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osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Sistema Integrado de Normas Juridicas do Distrito Federal — SINJ-DF DECRETO N° 32.568, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2010 Aprova a Atualizagaéo do Cédigo Sanitario do Distrito Federal. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuigdes que Ihe confere o artigo 100, incisos VII e XXVI, da Lei Organica do Distrito Federal, combinado com os artigos 1°, 96, 97, 99 @ 100 da Lei Federal n° 5.027, de 14 de junho de 1966, Considerando que o Cédigo Sanitario do Distrito Federal foi instituido pela Lei Federal 5.027, de 14 de junho de 1966; Considerando que o Decreto n° 8.386, de 09 de janeiro de 1985, que regulamentou a Lei Federal n° 5.027 encontra-se anacrénico, apresentando-se conflitante e, por vezes, contrario as legislagées mais avancadas emanadas no campo federal e pactuadas nos tratados internacionais dos quais o Brasil se tornou signatario, em especial os tratados comerciais no ambito do MERCOSUL; Considerando a Ordem de Servico n° 7, de 02 de julho de 2009, da Subsecretaria de Vigilancia & & Salide da Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal, que nomeou o Grupo Técnico responsavel por analisar, avaliar e propor alteragdes ao texto do Regulamento Sanitario visando adequé-lo aos avancos tecnolégicos e sociais e legislacao sanitaria produzida nos tltimos 25 anos; Considerando os resultados das dezesseis Audiéncias Publicas_e das reunides técnicas realizadas com técnicos de diversos érgaos piblicos distritais e federais, do setor regulado, da academia e da sociedade em geral; ¢ Considerando a anélise e parecer favoravel da Asséssoria Juridica Legislativa da Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1° Fica aprovado a atualizacdo do Codigo Sanitario do Distrito Federal. Art. 2° Revogam-se as disposigées em contrario, em especial o Decreto n° 8.386, de 09 de janeiro de 1985, o Decreto n° 22.704, de 31 de janeiro de 2002 e a Portaria SES n° 11, de 1976. Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicago. Brasilia, 09 de dezembro de 2010. 123° da Republica e 51° de Brasilia ROGERIO SCHUMANN ROSSO ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ante osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 CODIGO SANITARIO DO DISTRITO FEDERAL PRIMEIRA PARTE SANEAMENTO LIVRO I Saneamento Basico TITULO UNICO Das Aguas e dos Esgotos Art. 1° Todo e qualquer servico de abastecimento de agua ou de esgotamento sanitario deverd sujeitar-se ao controle do érgéo competente e observar ainda: I- os projetos de sistemas de abastecimento de agua e de coleta de esgotos destinados a fins publicos devero ser elaborados em obediéncia as normas e espetificages baixadas pelo érgao técnico encarregado de examind-los; II — 0 aproveitamento devera ser feito em manancial de superficie ou subterréneo; a agua, apés o tratamento, garantiré as condicdes minimas de qualidade da dgua potavel estabelecidas em normas e dispositivos legais vigentes; III ~ as tubulagées, suas juntas e pecas especiais deverdo ser do tipo e material aprovados pela Associacéo Brasileira de Normas Técnicas tendo em vista conservar inalteradas as caracteristicas da agua transportada; IV - devera ser adicionado, obrigatoriamente, a agua de distribuigao, um teor conveniente de cloro ou seus compostos, para fins de desinfeccio ou de prevencSo contra eventuais contaminacdes, utilizando-sé, para esse fim, aparelhamento apropriado, obedecida a legislacao que trata dos parametros de potabilidade da agua para consumo; V — a fluoretagdo_de aguas de abastecimento obedecerd as normas técnicas a serem expedidas pelo drgao competente; VI — toda agua natural ou tratada contida em reservatérios, casas de bombas, pocos de succio ou outras estruturas, deve ficar suficientemente protegida contra ‘respingos, infiltragio ou despejos, devendo tais partes ser construidas com materiais a prova de percolacdo e as aberturas de inspecdo ser dotadas de dispositivos que impecam a entrada de liquidos estranhos; VII - nao sera permitida a interconexéio de tubulacdes ligadas diretamente a sistemas publicos, com tubulagdes que contenham agua ‘proveniente de outras fontes de ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consolidado=58744 ante osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 abastecimento. VIII = deverdo ser tomadas todas as providéncias necessarias para garantir condicbes satisfatérias de higiene nas instalagdes do prestador de servicos; IX — os reservatérios e as redes de distribuicdo dever&o ser limpos e desinfetados periodicamente, garantindo a qualidade da agua fornecida, de acordo com as normas dos érgdos competentes; X — 0s lodos e subprodutos resultantes das unidades operacionais deverdo ser drenados efou secados anteriormente & sua disposigo final em aterros sanitarios ou, quando utilizados, estarao sujeitos as normas dos 6rgaos competentes. Paragrafo nico. Para fins deste Decreto, entende-se por servico de distribuicio de agua a atividade de captacdo, tratamento, desinfeccdo e distribuicao de dgua por meio de rede prépria. Art. 2° Todas as edificagées deverao observar as seguintes norma: I — ter abastecimento de agua potavel, em quantidade suficiente ao fim a que se destina e dotado de dispositivos adequados destinados a conduzir e a receber residuos sdlidos e observar ainda: a— Os sistemas de abastecimento domiciliar de agua e o de escoamento das aguas residuais deverao atender as normas estabelecidas pelo érgao competente; b — ser abastecido diretamente da rede publica, quando disponivel, sendo obrigatéria a existéncia de reservatério; ca capacidade total dos reservatérios serd equivalente, no minimo, ao consumo didrio do prédio; d — Os estabelecimentos que exijam funcionamento ininterrupto_ devero_possuir reservatdrios de agua em quantidade e disposicdo suficientes para que nao haja interrupcdo dos servigos quando da manutencao de seus reservatérios. II - 05 reservatérios teréio a superficie lisa, impermeével e resistente, no podendo ser revestidos de material que possa contaminar a agua e serao providos d a— cobertura adequada; b— torneira de béia na entrada da tubulaco de alimentacéo; extravasor com diametro superior ao da canalizagio de alimentacao; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 d — canalizagio de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de elevacSo mec&nica, No caso de reservatdrios inferiores. III — 9s sistemas de coleta e armazenamento de aguas de chuva deverdo ser independentes, sendo vedada a interconexao com a agua proveniente da rede publica, a— para seu uso, as Aguas de chuva devem ser submetidas a tratamento que obedeceré aos padrdes estabelecidos para cada tipo de consumo; b — quando a edificagio estiver ligada a rede publica de coleta de esgotos, as aguas de chuya nao poderdo ser lancadas a rede sem o prévio assentimento do prestador de servicos de agua e esgotos. IV - estar interligada 4 rede publica de coleta de esgotos sempre que houver ou destinar seus esgotos a uma fossa séptica e sumidouro, ou outro sistema de tratamento aprovado pelo drgao competente, quando o logradouro for desprovido de coletor publica. V — os projetos de reuso das dguas cinzas e negras deverdio ser elaborados em obediénca as normas e especificagbes baixadas pelo érgéos técnicos encarregados de examiné-los. VI — Em caso de solugées alternativas de abastecimento coletivo ou individual devera ser respeitada a legislacdo federal ou distrital pertinente. Art, 3° As bacias sanitérias, os mictérios e demais aparelhos destinados a receber despejos devem ser de material cerémico vitrificado, ferro esmaltado ou de outro material de idénticas_ou melhores caracteristicas, obedecidas as normas da Associacao Brasileira de Normas Técnicas, devendo observar ainda: I — néo, sero. permitidas, pesas das instalagBes sanitarias de quelquer natureza que apresentem defeitos ou solugdes de continuidade que possam acarretar infiltragdes ou acidentes; I — os receptaculos das bacias sanitdrias devem fazer corpo com os respectivos sifées, devendo permanecer na bacia uma quantidade de Agua suficiente para impedir a aderéncia de dejetos; III —as vaivulas fluxiveis e bacias acopladas deverdo ser instaladas sempre em nivel superior ao das bordas do receptaculo dos aparelhos e sero providas, obrigatoriamente, de dispositivos que impegam a aspiracio de agua contaminada do aparelho para a rede domiciliaria de agua; IV ~ os mictérios serdo providos de dispositivos de lavagem ligados a caixa de descarga ou valvula fluxivel; V — os despejos das pias da copa e cozinha de qualquer edificacéo passarao, obrigatoriamente, por uma caixa de gordura padronizada e aprovada pelo orgao competente; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 VI — as torneiras de pias deverdio manter a distncia de 0,20m do maior nivel de dgua da pia apés estar completamente cheia. VII — nao sero permitidos os langamentos de aguas pluviais nem objetos sélidos de qualquer natureza ou substancias distintas dos despejos na rede de esgotos. LIVRO I Das Construgées, Reconstrucdes e Instalagdes TITULO I Da Impermeabilizacao, Insolacao, Iluminacao e Ventilacao. Art. 4° Nenhuma construgao, reconstrucao ou reforma de prédio, qualquer que seja o fim a que se destina, bem como parcelamento de solo ou arruamento poderd ser iniciada sem que obedeca as exigéncias minimas estabelecidas nas legislagdes de obras, urbanisticas e ambientais vigentes no Distrito Federal. Art. 5° Toda edificago devera ser perfeitamente isolada da umidade e emanacdes provenientes do solo, mediante impermeabilizacao entre os alicerces e as paredes e em todas as superficies em contato com o solo. Art. 6° Todo prédio, qualquer que seja o fim a que se destine, deverd possuir perfeitas condigBes de insolacdo, iluminacao e ventilacdo, nos termos da legislagao de obras vigente no Distrito Federal, salvo se as atividades ali desenvolvidas exigirem condigdes ambientais diferenciadas, a critério da autoridade sanitéria, observada a legislacao pertinente. TITULO IT Dos Cinemas, Teatros, Casas de Festas e Eventos, Boates, Circos, Parques de Diversdes e Similares ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 516 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 7° As instalagées destinadas a Cinemas, Teatros, Casas de Festas e Eventos, Boates, Circos, Parques de Diversdes e Similares, serdo construidas em locais especialmente destinados pela legislacio de ocupacdo é uso do solo, respeitando-se as restricbes estabelecidas para atividades de incdmodo e pela legistagao urbanistica em vigor. Art. 8° As salas de espetéculo sero dotadas de dispositivos mecanicos, que darao renovacao constante do ar, com capacidade minima de 50m?/hora, por pessoa. §1° Quando instalado sistema _de ar condicionado, serdo obedecidas as normas da Associacdo Brasileira de Normas Técnicas. §2° Compete a Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal avaliar e monitorar as condigdes de Salubridade do ambiente, especialmente quanto a salde do trabalhador, aplicando a legislagéo em vigor. Art. 9° As cabinas de projecdo de cinemas deverao satisfazer as seguintes condigdes: 1- area minima compativel com os equipamentos utilizados; Il - porta de abrir para fora e a construcio de material incombustivel; III ~ sistema de ventilago e circulaggo de ar adequado; Art. 10. As instalagdes sanitarias dos estabelecimentos previstos no artigo 7° serao separadas por sexo, observada a legislacdo de acessibilidade vigente no Distrito Federal. Art. 11. As paredes dos cinemas, teatros, boates e casas de festas e eventos na parte interna, deverdo receber revestimento liso, impermedvel e resistente, até a altura de 2 metros. Outros revestimentos poderao ser aceitos, a critério da autoridade sanitaria, tendo em vista a categoria do estabelecimento. Art. 12, Nos cinemas, teatros, boates e casas de festas e eventos, serd obrigatéria a instalacao de bebedouros automaticos para uso dos usuarios. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Pardgrafo Unico. a limpeza e manutencdo preventiva dos bebedouros deverdo ser realizadas periodicamente, observadas as_orientagdes do fabricante, devendo seu registro estar disponivel no local para verificacao pela autoridade sanitaria. Art. 13. A declividade do piso nos cinemas, teatros e casas de espetdculos deveré assegurar ampla visibilidade ao expectador sentado em qualquer ponto ou angulo do salao. Pardgrafo Unico. o piso devera ter revestimento de material resistente, impermeavel e lavavel, a critério da autoridade sanitaria. Art. 14. Nos estabelecimentos e eventos que ocorram em locais que nao disponham de instalagdes sanitarias permanentes serd obrigatério o oferecimento de banheiros quimicos em quantidade compativel com o niimero de participantes, a juizo da autoridade sanitaria. TITULO III Dos Estabelecimentos Assistenciais de Satide Art. 15. Os estabelecimentos assistenciais de satide da rede ptiblica ou a ela vinculados obedecerao ao Plano Hospitalar do Distrito Federal, adotado pela Secretaria de Estado de Satide do Distrito Federal. Art. 16. Os estabelecimentos assistenciais de satide pUblicos e privados deverao observar ainda o que segue: §1° Serio construidos em areas apropriadas, definidas pela legislacéo de uso e ocupacéo do solo do Distrito Federal, devendo atender as exigéncias referentes aos estabelecimentos de trabalho em geral constantes deste Decreto, alem das disposiges previstas em legislac3o especifica. §2° Os projetos basicos de arquitetura dos estabelecimentos abrangidos neste artigo devero ser previamente aprovados pela Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal e, quando necessdrio, pela Administrac3o Regional local. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 m6 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 §3° Para aprovacso do projeto pela Vigilancia Sanitdria, 0 requerente deve apresentar o leiaute acompanhado do memorial descritivo dos procedimentos previstos para cada ambiente, nos termos de norma a ser divulgada e atualizada por aquele orgao. §4° Dos veiculos de transporte de pacientes, de medicamentos e seus insumos, de produtos Para satide, de roupas e equipamentos esterilizados, desinfetados ou contaminados e outras atividades relacionadas & satide sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculos, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §5° Nao se aplica o paragrafo anterior aos veiculos que realizem transporte de residuos de servicos de satide. TITULO IV Dos Estabelecimentos de Trabalho em Geral Art. 17. Nos estabelecimentos de trabalho que oferecam perigo a satide, a juizo da autoridade sanitéria, os proprietarios seréo obrigados a executar os melhoramentos necessdrios ou remover ou fechar os estabelecimentos que nao forem saneaveis. §1° Nos estabelecimentos de trabalho onde seja constatada a presenca de riscos Ocupacionais capazes de gerar agravos a satide e/ou a integridade fisica dos trabalhadores, a juizo da autoridade sanitaria, os proprietarios sero obrigados a apresentar o Programa de Prevencdo de Riscos Ambientais — PPRA, com o respectivo cronograma d recomendadas para sanear os postos de trabalho, e o Programa de Controle Médi Satide Ocupacional - PCMSO. 20 Compete a Vigilancia Sanitéria do Distrito Federal, respeitada a legislacdo em vigor, egulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e servicos que envolvam risco a saude tiblica, podendo estabelecer normas, classificar e cadastrar estabelecimentos, atividades, Feiculos © equipamentos no ambito de suas atribuicées. Art. 18. Em todo e qualquer estabelecimento de trabalho devera observar-se: Ia natureza e as condigées dos pisos, paredes e forros seréio determinadas tendo em vista a atividade desenvolvida, os processos adotados e as condigdes do trabalho, a julzo da autoridade sanitaria; Il — perfeitas condigdes de ventilacio e iluminacao; III — havera em todos os estabelecimentos de trabalho, instalagdes sanitarias independentes para ambos os sexos, em quantidade compativel com seu uso, a juizo da autoridade sanitaria, e mais: ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 a— os compartimentos de instalagdes sanitarias no podero ter comunicaco direta com os locais de trabalho, devendo existir entre eles antecamaras com abertura para o exterior; b — as instalagdes sanitérias deverdo ter piso provido de ralos sifonados e paredes e teto revestidos de material liso e lavavel, prevendo ventilacao para o exterior da edificacéo; c— a critério da autoridade sanitéria, poder ser exigido locais independentes, apropriados para vestidrio, para ambos os sexos ou armarios individuais. d— Excluem-se do previsto neste item as unidades com area total inferior a 30m?. IV — Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 operdrios ser obrigatéria a existéncia de refeitério. V = 0s gases, vapores, fumacas e poeiras resultantes dos processos industriais, sero removidos dos locais de trabalho por meios adequados, conforme normas do érgao competente. VI — as instalagdes geradoras de calor serdo localizadas em compartimentos especiais, ficando isoladas 50° centimetros, no minimo, das paredes dos vizinhos e isoladas tecnicamente com material isotérmico. VII — as instalagdes causadoras de ruidos ou choques serio providas de dispositivos destinados a evitar tais incdmodos, a critério da autoridade competente. VIII — a aplicagio das recomendagées contidas no Programa de Prevencgo de Riscos Ambientais — PPRA, visando a eliminagao ou atenuacdo dos Riscos Ocupacionais ea efetiva eficdcia dos equipamentos de protecio individual — EPI’s e equipamentos de protecio coletiva - EPC’s em uso. IX - O acesso as instalagdes industriais, comerciais e de prestag&o de servicos deve ser controlado e independente, néo comum ao acesso residencial, salvo casos previstos em norma. CAPITULO I Estabelecimentos Comerciais e Industriais de Géneros Alimenticios Art. 19. Os estabelecimentos comerciais e industriais de géneros alimenticios, além das disposiges relativas as habitacdes e estabelecimentos de trabalho em geral, deverao ainda, naquilo que Ihes for aplicavel, obedecer as exigéncias de que tratam as SecOes I e II do presente Capitulo e as normas federais e distritais pertinentes. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ants osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 SECAO I Das Especificagées das Diferentes Dependéncias Art. 20. Haverd, sempre que a autoridade sanitaria julgar necessdrio, torneiras e ralos dispostos de modo a facilitar a lavagem da parte industrial e comercial do estabelecimento. Paragrafo Unico — Todos os estabelecimentos terdo, obrigatoriamente, reservatsr gua, individuais ou coletivos, com capacidade minima correspondente ao’consumo di Art, 21. Os pisos, paredes e forro deverdo ser revestides com material liso, impermeavel e lavavel de cor clara. Art. 22. O acesso as instalagdes deve ser controlado e independente, nao comum a outros usos, Art. 23. As instalacdes sanitarias e os vestidrios no devem se comunicar diretamente com a drea de preparacéo e armazenamento de alimentos. §1° As portas devem ser dotadas de fechamento automatico. §2° Deve haver um armério para cada empregado. Art, 24. As aberturas para o exterior devem ser providas de telas milimétricas, lavadas periodicamente, Art, 25. As dependéncias devem apresentar condigies de ventilacio e iluminacdo apropriadas, a critério da autoridade sanitaria; ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ron16 osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art, 26, Os despejos das pias das éreas de manipulaco passardo, obrigatoriamente, por caixas de gordura. Art. 27, Deve haver lavatério exclusivo para lavagem das maos Area de manipulagio, em quantidade e localizacao apropriadas, a juizo da autoridade sani ia. Pardgrafo nico — Os lavatérios devem ser dotados de sabéo liquide, produto antisséptico, papel toalha ¢ lixeira com acionamento ndo manual. Art. 28. As areas de manipulacao devem ser dimensionadas compativelmente com o volume de producio, a critério da autoridade sanitaria. Parégrafo nico. Para avaliacdo da dimenséo prevista no caput deste artigo, devem ser considerados a seguranca do trabalhador, o fluxo unidirecional, os processos de trabalho e equipamentos disponiveis. Art, 29. Nao seré permitida a instalago de tubulac&o de esgoto no teto, exceto nas areas onde for inevitavel a instalacéo de tubulagdo suspensa. Paragrafo Unico — A instalacao de tubulacdo de esgoto suspensa, quando inevitavel, deve ser monitorada periodicamente e acompanhada de precaugdes para protecao contra vazamento. Art. 30. Todos os estabelecimentos abrangidos por este Capitulo serio obrigados a implementar boas praticas de fabricago, nos termos da legislacdo vigente. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 ane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Pardgrafo Unico. Os manuais, os procedimentos operacionais padronizados e demais registros correlatos deverdo ser apresentados sempre que solicitado pela autoridade sanitaria. Art. 31. Os depésitos para combustiveis serdo instalados de modo que nao prejudiquem_ a higiene e 0 asseio do estabelecimento, e nao terao acesso através da sala de manipulacao quando destinados a carvao e lenha. Art. 32. Os mercados, supermercados e estabelecimentos congéneres deverio, além das exigéncias para os estabelecimentos de trabalho em geral, obedecer as exigéncias técnicas previstas neste Decreto, segundo o género de comércio, no que Ihes forem aplicaveis; Art. 33, Os acougues, entrepostos de carnes, casas de aves abatidas, peixarias e entrepostos de pescados terdo iluminacao artificial, quando necessdrio, de natureza tal que nao altere as caracteristicas organolépticas do produto. §1° As exigéncias para instalacdo de acougues e peixarias em mercados e estabelecimentos afins sero determinadas pela autoridade sanitaria. §2° Nos acougues © peixarias 9 pré-preparo de seus produtos ou a sua manipulaclo para qualquer fim deve se submeter a legislacao espectfica. Art. 34. Os armazéns frigorificos e fabricas de gelo ter o piso revestido de material impermeével e antiderrapante, sobre base de concreto, e as paredes, até a altura do teto, impermeabilizadas com material liso e resistente, Pardgrafo Unico, As fabricas de gelo para uso alimentar somente poderao utilizar abastecimento de dgua potavel, em perfeitas condicées, ¢ tero: sala de manipulacao; II — secdo de venda e/ou expedicao. ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 vane osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 Art. 35. Os matadouros-frigorificos, matadouros, triparias, charqueadas, fabricas de conservas de carnes, gorduras e produtos derivados, fabricas de conservas de pescado e estabelecimentos congéneres obedecerao ao disposto na legislacdo pertinente. Art. 36. As granjas leiteiras, usinas de beneficiamento de leite, postos de refrigeracio, postos de recebimento, fabricas de laticinios e estabelecimentos congéneres obedecerao a0 disposto na legislacao pertinente. SECAO II Dependéncias Art. 37. As quitandas e casas de frutas, as casas de venda de aves e ovos, os empérios, mercearias, armazéns, depdsitos de frutas e de géneros alimenticios e estabelecimentos congéneres serao constituidos, no minimo, por seco de venda, além de observar as normas previstas para estabelecimentos de trabalho em geral. Art. 38. Os cafés, bares, botequins, pizzarias, lanchonetes, temakerias, restaurantes e similares teréo suas dependéncias minimas definidas em norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. Pardgrafo nico, Nos restaurantes que recebam alimentos preparados em cozinhas industriais licenciadas podera ser dispensada, a juizo da autoridade sanitaria, a existéncia de cozinha. CAPITULO II Dos Hotéis, Motéis, Casas de Penséio e Estabelecimentos Congéneres Art. 39. Aplicam-se aos hotéis, motéis, casas de pensdo e estabelecimentos congéneres, as ww sin. gov.briSINJTArquive.ashx7id_norma_consolidado=58744 sant osioa13 \ww.snj..gov.brSINJArquivo.ashx_norma_consolidado=68744 exigéncias para estabelecimentos de trabalho em geral, para manipuladores de alimentos e lavanderias. §1° 0s dormitérios que nao dispuserem de instalacées sanitarias privativas deverao possuir lavatérios com agua corrente. §2° Aplica-se aos estabelecimentos abrangidos por este artigo, no que couber, o disposto o artigo 215 deste Decreto. CAPITULO III Estabelecimentos Industriais e Comerciais Farmacéuticos e Congéneres Art. 40. E expressamente proibida a instalag3o em zonas urbanas residenciais de laboratérios ou departamento de laboratério que fabrique produtos biolégicos e outros produtos que possam produzir risco de contaminacaéo aos habitantes, salvo autorizacao expressa da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. §1° Em conformidade com a legislacio de ocupagio e uso do solo, a instalagdo de laboratérios ou departamentos de laboratério que fabriquem produtos biolégicos e outros que possam produzir risco de contaminagdo podera ser autorizada em zonas urbanas exclusivamente industriais, nos termos da legislacdo especifica. §2° Nenhum estabelecimento abrangido por este Capitulo poderd funcionar sem ter seu Projeto Basico de Arquitetura - PBA aprovado previamente pela autoridade sanitaria. §3° As reformas e alteragées de uso ¢ destinacio de ambientes de estabelecimentos com PBA aprovados deverao ser submetidas a nova apreciacdo pela autoridade sanitaria. SECAO I Estabelecimentos Industriais — Farmac8utico, Quimico-Farmacéutico, de Produtos Biolégicos ‘e Congéneres, de Produtos Dietéticos, de Higiene, Perfumes, Cosméticos e Congéneres, Indistrias de Saneantes Domissanitarios — Inseticidas, Raticidas, Desinfetantes e Detergentes para Uso Doméstico Art. 41, Os estabelecimentos que fabriquem ou manipulem drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e seus correlatos, cosméticos, produtos de higiene, perfumes e outros, dietéticos, produtos bioldgicos ¢ congéneres que interessem & satide publica, saneantes ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 sani osioa13 ‘ww sno. gov-brSINJJArquivo.ashx7A_norma_consolidado=66744 domissanitarios — inseticidas, raticidas, desinfetantes e detergentes para uso doméstico além de obedecer aquilo que diz respeito aos estabelecimentos de trabalho em geral, deverao possuir dependéncias dimensionadas adequadamente a sua finalidade e volume de producaio e equipamentos apropriados ao seu processo de trabalho, observada a legislacio especifica vigente. §1° Nos locais mencionados neste artigo é vedada a existéncia de saidas para esgotos, salvo quando providas de dispositivos especiais, aprovados pela autoridade sanitaria. §2° Os estabelecimentos e compartimentos industriais, que trabalhem com micro- organismos patogénicos, deverdio possuir instalacées para o tratamento de agua e esgotos, e equipamentos especiais para evitar a poluigso ambiental. §3° Os estabelecimentos a que se refere esta Seco dever3o ter entrada independente, nao Podendo suas dependéncias ser utilizadas para outros fins, nem servir de passagem para outro local do edificio. §4° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo serd exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal. SECAO II Distribuidores, Importadores e Exportadores de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacéuticos e seus Correlatos, Cosméticos, Produtos de Higiene, Perfumes e Outros, Dietéticos, Produtos Biolégicos e Estabelecimentos Congéneres Art. 42. O local para instalacdo dos distribuidores, importadores e exportadores de drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e seus correlatos, cosméticos, produtos de higiene, perfumes e outros, dietéticos, produtos bioldgicos e’ estabelecimentos congéneres de interesse satide publica, devem satisfazer, além das disposicdes concernentes aos estabelecimentos de trabalho em geral e mais as seguintes: §1° Os estabelecimentos a que se refere esta Seciio deverdo ter entrada independente, ndo Podendo suas dependéncias ser utilizadas para outros fins, nem servir de passagem para outro local de edificio. §2° Dos veiculos que transportem produtos dos estabelecimentos abrangidos pelo caput deste artigo sera exigido o Certificado de Vistoria de Veiculo, emitido pela autoridade sanitaria, nos termos de norma da Vigilancia Sanitaria do Distrito Federal, SECAO III ww sin. gov-briSINJTArquivo.ashx7is_norma_consoldado=58744 s9n16

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