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Tiago Veras Fernandes

Comparação de dois sistemas de fotoativação de


resinas compostas, LED e lâmpada halógena:
Avaliação através de dureza em amostras de resina
composta.

Humberto Carlos Pires (2005)


Objetivo:
• Avaliar a eficiência de dois sistemas de
fotoativação de resinas compostas, diodos
emissores de luz (LED) e à base de
lâmpada halógena, e verificar se existe
relação entre a eficácia desses sistemas e
a intensidade de luz (mW/cm2) produzida
pelos mesmos.
Introdução:
• Resinas fotoativadas: fotoiniciador (canforoquinona) e agente
redutor (amina ativadora);
• Canforoquinona: diacetona que absorve a luz azul do espectro
visível, com comprimento de onda entre 400 e 500 nm e cuja
absorção máxima dá-se com um comprimento de onda de 468
nm.
• Ao absorver energia radiante suficiente, a canforoquinona torna-
se excitada e capaz de reagir com a amina para formar os
radicais livres que, por sua vez, rompem as duplas ligações dos
radicais metacrilato da molécula de BISGMA, as quais iniciam a
polimerização por adição.
(PIRES, 2005)
Fotopolimerizadores à base
de lâmpadas halógenas:
• Funcionam por um sistema de bulbo halógeno
associado a filtros que permitem a emissão de luz azul
com comprimento de onda entre 400 e 500 nm e uma
ponteira condutora de luz.
• A intensidade de luz emitida (densidade de potência)
por esses aparelhos tem sido considerada como fator
primordial na determinação do desempenho destas
unidades, uma vez que a variação dos valores de
intensidade poderia resultar em alterações significantes
na profundidade de polimerização das resinas
compostas.
(PIRES, 2005)
Unidades de Polimerização de
Arcos de Plasma:
• Sistemas de altíssima intensidade de energia;
• Diminuíram muito o tempo de fotoativação das
resinas e otimizaram a hora clínica de
consultório, no entanto estudos evidenciaram o
efeito negativo dessa elevada intensidade de luz
no aumento do estresse gerado pela rápida
contração de polimerização.
(PIRES, 2005)
LEDs (light emitting diodes):
• Utiliza um semicondutor do tipo n (que tem excesso
de elétrons) e outro do tipo p (que tem falta de elétrons,
mas é rico em lacunas receptoras de elétrons);
• Quando uma tensão é aplicada entre esses dois
semicondutores haverá a passagem de elétrons da
camada n para a camada p;
• Esse fluxo gera fótons em uma faixa estreita de
comprimento de onda, em torno de 470 nm, bastante
próximo ao pico de absorção máxima da
canforoquinona (468 nm).
(PIRES, 2005)
Vantagens dos LEDs em relação
aos Fotopolimerizadores à base
de lâmpadas halógenas:
• Baratos ???;
• Utilizam baixa voltagem;
• Vida útil longa;
• Podem ser projetados para emitir
comprimentos de onda específicos;
• São compactos;
• Resistência ao impacto e à vibração é superior
às das lâmpadas incandecentes.
(MILLS, 1995)
Método:
• Teste de dureza em amostras de um
compósito híbrido fotoativável;
Método:

• 26 aparelhos fotoativadores sendo 18 à


base de LED e 8 à base de lâmpada
halógena;
• Radiômetro (Demetron, modelo 100);
Método:

• 05 espécimes para cada aparelho (2mm


de espessura e 5mm de diâmetro);
Método:
Método:
• Fotoativação por 40 segundos;
• Separação da hemi-matriz após 10 minutos,
realização de 5 impressões de dureza Knoop
(carga de 100g por 10 segundos) – dureza
inicial;
• Separação da hemi-matriz após 10 minutos,
realização de 5 impressões de dureza Knoop
(carga de 100g por 10 segundos) – dureza
inicial;
• Após 7 dias em estufa a 37°C foi feita nova
leitura de dureza (dureza final).
Conclusões:

• Houve aumento da dureza;


• Os valores da dureza decresceram com
o aumento da profundidade;
• Importância do uso do radiômetro;
• A melhor profundidade para a avaliação
da eficiência de aparelhos
fotopolimerizadores é a de 2mm.
Conclusões:
• A eficiência das unidades fotoativadoras, tanto para os sistemas à
base de lâmpada halógena como à base de LED, está
principalmente relacionada com a intensidade de luz emitida, visto
que os aparelhos que apresentaram melhor desempenho foram os
de maior potência, independente da fonte utilizada;

• É de fundamental importância que os fabricantes informem o


comprimento de onda emitido e que os CDs certifiquem e
monitorem a intensidade de luz emitida por estes aparelhos;

• Os fabricantes de resina composta devem informar a energia


necessária para que ocorra uma eficiente polimerização e o tipo de
substância fotossensível utilizada.
(PIRES, 2005)

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