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Apesar de nem todo edifcio romano poder ser considerado uma obra de arte, podemos afirmar que eram

todos obras de arquitetura, a preocupao com espao interior inegvel e supre a falta de requinte, que se observava nas edificaes gregas. A afirmao de que a arquitetura romana filha da grega , para Bruno Zvi, absurda. Pois diversos elementos da mesma encontram-se ausentes nas construes gregas, como: a pluriformidade de estilos, a monumentalidade, os arcos e abbodas, o uso de colunas e arquitraves para mera decorao, os aquedutos, os tmulos e termas entre outros. So novos horizontes conquistados na renncia da pureza e estilo da escultura helnica. So duas posturas arquitetnicas que diferem completamente uma da outra, as colunatas que circundavam os templos gregos deixam de ser um elemento estrutural e so transferidas para o interior, no qual atuam como elemento decorativo. Essa transferncia das colunas para o interior significa um maior planejamento, uma reflexo sobre este espao e suas divises A arquitetura das Baslicas ganha uma dimenso social, mais funcional e adequada s necessidades do homem, deixa de ser um ideal esttico.. O fato do arco e da abboda existirem no Egito e Oriente, respectivamente, no diminui o mrito romano que utilizou esses elementos em uma escala, inteno e significado completamente distintos. A caracterstica principal do espao romano a reflexo esttica, h uma simetria nos espaos circulares e retangulares, e sua monumentalidade independe do olhar do observador. A arquitetura romana essencialmente uma afirmao de autoridade e poder, um meio de dominao, afirma a grandiosidade do Imprio. A escala ento se justifica, pois no a escala do homem, mas do mito. Hoje em dia, ainda utiliza-se o estilo romano em bancos, prefeituras e ferrovias, lugares associados com a racionalidade e que exigem um estilo simultaneamente sbrio e grandioso.

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