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SUAVIDADE

Pousa a tua cabea dolorida


To cheia de quimeras, de ideal,
Sobre o regao brando e maternal
Da tua doce Irm compadecida.

Hs-de contar-me nessa voz to qurida
A tua dor que julgas sem igual,
E eu, pra te consolar, direi o mal
Que minha alma profunda fez a Vida.

E hs-de adormecer nos meus joelhos...
E os meus dedos enrugados, velhos,
Ho-de fazer-se leves e suaves...

Ho-de pousar-se num fervor de crente,
Rosas brancas tombando docemente,
Sobre o teu rosto, como penas de aves...

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