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VASO CHINS Estranho mimo aquele vaso! Vi-o.

Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mrmor luzidio, Entre um leque e o comeo de um bordado. Fino artista chins, enamorado, Nele pusera o corao doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente, de um calor sombrio. Mas, talvez por contraste desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Tambm l estava a singular figura; Que arte em pint-la! a gente acaso vendo-a, Sentia um no sei qu com aquele chim De olhos cortados feio de amndoa. (Sonetos e poemas, 1886.)

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