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Índice
Pág.
Introdução 2
Mas afinal o que são planificações? 3
Porque é que se planifica? 4
Para quem se planifica? 5
Os diferentes tipos de planificação 5
Mediadores 12
Objectivos 12
Competências – o saber em acção 15
Considerações finais 18
Bibliografia 19
Parte prática 20
Introdução prática 21
Anexos 22
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Didáctica II Planificações
Introdução
Este trabalho tem como principal objectivo responder a algumas das
questões que surgem quando se mencionam as planificações. Uma vez que
num futuro próximos seremos professores, este é um tema que nos toca
particularmente.
Os alunos de hoje, vivem numa sociedade dita cognitiva ou sociedade
da informação, em que o conhecimento aumenta exponencialmente e assume
um significado muito importante. Contudo, nem sempre se consegue processar
tal quantidade de informação, surgindo angústias geradas pela incapacidade
de responder de forma eficaz às solicitações do mundo envolvente. Daí que o
currículo não se esgote nos conteúdos que devem ser ensinados e aprendidos,
deve pois, abranger as dimensões do saber, do ser, do formar-se, do
transformar-se, do decidir, do intervir e do viver e conviver com os outros.
(Fátima Braga et al., 2004) “No quadro destas ideias, podemos afirmar que o
currículo é uma construção social resultante da necessidade de responder a
aprendizagens que se consideram socialmente necessárias para um
determinado grupo, numa determinada época, que se corporiza através de
decisões e que reflecte o poder dos campos científicos.” (Fátima Braga et al.,
2004: 17)
Esta concepção de currículo, vai atribuir novos papeis aos actores
escolares. E isso traduz-se no trabalho dos professores, nomeadamente, nas
planificações.
“ A escola é a unidade básica de referência para o desenvolvimento do
currículo. Para o efeito, esboça as linhas gerais da adaptação do programa às
exigências do contexto social, institucional e pessoal, e define as prioridades.
Será, porém, o professor a concretizar, com a sua actuação prática, essas
previsões. E só ele poderá adoptar as decisões já antes referidas. Ele realiza a
síntese do geral (programa), do situacional (programação escolar) e do
contexto imediato (o contexto da aula e os conteúdos específicos ou tarefas).”
(Zabalza, 2000: 46)
Planificar tornou-se uma actividade muito importante para todos os
professores. Estes dedicam muito do seu tempo a esta actividade, que irá
condicionar a sua acção e é a principal determinante daquilo que se aprende
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Didáctica II Planificações
na escola. O currículo, tal como é publicado, é um documento orientador para
todo o país, cabe a cada escola, nomeadamente a cada professor, transformá-
lo e adaptá-lo à realidade dos seus alunos.
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Didáctica II Planificações
por isso um tipo de pedagogia virada para a mestria, que pretende
consciencializar e objectivar as aprendizagens a fazer. (Fátima Braga et al.,
2004)
Os primeiros planificadores e teóricos do currículo, como Ralph Tyler
(1950), Mager (1962, 1984), Popham e Baker (1970) e Gagné e Briggs (1979),
defendiam a ideia que uma boa planificação tinha que ter por base objectivos
de ensino cuidadosamente especificados e, as actividades propostas visavam
cumprir esses mesmos objectivos. (Arends, 1999)
Existem críticas apontadas a este modelo, como por exemplo, uma
preocupação exagerada em estabelecer objectivos acaba por limitar possíveis
desvios ao percurso traçado, podendo até “ignorar” o rimo dos alunos,
deixando pouco espaço para intervenções e explorações de algo que lhes seja
particularmente interessante. Ou seja, um plano traçado nestes moldes não
tende a ser flexível, embora possa ser vantajoso em algumas situações, pois
ajuda o professor a definir mais rigorosamente o que pretende fazer. Outra das
críticas apontadas, é que estas planificações proporcionam a fragmentação dos
saberes, que é precisamente o contrário do que se pretende hoje em dia.
(Fátima Braga et al., 2004)
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Didáctica II Planificações
Neste caso, os professores também estabelecem metas, mas a
planificação é cíclica, pois é feita através de uma sucessão de tentativa e erros.
Muitos professores podem, no entanto, conciliar aspectos dos dois modelos.
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Didáctica II Planificações
Para efectuar estas tarefas pode-se recorrer a programas, planificações
anteriores, livros, guias curriculares, entre outros. (1)
Neste tipo de planificação seria desejável que os vários professores se
reunissem, incluindo também pais e outros representantes da comunidade,
contudo isto nas escolas de hoje é impensável. Muitos dos professores
encaram esta tarefa como um requisito burocrático que pouco afectará aquilo
que fará nas aulas. (Zabalza, 2000)
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Didáctica II Planificações
Tipo de exercícios;
Materiais necessários;
Momentos de questionação/avaliação.
Outros. (1)
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Didáctica II Planificações
planos a médio prazo. E estes constituem o suporte dos programas a curto
prazo.
Mediadores
Existem mediadores da planificação, embora não haja consenso
relativamente ao seu uso, são materiais didácticos que oferecem esboços de
programação, em vez de ser o professor por si mesmo a partir dos seus
próprios conhecimentos. São eles:
Livros de texto;
Materiais;
Guias curriculares;
Revistas;
Objectivos
“Os objectivos da instrução consistem em afirmações que descrevem a
direcção da mudança que o professor pretende promover nos estudantes. Os
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Didáctica II Planificações
objectivos da instrução assemelham-se a mapas de estradas: ajudam
professores e alunos a conhecerem os caminhos que estão a percorrer e a
saberem se o destino já foi alcançado.” (Arends,1999: 54)
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Didáctica II Planificações
3. Aplicação – o aluno consegue aplicar a informação realizando
actividades concretas.
4. Análise – o aluno consegue reconhecer a organização e a estrutura
de um corpo de conhecimentos, dividir essa informação nas partes
que a constituem e especificar as relações entre as partes.
5. Síntese – o aluno consegue recolher informação de várias fontes e
criar um produto exclusivamente seu.
6. Avaliação – o aluno consegue aplicar um padrão de julgamento
sobre o valor de algo.
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Didáctica II Planificações
2. Movimentos básico fundamentais - o aluno possui padrões de
movimentos inatos que se formaram a partir de uma combinação de
movimentos reflexos.
3. Capacidades perceptivas – o aluno pode traduzir estímulos recebidos
através dos sentidos para movimentos apropriados desejados.
4. Capacidades físicas – o aluno desenvolveu os movimentos básicos
essenciais para o desenvolvimento de movimentos de maior perícia.
5. Movimentos de perícia – o aluno desenvolveu movimentos mais
complexos que exigem um determinado grau de eficácia.
6. Comunicações não discursivas – o aluno tem a capacidade de
comunicar através do movimento corporal.
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Didáctica II Planificações
preocupação é expressa no que se costuma chamar construção das
competências.
Sempre que se diz o que um aluno deve aprender e o que ele deve fazer
com o que aprendeu, está-se a definir uma competência. Há muito tempo,
professores perseguem a constituição de competências nos alunos porque é
um objectivo do ensino propiciar mudanças que caracterizem desenvolvimento,
seja ele cognitivo, afectivo ou social. Para melhor compreender o que é
competência, pode-se destacar algumas de suas características:
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Didáctica II Planificações
Em resumo: a competência só pode ser constituída na prática, é o saber
em acção. Aprende-se fazendo, numa situação que requeira esse fazer
determinado. Esse princípio é crucial para a educação. Se se quiser
desenvolver competências nos alunos, tem de se ir além do ensino pela
memorização de conceitos abstractos e fora de contexto. É preciso que eles
aprendam para que serve o conhecimento, quando e como aplicá-lo. Isso é
competência.
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Considerações finais
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manifestem tolerante e capazes de diálogo. São orientações
que reconhecem o que papel do professor tende a alterar-se,
sendo-lhes solicitadas múltiplas competências para dar
respostas adequadas aos processos de interacção
desenvolvidos na sala de aula. (Fátima Braga et al., 2004: 33)
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Bibliografia
Sites consultados:
(1)
http://www.prof2000.pt/users/folhalcino/formar/outros/planifica.htm
(11-03-04)
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Parte Prática
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Introdução Prática
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Didáctica II Planificações
Anexos
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