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v== 0p.4 Floxio Pura 209 EXEMPLO 4.1 Uma barra de ago de seeo transversal retangular medindo 20 mm % 60 mm esté submetida a dois momentos fletores ‘guais ¢ opostos atuando no plano vertical de simetria da barra, (Fig, 4.17). Determine 0 valor do momento fletor M que provoca escoamento na barra. Suponha o, = 248 MPa. ‘Como a linha neutra deve passar pelo centréide C da seo ‘ransversal, temos ¢ = 30 mm (Fig. 4.18). Por outro lado, 0 ‘momento de inércia em relago ao eixo que passa pelo cen- Inide da sega transversal retangular & ‘bh = (0,020 Smt Resolvendo a Equagao (4.15) para M, e usando os dados acima, 36x 10° at 0,030 m M = 2976N+m. (248 > 10° N/a?) IP ara ( bs 7 t oir | on EXEMPLO 4.2 Una barra de alumfuio com uma segio transversal semicircu- de rsio r = 12 mm (Fig. 4.19) 6 flexionada até atingir a fouma de um arco de circunferéncia de raio médio p = 2,5 m, Subendo que a face plana da barra esté virada para o centro de curvatura do arco, determine as tenses méximas de traglo € compresstio na barra, Use E = 70 GPa, Poderfamos usar a Equagio (4.21) para determinar © mo- ‘mento fletor M correspondents ao raio de curvatura p dado, & depois usar a Equacdo 4.15 para determinar 6, No entanto, & tnais simples usar a Equacao (4.9) para determinar ¢, e a lei dde Hooke para obter 2 AA ondenada ¥ do centréide C da seg transversal semi circular € 4r _ 4(12 mm) = 5093 mm 3 3 es A linha neutra passa pelo ponto C (Fig. 4.20), e « distin até 0 ponto da seco transversal mais distante da linha neutra é c= r—¥= 12mm ~ 5,093 mm = 6,907 mm Usando a Equagio (4.9), escrevemos ¢ _ 6907 x10 m ° 25m «, aplicando a lei de Hooke, 2,163 x 107 Ou = Beg = (10 X 10° Pal(2,703 x 10") = 193.4 MPa ‘Como esse lado da barra esté voltado na diregao oposta a0 ‘centro de curvatura da barra, a tenso obtida é de tragdo. A tensio de compressio méxima ocorre no lado plano da barra Usando 0 fato de que a tensio é proporcional & distincia da linha neutra, eserevemos 5,093 mm 907 mm (1934 MPa) —142,6 MPaieee 10 esistanca dos Waterss 4.5. DEFORMAGOES EM UMA SECAO TRANSVERSAL Quando provamos na Seglo 4.3 que a segdo transversal de uma viga em flexio pura permanece plana, nao excluimos a possibile de dformagses den tro do plano da seo, Bevidente que exist da Seg 2.11 que barras em um estado de tensfo uniaxial, , # 0,0, = 0. = 0 soothe so deformadas nas diregdes transversais ye z, em como na diego x axial. As ees deformagées especiticas normais ¢, © ¢, dependem do coeficiente de Poisson » para o inaterial uilizado e sfo expressas como y 62, =e Ave ou, usando a Equacio (4.8), «=? (422) As relagdes que obtivemos mostram que 0s elementos Jocalizados acima da superficie neutra (y > 0) expandirio nas ditegSes y ¢ z, cnquanto os elementos localizados abaixo da superficie neutra (y < 0) contrairio. No caso de uma viga de segio transversal retangular, a expansio ea contragiio nos vérios elementos serd compensada, na direcio vertical, e no havers alteragao na dimensdo verti cal da segdo transversal. No entanto, no que se refere as deformagGes na diecio z horizontal, a expanséo dos clementos localizados acima da superficie neutra e correspondente contragao dos elementos localizados abaixo daquela superficie resultardo que varias linhas horizontais na sega sero encurvadas em arcos de circunferéncia (Fig. 4.21). A situarqo observada aqui é similar aquela observada nel anteriormente em uma segao transversal longitudinal. Comparando a segunda das guages (422) com a Equaplo (48), concluimos que a ha nett da segde > 0), isto 6, no ado oposto a0 centro de eurvatura Cd vign,O invers do es Curvatura antitdstica = = ¥ (423) tores Mie M’ eram realmente aplicaos a vga. Se fodas as soydes tansveras de tensdes de cisalhamento, Iso pode set consegutloapliande- oF momen tos Mletores M e MA viga através do uso de paca igs e planes (Fg, 422) as “para se deformar conforme deseo ateiormente nesta seo. CZ ) Devemos notar que essas condigdes de carregamento nao podem ocorrer na CEES dade comespondcateabaixo de sua linha neu, 20 mesma tempo em que perite HEE aque a septo se deforme livremente cm seu pp plano, No enfant ata de que Fig. 422 ‘© modelo de placas de extremidades rigidas da Fig, 4.22 nao pode ser realizado fisi camente no diminui sua importincia, que & nos permitir viswallzar as condi {de carregamento que correspondem as relagbes deduzidas nas sees anteriores. As ‘condigoes reais de carregamento podem diferir muito desse modelo ideal. No entan to, em virtude do prinefpio de Saint-Venant, as relagGes obtidlas podem ser usadas para calcular tensSes em situagbes de engenharia, desde que a segao considlerada ‘no esteja muito perto dos pontos onde so aplicacs 08 momentos fletores.150m e—] |— 135 um am mm 118 um Cap. 4 Flexio Pua 211 PROBLEMA RESOLVIDO 4.1 (tubo retangular mostrado na figura ¢ extrudado por meio de wma liga de aluminio para 8 qual o, = 275 MPa, oy = 414 MPa e F = 73 GPa. Desprezando o efeito dos adogamentos, determine (a) 0 momento fletor M para o qual o coeficiente de seguranga serd de 3,00, (b) 0 raio de curvatura correspondente do tubo ™ SoLUGAO Momento de Inéreia. Considerando a fren da seco transversal do tubo ‘como a diferenga entre os dois retingulos mostrados ma figura e usando a férmula ‘para o momento de inércia de um retingulo, escrevemas 1 $5 (0.085 (0,125 m)? — 44(0.070 my(0.112 my? 53 x 10-6 mt ‘Tensilo admissvel. Para um coeficiente de seguranga de 3,00 e um limite de tensio de 414 MPa, temos tug, = t= AA MPa wn CS. 3,00 Como 54m < 7 0 tubo permanece no regime elistico e podemos aplicar os re- sultados da Sega 4.4 = 138 MPa 4, Momento Fletor. Com ¢ = 4(0,125 m) = 0,0625 m, eserevemos 10° m! Me ei “ eas (138 X 10° kn?) 7 Cin M MUTEN om +. Raio de Curvatura. Lembrando que E = 73 X 10° Ni, substituimos esse valor e 0s valores obtidos para Ie Mf na Equacio (4.21) e encontramos 1_M 11.7 KN - m pe RR 2p BT” (3X WRN M53 X 10 mt) 8? p= 3307m p= ditto d Solugdo Alternativa. Coma sabemos que a tens fo méxima 6,44 ~ 138 MPa, ppodemos determinar a deformacto espectfica mixima ¢,, € entio usar a Equago 49), MPa Tornapa 7 2890 10°° nvm © 0,0625 m 1890 107 wm p= 307m p= orm €212 Resistinola dos Mates PROBLEMA RESOLVIDO 4.2 Uma pega de méquina de ferro fundido esté submetida s um momento fletor de 3KN - m conforme mostra a figura, Sabendo que E = 165 GPa e desprezando 0 feito dos adogamenios, determine (a) as tenses de tray na pega fundida, (b) 0 raio de curvatura da pega fundida, wasn ff ae soLugAo Centréide. Dividimos a segdo transversal em forma de'T nos dois re 1 los mostrados na figura e escrevemos ‘eos, mi? Yemm_| YA, ram® ja-2um b—| 1 | (20,(90) = 1.800 | 50 90x10) YEA = Syd 2 | (4030) = 1.200 | 20 26X10? ¥(3.000) = 114 x 10 A= 3.000 SM STAI Y= 38mm Momento de Inéreia. © teorema do eixo paralelo é usado para determinar © momento de inércia de cada retangulo com relagio go eixo x’ que passa pelo ccentr6ide de toda a segéo, Somando os momentos de inércin dos tetingulos, es crevemos h ZV + Ad) = BhbIP + Ad ‘h(90}(20) + (90 X 20) 12)? + (30,40) + (30 > 40.18) = 868 X10? mmé . mm ‘1 = 868 x 107° m* [2mm =f a de Tragio Maxima. Como o momento fleior aplicado flexiona a pega fundida para baixo, o centro de curvatura esté localizado abaixo da segio transversal. A tensio de trago maxima ocorre no ponto A, que esté mais distate do centro de curvaturs, eg _ (BEN i022) ogni GIN MOM) ro ntny T 868 x 10° mt Tensdio de Compressiio Ma fn __(BKN = (0.038 on™ Ms, ik do 2 rp 131.3 MPa 4 7 868 X10! Ela ocorre no ponto B; temos Rao de Curvature, Da Equal (421), emos | 1M 3KN =m Sto de carat PEL (165GPaX868 x 10°? m") aeniiaaini = 2095 x 10? m p=iIm4(oap.4 Flexéo Pure 213 ROBLEMAS 4.1.© 4.2. Sabendo que © momento mostrado atua em um plano vertical, de- lermine a tensio no (a) ponto A, (b) ponto B. 30 ma ee mi Fig. P42 4.3 Usando uma tensio admis [200 ram Fletor Mf que pode ser apl adogamentos. 4.4 Resolva o Problema 4.3 supondo que a viga de mesa larga seja flexio hada em torno do eixo y por um momento fletor M,. 4.5 Uma viga com a secao transversal mostrada na figura é extrudada de uma liga de aluminio para « qual o; = 250 MPa e ay = 450 MPa. Usando um coe Colt ciente de seguranga de 3,00, determine © maior momento fletor que pode ser apli ceado 8 viga quando ela é flexionada em tomo do eixo z, wast y Bo nn nw am ae smn c ism t 4.6 Resolva o Problema 4.5 supondo que a viga seje flexionada em uo eixo y 4.7 até 4.9 Duss forgas verticais sto apticadas & viga com a sega transver: sal mostrada na figura, Determine as tensBes de traglo e de compressdo méximas na parte BC da vigaPao 4.10 Dois momentos fletores igus ¢ opostos de intensidade M = 25 KN «1 so eplicados & viga AB constitu(da de um perfil U. Observando que fazem a viga flexionar em um plano horizontal, determine a tensio no (a) ponto C, (b) ponto D, (© pont E. Fig. P4.t0 4.11 Sabendo que uma viga de seco tansversal mostrada na figura & fle xionada em tomo do eixo horizontal e que o momento fletor é de & KN + m, deter mine a forga total que atua na mesa superior 4.12. Sabendo que uma viga de segao transversal mostrada na figura é flexio nada em tomo do cixo vertical ¢ que momento fletor & de 4 KN + m, determine forca total que atua na parte sombreada da mesa inferio {95 mim—| Fig. Patt e Pat2CEE, LT TTT TT Gap.4 Flexto Pua 215, 4.13 Sabendo que uma viga com a segdo transversal mostrada na figura & fle- ‘onada em tomo do cixo horizontal e que 0 momento fletor & de 900 kN = mm, de- ‘ermine a forga total que atua na parte sombreada da viga. y 75mm 45m 75 mm i ct Fig. Pa.t3 4.14 Resolve Problema 4-13, supondo que a viga seja flexionada em tomo Alo eixo vertical e que © momento fletor seja de 900 kN + min, 4.15 Sabendo que, para a viga extrudada mostrada na figura, a tens ad- inissfvel 6 de 120 MPa em tragao e de 150 MPa em compressio, determine o maior ‘momento fletor Mf que pode ser aplicado, Ea 54mm a ha 4.16 Sabendo que, para a viga extrudada mostrada na figura, a tensio ad- T Inissfvel é de 82. MPa em traggo e de 110 MPa em compressio, determine o maior ‘momento fletor MM que pode ser aplicado, 4.17 Para u posa fundida mostrada na figura, determine o maior momento Hletor M que pode ser aplicado sem exceder nenhumma das seguintes tensdes admi SiveiS: Ogg = + AL MPA, fyjq, = ~105 MPa. Renee i ae 501mm 12mm i vem] LE “ Fig. P47RL 1 — — | x 4.18 A viga mostrada na figura € feita de um tipo de niilon para o qual a ten so admisivel & de 24 MPa em tragio e de 30 MPa em compressio. Determine maior momento fletor M que pode ser aplicado a vie 4.19 Resolva‘o Problema 4.18 supondo que d = 40 mm, 4.20 Sabendo que, para a viga mostrada na figura w tenssio admis 82 MPa em tragio e de 110 MPa em compressiio, determine © maior mon tor M que pode ser aplicado, Fig. Pa.20 4.21 Sabendo que cryin = 164 MPa para a barra de ago AB, determi ‘maior momento fletor M que pode ser aplicado, (b) 0 raio de curvatura correspon. dente, Uso E = 200 GPa, ug FA Sa 4.22 Barras retas de 6 mm de didmetro © 30 m de comprimento sao ar mazenadas enrolando-as dentro de um tambor com dimetro interno de 1.25 1. Supondo que a tenséo de escoamento nio seja ultrapassada, determine (a) a méximia fenstio em uma barra enrolada, (b) 0 momento fletor correspondente na barra. Use E = 200 GPa, 4.23. Observa-se que uma tira fina de ago de 1,5 mm de espessura pode set curvada em um efteulo de 19 mm de difmetro sem resultar em nenhuma def ‘ago permanente. Sabendo que E = 200 GPa, determine (a na tira flexionada, (b) a intensidade dos momentos fletores necessérios par xionar a tira, Fig. Pa[Ll TALS a RR Sree 4.24 Um momento fletor de 56 N + m & aplicado & barra de ago mostrada na figura, (a) Supondo que o momento seja aplicado em tomo do eixo z conforme ‘mostrado, determine a tenso maxima e o raio de curvatura da barra. (b) Resolva parte @ supondo que © momento seja aplicado em torno do eixo y. Use E = 200 GPa, 20mm Fig, P24 4.25 Um momento fletor de intensidade M € aplicado a uma barra quadrada de lado a, Para cada uma das orientagces mostradas, determine a tensfio méxima ‘a curvatura da barr. @ w Fig, 4.25 4.26 Um momento fletor de 24 KN + m 6 aplicado a uma viga W200 * 46,1 ‘de ago laminado, (a) Supondo que o momento seja aplicado em tomo do cixo z ‘como mostra a figura, determine a tensio maxima e o raio de curvatura da viga. (b) Resolva a parte @ supondo que © momento fletor seja aplicado em torno do eixo y Use £ = 200 GPa, i Fig. Pa.26 4.27 Uma parte de uma barra quadrada é removida por fresagem, de maneira, {que sua segio transversal fica como aquela mostrada na figura. A barra é ento flexionada em tomo do seu eixo horizontal por um momento fletor M. Considerando ‘© caso em que /i = 0.9ho, expresse a tensdo maxima na barra na forma 0, = kop onde oy € 2 fenso méixima que teria ocorrido se a barra quadrada original tivesse sido fleaionada pelo mesmo momento M, ¢ determine o valor de k. cap.4 Fix Pura 217Fig. PA27 4.28 No Problema 4.27, determine (a) 0 valor de h para o qual a tenséo mi xima a, € a menor possfvel, (6) 0 valor correspondent de k 4.29 Para a barr curvatura p, (b) 0 aio de curvatura p' de uma seglo transversal, (c) 0 Angulo entie os lados da barra que originalmente eram verticais. Use E = 200 GPa e » = 0.20 carregamento do Exemplo 4.1, determine (a) 0 raio de 4.30 Para a barra de aluminio © o carregamento do Problema Resolvide 4, determine (a) 0 raio de curvatura p' da sepao transversal, (b) 0 Angulo entre os le dos da barra que originalmente eram verticais. Use E = 73 GPa e v = 0,33, 4.31 Uma viga de ago laminado W200 X 31,3 est submetida a um momento fletor M igual a 45 KN - m. Sabendo que F = 200 GPa e v = 0,29, detetmine (a) 0 raio de curvatura p, (6) 0 raio de curvatura p’ da seco transversal. Fig. Pasi 4.82. Considerouse na Segto 4.3 que as tenses norms et ui element em flexdo pura sto despreziveis, Para um elemento csc inicalnente ret de sci transversal retangula, (a) determine uma expresso apoximada para c, em ng de y, (6) mosire que (05 ass = — (120K Jase 8 portanto, gue c, pode ser des prezedo em todas as stages prticas.(Sugestio: Considere 0 dingrama de corpo live da pane da viga loalizadaabaixo da superficie de ordenaa y 4 distribuigfo de tensdes o, ainda sea linear)SE LL a a a a aT ae TE TTT (oap.4 Flexto Pura 219 4.6. FLEXAO DE BARRAS CONSTITUIDAS DE VARIOS MATERIAIS As dedugées dadas na Seyo 4.4 eram baseadas na hipétese de que o mate Fial era homogéneo com um médulo de elasticidade E, Se a barra submetida & Nlexiio pura for constitufda de dois ou mais materiais com diferentes médulos de elasticidade, nossa abordagem para a determinago das tensbes na barra preci- sard ser modificada, Considere, por exempto, uma barra formada por duas partes de materiais diferentes unidas como mostra a segto transversal na Fig, 4.23. Essa barra com- Fg, 4.23 posta se deformard conforme descrito na Sego 4.3, pois sua sego transversal permanece a mesma em todo © comprimento, e ndo foi feita nenhuma suposigiio nia Seeio 4.3 referente & relagdo tensfio-deformagtio do material ou materiais en- volvidos. Assim, a deformagao especifica normal ¢, ainda varia linearmente com 1 distincia y da linha neutra da segGo (Fig. 4.24a e 8), e vale a férmula (48) 48) tie w o © Fig, 4.24 Disibuico de detormapao especticae tensso em barra constituide de dois materia. No entanto, nao podemos supor que a linha neutra passe através do centidide da segio composta, © um dos objetivos desta andlise seré determinar a localizacao desta linha neutra, Como os médulos de clasticidade E, ¢ Ey dos dois materiais fo diferentes, «s expresses obtidas para a tensio normal em cada material também serio dife rentes. Escrevemos oy = Be =~ (4.24) 0, = Exe, = —— © obicimos uma curva de dstribuigio de tensBes consistindo em dois segmentos ue reta (Fig. 4.24), Conclui-se das Equagtes (4.24) que a forga di que atua tno elemento de area dA da parte superior da segdo transversal 6 ED ay (4.25) a, = odA =~(a 220 Fesctincla dos Materas eaquanto a forga dF, que atua cm um clemento de mesmia rea dA da parte ine Ferior a, = o,da = —*™ aa 4.26) Mas, chamando de n a ela E/E, dos dis méulosdeelasticidade, podemos expressar dF, como (nE,)y By al dF, ei) dA (n dA) (4.27) p ° Comparando as Equagdes (425) ¢ (4.27), notamos que a mesma forca dF atuaria em um elemento de Area n dA do primeiro material. Em outras palavras, a resisténcia & flexdio da barra permaneceria a mesma se ambas as partes fos sem feitas do primeiro material, desde que a largura de cada elemento da parte = gw inferior fosse multiplicada pelo coeficiente n. Note que esse alargamento (se n> 1), ou estreitamento (se < 1), deve ser feito em uma direcdo paralela @ “| inka neutra da segdo, pois € essencial que a distincia y de cada elemento em 80 transformada para a relaglo A linha neutra permanega a mesma. A nova sega transversal obtida dessa ra ce seo compesia, maneira € chamada de seedo transformada da barra (Fig. 4.25), ‘Como a seglo transformada representa a segio transversal de uma barra feita de um material homogéneo com um médulo de elasticidade E}, 0 método escrito na Segio 4.4 pode ser usado para determinar a linha neutra da segho a tensGo normal em varios pontos da seco. A linha neutra ser tragada atvavé do centroide da segdo transformada (Fig. 4.26), ¢ a tensao v7, em qualqu Fig. 4.26 Distribuigao de tenses na segao transformada ponto da seeo da barra homogénea ficticia serd obtida da Equagio (4.16) My o% (4.16) I onde y € a distancia da linha neutra, € [0 momento de inéreia da segao tran: formada em relacdo ao seu eixo que passa pelo centréide da seco transform Para obtermos tensio o, em um ponto localizado na parte superior segdo transversal da barra composta original, simplesmente calculamos a ter so 0,, no ponto correspondente da segio transformada, No entanto, para obter al, devemos multi a tenso c', em um ponto na parte inferior da segio transv fo @, calculada no ponto correspondente da segdo transfor plicar por na tenCEERI oS Nena ree (cap. 4 Flexto Pure 221 mada, Sem dévida, conforme vimos anteriormente, a mesma forga elementar dy € aplicada a um elemento de firea n 44 da segio transformada e a um elemento de Grea dA da segao original. Assim, a tensfo or, em um ponto da secao original deve ser n vezes maior do que a tenso no ponto correspondente da secio trans- formada As deformagSes de uma batra composta também podem ser determinadas usando-se a seglo transformada, Recordamos que a seso transformad repre senta a segio transversal de uma barra feita de material homogéneo de médulo E,, que se deforma da mesma manera que a barra composta. Portanto, usando « Bquagio (4.21), escrevemes que a curvatura de uma barra composta é Lae pe Ei onde 1 € 0 momento de inércia da seeo tansformada em relago a sua linha neutra r rr ‘Uma barra obtida unindo-se duas pecas de ago (Eye, = 203 GPa) € lato (Ej, = 105 GPa) tem a segio transversal mos- trada na Fig. 4.27, Determine a tensto méxima no ago e no lato quando a barra esti em flextio pura com um momento fle- tor M = 4,5 KN =m, {A socio transformada correspondente a uma barra equiva- lente feitainteiramente de latio € mostrada na Fig. 4.28. Como «a largura da parte central de latfo, que substitui a parte de ago original, ¢obtida multiplicando-se a largura original por 1,905, temos (19 mum)(1,933) = 36,7 mm Note que essa variagiio na dimensiio ocorre em uma dirego paralela a finha neutra, O momento de inéreia da sego wans- fromm 9mm, tom 7mm if tio Lato ig. 427 formada em relagdo ao seu eixo que passa pelo centebide da sega é T= bh = $0,567 (0.076 m= 2.x 10° mt ea distancia méxima da linha neutra é ¢ = 0,038 m, Usando a Equagdo 415), enconramas a tendo maxi na seo trans formada Me _ (43KN - (0.038 m = Me = GOAN OOS MD 55 Pa 1 210° (© valor obtido também representa a tensio maxima na parte de latdo da barra composta original. No entanto, a tensdo maxima nna parte de ago seré maior do que o valor obtido para a seca0 transformadsa, pois a érea da parte central deve serreduzida pelo cocficiente n = 1,933 quando retornamas da sega transfer- ‘mada para a original. Concluimos entio que (van)ats = 85,5 MPa (Csdass = (1,933)(85,5 MPa) = 169,3 MPa 10mm -+| fe to am Ll N Sé bao |—s5.7 mm —-| Fig. 428[OS SP LL TT 224 Fesistncla dos Mato © valor da tenso maxima na ego transversal critica pode entio ser expresso como exame das Figs. 4.31 ¢ 4.32 mostra cla ‘mentos, e rat Me a (4.29) inte de concentragio de tensio, jo de largura dem ambos os © € 1 se referem a segio asos considerados aqui, Um ente a importincia do uso de adoga. ras de raio r 0 maior possivel na pritica Finalmente, devemos destaca que, como era o caso para 0 carregamento axial e de torgao, 03 valores dos cocficientes K foram calculados mediante a hip6tese de uma relagio linear entre tensio ¢ deformagio especifica. Em aplicagbes, ocorrerdo deformagiies plisticas e taro em valores de méxima tensio inferiores aqueles indicados pela Equago (4.29). Deven ser Feitas ranhuras de 10 mm de profundidade em uma o que tem 60 mm de largura e 9 mum de espessura (Fig. 4.43). Determine a menor Iargura admissivel das ranhuras se a tens na basra ndo deve ultrapassar 150 MPa quando 0 momento fletor for igual a 180 N =m, Wnt iz | T d@ DS 60mm yt mer )_| © o) Fg, 433 Notamos na Fig. 4.330 que d= 60 mm ~ 2(10 mm) = 40mm 9mm =fd=20mm — b © momento de inéreia da se io critica em relagéo & linha neu- 15(9 % 10" m)(40 > 10-8 my? = 48x 107 mt valor da tensfio Mc/1 é entio L80N = m}Q20 48 107 a? 10° m) 5 MPa Substituindo esse valor de Me/ na Equagiio (4,29) ¢ fazendh Gy = 150 MPa, escrevernos 150 MPa = K(75 MPa) K=2 Por outro lado temes, 60 mm d 40mm Usando a urva da Fig. 4.32 eorrespondendo a D/d contramos que o valor K igual a 0,13. Temos portant 15,8 2 comresponde a um valor de r/d 03 = 013d = 0,13(40 mm) = 5 ‘A menor largura possfvel da ranhura & enti mm) = 10,4 mm20 sun feat 0020 m A 0.50.0 0150 fs ee 10:20 0) = 032 cap. 4 Flexo Pure 225 PROBLEMA RESOLVIDO 4.3 Duas placas de ago foram soldadas para formar uma viga em forma de TT que Foi reforgada aparafusando-se firmemente a ela duas pranchas de earvalho, conforme mostra a figura. O médulo de elastcidade ¢ de 12,5 GPa para a madeira e de 200 GPa para 0 ago. Sabendo que um momento fletor M = 50 kN + m ¢ apticado a viga composta, determine (a) a tensio méxima na madeira, (b) a tensio no ago a0 longo da borda superior. SOLUGAO Seg Transformada, Primero caculamos a relaso Ene 2006Pa _ 4, "Bua 12,5GPa Maltiplicando as dimensées horizontais da parte de ago da segio por n = 16, abe ‘mos uma seqdo transformada feita inteiramente de madeira, Linha Neutra. A Linha neutra passa pelo centréide da segio (ransformada ‘Como a sepao consiste em dois retingulos, temos (0,160 m)(3,2.m x 0,020 m) = BA Momento de Inéreia. Usando 0 teorema do eixo paral: 1 = }5(0.470)(0,300)* + (0,470 x 0,300,050)" +13(3:2)(0,020)° + (3,2 x 0,020)(0,160 — 0,050 2,19 x 10"? mt 4, Tensio Mixima na Madeira, A madeira mais distante da linha neutra est localizada a0 longo da borda inferior, onde ¢, = 0,200 m. 7 mas = 457 MPa 4, Tensiio no Ago. Ao longo da borda superior ¢, = 0,120 m. Da segio transformada obtemos uma tensiio equivalente na madeira, que deve ser multipli- ‘cada par n para obter a tensio no ago. Hc _ yg BAHN nO) 29 < 10 mt Ug. = AVBMPa(9 se Se ENTS 226 fostténcin dos Matericis PROBLEMA RESOLVIDO 4.4 ‘Uma Iaje de piso de concreto é reforgada por barras de ago de 16 nu de didmetio ‘olocadas 38 mm acima da face inferior da laje e espagadas de 150 mm enue seus centros. O médulo de elasticidade € de 25 GPa para 0 concreto usado e de 205 GPa para o ago. Sabendo que é aplicado um momento Nletor de 4,5 kN « ma cada 300 mm de Iargura da taje, determine (a) a tenstio maxima no conereto, (6) a te [90 mn a SOLUGAO f 4 | Segio Transformada. Consideramos uma parte da laje de 300 mm de : = (16mm) 7 (16mn}'| Como 0 concreto resiste somente em compressio, todas as forgas de trago so suportadas pelas barras de ago, e a seco transformada consiste em das areas ‘mostradas. Uma € a parte do conereto em comptessio (localizada acima da linha Neutra), € a outra é a érea transformada do ago, nA... Temos Exo _ 29 X 205 GP: "Fee 36% 25GPa Ag = 8,2(402 mm) = 3296 mm [+ — a0 an Linha Neutra. A linha neutra da Iaje passa pelo centrSide da seco tran | [ —, formada. Somando os momentos da érea transformada em relagio a linha neutra, sonr(#)~s256(100~ 2) =0 x= 37,1 mm Momento de Inéreia. © momento de inércia da érea transformada (00(37,1)° + 3296(100 ~ 37.1)? = 18,15 108 mt no Comereto, Na face superior da laje, te a. Tensio Mai 08 1 18,15 10° mu (450010 mmy7.A mm) ag 18,15 X 106 mm? Para © ago, temos ¢ = 62,9 mm, n= 82 € (4500 EN + mm)(6239 mm E Oe a mS APROBLEMAS 4.33.¢ 4.34 Uma barra com a segio transversal mostrada na figura foi cons- 'tuida unindo-se firmemente latio e alumfnio. Usando os dados fornecides abaixo,, expressamos o elemento de érea na Equacao (4.3) crevernas, Segiio 4.2, imo dA = b dye es- a= -of yo. (430) onde o, € a fungio de y representada na Fig. 4.36. Como or, & uma fungao fn par de , podemos escrever a Equacto (4.30) na forina alternativa M { 2b| yor, dy 431) | Se or, for uma fungi uusada para expressar o, em fungiio dey, © @ integral em (4.31) pode ser detcr minada analiticamente. Por outro lado, 0 momento fletor M pode ser obtido por ‘meio de uma integrag4o numérica, Esse célculo torna-se mais significativo se farmos que a integral na Equago (4.31) representa o momento de primeira ordem, em relagio a0 cixo horizontal, da drea na Fig. 4.36 que esté locali acima do eixo horizontal e esté limitada pela curva de distribuicio de tensbes € pelo cixo vertical Um valor importante do momento fletor € 0 limite de momento fletor Mj; que provoca a falha do elemento, Esse valor pode ser determinado pelo limite de resisténcia oy do material es: indicados anteriormente. No entanto, considera-se mais conveniente na determinar M,, experimentalmente para um corpo de prova de um material. Con. siderando uma distribuigdo linear ficticia de tensoes, a Equagao (4.15) 6 usada ento para determinar a tensio maxima correspondente R analftica conhecida de ¢,, a Equagio (4.10) pode se Ihendo Gyug, = oy € executando os eélulo Mye (4.32) A tensio ficticia Ry é chamada de médulo de ruptura em flexdio do material dado, Esse médulo de ruptura pode ser usado para determinar o limite de momen fletor My de um componente feito do mesmo material e com versal da mesma forma, mas de dimensoes diferentes, resolvendo a Equacio (4.32) para My. Como, no caso de um componente com segio transversal reta gular, a distribuicio linear de tensdcs, real e ficticia, mostradas na Fig. 4.37, deve dar o mesmo valor M,, para o limite de momento fletor. As Areas que elas de finem devem ter 0 mesmo momento de primeira ordem em relagio ao eixo ho- rizontal. Esté claro, portanto, «) que o limite da resisténcia real o-, © médule ruptura Ry, sera sempre maior do Fig. 437eee op.4 Rexto Pua 235 “1.8. BARRAS CONSTITUIDAS DE MATERIAL ELASTOPLASTICO | 1, Para obtermos um melhor conhecimento do comportamento plistico de uma br em flexo, vamos considera o caso de una bara contd one 1 ‘ral elatptéstico,sapondo qu «bara tea une sezdoasvese reer wh lade grab e ala 26 (ig. 438) Recrdanos de Sopa 217 sue Gene i SS | |e m1 0,666 e como ¢ = 60 mm Ye = 0,666(60 mun) = 40 mmm ‘A espessura 2y¢ do nicleo eléstico 6, portanto, 0 mm. (®) Raio de Curvatura espectfica de escoamento & Notamos que @ deformag 240 10° Pa 200 10° Pa «= 0 E Resolvendo a Equaciio (4.40) obtidos pant yz € €,, escrevemos _ 40x 10" 12% 10| TTT LT a TE TEE EEE ES cap. 4 Flexo Pura 239 “4.10, DEFORMACOES PLASTICAS DE BARRAS COM UM UNICO PLANO DE SIMETRIA Em nossa discussfio sobre as deformagdes plisticas, consideramos até agora gue a barra em flexi tinha dois planos de simetria, um contendo os momentos fe> fletores Me M’. © 0 outro perpendicular Aquele plano. Vamos considerar agora © caso mais geral, quando a barra contém somente um plano de simetria con _ tendo os momentos fletores M € M’. No entanto, nossa anélise ser limitada & mi situagio em que a deformagio é totalmente plistica, com a tens normal ni- (super formemente igual a —a acima da superficie neutra, e a er, absixo da super- wats ficie neutra (Fig. 4.432), a Conforme foi indicado na Sega0 4.8, a linha neutra ndo pode ser considera ls coincidente com o eixo que passa pelo centréide da sega transversal quando 4 segao transversal nao é simétrica com relagdo Aquele eixo. Para localizarios 8 linha neutra, consideramos a resultante R, das forgas de compressio cle wplicadas sobre a parte A, da seco transversal localizada acima da . linha neutra, e a resultante Ry das forcas de tracio aplicadas sobre a parte Ay Jocalizada abaixo da linha neutra (Fig. 4.436). Como as forgas R, ¢ R, formam 'um momento equivalent ao aplicado na segdo da barra, elas devem ter'a mesma intensidade, Temos portanto Ry = Roy ow Ayog = Aad7s, de onde concluimos que Ay = Ay. Em outras palavras, a linha neutra divide a segdo transversal em partes de dreas iguais. Note que a linha neutra obtida dessa maneira ndo ser, em geral, uma linha que passa pelo centréide da seco transversal Observamos também que as finhas de ago das resultantes R, e R, passam pelos centrSides C, e C; das duas partes que acabamos de definir. Chamandlo de ai 41a distancia entre C, © Cy, € de A a rea total da sego transversal, expressamos. ag. 4.45 ‘© momento plistico da barra como M, = (ZAo;) a ‘Um exemplo do ealculo do momento plistico de uma barra com apenas uim plano de simetria ¢ dado no Problema Resolvido 4.6, “4.11, TENSOES RESIDUAIS ‘Vimos nas segGes anteriores que zonas plisticas poderdo ser desenvolvidas em uma barra constitufda de material elastopléstico se o momento fletor for su- ficientemente grande. Quando o momento fletor diminui de volta a zero, a re- ddugiio correspondente na tensio e deformago em um ponto pode ser represen- tada por uma Linha reta no gréfico tensfio-deformago especifica, como mostra a Fig. 444. Conforme veremos agora, 0 valor final da tensio em determinado Ponto, em geral, nao ser zero. Haverd uma tensfo residual na maioria dos pon- tas, € essa tensio pode ter ou ndo o mesmo sinal da tensiio méxima atingida no Fim da fase de carregamento, Fig. 44424c D Reintncia dos Matsriis Como a relagao linear entre «7, € €, se aplica em todos os pontos da barra durante a fase de descarregamento, a Equacio (4.16) pode ser usada para obter « variago da tensio em um ponto, Em outras palavras, a fase de descarrega ‘mento pode ser tratada considerando-se que a barra esteja totalmente no regime elistico, As tenses residuais sio obtidas aplicando-se o principio da superposig de maneira similar aquela descrita na Seco 2.20, para um carregamento axial centrado ¢ usado novamente na Segiio 3.11, para o caso de torgdo, Por um consideramos as tenses em virtude da aplicago dle um momento fletor Me, por outro Jado, as tensbes reversas em virtude do momento fletor igual e oposto =M que € aplicado para descarregar a barra. O primeiro grupo de tenstes reflete © comportamento elastopldstico do material durante a fase de carre gamento, e 0 segundo grupo, 0 comportamento linear do mesmo material durante a fase de descarregamento. Somando os dois grupos de obte- mos a distribuicdo de tensdes residuais no elemento. EXEMPLO 4.6 Para a barra do Exemplo 4.5, determine (a) a distribuigio das apesar de as tenses reversas excederem a tensdo de escox ensoes rsiduais, (b)o raio de curvatura, depois que © momento mento org, a suposigao de uma distribuiao linear das tenses fletor diminuiu de seu valor miximo de 36,8kN- m para zero. _reversas € valida, desde que ndlo excedam 207, (a) Distribuigao de Tensées Residuals. Recor (b) Ralo de Curvatura aps 0 Descarregamento. 240 MPa e que a espessura do ntcleo elistico € 2y s na barra sob carga € ento conforme —naquela parte da barra. Assim, a deformagio especifica resi istribuigio de tens s do Exemplo 4.5 que a tensio de escoamento € og Podemos aplicar a lei de Hooke em qualquer ponto do niilea 80mm. — | < 40mm, j4 que nio ocorreram deformagoes_plisticas ddual na distancia y = 40 mm é mostra a Fig. 4.450 \ distribuiglo das tensdes reversas devido a0 momento aaa Hletor oposto de 36,8 KN - m para descarregar a barra é linear ego%e = -177,5 x 10-* e ee - "=" > 200 x 10" Pa ‘onforme mostrado na Fig. 443b. A tenséo méxima o' hnaquela distibuigio € obtida da Equago (4.15). Recordando Resolvendo a Equactio (4.8) para p e substituindo os valores Exemplo 4.5 que I/c = 120 X 10° m:, escrevemos apropriados de y € ¢,, eserevemos 306,7 MP: y- 40x 107m _ 595 - a og xO 7 Superponcdo as duas distribuigdes de tensées, obtemos as O valor obiido para p depois de a canga ter sido removida te- lensoes residuals mostradas na Fig. 445e. Verificamos que, presenta uma deformagio permanente do elemento fn) io «0 |Cap.4 rexto Pua 241 PROBLEMA RESOLVIDO 4.5 ‘A viga AB foi fabricada com uma liga de ago de alta resistencia considerado elasto- plistico, com E = 200 GPa © o¢ = 345 MPa. Desprezando o efeito dos adoga- mentos, determine o momento fletor Me o raio de curvatura correspondente (a) {quando o escoamento inicia, (b) quando as mesas acabam de se tornar totalmente plastica, SOLUGAO an (0.30 m)(0,40 m)? ~ §4(0,30 m ~ 0,02 (0,35 m) Momento Fletor. Para Ogi, ~ op = 345 MPa e c ol _ (345 MPa)(6,0 x 10~* m!) e¢ 020m Raio de Curvatura.— Observando que, para ¢ fica € ¢¢ = og/E = (345 MPs)/(200 10° MPa) (ai) ene, 020m = do Escoamento, © momento de inércia da segio € = 60 x 10° m* 120 m, temos Me My, = WASKN om 0,20 im, a deformagio espect- 0,001725, temos, da Bquagio ,001725p¢ y= Mom b, Mesas Totaimente Plastificadas. Quando as mesas jé se tornaram total mente plsticas, as deformagies ¢ tensées na seglo sao de acondo com a figura a seguir, Subsituimos as forgas de compres elementares que atuam na mesa supe rior ena metade superior da alma por suas resultantes Ry e Re semethantemente substituimos as forgas de tragio por Ry e Ry (G45. 10° KN/m?X0;30 my0,025 m) = 2588 kN 1/2345 % 10° kN/m?\0,175 (0,02 m) = 604 KIN 15 f cr Sim 25mm Dintibuig de Distribute Foren Aeformago exctca de tenses esate ‘Momento Fletor. Somando os momentos de Ry, Ry, Ry ¢ Ry em relagio 20 cixo z, escrevemos ‘M = 2[R,(0,1875 m) + (0.1167 m)] = 2{(2588)(0,1875) + (604)(0,1167)] MILAN em Raio de Curvatura. Como yg Equagao (4.40) Ye=€ep 0,175 m = (0,001725)p p= lolm 175 m para esse carregamento, temos, da242 Resstincla dos Maerais a PROBLEMA RESOLVIDO 4.6 Determine © momento pléstico M, de uma viga com a segao transversal mostrada na figura, quando a viga € flexionada em torno do eixo horizontal, Suponlha que 0 material sejaelastoplistico com uma tensio de escoamento de 240) MPa SOLUGAO Linha Neutra. Quando a deformacio esta totalmente no regime plastica 4 linha neutra divide a segdo transversal em duas partes de dreas iguais. Como a rea total € ‘A = (10020) + (80)(20) + (6020) = 4800 mm 8 Grea localizada acima da linha neutra deve ser de 2400 mm, Escrevemos (20}(100) + 20y = 2400 y = 20mm Note que a linha neutra nfo passa pelo centrside da seg transversa 0 Plistico, A resultante R, das forgas elementares que atuamn na al a Aya passa pelo centrbide daquela area. Temos Ry = Ayo = ((0,100 mX0.020 m)} 240 MPa = 480 kN Ry = Ayes = {(0,020 myX0,020 m)] 240 MPa = 96 kN Ry = Agog = [(0,020 m)(0,020 m)] 240 MPa = 288 kN Ry = Ayers = [(0,060 m)(0.020 mj} 240 MPa = 288 kN 100 mm | ny, = 200M | 1, [om = HH oni tea “om ut ite H i it © momento plastic € obtido somando-se os momentos das foryas em relagic -M, = (0.030 m)R, + (0,010 m)Rz + (0,030.m)R, + (0,070 m)Ry = (0,030 m)(480 kN) + (0,010 m)(96 kev) +(0,030 m)(288 KN) + (0,070 m)(288 KN) = 44,16 KN +m M,=H2KN-m 4 Nota: Como a segdo transversal no 6 simétrica em relagio ao ei dos momentos de R, e Ry ndo € igual & soma dos momentos de Ry e RyPROBLEMA RESOLVIDO 4.7 Para a viga do Problema Resolvido 4.5, determine as tensdes residuais © 0 raio de ccurvatura permanente depois de ser removido o momento fletor M de H111 KN «m, SOLUGAO Carregamento, No Problema Resolvido 4.5, foi aplicado um momento M = LLITKN - me foram obtidas as tenses mostradas na Fig. 1 Desearregam fstico, A viga € descarregada pela aplicagio de um ‘momento M = ~1111 KN +m (igual e oposto so momento aplicado originalmente) Durante esse descanregamento, a aco da viga € totalmente elistica. Lembrando do Problema Resolvido 4.5 que / = 6,0 10m, caleulamos a méxima tensto Me _ (LLLLEN + m)(0,20 m) ei = 370MPa a 60 10-F mt Fi As tens6es provocadas pelo descarregamento so mostradas na Fig. 2 Tensoes Residuais. Fazemos a superposigdo das tensdes em virtude do car regamento (Fig, 1) ¢ do descarregamento (Fig. 2), € obfemos as tenses residuais na viga (Fig. 3). Mm TETAS tT o e Raio de Curvatura Permanente, Em y = 0,175 m a tensio residual 6 @ = —21 MPa, Como no ocorreu nenhuma deformacao plistica nesse ponto, pode ser usada a Tei de Hooke e temos ¢, = «7/E. Recordando a Equagio (4.8), eserevemos yE _ _ (0,175 m)(200_ x 10? MPa) fk, EO era o 21 MPa Notamos que a tensfo residual € de trago na face superior da viga € de com- pressio na face inferior, apesar de a viga estar com a concavidade para cinPROBLEMAS 4.67 Uma barra com a segiio transversal mostrada na figura € constituida de ago elastopléstico, com E = 205 GPa eo, = 330 MPa, Deterinine © momento fle | tor M no qual (a) o escoamento inicia, (b) as zonas plisticas nas partes superior ferior da barra tém espessura de 2,2 nm. T6000 Fig, P4.67 4.68 Para a barra de ago do Problema 4.67, determine a espessura das zonas plisticas nas partes superior ¢ inferior da barra quando (a) M = 28 N - m, (b) ML 34N-m 4.69 A barra prismética mostrada na figura € constituida de ago clastopli tico com og = 300 MPa e estd submetida a um momento M paralelo a0 eixo x Determine 0 valor deste momento para © qual (a) comeca o escoamento, (b) 0 10 cleo eldstico da barra tem 4 min de espessura Fig. P4.69 4.70 Resolva o Problema 4.69 considerando que © momento fletor M ¢ paralelo ao eixo z 4.71 Uma barra quadrada cheia com 15 mm de lado é feita de ago elast plistico, com E = 200 GPa e c, = 330 MPa, Sabendo que um momento fletor M 6 aplicado e mantido em tomo de um eixo paralelo @ um lado da segio tran sal, determine 0 momento M do momento fletor para © qual o raio de curvatura é de'l,8 m.Cap.4 Florio Pura 245 4.72. Para a barra quadrada cheia do Problema 4.71, determine 0 momento Mf para o qual o raio de curvatura é de 0,9 m. 4.73 © 4.74 Uma viga com a segfo transversal mostrada na figura é const lufda de um ago clastopléstico, com E = 200 GPa e og = 240 MPa. Para flexio em tomo do eixo z, determine 0 momento fletor no qual (a) inicis-se 0 escoamento, (b) 1s zonas plisticas nas partes superior e inferior da barra t&m 30 mm de espessuta. y 4 fi fh femress-f ian =] 25mm [ ‘| . —H |: 125 mm [ | 25 mun 2sum— | 25mm 25am— | | [125mm 25mm 50 mn Fig. Pa.75 Fig. Pa.76 4.77 até 4.60 Para a viga indicada, determine (a) 0 momento pléstico M, (b) 0 ator de forma da segso transversal, 4.77 Viga do Problema 4.73. 4.78 Viga do Problema 4.74, 4.79, Viga do Problema 4.75 4.80 Viga do Problema 4.76.Fig. P41 481 @ 482 Deine 0 momenta plistico M, de ume viga de ago co tego eevee tata my figue conden ques apo ja satoglin com Ie | | niet ec mn som} L| [ton Fie, Pasa 4489. Detemine 0 mamenio plisico My dx sogio transversal most ma figura considerando que o ago teja elastoplastico com uma tensso de escoamento de 50 MPa, 125 mm |f Fig. Paso 4.84 Determine o momento plistico M, da segSo transversal mostra figura considerando que 0 ago sea elastopléstic com utna testo de escoamento de 330 MPs a5 T Fig, Pa.24 4.85 Um tubo de parede grossa com a segao transversal mostrada na figura 6 feito de ago elastoplistico com uma tensio de escoamento «r,. Deduza uma e para o momento plastica M, do tbo em termes de ¢), ¢) © Fig, P85 © PA.a64.86 Determine © momento plastico M, de um tubo de parede grossa com segio transversal mostrada na figura, sabendo que ¢, ='60 mm, ¢ = 40 mm € 240 MPa, 4.87 4.88 Para a viga indicada, um momento igual ao momento plistico MM, & aplicado e, em seguida, removido. Usando uma tensfo de escoamento de 240 MPa, determine a tenso residual em y = 45 mm, 4.87 Viga do Problema 4.73, 4.88 Viga do Problema 4.74 4.89 ¢ 4.90 Para a viga indicada, um momento igual 0 momento plistico 'M, € aplicado © em seguida removido. Usando uma tensfo de escoamento de 290 MPa, determine a tensio residual em (a) y = 25 mm, (6) y = 50 mm. 4.89 Vigan do Problema 4.5. 4.90 Viga do Problema 4.76. 4.91 Um momento fletor é aplicado & viga do Problema 4.73, provocando 0 aparecimento de zonas plisticas de 30 mm de espessura nas partes superior e inf rior da viga. Depois que o momento é removido, determine (a) a tenséo residual em y= 45 mim, (b) os pontos onde a tensZo residual € zero, (¢) 0 raio de curvatura cor: respondente 4 deformagso permanente da viga, 4.92 Um momento fletor € aplicado & viga do Problema 4.75, provocando 0 aparecimento de zonas plisticas de $0 mm de espessura nas partes superior e inf rior da viga. Depois que o momento 6 removido, determine (a) a tensio residaal em y = 50 mm, (b) os pontes onde a tensfo residual é zero, (c)o raio de curvatura cor- respondente a deformagdo permanente da viga. 4.93 Uma barra retangular reta livre de tensdes € flexionada formanclo umn arco de circunferéncia de raio p por dois momentos M. Depois de os momentos serem removidos, observa-se que 0 raio de eurvatura da barra € pg. Chamando de pe © majo de curvatura da harta no inicio do escoamento, mostre que 6 raio de curvatura, ; mat Salt -3e)] 4.94 Uma barra de segio transversal reangular € consttwida de um material clastoplistico. Chamando de Mj © pp, respectivamente, 0 momento fletor¢ 0 raio de eurvatura no inicio do escoamiento, determine (a) o raio de curvatura quando € ap! ccado & barra um momento fletor M = 1,25 My, (b) 0 raio de curvatura depois que © momento € removido. Verifique os resultados determi- nada no Problema 4.93, 4.95 _A barra prismatica AB é constituida de um ago elastoplistico e para 0 qual E = 200 GPa. Sabendo que o raio de curvatura da barra é de 2,4 m quando € aplicado um momento fletor M = 350 N + m conforme mostra @ figura, deter ‘mine (a) a tensio de escoamento do ago, (b) a espessura do nicleo eldstico da barra, 6 ma Fig. P4.95 (Cap.4 Flexo Pura 247B 6 constitufda de uma liga de aluminio para a qual 4.96 bacra prisma a curva de tensio-deformagio espectfica em tragdo € mostrada na figura. Con siderando que a curva de o em fungio de 6 « mesma em compress e em tragao, determine (a) o raio de curvatura da barra quando a tensto maxinna € de 250 MPa (b) 0 valor comespondente do momento fletor. (ges: Para parts b, costs uma curva de oem Fungo de ye use um método aproximado de integracdo,) ott all TA oan 2 on | w ge | “eg 100] 7 A | i t 0 000 an0 Fig. P96 4.97 A barra prismética AB 6 feita de uma liga de bronze para a qual a curva tensio-deformagio especifica em tragiio € mostxada na figura. Considerando que a curva de o em fungao de € é a mesma em compressiio © em tragdo, deter ‘mine (a) a tensio méxima na barra quando o raio de curvatura da barra for de 2540 mm, (6) 0 valor correspondente do momento fletor. (Veja a sugestio dada no Problema 4.96.) | - . er | 4.98 Uma barra prismatica de seglo transversal retangular 6 constitu de uma liga para a qual a curva tensho-deformagio especfica pode se represetada pela relagdo € = ko" para e > Oe € = — |ko para o< 0, Se um momento Mletor M & aplicado & barra, mostre que a tensio méxima 6a SFT TG S| (cap. 4 Flexéo Pura 249 4.12. CARREGAMENTO AXIAL EXCENTRICO EM UM PLANO DE SIMETRIA Vimos na Segio 1.5 que a distribuigfo de tensées na segdo transversal de ‘uma viga sob carregamento axial pode set considerada uniforme somente se a linha de ago das cargas P e P* passa pelo centrdide da sego transversal, Dize- ‘mos que um carregamento desse tipo € centrada. Vamos agora analisar a dis- tribuigdo de tenses quando a linha de ago das forgas néo passa pelo centréide dda segio transversal, isto é, quando o carregamento & excéntrico. As Figs. 4.46 e 4.47 mostram dois exemplos de carregamento excéntrico, No caso do poste de iltminagio, o peso da Iimpada provoca um carregamento excéntrico no poste. Da mesma forma, as forgas verticais que atwam na prensa provocam um carregamento excéntrico na coluna de trés da prensa, Fig. 46 Fig. 4.47 pfiy oe ray a - Nesta seco, nossa andlise estaré limitada a barras que possuem um plano "ge" VT de simetria, e vamos assumir que as forgas so aplicadas no plano de simetria 4 a «la barra (Fig. 4.480). Os esforgos intemos que atuam sobre uma segio trans- versal podem ser representados por uma forgaF aplicada no centrSide Cda seyo © um momento fletor M atuando no plano de simetria da barra (Fig. 4.48b). As condledes de equilibrio do diagrama de corpo livre AC requerem que a forga F seja igual e oposta a P", e que o momento fletor M seja igual e oposto ao mo- mento de P’ em relagao a C. Chamando de d a disténcia do centide C até a linha de ago AB das forgas P e P*, temos F=P oe M=Pd (4.49) Observamos agora que 0s esforgos intemos na segio poderiam ter sido re- w presentados pla mesma forgae momento, sea parte reta DE da barra AB ivesse My wat sido destacada de AB e submetida simultaneamente as forgas centradas P e P’ ¢ ede 205 momentos fletores M e M' (Fig. 449) Assim, a distbuigao de tnsies de. rer vido 20 camegamento excéntrico eriginal pode ser obtida pela superposicio w da distribuig&o uniforme de tensio correspondente as forgas centradas Pe Pe Fig. 4.49Resistncla dos Materia Fig. 450 Fig. 451 da distribuigao linear correspondente aos momentos fletores Me M' (Fig Escrevemos entiio onde A € a rea da segio transversal e / seu momento de inércia em relagdo a ceixo que passa pelo centréide da segiio transversal, e onde y 6 medido a partir desse eixo da seco transversal, A relagio obtida mostra que a distribuigao de tensBes ao longo da secio € linear mas niio uniforme. Dependendo da tria da segdo transversal e da excentricidade da forga, as tenses combin dem ter todas el mas poden ser positivas e outras negativas, como mostra a Fig. 4.51. Nesse iiltima caso, hhaverd uma linha na seco ao longo da qual or, = 0. Essa representa a linha new 7a da seco. Notamos que a linha neutra no coincide com o eixo que p pelo centréide da segio, pois 7, #0 para y = 0. | + 2 = = Os resultados obtidas sfio validos somente quando satisfeitas as condigaes, de aplicabilidade do principio da superposigio (Se: Saint-Venant (Segiio 2,17), Isso significa que as ui ultrapassar o limite de proporcionalidade do material, qui cadas pela flexio nfo devem afetar 4.48a, © que a seco transversal onde as tensdes so calculadas. no deve estar muito perto dos pontos D ou E na mesma figura, O primeiro desses re quisitos mostra claramente que o método da superposigao nao pode ser aplicado As deformagies plisticas. e forma aprecivel a distccap.4 Flaxdo Pura 251 Uma corrente de elos abertos € obtida dobrando-se barras de As distribuigdes de tensao correspondentes so mosiradas nas ago de baixo teor de earbono, de 12 mm de didmetro, na partes « e da Fig. 4.54. A distribuigio provocada pela forma mostrada (Fig, 4,52), Sabendo que a corrente suporta centrada P € uniforme igual a cy = P/A. Temos uma forga de 750 N, determine (a) as tensDes méximas de Lragito © compressa na parte reta de um elo, (b) @ distancia or eee entre o eixo que passa no centroide e a Tinha neutra de uma ae=t Te 6,63 MPa seg transversal © TTT 10 @ ( i 16mm Fig. 454 Fig. 452 ‘A distribuigao provocada pelo momento fletor M é linear com tuma tenso maxima cr, = Me/I. Bscrevemvos entao 1 = fare! = }n(6 % 107 my! = L018 x 10 (a) Tensées de Tragao © de Compressao Maximas. 7 (12N + myo x 107 m) (0s esforgos internos na Segio transversal sfo equivalentes a mg > _ = 70,73 MPa uma forga centeada Pe a um momento fletor M (Fig. 4.53) de 1 1018 x 10°? wr intensidades Superpondo as duas distribuigées, obtemos « dlistibuigao de nnsdes correspondente para 0 carregamento excétrico dado 750N Fig. 4.5de). As tensdes méximas de trago € compress na P id= ba = CRITE) = eam segio resultam, respectivament 0, = 05 + Oy = 6,63 + 70,73 = 77,36 MPa oy ~ oy = 6,63 ~ 10,73 = ~64,10 MPa d= 6.0m P (b) Distancia entre 0 Eixo Que Passa pelo Cen tréide e a Linha Neutra. distiacia yy do eixo que pass, pelo centrdide para a linha neutra da secao € obtida fazendo- se 07, = 0 na Equago (4.50) e resolyendo para P_ My. o as su (ENE) = 082 1 A 1a Fig. 453 vy = 0,56 mim252 resctincia dos Materials PROBLEMA RESOLVIDO 4.8 Snbendo que para a pega de ferro fundido mostrada as tensdes adiissiveis sf 30, MPa na tragao c 120 MPa na compressfo, determine a maior forga P que pode ser aplicada a pega. (SugesiZo: A seco transversal em forma de T do elo jf foi consi dderada no Problema Resolvido 4.2.) SOLUGAO, Propriedades da Seco Transversal. Do Problema Resolvido temos A= 3000mm?=3x 103m? — ¥= 38mm =0,038m = 868 x 10° mt Agorm escrevemos: d= (0,038 m) ~ (0,010 m) = 0,028 m Forea e Momento em C. Substituimos P por um sistema equivalente forga «© momento no centrside C. P=P — M = Pld) = P(0,028 m) = 0,028 P AA forga P atuando no centréide provoca uma distribuigo de tensio uniforme Fig. 1). O momento fletor M provoca uma distibuiglo de tens linear (Fig. 2) 3337 (Compresséo) A 3x10 Mey _ (0,028P)(0,022) pat = SAS = 110P (Tragic) T ~ 868 x 10 Mey _ (0,028PY(0,038) _ 226P (Compress i re a) Superposiglo. A distribuigio total de tensio (Fig. 3) é encontrada super- pondo-se as distribuigdes de tensdo provocadas pela forga centraca P e pelo mo ‘mento M. Como a tragto & positiva, ¢ a compressio € negativa, temios -333P + T10P = +377P —(Tragio) ~333P — 1226P = ~1559P —_(Compressio) Maior Forca Admissivel. A intensidade de P para a qual a tens&o de tragio no ponto A é igual & tensio de trago admissivel de 30 MPa € eacontrada es crevendo-se oy = 371P = 30MPa P= T96kN 0) € tragdo abaixo (y <0). Por outro lado, 0 momento M, atwa enn ui plano horizontal e flexiona a barra naquele plano (Fig. 4.63). As (ensbes rest tantes so sso acima do plano M, o, as) onde J, 6 0 momento de inércia da sea lago no eixo principal de ind cia y, € onde o sinal positivo & devido ao fato de que do plano xy vertical (z > 0) e compressio & sua direita (z <0). A distribuigao das tenses provocada pelo momento M original é obtida superpondo-se as istribuigdes de tensio definidas pelas Equagdes (4.53) © (4.54). mente, Temos ectca.4 Flexo Pua 263 Notamos que a expresso obtida também pode ser usada para caleular as lenses em uma sect assimétrica, como aquela mostrada na Fig. 4,64, uma vez que 0s eixos principais de inéreia ye ¢ foram determinados. Por outro lado, a Fig. 4.64 Equaghi ‘lida se forem satisfeitas as condigdes de aplicabilidade {do principio da superposig&o. Em outras palavras, ela nifio deverd ser usada se is tensbes combinadas excederem o limite de proporcionalidade do material, ou se us deformagdes provocadas por um dos momentos componentes afetar de forma aprecidvel a distribuigao de tensdes provocadas pelo outro. A Equagao (4.55) mostra que a distribuigdio de tensGes provocada pela flexsio issimétrica € near. No entanto, conforme ja indicamos nesta seco, a linha neu: ra da segao transversal, em geral, no coincidiré com a diregio do momento fle ‘or Como a tensdo normal é zero em qualquer ponto da linha neutra, a equgio que define aquela linha pode ser obtida fazendo-se 0, = 0 na Equagio (4.55). Bscrevemos. My | M, = 4 1, ‘ou, resolvendo para y € usando M, e M, das Equagdes (4.52), »=(Ee «30 A equagio obtida é aquela de uma linha reta de inclinagdo m = (I,/1,) tg 8. As- sim, 0 Angulo ¢ que a linha neutra forma com o eixo z (Fig. 4.65) 6 definido Fig. 4g pela relagiio (457) onde @ € 0 Angulo que o vetor momento fletor M forma com © mesmo eixo z. Como J, € 1, so ambos positivos, € @ tém o mesmo sinal. Além disso, no: amos que > 0 quando f. > J,,€ < @ quando I, < J,. Assim, a linha neu lia est sempre localizada entre 0 vetor momento fletor M e o eixo principal ‘orrespondente ao momento minimo de inércia,(| SES a Sa PR NTR RSET 264 a SEO Um momento de 180 N - m é aplicado a uma viga de madeira, A maior tensto de tragio provocada por M, ocorre 20 longo de sal retangular de 38 X 90 mm em um plano AD e mine (a) a tensio maxima na viga, (b) 0 Angulo que a superfi- a= Dao MPs (b) Angulo da Superticie Neutra com o Plano Horizontal. © Angulo que a superficie neutra forma com 0 ig. 4.68) 6 obtido da Equagio (4.57) plano horizontal (Fi Fig. 4.65 (a) Tensao Maxima. As componentes M, e M, do ve- tor momento sio determinados em primeito lugar (Fig. 4.67) M, = (180N + m) cos 30° = 156 N= m C\e 90N+m M, = (180.N + my) sen 30° ; Fig. 468 Me, - 2,31 x 10-* w u we o= 10 wig 30" = 325 eo OAL x 10° ° ~ ne ! A distibuigio das tensBes 20 longo da segio é mostra a) Fig. 4.68, | Fig. 497 i Calculamos também os momentos de inércia da segio transversal em relagio aos eixos ze y 41, = #5(0,038 m)(0,090 m)? = 2,31 x 10-¢ mt 1, = (0,090 m)(0,038 m}* = 0,41 x 10-6 m* maior tensiio de tragio provocada por M, ocorre ao longo de Mz _ (156NN = m)(0,045 m) 4 2,31 X 10-6 mt on4.14, CASO GERAL DE CARREGAMENTO AXIAL EXCENTRICO. Na Seco 4.12 analisamos as tenses produzidas em uma barra por uma forga axial exc@ntrica aplicada a um plano de simetria da barra. Agora est ddaremos 0 caso mais geral quando uma forga axial ndo é aplicada a um plano de simetria, Considere um elemento reto AB submetido a forgas axiais centradas iguais «© opostas P e P’ (Fig. 4.70a), e sejam a e b as distincias da linha de ago das Forgas até os cixos principais de inércia da sego transversal da barra. A forca exc8ntrica P é estaticamente equivalente ao sistema consistindo em uma for- ‘1 centrada P e dois momentos M, = Pa e M, = Pb representados na Fig. 4.70 Analogamente, a forga excéntrica P’ 6 equivalente & forga centrada P’ ¢ aos mo- mentos M',¢ M’ Em virtude do prinefpio de Saint Venant (Sego 2.17), podemos substituir 0 ‘aregamento original da Fig. 4.70a pelo carregamento estaticamente equivalente ‘ig. 4.70b para determinar a distribuigdo de tenses em uma segio S da barra, desde que aquela secio nio esteja muito perto de uma das extremidades da barra, Algm do mais, as tenses provocadas pelo carregamento da Fig. 4.70b poxdem ser obtidas superpondo-se as tensGes correspondentes pela forga axial centrada Pe pelos momentos fletores M, € M,, desde que sejam satisfeitas as condighes de aplicabilidade do prinepio da superposigdo (Segao 2.12). As ten- ses provocadas pela forga centrada P so dadas pela Equagio (1.5), as tenses provocadas pelos momentos fletores pela Equagio (4.55), desde que os corres- ondentes vetores momentos estejam direcionados ao longo dos eixos principais de inéreia da segio, Bserevemos enti, (4.58) onde y e ¢ so medidos em relagio aos eixos principais de inércia da segio. AA relagiio obtida mostra que a distribuiglo de tens6es ao longo da segdo & tinear. ‘Ao calcular-se a tensio combinada o, da Equagao (4.58), deve-se tomar ccuidado para determinar corretamente 0 sinal de cada um dos ttés termos no miembro da direita, pois eada um desses termos pode ser positivo ou negativo, dependendo do sentido das forgas P e P' e da localizago de suas linhas de aco ein relagio aos eixos principais de inércia da segao transversal. Dependendo da geometria da seco transversal e da localizagao da linha de agio de P e P’, as ‘ensbes combinadas «, obtidas da Equagao (4.58) em varios pontos da seco po- ddom ter todas elas 0 mesmo sinal, ou algumas podem ser positivas outras neza- tivas. Nesse tiltimo caso, haverd uma linha na seco, ao longo da qual as tenses siio zero. Fazendo «7, = 0 na Equagio (4.58), obtemos a equaga0 de urna linha rela, que representa a linha neutra da segao: MM a >I LL a a a ee RE SERRA 7 cap. 4 Flexdo Pura 265EXEMPLO 4.9 inst forga vertical de 4.80 KN & aplicada em um poste de rsa retangular, de 80 120 mm, 4.71, (a) Determine as tensées nos a neutra da seco madeira de segdo tra BCe Fig. 471 (a) Tensoes tum sistema equivatente M, A tonga encentrica dada € substitufda por onsistindo em uma forga centrada P e M,, representados por vetores dire- os principais de inéreia da seg (Fig, 2), Temos M, = (4,80 KNYAO mm) = 192.» m 1. = (4,80.KN)(60.mm ~ 35 mm) = 120N +m viculamos também a érea ¢ os momentos de inéreia da seco A = (0,080 m)(0,120 m) = 9,60 x 107? m#? 1, = {(0.120 m)(0,080 my! = 5,12 x 10- m# 1, = (0.080 m(0,120 my = 11,52 x 10-6 mt Jo 7g em virtude da forga centrada P € negativa e uni- Forme ao ton, to, Temos ~0,5 MPa tcoxdes provocadas pelos momentos fletores M, e M, so incarmente distributdas a0 longo da segio, com valores mé 10s iguais,respectivamente, a Micunn _ (192'N + m)(40 mm) “ sora = 1,5 MPa I, 512% 10° a vic _ (1201N = 60mm) _ 59 I 1152 10r% mt 525 MPa As tonsss ‘onde os sinais devern ser determina vando que as tensées prov Dye negativas em Ae B slo positivas em Be (b) Linha Neutra, tum ponto G entre B e ( pela Fig. 4.72, Obser » positivas em Ce das por M pprovocadas por M, negativas em A D, obtemos 0.5 ~ 1,5 ~ 0,625 = ~2,625 MPa 05 — 1,5 + 0,625 = —1,375 MPa 05 + 1,5 + 0625 = +1,625 MPa 0,5 + 1,3 ~ 0,625 = 0,375 MPa Fig. 4.73 em um ponio H entre De A (Fig 4.73), Como a distribuigao de tensao € linear, escrevemo BG 30mm HA A linha neutrn pode ser tragada ps 4.74), A distribuigiio de tenses ao longo da sesio & mostrada ma 45, L375 1625 + 1375 2,625 0375 BG = 36,7 mm vn HA = 70mm s pontos Ge H (Fig Fig. 4.74 i12085 mm 38 mun 254mm Ye | (cap. 4 Flexdo Pua 267 PROBLEMA RESOLVIDO 4.9 ‘Uma forga horizontal P 6 aplicada a uma segio curta de vina viga de ago laminado 1250 X 37,8, conforme mostra a figura. Sabenclo que a tenso de compressio na ‘vign no pode ultrapassar 82 MPa, determine a maior Forga P admissivel SOLUGAO Propriedudes da Seco Transversal. Os dadios a Apéndice C. it so obtidos do ‘Area: A = 4820 nn? ‘Médulos de Resistencia da Secao: W, = 402 * 10° mm! W, 7.5. 10? mn? € Momento em C, Substiulimos P orga e momento no centréide C da sega transver 1 umn sistema equivalente de i M, = (1208 nme M, = G8 mmr Note que 0s vetores momentos M, ¢ M, estio direcionados ao longo dos eixos principais de inércia da sego transversal Tensiies Normais. Os valores absolutos das tensdes nos pontos A, B, De em virtude da carga centrada P e dos momentos M, e M,, respectivamente, $0 2x 10-4P a= 3,0 x 10-'P 38P. 47,5 x 10° mm o 0x 10-'P A M, W, 402 10" mm M, Ww, Superposigio, A tense total em cada ponto € encontrada superpondo-se as tensées provocadas por P, M, e M,. Determinamos o sinal de cada nando cuidadosamente o esquema do sistema de forga © momento. so exaini- 04 = ~0) + 02 + 03 =(-2.1P + 30P + BOP) x 1 = 89 x 10-4 Op = ~0) + 03 ~ 03~ (-2,1P + 3.0P ~ 80P) x 10! 1x 10'P Om = ~~ 02 + Oy = (~2,1P — 3,0P + 8,0P) x 10-4 = 29 x 1O-P Oe = ~0) ~ 02~ 0y= (~2,1P ~ 30P ~ 80P) x 10 = ~13,1 x 10-4P Maior Forga Admissivel, A maxima tensfio de compressa acorte no ps E, Lambrando que jn = ~82 N/mm, escrevemos Cnta 82. Nim? = =13,1 x 10™'P P= 620KN 4268 resistencia dos Matorisie “PROBLEMA RESOVIDO 4.10 Um momento de intensidade My = 1,5 KN + m atuando em um plano vertical é aplicado a uma viga que tem uma sesfo transversal em forma de Z, mostrada na figura. Determine (a) a tensio no ponto A, (b) o Angulo que a linha neutra forma com o plano horizontal. Os momentos ¢ © produto de inéscia da se¢3o em relagdo 1 208 eis y ¢2 foram caloaladose so os seguintes ea 1, = 325 x 10° mt -semm | i= A x 10% 100 a 2,87 x 10° mit ue SOLUGAO Eixos Principais. Desenhamos o eftculo de Mohr e determinamos a orien tagio dos eixos principsis de inércia e os momentos principais de inércia corres: pondentes, fy 1 (109m) i mo, - 2-281 EF 0465 = (EF) + (FaP = (0.465) + (2.87 R= 291 x 10°% mt 1 R= 3,72 ~ 2.91 = 0810 X 10-* mi" 28, = 80,8° 0, = 40.4° Inaio + R= 3,72 + 2,91 = 663 x 10°* snto, © momento Mg aplicado & decomposto em componentes paralelos aos eixos principais. M, = Mysen 0,, = 1500.sen 40.4 M, 9T2N-m = 1500 cos 40,4° = 1142.N +m M, cos 4, Tensio em A. As distincias perpendiculares de cada eixo principal até 0 pponto A so 50 cos 40,4° + 74 sen 40,4" = 86,0 mm, iy = Y4008 Oy + 24800 Uy = ~y4 Sen Oy + %4 C08 y= —50 sen 40,4° + 74 cos 404° = 23,9 mm Considerando separamente a flexio em torno de cada eixo principal de inéria, no yest, tamos que M, produz uma tensao de tragio no ponto A enquanto M, produz una tensfio de compresso no mesmo ponto, [ 4 "i, 972 - m{0239 m) _(LLA2N + (00860 m) uy os = 810 x 10°F me 6.63 X 10% t = +(28,68 MPa) ~ (14,81 MPa) y= HIS87N : b. Linha Neutra, Usando a Equagho (457), encontamos 0 fngulo que 8 > Jinhaneuta forma com o exo» 663 0810 wan e404" p= 818 5 i840, (© Aingulo formado pela linha neutra ¢ « horizontal € 81,8" ~ 40, B= 0-8, p= 414° pane 4eT OBLEMAS 4.126 até 4.128 © momento M é aplicado a uma viga com 2 sogio trans versal mostrada na figura em um plano formando um Angulo & com a vertical. De termine a tens0 no (a) ponto A, (B) ponto B, (c) ponto D. & wm M= 25h | Meaao8em OL LP ‘Town 41mm 400m Fe Fig. P1268 Fig, Pa.127 Fig, Pa.128 4.129. 4.131 © momento M é apticado a uma viga com a segio transver sal mosirada na figura em um plano formando um Sngulo com 2 vertical. Deter nine a tensio no (a) ponto A, (b) ponto B, (e) poato D. mm \ 0mm 60m 40 mm eS e 2 D eae L100 inl — b-— 120 mm —>I 0 min 1000 Fig. PA.129 Fig. P4.130 Fig, Pat3t Av orientada conforme mostra a figura. Determine (a) 0 Angulo que a linha neutra forma ‘com a horizontal, () a tensio de tragio maxima na viga. Fig. Pa.132 cap.4 Flexo Pua 269 "|LL TT a a LT TS eR EET 4.133 © 4.134 0 momento M atua em um plano vert plicado a um Vga orientada, conforme mostra a figura. Determine (a) 0 Angulo que a linha neutr forma com a horizontal, (b) a tensio de tragio maxima na viga th ye J Maun Fig. Pa.133 Fig. Pata 4.135 até 4.137 © momento M stua em um pkino vertical e é aplicado a uma vige orientada, conforme mostra « figura. Determine (a) © Angulo que a linha neutra forma com a horizontal, (b) a tensio de tragio maxis na Viga : “ Meu y= 981 % 104m Fig. P4136 Fig. P4.137 *4.198 © *4.138 © momento M atua em um plano vertical © & aplicado a uma viga orientada, conforme mostra a figura. Determine 4 tensio no pont A. Wa ee | i i | ! Po at itt 614 1? aunt I, 45% 104 mnt 4 _ _xp.4 Floxéo Pura 271 4.140 Uma placa rigida citcular com raio de 125 mm est presa a um poste re tangular cheio de 150 200 mm, com o centro da placa alinhado com o centro do peste. Se uma forga P de 4 KN € aplicada aE com @ = 30°, determine (a) a tensio no onto A. (ba tensio no ponto B,(c) ponto onde a linha neuteaintercepta a linha ABD. | Fig, Pai4o 4.141 No Problema 4.140, determine (a) 0 valor de @ para o qual a tensio em D atinge seu valor miiximo, (b) 0s valores correspondentes da tenstio em A, B, Ce D. 4.142 Para o catregamento mostrado, determine (a) a tensfo nos pontos A © 2B, (b) 0 ponto onde a fina neutra intercepta a linha ABD. 2} 100 mg / Fig, Pa.taz 4.143 Resolva o Problema 4.142 considesando que a intensidade da forga plicada em G eresce de 1100 N a 1800 N. 4.144 Uma forga horizontal P de intensidade 100 kN € aplicada & viga mostrada na figura. Determine a maior distincia para a qual a tensio de trago midi ma na Viga ndo ultrapasse 75 MPa, oN, Dinensées.em mm 30 Fig. Pa.taa4.145 Uma forga axial P de intensidade de 50 KN € aplicada, conform: mostra a figura, a uma segio de uma viga curta de ago lainado W150 X 24. De termine a maior disténcia a para a qual a méxima tensio de compressio nao trapasse 90 MPa, Fig, PA145 4.146 A seco em forma de Z mostrada na figura esti submetida a um mo- ‘mento M, stuando em um plano vertical. Determine o maior valor admissivel di ‘momento My se a tensfo méixima aio deve ultrapassar 80 MPé 2,28 X 10-€ mam, Ing = 0,23 X 10° mi, eixos principals, A000 Fig. Pa.146 AAAT Resolva o Problem: plano horizontal 46 assumindo que 0 momento M, ste em 4.148 Uma viga com a segiio transversal mostrada na figura esti submetila ‘a.um momento Mg que atua em um plano vertical. Determine © maior valor admis sivel do momento Mp se @ tensto méxima na viga nfo deve ultrapassar 82 MPa, Di dos: I, = I, = 550 X10° mm, A = 2736 mm, yyy = 25 mum. (Sugesiao: Em aria dda simetri, os eixos principals formam um Angulo de 45° com os eixos cool dos, Use as relagdes Iyig = Alyn © Emin + Ins = y+ He) sm = a ee | | 120m | | a isaeee ‘ Fig. Pa.t48Cop.4 Fito Pura 273 4.149 Resolva 0 Probletna 4.148 considerando que momento My age em um plano horizontal \ 4.150 Um momento My atwando em um plano vertical é aplicado a uma viga de go laminada W310 > 23,8 cuja alma forma um éngulo @ com a vertical. Chaman do de og a tensio maxima na viga quando 8 = 0, determine o &ingulo de inelinae para o qual a tensio méixima é 2p, 4.151 Uma viga com a seco transversal mostrada na figura € submetida a um momento My atuando em um plano vertical. Determine o maior valor admissivel do momento My para que a tensio méxima ndo ultrapasse 100 MPa. Dados: 1, 1. = b/36 € Ly. = BY T2 Fig. P4.150 PT { b= 60mm, P= 60 mun Fig. Pa.tst 4.152 Uma viga de segdo transversal assimétrica € submetida a um momento Mj, atuando no plano vertical xy. Mostre que a tensio no ponto A, de coordenadas inle J, J. € J, $0 08 momentos ¢ produto de inéreia da segdo transversal em re lagio aos eixos coordenadas, e M., 0 momento fletor. Fig. P4.182 0 P4183 4.153 Uma viga de segio transversal assimétrica ests submetida a um mo- meiifo My atuando no plano horizontal xz. Mastre que a tensfio no ponto A, de soordenadas y'e 2, € Ic ly 1. € f, sio os momentos e produto de inéreia da segdo transversal em re ‘lo aos eixos coordenados, ¢ M,, 0 momento fletor.: 4,154. (a) Mostre que, se uma forga vettical P & aplicada ao ponto A da seg a equagio da linha neutra BD & ( Jes (Ae onde ke k, representam os raios de girago da seco transversal em relago 0 eixo | 20 eixo x, respectivamente, (b) Mostre ainda que, se unis forga vertical Q & apli oe, cada a qualquer ponto localizado na linha BD, a tensdo no pouto A ser 2219 z “A o 4.155 (a) Mostre que a tensio no vértice A do elemento prismético mostrad na Fig, P4,155a ser zero se a forga vertical P for aplicada a um ponto localizado r linha. Fig. Pa.t54 oie v6 (b) Mostre ainda que, para no ocorrer tensio de trago no elemento, a forga Pd set aplicada @ um ponto localizado dentro da srea delimitada pels inh encontrada na parte (a) e us linhas similares correspondendo & condicao de tenso zero em B. Ce D, respectivamente. Essa érea, mostrada na Fig. 4.155), & conhecida como 1 cleo central da s Fig. P4155, *4.15. FLEXAO DE BARRAS CURVAS Nossa anélise de tensdes provocidas por flexdo esteve restrita até agora Darras retas, Nesta segfio vamos considlerar as tensGes provovadas pela api cde momentos fletores iguais e opostos a barras que inicialmente foram curvadas, Nossa discussao sera limitada a barras curvas de segiio transversal uniforme po suindo um plano de simetria no qual so aplicados os momentos eto assumiremos que todas as tensGes permanecem abaixo do limite de pro cionalidade, ‘Sea curvatura inicial da barra for pequena, isto é, se seu raio de curvatur grande comparado com a altura de sua segfio transversal, pode ser obtida u boa aproximagio para a distribuigio de tensées supondo que a barra seja rota ¢ usando as formulas deduzidas nas Segdes 4.3 € 4.4.F No entanto, q de curvatura e as dimensbes da segao transversal da barra sto da m de grandeza, devemos usar um método de andlise diferente, que foi primeire mente introduzido pelo engenheiro alemiio E. Winkler (1835-1888) {Neje Problema 4.185,c=p.4 Flexto Pure 275 Considere a barra curva de sego transversal uniforme mostrada na Fig, 476, Sua segdo transversal € simeétrica em relagio ao eixo y (Fig. 4.76b) e, fem seu estado sem tensiio, suas superficies superior ¢ inferior interceptam 0 plano vertical xy ao longo dos arcos de circunferéneia AB e FG centrados em C (Fig. 4.76a). Nos agora aplicamos dois momentos fletores iguais e opostos Fig. 4.76 Mc M’ no plano de simetria da barra (Fig. 4.76c). Um raciocfnio similar Aquele da Seeao 4.3 mostraria que qualquer segio transversal plana contendo € permanecer plana, e que os varios arcos de circunfer@ncia indicados na Fig, 4.76a serio transformados em arcos de circunferéncias eoncéntricos com lum centro C’ diferente de C. Mais especificamente, se 0s momentos fletores Me M’ forem divecionados conforme mostra a figura, a curvatura dos vatios areos de cireunferéncia aumentard; ou seja, A’C’ < AC. Notamos também ue os momentos fletores M e M’ fardo diminuir o comprimento da superti- cic superior da barra (A’B" < AB) e farko aumentar o comprimento da su perticie inferior (F"G’ > FG). Conclutmos que deve existir uma superficie mneutra na barra, cujo comprimento permanece constante, A interseccao da su perficie neutra com o plano xy foi representada na Fig. 4.76a pelo arco DE tio R, € na Fig. 4,76¢ pelo arco D’E" de raio R’. Chamando de 6 e 0° os Aingulos centrais correspondendo, respectivamente, aos arcos DE e D'E', ex pressamos o fato de que 0 comprimento da superficie neutra permanece cons- tante escrevendo RO = R'O (4.59) Considerando agora o arco de circunferéncia JK localizado a uma distén cia y acima da superficie neutra, e chamando, respectivamente, de rer 0$ raios desse arco antes e depois que 0s momentos fletores foram aplicados, expres samos a deformagiio de JK como =r 0 (4.60)276 Fesistenca dos Marais Observando da Fig. 4.76 que r=R-y r=R-y (461) substituindo essas expresses na Equagio (4.60), escrevemos = (Ri — y)e" = (Rye ago (4.59) e fazendo 6” — @ = Af, a= -yAo ‘A deformagio especftica normal ¢, de JK ¢ obtida dividindo se a deformagao 5 pelo comprimento original 78 do arco JK. Eserevemos 8 _yAe v0 76 ou, usando a primeira das relagoes (4.61 ao y si ad 4.63) @R-y ¢ AA relagZo obtida mostra que, embora cada segtio transversal permanega plana, deformacao espectfica normal €, ndo varia linearmente com a distancia y da su perficie neutra, ‘A tensio normal «7, pode agora ser obtida da lei de Hc tituindo ¢, da Equagio (4.63). Temos or, = Beg sts BAO y o> - oy) @ R-y ou, alternativamente, usando a primeira das Equagdes (4.61), EMOR-r " ? (465) ‘A Equagio (4.64) mostra que, assim como €,, a tenso normal o, ndo vari linearmente com a distancia y da superficie neutra. Construindo o grafico de fem fungao de y, obtemos um arco de hipérbole (Fig. 4.77), Fig. 7(cap.4 Flexo Pura 277 Para determinar a localizagao da superficie neutra na barra 0 valor do coe iene E 40/0 usado nas Equagies (4.64) e (4.65), lembramos agora de que as O-paxn 3 > 0: Conc l FR > 0, OLR < t, halgendaitendin Oa forma 0 so, Al, <1 to ceno de curvature da bare (ig. 475) Farndo'? Re, crema alll Eguagdo (4.6) na forma _ aaj(omp.4 Fiexéo Pura 279 Substituindo agora £ 46/0 de (4.69) nas Equagdes (4.64) e (4.65), obtemos as seguintes expresses altemativas para a tensio normal o, em uma viga curve: o=-— (4.70) a) Devernos notar que © parlimetro e nas equagdes acima é um valor pequeno btido subtraindo-se dois comprimentos de valores muito préximos, Re 7. Para leterminar 0, com um grau razoavel de preciso, € necessério portanto calcular e -com muita precisio, particularmente quando ambos os valores sao grandes, isto é, quando a curvatura da barra é pequena. No entanto, conforme indicamos untcriormente, € possivel nesse caso obter uma boa aproximago para ¢, usando \ formula o, = ~Mf,/7 desenvolvida para barras retas. ‘Vamos agora determinar a variagao na curvatura da superficie neutra provo- ‘sada pelo momento fletor M. Resolvendo a Equagio (4.59) para a curvatura 1/R «la superficie neutra na barra deformada, escrevemos Ls a Bis R nu, fazendo 8" = @ + AO e usando a Equagdo (4.69), a ee) wo eat ie Je onde se conclu que a variagio na curvatua da euperfieneutra 6 (4.72) m barra retangular curva tem un raio médio F = 150 mm e ¢ c ana sego transversal de Targura b = 65 mm altra = 40 - ss ae sm (Fig 4.80), Determine a distinc e entre o centdide x i, linha neutra da seco transversal. ‘281) Rossténcla dos Materials Primeiro determinamos a expressio para o raio R da su sfivie neutra, Chamando de r; ¢ r respectivamente, 0s ris interno ¢ externo da barra (Fig. 4.81), usamos a Equagio (4.66) (473) Pra os dados forne 20 = 130mm 20 = 170 mm Substituindo os valores de f, ry e r; na Equagao (4.73) temos hb _ 40mm = 149,107 mm ~t a" "7, 130 Kincia entre o centiSide © a linha neutra da segio trans- crsal (Fig. 4.82) € entdo e R= 150 ~ 149,107 = 0,893 mm Nolamos que foi necesssirio caleular R com quatro algarismos ignifiativos para obter ¢ com um grau de preciso razosvel 1a barta do Exemplo 4.10, determine as maiores tensées de lragio e compressio, sabendo que © momento fletor na barra é M= 900 Nm. Usamos @ Equagdo (4.71) com os dados fornecides, M = 900.N-m A= blk = (65 mm)(40 mm) = 2600 mm? 1s valores obtidos no Exemplo 4.10 para Re e, R= 149,107 mm — ¢ = 0,893 mm wendo primeiro r =r; = 170 mm na Equaglo (4.71), es- Ae (900 > 10" + m)(170 mm ~ 149 mm) (2.600 (0893 mn) (770mm) Can = 479 MPa Fig. 481 F= 15010 Fig. 432 Fazendo agora r =r, = 130 mm na Bquagio (4.71), temas _ Min ~ R) mum)(130 mm ~ 149 mm) (2600 ain?) (0,895 mm)(130 mun) Pa Observagao. Vamos comparar os valores obs pak Sage © Oy COM 0 resultado que obleriamos para una bara rea, Usando a Equacdo (4.15) da Se 10 44, escrevernos 4 (900. 10°1N + mm)(20 mm) _ 31,9 MPa 7(65 mam) (40 mun(cap. 4 Flexto Pura 281 oy 20 mmf fe PROBLEMA RESOLVIDO 4.11 T raomm UM componente de mquina tem uma segso transversal em forma de 1 ™™ Te estd submetido a um carregamento conforme mostra a figura [20mm —Sabendo que a tensiio de compressio admissivel € de SO MPa, de- _Fs0mme{_}30mm_— termine a maior forga P que pode ser apcada a0 componente Segiow SOLUGAO oe Centréide da Segdo Transversal. Localizamos 0 centrdide D da seco “| transversal " Ay mn hmm 5A,mar zh, ies 1 (20)(80)= 1600 40 64% 10? (2400) = 120 x 10° 2 (40)(20) = 800.70 5610) r= 50mm = 0050m 20min A= 2400 TFAa OX IE Forga ¢ Momento Fletor em D. Os esforgos intemos na segio aa so equivalentes & forga P atando em De a um momento fletor M ‘M = P(50 mm + 60 mm) = (0,110. m)P 50 mm Superposigio. A forga centrada P provoca uma forga de compressio uni- forme na seco a-a. O momento fletor M provoca uma distribuigdo de fenséo va- ridvel [Equaedo (4.71)]. Notamos que 0 momento M tende a aumentar a curvatura da barra e, portanto, é positiva (cf. Fig. 4.76). A tensfo total em umn pont da seco 42a localizado a uma distancia r do centro de curvatura C & 60mm M(r~ R) Aer af Rao da Superficle Neutra. Determinamos agora o raio R da superti = neutra usando a Equaedo (4.66). ES 2400 mm et (= 7 I (20 mim) dr at _ « i ' 2400400 ct sou, a0” waaKs + 11756” “561 30 50 = 0,04561 m Computamos também: 0,05000 m ~ 0,04561 m = 0,00439 m Forga Admissivel. Observamos que # maior forga de compressto acorrert { 3 no ponto A onde r = 0,030 m. Lembrando de que ain, = 50 MPa e usando a y= 80mm J Equagfo (1), escrevemos a (0,110 (0030 m ~ 0.04561 m) 50x cook, Ueteiie “ieee, 50% 10a Feo mt * (BA x 10"? m0, 00439 (0030 m) 50 x 10° = ~417P ~ $432P P= 8S55KN282 pesistéoca dos Materials PROBLEMAS 4.156 Para a barra curva mostrada na figura, determine a tensio no ponto A quando (a) h = 50 mm, (6) = 60 mun, a Fig. P4.156 0 Pa.157 4.157 Para a barra curva mostrada na figura, determine a fensio nos pontos Ae B quando h = 55 mm, 4.158 Para a barra curva eo catregamento mostrados na figura, determine a tensto nos pontos A eB quando r, = 40 mm, Fig. P4153 ¢ PA.159 4.159 Para a barra curv tensio no ponto A quando (a) r = 30 min, () ry = carregamento mostrads na figura, determin 4.160 A parte curva da barra mosirada na figura tem wm raio interno de 20 mm, Sabendo que a linha de ago da forga de 3 K ‘4 = 60 mm do plano vertical contendo cent de curvatura da bart maior tensio de compressa na bata | 4.161 Sabendo que a tensio ndmissivel na barra é de 150 MPa, determine maior distincia a possi contendo o centro de curvatura da barra da linha de ago da forga de 3 KN até o plano vertical Fig, P4.160 © P4.161csp.4 Flexdo Pura 283 4.162 Chapas de ligagao de ago com a segio transversal mostrada na figura cstio disponiveis com diferentes ngulos centrais B. Sabendo que a tensiio admis: sivel € de 100 MPs, determine a maior forga P que pode ser aplicada a uma chapa de Tigagio para o qual = 90°. 6mm Fig. P4.162 4.163. Resolva o Problema 4.162 considerando que B = 60°. 4.164 Para o anel aberto mostrado na figura, determine a tensfo no (a) panto A, (b) ponto B. smn PS, Uyen Fig. Pa.t64 4.1650 4.166 Sabendo que M = 20 KN - m, determine a tensio no (a) ponto A, () ponto B. ie 150 mn 135mm Fig. P8.t65 Fig, Pa.t664.167 Trés chapas sto soldadas umas as outras para formar a barra curva mostrada na figura. Para o carregamento dado, determine a distineia e entre a linha neutra e 0 centréide da segao transversal @ Fig, P4.167 @ 4.168 4.168 Trés chapas so soldadas umas as outras para formar a barra curva mostrada na figura. Para M = 900 N + m, determine a tens20 no (a) ponta A, (b) pponto B, (c) 0 centrGide da seglo transversal 4.169 A barra mostrada tem uma segio transversal circular de 12 mm de a 14) Notamos também que, sempre que a quantidade entre colchetes for positiva or zero, 0s colchetes deverio ser substituidos por parénteses comuns, e sempre qu | aquela quantidade for negativa, 0 préprio colehete é igual « zero, | | y — | feed ang aaa oa . (n=0 dn =t wa Fig. 5.18 As t@s fungies de singularidade correspondendo, respectivamente, a 1 0, n = Len = 2 foram representadas graficamente na Fig. 5.18. Notamos qui a fungio (x — a)" 6 descontinua em x = a e tem a forma de um essa razio, ela € chamada de fimpio degrau. De acordo com (5.14), e com ppoténcia zero de qualquer niimero definido como a unidide ie quando x = a & 0 quando x l_ ae ee | Harte tam 09a Fig. P5.108 Fig. P5.109 5.1106 5.111 (a) Usando fungdes de singularidade,esereva as quagbes para 8 cortante € 0 momento fletor para a viga e earegamento mosttados,(b) De- termine a tensa normal miéxima provocada pelo momento fete, ALN HAN any 24 cf vf — Les x as 400750 ~3m— F | ae ee eae Fig, P5.110 Fig. 5.111 5.11205.113 ( Usando fungées de singularidade, determine a intensidade € localizagao do momento fletor maxi imo para a viga e carregamento mostrados. (5) Determine a tensa io normal maxima provocada pelo momento fletor. Whi ATT Frege ca 12m} 24m —] Fig. P5112 ( ws 65 oo Fig. P5.113,5.1146 5.115 Uma viga esti sendo projeta conforme mostra a figura. (2) Usando fungdes de singularidade, encontre a inten: dade e localizagao do momento fletor a viga, (b) Sabendo que a tens normal admissivel para o ago a ser utilizado & de 165 MPa, encontre o perfil de me larga mais econdmico que pode ser utiliza Ub at Fig, P5114 Fig, P5115 do projetada para ser vinculads « carregada conforme mostra @ fi Usando fungdes de singularidade, encom tre a intensidade e localizagio do momento fletor miéximo na viga. (b) Sabendlo que 0 estoque disponivel consiste om vigas com uma tensfio admissfvel de 12 MPa € segio transversal relangular de 30 mum de largura e altura Fe variando de 80 mm até 160 mm com incrementos de 10 mm, determi sal mais econémic que pode ser uilizada ae ! 1 ‘ 5 | ig hbe er 5.118 até 5.121 Usando um computador e fungées degrau, calcule 4 forca cortante e o momenta fletor para a viga e c ‘AL especificado, comegando no ponto A ¢ term Ai ligsin, iad Fg, P5.120 Fig. P5.121