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O Alentejo acende-se no vento

Pede o canto da água


Veste de cal as paredes das casas
Fala de lutas e coragem.
(Soledade Martinho Costa )
Paisagem como Homem

Solidão é companheira
e de senhor são seus modos
rei do céu de todos
e de chão nenhum

À sombra de uma azinheira


há sempre sombra para mais um.
( Manuel Alegre, Alentejo e Ninguém )
Cromeleque dos Almendres
Évora

Ir a Évora descobrir o branco


a ogiva o arco a rosácea
a praça como pátio
o pátio como praça
Nada destrói a intimidade
da sua humana geometria
Irei a Évora para reencontrar
a perdida harmonia.
( Manuel Alegre, Alentejo e Ninguém )
Évora
Centro urbano e centro de Poder

“Esta cidade é grande e muito povoada. Está


cercada de muralhas, possui um castelo forte e
uma mesquita catedral. O território que a
envolve é de fertilidade singular: produz trigo,
gado e outras espécies de fruta e legumes. É
região excelente onde o comércio é próspero,
quer na exportação, quer na importação.”
(Edrici, geógrafo arábe do século XII)
Causas da Decadência
Évora e o Alentejo contemporâneos

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