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NOGUEIRA e MESSARI, Teoria das Relaes Internacionais

Captulo 02 - O Realismo
Objetivos do captulo:
- Demonstrar a diversidade e, por conseguinte, adaptabilidade do realismo.
- Resumir o pensamento dos pensadores considerados mais representativos do reali
smo.
- Expor a evoluo histrica do pensamento realista.
---> Razes intelectuais
Para afirmar o estudo de relaes internacionais como cincia, os estudiosos l
egitimaram suas ideias atravs do pensamento de autores da teoria poltica tidos com
o clssicos. No caso do realismo, a linhagem foi montada a partir das ideias cunha
das por Maquiavel, Hobbes e Tucdides e adaptados s premissas do realismo do sculo X
X. Desta forma, houve especial enfoque nos conceitos de sobrevivncia, poder, auto
-ajuda e estado de natureza.
Tucdides:
- Anarquia internacional atravs da falta de uma autoridade legtima e soberana em nv
el internacional.
- Seus escritos tem enfoque na Guerra do peloponeso.
- "Em um mundo onde os poderosos tm o poder de fazer e os fracos aceitam o que tm
de aceitar.
- Apreo pelos valores morais e pela justia nas relaes entre Estados.
Maquiavel:
- nfase na sobrevivncia do Estado como ator.
- queria lidar com o mundo real e no como ele deveria ser.
- relaes entre cidades-Estado desprovida de qualquer carter moral ou tico.
- moralidade que rege os indivduos no deve orientar o prncipe.
Hobbes
- nfase na sua concepo de estado de natureza. ->> comparada ao estado de anarquia d
o sistema internacional
- Ausncia de um soberano que tenha monoplio do uso legtimo da fora nas relaes internac
ionais = estado de natureza hobbesiano.
==>> Elementos destacados nas leituras destes trs autores: sobrevivncia, poder, me
do e anarquia internacional. Maquiavel e Hobbes no escreveram sobre relaes internac
ionais
Percepo negativa da natureza humana -> princpios motivadores: medo, prestgio e ambio
==> Premissas comuns ao pensamento realista <<==

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