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"Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos

iguais. De manh, a um toque de corneta, se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta, se deitam obedecendo. Da vontade fizeram renncia como da vida. Por of cio desprezam a morte e o sofrimento f sico. Seus pecados mesmo so generosos, facilmente espl!ndidos. " beleza de suas a#$es % to grande que os poetas no se cansam de a celebrar. &uando eles passam 'untos, fazendo barulho, os cora#$es mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. (ora#$es mesquinhos lan#am)lhes em rosto o po que comem* como se os cobres do pr% pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham)nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servido. +les, por%m, calados, continuam guardando a ,a#o do estrangeiro e de si mesma. Pelo pre#o de sua su'ei#o, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invaso estranha e do 'ugo das paix$es. Se a for#a das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o faro. +, desde ho'e, % como se o fizessem. Porque, por defini#o, o homem da guerra % nobre. + quando ele se p$e em marcha, - sua esquerda vai coragem, e - sua direita a disciplina". ./0,12 3"44+50 ) (arta a +l)4ei de Portugal, 6789:.

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