Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
As polticas
LINGSTICAS
Traduo:
OLIVEIRA D UARTE
J ONAS T ENFEN
M ARCOS B AGNO
ISABEL
DE
Prefcio:
GILVAN MLLER DE OLIVEIRA
SUMRIO
PREFCIO .......................................................................
11
12
20
25
29
32
37
38
46
49
58
63
67
68
71
74
78
80
AS POLTICAS LINGSTICAS
81
84
Concluso ..................................................................
85
117
117
122
126
130
PREFCIO
Faz pouco tempo que o termo poltica lingstica est circulando de maneira minimamente sistemtica no Brasil, contrariamente ao que ocorre em vrios
outros pases latino-americanos, notadamente na Argentina ou nos pases andinos. Na metade da dcada de 1980, por exemplo, fui aluno de um bacharelado em lingstica em uma importante universidade
brasileira, com vrias reas de estudo, e no tive nenhum contato com o termo ou a disciplina.
que poltica lingstica, enquanto disciplina
nascida na segunda metade do sculo XX, como Calvet
mostra nesta introduo, est associada ao plurilingismo e a sua gesto. Est associada a mudanas polticas que levaram a alteraes no estatuto das diversas comunidades lingsticas que integram a cidadania, como ocorreu na esteira do processo de descolonizao da sia e da frica a partir dos anos 1950, entre outros.
No Brasil, onde a ideologia da lngua nica, desde tempos coloniais, tem camuflado a realidade plurilnge do pas, parecia haver pouco lugar para as questes empricas e tericas levantadas pelos estudiosos
das polticas lingsticas. O consenso em torno da ln-
AS POLTICAS LINGSTICAS
PREFCIO
10
AS POLTICAS LINGSTICAS
vir aos homens e no os homens, para servir s lnguas. Sua obra vai se estruturar centralmente em torno a essas mximas, descrevendo os conflitos humanos e procurando desenvolver uma conceituao para
a compreenso dessas situaes que tem sua questo
terica primordial levantada pela prpria idia de
poltica lingstica: em que medida o homem pode
intervir na lngua ou nas lnguas?
GILVAN MLLER DE OLIVEIRA
IPOL, Florianpolis, julho de 2007