1. TRAMA: No um complexo de aes que se desenvolve, mas um enlace de lamentaes
e pesares, pouco conexos, que repetem insistentemente o roubo do fogo e a condenao de Prometeu. No possui uma ordem interna ou cenas consequentemente necessrias ( uma trama episdica). Os dilogos so demasiado repetitivos, e so explicativos de aes j vividas, ou que ainda sero, justificando antagonicamente a situao do Prometeu, a seu favor, quando de si e dos amigos, e contra, quando dos deuses que vem penaliz-lo.
Quantitativo o Prlogo: Cumprimento da ordem de Zeus, por Poder e Vigor/Violncia o Episdio: So trs, seguidos dos estsimos. o xodo: ltimas lamentaes do Prometeu. o Coro: O pramo e os estsimos esto presentes aps o prlogo cada episdio, respectivamente.
Qualitativo o Incompleta, no complexa e no linear.
o Semelhana: o Verossimilhana: logicamente possvel? Deus ex machina. o Necessidade: necessrio quando somos coagidos contra o instinto, impossvel ser de outra forma.
2. CARTER Prometeu: No volta atrs da sua escolha. Prometheus, amante da humanidade, revolta-se contra os deuses em nome desse amor. Ele poderia ter suplicado a Zeus um fim diferente pelos homens, mas decidiu expediente mais fcil. o Hybris: desobedincia e dio aos deuses. No conduz fortuna. Zeus: Recebeu ajuda do Prometeu em outra situao, mas este favor no foi levando em conta. Zeus instaurou seu poderio com novos costumes, que elevavam em muito a condio dos deuses. o Hybris: injustia.
3. ELOCUO Como a tragdia eminentemente discursiva, de fcil elocuo.
4. PENSAMENTO Fica clara a revolta contra os deuses, e inclusive muitos comentadores e historigrafos consideram essa revolta como principal pensamento da tragdia esquiliana, diferentemente da de Hesodo. 5. MELOPEIA Existem trs estasimos que correspondem mtrica para o canto. 6. ESPETCULO bsico. Passa-se na Ctia, com um cenrio bsico e padro que serve para todo o espetculo.
CATHARSIS Toda a estrutura da tragdia como um fio condutor, pelo qual o sentimento de terror e piedade estimula o espectador para uma purificao. A Catarse pedaggica, uma forma de se corrigir sem precisar errar, mas, observando o erro de outrem. Neste caso, o erro de Prometeu no tem retorno. Ele renitente na sua escolha, ento no passa da ventura fortuna. Como a pea se passa para justificar essa escolha, essa harmata consciente, a narrativa impera sobre o desenrolar de aes que conduzam a compreenso, da que no seja to adequada tal transposio do mito, na forma por Aristteles predita.