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Abrigado dentro de bolsas, meias, cintos, enfim, esse pequeno aparelhinho tem mudado
a maneira de comunicação entre as pessoas. Desde seu advento, suas variações
gigantescas, até os pequenos portáteis com recursos que variam de uma máquina
fotográfica até vídeo-game, hoje em dia é praticamente impossível encontrar alguém
que não tenha sucumbido às suas facilidades.
Mas as tendências que auxiliam acabam por destruir uma conduta de vida, formando um
novo tipo de consumidor ávido por novidades. O mercado é o mais tentador do mundo,
por abranger todas as faixas de idade.
Por se tratar de uma tecnologia nova, hoje em ainda não se tem um consenso das
influências que essas ondas rádio podem provocar no corpo-humano exposto a anos de
radiação por conta do uso. Crianças de 4 a 10 anos aprendem a crescer em contato com
uma tecnologia que lhes rouba a infância, o contato físico com outras crianças e lhes
dão um precoce senso de responsabilidade.
Há uma irresponsabilidade na facilitação do consumo desse tipo de telefonia.
Operadoras enchem vitrines, comerciais, outdoors e meios de comunicação em geral
com promoções atraentes, mecanismos de pontos, tendências culturais que acabam por
excluir aqueles que não podem sincronizar com a velocidade das mudanças.
Em suma, ao se pesar numa balança os prós e contras dessa nova onda de consumo que
tem no pequeno celular um símbolo, chegamos a conclusão de que é crucial a presença
dele para termos sucesso no trabalho, nos meios sociais, na globalização, mas não há
uma política adequada da maneira de como essa nova tecnologia deveria ser empregada,
gerando benefícios como malefícios. Facilitando não só a comunicação para fins legais
como ilegais, privando as crianças modernas de algo mais voltado ao caráter humano, e
não material.
Mas, o preço a ser pago só será cobrado nas futuras gerações, onde poderemos ver e
salientar os rumos das tendências adotadas no hoje.