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Escola Secundária Fernão de Magalhães

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÕRIO


Enviado por Conselho Executivo
03-Dez-2007
Actualizado em 03-Dez-2007

ANO LECTIVO 2007/2008

I - Introdução

A Avaliação dos alunos do Ensino Secundário visa certificar os saberes adquiridos, estimular o sucesso educativo e
promover a qualidade do sistema educativo. É parte integrante do processo de aprendizagem e constitui uma fonte de
informação fundamental para o professor, o aluno e o encarregado de educação.

A certificação dos conhecimentos, das competências e das capacidades dos alunos determina o recurso a uma
pluralidade de instrumentos de avaliação.
Neste domínio, e não obstante a classificação dever ser o reflexo dos inúmeros instrumentos de avaliação existentes,
ganha particular importância o tradicional suporte escrito de avaliação, não só por ser o mais utilizado na generalidade das
disciplinas, mas também por constituir um registo informativo imediato para os encarregados de educação.

Porém, é dever do professor consciencializar o aluno de que a avaliação é um processo complexo e abrangente, no
qual o aluno desempenha o papel principal, sendo a classificação atribuída no final de cada período lectivo o resultado
desse processo, que se desenrola continuamente.

Cabe ao professor, no início de cada ano lectivo, dar a conhecer os critérios e os instrumentos de avaliação que irão ser
aplicados ao longo do ano, de modo a que o aluno compreenda o processo de avaliação e nele se empenhe activamente.

Tendo o processo de avaliação uma componente subjectiva, é reconhecida, no entanto, a necessidade de uniformizar
determinados procedimentos e terminologias. Foi com esse objectivo que foi elaborado o presente documento que,
depois de aprovado em Conselho Pedagógico, será amplamente divulgado a toda a comunidade escolar, podendo ser
consultado nos dossiês dos Departamentos Curriculares e dos Directores de Turma, na Biblioteca, nos serviços
Especiais de Apoio Educativo, no Departamento de Formação Inicial de Professores, junto da Associação de Estudantes,
do Representante do Pessoal não docente e da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

I I – PLANIFICAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

1. No início do ano escolar, os grupos disciplinares procedem, para cada disciplina, à planificação das actividades lectivas,
incluindo nomeadamente:

a) a sequência e a calendarização dos conteúdos a leccionar;

b) a definição das competências, métodos e recursos educativos;

c) a selecção dos instrumentos de avaliação a adoptar em cada unidade didáctica ou conjunto de unidades;

d) a aferição destes instrumentos de avaliação, particularmente no que se refere à estrutura dos testes, sua terminologia de
classificação e respectivos critérios gerais de correcção;

e) a definição dos critérios de avaliação correspondentes à disciplina.

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2. Os critérios referenciados no número anterior, depois de aprovados em Conselho Pedagógico, serão transmitidos por
cada professor aos seus alunos no decorrer do primeiro período.

3. Cada Director de Turma deverá em reunião com os Encarregados de Educação informar dos referidos critérios.

4. Nas turmas onde existam alunos do Ensino Especial, deverá reunir o Conselho de Turma para definir critérios e
formas de avaliação adaptadas aos alunos em questão.

III – REGISTOS DE AVALIAÇÃO

Sendo a avaliação um processo contínuo, resulta, necessariamente, de uma multiplicidade de registos informativos
percepcionados ao longo do ano lectivo pelo docente e pelos alunos.

Essa informação é recolhida, basicamente, de duas formas diferentes:

1. Através do desempenho quotidiano do aluno.

2. Através da diversidade de instrumentos de avaliação elaborados com esse propósito específico (testes escritos, testes
práticos, relatórios, trabalhos individuais ou de grupo, debates, exposição de temas, participação de temas …).

a) Na disciplina de Português a componente de oralidade tem um peso de 25% no cálculo da classificação a atribuir em
cada momento formal de avaliação;

b) Nas disciplinas de Língua Estrangeira tem um peso de 30%;

c) Nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de Geologia, de
Biologia, de Física e de Química, a componente prática e ou experimental tem um peso mínimo de 30%.

IV – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1. No início de cada ano lectivo, o director de turma, após reunião com o conselho de turma, deverá prestar informação aos
Pais e Encarregados de Educação sobre o número de aulas previstas.

2. No final de cada período, na reunião com os Pais/ Encarregados de Educação, o Director de Turma deverá prestar
informação sobre os conteúdos programados e leccionados em cada uma das disciplinas, bem como sobre o número
de aulas previstas e leccionadas;

3. No final de cada ano lectivo, deverá o Conselho de Turma proceder a uma avaliação rigorosa do trabalho realizado.

4. Os alunos deverão ser sempre informados pelo professor da disciplina sobre as datas de realização dos testes escritos
e/ou práticos de avaliação, devendo as mesmas ser registadas pelo professor em folha própria existente no livro de ponto.

5. Só a título excepcional poderá realizar-se mais do que um teste escrito e/ou prático no mesmo dia.

6. Apenas por motivos de força maior poderão ser realizados testes de avaliação nos últimos três dias de cada período
lectivo.

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7. Deverá respeitar-se um prazo máximo de duas semanas para entrega dos testes de avaliação, devidamente
corrigidos e classificados, sendo obrigatória a sua entrega e correcção no horário normal da turma.

8. Os alunos não deverão ser submetidos a um teste de avaliação sem ter conhecimento da classificação obtida no(s)
teste(s) realizado(s) anteriormente.

9. Os alunos deverão ser informados dos conteúdos a avaliar nos testes e da cotação a atribuir a cada questão ou grupo
de questões.

10. Os professores deverão adoptar critérios de isenção, de rigor e de objectividade na correcção e classificação dos testes,
informando os alunos sobre quaisquer questões que lhe sejam colocadas.

11. Toda a avaliação deve ser expressa em termos quantitativos e a terminologia a usar será uniforme, de acordo com o
ponto doze.

12. A escala de classificação e a sua correspondência para todas as áreas curriculares é a seguinte:

CLASSIFICAÇÃO

PONTUAÇÃO

Insuficiente

0 – 9 valores

Suficiente

10 – 13 valores

Bom

14 – 17 valores

Muito Bom

18 – 20 valores

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V – INFORMAÇÕES AO DIRECTOR DE TURMA

1. Para que todos os Directores de Turma possam dispor de elementos informativos tão objectivos e completos quanto
possível, relativamente aos alunos da sua direcção de turma, é obrigatório o preenchimento da ficha informativa, por cada
professor da turma, pelo menos uma vez em cada período lectivo.

2. O Director de Turma é responsável pela sua distribuição entre os professores da turma e deverá fazê-lo no
momento que considerar mais apropriado, tendo em conta o direito à informação que assiste aos Pais/ Encarregados de
Educação. Por sua vez, compete a cada professor entregar a ficha devidamente preenchida ao director de turma num
prazo máximo de uma semana após a sua recepção.

VI – AVALIAÇÃO NO FINAL DE CADA PERÍODO LECTIVO

1. Nas reuniões de avaliação, o Conselho de Turma deverá avaliar cada aluno relativamente ao desenvolvimento das
competências gerais do currículo e específicas de cada área disciplinar.

2. Nas reuniões de avaliação, o lançamento das classificações deve ser feito por aluno (ordem alfabética), respeitando a
ordem das disciplinas na pauta.

3. Nas reuniões de Conselhos de Turma, é da responsabilidade dos seus membros alertar para eventuais discrepâncias
nas classificações propostas, devendo estas situações ser objecto de ponderação acrescida, antes de ser decidida a
classificação a atribuir.

4. Nas reuniões de avaliação os professores deverão fazer-se acompanhar de todos os elementos de avaliação relativos
aos alunos para eventual análise por parte do Conselho de Turma.

5. No final de cada período, o Conselho de Turma deverá reflectir sobre os conteúdos programados e (os) leccionados,
bem como sobre o número de aulas previstas e ministradas.

6. A fim de clarificar as decisões relativas à progressão/retenção dos alunos, nas reuniões dos Conselhos de Turma para
apuramento das classificações finais, recomenda-se que sejam observadas as seguintes orientações nos 10º e 11º anos:

a) Se a aluno tiver mais de três classificações negativas, o Conselho de Turma não deve proceder à alteração de nenhuma
das classificações;

b) Se o aluno transitar, deve tentar proporcionar-se-lhe a possibilidade de matrícula na disciplina cuja classificação não se
afaste de forma considerável da necessária para esse efeito.

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7. No 12º ano, depois de devidamente analisada e ponderada a situação de cada aluno, deverão ser discutidos casos de
disciplinas cuja conclusão ou admissão a exame esteja dependente da alteração da classificação proposta.

8. Todos os acertos de médias devem ser efectuados pelo professor da disciplina em causa, apelando à moderação e à
equidade.

VII – LEGISLAÇÃO EM VIGOR SOBRE A AVALIAÇÃO

Decreto-lei nº 74/2004, de 26 de Março (Organização e Gestão do Currículo do Ensino Secundário);

Portaria n.º 550-D/2004, de 21 de Maio (Avaliação do Ensino Secundário – Cursos Científico-Humanísticos;

Decreto-lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro;

Portaria n.º 259/2006, de 14 de Março;

Decreto-lei n.º 272/2007, de 26 de Julho;

Despacho n.º 17860/2007, de 13 de Agosto;

Portaria n.º 1322/2007, de 4 de Outubro;

Decreto-lei n.º 319/91, de 23 de Agosto (Necessidades Educativas Especiais).

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