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JOS Acho que no o conheo. HENRIQUE Bem, no tem importncia. Sente-se. (Aperta a mo de Jos e depois quase o joga no assento.

Em seguida senta-se pesadamente no canap, entre Clara e D. Ma-rieta) Pois . Aqui estamos. E sobre que raio de assunto vamos falar enquanto a Elisa no vem? D. JOANITA Dizem que voc a vida e a alma das reunies na Sociedade de Cincias. Dizem ... Mas assim, em conversas de casa, voc simplesmente execrvel! HENRIQUE Sou, mesmo? Sinto muito. (Sorrindo repentinamente) - Bem, acho que sou mesmo horrvel! ah! ah! (ri desabalado.) CLARA (que fareja em Henrique um bom partido) Eu tambm sou como o professor, nunc a tenho assunto para conversar. to desagradvel ter de cair nos temas convencionais ! Se ao menos a gente pudesse dizer o que pensa! HENRIQUE (voltando ao acabrunhamento) Deus nos livre! A ento seria muito pior. D. MARIETA Por que motivo, ch? HENRIQUE J ruim o que a gente pensa que tem de pensar; mas muito pior seria se a gente dissesse o que pensa de verdade. Imaginem se eu pudesse dizer tudo o que e stou pensando neste momento? CLARA (alegremente) Seria alguma coisa assim to cnica? HENRIQUE Nada de cnico, mas muito de brutal. D. MARIETA (com seriedade) Professor Henrique, espero que

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