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Educação Ambiental

para professores:
realidade e desafios

Prof. Fernando Duque Barros


Introdução
• A humanidade se encontra em um
momento de definição histórica.

• Defrontamo-nos com a perpetuação


das disparidades existentes entre as
nações e no interior delas, o
agravamento da pobreza, da fome, das
doenças e do analfabetismo, e com a
deterioração contínua dos
ecossistemas de que depende nosso
bem-estar.
• O ser humano, dentre todas as
espécies animais existentes, é a que
apresenta a maior capacidade de
adaptação ao meio ambiente, e pode
ser encontrado no deserto mais
causticante, no frio continente
antártico, nas profundezas da floresta
amazônica, sob o oceano ou voando
na atmosfera e além dela.
• Esta incrível capacidade de
adaptação só foi possível porque o
homem sempre criou no seu entorno
um meio ambiente próprio.

• A construção pelos seres humanos de


um espaço próprio se deu sempre à
revelia e com modificação do
ambiente natural.
• Para superar suas limitações, o
homem aprendeu a criar ferramentas
que multiplicavam suas capacidades.

• O homem compreendeu que sua


resistência ao meio hostil era mais
facilmente superada com a formação
de grupos, que, organizadas em torno
de um objetivo, multiplicavam suas
capacidades individuais.
• Quanto maiores as aglomerações
humanas, mais destrutivas eram do
ponto de vista ambiental.

• Com crescimento acentuado da


população humana, muitas espécies
desapareceram, pois conferiam risco
ao desenvolvimento local.
• A civilização romana foi, na
Antiguidade, a que mais criou
espaços urbanos em todo o
Mediterrâneo, e a que mais contribuiu
para a diminuição da diversidade.
– Uma das perdas mais sensíveis foi o
leão de Atlas.

• Nas Américas, a civilização Maia


teve seu declínio acentuado pela
destruição de seu habitat natural.
• Não obstante, caso se integrem as
preocupações relativas ao meio
ambiente e ao desenvolvimento, e a
elas se dedique mais atenção, será
possível satisfazer às necessidades
básicas, elevar o nível da vida de
todos, obter ecossistemas melhor
protegidos e gerenciados e construir
um futuro mais próspero e seguro.
Educação
Ambiental
O estudo da EA remonta esforços que
se desdobram desde a década de
1960.

 O livro PRIMAVERA SILENCIOSA (Rachel


Carson, 1962) transformou-se no marco
ambientalista.
Datas Importantes
1972 – Conferência de Estocolmo

1975 – UNESCO cria o Programa Internacional de EA (PIEA)

1978 – Criação de cursos ambientais no Brasil

1992 – Rio-92 (Agenda 21)

1997 – Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e


Sociedade: Educação e Conscientização Pública para a
Sustentabilidade (Grécia)

1999 – Lei 9.795 (dispõe sobre a educação ambiental e institui a


Política Nacional de Educação Ambiental)
Definição
Lei 9795/99, Art 1º:

Entende-se por EDUCAÇÃO AMBIENTAL os


processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do
meio ambiente,
ambiente bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
sustentabilidade
Objetivos
Lei 9795/99, Art 5º
I compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações;

II democratização das informações ambientais;

III crítica sobre a problemática ambiental e social;

IV preservação do equilíbrio do meio ambiente,


através do exercício da cidadania;
Objetivos
Lei 9795/99, Art 5º
V – cooperação entre as diversas regiões
do país, com vistas à construção de uma
sociedade ambientalmente equilibrada;

VI – integração com a ciência e a


tecnologia;

VII – fortalecimento da cidadania.


Justificativa de se estudar EA
O único planeta
dentro do universo
conhecido que pode
oferece condições
para a vida é o planeta
Terra.

Desta forma temos a


responsabilidade de
zelar pelo nosso
habitat.
Portanto a EA cria o ciclo:
Divisão da EA
• É subdividida em formal e informal:

– Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas


unidades de ensino;

– Informal se caracteriza por sua realização fora da


escola, envolvendo flexibilidade de métodos e de
conteúdos e um público alvo muito variável em suas
características (faixa etária, nível de escolaridade, nível
de conhecimento da problemática ambiental, etc.).
EA e o Currículo Escolar
Lei 9795:
Art. 10. A educação ambiental será
desenvolvida como uma prática educativa
integrada, contínua e permanente em todos
os níveis e modalidades do ensino formal.
§ 1º A educação ambiental não deve
ser implantada como disciplina
específica no currículo de ensino.
Principais Acordos
Internacionais
Acordos Ano Breve relato
Conferência de 1972 A qualidade ambiental foi reconhecida como
Estocolmo direito humano e reafirmou-se a necessidade de
realizar um uso sustentável dos recursos da
Terra.
Relatório Bruntland 1987 Neste relatório define-se o conceito de
desenvolvimento sustentável.
Protocolo de Montreal 1987 Discutiu os problemas da diminuição da
“camada de ozônio”. Criou um cronograma de
substituição dos CFCs.
Convenção de Basiléia 1989 Regulou a movimentação transfronteiriça de
resíduos perigosos e a sua eliminação.

Eco-92 1992 Marco sobre as mudanças climáticas. Criou-se a


“Agenda 21”.
Principais Acordos
Internacionais
Acordos Ano Breve relato
ISO 14.000 1996 Uma série de normas genéricas voluntárias
desenvolvidas pela Organização Mundial de
Padronização.
Rio+5 (NY) 1997 Realizada em NY, teve como objetivo analisar a
implementação do programa da Agenda 21

Protocolo de Kyoto 1997 Acordo a fim de limitar as emissões de gases


de efeito estufa pelos países industrializados.

I foro Mundial Ministerial 2000 Aprovação da Declaração de Malmo, que


(Malmo / Suécia) examina as novas questões ambientais para o
séc. XXI.
Rio+10 (Johannesburgo) 2002 Realizou-se um balanço das atividades
desenvolvidas a partir da ECO-92.
Agenda 21
"A Agenda 21 reúne o conjunto mais amplo
de premissas e recomendações sobre como
as nações devem agir para alterar seu vetor
de desenvolvimento em favor de modelos
sustentáveis e a iniciarem seus programas
de sustentabilidade".
Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente do Brasil.
Realidade
A questão ambiental

• Nos últimos 300 anos:


– O desenvolvimento tecnológico da humanidade
foi inigualável.
– Em nenhum outro período histórico foram feitas
tantas descobertas.
– É o período histórico em que o ser humano
gerou os meios que podem levá-lo à extinção.
– Segundo HOBBES, o homem, sem predadores
naturais, torna-se o lobo de si mesmo.
Pesca e Pecuária

• Pesca:
• A produção dobrou quase 5X desde 1900;
• A pesca predatória é agora uma regra, não
a exceção.
• Pecuária:
• As áreas Triplicaram de 1950-1990, porém
a produção de carne pouco aumentou nos
anos recentes.
A Agricultura
• No início do séc. XX cada fazendeiro americano
poderia alimentar 7 pessoas.

• No final do mesmo séc. poderia alimentar 96


pessoas.

• A área irrigada multiplicou-se 6X desde 1900.

• Os Fertilizantes incrementaram a produção


agrícola em 40%.

• A produção de Grãos aumentou cerca de 5X desde


1900.
A revolução industrial
• A exploração industrial do meio ambiente
manteve-se sem contestação durante
todo o século XIX e a maior parte do
século XX.

• A visão equivocada de que os recursos


naturais eram ilimitados e estavam à
disposição do homem somente começou
a ser questionada na década de 70.
A revolução industrial

• Embora o início do desenvolvimento industrial


tenha quase 3 séculos, é somente nas 2 últimas
décadas do séc. XX que o volume físico da
produção industrial cresceu espetacularmente.

• Na 2ª metade do séc. XX foram empregados


mais recursos naturais na produção de bens
que em toda a história anterior da humanidade.
Principais acidentes ambientais no séc. XX
Ano Descrição

1947 Navio com nitrato de amônia explode no Texas.


500 mortos e 3.000 feridos.
1956 Baía de Minamata. Contaminação com Hg.

1966 Feyzin, França. Vazamento de GLP causa


morte de 18 pessoas e deixa 65 intoxicadas.
1976 Seveso, Itália. Fábrica libera nuvem de agente
laranja. 733 famílias foram evacuadas.
1978 San Carlos, Espanha. Caminhão com propano
explode. 216 mortos e mais 200 feridos
Principais acidentes ambientais no séc. XX
Ano Descrição
1984 Bhopal, Índia. Vazamento de 25 t de isocianato
de metila. 3.000 mortos e mais 200.000
intoxicados.
1984 San Juanito, México. Explosão com GLP. 650
mortos e 6.400 feridos.
1986 Chernobyl. Lançou na atmosfera radiação 30
vezes maior que bomba de Hiroshima.
1986 Basiléia, Suíça. 30 t de pesticidas derramadas
no rio Reno
1989 Navio tanque encalha e vaza 44 milhões de L
de petróleo no Alasca.
O caso das águas no Brasil
• “O estado real das águas no Brasil
2003/2004”
– Relatório elaborado pela Defensoria das
Águas.
– A contaminação das águas de rios, lagos e
lagoas quintuplicou nos últimos 10 anos.
– O relatório foi realizado a partir do
mapeamento de 35 mil denúncias de
agressão ao meio ambiente e ações civis que
já receberam sentença judicial.
O caso das águas no Brasil
– O relatório aponta que a principal fonte de
contaminação no país é o despejo de material
tóxico proveniente das atividades
agroindustriais e industriais.
– Estas atividades são responsáveis pelo
consumo de 90% das águas e que são
devolvidas contaminadas após o uso.
–A pesquisa apontou 20.000 áreas
contaminadas no país.
SÍNTESE DOS ASPECTOS POLUIDORES E
EPIDEMIOLÓGICOS DOS LIXÕES
Poeiras Botulismo Lençol d’água subterrâneo
Mau cheiro Tétano Cursos d’água
Gases

Poluição do ar Poluição do solo Poluição da água Poluição visual

Diretamente, atingem o homem


através de poluição.

LIXÕES

Indiretamente, atingem o homem


através de vetores

Insetos Ratos Suínos Aves

Moscas Mosquitos Baratas Peste bubônica Triquinose Toxoplasmose


(pulgas de rato) (urubus)
Amebíase Leptospirose (urina Cisticercose
Verminoses Febre amarela Giardíase de rato)
Viroses Malária Amebíase Tifo murino Toxoplasmose
Febre tifo Filariose Febre tifo Disenterias
Para-tifo (Elefantíase) Atrai Sodoku (mordida
Gastrenterite escorpiões de rato)
SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS NO BRASIL
• Perfil da destinação dos resíduos por quantidade no
Brasil (IBGE, 2002)
SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS NO BRASIL
• Composição aproximada do lixo domiciliar
brasileiro (2000)
Efeitos atmosféricos
• Danos Materiais

• Danos à vegetação

• Efeitos Globais
– Chuva ácida
– Aquecimento global
– Diminuição da camada de ozônio

• Danos à saúde
PA – Danos aos materiais
• Deposição de partículas de poeira e
fumaça.
– Suja edificações e monumentos

• PA provoca
– Aumento de corrosão metálica
– Envelhecimento de polímeros
– Ataque químico a mármores e não-metálicos
– Perda de resistência em tecidos, com
redução de vida útil
PA – Danos à vegetação
• Principais efeitos:
– Alterações no crescimento
– Colapso foliar
– Envelhecimento precoce
– Descoloração
– Necrose do tecido foliar

• Principais poluentes
– Ozônio
– PAN (peroxiacetilnitrato)

• Algumas espécies => bioindicadores


Efeitos globais
• Chuva ácida
– Lavagem da atmosfera
• Arrasta os óxidos de enxofre e nitrogênio

– pHnormal = 5,6 ( em virtude do CO2)

– pHchuvaácida < 5,6

– Regiões com termoelétricas a carvão mineral


são fortes candidatas a apresentarem águas
de chuva ácida.
Efeitos globais
• Efeito estufa
– Aumento da temperatura da Terra
• Provocada pela maior retenção de radiação
Infravermelha.
• Gases que provocam a retenção:
– CO2 ; CH4 ; CFC ; N2O

– O problema é o aumento dessa retenção de calor


ocasionada pela crescente concentração dos GEE

– Kioto (1997)
• Países ind. => redução de 5% (base 1990)
Efeitos globais
• Efeito estufa
– Principal vilão: CO2
– Início do séc. XX = 290 ppm
– Início do séc. XXI = 365 ppm
• CO2
– 55 % do efeito estufa
– Fonte: queima de combustíveis fósseis

• CH4 e N2O
– 21 % do efeito estufa
– Fonte: atividades agrícolas

• CFCs
– 24 % do efeito estufa
Efeitos globais
• Efeito estufa

– Efeitos adversos
• Aumento do nível do mar
• Alteração do suprimento de H2O doce
• Maior número de Ciclones
• Tempestades de chuva e neve fortes e freqüentes
• Rápido e forte ressecamento do solo
Efeitos globais
• Redução da camada de Ozônio
– Observou-se que a concentração de ozônio estratosférico
vem se reduzindo, desde de 1995, em especial na Antártica,
entre a primavera austral (set/out).

– Agentes da redução:
• Cloro e Bromo
• CFCs
• NOx
• Erupções vulcânicas
• Gás Halon
• Brometo de metila (inseticida)
• CCl4
Efeitos globais
• Redução da camada de Ozônio
– Protocolo de Montreal (1987)
• CFCs => produção proibida desde 95
– Tem de ser eliminado até
» 2010 países desenvolvidos
» 2015 países em desenvolvimento

• Brasil => signatário (proibiu o uso de CFCs em 89)

• CFCs têm sido trocado por:


– Butano e propano em sprays
– HFCs em refrigeração

• 16 de setembro dia do ozônio


Danos à saúde
Principais efeitos

• Problemas oftálmicos

• Doenças dermatológicas

• Gastrintestinais

• Cardiovasculares

• Pulmonares

• Alguns tipos de câncer


Desafios
Nova percepção da realidade
• Diversos atores sociais passaram a
compartilhar a percepção de que os
índices de desenvolvimento econômico e
de crescimento populacional ameaçavam
ultrapassar a capacidade de suporte do
planeta e de que era necessário definir
limites para o crescimento e repensar a
noção de desenvolvimento.
Abordagens filosóficas
• Corrente ecocêntrica
• Salve o Planeta.

• Corrente instrumental
• Maneje o Planeta.

• Atualmente, a corrente instrumental


apresenta uma hegemonia em relação à
corrente ecocêntrica.
Princípio Poluidor-Pagador
• A aplicação do princípio atribui ao poluidor a
responsabilidade pelas despesas relativas
aos serviços públicos executados pelo
ESTADO para que as condições do meio
ambiente permaneçam aceitáveis.

• O poluidor deve arcar com o ônus financeiro


proporcional às alterações que provoca no
ambiente.
Mecanismos de Mercado
• O incentivo de direitos de emissão enquadra-se
como mecanismo de mercado de controle de
poluição à medida que procura ir de encontro do
interesse privado, para induzir a adoção de
soluções de controle.

• O programa de negociação de emissão baseia-


se no chamado “CRÉDITO DE REDUÇÃO DE
EMISSÕES”.
Seguros Ambientais
• Consiste no estabelecimento de uma caução
associada à garantia da aplicação dos
procedimentos de recuperação ambiental de
áreas degradadas ou ao cumprimento das regras
ambientais.

• Podem estar articuladas com um processo de


reciclagem ou com a devolução de embalagens,
sendo uma possibilidade a ser desenvolvida para
as atividades minerais.
Empresa e o meio ambiente
• A empresa não é uma organização isolada
na sociedade.
• Ela interage com o mercado, com as
instituições que desenvolvem tecnologia,
com os órgãos de controle ambiental e
com a sociedade.
• A questão ambiental deve ser considerada
um elemento a mais da competitividade.
Empresa
• Não é possível falar de qualidade total
sem considerar a qualidade ambiental.
Empresa = Economia + Ecologia
Fatores externos que
induzem respostas das
empresas
• Estado => A regulação formal

• Comunidade local => regulação informal

• Mercado => regulação global

• Fornecedores => integração da cadeia produtiva


Empresa – mudanças de
paradigmas
Os velhos paradigmas O ambientalmente correto

A responsabilidade ambiental corrói a A eco-estratégia empresarial gera novas


competitividade. oportunidades de negócios.

Gestão ambiental é coisa apenas para A pequena empresa é até mais flexível
grandes empresas. para introduzir programas ambientais.

O movimento ambientalista age As ONGs consolidam-se tecnicamente e


completamente fora da realidade. participam da maioria das comissões de
certificação ambiental.
A função ambiental na empresa é A função ambiental está em diversos
exclusiva do setor de produção. setores do planejamento estratégico da
empresa.

Fonte: Gazeta Mercantil, 1996.


Produção mais Limpa – P+L
• A P+L é a aplicação contínua de uma estratégia
ambiental preventiva integrada, aplicada a
processos, produtos e serviços, para aumentar a
eficiência global e reduzir riscos para a saúde
humana e o meio ambiente.

• A Produção mais Limpa pode ser aplicada a


processos usados em qualquer indústria, a
produtos em si e a vários serviços providos na
sociedade.
P+L
• As ações de P+L são incursões aos
processos produtivos com visão crítica, de
modo a identificar oportunidades de
melhoria.

• As estratégias de P+L são resultado da


mudança de enfoque na abordagem da
questão ambiental no âmbito das empresas,
antes focado no controle da
contaminação, passando-se a privilegiar a
prevenção.
Ecoeficiência
• A ecoeficiência atinge-se através da oferta de
bens e serviços a preços competitivos, que, por
um lado, satisfaçam as necessidades humanas e
contribuam para a qualidade de vida e, por outro,
reduzam progressivamente o impacto ecológico e
a intensidade de utilização de recursos ao longo
do ciclo de vida, até atingirem um nível, que pelo
menos, respeite a capacidade de sustentação
estimada para o planeta Terra.
» World Business Council for Sustainable Development (2000).
Ecoeficiência

• Objetivos:

– Redução de consumo;

– Redução de impacto na natureza;

– Melhoria do valor do produto ou serviços.


Ecoeficiência
• Fatores para se alcançar com êxito a ecoeficiência:

– Reduzir a intensidade de uso de materiais;


– Diminuir a demanda intensa de energia;
– Reduzir a dispersão de substâncias tóxicas;
– Incentivar a reciclagem dos materiais;
– Maximizar o uso sustentável dos recursos renováveis;
– Prolongar a vida útil dos produtos;
– Incrementar a intensidade de serviços.
Ecoeficiência
• A ecoeficiência consiste em produzir mais
com menos, reduzindo consumo de materiais e
energia, a geração de resíduos e a liberação de
poluição, assim como os custos de operação e
as possíveis responsabilidades por danos a
terceiros.

• Uma empresa inovadora transforma


“constrangimento ambiental”
ambiental em novas
“oportunidades de negócios”.
negócios
Carta das Responsabilidades
‘Vamos
Cuidar do Brasil’ - Deliberações
da
II Conferência Infanto-Juvenil
pelo
Meio Ambiente
• Somos jovens do Brasil inteiro envolvidos no processo da II Conferência
Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.

• Buscamos construir uma sociedade justa, feliz e sustentável.

• Assumimos responsabilidades e ações cheias de sonhos e necessidades.

• Esta carta carrega as idéias coletivas de 12 mil escolas e comunidades de


todo o país que realizaram suas Conferências em 2005, com os desejos de
4 milhões de pessoas.

• Este é um meio de expressar nossas vontades e nosso carinho pela vida e


sua diversidade.

• Compreendemos que sem essa diversidade o mundo não teria cor.

• Encontramos caminhos para trabalhar temas globais, complexos e


urgentes:
– Mudanças Climáticas,
– Biodiversidade,
– Segurança Alimentar e
– Nutricional e Diversidade Étnico-Racial.
• Queremos sensibilizar e mobilizar as pessoas para juntos
encararmos os grandes desafios socioambientais que a
nossa geração enfrenta.

• Para cuidarmos do Brasil precisamos de sua colaboração.

• Estamos fortalecendo as ações estudantis e nos unindo


nas Com-vidas – Comissões de Meio Ambiente e
Qualidade de Vida na Escola, nos Coletivos Jovens de
Meio Ambiente e em tantos outros grupos.

• Compartilhamos a responsabilidade com os governos,


empresas, meios de comunicação, ONGs, movimentos
sociais e culturais, além de nossas comunidades.
• Assim, assumimos estas responsabilidades:
1. Divulgação da informação e ampliação dos conhecimentos por meio da
educação ambiental.

2. Proteção e valorização da biodiversidade

3. Transformação das cidades, comunidades e escolas em espaços


ambientalmente saudáveis.

4. Diminuição da produção de lixo praticando os 5 Rs:


repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.

5. Redução da emissão de gases poluentes que provocam o aquecimento


global.

6. Prevenção do desmatamento e das queimadas.

7. Respeito, entendimento e reconhecimento da diversidade cultural.

8. Valorização da produção e do consumo de alimentos naturais e orgânicos.

9. Reeducação alimentar respeitando os hábitos dos povos.


Como você imagina seu
futuro?...
Temos que utilizar a
natureza como
exemplo.

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