A Poesia Dessa Hora

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A poesia dessa hora

A cada passo dado um badalo longitudinal,qual as ondas frenticas de dopller. Ressoa o sino badalante em compasso aos enfeites e as luzes invernais, o mundo girou. Sua jornada incansvel de mais um ano findou-se,e diante desse ultimo movimento os homens cantam. Repetem melodias imortalizadas, festejam a idia de um dia de virtude e inspira !o. "sse dia a igreja indulgentou esse dia os vendedores e lojistas idolatraram. " as fam#lias seguem o rito de um dia inesperado h dois mil anos atrs. $ois no decurso dos sculos as guas se tornaram sincrticas, deram um sabor spero ao que antes era apenas uma contempla !o, risos e abra os. As empresas de televis!o criaram uma maquina que aliada ao sabor insosso dos quitutes febris de fim ano amarram hbitos e cerim%nias sem sentido, ate mesmo o nome festivo nada comp&em de verdade. como algum pode renascer todo fim de ano se na maioria dos dias as pessoas vivem sem esperan a. '!o sou um decrpito e vazio de amor, muito menos fui uma crian a triste sem festas de natal. (as como entender uma festa de ensejos e trocas mesquinhas de sauda &es,se na maior parte da transla !o terrestre os gestos s!o mudos,os olhos secos de emo !o.)s bra os frios e solitrios e muitos est%magos vazios de generosidade. *im de ano aos meus olhos a coroa !o da hipocrisia coletiva, do culto a +aco,disfar ado de menino ,esus. A prociss!o da glutonaria desnecessria, de aglomera &es infundadas. +ate o sino pequenino e franzina compet-ncia de e.pressar o que somos, distantes e repetitivos, atores de uma teatro pattico chamado sociedade, de festas comuns que mais filisteias que realmente crist!s. /A'0)'1) 0.+A01S0A2

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