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A Portuguesa

Heris do mar, nobre povo,


Nao valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memria,
Ptria, sente-se a voz
Dos teus egrgios avs,
Que h de guiar-te vitria!
s armas, s armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
s armas, s armas!
Pela Ptria lutar
Contra os canhes marchar, mar-
char!


Composio: Alfredo Keil, Henrique
Lopes de Mendona
Filipa Martins, n12, 82
Dia 25 de abril foi
declarado
DIA DA LIBERDADE
e feriado nacional.
Hino Nacional

Capites importantes:
Major Otelo de Carvalho;
Capito Salgueiro Maia.
Aps rendio do governo de ditadura, o
MFA nomeou a Junta de Salvao Nacional,
presidida pelo general Antnio de Spnola, que
passou a ser o novo Presidente da Repblica.
Algumas das primeiras medidas do novo
regime:
Abolio da censura e fim da PIDE;
Libertao dos presos polticos;
Liberdade de formao de partidos polticos
e de sindicatos livres;
Incio do processo de dependncia das col-
nias;
Organizao de eleies livres para a forma-
o de uma Assembleia Constituinte, que iria
elaborar e aprovar a nova Constituio da
Repblica de 1976.
At ao dia 25 de abril de 1974, Portugal
viveu mergulhado na tristeza e no medo.
Durante mais de 40 anos, Portugal viveu
numa ditadura militar conhecida por Estado
Novo, sob o comando de Antnio Oliveira Sala-
zar e Marcelo Caetano. No havia democracia,
no se realizavam eleies livres e ficavam
sempre os mesmos a governar. As pessoas no
tinham liberdade de opinio nem de expresso.
Para conseguir controlar o povo, foi criada a
PIDE, uma polcia que vigiava, prendia e tortu-
rava quem fosse contra as ideias do governo.
Os sindicatos foram extinguidos e os parti-
dos polticos foram proibidos.

Toda esta situao no agradava populao
e um grande nmero de oficiais das foras arma-
das criou o Movimento das Foras Armadas -
MFA.
Na madrugada do 25 de abril de 1974, o
MFA empreendeu uma revoluo que restaurou a
democracia em Portugal.
Revoluo dos Cravos
O golpe de estado do 25 de Abril de 1974
ficou conhecido para sempre como a Revoluo
dos Cravos.
Diz-se que foi uma revoluo porque a polti-
ca do nosso Pas se alterou completamente. Mas
como no houve a violncia habitual das revolu-
es (manchada de sangue inocente), o povo ofe-
receu flores (cravos) aos militares que os puse-
ram nos canos das armas. Em vez de balas, que
matam, havia flores por todo o lado, significando
o renascer da vida e a mudana!

De regresso Liberdade!

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