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‘Na Primeira Carta de Sao Joao (1Jo 4,16), encontramos a| afirmagao: “Deus é amor”. Deus nos criou por amor e nos criou para amar. Segundo Rafael Cifuentes, autor do livro “Noivado e Casamento”, “hd um impulso irresistivel para a felicidade. Tendemos a felicidade como 0s corpos tendem ao seu centro de gravitacao. E dentro dessa tendéncia se encontra, fortemente inserida, a necessidade de amar”. ag, te gad de Pr ee en 38, nega vert arsenal ‘Auaimente, iam Glasser, um pico logo americane, autor da Tevia da Esco- tha eda Terapia da Reaidade, presenta tum conceit de fiberdade pessoal ligado a algumas necessdades genéticas basi- cas e uma delasé,justamente, a de amor fe pertencimento, Ou seja, toda pessoa hnasce com esta necessidade e precisa sa tisfazé-la, ao longo da vida, como condi- Go para relacioar-se de mancira a en- Contarafelcdade ea realzaclo afetva Aeescolha de parceiros Na verdade, as pessoas sempre che- garam a uma urigo por afnidades. A dfe- ena entre algum tempo ards e 0 mun- do aval est na questdo dos valores: aliidade passou a ser encarada como forma de consumo, de valor passageto ou de medias Como? fim outras épocas, a maivia das pessoas encarava 0 encontro com 0 ‘outro como uma histra a ser construida, Hoje, mutas pessoas encaram esta es¢o- la como o momento 0 que o outro pode me dar, o que eu vou ter de volta. mui- tas vezes num sentido material (posses ou fsicolsenua). Portanto no ¢ a ques tio da ainidade, em si, que aproima as pessoas aftvamente e que vai modifica do estas escohas que as pessoas faze. munilo’y Amor, realidade ou utopia? | Greco que estas escahas tém sequido € que modifica os relacionamentos no ‘mundo atual (0 que muda na escotha do parceiro, atvalmente, € a forma como as pessoas fencaram seus valores e como isto guia suas escohas, inclusive en rlacdo vida femocional. Todos nds temos uma lberda- e pessoal, que nos garante a possiiida- de para dizer nd a chanlagens e pres ses de amigos ou do mundo consumis ta... Ou dizer sim aos valores que cons deramos importantes e fundamentals para nossa felicidad. isto € vido para a es cola do parceio; somos nbs que decd mos 0 que € bom para nés mesmos. Ser vitima ou ser feliz € uma escolha tem a ver com a forma como aplcamos isto no relaconamento a dois, também. Se minha cescaha pressupde valores e nio cons mo, 0 outro ser fel também, como con- seqiféncia de minha atitude e vice-versa Portantoescolher, na verdade, esta imi ito em toda e qualquer acto que as pes soas reazam. A escaa de um parceiro€ uma, entre tanta, mas possvelment mais importante, pois determina a qual dade de um relacionamento fundamental em nossa vida, A pessoa certa? Para falar sobre esta questo, preci samos compceender, prineio, 0 que sg nifica, mundo de qualidade, um dos con ceios fundamentals da teora apresenta- da por Gass: Sa cin epicage2 = Taco deperebemos areakiade defo “2 tras to diferentes uns dos outros tem a xg Sones cope cdum cumue mune deg tuakdade.€fomado po um gupo de 3S imagens espetcas qlerpresenam iehor manera pela qua peeeres st “Ek fstazer nossa recesses bistas eB trecasadeanareperienes usin, = 4d pes edioreveciais enti ay goras as "pesoas com quem masde- Samos estan as"cobat’ quemas dee janes eper |S — Bjmnaeas | “Dp Fy cis" ou “ss = on temas een Z Braco: ff parte de nossos omportamentos (valores). Quan do conhecemos alguém, também entramos em contato com 0 mundo de qual dade desta pes- soa € vamos, igualmente, in chia em nosso mundo de qualidade se encontrarmos nela a reciprocidade ea af ridade de nossas imagens. Portanto, quanto a questdo da “pes- soa certa’,pode-se dizer que nao ha re ceta,simpata, formula que indique exa- tamente a aco que eve ao resuitadoide- al. Este a possilidade de relacionamen- to pelo reconhecimento das imagens da pessoa que encontramos e a afnidade/ ‘compatiblidade com as nossas imagens. Amar, endo, ¢ relaconar-se, ndo € 0 re: suitado de um encontra magico, como 0 proposto pels “contas de fadas”. Amar € pressuposto das escolhas que fazemos fem relacdo as pessoas com as quais nos relacionamas. Somente 0 “eu” de cada pessoa € ca paz de estabelecer suas escaas ou as rmadancas em suas escoas, do contr: Fie, ambas as partes, em um casl, per dem a possibiidade de sua iberdade pes- soal. A conseqiéncia desta alitude 6 a melhara em nossos relacionamentos, es- pecalmente aquele que nos coloca muito préximos de um outro que podera,tam- bem, ser fli 1 Por que *necestamos" ana? 2-0 que moa na escola de paces"? 3 Como vet fara suas escaas? abyill2005 - (67) 19 A gente pode fazer a nacao Brasil

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