na evolução foi a criação dos chamados SDCD (Sistemas Digitais de
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Arquitetura de um Sistema Digital de Controle Distribuído
de forma que se uma placa apresentasse defeito e não fosse redundante perder-se-ia somente
uma parte do controle da planta. Entretanto, os mesmos apresentaram-se como uma solução
outros fabricantes na planta. Outra desvantagem é que estes sistemas possuíam preços muito
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Outro dado importante a ser considerado e que, apesar de já se utilizar a tecnologia de
redes digitais para a interligação das placas do SDCD, a comunicação com os instrumentos de
campo continuava sendo analógica (4-20 mA), utilizando um par de fios para cada instrumento.
Uma outra inovação foi a criação dos CLP´s (Controladores Lógicos Programáveis), os
quais, inicialmente, se dispunham a trabalhar somente com variáveis do tipo on/off tendo pó isso,
uma grande aceitação no mercado como uma alternativa de substituição dos controladores
Os fabricantes dos CLP´s seguiram os mesmos passos dos fabricantes de SDCD´s, também
procurando desenvolver métodos de comunicação digital entre seus dispositivos. Dessa forma,
dados (Módulos de I/O), os quais também utilizavam protocolos proprietários para troca de
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Redes Digitais de Comunicação entre CLP´s e Módulos Remotos de I/O
Dessa forma, cada um criou um protocolo próprio para intercomunicação entre seus
e saída de dados (Módulos de I/O), os quais também utilizavam protocolos proprietários para
transmissores convencionais, nos quais todos os ajustes eram feitos através de jumper’s, micro-
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passando em um segundo momento, a permitir configuração remota através de um protocolo de
processos, pois o operador não necessitava mais ir ao campo para efetuar ajustes e
Segundo FAYAD; BIONDO & SOUZA (2001, p. 31), o Protocolo Hart, apesar de
possibilitar inúmeras inovações, ainda não era o ideal para a troca de dados de controle entre
inúmeros equipamentos em um mesmo par de fios, tanto pela sua velocidade, quanto pela sua
implementação de mensagens.
A conclusão obtida nesses estudos e que a solução ideal seria o retorno dos dispositivos
A obtenção real dessa solução começou a ser permitida quando do desenvolvimento dos
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Controle de Processos, também conhecidos como Barramentos de Campo, Fieldbuses ou
sistema Fieldbus é que toda a comunicação realizada é digital, incluindo a transmissão dos
valores relativos às variáveis de processo. Isso repercute em uma maior imunidade aos
obtido com a comunicação digital. Para esclarecer isso, faz-se necessário uma análise
Conforme pode ser observado na figura 2.11, em um sistema com comunicação analógica,
existe um grande número de conversões de dados analógicos para digitais (A/D) e de digitais
o qual necessita ser convertido para um valor digital (conversão A/D) de forma a ser
processado pelo transmissor, necessita ser re-convertido para um valor analógico (conversão
D/A), para poder ser transmitido ao controlador, pois o método de transmissão utilizado
passar novamente por uma conversão A/D, antes de ser processada, passando por outra
conversão D/A para poder, finalmente, ser enviada ao posicionador da válvula de controle.
Neste ponto o sinal, que agora representa um comando para a válvula de controle, e
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novamente convertido para digital, sendo processado de forma a produzir um valor analógico
Pode-se observar que ocorreram 3 (três) conversões A/D e 3 (três) conversões D/A,
precisão do valor e necessita-se de um tempo a mais para a realização das mesmas, pode-se
concluir que o processo seria muito mais eficiente caso se minimizasse esse número de
conversões.
executadas, uma do valor analógico da variável controlada para um valor digital na entrada do
transmissor, sendo, esse valor, porcessado digitalmente, enviado neste mesmo formato pelo
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Entretanto, tendo em vista que tanto o processamento quanto à transmissão do sinal são
São sistemas de controle em que a saída não tem efeito algum sobre a ação de controle.
Em outras palavras, a saída do sistema não é nem medida nem realimentada para
comparação com a entrada de referência. Assim, cada entrada de referência está
associada a uma condição de operação fixa.
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especificamente, o sinal de controle não é calculado a partir de uma medição do sinal de
saída.
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Controle em malha fechada
Vantagens:
Em termos de estabilidade:
Exemplo: Considere o mesmo exemplo do automóvel. Suponha agora que o carro possui
um velocímetro. O motorista pode então monitorar a velocidade e variar a pressão com
que ele pisa no pedal de forma a manter a velocidade no valor desejado. Se a velocidade
passar do valor desejado ele "alivia o pé", e, se a velocidade cair um pouco do valor
desejado ele "pisa" um pouco mais forte no acelerador. O mesmo tipo de controle ele
fará quando estiver subindo ou descendo uma lomba.
Além disto, variações da temperatura externa (que fariam variar a temperatura dentro do
forno) seriam compensadas pelo efeito da realimentação, garantindo ao sistema
capacidade de adaptação a perturbações externas.
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Em resumo, a utilização da realimentação e, portanto, do controle em malha fechada,
permite entre outros:
Observações:
Para sistemas em que as entradas são conhecidas a priori e nos quais não hádistúrbios
é aconselhável o uso de controle em malha aberta.
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