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Curso: ADMINISTRAÇÃO
Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO II
2.º Semestre
Professor: Luiz Fernandes Bogaz
ATIVIDADE
RESUMO
ABSTRACT
Com base nas ciências sociais e humanas, o objeto principal do estudo deste
artigo desloca-se para o comportamento interpessoal entre líder e liderados,
entre a pessoa que influencia e as pessoas influenciadas. Assim, a liderança
passa a ser um procedimento determinado pelo modo de interagir do líder,
capacitando-o a influenciar o grupo.
• Liderança Liberal – não se saem tão bem nem quanto à quantidade nem
quanto à qualidade dos trabalhos, apresentando sinais de individualismo,
insatisfação e pouco respeito ao líder;
– a necessidade de liberdade;
– a disposição de assumir responsabilidades;
– o interesse, conhecimento e experiência para resolver problemas;
– o nível de compreensão das tarefas;
– as características pessoais de cada um.
Alvin Tofler, em A Empresa flexível, diz que é preciso estar alheio a tudo
para ignorar que algo extraordinário esteja acontecendo à volta. Realmente,
ao analisarmos o ambiente, podemos constituir a rápida expansão dos
microcomputadores, a evolução das telecomunicações, a criação de novos e
espantosos materiais. Avanços tecnológicos fazem-se acompanhar por
mudanças sociais, econômicas e políticas impossíveis de se imaginar há alguns
anos atrás. A conclusão do autor, observando e avaliando em conjunto esses
eventos, é de que eles representam mutações rápidas em nosso sistema de
vida (valores, expectativas e modo de vida).
As mudanças vêm ocorrendo num ritmo tão vertiginoso que se torna difícil
assimilá-las por completo, configurando novos e inusitados cenários tanto para
as pessoas quanto para as organizações.
O movimento continuo é característica comum: rápidas transformações,
incertezas mas, felizmente, também muitas oportunidades.
Qualquer pessoa que parou para pensar ou que já passou pela função
gerencial, já deparou com a seguinte reflexão:
Na prática, o gerente se depara com constantes conflitos aquilo que sabe que
é esperado dele e as ações que realmente tem condições de efetuar.
O gerente deve ser reflexivo e planejador sistemático, pois é bombardeado
por telefonemas, visitas e correspondências, desde a chegada ao trabalho até
a hora da saída.
Como alocador de recursos, decide sobre o que, como e quem será feito, e
distribui tarefas desde os projetos até autorização para a tomada de decisões.
É ele quem faz a equação de custos, benefícios e oportunidades de acordar
com as prioridades, os objetivos e os recursos disponíveis, de forma mais
equilibrada possível.
Como solucionador de conflitos, resolve problemas inesperados, crises,
situações imprevistas. Se como empreendedor, o gerente promove mudanças,
como solucionador conflitos, responde às pressões ambientais (greves,
rompimentos de contratos de fornecedores, desentendimentos equipe, etc.),
buscando soluções satisfatórias e minimizar efeitos destrutivos às pessoas, ao
grupo e à organização. Como negociador, procura encontrar soluções para as
partes envolvidas, harmonizando responsabilidades e buscando convergência
de interesses.
– Resolve problemas.
– Cuida de recursos.
– Cumpre seu dever.
– Reduz custos.
– Preocupa-se com o meio ambiente.
Eqüidade pode ser definida como uma relação entre a contribuição que o
indivíduo dá em seu trabalho (como esforço ou habilidade) e as recompensas
que recebe (como pagamento ou promoção) comparada com aquelas
recebidas pelos outros, por contribuições semelhantes.
Até há pouco tempo, não era habitual a ênfase em cultura organizacional para
explicar sucessos e fracassos empresariais. No entanto, a análise dos valores
que influem no ambiente interno é fundamental na determinação de
estratégias.
Todo grupo social, por mais simples que seja, vai formando uma cultura
própria que ganha expressão, determinante do sucesso, à medida que se torna
transparente para todos os seus componentes Isso implica que haja orgulho e
comprometimento em pertencer a outro grupo que se tornam mais fortes
quanto maior a adesão a verdades comuns que formam a alma do grupo,
assegurando sua sobrevivência e continuidade.
As normas têm dois propósitos básicos: fornecer aos membros do grupo uma
referência para se compreender e identificar a adequação de suas condutas.
Além disso, as normas garantem a união dos esforços numa direção comum, a
uniformidade de propósitos aumenta as chances do grupo em alcançar seus
objetivos. Convém lembrar que na falta de criatividade e inovação, a
submissão excessiva às normas do grupo é negativa.
Quanto mais coeso um grupo, quanto mais fortemente os membros se sintam
pertencendo a ele, maior sua influência e menor a chance de violação de suas
normas. Grupos altamente coesos apresentam menos tensões, hostilidades e
desentendimentos.
A coesão de um grupo pode ser definida como solidariedade e sentimentos
positivos dos indivíduos em relação ao próprio grupo.
Entre os fatores que induzem e mantêm a coesão destacam-se: a semelhança
de atitudes e objetivos, a presença de ameaça externa ou de competição
entre grupos e a existência de interação entre seus membros.
CONCLUSÕES
De um modo geral, todas as abordagens apresentadas sobre liderança
envolvem tarefas, pessoas, situação, posição do lider, relações entre lider e
liderados que são questões vitais à definição do estilo de liderança. O gestor
precisa desenvolver sua sensibilidade para diagnosticar a situação presente,
sua destreza para, se necessário, alterá-la e flexibilizar-se para adequar-se às
forças em jogo, a partir do conhecimento e da análise da situação, das
expectativas da empresa, das características a tarefa a ser executada, da
posição que ocupa, das pressões existentes acima, abaixo e ao lado da
posição, das expectativas do grupo liderado, do produto ou resultado a
alcançar.
Depois de feita essa primeira análise, o lider observa e critica o que passa ser
modificado para melhorar sua posição. Quais os retoques necessários à tarefa,
à posição, à equipe e aos objetivos desejados para melhorar a situação? Uma
vez obtida a resposta é hora de optar pelo estilo de liderança mais adequado
para tocar a ação. Orientação para as pessoas, para aspirações ou para a
tarefa? Meio termo? Como encaixar as coisas e dinamizá-las proativamente?
Referências Bibliográficas
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando pessoas. São Paulo: Makron Boots,
1999.
DRUCKER, Peter F. O Gerente eficaz. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
TOFLER, Alvin. A Empresa flexível. Rio de Janeiro: Record, 1999.