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OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Introdução
Todos nós sabemos que a vida do ser humano é o que existe de mais
importante e valioso e, por esta razão, deve-se cuidar bem dela e preservá-la a
qualquer custo.

Porém, na realidade, o ser humano parece esquecer este importante detalhe e


coloca sua vida a risco de acidentes, quando vai executar qualquer trabalho ou
mesmo transitar pelas ruas. Como se arrisca diariamente e nem sempre
acontece algo, cada vez mais dá menos importância à sua segurança.

Quando o acidente ocorre, é muito comum colocar a culpa no azar, dizer que
foi a fatalidade. Na prevenção de acidentes, o azar não é considerado, o que
existe efetivamente são fatores, os mais variados, tais como: distração,
ignorância das normas de segurança, descumprimento de ordens, teimosia, etc.,
que levam as pessoas a se acidentarem, muitas das vezes com lesões graves e
até com morte.

Portanto, devemos prevenir-nos em casa, na rua e no trabalho, tomando


cuidados, cumprindo as Normas de Segurança e usando o bom senso.

DARCY VIANA # 1
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Acidente do Trabalho
Conceito Legal
"Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda
ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária". (Art. 139
do Decreto nº 611, de 21/07/92 - Lei n° 8213).

O Decreto nº 611, regulamentou as leis 8.213, de 24/07/91, 8.222, de


05/09/91,8.422, de 13/05/92 e 8.444, de 20/07/92.

Conceito Prevencionista
É todo fato inesperado, não planejado, que interrompe o processo normal de
um trabalho, ou nele interfere, podendo resultar em lesão, danos materiais ou
ambos.

Exemplos:
• O contínuo que foi atropelado ao atravessar a rua.

• O motorista que bateu com o veículo.

• O funcionário que pisou em um fio elétrico caído na calçada.

• O funcionário que caiu, ao tentar pegar o ônibus em movimento, quando ia


para o trabalho.

• O pingente que caiu, e morreu, ao viajar dependurado no trem, ao sair do


trabalho.

• O carpinteiro que cortou o dedo com o serrote, na obra em que trabalhava.


,

DARCY VIANA # 2
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

• O pedreiro que sofreu lesão no olho esquerdo, ao quebrar concreto.

• O auxiliar de manutenção que feriu o dedo no esmeril.

• O marceneiro que cortou o dedo indicador da mão esquerda, na serra


elétrica.

• O operário que caiu e fraturou o braço, ao escorregar no piso da oficina,


que estava sujo de óleo.

• Queda de um empilhamento defeituoso, sem vítima. Este acidente deve ser


analisado para ter suas causas eliminadas de modo que tal fato não se
repita, com ou sem vítima.

Causas dos acidentes do trabalho


São os motivos, as situações, os comportamentos e as ações geradoras dos
acidentes.

Por incrível que pareça, muitas pessoas ainda acham que um acidente
acontece por acaso, azar, fatalidade, destino ou porque tinha que acontecer.

Mas as causas reais dos acidentes são as falhas humanas e as falhas materiais.
As falhas humanas são denominadas de Atos Inseguros (AI) e as falhas
materiais, de Condições Inseguras (CI).

Existem algumas situações que escapam ao nosso controle, para as quais não
podemos fazer a prevenção, que são os chamados imprevistos.

Ato Inseguro
É a maneira pela qual o indivíduo se expõe, consciente ou inconscientemente,
a riscos de acidentes. Por exemplo: Um marceneiro cortou o dedo indicador
da mão esquerda, na serra elétrica."

DARCY VIANA # 3
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

• Será que o marceneiro prestava atenção a seu trabalho?

• Será que ele conhecia a tarefa que realizava?

• Será que o marceneiro trabalhava mais rápido que o necessário?

Pode-se fazer uma série de outras indagações para determinar a(s) causa(s) do
acidente com- o marceneiro. O fato é que, se ele se acidentou por conta
própria, dizemos que cometeu um Ato Inseguro, que é toda a maneira
incorreta de trabalhar ou agir que pode levar ao acidente.

Embora fique constatado o Ato Inseguro como causa do acidente, não se deve
responsabilizar totalmente o trabalhador, pois, na maioria dos casos, o Ato
Inseguro é praticado por desconhecimento das normas de segurança, falta de
treinamento e de conhecimento da tarefa, etc.

Condição Insegura
É toda falha existente nos locais de trabalho que pode nos levar a ocorrência do
acidente. Por exemplo: "Um operário escorregou no piso da oficina, que estava
sujo de óleo derramado, caiu e fraturou o braço.

Se ficar comprovado que o operário não deixou cair o óleo no piso, embora
devesse prestar atenção por onde andava, verifica-se que ele não foi o
responsável direto pelo acontecido. Dizemos, então, que o ocorrido foi devido
a uma Condição Insegura, que é tudo que serve de veículo para o acidente.

Imprevistos
Conforme o próprio nome diz, Imprevisto é toda a situação inesperada e não
prevista pelo homem. Convém lembrar que, na verdade, o correto seria
"situação especial (incontrolável), não prevista pelo homem". Essa situação é
representada pelas forças da natureza. Por exemplo: Inundações, terremotos,
ressacas, maremotos, vendavais, vulcões, raios, etc.

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É preciso analisar bem, antes de classificar uma situação como um


Imprevisto, pois é tendêr;1cia natural nossa fazê-Io e, muitas das vezes, por
trás do imprevisto, "existem, na verdade, o Ato Inseguro e/ou a Condição
Insegura. Isso influi na prevenção das causas dos acidentes.

Conseqüências dos acidentes


As conseqüências de um acidente afetam principalmente:

O Trabalhador Acidentado. Sentirá as dores, ficará mutilado e/ou


traumatizado, podendo até morrer, além de causar problemas à sua própria
família, deixando-a, às vezes, em total desamparo. Existem determinados
acidentes, tais como explosões, incêndios, etc., que podem ferir ou matar
colegas de trabalho e outros, que nada têm a ver com o causador da falha, e que
também podem dar prejuízo material ao empregador (destruição de prédios,
máquinas, equipamentos, matéria-prima, etc.).

O Empregador. Ficará sem mão-de-obra qualificada (técnica) e,


conseqüentemente, paralisará ou reduzirá a produção. Baixando-se o ritmo de
produção, comprometerá a qualidade e até mesmo o preço do produto. Poderá
sofrer também, danos materiais (máquinas, ferramentas, equipamentos e
matérias-primas), além de sua empresa adquirir má fama junto aos órgãos
governamentais e à comunidade.

O País. Também sofrerá os efeitos de um acidente, perdendo o elemento


produtivo na força de trabalho, gastando grandes quantias para pagar o seguro
de acidentes do trabalho. Esse gasto é repassado pelo aumento de impostos,
taxas de seguro, etc., o que contribui para aumentar o custo de vida, de uma
maneira geral (alimentação, serviços e produtos, etc.).

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Normas de segurança
Toda norma de segurança é um princípio técnico e científico, baseado
em experiências anteriores, que se propõe a nos orientar em como
prevenir acidentes em determinada atividade. Eis algumas normas de
segurança:

Cuidar imediatamente qualquer ferimento.

Manter limpo o local de trabalho.

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Fazer os empilhamentos de maneira correta.

Não improvisar escadas, quando estiver empilhando.

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Não levantar ou transportar peso em excesso.

Ao levantar peso, usar as pernas e não as costas.

Não fumar em local proibido.

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Não brincar no local de trabalho.

Não correr no local de trabalho.

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Tomar cuidados especiais ao trabalhar com eletricidade.

Não trabalhar com eletricidade, estando com os pés descalços ou em local


molhado ou úmido.

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Ao desligar o fio de tomada, não puxar pelo fio, e sim pela tomada
propriamente dita.

Não sobrecarregar as tomadas dos ambientes de trabalho ou de casa.

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Não utilizar instalações elétricas que estejam defeituosas. Comunique a


necessidade de conserto imediato.

Ao trabalhar com escadas, provê-Ias de pés adequados.

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Apoiar as escadas corretamente.

Proteger as escadas em locais de trânsito.

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Usar cinto de segurança, ao trabalhar em locais onde haja risco de queda.

Não trabalhar com ferramentas defeituosas.

Trabalhar com ferramentas apropriadas e em boas condições, devendo-se usá-


Ias corretamente e guardá-Ias em seus devidos lugares.

DARCY VIANA # 14
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Usar equipamentos de proteção individual adequados a cada tipo de trabalho e,


após o uso, guardá-Ios em local apropriado.

Proteger os olhos.

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Não trabalhar descalço, nem de tamancos ou de sandálias.

Abrir as portas com cuidado.

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Pensar por dois: pela máquina e por você.

Desligar a máquina e deixá-Ia parar, antes de lubrificá-Ia, limpá-Ia, repará-Ia


ou ajustá-Ia.

Não usar roupas folgadas, mangas compridas, anéis, pulseiras e cordões.

DARCY VIANA # 17
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Ao trabalhar na máquina, não deixar soltos os cabelos compridos, protegendo-


os com rede, gorro ou touca.

Não se descuidar, prestar atenção ao trabalho.

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Conhecer bem os extintores de incêndio de seu local de trabalho, informando-


se de como manejá-los.

Trabalhar com roupas limpas.

DARCY VIANA # 19
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Lavar-se com água e sabão, após manusear produtos químicos.

Equipamentos de proteção coletiva - EPC


São equipamentos instalados pelo empregador, nos locais de trabalho, para dar
proteção a todos que ali executam suas tarefas. Por exemplo:

• guardas de proteção de máquinas e equipamentos; - fusíveis e disjuntores;

• andaimes;

• apara-lixos;

• balaústres;

• corrimãos;

• placas e avisos;

• aparelhos de ar condicionado;

• aspiradores de pó e gases;

• ventiladores e exaustores;

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• tampas;

• extintores de incêndio;

• mangueiras;

• hidrantes;

• guarda-corpos;

• sprinklers;

• barreira de proteção contra luminosidade e radiação;

• telas, etc.

Atenção:
• Todo EPC deve ser preservado pelo trabalhador.

• A sua vida pode depender do bom estado desses equipamentos!

Equipamentos de proteção undividual - EPI


São equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade é proteger o trabalhador
contra os efeitos incomodativos elou insalubres dos agentes agressivos. A NR-
6 da portaria nO 3.214, de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, regulamenta o
assunto, tornando obrigatório o fornecimento gratuito do EPI pelo empregador
e, o uso por parte do trabalhador, apenas para a finalidade a que se destina.

Tipos de EPI
A proteção do crânio é feita com capacete contra impactos. Também fazse essa
proteção com touca, rede, gorro e boné, contra a ação de arrancamento do
couro cabeludo (escalpelamento).

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• A proteção das vias respiratórias é feita com respiradores (filtro mecânico


ou químico) ou máscaras (oxigênio ou ar mandado) contra a ação de
poeiras, gases e vapores.

• A proteção da audição é feita com abafadores de ruído (tipo concha ou


inserção).

• A proteção dos olhos é feita com óculos, de vários tipos, contra a ação de
impacto e radiação luminosa.

• A proteção da face é feita com viseira ou protetor facial contra a ação de


impacto e radiação luminosa.

• A proteção do tronco é feita com avental, contra a ação de umidade, calor,


cortes, respingos, etc.

• A proteção dos braços é feita com manga (braçadeiras), ou luva de cano


longo contra a ação de umidade, calor, cortes, respingos, etc.

• A proteção das mãos é feita com luva de cano curto, médio ou longo,
contra a ação de umidade, calor, corte, respingos, eletricidade, etc.

• A proteção das pernas e pés é feita com sapato, botina, bota de PVC,
perneira (polainas) e calça-bota, contra a ação de umidade, calor,
perfuração, respingos, etc.

• A proteção contra queda de altura é feita com cinto de segurança (comum


ou do tipo alpinista).

Cuidados em Relação aos EPI


Todo EPI deve ser verificado antes de ser usado (EPI defeituoso toma-se uma
condição insegura).

• Para cada tipo de serviço existe um EPI apropriado.

• Após o uso, o EPI deve ser limpo e guardado em local apropriado.

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• Atenção:

• Lembre-se sempre de usar e conservar o seu EPI, pois a durabilidade e


eficiência do mesmo depende dos cuidados com a sua manutenção.

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Conceito de Guindauto ou Munck


São equipamentos móveis montados em transportadores (caminhões) não
projetados exclusivamente para o serviço de guindastes, porém montados em
chassis comerciais que foram reforçados para o trabalho de levantamento e ou
movimentação de pequenas cargas.

Tipos de Munk
Existem dois tipos de configurações básicas do Munck.

• Com lança fixa com extensão manual

• Com lança telescópica

No Munck com lança telescópica, as seções da lança são engavetadas


hidraulicamente.

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No Munk com lança fixa, a extensão é ejetada ou recolhida manualmente.

Em alguns modelos temos uma lança telescópica de três estágios:

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Descrição de um sistema de Munck


Um Munk é basicamente constituído de braço e lança, articulados, sapatas
estabilizadoras e sistema hidráulico, contém, ainda, bomba hidráulica e
acessórios opcionais, dentro das necessidades de cada operação (tais como
caçamba isolada, lança suplementar metálica, saca-postos e garra pantográfica
para movimentação de postes). De forma esquemática é constituído por:

• Sistema hidráulico

• Sistema de apoio

• Sistema de movimentação de carga

• Controles

Sistema hidráulico
A tomada de força movimenta uma bomba hidráulica que retira óleo de um
tanque, o óleo passa pelos controles, vai para o sistema de apoio e para o
sistema de movimentação de carga. Em seguida, o óleo retorna ao tanque,
passando antes por um filtro.

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Sistema de apoio
Também conhecido como “patolamento”. Tem a findalidade de se criar um
apoio melhor para o Munk no solo, livrando de esforços o chassi do caminhão,
nivelar o equipamento e garantir a estaabilidade durante toda a operação.

No caso de Munck de menor capacidade existe um conjunto de patolas que se


compõe de dois cilindros hidráulicos cujas extremidas se apóiam no solo
através de uma peça, a “patola”, estes conjuntos de patolas também são
chamados de estabilizadores.

Alguns modelos maiores de munk possuem um recurso para aumentar a


distância entre as patolas, aumentando com isto a estabilidade do conjunto e,
portanto, permitindo aumentar sua capacidade de carga.

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Alguns conceitos importantes relativos a


Munck

Centro de gravidade (CG)


Centro de gravidade de qualquer objeto é o ponto onde pode-se supor estar
concentrado todo o seu peso.

Se o corpo for apoiado sobre um objeto cujo centro de gravidade (CG1) estiver
diretamente abaixo do centro de gravidade (CG) deste corpo, ele estará em
equilíbrio.

DARCY VIANA # 29
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Determinação do Centro de Gravidade


Para corpos homogêneos e regulares, isto é, com a mesma densidade em
qualquer ponto e formato regular, o centro de gravidade coincide com seu
centro geométrico. Este é encontrato, procurando-se o cruzamento de suas
diagonais.

Para corpos não homogêneos e/ou não regulares, determina-se o centro de


gravidade do seguinte modo:

Suspende-se o corpo e sobre o mesmo traça-se uma vertical a partir do ponto


de suspensão na situação de equilíbrio. Muda-se a posição e traça-se uma nova
vertical, o centro de gravidade estará localizado no cruzamento das duas linhas.

DARCY VIANA # 30
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Princípio de equilíbrio

O Munck usa o princípio da alavanca para levantar cargas.

Vejamos agora o princípio da alavanca no caso do Munck.

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Raio de ação

É a distância horizontal entre o centro de gravidade do Munck e a vertical,


baixada na extremidade da lança passando pelo centro da carga.

Área de alcance
É a área total dentro da qual o Munck alcança.

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Momento útil
É o produto da carga a ser levantada pela distância entre o centro da coluna e o
centro da peça levantada. Indica a capacidade de levantamento do Munck.

Gráfico de carga do Munck


O gráfico de carga representa as capacidade de carga do Munck levando-se em
consideração o comprimento do braço independentemente de sua inclinação.

O operador deverá obedecer rigorosamente as inforamções dete gráfico durante


o uso do equipamento para uma operação segura.

DARCY VIANA # 33
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Estabilidade de um Munck
Estabilidade de um Munck é a capacidade que ele tem de operar sem tombar.

A estabilidade de um Munck diminui quando o raio de operação cresce ou


quando o peso da carga aumenta.

Se o piso for capaz de suportar a carga, pode-se tornar o Munck mais estável
afastando o ponto de apoio de seu centro de gravidade. Isto é o que ocorre no
caso dos Munck com recursos de aumentar a distância entre as patolas.

Uma sobrecarga num Munck pode causar o seu tombamento. São vários os
modos pelos quais o Munck pode ser sobrecarregado.

• Erguer uma carga mais pesada que o especificado em tabelas.

• Abaixar a lança aumentando o raio de operação.

• Estender a lança aumentando o raio de operação.

Estabilidade do piso
O piso em que apóia o equipamento deve ser razoavelmente nivelado,
compactado e estável o suficiente para suportar o peso do Munck e sua carga
sem problemas. Siga estas recomendações:

DARCY VIANA # 34
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• Sempre que possível, evite trincheiras, escavações, locais escorados e


declives laterais pois o peso e a vibração da máquina podem provocar o
seu tombamento (pois o piso pode ceder).

• Sempre que trabalhar próximo a novas construções pere um piso não


rígido. O material não compactado irá inclinar tudo em volta da fundação.

• Mantenha distância de esgotos, dutos, canais, etc, pois o peso e a vibração


da máquina podem provocar problemas.

DARCY VIANA # 35
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Operação
Acione as alavancas de comando com suavidade, evitando movimentos bruscos
que possam prejudicar a durabilidade e eficiência do equipamento.

Antes de começar qualquer operação, verificar cuidadosamente se não existem


pessoas ao redor, ou qualquer outro obstáculo dentro das áreas de alcance do
Munck.

DARCY VIANA # 36
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Antes de iniciar qualquer trabalho, teste todos os movimentos do Munck e,


caso haja qualquer anormalidade, avise à manutenção.

Distração ou descuido é freqüentemente causa de sérios acidentes. Opere com


máxima prudência e atenção.

DARCY VIANA # 37
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Saiba corretamente as capacidades do seu equipamento e veja se estão de


acordo com as cargas que serão movimentadas.

Só inicie uma manobra quando receber o sinal de ordem do coordenador do


trabalho.

DARCY VIANA # 38
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Posicionamento para o trabalho


Estacione o caminhão o mais próximo possível da carga a ser levatada, tendo
em vista o raio de ação e lanças estendidas. Além disto, o caminhão deve
estacionar em local plano e firme, e a peça a ser apanhada deve ficar entre o
controle do Munck e as rodas traseiras.

Coloque o caminhão em ponto morto e acione o freio de mão. Para maior


segurança use calços nas rodas traseiras.

Quando o serviço tiver de ser feito, numa rampa, procure estacionar o


caminhão com a frente para a subida para aumentar a estabilidade. Nesta
operação o giro deverá ser feito com a menor velocidade possível.

Num serviço de rampa, evite operar o equipamento próximo aos seus limites
dados no gráfico de carga, pois devido a posição do Munck, a sua capacidade
de carga fica reduzida.

Acione a alavanca de comando da lança de maneira que comece a levantar,


projetando-se para fora do alinhamento da carroceria do caminhão, coloque a
lança numa posição semelhante a da figura.

DARCY VIANA # 39
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Opere novamente a alavanca de comando do braço, para que o mesmo abaixo o


suficiente para trazer a extremidade da lança externa ao alcance do operador.
Nesta posição, retire o gancho de seu alojamento.

Retire o pino de trava da lança externa: deixe-a deslizar até que o furo da lança
interna coincida com o furo da lança externa. Trave novamente o Pino.

DARCY VIANA # 40
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Se o alcance máximo do Munck é de 4 metros ou menos, faça a operação do


item anterior com o braç e a lança externa estendidos sobre o comprimento da
carroceria do veículo, conforme mostrado na figura, em lanças curtas (igual ou
menor do que 4 metros), a operação fica mais difícil e corre-se o risco de fazer
com que ela se desprenda do seu alojamento.

Caso não haja nenhuma anormalidade, continue a operação de elevação da


carga até a altura necessária.

Mantenha a carga suspensa apenas o tmepo necessário. Não abuse do seu


equipamento.

DARCY VIANA # 41
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

No ultrapasse os limites dados no gráfico de carga.

Não permita que ninguém entre na área de trabalho.

DARCY VIANA # 42
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Cuidado deve ser tomado ao se elevar cargas no local de vento muito forte. O
equipamento pode tombar.

DARCY VIANA # 43
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Procedimentos operação e segurança


Só opere o Munck se estiver seguro de conhecê-lo completamente sob o
aspecto de operação e segurança. Procure conhecer bem os comandos.

Procure saber exatamente qual o serviço que será executado e qual o peso das
cargas que serão movimentadas.

Evite manobras com a carga sobre áreas de trabalho ou trânsito. Se isto não for
possível, coloque sinalização de advertência por toda área de trabalho.

DARCY VIANA # 44
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Características construtivas

Horimetro
Sua função é registrar o tempo de operação do sistema hidráulico,
principalmente para controle de horas de trabalhio do equipamento. O
horímetro deve ser instalado no painel do veículo e acionado quando ligada a
tomada de força.

Tomada de força
Sua função é acoplar o eixo cardan do compressor ao câmbio do veículo. Além
do horimetro, a tomada de força deverá acionar a sinalização visual (painel),
indicativa de operação do circuito hidráulico. O sistema de acionamento da
tomada de força deverá ser de fácil operação e estar localizado em lugar
visível.

Eixo cardan
Sua função é transmitir o movimento do motor para a bomba hidráulica.

DARCY VIANA # 45
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Bomba hidráulica
Sua função é operar o sistema hidráulico do equipamento, acionado pelo motor
do veículo. A bomba hidráulica deve Ter um dispositivo de aceleração manual
para Ter as solicitações do sistema hidráulico.

Comando do equipamento
Sua finalidade é direcionar o óleo para movimentar os cilindros hidráulicos. O
comando do equipamento possui um circuito paralelo que permite o
acionamento de dois ou mais cilindros ao mesmo tempo.

A operação das alavancas deve ser com suavidade em todos os movimentos do


guindaste. O comando deve estar localizado do lado esquerdo ou de ambos os
lados do veículo. As alavancas de comando devem estar dispostas
verticalmente, uma ao lado da outra, devendo ser espaçadas e posicionadas
convenientemente, de modo que o operador, ao manusear uma delas, não
acione acidentalmente as demais.

Estruturas
O guindaste deve ser construído de aço, proporcionando alta resistência
mecânica e elevada segurança operacional.

Dimensões
Deve ser afixada ao guindaste, em local visível para o operador, çom uma
placa metálica contendo o diagrama de capacidade e a área de trabalho. A
capacidade da maioria dos guindastes é de 6 toneladas/metro, o que significa
que as cargas a serem levantadas são inversamente proporcionais às distâncias
da ponta da lança ao eixo da coluna.

Isto é possível.

DARCY VIANA # 46
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

E isto, seria possível?

DARCY VIANA # 47
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Braço inferior (lança elevação) grande ou I


Serve para elevar ou abaixar a carga.

Lança externa (inclinação) média ou II


Serve para inclinar a carga.

DARCY VIANA # 48
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Lança telescópica (extensão) III


Serve para estender e/ou recolher a carga.

Lança mecânica (extensível)


É estendida manualmente e tem dois estágios, sendo que o travamento se faz
pela colocação de pinos de furação.

Sapata mecânica de apoio (pé de pato)


Pode ser de haste prolongada ou extensível lateralmente, e fica do lado da
coluna (ver figuras),

Sapata hidráulica de apoio


Sua função é nivelar e tirar o esforço do chassi do veículo. Devem ser usados
calços largos e chatos. Se estes calços forem altos, eles diminuem o curso da
sapata e a estabilidade do veículo.

Sapata com haste prolongada.

DARCY VIANA # 49
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Sapata extensível lateralmente.

Mangueiras
As mangueiras devem ser de alta pressão e resistência e devem estar protegidas
para evitar atritos com partes metálicas que as possam danificar.

Acessórios opcionais

Lança suplementar
É acoplada à lança mecânica, também fixada através de pinos. Sua principal
função é na instalação e remoção de trafos, sendo confeccionada em aço com
2,5 m de comprimento e dotada de gancho para suporte 3 toneladas de cargas.

Perfuratriz
É um equipamento destinado exclusivamente à abertura de buraco para
implantação de poste. É acoplada à ponta da lança e ligada hidraulicamente
através de mangueiras sobressalentes. É munida de um motor que funciona
através da pressão do óleo.

DARCY VIANA # 50
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Saca-porte
Basicamente, é um cilindro hidráulico de dupla ação, de capacidade
aproximada de 15.000 kg. Equipamento utilizado restritamente para retirada de
postes. Funciona amarrando-se o mesmo ao pé do poste, através de corrente e é
ligado hidraulicamente por mangueiras sobressalentes.

Garra pantográfica para poste


Composta de 2 (dois) setores de aço que, por efeito pantográfico, tendem a se
fechar quando o peso é levantado. É adaptável ao gancho de carga do
guindates.

A garra pantográfica não deve ser usada para levantar a carga muito alto; o
poste deve ser suspenso o suficiente para passar o estropo de aço.

Caçamba
Confeccionada em fibra de vidro e resina poliéster ou epóxi, instalada
lateralmente à lança do guindaste (ou à lança suplementar). Permite elevar 1
(um) elemento na vertical, no máximo a 8,90 m do solo.

Manutenção do veículo e guindate

Inspeção diária do veículo


• Água do radiador

• Nível do óleo

• Pressão dos pneus

• Bateria

• Freios

DARCY VIANA # 51
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

• Luzes em geral

• Macaco

• Triângulo

• Chave de roda

• Correias

• Cinto de segurança

Inspeção diária do guindate


• Nível do óleo

• Mangueira

• Tubulações

• Cilindros hidráulicos

• Tomada de força

• Bomba hidráulica

• Alavanca de comando

Manutenção semanal
• Lavagem

• Lubrificação

• Reaperto geral

• Limpeza do respiro do reservatório de óleo

DARCY VIANA # 52
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Operações com guindaste


Posicionamento do veículo
Procure a melhor posição para estacionar o veículo.

Verifique se há inclinação do solo. Se você trabalha numa ladeira, estacione o


veículo voltado para cima ou para baixo. Use calços para evitar que o mesmo
desloque quando em operação

Use calços largos e chatos. Não use calços muito altos, eles diminuem o curso
das sapatas e a estabilidade do veículo.

DARCY VIANA # 53
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Ao executar operações, independente do tipo do terreno e carga utilize sempre


sapata mecânica de apoio, que evita sobreforços no chassi, permitindo que o
mesmo tenha maior durabilidade.

Sinalização da área de trabalho


Sinalize, utilizando, cones e/ou bandeirolas, toda a área de trabalho, impedindo
que pessoas ou veículos de terceiros invadam o loca, podendo ocasionar
acidente.

DARCY VIANA # 54
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Ligação da tomada de força


Com o veículo desengatado, pise na embreagem e puxe a alavanca para trás.
Nunca movimente o veículo com a tomada de força ligada.

Operação com alavancas.


Normalmente, quando levam-se as alavancas para a frente do veículo, os
cilindros se estenem e o giro é dado do lado para onde se leva a sua alvanca.

Placa indicativa de limite de carga.


A placa indicativa de estar localizada em local visível.

Carga e descarga
Tipos de materiais e equipamentos

DARCY VIANA # 55
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Bobinas de cabo

Transformadores, religadores, seccionalizadoes


etc.
Verificar se o estropo de aço ainda fica firme ao tensionálo. Evitar que o
estropo de aço encoste nas buchas.

DARCY VIANA # 56
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Além do estropo comum, pode ser usado um balancim regulável para diminuir
a altura do gancho e afastar o cabo de aço das buchas.

Encontre o ponto de equilíbrio


Para isso, utilize a garra pantográfica, levante-o somente para passar o estropo
de aço.

DARCY VIANA # 57
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Para dar o tombo, deve-se deixá-lo um pouco mais pesado ao lado do pé.

DARCY VIANA # 58
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Práticas seguras
As informações seguintes são propostas para aumentar as práticas de segurança
estabelecidas e representam um mínimo de segurança que deve ser observado
pelo operador.

• Frear e calçar o veículo. O veículo poderá se deslocar durante a operação


causando graves acidentes com o pessoal e o veículo.

• Manter a carroceria do veículo arrumada.

• Não colocar ou deixar que coloquem objetos sobre a lança ou carga.

• Só levantar cargas dentro das normas de peso indicadas.

• Levantar cargas sem permitir que oscilem, evitando atingir funcionários,


veículos, rede energizada ou causar estragos mecânico no conjunto da
coluna, braço e lança.

• Evitar solavancos ao abaixar a carga.

DARCY VIANA # 59
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

• Não arrastar utilizando o giro do guindaste. Isto poderá danificar o


conjunto da coluna.

• Evitar para bruscamente a rotação da lança.

• Somente movimentar o giro em velocidade moderada.

• Observar para que a carga ou a lança não se aproximem da rede


energizada.

• Somente movimentar o veículo se não houver carga suspensa pelo


guindauto.

• Em trabalhos próximo a rede elétricas, respeitar a distância mínima segura:

1. 5 m até 125.000 V

2. 6 m de 125.000 a 250.000 V

3. 7,5 acima de 250.000

DARCY VIANA # 60
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Situações comuns
Ocorrências Causa O que fazer
O guindauto não levanta a Quantidade insuficiente de Encher com fluído hidráulico.
carga máxima autorizada fluido hidráulico no sistema Verificar com manômetro de
Circuito não apresenta pressão pressão.*
suficiente Substituir as gaxetas
Vazamento externos ou defeituosas do cilindro.*
internos no cilindro da lança
O sistema de lança não permite Vazamentos externos ou Substituir as gaxetas
manter em posição a carga internos no cilindro da lança defeituosas do cilindro.*
elevada Vazamento de fluido Verificar as conexões.
hidráulico nas conexões das
mangueiras.
Movimento giratório não Vazamento interno no cilindro Substituir as gaxetas
funciona de giro. defeituosas.*
Movimentos lentos ou Insuficiente de fluído Abastecer com fluido
atrasados hidráulico. hidráulico.
Fluido com viscosidade Usar viscosidade correta
elevada.
Lança telescópica não funciona Vazamentos internos ou
Substituir as gaxetas
ou não desliga externos no cilindro de defeituosas do cilindro e
extensão de lança telescópica.
verificar se a camisa está livre
Vazamento nas conexões dos
de riscos ou de deformação.*
tubos ou formação de trincas.
Reapertar as conxões dos tubos.
Substituir as tubulações no caso
de trincas.
Operação sacudida ou com Bomba absorvente do ar. Verificar o nível do fluido
vibrações Formação de bolsas de ar no hidráulico e as linhas de
sistema hidráulico. sucção.*
Insuficiência de fluido Efetuar todas as operações a
hidráulico no sistema. fundo de curso, algumas vezes.
Encher até o nível
recomendado.
*Somente assistentes autorizados.

DARCY VIANA # 61
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Cabos de aço
São constituídos por um conjunto de fios de aço doce, trançados em espiral e
enrolados numa alma de material têxtil ou aço.

Precauções
Exame cuidadosamente e afaste cabos que apresentam:

• Deformação

• Uma perna quebrada

• 20% dos fios quebrados

Cuidados ao utilizá-lo
• Colocar calços nos cantos vivos

• Evitar abalos violentos

• Evitar a formação de nós

DARCY VIANA # 62
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Capacidade dos cabos

Estropos de 1 perna

DARCY VIANA # 63
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Estropos de 2 pernas ou dobrado

Na ausência de dados mais exatos, fornecidos pelos fabricantes, podemos


admitir de 110 a 130 Kg por mm2 de seção aparente. Sua resistência, entretanto,
está também em função de sua composição, qualidade do aço e desgaste.

DARCY VIANA # 64
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

Deveres e obrigações dos motoristas e


operadores
• Operar conscientemente o veículo, obedecendo as suas características
técnicas e observando rigorosamente as instruções sobre manutenção.

• Dirigir o veículo de acordo com as normas e regras de trânsito acatando


sem ponderação as ordens dos policiais de trânsito.

• Abster-se de conduzir pessoas estranhas aos quadros de empregados da


Cia. (caronas), sem prévia autorização do superior exceto o policial
rodoviário, quando em serviço ou para atender dispositivo do Código.
Nacional do Trânsito, que determina seja o veículo e o seu condutor
colocados a disposição de autoridades policiais, devidamente identificadas,
para evitar a fuga de delinqüentes ou em caso de emergência.

• Prestar socorro às vítimas de acidentes, sempre que seja solicitado ou


quando presenciar o fato, procurando obter comprovante de autoridades
policiais, a fim de atestar o seu desvio do itinerário. A omissão de socorro
quando possível fazê-Io sem risco ou deixar de pedir (desde que possível e
oportuno) o socorro da autoridade pública, constitui crime contra a pessoa
(art. 135 do código penal).

• Não rebocar ou empurrar outro veículo de forma inadequada.

• Manter-se atualizado com as normas e regras de trânsito, acompanhando


as' modificações introduzidas.

• Não transitar com o veículo em marcha neutra (banguela).

• Não transportar simultaneamente cargas e pessoas (NR-18).

• Não transportar pessoas por equipamento de guindar (NR-18).

• Quando em viagem, o motorista deverá conduzir o veículo com velocidade


moderada para segurança dos acompanhantes.

DARCY VIANA # 65
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

• Não conduzir o veículo em vias preferenciais e de trânsito rápido com


velocidade mínima inferior a metade da velocidade máxima para ela
estabelecida (CNT).

• Os veículos que transportar passageiros terão prioridade sobre os de carga,


respeitando as demais regras de circulação (CNT).

• É proibido a todo condutor de veículos transportar passageiros, com


veículos de carga, sem que tenha autorização especial fornecida pelas
autoridades de trânsito (CNT). Todo veículo de carga utilizado para
transporte de pessoal, mesmo temporariamente e a curta distância, deve ser
preparado para vistoria da autoridade competente atendendo o seguinte: (a)
bancos fixos em número suficiente; (b) carreceria totalmente coberta e
dotada de guardas altas (toldo); (c) passageiros viajarão sempre sentados
nos bancos, não sendo permitido viajarem pendurados, com as pernas ou
partes do corpo do lado de fora (MST).

• Ao condutor de veículo, nos casos de acidente de trânsito que resulte


vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se
prestar socorro pronto e integral a vítima (CNT).

• Não permitir excesso de elementos na cabine (máximo 3), se a cabine for


simples.

DARCY VIANA # 66
OPERADOR DE GUINDAUTO (MUNCK)

SINALIZAÇÃO

DARCY VIANA # 67

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