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Composição do Betão
Dezembro 2004
Ref. EC – MC II Total págs. 50 Pág. 2/50
Ex.mo(s) Senhor(es);
De V. Ex.as.
Muito Atentamente:
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Ref. MC II – Composição do Betão Total Págs. 50 Pág. 3/50
ÍNDICE:
Capítulo 1 4
Capítulo 2 8
Capítulo 3 27
Capítulo 4 30
Capítulo 5 35
Capítulo 6 38
Capítulo 7 40
8. Conclusão 48
9. Bibliografia 49
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Capítulo 1
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PREFÁCIO
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1. PREFÁCIO:
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ii) Com base nos resultados obtidos procedeu-se ao fabrico nos laboratórios
da respectiva composição;
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1.2. Introdução:
Foram realizadas nas aulas práticas, as análises granulométricas dos vários inertes a
utilizar pelos grupos de trabalho constituídos na disciplina. Das análises
granulométricas obtidas efectuaram-se os seguintes procedimentos:
iii) Com base na dosagem de cimento permitida para utilização bem como da
trabalhabilidade pretendida, e tendo sido fornecidas igualmente as massas
volúmicas dos inertes; realizaram-se os cálculos necessários para chegar
ás quantidades finais em peso necessárias para realizar o fabrico do betão;
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Capítulo 2
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CÁLCULO DA COMPOSIÇÃO DO BETÃO
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v) Volume de vazios;
vi) Trabalhabilidade;
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2.2.1. Generalidades:
ii) Sem cimento, portanto calculando a mistura sem entrar com a dosagem de
cimento, fazendo-lhe referência só no final da composição;
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Com base nos relatórios das análises granulométricas que se apresentam nos
quadros seguintes, traçámos as curvas granulométricas dos inertes que se
apresentam no gráfico 2, e determinámos a máxima dimensão do inerte mais grosso.
2.2.2. Dados:
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Peneiros
% total que passa % total de mat. Retido
Nº. mm
2´´ 50,8 100 0
11/2´´ 38,1 100 0
1´´ 25,4 100 0
3/4´´ 19 100 0
1/2´´ 12,7 94,99 5,01
3/8´´ 9,51 51,44 48,56
1/4´´ 6,35 12,41 87,59
4 4,76 3,03 96,97
8 2,38 1,26 98,74
16 1,19 1,2 98,8
30 0,59 1,15 98,85
50 0,297 1,09 98,91
100 0,149 0,98 99,02
200 0,074 0,68 99,32
Depósito <0,075 0 100
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Peneiros
% total que passa % total de mat. Retido
Nº. mm
2´´ 50,8 100 0
11/2´´ 38,1 100 0
1´´ 25,4 100 0
3/4´´ 19 100 0
1/2´´ 12,7 100 0
3/8´´ 9,51 100 0
1/4´´ 6,35 70,73 29,27
4 4,76 13,8 86,2
8 2,38 0,64 99,36
16 1,19 0,3 99,7
30 0,59 0,26 99,74
50 0,297 0,21 99,79
100 0,149 0,11 99,89
200 0,074 0,09 99,91
Depósito <0,075 0 100
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Peneiros
% total que passa % total de mat. Retido
Nº. mm
2´´ 50,8 100 0
1/2´´
1 38,1 100 0
1´´ 25,4 100 0
3/4´´ 19 100 0
1/2´´ 12,7 100 0
3/8´´ 9,51 100 0
1/4´´ 6,35 100 0
4 4,76 100 0
8 2,38 98,41 1,59
16 1,19 73,91 26,09
30 0,59 26,57 73,43
50 0,297 3,39 96,61
100 0,149 0,35 99,65
200 0,074 0,15 99,85
Depósito <0,075 0 100
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Menor abertura de uma série de peneiros através da qual passa pelo menos 90% da
massa do inerte.
2.2.5. Calculo das coordenadas dos pontos que definem a curva granulométrica
de referência:
D
= ( x) mm; ( y )% (2º ponto)
2
D
Calculo da ordenada , pela fórmula de Faury:
2
D B
P = A + 17 ⋅ 5 D +
2 R
− 0,75
D
Onde:
A,B - valores a consultar na tabela: “Valores dos parâmetros A e B da curva de
referência de Faury”;
D - máxima dimensão do inerte;
R
- relação raio médio do molde com a máxima dimensão do inerte. Relação que
D
visa prevenir o efeito de parede.
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Trata-se do quociente entre o volume a encher, e a área total das paredes e das
armaduras contidas no molde.
R 12,7
= =1
D 12,7
A = 30
B=2
Então:
D 2
P = 30 + 17 ⋅ 5 12,7 +
2 1 − 0,75
D
P = 66,2%
2
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D
= 6,35mm ; 66,2% (2º ponto)
2
B
a = A+
R
− 0,75
D
A = 30
B=2
⇒ 2 ⇔
R a = 30 + a = 38
=1 1 − 0,75
D
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mo = 3,84
Onde:
mo – módulo de finura da curva de referência
1 = c+a+i+v
Onde:
c – volume de ligante;
a – volume de água;
i – volume de inerte;
v – volume de vazios;
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Massas volúmicas:
Volume de cimento:
c 400
c= = = 0,126 m 3
δ 4 3160
Segundo Faury: A = I – Vv
Onde:
I - índice de vazios (Volume de água mais volume de vazios por unidade de volume de
betão)
Vv – volume de vazios
K K´
I= +
5
D − 0,75
R
D
Onde:
D - máxima dimensão do inerte;
K e K´ - valores a obter em tabela
R
− 0,75 para ter em conta o efeito de parede
D
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Como: trabalhabilidade mole (S2 e S3); areia rolada; e inerte grosso britado, então:
K = 0,37
K´= 0,003
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Agora ao volume absoluto dos inertes, vamos retirar a percentagem do cimento (c):
c
%c = ⋅ 100
i+c
Então: 0,126
%c = ⋅100 ⇔ %c = 16,45%
0,64 + 0,126
0 , 0065
∑ (%mat.retido)
i =50,80
mf =
100
Onde:
i = 50,80;...;0,0065 - soma das % de material retido acumulado
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m 0 = m1 ⋅ p1 + m 2 ⋅ p 2 + ... + m n ⋅ p n
Onde:
Nesta fase procede-se por tentativas: A ideia é retirar alguma % em inertes grossos e
acrescentar % nos inertes mais finos para aumentar a sua finura. É admissível um erro
de +/- 0,01.
Tentativas efectuadas:
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30
Brita B5-12: ⋅100 = 36 %
83,55
13,5
Brita R4-8: ⋅100 = 16,16%
83,55
Areia A32: 38
⋅100 = 45,48%
83,55
Água: 209l/m3
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Capítulo 3
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EXECUÇÃO DE FABRICO DO BETÃO CALCULADO
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Capítulo 4
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ENSAIO DE ABAIXAMENTO DE ABRAMS
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(a) (b)
Figuras 7 e 8 – (a) Cone de Abrams; (b) Vista geral cotada em alçado e planta do
cone de Abrams
Para este ensaio encheu-se o cone de Abrams com o nosso betão por três etapas
distintas:
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iii) Enchimento da parcela restante até rasar o topo. Após isto, foi retirado o
molde, demorando nesta operação entre 5 a 10 segundos, através de um
movimento firme para cima sem transmitir movimentos laterais ou torsionais
ao betão;
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Abaixamento
Meios de compactação que se
Trabalhabilidade do cone de
podem empregar
Abrams (cm)
Plástica Vibração normal 0a4
Mole Apiloamento 4 a 15
Espalhamento e compactação pelo
Fluida >15
próprio peso
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Não é âmbito deste trabalho prático a realização das necessárias correcções para
recalcular uma nova composição e fabricar uma nova amostra; ficando aqui
meramente exposto, que seria necessário ter em conta estes procedimentos
correctivos caso o betão fosse para ser aplicado em obra.
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Capítulo 5
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ARMAZENAMENTO E SECAGEM DO BETÃO
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Nesta fase de enchimento verificámos que o volume de betão fabricado não foi
suficiente para encher os seis moldes pretendidos. De qualquer forma, a NP ENV 206
prevê, que para betão fabricado em obra, e com classe de resistência inferior a
C20/25, é suficiente utilizar para ensaio, 3 amostras de betão.
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Capítulo 6
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DESMOLDAGEM E ENDURECIMENTO
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6. DESMOLDAGEM E ENDURECIMENTO:
ii) Limpeza e montagem dos moldes para serem utilizados por outros grupos
de trabalho;
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Capítulo 7
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ENSAIO DE VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA FINAL OBTIDA
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Quadro 9 – Classes de resistência do betão (NP ENV 206, 1993) (N/mm = MPa)
Classe de
C12/15 C16/20 C20/25 C25/30 C30/37 C35/45 C40/50 C45/55 C50/60
resistência
fck, cyl
12 16 20 25 30 35 40 45 50
(N/mm2)
fck, cubo
2 15 20 25 30 37 45 50 55 60
(N/mm )
Classe de resistência:
Cx/y
Onde:
x – resistência característica para provetes cilíndricos (fck, cyl.);
y - resistência característica para provetes cúbicos (fck, cubo );
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do crescimento das mesmas. Consegue-se assim fazer uma previsão a curto prazo de
qual será a resistência final aproximada aos 28 dias do betão aplicado em obra.
Idade do betão
3 7 14 28 90 360 >360
(dias)
Coeficiente de
0,40 0,65 0,85 1,00 1,20 1,35 1,45
endurecimento
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Considera-se que ocorreu uma ruptura satisfatória dos provetes quando, mediante
uma observação visual aos mesmos, neles se observa uma configuração de ruptura
do mesmo tipo das apresentadas na imagem seguinte.
Da mesma forma, ocorre uma ruptura insatisfatória dos provetes quando após o
ensaio, a família de provetes apresenta uma ou várias tipologias de fractura que se
assemelham ás apresentadas a seguir.
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De acorde com a NP ENV 206, como o betão foi realizado em obra, tem de se verificar
as duas condições seguintes em simultâneo:
X n ≥ fck + 5
X min ≥ fck − 1
Onde:
Xn - resistência média do conjunto de n amostras;
fck – resistência característica especificada para o betão;
X min - é o menor valor individual do conjunto das amostras;
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Xn =
∑ Xi
n
Onde:
Xi - valor da tensão de ruptura de cada provete ensaiado;
Dos seis provetes em fase de endurecimento, utilizaram-se três deles com a idade de
14 dias para ensaiar à compressão. Obtiveram-se os seguintes resultados:
Calculou-se X 3 , e X min :
X min = 17,5
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8. CONCLUSÃO:
Um dos sectores da construção que absorve mais betão na execução das suas obras
tem sido vulgarmente o dos edifícios, não só os destinados à habitação, mas também
os de comércio e serviços, os edifícios destinados a fins industriais e/ou agrícolas.
ii) Está para breve também a substituição da Norma Portuguesa NP ENV 206,
uma pré-norma portanto; pela norma definitiva, a norma NP EN 206;
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Ref. MC II – Composição do Betão Total Págs. 50 Pág. 49/50
9. BIBLIOGRAFIA:
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Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria
Departamento de Engenharia Civil
Morro do Lena – Alto do Vieiro
Apartado 4163
2411 – 901 Leiria