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ADEUS AO PROLETARIADO Para além do Socialismo ANDRE GORZ Em “Adeus ao Proletariado — Para além do Socia- lismo”, André Gorz discute basicamente a liberdade do tempo e a abolicao do trabalho, procurando mostrar que 9 trabalho, como o imaginamos hoje em dia, nem sem- pre existiu, tendo surgido sobre a face da terra com os Capitalistas e os proletarios. A partir do momento em que se tornou uma ativida: de obrigatoria, “uma venda de tempo cujo objeto pouco importa”, 0 trabalho deixou de estar ligado a idéia de li- berdade. A sociedade do desemprego é a que vem progressi- vamente se instalando sob nossos olhos: de um lado uma massa orescente de desempregados permanentes; de outro, uma aristocracia de trabalhadores protegidos: entre os dois, um proletariado de trabalhadores preca- rios, que cumprem tarefas menos qualificadas e mais in- gratas. Livro polémico, escrito numa linguagem clara, inte- ressaré aos alunos dos cursos de Ciéncias Sociais, His- toria, Economia e ao publico de um modo geral. ULTRAPASSANDO O MARXISMO LUCIO COLLETTI N.cham.320.532 69 Autor: Colletti, Ltcio Titulo: Ultrapassando 0 marxis BC TT 1983 ULTRAPASSANDO O MARXISMO 0 filésofo italiano Lucio Colle. tti, nascido em 1924, é hoje um dos mais importantes e originais pensadores a praticar uma corajo: 3a revisdo da teoria marxista e da pratica comunista. Membro do PC de seu pais até 1964, atualmente professor na Universidade de Ro: ma, Colletti comegou por negar as possibilidades de transformagao do regime soviético, e logo em se- guida abandonou até mesmo sua ¥€ no eurocomunismo. Em seu li vro O Marxismo e Hegel, de 1969, ‘empreendeu a tentativa de desen- tranhar do sistema marxista a dia- lética hegeliana, que considera in. compativel com o espirito cientiti 0. Numa entrevista concedida no Brasil em 1979 ele explicou: “Sem: pre acreditei que 0 marxismo de. vesse ser uma andlise cientifica da realidade. Por isso, tentei sepa- rar Marx de Hegel, porque nao se pode fazer ciéncia com a dialéti Ga: os pesquisadores nao sabem ‘© que fazer com a dialética. Mais tarde, compreendi que até em O Capital, de Marx, a andlise é guia: da pela dialética de Hegel. Estava, portanto, entranhada la no fundo: Ea presenga da dialética numa obra que quer ser analise cientifi- a 6, segundo meu ponto de vista, a causa de uma contradioao insu: peravel. O que significa a dialeti- (a? E uma concepcao finalista, teolégica da histéria, Quer dizer, a historia deve caminhar para um ponto de chegada predetermina- do — no caso, a sociedade comu- nista, através das etapas do co- munismo primitivo, da fase repre- sentada pelo mercado, portant pela alienacéo, até aquela fase fm que a alienacao é superada, Ora, isso 6 uma filosofia da histo. ria, ndo € uma andlise cientifica. Ncinm. 320,532 C698u 1983 Autor: Colletti, Liiio tulo: Ultrapassando o marxis, ‘ OTA Ex) UNMTIE BC ULTRAPASSANDO O MARXISMO eas ideologias VRARIA MIDAS LM PRESENTE NTELIGENTE’ bun, sr2-rexs, 22.0808. 22.0108 LUCIO COLLETTI ULTRAPASSANDO O MARXISMO eas ideologias ‘Tradugao de: Eduardo Brandéo Preficio de: José Guilherme Merquior Fu} Forense-Universitaria RIO DE JANEIRO CARNEIRO Feil

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