Você está na página 1de 5

Fernando PessoaOrtnimo

Anlise da estrutura interna e externa do poema Qualquer msica

Trabalho elaborado por: Ana Filipa Lopes, n2 Brbara Aguiar, n8

Pessoa era algum extremamente atormentado pelo seu presente e pelo seu passado. Vivia sozinho e no tinha amigos ntimos, sentindo-se profundamente fracassado em todos os seus objectivos. Era um gnio potico, sim, mas tambm algum profundamente sozinho e infeliz, que lidava muito mal com a solido (afinal que lida bem com ela...). Prefere tudo ao silncio, o que o mesmo que dizer que prefere tudo vida. A vida que lhe pesava. Que o fazia sofrer.

Qualquer msica
Qualquer msica, ah, qualquer, Logo que me tire da alma Esta incerteza que quer Qualquer impossvel calma! Qualquer msica - guitarra, Viola, harmnio, realejo... Um canto que se desgarra... Um sonho em que nada vejo... Qualquer coisa que no vida! Jota, fado, a confuso Da ltima dana vivida... Que eu no sinta o corao!
Fernando Pessoa

Anlise do poema
Qualquer msica Qualquer msica Qualquer coisa
Anfora

1 Estrofe Qualquer msica, ah, qualquer, Logo que me tire da alma Esta incerteza que quer Qualquer impossvel calma!

2 Estrofe Qualquer msica - guitarra, Viola, harmnio, realejo... Um canto que se desgarra... Um sonho em que nada vejo...

3 Estrofe Qualquer coisa que no vida! Jota, fado, a confuso Da ltima dana vivida... Que eu no sinta o corao!

Você também pode gostar