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Zeros de funes

Everton Lopes
Zeros de funes
Objetivo : Resolver equaes do tipo f(x) = 0 , onde
f = funo de uma varivel qualquer.

Em outras palavras, resolver uma equao qualquer, em uma
varivel, consiste na obteno de uma raz ou zero da
funo de f(x).
Ex 1:


f(x) = 0
5
5 , 0
1
) sen(
x
x x x = +

0
1
) sen(
5
5 , 0
= +

x
x x x
Zeros de funes
Ex 2: Equao de Van Der Walls

So conhecidos a, b e R. dado que para T = 100K, P = 5
atm. Determine v.

( ) RT b v
v
a
P =
|
.
|

\
|
+
2
f(v) = 0
( ) 0
2
=
|
.
|

\
|
+ RT b v
v
a
P
Zeros de funes
Ex 3: Decaimento de um corpo sujeito resistncia do ar.
v = v(t) =

|
|
.
|

\
|

|
.
|

\
|
t
m
c
e
c
gm
1
So conhecidos g e m. dado que em t = 0,5 seg , v = 3 m/s. Obter c.
f(c) = 0 v - = 0
|
|
.
|

\
|

|
.
|

\
|
t
m
c
e
c
gm
1
Zeros de funes
Ex 4: Projeto de circuitos (circuito RLC)

(
(

|
.
|

\
|
=

t
L
R
LC
e q t q
L
RT
2
2
0
2
1
cos ) (
Dados c = 10
-4
F , L = 5H. Em t = 0,05 seg , q = =0,01.

Determinar R.
0
) (
q
t q
f(R) = 0

0
2
1
cos
) (
2
2
0
=
(
(

|
.
|

\
|


t
L
R
LC
e
q
t q
L
RT
Tem infinitas solues ou mltiplas razes em cada exemplo.
Zeros de funes
Complexidade do problema:
Mltiplas razes
Infinitas razes
Razes reais e complexas

Zeros de funes
Nomenclatura

Equaes algbricas ou polinomiais Nmero finito de razes
Nmero de razes igual ao grau do polinmio

a
0
+ a
1
x + a
2
x
2
+ ... + a
n-1
x
n-1
+ a
n
x
n
= 0

Equaes transcendentes no tem formato definido. Contm termos
trigonomtricos, logartmicos, etc... (nmero finito ou infinito de
solues)


Zeros de funes
Grupo de mtodos

Mtodos que determinam apenas uma raiz de uma funo qualquer.
Ex: Bisseo, Newton
Mtodos que determinam todas as razes (reais e complexas) de um
polinmio de qualquer grau.

Etapas de resoluo do problema

Isolamento ou localizao da raiz consiste em determinar um
intervalo [a,b] que contenha uma e somente uma raiz de f(x).
Refinamento consiste na obteno da raiz com uma certa preciso,
utilizando um mtodo iterativo.

Isolamento da raiz
Teorema: Se f(x) uma funo contnua em [a,b] e os valores de f(x)
nos extremos de [a,b] tem sinais opostos, ento existe, pelo menos,
uma raiz em [a,b] .
a
b

a
b
2

x
x
y
y
Isolamento da raiz
Se f(a) . f(b) < 0 existe, pelo menos, uma raiz
Se f(a) . f(b) < 0 e f (x) > 0 para todo x [a,b] ou f (x) < 0
para todo x [a,b] , ento existe apenas uma raiz em [a,b]
Logo, se f(a) . f(b) < 0 nmero mpar de raizes
se f(a) . f(b) > 0 nmero par de raizes ou no
existem raizes reais no intervalo

a
a
b
b
x
x
y y
Isolamento da raiz



Multiplicidade
Uma raiz tem multiplicidade p se :

e

Ex: Multiplicidade 2
Ex: Multiplicidade 5
Obs: No grfico no d para saber a multiplicidade, s se derivar.

0 ) ( ... ) ( ' ' ) ( ' ) (


1
= = = = =


p
f f f f 0 ) ( =
p
f

a b
x
y

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