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SANTO AGOSTINHO
A ética do amor é muito importante na Tradição cristã. Pois é organizada a partir
do amor verdadeiro do homem por Deus: o amor a Deus depois o amor as criaturas de
Deus. Se nós amarmos as criaturas por serem belas por elas mesmas estamos
idolatrando-as. E nesse ponto S. Agostinho era bastante rigoroso, por isso sua ética deve
ser tomada com flexibilidade principalmente quando ele fala sobre o sexo.
A ética consiste no amor à ordem. Para S. Agostinho, Deus não está "lá fora",
nas criaturas, nos prazeres, na Filosofa e nem na riqueza ("nem lá em cima, nem lá em
baixo"), mas está dentro de nós. Assim, ele consegue encontrar Deus dentro de si
através da verdade. Então, ética é tão somente amar a verdade Divina presente em mim.
Não queiras ir "lá fora", entre em si mesmo, pois no seu interior habita a verdade.
O grande terremoto da ética pode ser descrito da seguinte forma: o mundo greco-
cristão a moral na lei natural, na ordem das criaturas (Deus, homem, vegetal, animal,
mineral). Este é o cumprimento da Lei Divina. É uma ética objetiva que vem de fora de
mim e que deve ser cumprida. A ética greco-cristã, portanto, está na ordem das coisas e
não em algo que eu posso interferir, pois ela está na Lei de Deus. Tecnicamente esta é
uma ética heterônoma.
• Sexo era para procriar e não para haver prazer;
• Ética do Amor; Ética Heteromonia(consiste na sujeição do individuo à
vontade de DEUS);
• Ética esta dentro de você, quando você busca a DEUS;
• DEUS está no seu coração, então você espalha a ética para sociedade.
MAQUIAVEL
Analisar como se articula, no interior da obra “O Príncipe” de Maquiavel, a questão
referente à moral. Esta tem sido objeto de discussão intensa e por muitos, considerada o
ponto central de sua teoria. Algumas análises d’O Príncipe chegam a considerar essa
obra como a que foi responsável pela separação entre a moral e a política, ou seja, esses
dois princípios não passariam a reger a vida do governante, o qual deveria escolher
entre um deles. No entanto, o que se pretende, aqui, não é analisar O Príncipe sob a
perspectiva do separador entre política e moral, mas sustentar que Maquiavel n’O
Príncipe, não traduziu a separação entre moral e política, mas somente apresentou como
correta uma moral diferente daquela que o cristianismo prega; uma moral baseada nos
princípios da Antigüidade, do Império Romano. Portanto, intenciona-se, apresentar e
defender que Maquiavel não emancipou a política da ética ou da religião.
Maquiavel torna a política autônoma, pois privilegia a reflexão laica, não religiosa, e
também porque se recusa a abordar a questão do poder a partir da ética cristã. A política
é autônoma já que busca linguagem e métodos próprios, desvinculados da fé e da moral
convencional.
A crítica feita a Maquiavel restringe-se ao fato de ele ter supostamente afirmado que
o governante pode fazer tudo o que for necessário para atingir o poder e conservá-lo.
Dessa forma, o poder seria um fim em si mesmo, que não dependia de nada além do
desejo de conquistá-lo e da habilidade em mantê-lo para legitimar-se.
A questão da qual se ocupa Maquiavel é a de saber se o governante pode agir
sempre de acordo com os princípios éticos cristãos aceitos em seu tempo e esperar
atingir seus objetivos, ou se deve aprender a seguir outros caminhos, quando
confrontado com situações difíceis. Ele não aconselha aos governantes a desrespeitar as
regras aceitas pelo mero prazer de fazê-lo. Ao contrário, explicita que este deve se
comportar de acordo com elas sempre que possível. Quanto a isso, afirma que “é
louvável a um príncipe manter a fé e viver com integridade sempre que possível”
(MAQUIAVEL, 2003, p. 79)
A ética é suficiente para mostrar como agir na política em todas as situações.
Maquiavel parte de uma evidência, ou seja, do que são os conflitos nas cidades para
elaborar suas idéias. Convêm lembrar que para o autor a natureza humana é altamente
negativa. A maldade dos homens deve ser compreendida como uma característica destes
e que se torna fundamental quando se refere à esfera política.
• Maquiavel – o governante é bom e as vezes mal, é o mediador de conflito,
não tem como agradar a todos;
• Maquiavelico não significa maldade – significa mediador de conflitos;
• Deus sai de Foco;
• Governante não precisa ser ético mas precisa passar por cima para chegar
ao poder, ele precisa fingir que é ético.
• “Principe” cartilha para o governante chegar ao poder;
• “Raposa atravessa o rio e o escorpião a pica por ser de sua natureza.”
KANT
O PREDOMÍNIO DA RAZÃO
O eu que conhece ou a faculdade de conhecimento humana é referência
obrigatória que jamais pode ser eliminada em favor de qualquer realidade autônoma ,
mesmo porque se trata de conhecimento ou de agir humanos, polo necessário para o
estabelecimento de qualquer saber que se apresente com tal nome.
• Não transpõe, tem que respeitar os normas, regras e leis, deve-se procurar a
maneira correta de fazer, seguindo o que é certo.
O fator de que o conhecer determina as próprias condições é o pressuposto
necessário da construção de uma ciência, de um sistema de saber possível para nós,
homens racionais, e, acima de tudo, seres racionais, e o fato de que as ações humanas
tenham em si suas condições próprias e pressuposto necessário de qualquer moral que
vise a autonomia e à liberdade.
• Quando se tem razão, você coloca dentro de si, Leis e regras e os mantém
conseguindo sua “Liberdade”
Da prática humana e à responsabilidade pelas próprias ações, que irão marcar,
até mesmo no campo teórico, o lugar central de um EU racional que terá por tarefa
constituir o campo da objetividade.
• Você constrói o campo objetivo da ética.
Verifica-se então que a liberdade revela-se como instrumento do homem para a
busca de uma vida ética e centrada em preceitos morais corretos.
• Você é autônomo e Livre quando se usa a razão.
MENORIDADE
Menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de
outrem; é a ausência do entender sem o auxílio de outro. Incapaz aquele que não pensa,
que se acomoda, que não raciocina e é tutelado pelos outros.
A preguiça e a covardia, são 2 fatores que fazem o homem tornar-se incapaz.
O único culpado por sua menoridade é o próprio indivíduo.
• Você não sabe em quem votar, então você pega sua razão e da a outra,
quando você pergunta a outra em quem vai votar e vota no mesmo (Maria
vai com as outras), incapacidade de raciocinar.
PROCESSO DE RACIONALIDADE.
A REJEIÇÃO AO ESCLARECIMENTO LEVA A UMA CRISE NA
EDUCAÇÃO, EM QUE O PENSAR PASSA A FAZER PARTE DE UMA POLÍTICA
GOVERNAMENTAL.
• Predominio da Razão;
• Homem munido da razão não pode agir de maneira autônoma;
• Visa autonomia e liberdade;
• Respeito as normas da sociedade pela razão;
• Menoridade – entendimento com tutela (auxilio) – preguiça e covardia;
• Maturação – conseqüência – Liberdade;
UTILITARISMO
As doutrinas psicológicas do Empirismo, Associacionismo e Hedonismo
serviram de fontes intelectuais para o desenvolvimento do Utilitarismo no século XVIII
e da psicofísica no século XIX.
O Utilitarismo, articulado primeiramente por Bentham em 1781, apresenta
quatro pressupostos psicofísicos implícitos, embora importantes:
1) que utilidade, que reflete “benefício, vantagem, prazer, bem, ou felicidade”,
são conceitos quintessencialmente psicológicos;
2) que utilidades são quantitativas; (quanto mais aceito – melhor é);
3) que utilidades são comensuráveis através de diferentes objetos;
4) e que utilidades são comensuráveis entre indivíduos.
Embora as utilidades algumas vezes refletem a satisfação de necessidades
biológicas, elas comumente representam valências ou valores psicológicos, cujas forças
subjetivas podem elas mesmas derivar, dinamicamente, de processos de tomada de
decisão.
É o critério que permite distinguir uma ação moralmente boa de uma ação má.
Em que princípio se fundamenta na moral. O fundamento da moralidade é o princípio
da utilidade responde que a moral se funda nas consequências dos atos.
• Foca as conseqüências dos atos.