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+| Geraldo Giréo Nery - x a! en Sel A a © © 2 — RO 8 EMSS RS Sb eek wk we tee We 4d oe a ee eae eee 0 er he rr CO ee ae ete em SOTTO 00862580004034 - LENE Perflagem geoisica em pogo a 622.18 N456p 1990 PAGINA CAPxTULO £X GENERAL IDADES INTRODUCAO 1.1. Que @ pertitagem ae pogo? 1.8. Histérico 1,3, Correspondéncia entre os parametros Aplicac&o dos pertis em poco aberto Aplicacdes principais dos perfis PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DAS ROCHAS 2.1. Generatidages 2.2. Porosidade 2.3. Permeabitiaage PROPRIEDADES ELETRICAS 3.1. Salinidade e temperatura 3.2. Fator ae formaciéo 3.3. Resistividade (Ro) 3.4. Saturacéo fluida 3.5. Resistividade (At) PROPRIEDADES ACUSTICAS PROPRIEDADES RADIOATIVAS 5.1. Fundamentos de Geofisica Nuciear 5.2. Caracteristicas das radiacées 1.5. Fatores que afetam as leituras ae RG ou GR 1.6. Usos 1.7. Unidades 1.8. Apresentacao 1.9. Interpretacdo POTENCIAL ESPONTANEO - SP 2.1. Origem do Potencial Espontaneo 2.2. Desenvolvimento Teorico da Gurva do SP 2.3. Apresentacéo 2.4. Formato aa Gurva 2.5. Usos 2.6. Interpretagéo PERFIL ELETRICO CONVENCIONAL (ES) 3.1. Generatidades 3.2. Principio Ferramental 3.3. Usos 3.4. Limitagées Ferramentais 3.5. Apresentacao PERFIL ELETRICO-INDUCAO (IES) Generalidades 4.2. Principio 4.3. Apresentacao 4.4. Interpretagéo 4.5. Usos 4.6. Vantagens e Desvantagens 4.7. Curva de Focalizagéo Esférica - SFL 46 49 49 54 56 58 60 60 67 87 67 70 70 70 72 72 72 76 76 78 73 a1 konn.ana.caaeeaeaaaae LATEROPERFIL 83 5 5.2. 5.3. General iasges Principio Usos Apresentacso Interpretagao Fatores Geométricos cas Ferramentas ae Rt PERFIS DE MULTIPLAS. RESISTIVIDADES Bit, wBi2. 96u3, 6.4, Generalidades” Duplo indugso (DIL) Phasor (DIT-E) e HRI Interpretacdo PERFIS DE MICRORESISTIVIDADE 7. 72. Microperfil (ML) Microlateroperfit (MLL) Proximidade (PL) Microesférica Focalizada (MSFL) Fatores Geométricos gas Ferramentas de Rxo Um Resumo das Congigées Ideals dos Perfis de Rxo Uti lizacao Pratica ge Rxo PERFIL SéNICO 8.1, 8.2. Generaiiaages Principio da Medigéo do Tempo de Transito Aplicagées Determinacéo da Porosidade "Th 8.5. Probiemas Operacionais e/ou imprecisées 8.6. Apresentacdo 124 8.7. Integrag do Tempo de Transito (TTI) 124 8.8. Equagso de Raymer et Al, 1980 125 9. PERFIL DE DENSIDADE 129 9.1, Generatidades 128 9.2. Principlo 129 9.3. Interpretagao 133 9.4. Efeito da Lama/Reboco 135 9.5. Eferto dos Hidrocarbonetos 138 3.6. Eferto da Argilosidade 140 9.7. Apresentacéo 140 9.8. Profundidade de Investigacao 140 8.9. Perfil de Litodensidage (LOT) 144 PERFIS NEUTRGNICOS 145 10.1, Generalidades 145 10.2. Propriedades dos Néutrons 145 10.3. Interacéo dos Néutrons com a Matéria 146 10.4. Efeito dos Absorvedores 156 10.5. Obtencéo de Fontes Radioativas 156 10.6. Principio 187 10.7. A Ferramenta GNT 158 10.8. & Ferramenta SNP 158 10.9. A Ferramenta CNL 10.10. A Ferramenta Dual GNL (CNT - G) 10.11. Usos 164 12. Apresentacio 164 10.13. Interpretacao 162 i. PERFIS AUXILIARES 165 11.2. Usos 165 CAPZTULO v METODOS DE INTERPRETACAO DOS PERFIS 4. INTERPRETACHO DOS PERFIS DE Poco 167 2. CRITERIOS PARA A ESCOLHA DE PROFUNDIDADES 170 | 2.1. Volumes Ferramentais de investigacao 170 | leet 2.2. Correlacéo entre Pertis 71 act 2.3. Escolha dos Pontos de Protundidades para | 8! a reatizagéo de Catculos Quatitativos 1 | ros | 3+ CRITERTOS PARA A REALIZACAO DE _ ©°* LETTURAS EM PERFIS 173 1 | 3.1. Lerturas aos pagos 173 | fee | 3.2. Leituras dos Parametros ou Constantes ie de Interpretacao 175 4. METODOS DE INTERPRETACAO QUANTITATIVA 177 @4. Método do Rwa Minimo 177 4 » , , ’ ' ) ) ’ , ; 11.1, Perfil de Calibre 165 ‘ ' ' 1 , ' , , » , , , » , , , ’ , , ’ ' , ' ' 4.2. Procedimentos para um interpretacso ' Quantitativa (simplificada) 178 4.3. Método co "Hingle-Piot” 183 CaPzTULO VX METODOS AVANCADOS DE INTERPRETACAO DE PERFIS 1. GENERALIDADES 1.1, Efeito da Argitosiaade sobre o Perfil de Densiaage Efeito da Argiiosiaage sobre os Pertis Neutrénicos Efeito dos Hidrocarbonetos sobre © Perfil de Densidade Efeito dos Hidrocarbonetos sobre Os Perfis Neutrénicos Principals Indicagores de Argilosidade - (vsH) METODO QUANTITATIVO PARA A DETECCAO DE GAS EM PERFIS 2.1, Litotogras Limpas 2.2. Litotogias Argitosas 2.3. Algoritimos do Grafico 40 x gn 2.4. Dedu da Porosigade Gaymard (46) ESTUDO DA RESISTIVIDADE DAS ROCHAS ARGILOSAS 3.1, Equacées Especiticas 3.2. Conceitos Contemporaneos LITOLOGIAS COMPLEXAaS 4.1. Identificacéo de Minerals 4.2. Determinacéo da Porosidade 4.3, Equacées de ApB e AgN (Efelto dos Hidrocarbonetos) 5S. INTERPRETACGES AVANCADAS SEM COMPUTADOR era rere treo en Terre rea eee 6+ HIDROCARBONETOS EM RESERVATSRIO COM AGUA DOCE 6 Obsetivos do travaino 6.2. Aspectos Gerais do Campo 5.3. Método ae Avatiacao BIBLIOGRAFIA AGRADECIMENTOS APRESENTACAO Este trabaino, que @ uma iniciacao ao tema Perfilage de Pocos, serviré como texto Dasico para os Cursos de Eng nnaria de Petroleo do Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos Norte-Nordeste (CEN-NOR). A razao principal de seu preparo e confeccao, reside na inexisténcia de bibiiografia em nosso idioma, compative!l como conteédo programatico do referido curso. Sua finalidade principal @ @ de tentar reunir em um so volume, e@ em sequéncia légica, didatica e facil, varios It- vros @ artigos, além da experiéncia do autor, de modo @ faq cilitar e orientar a estudo desta disciplina, evitando as normals dispersées que ocorrem quando se tem o interesse despertedo por um assunto que Infivenciara na formagao 0 profissional. Assim, @ bom que se considere esta publicacdo como um guia e nao como fonte Unica de aprendizado e consulta. Ele hbo 6 0 curso propriamente dito, porque se assim o fosse & presenca do professor em sala de aula seria dispensada. Recomendamos, por experi@ncta propria, que este aisci~ pling deva ser acompannada de trés maneiras: Prestar a maxima atencao as aulas ¢ nao deixar acumular matérias Ler também, na medida do possivel, outras publicacses existentes, recomendadas ou nao: 6, 3. Resolver 08 exercicios praticos, de preferéncia sozinno. porquanto o bom entendimento desta discipling somente é consolidado com bastante pratica. N&O copiar os exerci” clos dos colegas. Aprenda fazendo e nao como fazer, Por” Que os testes seréo realizados com 50% de questées teo- tices e 50% préticas, aproximadamente Aqueles que queiram oferecer sugestées, ou criticas: que possem trazer uma meinoria substancial aos assuntos aqui abordados, por gentileza, sintam-se & vontade © escree vam. Geraldo Giréo Nery PETROBRAS /SEDES/CEN-NOR 1989 tn nnn eee anh O HN 2 PPP PTe PERFILAGEM EM POCO ABERTO . CURSO DE ENGENHARIA DE PETRSLEO ‘e CEN-NOR . bs DETALHAMENTO & PROGRAMA Co CURSO » . , OBvETIVO: > eo yginal go Curso os alunos serio capazes ve indentificar qua- > bee eyo iuatti tativamente camadas potencialmente produtorss ae see eset, 288) Perfuradas por um poco, a partir de suas propriedes geo tlétricas, acdsticas e/ou radioativas. Para tanto doverse i segaceme; Pecomhecer litotogia, ier resistividades, calculer pores » Sidages © saturacées de dleo, através dos pertis eiétricos, moves » nleos, acdsticos e radioativos corridos nos pocos, » » > ' = pURAGAO 00 cuRsO » Dez (10) semanas » > » = - CARGA HoRaRIA bo | Aulas teéricas: 46 horas WU | Aulas praticas: & horas > j Provas : 8 horas » TOTAL : 60 horas » Visitas a Compannias de Servico: @ moras (néo Inciuidas ne » - carge noraria), » » » AVALIAGKO DA OISGIPLINA . tris) testes escritos valendo respectivamente 25, 30 ¢ y S5% da nota final do curso. ’ : it Ge exercicios (teéricos/praticos) valendo 10% , Ga nota final. Para a computacéo da nota dos exercicios [sees além gd. uma nota conceitual dada pelo professor. rene eauintes aspectos: Pontualidade, Apresentacdo e Coe réncia Técnica. De um total aproximado de 20 exercicios, ' ("To professor escoiners - a seu criteria exclusivo, aqueles Rota deste item, recoinendo-os dos alunos em datas pré-estabeteciaa all PROGRAMA DA DISCIPL INA PE PERF ttacen & 4 Poco aseERTro FUNDAMENTOS: Reslativi Tortuosidade, Porosidade, dlente Geotérmico. 2 PTSTTT OR 222 88 8: FUNDAMENTOS! Selinidade © Temperature. Sature— Bex Critica © Irremovive turecBo de Gleo Reziduml. 0 melo ambiente de ums ferramenta de Perf llagem: & InvasBe. 2 PERFIL DE RAIOS Gama: Generalidades, Familias Redloativas. Orivem da Radloatividade doz Sedi- mentor. Principio Ferrament: 2 RAIOS GAMA: Tipos de Detectorez, Constante de Tempo © Velocidade de Perf\lagem. interpretacso Qualitative © Quantitative do Perfil. Ralos Goma de Expectometria (NGT>: Principio @ Aeli- Bex principals. 2 POTENCIAL ESPONTANEO: Origem dom Potencials Eletroquimico @ Eletrocinétice. Principio Fer- ramental. SP x SSP. 2 POTENCIAL ESPONTANEO: Fatoree Que Afetem = Curve do SP. Discumsio @ Helos de Eliminé-los. Interpretactio Qualitative © Quantitative da Curva do SP. 2 PERFIL ELETRICO CONVENCIONAL: Desenvolvimento. Teé6rico do Potencial em um Poco. Principio de Medic&o. Vantagens e Desvantapens das Curves Normal Curta, Normal Longa ‘© Later= 2 ARARRARRRARA PERF IL ELETRICO INDUCKO! 0 Campo Eletromaonst co mum Poca. A Remposta de Ferramenta em Funck. de Invasiic. Interpretactio Qualitative e Quant! tative. Vantegens © Usom do Perfil IES. A Curv: Esférica Focalizads — SFL. LATEROPERFIL: Principios, Usos @ Vantagens Sobre PERFIS DE WULTIPLAS RESISTIVIDADES: DIL. vLL, PPIT-E CPHASOR> © HRI. Principios, Uso: = demals Tipos de Perfis. interpre- | tacBo Quantitative através doe Graficos Tipo ToRMapo. PERF IS DE HICRORESISTIVIDADES: Micropert it, crolateroperf il, Microesférico Focal izade.Prin= €fplo= Ferramentais. Vente: PERF IL SONICO: A Propavacéo Principlos Bimlcos de Hedici das Companhias SCHLUMBERGER Po Regiztrade em Funcito das PERFIL SENICO: R dade © © Tempo de Trinsito. Célculo de Porosi- dades Sénicas. Ac férmulas de Hullle © Raymer. INTERPRETACKO DO PERFIL SONICO: Fatore: Afetam = Porosidade SSnica: Compacta: losidade, Prezenca de Hidrecarbonetos, sldade naz Paredes doz Pocor « cunddrim.Correcto da Lelture obtida através dee Ferramentas Compensadas. Férmulas Adequedas « Uti lizecKo de Parimetros Realistac. Usos na En- Benharia de Petréieo. 6 PERF IL DE"DENSIDADE: © Comportamente de um F; Me Monoenerpético dentre des Rochas. Princ de Medicho. A CompensacBo pelo Efelte do Pos: Inf luéncia de Argila, Lams @ Hidrocarbenetoz Meloe de Eliming-lec noe Célculoe d= Porosidade PERFIS NEUTRONICOS: Principlos Ferramentals . Efeltos de Matrix, Fluldes, Arpile « Correcten Ide pelo Efeito da arg Gm m © wD INTERPRETACKO QUANTITATIVA: “Quick Looks": Plot, Pickett Plot, Rua Hinimo. Modelo INTERPRETACKO QUANTITATIVA: Litol VISITA AS COMPARMIAS DE SERVICOS SCHULUMBERGER E HALLIBURTON LOGGING SERVICES CHLS> ToTAL (> HORARIO EXTRA CURRICULAR ae i a $a 5.4 2 < “ o & ay z og PTV FFF FTSCSCSCSFVEFVVeVVT see eveveVTgevevsvgsvcgg eceeegy 4. INTRODUCAO A perfuracéo de um poco se constitu: na ditime etapa ds pros- Pecgéo do petroieo. Nao obdstante os avancados métodos geotisicos @ ge016G!cos atuals possam sugerir as mais promissoras iocacées, somente @ perfuracéo do poco que revelars 0s prognésticos seréo oUrnmorconfirmados. Muitas vezes, durante a propria perfuracéo do poco se torna. dificil a constatacgaéo da presenca de nidrocarbonetos n camadas atravessadas. Torna-se necessario identificar os varios tipos de perfuredas, localizar aquelas que possam conter hidrocarbo- hetos/e avaliar o significado comercial destas, se presentes. 0s resultados optidos através destes procedimentos se constituem numa avaliaeaoide formacio. Para que uma avaliacéo de formacso possa ser perfeita, ela de- verseriintciada desde os primeiros metros perfurados. Oai, divi- Gir se°B’avaliacdo em duas etapas distintes 2) a favautacso EXPLORATGRIA OU GEOLSGICA balre 998) Durante a perturacdo do poco ©) ee oamostras de caiha “9 ) fete > testemunn 64 SopeTkicks” de égua ow ga a er anomalies em detectores de gas a Cos Measure While Oritting ("MWD") 1 A ambigEe bas oApés a perfuracéo do poco tT teste de formacaéo em pogo aberto (por tubulacao) oo teste de formacio a cabo > amostragem lateral | > perfllagem elétrica, actstica e radioativa ais% B = AvALracao EXPLOTATGRIA OU DE PRODUCAO #¥da tos : Soseareteste de formacéo em poco revestido | este de producaéo (longa duracao) _ Nairealidade, os métodos de avaiiacado exploratéria baselam-se Principaimente na Perfilagem de Pocos e nos Testes de Formacio, ambos-em poco aberto (sem revestimento). pir = vt 4 41. QUE sd PERFILAGEM DE Poco? Oe um modo geral as rochas se classificam de acordo com suas Caracteristicas mineralégicas (silicatos, carbonatos, sulfetos), {i tolégicas (aensidage, textura, cor, dureza), paleontolégicas (tipo e@ contesdo fossil), fisicas, etc, Torna-se desta manelre es— Sencial, durante uma perfuracéo, a coleta de amostras das rocha atray das pelo poco, para a realizacéo de andélises mais diretas ae = daqueles caracteristicas. Assim, amostras de calha devem ser cole- tadas em todo poco perfurado, quer para a prospeccso de minerars, agua ou petréleo. A depender da profundidade, do tempo d rfuracgso, da presséo de vombelo do fluido de perfuracdo (lama) e de outras vertavels mais, tals amostras nao representam, na maioria das vezes, as pro~ fundidades referides pelo sondador. Para uma perteita coeréncis nas profundidades, operacdes bastante onerosas € demoradas de tes- temunhagem se fazem necessarias. - Ao geologo, interessa a profundidade no sentido vertical, pare com ela expressar suas determinacées e angiises das proprisdades das rochas atravessedas. A representacao gréfica, existente entre & profundidade @ qualquer uma das propriedades acima mencionades & determinantes de uma roche, @ denominada de Perfil. Assim, perfil de um poco 6 @ imagem vival, em rele a prom fundidade, de uma ou mais caracteristicas ou propriedades das ro~ chas atravessadas por um poco. Pode-se opter assim perfis do tipo litolégico, tempo de perfuracdo, granulometrico, etc., confeccio- nados manualmente. No que se refere aos perfis nao manuais de pocos, as rochas so distinguidas em fun de suas propriedades elétricas (resis~ tividade eletrica ou potencial eletroquimico natural), acusticas (velocidade de propagacao ou tempo de transito das ondas sonoras) @ radioativas (radloatividade natural ou induzida). Tals perfis $30 obtidos através do desiocamento continuo de um sensor de per filagem (sonda) dentro de um pogo € Sao denominados genericamente de perfis elétricos, Independentemente do processo co de medi- cao utilizado. Algumas diferencas, entretanto, podem ser observadas entre 08 perfis manuals @ os elétricos: a) AS profundidades nos perfis elétricos séo mais exatas (erros admitidos na ordem de 30 cm por 1000 metros de poco): b) Cada descida de um perfil elétrico, em um poco, pode ser reall— zada em um tempo relativamente curto (1 hora por cada 1000 mo- tros de pogo), com um registro minimo de cinco propriedades de rochas: c) 0 fator humano & praticamente eliminado nos perfis eléetricos. 0 apareiho registra uma propriedade da rocha “vista” in loco. 0 ge6logo, por sua vez, registra no perfil manual uma propriedsde que ele supse ser referente a profundidade da broca. Multas ve~ ze amostras pertencem a intervaios muito acima das profun- didades realmente indicadas (desmoronamentos): 4) 0S poucos dados obtidos por um Gedlogo no poco sao substitul- dos, nos perfis elétricos, por varias curvas continuas, dentro de Uma amplitude bastante representative para cada tipo |itolé- gico distinto. nn mw ee ee eee OAM aRHAHP OH PRRRR It fh oA ey My Ry yO, A A PP PEP RPP PRE EB Pe 1.2. HISTéRICO O constants aprimoramento da pesquisa e da lavra do petroéleo exigi8, no passado, o aparecimento ae cnicas correiatas pare maior economia @ redu¢éo do custo exploratério. Perfurar pogos se tornavea cada vez mais facil. Difici! era a sua completacao econé- mica e@ a perfeita availacéo das camadas capazes de produzir nidro- carbonetos com lucros para o investidor. AS completacées dos pocos mM dispendiosas e realizadas as cegas. Assim também eram os tes- tes de formacéo para evallacao da capacidade de producso. As perguntas que os pioneiros faziam frequentemente eram: oual 0 as profundidades do topo e da base dats) camada(s) de interesse? Qual @ sua espessura efetiva? Qual 8 sua porosidade? Qual a sua permeabilidade? Qual & o tipo de seu fivido intersti- clal? Qual @ a percantagem deste fiuido em relagéo a0 espaco poro- $0 total? Qual o volume de Gleo capaz de ser extreido dessa mesma camada? No dia 05/09/1827, 08 irmaos Conrad e Marcel Schiumberger que trabalhavam em pesquisa geofisica (eletroresistividade de superti- cle), resolveram aplicar seu metodo em um poco do campo francés de Pechelbronn, a convite de um amigo. O resultado de suas medicées Ge resistividades foram apresentadas a cada metro, em forma de uma curva descontinua com a profundidade. Este fol, portanta, o pri- meiro Perfil Elétrico realizado em um poco. A medi¢ao dos parametros petrofisicos é Iniciaga através ge Sofisticados sensores dentro do poco, em deslocamento ascencional, Constante © uniforme, gereimente denominados de "sondas". 0s si- nals captados pelos sensores séo enviados & superficie através de Sistema de telemetria de aita tecnologia, Estes sinais sic poste- rlormente captados na superficie por sistemas de registro e pro- cessamento, localizados dentro de sofisticados ceminndes (ou uni- dades) leboratérios. As propriedades petrofisicas sio entéo regis tradas em funcéo da profundidade, gerando o que se chema de perfil ge um poco (Well Log, Electrical Log, Diagraphie, etc.). A proporgéo que a pesquisa do petroleo fol se desenvolvendo, squelas areas geologicamente mais faceis e acessiveis foram sendo descobertas tornendo-se necessario procurar o petroleo em areas cada vez mais complexas e dificiels, elevando excessivamente os custos operacionais. Estudos mais apurados teriam que ser desen- VOlVidos por dois motivos: para reaproveltamento dos pocos antigos (capazes ainds de produzirem algum petraieo) ¢ na busca e obtencao Ge novos parametros € técnicas, para a minimizacao dos custos ex- Ploratorios. Essa demanda de novas e melhores informag nnlas de perfilagem desenvolverem um mator ndmero de sensores e de métodos telemétricos. Para fazer face a expansao do numero de da- dos fornecidos pelos sensores, tornou-se obrigatoria a utilizacao Ge computedores, nas unidades de perfilagem, e a consequente in- trodugéo de programas interpretativos ("softwares"), avancados, na avellacio das formacées. forgou as compa- Outre evolucéo da industria de pertilagem foi o aparecimento de combinacées ferramentais, portadoras de vérios sensores distin- tos, que reauziram consideraveimente o tempo de operacio de uma Perfilagem. Assim, tem-se hoje em dia equipamentos que captam e enviam pa fa processamento na superficie cerca de 700 bits (indu¢ao-Sénico) 14 Kilobits (Olpmeter) © 200 kilobits (Sénico com trem ce onde completo) por cada metro de poco. Espera-se dentro em pouco uma razéo de 10 megabits por cada metro de poco perfilado. Fazendo-se uma comparacéo, em media, um perfil do tipo Sénico que registra todo o trem de uma onda que chega acs sensores, tem aproximadamente @ mesma quantidade de dados que se registra em Pouco mais de um quil6metro de linha s(emica convencional, 1.3. CORRESPONDENCIA ENTRE OS PARAMETROS MEDIDOS PELOS PERFIS & ALGUMAS PROPRIEDADES DAS ROCHAS DERIVADAS A PARTIR DOS HESHOS Qualquer que seja o tipo de perfil, empregado na avaliacso ge um poco, ele nao fornece propriedades que se possa utilizar dire tamente na avaliacaéo do potencial econémico das camadas: porosida: de, permeabilidade, satura fluida, etc. Na realidade, tais pro- Priedades sao Inferidas a partir de parametros registrados em for- ma de medicées elétricas, acusticas e radioativas. Convem lembrar que, algumas vezes, os perfis sao os Gnicos melos de se obter “in pla tals propriedades das rochas. A Tabela 1, mostra um quadro com as correspondéncias de algumas destas propriedaces. 1.4. APLICACAO DOS PERFIS EM POCO ABERTO NA ENGENHARIA DE PETRSLEO @ ~ PRODUCAO 1. ENGENHARIA DE RESERVATORIO = Obtencao dos parametros da rocha (¢, Sw, Sxo, So, ph) = Gontatos sgua/sieo e/ou gés/bleo = Determinacgao do fator de recuperacao (é1e0 movel) - Galculo reservas - Estimar a permeabiiiaage 2. ENGENHARIA DE ACOMPANHAMENTO E/OU CONTROLE - Anglise do comportamento dos reservatérios (producao de fluldos nao esperados) Gontrole da variacao dos contatos entre fiuidos Identificagio de procedéncia de &guas produzidas ~ Analise do comportamento da injecao em recuperacéo se~ cundéria AAAANKKHKARK KKH KKOKKPMPRRRKKKPKKKK KP KMerrrers CC OE CO CCC COC CCC CCC CCC CCC RPO ORES SESE | Cos na atuatidade: > Célculo de Fiuldos Moy ENGENHARIA OE COMPLETACAO > Selecio de zonas para cannonelo 7 focelizacaéo ae pontos para compreseéo de cimento 7 Planajamento ae testes de avaliacio 7 Selecéo de zonas para isotamento nigraulico ~ Planejamento de estimulacces 4. ENGENHARIA DE AVALIAcKO T felecdo das zonas para testes de formacéo e/ou producéo = Posicionamento ae ovturadores = Indicacéo de zonas permeaveis T eterminacdo oe pardmetros para interpretacao de testes ~ Previséo de fluidos PERFURACAO 7 Previsao de pressées anorma Célcuto aa pressao de poros = Posicionamento ge sapatas 7 Mediga ao digmetro ao poco Z Determinacao da inciinacéo e direcso de pocos T Determinacéo de zone de perda de circulacas T Plopriedades mecdnicas das rochas (constantes eldsticas) ~ Escothe ge brocas 1-5. APLICACSES PRINCIPAIS DOS VARIOS TIPOS DE PERFIS arogemente, 880 estes os principais usos dos pertis elétri~ QUAL ITATIVOS Cortelacao poco @ pogo ldentiticacéo titologica Identiticacao do tipo ge fiuico das camagas Identificacso ge fraturas das rochas Galibre dos pocos perturados Permeabilidade das camadas T Qualidade das cimentacées dos revestimentos dos pocos ldentificacéo de camaga oritos Gontrole de intervaios cannoneados pare @ producso ge nidro~ carbonetos QUANTITATIVOS Célculo de Porosidades Galculo de Saturacées Fiuiaas Is Gaélculo do Merguiho das Formacses Célculo de Espessuras Calculo de Permeabitidades = te = - Chlculo de Resistividades - Calculo de Densicages - Celculo das Velocidades Sénicas - Galculo das Constantes Elasticas das Roches - Galculo Percentual de Misturas Litolégicas - Galculo do Gonteudo Radioativo - Galcuio do Volume de Argita das Roches - Galculo de Reservas de Reservatorio = Controle das Profundidades Perfuradas EXEMPLO DE UMA UTILIZACAO FINAL DOS PERFIS - Espessura do Reservatério: 15 metros - irea do reservatério: 200.000.000 m2 - Total do Volume Orenado = 200.000.000 m? x 15 = 3.000.000.000 m? - Porosidade do Arenito = 15% (0,15) - Volume Total Poroso do Arenito = 3.000.000.000 m* x 0,15 = 450.000.000 m? - Saturacao em (gua = Sw = 25% (0,25) - Saturacgao em Oleo = 1-Sw = 1-0,25 = 75% (0,75) - Total do Volume de d!eo “in place” = 450.000.000 m? x 0,75 = 337.500.000 m? ou 2,122.773.700 bbI PERGUNTA-SE: Quantos metros cabicos ou barris, deste total, serao produzidos ou recuperados? e e e e e e e € e e e e e e e e @ a @ e « € « q q 4 a a 4 4 4 4 4 4 4 q a 4 d 4 4 4 ( i 4 Se ep tN Ne ee Se eS SSS ee ST ee eee q reerie Potencial Eapontioge . TABELA | CORRESPOVOEACIACATRE 05 PARETRDS EOI OOS PELOS PCRFIS RAIS UTILIZADS ¢ 4S PROPRIEDADES OAS ROCHAS OERIVADAS A PARTIR OOS RESADS Paar TES) VBI Arico natural gersde dentro dow OT Peewmiceasecs) senivaeas? Selinidade das dquee da foraacbe/titologia/ers Vonidade/pereeabi dade Resistividade das repiden mais alesteden dex parades dor pocot Nividade de grandes volumes de roche + - ales Gama Convancionsl Rexistividade des repiben aais oréxinas is parades doe poco 1 Conteide total enV, The K, dex fornactes Nividede de provenos volumes de roche iris mire. [eatin als mt 69. oat] enone no fae se Tome erm ye ns sities Ec fms hn = Kedga—| npr a oa Litetogia/Poresidade Quantidade de alétrons por unidsde de velune de Roche Poronidade/Dansidade due Roches Widrocarbonator lever Coliper ae SPAR PEEP PEPER EER RER CREE EE ER EERE ER EERE ERE EEE U ENE DK 2. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DAS ROCHAS 2.4. GENERALIDADES Trés grandes grupos de rocnas séo encontrados nas bacias seci- mentares: . Terrigenos ou Siliciclasticos - $30 rochas resuitantes ge mate- rials erodidos fore da bacia de sedimentacao € transportados co- mo fragmentos solidos. . Carbonatos - Sao rochas bioconstruidas ou resuitantes do retra- Dalhamento de substancias precipitadas na propria bacia. . Evaporitos - $80 depésitos quimicos resuitantes da evaporacao de salmouras em condicces de intense restricao amoiental. Uma rocha sedimentar, terrigena ou carbonatica, para efeito descritivo, esta constituida mineralogicamente por trés elementos: Arcabouco, Matriz ¢ Cimento. 0 arcabouco (gréos ou aloquimicos) 6 a fracao da rocna aue normaimente ihe da sustentacdo, No caso dos arenitos e calcereni~ tos seria aquela fracao de constituintes compreendida na faixa de diémetro 0,062 a 2,0 milimetros, independentemente de sua natureza ou composi¢ao. interessa somente o tamanho dos graos em si. Amatriz ou micrita @ a fracéo fina (menor que 0,039 mitime- tros) que @ transportada por suspensao. A depender i condicée ambientals ela pode preencher os espacos vazios entre o arcabouco OU gréos. Geralmente & constituida por um ov varios minerais de argila, misturados a outros constituintes de tamanho menor que 0,039 milimetros. A matriz, quando presente, d@ consisténcia @ ro- cha. O cimento ou espato ¢ 0 constituinte precipitado auimicemente nos poros das rocnas. Geraimente @ constituido por silica, carpo- natos, suifatos, dxidos de ferro, etc. Quando presente, # 0 res- Ponsavel pela rigidez des rochas sedimentares e tende @ obliterar 08 espacos vazios existentes, Na técnica de perfilagem, esta conceitua geologica se modi- fica um pouco, porquanto os sensores utilizados, quer sejam de na- tureza elétrica, quer acdstica ou radioativa, sao Incapezes de distinguir um gréo de silica de uma massa de cimento silicoso: um gréo carbonatico (f6ssil ou intraciasto) de um cimento carbonati~ co. Dai sero modelo, adotado ao estudo de perfis um pouco di- ferente daquele mencionado acima De agora em diante, nesta discipiina, uma rocha sedimentar es- tara dividica em aguas partes, somente - @ MATRIZ englobando o arcabouco, o cimento € a matriz proprie~ mente dita. Isto ¢, @ tudo aquilo sélido dentro de uma roche, e, - 43 - - 08 POROS tudo aduilo que @ vazio na rocna, Ou tudo que posse ser Dreenchido por fluidos. Resumidamente, tem-se: . im 1m FIGURA 1 = odelo Teérico das Rochas sob 0 panto te vista da perfilages 0,8m 0,2m 2.2. PoROSIDADE € uma propriedade importante das rochas, pois mede a sua capa- Cidade de armazenamento de fividos. € definida como a relacao en- tre o volume de espacos vazics (Vv) de uma rocha e o volume total (Vt) da mesma, expressa em percentual. Na figura 1, acima: V5 0.2m. tm. tm. = 0.2m? Classifica~se a porosidade em dols tipos: Porosidade primaria ou deposicional. € aquela que a roche adqui- re durante @ sua deposicéo ov bloconstrucdo. Exemplo de porosi- dade primaria ou original @ dado pela porosidade intergranular dos arenitos e pela porosidade interparticular dos calcarios, Porosidade secundaria ou pés-deposicional. & aquela resuitante 7 de processos geolégicos subsequentes a conversao dos sedimentos em rochas. Exemplo de porosidade secundéria ¢ dado pelo desen- volvimento de ftraturas em arenitos, foiheihos, caicarios e em samento, € pelas cavidades devidas & dissolucao em calcérios em menor propor¢ao (em tamanho e quantidade), nos arenitos. - 14 - RHP HM AMM SHH HHS HERE KPH H EKO KEKORPLKKPPLPL LPR a9en POF TOP KP TOO HOPE POMPE KPH PHPR ERE EECEEESESSSSITT YT FY Distingue-se tampem @ porosidade absoluta (que reiaciona o vo- lume total de vazios) da porosidade efetiva (que leva em conta apenas os espacos vazios interconectados). A porosidade absoluta @ 0 valor desejavel nos caiculos de interpretacso dos perfis, muito empora a efetiva seja @ mais importante comerciaimente. A matoria dos depositos, aquiferos ov ae petréieo, ocorre em camades de rochas sedimentares terrigenas e carbonaticas. Entre- tanto, varias outras rochas podem também apresentar porosidade e Permeabilidade suficientes para serem locaimente importantes como reservatérios (folnelnos e/ou embasamento fraturado). Os principais fatores que afetam a porosidade nos terrigenos séo: a) Grau a Go dos graos bd) Irreguiaridade dos gracs ¢) Arranjo dos graos 4) Cimentagao @) Compactacaa 1) Conteado de argila J Os principais fatores que afetam a porosicade nos carbonatos a) Dissolucao bd) Cimentacao ¢) Conteudo de matriz 9) Dolomitizacao Varlos séo os métodos utitizados, em laboratério, para a” de- terminacao da porosidade de rochas consolidadas, usando pequenas amostras e caiculos estatisticos. Estes métodos consistem, geral- mente, n@ medida fisica de dois dos trés parametros: volume total, volume de solidos ou volume de vazios. Em perfis, medicées de po- rosidades podem ser obtidas através de métodos acusticos e/ou ra- dioativos. 2.3. PERMEABILIDADE Permeabilidade absoluta de um meio poroso é a capacidade de fluxo de fluldos em seus poros interconactados e/ou fraturas, ces- Ge que o meio poroso esteja 100% saturado com este fiuido. Permea— bilidade efetiva ¢ a capacidade de fiuxo de um fiuldo na presenca de um outro. Uma rocnha geraimente tem deo, gas e/ou agua e, cada um desses fluidos fiul de acordo com a quantidade dos demais. 0s fatores que infiuenciam no valor da porosidade efetive afetam tam- bém o valor da permeabitidade adeoiuta. Ape. de ser aparentemente simples a definicso da permeabili- Gade, ela @ na reatidade bastante complexa. A vazéo do fluido au- menta @ proporgao que aumenta o diferencial da preseao exercido sobre o mesmo. Por outro Iago, esse fiuido tera malor dificuidade em escoar através da rocha, ® propor¢so que sua viscosidade aumen- ta. Por exemplo, 0 g@8 escoa mais faciimente do que # agua, a qual Por sua vez escoa mais faciimente do que o 6leo. 15 - Portanto, varios fatores deverao ser bem connecidos quando se deseja ceterminar a permeabilidade de uma roca. isto @: - tamanno 6 &r - porosidade - propriedades de seu fiuido - va deste mesmo fluiao Interna de contato fluido/gréo aa rocna A complexa relacéo existente entre porosidade e permeabilidade esta muito além da natureza deste curso, entretanto, de um modo geral, quanto mais poross a rocha, maior 6 @ sua permeabdiligade € conveniente lembrar que muito embora sedimentos finos (folneinos e/ou calcilutitos) possam apresentar altas porosidades, a conse- quente diminuic¢éo do tamanho dos poros reduz grandemente a sua ne Dilidade em transmitir fiuldos (permeabiiidade). Em pertis, a permeabilidade 6 quase sempre um dado mals quali- tativo do que quantitativo. Entretanto, em casos especiais, a per- meabilidade pode ser calculada quantitativamente em camadas que apresentem uma zona transicional entre o 6leo e a agua. 3. PROPRIEDADES ELETRICAS AS propriedades fisicas importantes para a avaiiacdo das for- macdes e/ou interpretacdo dos perfis sio: Propriedades Elétricas, Propriedades Radioativas e Propriedades Acasticas. Os conceitos aqui emitidos validos para rochas de origem sedimentar, somente. Conforme observado nos parégratos anteriores, sob o ponto de vist (tual ertis, uma rocha sedimentar se constitu de matriz_e poros, Sendo a matriz (ou porgao 8 or- mada de minerals nao condutivos de eletricidade, tals como: sili- catos, Oxtdos, carbonatos, etc. consequentemente, a condutividade de uma roche @ devida a presenca de fiuldos condutivos (solucses eletroliticas) nos espacos vazios ou poros. Uma rocha se torna mais (ou menos) condutora da corrente elé- trica, na dependéncia da interconexao de seus poros e da maior (ou menor) concentracao lénica de fiuidos condutivos. A presenca de flutdos (sotantes, tals como 4gua doce, 61e0 e/ou gés, torna & ro- cha ainda menos condutiva, ou s mais resistive. Existem, todavia, mais raramente, minerais outros dentro dos Sedimentos, que sao dons condutores de eletricidade: pirita, cal- coptrita, galena, magnetita, etc. Oe um modo geral, eles ocorrem dispersos ou descontinuos nas rochas e em pequena quantidade, ten- do portanto pouca participa nas propriedades elétricas des mes mas. Por outro !ado as argilas, por serem mais volumetricamente importantes e por apresentarem elevada quantidade de cations em sua superficie externa, Influenciam na condutividade das rocnas argilosas. @ s HAHHHHHNK EHH HHH HSH OHHH HHHEHEKeLrrrLLrrrrrere? rae = =~ er = i > i * - * a a a a a a a a a as 4a a a a a a a 4 4 a 4 a Et a a 4 & & a a 3 a K a a Os corpos ov congutores metélicos conguzem a corrente elétrica atraves ca transferéncia de elétrons de seus atomos, enquanto cue nas rochas ela @ transmitida por meio da livre movimentacéo 1éni- ca, isto @, eletroliticamente. A resisténcia elétrica, que @ a reciproca da condutancia elé- trica, @ definida como sendo a habilidade que tem uma sudstancia em impedir a passagem da corrente elétrica. & condutancia por Sua vez @ habilidade de permitir ou facilitar o fluxo eléetrico. A resisténcia (r) de um condutor @ diretamente proporcional ao Comprimento (L), a@ ser percorrido pala corrente elétrica, e inver= Samente proporcional a area (A) atravessads. Isto é: iL (ia ia ae A A constante Introduzida nesta proporcionaligage (R) & denom: nada de Resisténcia Especifica ou Resistividade. Como a unidade de resisténcia @ 0 ohm, a unidade de resistivi- dade sera portanto: Onm . (também expressa como Ohm . metro). m AS resistividades das formacées geraimente vari 1000 Ohm.m permeavei m entre 0,2 Resistividades acima de 1000 Ohm sao raras nas rocnas Na tecnica ge perfilagem utiliza-se também o terme condutivi- dade que é 0 inverso da resistividade: C = 1/R, sendo sua unicade: Hho.m/m? , ou mno/m, ou ainda Siemens/metro. Como esta unidade @ relativamente grande para as condutivida- des observadas nas rochas, utiliza-se o subméitipio milimho/m. Até o presente momento quem coordena, mundialmente, as unida- es na técnica de perfilagem 6 o AP! (American Petroleum Insti tu- te), dal, atgumas divergéncias com algumas unidades do Sistema In- ternactonal. Finalizando, a corrente elétrica se desioca em um fio condutor devido ao mator ou menor movimento de seus elétrons. Em uma racha, devido a mator ou menor movimentacao dos ions existentes em seus Poros. - 47 - 3.1. SALINIDADE E TEMPERATURA Fol expiicado anteriormente que em uma roche a condu ga corrente elatrica @ feita de maneira eletrolitica. O material que conduz 8 corrente ¢ @ &gua entre oS poros contendo maior ou menor quantidade de sais ou ions dissolvidos. Os ions, que sé0 na realidade os responsaveis pela condu resuitam da dissociacéo dos sais na agua intersticial das rocnes (agua de formacéo). 0 mals abundante deles & o cloreto de sédlo. Em agua, o NaC! dissocia-se em Nat e CI~. & 0 movimento desses ions positives € negativos, sod a ine fluéncia de um potencial elétrico, que permite a solugéo salina conduzir eletricidade, Desde que cada jon conduz uma quantidade finita de cargas eletric subtende-se que quanto mais {ons em uma solucgéo malor seré @ sua condutividade, ou menor @ 6ua resi tividade. Assim, o primeira e importante conceito na Interpretacdo de perfis, considerando-se os demais fatores equiliprados, @ relativo a quantidade de sals dissolvidos. Desta forma um arenito, com agua Intersticial de elevado teor salino, apresentara uma mator condu- tividade (ou menor resistividade) que uma area semeihante porem com agua de menor salinidade. Para qualquer concentracao de sais, a temperatura da solucéo é tambem de grande Importancia. Fol observado que @ condutividade eletrolitica resulta do movimento dos fons energizados. Pare efel~ to illustrative, estes (ons podem ser considerados como pequenis— simas esferas. Mesmo assim, a resisténcia a friccao néo & despre Zivel. Como consequéncia de tal atrito, a viscosidade da agua mo” difica-se consideraveimente com a temperatura. A viscosidade de uma solucdo aquosa diminul a proporcao que a sua temperature 30” menta ficando seus {ons capacitados @ movimentos cada vez mais ra- pidos. GConsequentemente, em temperatures elevadas as solucbes ¢|e~ troliticas apresentam malores condutividades do que em temperatu- ras mais balxas. A figure 2 mostra o interrelacionamento Temperatura x Resisti- vidade x Salinigade. Temperatura cr) Resistividade (Ohm + metro) FIGIRA 2 - Interrelacio Tesperatura x Salinidade x Resist ividade - 18 - ~~ 222022 eee eee » ’ » , > » , » , ’ > > , » , , ’ , dD » > » » > » D B > . d » » > > » » > > > a » > > > > ’ > > Conciu : Para uma mesma quantidade ce NaCi, quanto maior a tem= perature d@ solucdo, menor @ resistividade ou maior a condutividade. Do exposto neste paragrato, varios conceitos importantes podem ser tirados. € o que veremos a seguir. 3.2. FATOR DE FORMACAO Imaginemos, para fins de desenvolvimento deste conceito, uma rocna como se fosse uma caixa cheia de agua de resistividade igual a Rw. Em termos de porosidade, esta caixa sera 100%, Isto ¢ $= 1. Ao colocar gréos de silica (isolante) dentro da calxa, ov rocha, verifica-se que a resistividade da mesma (Ro) aumentara Proporcionaimente ao numero de graéos, enquanto que diminue, também Proporcionaimente, sua porosidade (¢) ov o volume de !iquido con- dutivo, Em outras palavras, Ro varia na razéo direta da resistivi-~ dade da agua (Rw) e inversa da porosidade (¢). (a) Em relacdo as Resistividades, verifica-se que Ro o Rw fo =F. Rw a Isto @: 2) onde: F = Fator de Formacao: Ro = Resistividade de uma rocha sa- turada de agua e Aw = Resistividade da agua que satura esta mesma rocha. Quando @ porosidade for igual a 1 (ou 100%) Ro = Rwe Fe 1 (b) Em retag @ porosidade, veritica que: «a onde: a = Coeficiente Iitolegico ou de tortuosidade; m = Goefi- cliente de cimentacao, e = Porosidade = 9 = Conciut lacionado com: PP PPP Que o fator ce tormacaéo (F) de uma roche este € + @ Resistividade da rocna saturada de um fluido qualquer; € + a Resistividade do fivido que satura e roche € a Porosiaade aa rocna, e, + @ Litologia e/ou tortuosidade de seus capilares condutivos. € e TABELA 11 e ¢ VALORES MAIS USADOS PARA A FORMULA DE "F* € |. & TIPO DE ROCHA VALORES PARA e e€ a m e TERRIGENA e | 0,62 2,15 e 0,81 2,00 e e CARBONATICA 1,00 2,00 e e e 3.3. RESISTIVIDADE DE UMA ROCHA SATURADA DE AGUA (Ro) e Da equacéo (3): e a. Rw e fo= «@ € m - € € isto ¢, a resistividade de uma rocha completamente saturada ae@ agua intersticial, depende de seu tipo Iitolegico, da resistividay @ de da agua que satura seus poros (ou da sua salinidage), de cimen- tagéo de seus componentes mineralagicos e de sua porosidade. 3.4. SATURACAO FLUIDA aanane 0 espaco poroso de uma rocha esta preenchido por fluidos: agua Intersticial = 20) +o onge: massa especifica do meto: modulo de massa ou resisténcia a deformacao modulo de rigidez ou cizaihamento médulo de Young ou de elasticidade médulo de Poisson amexo bd) Ondas de Cizalhamento ou Transversaist a oscilacao das particu- las se processa perpendicularmente & direcao de propagacao. Es- tas ondas 0 préprias dos corpos sélidos porque eles resistem as tensdes de cizalnamento, o que acontece aos liquidos ou gases. A velocidade destas ondas ¢ dada pelas férmul a «a Ambas expressées indicam que Vp sera sempre malor do que Vs Para um mesmo melo considerado. Ambos radicais serao malores que @ unidade porque K @ H sao positivos, igual a 1/2 nos sélidos id ais. Geratmente se diz que: - 22 - sannerrererengrnrereerrrreerrrerrerrerrerrer _ ere wee eee eeu ST STTBBDRBBS MPPPPEREEREERE CECT « dime bas8680 de uma onga sonora atraves ce um coroo poroso, co- mouma roche. @ moviticaga por varias razdes, sendo os principercy 2) 8 separacéo entre os componentes so1idos das cade) D) 0 tipo ao material sdiigo (1itologiad £0 tipo do material entre os componentes séiidos mente 8 &gua recuperada em teste de tormacéo, devidamente anal isa @a quanto a sua composic¢so quimica ou quanto a sua resistividade, 4 Incognita Rt pode ser obtida através ae ieituras diretas nos perfis Elétrico Ganvencional, Eletrico-Inducéo, Inducso Eetérico, Duplo Inducéo, Lateroperfil, Oupio Lateroperfii, Phasor ow HRI. 4 ultima incognita, a porosidade (4), pode ser optida atraves dos pertis Sénico, Densidade e Neutrénicos. OS parametros a, men, poderéo ser obtidos diretamente de 1a- Doratério, ge experiéncia da area, ov dos préprios perfis. esta maneira, o mais simples programa de perfilagem deve es- tar composto de um pertil de Resistividade (Rt + SP) © um de Poro- Sidade (6), para a determinacao da saturacéo de égua (Sw) de qual- quer roche reservatério. Entretanto, dado a complexidade de alguns reservatérios, hé a necessidade de um maior numero perfis de dife- rentes tipos, para melhor da qualidade das leituras de porosidage c cesistividage. Essas meihorias conduzem a quantificacéo de satu- racbes mais realistas, parémetrod esses de enorme ajuda nos célcu- jos fimais de avaliacso das reservas dos reservatérios (h x > x So). A seguir os principals tipos de perfis utilizados para a de- terminacéo ge cada um dos parametro envolvido na lei de Archie. PRINCIPAIS TIPOS DE PERFIS Potencial Espontaneo 7 sp Ralos Gama (Convencionai).... RG a,m 1 Ralos Gama de Espectometria . NGT Li thodensidade : Lot Caliper ......, Cat Amostra de agua recuperada em Teste de Formacao Graficos, mapas ou tabelas Método do Rwa Minimo Rw \|Nomogramas Rt x $ (Hingle e/ou Pickett) Curva go SP RKO/Rt Maximo - 96 - Elétrico Convencional iene (ES Elétrico-ingucdo ..:... Tes Ingugao-Estérico ISF Rt Duplo-inducéo ore Lateroperfil . : ue Oupto-Lateroperfii bere OLE Phasor @ High Resolution Velll DIT-e, HR Micropertit Microlateroperfii .... MUL Reo] Microproximidage ..... MPL Microestérico .... 1.0.0, ; MSFL SOR cosh teen cot, 3 est Oensidage ..... 2.1.2! FOC * ] Neutrénico Gompensedo cnt Duplo Neutrénico cNT-6 PERFIL DE RAIOS GAMA (RG ou GR) A Cofiates0 de radioatividage mais citaga nos iivros textos ae Fisica é: propriedade que tem certos stomos de emitir espontere Tenae gag'agao. por efeito da instabilidade de seus nacieos. Seq sae asst isaac Newton, as radiagées so essenciaimente partite. 128, enauanto que para Fresnel e Young, 8&0 ongas eletromagné tice toy avelS. copazes entretanto de serem detectadas por seus eters tos lonizantes. A diferenca entre os Ralos Gama e os Ralos X ests na sua orl= gem. Este se origina de reacées orbitais vele de reacées nu- yee ecm Vez criagos, tanto os Ralos Gama como os Relce x © 'dénticos. 1-4. ENERGIA E CARACTERSTICAS FISICAS DAS RADIACSES A iuz é uma radiacéo visivel, podendo ser descrite qualitative sideae gtetivamente. Tomemos por exemplo uma iuz azul: sua inten Sidade equivale @ intensidage da componente azui da luz emitiga Por uma vela comum, localizada a uma distancia de 30cm (1 pé). A cor azul (qualidade) pode ser expresses em termos de compri- gento de onda: ela tem um comprimento de 4.800 Angstrons, (48, mie Llonésimo do centimetro). Pode-se também descrever @ qualidage de focpaguy £m termos de frequéncia de sua radiacéo (frequéncia : ve~ Locidade da iuz/comprimento de onda). Um outro meio de se mostrar coreg igade da radiacdo @ usendo o produto da frequéncia vezes a sonecante de Planck (8,8 x 10-27 ergs.s). A qualidade assim. repre- Peet temo conveniGncia de fornecer a energia associada como féton (menor unidade de energia eletromagnética indivisively ” ne een eezyazul @ emitiga ov absorvida. No lugar de se utilizar e sogeente Ge Planck para dar uma idéia da qualidade da raciacso. roger se wsar uma outra unidade conveniente através da quant idade (ou intensidade) de energia associada a um féton de rediacno, -97- HL AAAAASLIFAPMAMHS HO LH MOH HM HOHMHHHNHHHREHHH NKR HATe Mm A unidade ce energia comumente usage para aescrever » quanti= Gage Os Raros Game, & igual a energie agauiriga por um eletron Ge un me ce i tesao 8 um anodo, tengo um potencial” eistricn ne fone reece to's mals Positivo, oa que o potenciel cieteice fa fonte de origem deste mesmo elétron. Esta unidade ve energia 6 referida como milhSes de elétron-volts, meV. Por Sua vez @ quantidade dos Raios Gama ou ae uma outra ragia~ Gio qualquer, pode ser definiga também em tarmos de fazéo do tempo se egeelocamento da energia transportada, através de ome unidade ge Aamero ge eeccutar @ Sua direcéo. Nesse caso, a intensidede « ¢ darterice CSEORS. de ume dada radiacéo, que atravesse une area unitaria, na unidade ae tempo. Cutra maneira de se exoressar a intensidade de uma diacio & Um eee a2 comparecdo da quantiaade de lonizacio que” els produz. Um roentgen ¢ @ quantidade de radiacéo x ou Gama, capaz de liberar um contrac eletrostética de fons, ou 2,083 x 103 pares ge ion, am Sle Oadangdadageee 34 preccatimetro cabico de ar, nas condicées normals ge temperatura e D Rempenge n2gi™: um roentgen ¢ uma unidade cumulative. Guente mare m4 tempo de radiacdo, maior o numero em roentgen. + Resumiaamente: “A E con i oO Eeh. te s omec (a) onge: Energia em Erg Constante de Planck Frequéncia Chertz) Velocidade da luz (m/s) Comprimento de onda (Angstron) 1.2. ABSORCAO DOS RAIOS GAMA PELA MATERIA Os Fétons podem sotrer varios tipos de reaches tio ogo pene- petm fa materia Crochas). & reacdo mals importante nave estudo dos cee ee Pees @ 2 do aapainamento Inelastica denomsneds de Efei- ta-Compton. Esse efeito se procesea entre um foton incidente ge B meyoe ave 10 Kev @ menor que 1,02 MeV) eum eles Epa eebital. oO féton incidente ejeta o elétron de sua érbita, ce- dendo ao mesmo par matematicamente), Os f6tons de menor energia (10 Kev) podem também interagir Siaaticamente com elétrons arbitais e ceder toga sus energia aos separece ee ueimente se 0 étomo tem grande diametro. O foron ace ceparece, ou se aniquila, @ 0 elétron se transforms om um fotoelé- trom livre. Esse efeito & Genominado de fatoeiétrico. O terceiro tipo @ interacéo & denominado ae i Efeito de Producio de-Par. Nessa reacéo, o f6ton incidents, caso tence energie suti-~ lente (mator que 1,02 MeV), interage como nécieo dos atom te de sua energia e sofre um desvio (previsivel - 38 - EOE ROERE VME TCHR ICK YD, a sua energia se converte em um per os elé um positive (ods1~ tron), @ um negativo (négatron). 0 elétron negativo torna’ um eletron livre. 0 positivo tem uma vide bastante curte, porque rea- ge faciimente com qualquer outro elatron da vizinhanca, quando en- tHo ambos se aniquilam com a !iberacéo de 511 KeV de anergia, que * 0 fator ge converséo de massa desses duas particuias, Convém lembrar que os Ratios Game naturaie por possuirem nivers de energie da ordem de 1,45 MeV, Interagem basicamente com ® maté- Fla através do Efeito Compton. Efeito Compton Collsées sucessivas dos Raios Gama naturais com 08 elementos Constituintes das rochas, através do Efeito Compton. proporcionam Perdas de energia em cada interacao. Finalmente, depois de perder bastante energia, eles podem ser absorvidos por um detector de ra- Glacko através do efeito fotoelétrico, provocando uma expulsso de elétrons daqueles atomos absorvedores e uma consequente emiesao de Corrente elétrica, finita, portanto mensuravel. ‘08 Ralos Gama naturals se originam primariamente e tré fontes distintas: 1, Dos principais elementos fiihos provenientes da desintegracao do Urénio235 (Bismuto2!* e@ Chumbo 21¥); 2. Oo principal elemento filho proveniente da desintegracéo go Té- ri0282 (TSI10208); e, Do potassio*®. Cada elemento filho da série radioati natural (U, The K) emite Ralos Gama, cujo namero e energia distin~ tos para cada um deles. 0 k*® emite Ralos Gama de um 86 nivel de energia (1,46 Mev), enquanto que os dois outros (tério @ ura- nto), emitem ralos gama de varios nivels de energia. A razao principal destes trés elementos serem predominantes na radioatividade natural das rochas, esta na ordem de grandeza a mela vida de todos eles (aproximadamente a idade da propria Terra -4,5 x 10° anos). 1.3. A DEPOSICKO DOS RADIOELEMENTOS Oe um modo gerai as rochas sao mais ou menos radioativas a ¢ Pender da maior ov menor quantidade de elementos radioativos pre- sente. Extstem trés series, ou famiiias, principals cesses elementos que : @ do Urénio-Radio, a do Actinio e a do Tério. Oestes, 2 série do Actinio @ a@ de manor importancia, porquanto sua presence nas rochas @ em proporcao infima, negligivel. Outros elementos, além das séries supra mencionagas, que ap sar de serem também radioativos, apresentam uma menor Importancl devido @ suas baixas meias-vida: o Rubidio, o Césio, o Samario, o Lutéclo, o Rénio, etc. 0 mesmo n&o acontece com o Pothssiov? responsavel por 0,01% de todo o potassio natural existente nas ro- chas. ~ 39 - Sw ninMeePePewePeserereKeHKHeRKeeRrANRerereere ne sua energia se converte em um par _de eletrons, um positive (posi- fron). @ um negativo (négatron). O elétron negativo se torne um elétron livre. 0 positivo tem uma vida bastante curta, poraue reer ge facitmente com qualquer outro elstron de vizinhance, quengo ena tao ambos se aniquilam com a liberacéo de 511 KeV de energis cue #0 fator ae conversio de massa cesses duas particu! Convém lemprar que os Raios Gama naturals por possuirem nivers Ge energia da ordem ce 1,46 Mev, interagem basicamente com ® mate- Fla através do Efeito Compton. Efeito Compton Gollsées sucessivas dos Raics Gama naturais com os etementos Constituintes das rochas, através do Efeito Compton, proporcionan Perdas de energia em cada interacao. Finaimente, depois de perder bastante energia, eles podem ser absorvidos por um detector ve rae Glacko através do efeito fotoelétrico, provocando uma expulsio ge elétrons daqueles stomos absorvedores e uma consequente emissso de Corrente elétrica, finita, portanto mensuravel. {08 Raios Gama naturais se originam primariamente e trés tontes distintas: 1. Dos principais elementos fiihos provenientes da desintegragéo do Uranio?35 (Bismutoz!* e© Chumbo 21"); 2. Do principal elemento fiiho proveniente da desintegra oo Te- rro282 (Ta1to208); @, 3. Do potassio*®. Cada elemento flino da série radicativa natural (U. Th eK) emite Ralos Gama. cujo némero e energia 980 distin- tos para cada um deles. 0 k*° mite Ralos Gama de um 86 nivel energia (1,46 MeV), enquanto que os dois outros (tério © ur no), emitem ralos gama de vérios nivels de energia. A razdo principal destes trés elementos serem predominantes na radioatividage natural das rochas, esta na ordem de grandeza da mele vida de todos eles (aproximadamente a idade da propria Terra -4,5 x 10° anos), 1.3. A DEPOSICKO DOS RADIOELEMENTOS De um modo geral as rochas séo mais ov menos radioativas a de- Pender da malor ou menor quantidade de elementos radioativos pre- sent Existem trés séries, ou familias, principals desses elementos Que sio: @ do Urénio-Radio, @ do Actinio @ 8 do Térlo. Oestas, o Série do Actinio @ a de menor importancia, porquanto sua presenca nas rochas @ em proporcdo intima, negligivel. Outros elementos, além das séries supra mencionadas, que ap Sar de serem também radioativos, apresentam uma menor importancia Gdevido @ suas paixas metas-vida: o Rubidio, o Césio, 0 Samario, o utéclo, o Rénio, etc. 0 mesmo nao acontece com o Potkssios? responsavel por 0,01% de todo o potassio natural existente nas ro- - 39 ce chas. WtineterereReeReePP PoP KHKHeRKKeRRRRRRReReT tte COT POPE PP PPLE EC CEC OOOO COO OOO CURE EES EERE ESS Queiguer etemento ragioativo natural ocorre originaimente nes Tee ee neds’, 08 auals, durante os processos de erosso © rears: men eere egies fragmentos, sao espainagos dentro vas roches coy ie mentares e na agua do mar, memelOr ou menor concentracdo desses elementos em lugares pre- prrenciais depenge de varios fatores, centre cles: a” narercce em Ocorreu ge smentos © @ Presenca de organismos vivos nes aguas, once Ocorreu a deposi¢ao, As argitas e/ou folheinos so os elementos mais natureimente nett eee peters 88 rochas sedimentares (no andmatos). devieg a ree gcgade em reter fons metaticos, entre eles Uranic eo Torito. & Cote neg et iae elo Potassio*? geraimente & da orgem de sou gn total registrado. GS Compostos de Tério tém uma solubdilidade timitege na agua, a balxes temperaturas, tal como nas proximidades ge Superticie. & pagoria do Tério presente nos folheinos se origina como particulas onclévels provinientes da rocha matriz. Dessa forms. « Proporcao tee oe oa eg eeus Stementos filhos & apraximadamente simifan cee seus eats Variedos tipos de argiias. Os compostos dé Terie ge seus elementos filnos, em condicgdes de alta temperatura, sao pregeeortados em forma de sotucéo, a qual, eventueimente poders wiorecde Figeceras, Pianos de fathas e outros locals passtverc ae migracéo fluida, originando os depésitos residuals ("placerens. Go Compostos de Uranio séo muito soluveis em agua (ate 20.000 Deese foeanto) quando oxidados e, insolavels, quando Feduzidos. posse forma, as argilas apresentarao maior ov menos Percentual ae e/ou de suas moai~ Ag ergilas tem sua radioatividade natural oriunde basicamente Seon eaee!o, de uma quantidage razoavel de Tério © ve une quanti- Gade bastante variavel de Uranio. Essa combinac registra uma am- ryaguge Mormal para os folneihos da ordem ve 75 8 199 unidades Api CuaPi). Todavia anomalies podem alterer estes valores, principal- eee ee ybresenca de matéria organica, ou enriquecimentos naturais locatizados. Geraimente o nivel de radioatividade dos sedimentos néo é se cos atte aauele cas rochas faneas que os origineram, devido nog resi vels diluicées, contaminagées e intemperieme, Entretanto ros folhethos, a ragioatividade torna-se significatica porque MO eo eeeteria orgdnica (existe uma tendéncia dos microorganis- 08 de eee earem elementos radioativos em seus corpos” retirando- micas cseglo,mar) @ tém grande capacidade de realizar treces ve dep cetceno® S2lushes intersticials do meio. ambiente. anoc foram depositados. Por essa razao, of folheihos as rochas que apresentam os fos, gyros Welores de radicatividade anos os evaporicos potéssi~ So hese cemels rochas sedimentares importantes pore o acumulacéo oe ngahocerbonetos - caicérios, dolomitos ¢ arenitos — a Presenca cri gen Ge elementos radioativos depende bestante tambem de sua origem deposicional. SNe = canescens cos Assim, de um modo geral, nos carbonatos, por resuitarem ae ge senvolvimento ge matéria esqueletal da vida marinna, a radioativ: dade esperada @ a mais baixa possivel. Ja 06 dolomitos, por terem Sido mineralizados através de aguas percolantes, com possidilidade de contaminacao por radioeiementos, apresentam uma radioatividade um pouco maior que a dos caicarios. 08 arenitos por terem ma chances ae se contaminarem com argila sao, das trés rochas reser~ vatérios principals, as que apresentam mais alta radioatividade. Betas consideragdes acime séo légicas, snormeligades porém p dem ocorrer, com frequéncia, em funcao, 7 Imo mblent: posicional das rochas sedimentar Pelo explicado até agora, pode assim o perfil de Ralos Game ser utilizado como um indicador qualitativo e quantitativo go con teudo argiioso de uma rocha qualquer. 1.4. PRINCZPIO DE MEDICAO DO PERFIL DE RAIOS GAMA Para se obter um perfil deste tipo basta um detector de ragio- atividade do tipo Camara de Ionizacéo, tubo Geiger-tueller, Cont dor Proporcional ou Cintilémetro, deslocando-se a uma velocidace uniforme dentro de um poco. Esses detectores sio afetados princi~ Palmente pelos Ralos Gama (energia eletromagnética) epos descarte, pelo proprio corpo metalico da sonda, das radiagées alfa e » (particulas). A curva assim registrada, em relacao @ profundicad 4 denominada de curva de Raios Gama ou, simplesmente, AG ou GR. Os Ratos Gama néo séo detectados diretamente como energia ele- tromagnética, mas sim por Intermédio de interacdes, desses raios, com os atomos ou moléculas existentes no interior dos detectores Clontzagao), No p do eram usados exaustivamente detectores do tipo tubo Geiger-Mueller. Atuaimente eles foram subdstituidos por eficient cristais, que emitem luz quando atingidos por um féton. Os cri tals mais comuns sao de fésforo + iodeto de sédio ativado por te- 110, acoplago a um tubo fotomuitiplicador, que amplifica eletroni- camente a corrente elétrica em um miinao de vezes (cintilémetros). A sensidilidade dos detectores por cintilacéo @ funcdo da forma e Go tamanno do cristal. Por outro lado, a intensidade da cintilacao emitida pelo cristal @ diretamente proporcional @ energia do féton que o atinglu. Sendo a altura de cada pulso proporcional @ inten- Sidade da energia captada, fice facil identificar-se os diferentes tipos de radiacéo foram provenientes do K*®, Th??? ou U235, Atualmente existem duas ferramentas de Raios Gama: aquelas que se utilizam de um s6 canal analizador da altura do pulso (que por essa razéo néo discrimina s6 um pulso mas simo somatério deies) @, aquelas com muiticanais analisadores,que conseguem ‘dentificar todo o espectro energético, discriminado cada um dos seus compo- Mentes isoladamente. Séo denominadas respectivamente, de perfil de Raios Gama (convencional) ~ RG ou GR e Perfil de Espectometria Na- tural - NGT. DA DARHSRTPRRASSRASKS HERR KR KKRRRAKA PARR KAPPA Oar fa S0W2N2I3010E4 Sap oRdis04ap y - 9 eunbig sath ess vaimyae wdenes » “antes abe | ot “HERS opens ae oO 7 na Si a ‘SvTioww von vagano ot So1monm> svi — sorvasaras czimvno soy pscaay -\a2 - Saw) EvIDow. SOINSHITIO1 OE S00 OY51S04I0 SELEELEL EO bb bp bettetetotetetetetotebeletetatetetetmtatanatee “4a See oe al! Od 1.5. FATORES QUE AFETAM AS LEITURAS DOS PERFIS RAIOS GAKA (RG ou GR) Os fotheihos apresentam normaimente alto teor de K** , rarao pela qual esse perfil tem grande Importéncie, na identificacio en- tre os folheinos @ as rochas naéo argilos resealvadas as demais @& RORRTODe Me Condigées de enriquecimento por outros minerais radioativos (Ch-@ $10, Polénio, Iridio, etc.). e Varios sio os fatores, extra litologia ou radioativicase, que@ atetam os resultados apresentados por um perfil de Ralos Gama. O@ bom Intérprete deve connecé-los para realizar analises mais Fr Vistas. e € 1.5.1. Detectores de Radiacio e e Dos detectores abaixo relacionados, apenas o cintilémetro nso @ opera sob o principio geral da ionizacdo dos gases, causado pela @ Incidéncia de um Ralo Gama qualquer no mesmo. e @) 0 Contador. Geiger-Miieller consiste de uma camara citindrica com@ gas a baixe presséo © um fio central sob alta voitagem, em re-~@ lacéo ao envoltorio da cémara. A penetracéo de Raios Gama na camara provoca a ionizacéo das moléculas do gas. Ha uma progu- @ GGo de ions, que sao acelerados pelo campo elétrico, ionizando@ Outras moléculas em cadela. 0 gas torna-se condutor provoce @ uma descarga do flo central. Em seguida, ocorre a desionizacao do gas e o restabelecimento da alta voltagem no fio centrel.@ Esse tipo de detector apresenta duas faihas que se refietem ene sue precisio. Alguns raios podem atravessar o contador sem in- = teragir com as moléculas dispersas do gés e, durante o tempo aa@ recarga da voltagem, o contador fica inativo dando origem ® ume baixo rendimento. é d) A Camara de Ionizacdo @ semeihante @ um Geiger-Muelier, porém o@ gés ionizavel esté a alta presséo ¢ a voltagem do fio central é Daixa. Os Ralos Gama provocam a passagem de uma fraca corrente No gas que, devidamente amplificado, fornece uma indicacso a3@ fadlacao que penetra na camara e ¢) 0 Cintilémetro dasela sua deteccao no fato de que os Ralos Game@ apresentam a propriedade de produzir finas centeihas de ivz 20 atingirem certos tipos de cristais. Essas centeinas io conver- tidas em pulsos elétricos, cuja aitura depende da quantidade® de energia abdsorvida. Esse tipo de detector # muito mais efi-g@ Cliente que os detectores a g&6, porque possui uma maror mass de material (por unidade de voiume) sensivel a radiacao. @ A grande vantagem do Gintilémetro ¢ seu dom rendimento (50% ag 60%) em relacéo aos demais detectores (1 - 5%). 1880 resulta em um Perfil com um maximo de detaine das rochas ¢ uma malor precisio® fas lelturas. Além do mais, o cintilémetros podem ser construidosg em temanhos relativamente pequenos, diminuindo sua resolucéo ver- tical para @ ordem de 1 pé de espessura de camada, s z - 43 - : { resents gennneeneenssssesnsatinenisesstasetetienmssssnnsets “CUBR RT CE CUR UE TREC EEE E RTT eae eye IIIGY 1.5.2. Raio de Invest igacdo Estudos mostram que 90% do valor registrado pela curva ge Ratos Gama provem de uma zona localizada dentro de um rato cas 6 (sets) primeiras polegadas a partir aa parede do poco. 0 efeito da laterposigao de material adicional, entre @ formacéo # o detector, além Ga lama, tars como cimento e revestimento, reduz sensiveimen- te a quantidade total (intensidade) dos Ratos Gama uteis para me- digo, mas nao descarta totaimente o valor registrado pelo pertil, Existem cartas ou graficos pars a correcso das leituras, quando se usa o perfil de Raios Gama em poco revestido (graticos POR-7 ¢ @, Schiumperger, 1972). Essas cartas recuperam as intensidaces cos sinais, reduzidos ou absorvidos, pela interposic¢so do cimento e revestimento, 1.5.3. Variacées Estatisticas Um fator importante na interpretacao de qualquer perfil do ti- Po radioativo @ o perfeito connecimento ga natureza estatistica as emissdes radioativas. Heia Vida @ o tempo necessario para ave a metade dos atomos de um elemento qualquer se decomponha. Ela va~ ria desde fracées de segundos até miindes de anos. Apesar de se conhecer precisamente © tempo de decomposicao ov gecaimento, @ quase impossivel prever quantos stomos se desintegraréo ou quantos Ratos Gama serao emitidos durante um curto periodo de tempo, A emissao de fétons, por um elemento radioativo qualquer, apresenta uma distribuicaéo normal, isto é, 0 desvio padrao, obser vado em leboratérios, @ da ordem da raiz quadrada do namero oe ae Sintegracdes. Dai o surgimento do conceito d@ Constante de Tempo, que ¢ 0 tempo, em segundos, no qual o detector reaiiza uma media arttmétice dos fétons registrados. Esse conceito & um dos mais im- Portantes ajustes @ ser realizado pelos equipamentos rf etivos de perfilagem, para fins de comparacao e correlacao entre si ¢ en- tre as distintas compannias de servicos. 'm, qualquer contagem que um detector realize em uma certa unidade de tempo (pequeng, porque a sonda nao pode ficar parada dentro do poco por muito tempo) sera sempre uma media padronizada, Esse procedimento nivela todos os equipamentos a um percentual 6timo de resposta. A selecéo entre a constante de tempo (pare fins Ge medicées estatisticas da flutuacgéo radioativa) e a velocidade Oe perfilagem ¢ realizada de modo a corresponder ao critério 6timo Oe aceitacao da qualidade ga leitura estatistica, estabelecido pe- fo tnstituto Americano de Petréleo (API). AS flutuacées estatisticas sio mais perceptivels quando se re- aliza baixas contagens de pulsos. Entretanto, o nimero de Ralos Gama, contados durante um periodo suficientemente longo, sera pra- ticamente constante. Desse modo os perfis radioativos (inclusive o FOC @ 0 CNL), sao geraimente corridos com uma velocidade tai aque Permita o detector se destocar 1 pé de poco durante um certo tempo (constante de tempo = TG). aaa Assim, por exempio, para uma TC = 2 segundos, a velocidade ge registro do perfil deve ser ce 0,5 pé/s ou 1.800 pés/nora ou arnge Q m/min. Os perfis radioativos $&0 corridos normaimente com a conetante 2 ou 3. Os perfis elatricos ou os acasticos séo geraimente corrié com velocidades malores. Entretanto, caso haja a necessidace de acopla-los a um perfil radioativo, prevalece a velocidade deste Gitimo, em funcéo da fiutuacéo estatistica discutiaa. 1.5.4. Efeitos do Poco A presenca de elementos pesados na tama do poco (baritinad, revestimento ¢ cimanto, provoca uma reducaéo na amplitude da leitu- ra realizada pelo perfil. Existem, todavia, para corrigir tais distorcdes, graficos elaborados pelas proprias companhias de ser- vigos. Os graficos de correc¢ao POR-7 e 8, ja citados, so impor- tantes @ devem ser usados principalmente em pocos de grande ci éme~ tro ou revestidos. 1.6. USOS PRINCIPAIS DO PERFIL DE RAIOS GAMA O perfil de Raios Gama permite distinguir os fothethos e/ou argilas dos demais tipos iitologicos. A principal vantagem desse perfil Ide no fato de ser possivel a sua ‘izagéo por dentro de tubulagces (pocos revestidos), tornando-se muito util em trabe- Inos de completa e restauracso dos pocos. OS Ralos Gama, de ni- vel energético médio, perdem somente a metade de sua intensidade ap6s Naver penetrado cerca de 1/2 polegada em aco. Sabendo-se que o perfil de Ralos Gama reflete a proporcao de folhetho ou argila de uma formagéo, pode-se utilizs-lo com um = in- dicador do teor de folheiho ou argilosidade outro das roche (VSHGR). 0 GR @ também usado para deteccao e avaliacao de mine rails radioativos, tais como Uranio, Tério, etc. 1.7. UNIDADES DO PERFIL DE RAIOS GAMA ererereererererhenenereReeerRi Ti? t 7s Varias foram as unidades utilizadas nos primeiros dias dos @ perfis de Raios Gama: Micrograma de Rédio Equivaiente por Tonelads de Rocha, Micro-Roentgen por Hora, Unidade de Radiacéo, etc.. Tor- GF nava-se dificil a correlacao visual de perfis de areas diferentes quando realizedos por diferentes companhias de servicos de perti-~ @ tagem. « A radioatividade total registrada por um detector qualquer po~ gy de ser expressa em termos de peso de um elemento conhecido que Produza uma quantidade de radiacéo equivalente. Assim, surgiv a @& Unidade Padrao API (UAPI), que é a medida da radioatividade de uma g rocha (radioativa artificiaimente) que serve de normalizacéo, na, qual foi disseminade quantidades conhecidas de Uranio, Téric © Po-~ © thssio. =~ 45 - SbSLLSLLSEI B CCGES eusus Vinlolalalata! JIG SSSS ‘a rm re 2 2. — Oo ° «> ey oJ o A untgege API @ definiaa como senao 1/200 aa citerence entre a8 defiexdes de duas zonas ae diferentes intensidaces ge Relos Ga. ma num poco teste da Universidade de Mouston, USA. A diferenca ne fadioatividace entre o maior eo menor valor ¢, por definigao ‘gual @ 200 unidades api (UAPID. 1.8. APRESENTACAO DO PERFIL DE RAIOS GAMA O Ratos Gama é registrado sempre na primeir em escala frescente da esauerda para a direita. As demais faixas (2 e 3), ficem reservagas para @ apresentacéo de curvas adicionais que po- dem oer acopladas ao mesmo, tais como a dos perfis Sénico, indu- Séo, Lateroperfil, Densidade e/ou Neutrénicos. 1.9. INTERPRETACAO DOS PERFIS DE RAIOS GAMA 4 resposta dos raios gama @ diretamente proporcional a concen= Rracéo dos elementos radioativos de um material qualquer, conforme mostra a figura 7: Smoronunornaw> GR - GAmin VSHGR _ ao GRmax - GRmin FIGURA 7 ~ Os Raios Gana cono indicador 4a arsilosidade de usa rocha 46 - onde: GR s Leitura do pertii aefronte @ um arenito ee dolomito) GRmax = Leltura de média dos picos maximos defronte aos 19- Inelnos adjacentes (sovre ou sotopostos). Grmin = Leitura gefronte a um arenito (calcario ou golomito? ‘impo, isto @, Isento ae argiia. VSHGR = Volume percentual de argiia ou ae fotneino (catcario ou foerenito com YSHGR > 0, dé-se o nome ae arenito argitoso ov entao “arenito sujo" ("airty sand"), ages MARRRFFRIRERPR LPR KT KKK KRRAAANKAK OSC CeEeedc o > RESUMO DOS PERFIS DE RAIOS GAMA MEDICKO GR + Deteccéo da ragioatividade total das formacées: (u + Th + > NGT = Deteccdo da radioatividade total (U + Th + K), dem como 98 radioatividade parcial (U, The K, individualizados). CUCURCUCLE EET Ls UTILIzacko hy » + Litotogia ) » + Correlacéo entre pocos vizinnos wv + Identiticagao de minerais radioativos Le} Volume ge Foineino (VSHGR) i x Pode ser corrido em pocos J& revestiaos © + Usos especiais 7 Identificagéo de intervatos cannoneados { Determinacéo exata de profundidades: e, ~ Deteccéo de fluxo fiuido atras dos revestimentos » A Curva de Ralos Gama geraimente 6 apresentada na primeira falxa dos perfis. Pode ser acoplada com: FOC, CNL, DLL. BHC. 1S, SF, DIL, ete. PROBLEMAS + Atencéo para a possibitidade de arenitos radioativos. + Atencdo para picos de foineinos anormais, fora portanto do Padréo gerai, que possam estar representando uma malor quan— Cidade radioatividade ltocalizada. Lembrar que o parametro GRMAX deve representar a média dos maximos valores observados n@ curva, @ nao 0 GRMAXIMORUM, - as - A THTIOOOOA&OIOOOL 2. POTENCIAL ESPONTANEO - SP 2.4. ORIGEM DO POTENCIAL ESPONTANEO 0 perfil do Potencial Espontaneo, mais comumente connecido con mo curva do SP (Spontaneous Potencisi), ¢ 0 registro de pequens diferencas de potenctal (milivolt) que se desenvolvem @ nivel ae contatos entre o filtrado do fluido de perfuracgéo, os folnelnos ou argilas © as aguas das formacdes permesvers, atravessadas pelos pocos. A forca eletromotriz que gera o SP provém de dols tipos de fenémenos: eletrocinético e eletroquimico. 0 primeiro deles, @ 0 menos importante quantitativamente, ¢ 0 potencial de filtracdo ou eletrocinético (Ek). Este potenc! se desenvolve quando um eletrolito se movimenta atraves de um meio permeavel, Este fendmeno ocorre quando o fiitrado da lama @ forg do a penetrar nas formacdes devido um excesso de diferencial de pressao durante a perfuracdéo, ou entao, quando a camada produz continuemente agua para dentro do poco, por excesso de pressio em seus poros (uma discussaéo mais ampia sobre esse assunto pode ser encontrada em Gonduin & Scale, JPT, agosto, 1958). A segunda, e mais importante, fonte de Potencial Espontaneo natural @ 0 potencial eletroquimico que ¢ produzido pele juncéo de diferentes solucdes dentro de um poco. Ele se processa segundo 0 seguinte elo: Lama - Filtrado/Filtrado - Agua de Formacéo/Agua de Formacso - Folhelho/Fothelno ~ Lama. Devido o filtrado ser um derivado de propria tama, ele tem ge~ ralmente uma atividade quimica muito semelnante a mesma, ¢€, por consequéncia, qualquer potencial desenvolvido através dele ¢ da lama tem pequeno valor quantitative podendo ser desprezado. reerrrrrrreeeeereereerrereret ts 0 potencial eletroquimico formado pela juncao agua de formacao - folhetho @ denominado de POTENCIAL DE MEMBRANA (Em) € 0 gerado através do contato lama - agua de formacéo ¢ denominado de POTENCIAL DE JUNCAO L¥@UIDA (E|). Resumidamente temos: Potencial Eletrocinetico (Ek? Potencial Eletroquimico Potencial:de Membrane (Em) Potencial de Jungao Liquida (E}) gaagdereaegre - a9 = mah eee L bbe RT RR rere ree wiwvuww www we 16] 2.1.4. Potencial de Juncio Liquida (Ej) @_quando gois \iquigos 0 Potencial de Juncéo Liauiga (€)) ocor ge ait Inidades entramem contato, aseim como o f1itrago da_lame eo dave de Tormecay. Ele pose sere enprivace, Neg TOuTe FiSUrienoren Pilpasderceisen tractor os oelteiee eee eae forma pelo contato entre duas solucdes de distintas concentracd de sais 6 nele os ions fiuem ucdo mais salina par menos 8 do, dessa maneir fore tromotriz que fluire Continuamente até que um equilibrio salino seja estabdelecido. Nes- Se momento cessars a movimentacao idnica e, consequentemente, o diferencial de potencial criaco pela mesma. Observa-se que a movimentacao idnica ¢ sempre da solucéo con- Centrada para a diluida e que o &nion Cloro (Cl~), na agua, se lo- comove mais velozmente que o cation Sédio (Na+). 2.1.2. Potencial de Membrama (Em) O potencial ge juncdo liquids (E)), quantitativamente, nao. multo significativo. Muito embora possa naver uma grande despro- Porcionalidade entre os duas concentracdes das solucées envolvidas no processo, seu valor uitrapassa milésimos de 1 volt (mili- volts). Entretanto, caso ocorra uma intercalacéo de uma membrama de Tolheiho, separando ambas soiucdes, o fenémeno mostra um potencial muito mais alto. A € novo potencial se denomina de potencial de membrana (Em), que se processa de modo bastante diferente do de Junio liaquida (E)). Experiéncias tem demonstrado que Em * & E}. Para melhor se entender o fenémeno eletroquimico do potencial brana (Em), @ necessario se abrir um paréntese para uma or discussao acerca dos argitominerais e/ou folnetnos. de m m Um folheiho @ na realidade uma mistura preferencial de grios Oe argilominerais (60%) € de outros minerals (quartzo, feldspato, calcita, etc, inctusive matéria orgénica), de dlametros menores que 4 Micra (0,00¢mm), Os argilominerais, por sua vez, séo compostos de tetrasdros de Silica (Si0%) © octaédros de alumina (Al20s ) intercalados entre SI, formando extensas foihas ou !@minas. 0 tetraédro de silicio ¢ Constituido de um pequeno atomo de silicio tetravalente, positivo, circundedo por quatro grandes atomos de oxigénio bivalente, nege tivo, Em algum lugar de uma folha que se forma pela unigo ae vé- rlos tetraédros de silica, através de seus vertices, ocorrers sem- pre um excesso de carga negativa na periferia da mesma. Esse ex- esso de carga negativa pode ser maior ainda, caso tenha ocorrido, Por acasiéo da formagéo do argilomineral uma subdstituicéo |somor— fica (sem que tenha havido uma modificacéo na estrutu do min ral), do siticto tetravalente por um aluminio trivaiente, também positivo. Nesses casos, 0 excesso de carga negativa superficial se acentua ainda mais, 40 se interoor ‘uma |amina fgila ou ae fotneino entre aues Solucées eletroliticas, a argita e/ou foineino por poss: ‘rem sue periferia uma distriouicao unttorme de cargas negatives, propor- clonaré uma repulséo do ciara negativo ¢ y _fcitiaade de locom “par Gd\opositivo, promovendo uma inversio ne movie Uma eee ge eolartzacso doe eletrodos. assim, pode-se imaginar ave to aeeee eines (Sem ergita em seus pores), ter um cesenvoivimens Ro quantitative do SP, maior do que no caso de uma arere similar, Porem argilosa 4 figura @ expiica, com valores numéricos, os dois tipos ae Potenciais eletroquimicos, come sem argila intercaiante, Prrrrrrerrrereertas Geracto ae 1,5 my CURVA 00 sp cmv) Geracao ge 16 my “coneute “a ererre So UTTRRARRRRRT RPK FIGURA 9 - A wedicio do SP en poco de taf ) Re FIGUEA & - A Teoria dos Potenciais Ea e Ej Recordando: a uma mator diferenca de salinidade entre os flul- moron ered da lama e da formacéo (Amf/Aw). correspondera ume Telor Intensidade aa corrente gerade ao nivel da camada permoporee SP ee ea neat? # mals diiuido (doce) que a agua da formacho. fey cgd Regativo. Se o tiitrado da tama é mais concentrado (seig monte ect tue 98 formacéo, o SP seré positive (este caso gerare see a coerce Proximo a superficie, quando as aguas das formacses see ciiufdas, devido a inflitracéo ga égue da chuva atraves oes afloramentos). -4 -. REGULUS UTUEESTIITE Por outro lado, caso a saliniagace do filtrado ca tama seja ‘gual a agua ga formacao, nenhuma corrente sera gerade defronte as camadas permoporosas. A curva se apresentara nula formando uma li- nha constante, denominada de linha de base, representativa de in- tervalos de permeabilidade zero, folheihos ou de iguaigege entre a8 Salinidades da agua ga formacéo e o filtrado da lam A seguir, um estudo tedrico simplificago oo desenvolvimento ge uma curve do SP, para ser realizado durante as aulas, pare iniciar 0 aluno na cinémica da curva, BSSSSH KOH HOBVEDEBVETZ Eww T Tw we ~~ HT 50.000,50m__ ESPONTANEO SP oo =a 5 POTENCIAL DESENVOLVIMENTO TEGRICO DA CURVA DO SP A figura 10 mostra a circulacéo da corrente do SP atreves ce uma camada permeével, de gua mais saigada que o fiitrago tame, Intercalada em folneinos. CuununTrsuguidiity SP APARENTE (ASP ou SP) TMM FIGURA 18 - 0 desenvolvinento teér ico do SP Quando @ &gua da formacao @ mais saigada ou concentrada que o flltrado da lama (Rmf > Rw), as correntes seguem as trajetérias Indicadas na figura, entrando na lama do poco vindo dos foineinos @ penetrando no arenito. Em cada meio atravessado (lama, arenito ¢ folnelno), © potencial elétrico ao longo do fluxo da corrente di- minut proporcionaimente ao valor de sténcia encontrada. A di- ferenca de potencial, ao longo de uma linha de fluxo qualquer, se- r@ Igual a0 produto da corrente vezes a soma de todas as resistén- clas eletricas atravessadas pela mesma. O eletrodo ao se movimentar no sentido ascendente, vindo ae umaycamada de folheiho, detecta primeiramente um aumento do po- tencial (em méduia) devido ao aumento da densidade das linnes de Corrente nas proximidades do contato anenito/foineino (posicao 1). -54- i eau i i) i A nivel ge contato entre as camadas, @ curva mostra uma infile { neste ponto. A proporcéo que o eletrodo se sproxima goymelo da i made permeavel, 8 densidade da corrente atinge o seu velot: maximo Cposicéo 2). Se a camade for pastante espessa néo haverbifiuxo 98 corrente e sim uma dilizacko do mesmo. O eletrodo eo se afas- | tar do centro da camada, ainda em movimento ascendente, registr yi teterso ce situacso anterior (posicao 3). Quando ocorre # si tusceo | Amf < Rw, o raciocinio analogo ao exposto, porem em sentido cOon~ trario. Conciui-se, portanto, que o SP maximo ou estatico (SSP) que | pode ser registrado defronte a uma camada permo-porosa sere e e ssp © Em + Ej = | (rm + cro + rt + rs) an @ e onde ® rm = resisténcia da tama « reo = resisténcia da zona lavada rt = resisténcia da zona virg e fs = resisténcia da camada adjacente. ©, e + corrente elétrica. ‘a Entretanto, em funcdo de dificuldades operactonais, o valor @ regietrado no perfil (SP) é&, na realidade, uma fracdo do fendmeno @ total (SSP), ou seja, registra-se a diferanca de potencial ocorri~ da apenas na coluna de lama: 4 sp st. em aad A 4 4 4 4 4 4 4 1 aia) 4 4 Assim, para que o potencial eletroquimico defronte & uma cama. dn permocporose se desenvoiva em toda a sua plenitude, de mode 2 Se tornar um SSP, @ preciso que o termo entre pardntesie da eae gio (13) se torne negilgivel, ume vez que operacionaimente oe tor- Ceo npossivel modificar es caracteristicas da resisténci# da lame (rm). Este assunto sera meinor estudado no item 2.4. - 55 - = Ce ae ee ee 2.3. APRESENTACAO E LEITURA DA CURVA DO SP A curva do SP, a exempio do RG, @ registraga sempre na primei- ra faixa dos perfis, Poge-se construir uma reta |igando valores das defiexées entre as diversas camagas de folhelhos e denomina-i@ de linha base dos folhelhos. a exempio da iinna base dos fotneinos no perfil de alos Gama. Essa linha @ considerada como sendo de zero milivoits, Todas as deflexdes deveréo ser medidas perpendicularmente a [inne base, utilizando-se @ escaia mostrada no cabecaino ao pertil (ver figura 11). Gonvenctona-se que as defiexdes pare 8 esquerca ga 1i- nha de base dos folhelhos so negativas e aquelas para a direita positivas, Linha base dos folhe- lhos 5 00 1 brig 20 30 20mv - Rye Linha base / das areias ov nado fo- The thos FIGURA 11 - 0 tracado da linha base dos folhelhos Em resumo, a curva do SP se movimenta, para a esquerda ov para Gireita da linha de base, a depender da movimentacdo 1énica provo- cada pela diferenca de salinidade ou resistividade, existente en- treo filtrado da tama e a agua da formacao. Estudos da termodinamica realizagos por Van’t Hoff mostraram que: —m + €J = SSP = - K log aap amt ong. aw + Atividade quimica da solucéo ague da formacso: amf = Atividade quimice da solucéo filtrado da tama: e K + 60 + 0,133 x temperatura da formacao em oF. Atividade quimica é @ maior ou menor capacidade que tem uma Solugéo em movimentar seus (ons. Ela é diretamente proporcionel ao teor de sal contido na mesma ou inversamente @ sua resistividade, Othando-se a figura 12 verifica-se que, para solucdes de NaGi @ atividade do Na @ Inversamente proporcional a resistividade @ Solucko. Verifica-se também que ela é linear até aproximadamente 0.1 onm.m. Absixo deste valor @ que se \encontra a matoria das aguas Gas rochas sedimentares. = S6- vo ard RESISTIVIDADE DE UMA SOLUGAO DE Nacl | + vs ATIVIDADE DO Na @ 75¢ F Ohm.m /m Nw o RESISTIVIDADE - 2 R42 nu 23 5710 2153 57 10 01 Olea es 579) NO motes Na* ATIVIDADE DO Nat © x Coef. Atividade (g.fon/titrod Volume Solugao FIGURA 12 ~ A relacio Atividage x Resistividade Data formula (14) receber uma modificagéo de cunho prético, em funcio do relacionamento inverso entre atividades e resistividen Ges. No campo @ bastante facil se obter valores de resistivigages no lugar de atividades. Amfe SSP = - kK log as) ‘i Rwe Rwe significa resistividade equivalente da solucéo. E18 # ob- {ide pelo rebatimento sobre a parte tracejada da figura 2, que extrapola a reta de correlacdo para valores menores que 0,1 onm.m a2 750F. Esse passo (determinacéo de Awe) @ uma primeira aproxt GSo para o valor real de Rw. Um exemplo para esciarecimento, Pere Onmentividade de 2,15 g.ion/i tem-se uma resistividade de 0,056 ohm-m a 750F. A primeira aproximacao de Rw (que ¢ a Rwe) 6 aproxte madamente 0,032 onm.m a 759F. - 57 - NS AO OHS PRE ER 7 ee 2 we 18 8 1 oy 2.4. FORMATO DA CURYA 00 SP Varios fatores incontrolaveis pelo interprete de pertis, tn- ftluenciam a forma e a amplitude de curva go SP. Incontrolavers Porauanto dependem das condigses do poco, diametro, iamae espes- suras das camadas. Entretanto, deve-se entender perteitamente bem guais séo elas, para que se possa tirar o maximo proveito das me- thores condicées de uso da curva do SP. Conforme dito anteriormente, para que o SP se torne um SP es- tatico (SSP), @ preciso que o termo dentro do paréntesis da formu- fa (13), que retaciona esses dois valores, se torne desprezivel. Arm (resisténcia da lama) nao pode ser operacional e/ou eco- nomicamente trocada no poco, antes de uma operacéo de. perfilagem. Deve-se raciocinar portanto com os trés outros elementos envolvi~ dos na férmula: rxo, rt @rs, que sao resisténcias elétricas. ¢ Consequentemente iguais a: Cee 16> ' 1 a onge: ri = resisténcia ga zona i Rl = resistividade da zone | Li = comprimento da zona i Ai + area transversal da zona | Como as correntes do potencial eletroquimico penetram no poco vindas de dentro das camadas, a area "Ai", sera igual a superficie Interna da parede do poco em uma determinaga pessura, enquanto LI" sera a profundidade de inva referida a uma camada Torna-se facil entender agora a figura 13, auto’ explicative para os G(seis) principais efeitos danosos sobre a amplituce de curva do SP, Fluxo Eletroquimico ssp SPs «a> — Ko rt ore 1 (ler Ane — tm tm oem Espessura de Cameda FIGURA {3 - Esquena do fluxo eletroquivico do SP - se - Conciuséo: A curva do SP poderé ser atetada pelos seguintes ve fatores: Y, Espessura (nd: at ay Prot orth «+ SPE FIGURA 14 - Ef a espessura no SP Quando se compara duas rochas idénticas, uma com menor espessu- ra que @ outra, @ de malor espessura apresentara um SP mais de- nvolvido. 2. Olametro ao Poco (a): dtrat At rms st 7 SPY ay SP des : FIGURA 15 - Efeito do didwetro do poco no SP O desmoronamento de um poco atua diretamente sobre o volume eo resisténcia da lama. Portanto, quanto mals desmoronado 0 poco. menor a amplitude do SP. Diametro ge inva a 0 (OID: ( Olt Dit tem+ a SP+ FIOURA 16 - 0 efeito do didnetro Ge invasio no SP O dlametro de invasao de uma camada permoporosa qualquer, atua Giretamente sobre a intensidade aa -corrente (irm) no poco. Quanto mais profunda a invasao, menor a amplitude do SP. -s9 - AARRARARR ager eeeeeeeereneeRReKAnKeKeneore rears ni: Wn mm n " ry ad nf nf nw * =» ” - ” ~ = = = » » 2s ad a) a a =) =) Ey os cS ) J 8 Pd a a oe ~ es =) es ) wy ew be be te 4. Presenca ge Higrocarboneto (Sw): Swe rte SP+ Os nigrocarbonetos aumentam consideraveimente a resisténcia das rochas. 5. Argilosidade (vsn): vent spt A argitosidage dispersa em uma camada permoporosa auataver, atua diretamente sobre a movimentacao i6nica, barrando ou atrasando @ passagem dos cations. Lembre-sez 0 estudo teorico acima refere-se a cada um dos fa- tores isoladamente, o que pode nao ocorrer na maioria dos ca- 308 reais. 2.5. USOS DA CURVA DO POTENCIAL ESPONTANEO Em pocos com lamas de baixs salinidade (geraimente menos de 35.000 mg/i de NaCI), a curva do SP & extremamente ati! para: 1, Detectar camadas permo-porosas, contudo sem fornecer valores + quantitativos de permeadilidade ou da porosidade das mesmas, Néo ha relacéo entre a magnitude da deflexdo do SP com aquelas duas caracteristicas petrofisicas. 2. Locatizar limites do topo e base cas camadas, permitindo corr ‘ago entre pocos vizinnos. 3. Quantificar @ resistividace oa CRW), gua intersticial das formacées 4. Quantitatificar a argilosidade das camagas (VSHSP). 2.6. INTERPRETACKO DO SP AS duas maiores utilizacées da curva do SP estéo na determi- nagéo de Rw e na argilosidade das camadas (VSHSP). Uma vez que a defiexéo do SP funciona em relacso a diference de salinidade ou resistividade, entre o filtrado e a agua da for- macéo, 80 se medir Amf facil se torna calcular Rw. 'solando-se Awe, na equacéo (15), tem-se: Amfe Rwe = _, a7 Convém lembrar que Awe é a resistividade equivelente da agua Para a optencao de Rw, algum artificio deve ser feito, vez que néo se tem acesso facil a figuras que correlacionam ativi ades e ren Sistividades, conforme mostrado e€ discutido anteriormente (figura 12) 2.6.1. Obtencdo de Rw Para se calcular corretamente a Rw de uma camada a uma profun~ didade connecida, deve-se primeiramente tomar algumas precaucdes (de no tem uma acordo com o (tem 2.4), para evitar leitures de SP (aparente) lugar do SSP (estatico). Assim a escolha deve recair sobre aquelas camadas que apresen~ - Baixa At, isto 6, Sw = 100% - Espessura mator que S metros - VSH = 0 - Poco nao desmoronado Em seguida, respeitando sempre os limites de topo e base Ge mesma formacao: 1) Tracar a linha base dos folhetnos conforme o item 2.3, tan- genciando todos os pontos de 100% de folheino. 2) Medir a amplitude do efastamento do SP, na profundidade de~ sejado, a inna base dos folnelhos, dentro da camade previamente escoihida para determinacao de Aw. Atentar pa ra: Os critérios definidos acima para a escoina de uma cama da, uma vez que eles tendem a eliminar ao maximo possi veis incorrecoes. bd. 0 fato do sinal + ou quando a defiexao for a direita ou a esquerda da linha base, respectivamente. 3) Em seguida utilize um dos dols processos existentes par resolugao de equacéo (17). 0 primeiro deles quando se a ja calcular rapidamente Rw atraves de grafico especifico, ou o segundo (algoritimo de de Bateman e Konen) pare calcu- los mais precisos, com o uso de méquinas programévels ov microcomputador fr usada apenas para cél~ A figura ge Silva e Bassiouni, deve culos répidos ou expeditos, Lembre-se: graficos geraimente induzem erro ‘i - ankeraneetaarganeonnoorganeaneennrhenrrrrrerter tea -WHO }) JWY NOMY -Oleacoghe 2 ,Oleecgsshe 2 00°o am So oS Su ao: a =v & 3 Bay 2 81 ES < rod 3 2 mes 9g sre 7 8 (3 0Wu04) guy 3p 0:13 0 p29! y4an s9280q “> co BWM) 15 948 Te 5 a ovuugs L1gs99 ou OPI ASS oP doen oO ” x islentin aaa Thiet ce 3 (9 0yvod) 14 39 eyUit e 33 [319334 seQUEAay “6 - 1g 8 yay a0 423 4U3 “5 8 » om 3 222222999090 2022 SLERRRRERARAAAAIIAIAIAIIIIIAVAAA Suet Rot yg, = Ref(Iat + 6,771/175 + 6,77) K = 60 + 0,133FT; Rafestne = 10°SS?/K INICIALIZAR ssp, 66 ho Gai sin Rafe = = y 337 Rat + 77 | ate = 0,85 Ra eee we = —Rele_ iate/twe RELRPELELEL Ruy, = —2Z Bue + 5 75° 196 - 337 Re 1010.69 tue - 0.201) iO Ts tegg TEE MLTZ Be Set cer SALW = 10% ppm NaCl 1p = 3:552 = LogtRys = 9.0123) 0,955 (Bateman & Konen, Log Anslyst, Sept - Oct, 1977) rs FLUKOGRAMA PARA CALCULO DE (ndoptacao 6irb0/85) - 63 - LLLP eeR LPP PE RE AAT 4 CULELULLLELEL LEE C COVELL CCEA Yy Poe a ¢ | 2.6.2. Cdlculo da Argilosidade (VSH) Oedo o efeito de selecéo catiénica dos foineinos, a8 camadas argitosas tem seu valor de SP diminuido a proporcéo em que aumenta linearmente sua quantidade de argila. Assim, a figure 17 pode ser utittzada para o chiculo da argilosidade, VSH, que por ser catcu- !ada a partir da curva do SP, convenciona-se denomind-ia de VSHSP. A utilizacéo ga formula (18) @ simples, bastando tembrar que o SP @ 0 valor I1do em uma camada, que se sueperta que tenha alguma argilosidede inctusa e SSP @ 0 valor !ido em uma ereia timpa (nio argitosa) e com agua, (devido o efeito de reducéo ds amplitude os curva pela presenca ao éleo). VSHSP ARGILOSIDADI: 0 ‘SP ‘SSP SP VSHSP © 1 - «ep ssp FIGURA 17 ~ A argilosidade calculada pelo SP 64 = SROSSOOHOOHOEHOHKHHHOHOEHHFKEHHFHEFEHFFERESRHEC VO ER OB Profundigade ¢e 1388.5 m, usan- 2 ersilosicage « Celculer sr ze ev @0 es Curves do SP e AG. Cee eee CCU US SSIS = » \ 1 tt i? *RESUMO DA CURVA DO SP MEDICIO Diterencs de Potencial entre dois eletrodos: um dentro do poco @ outro na superficie. Unidade: milivoits (mv). UTILIZAGLO + Oeteccaéo de Camadas Permo-poro Correlacéo entre Pocos vizinnos Argilosidade (VSHSP = 1 - SP/SSP) + Resistividade da dqua das Formacées (Rw) SSP = - (60 + 0,133 FT) log Sendo FT = temperature da formacéo em oF Rmfe = resistividade equivatente do filtrado Awe = resistividade equivalente da agua de formacéo APRESENTAGAO + Primeira faixa dos Perfis de Resistividade PROBLEMAS + Gamadas Argilosas + Pogos com lama a bi de 6leo + Pogos desmoronados + Gamades com 61e0 (Sw < 1) + Lamas com alta Salinidade (> 35.000 ppm de Nai) + Camadas ¢ 5 metros 66 = PERFIL ELETRICO CONVENCIONAL (ES) 3.4. GENERALIDADES O perfil ES, convencional, em sua apresentacao original, # no je em dia uma ferramenta absoleta. Entretanto uma de suas curva ainda @ utifizada no perfil 1€S (Elétrico - Indugao), a ser discu: tido posteriormente. Ourante duas décadas, a partir de 1927, fo1 o snico perti® disponive! para determinacéo de resistividade des camadas. Moder@ namente, varios tipos de pertis foram desenvolvidos para fornece@ valores cada vez mais precisos de Rt. e e 3.2. PRINCEPIO FERRAMENTAL e « Uma corrente de intensidade lo ¢ envisda através de um eletro do pontual de raio "A", locatizado em um meio homogéneo e isotro= pico, com retorno em "8" na superficie ou no infinito eléstrico@ Sendo o fluxo de corrente radial ¢ em todas as direcdes, as super@ fictes equipotenciais seréo esferas com centro no eletrodo de co rente "A". e \ e € FIGURA 18 ~ Eletrodo de corrente en un aeio howogéneo h 4 4 4 onde 4 a = Ralo do Eletrodo L = Dlametro Total da Estera mais externs 4 X = Ralo da Esfers Equipotencial interna 4 X+dX = Ralo da Esfera Equipotencial Externa v = D.0.P. entre o eletrogo e fera interna q V+av = 0.0.P. entre o eletrodo @ a esfera externa 4 R = Resistividade em Ohm.m 4 f = Resisténcia em Onm a = krea da esfera Equipotecial 4 A medi 43 diterence de potencial entre "A" © uma estera "Me de raio X, indicaré a resistividade do volume do material tocali@ zado entre Ae M. ' Da le! de Onme da relacéo que existe entre a resistencia (rt ea resistividade (R) do melo: ‘ L verwl e rR ¢ 1 . 4 = 67 - 4 CUCC POCO COC OE UC ULE EL EIT YS rv Entao: dveaor. 1 e orn Substituingo-se: Integrango-se; oe ag Finalmente: 4m x da Esta @ a formula para caicular o diferencial de potencial en- tre duas esferas equipatanciais vizinhas incalizada entre A # M Fazendo-se na férmula (19) lo = 6 Ampéres, R= 10 ohm.m eo rato do eletrodo As 0,1 metros, © variando-se o raio da estera M, em 1 10 metros sucessivamente até o infinito, verifica-se que toda esfera equipotencial de raio superior a 10 vezes o ralo do eletrodo "A", promove apenas um pequeno acréscimo (cerca de 10%) na diferenca ge potencial entre o eletrodo "A" @ a estera conside- Fada. Em outras palavras, 90% do diferencial de potenciel entre um fletrodo emissor de corrente © uma estera qualquer, se processa no maximo até 10 vezes o ralo do eletroao A. A formula (18) pode ser reduzida em: Yan TK [oe (20) uma vez que os valores A eM sao constantes para cada tipo ve fer- ramenta. Assim, K @ uma constante ferramental e depende exclusiva- mente da maneira de sua construcao pelo fabricante. Desde cedo foram idealizados dois sistemas para medir a re- Sistividade dentro do poco: o normal e€ o lateral (figura 19). No sistema normal, uma corrente de intensidade conetante passe entre of eletrodos A eB. A diferenca de potencial resultente ¢ medida entre os elatrodos MeN. Os eletrodos Ae M estéo si tuados ne sonds, enquanto os eletrodos B e N estéo teoricamente localiz dos em uma disténcia infinita. A distancia AM 6 chamada de eepac - 68 - feete t edigso @ 70", ponto medio entre A Ge dors espacamentos como di Spon, Geonaom (18 pol) eum tongo@™ mento e o ponto de registro da mi eM. Consagrou-se @ utilizacao Sitivo normal, um espacamento curto 1,60m (64 pol). fer No sistema lateral, uma corrente constante ¢ enviade entre, & & a. Maverse a diferenca de putenctal entre 08 eletrodcs We fap Sragce om superficies equipatencials eeféricas e cancéntricas siga tuados om eoretrogo A. 0 ponto de medida Q 6 0 ponte medio entre "e CN’ D eepacamento AD geraimente adotado # de 5.6am (18 pes 8 Con) reas os eletrodcs estéo no interior do poco, enquanto que Gal cretrode B eeté 15,48m (SO pés, 10 pol) ecima do eletrado A. e quanto maior for o espacamento mais profunda sea ra cn nventigagéo radial do dispositivo. Desse modo, 0 disposi tly ia do slevema (aterel: @ guque ten investigacéo mals profunde @ 0 He tigy Met curt o de investigacéo mais rasa. Entretanto, © volume inves, Tigado pelo primelro @ muito malor do que 0 segundo. e Na realidade trade por cade um coe aos! geométr! zone Invaggy Na pratica, a resistividade regis stotemas, sers afetade pelas resistividades @ dimensde Cas de todos o8 materials em volta da ferramenta (lame ida, zona nado contaminada ¢ camadas adjacentes). velnimesre Vattinatrg Genavon ‘eensoon VOLUME. Jananaeneeereneagereeeeeee Wane tek = N " 1 1 Yan = 8 a eoe Gomo N+ > N 4 1 Van 5 & " FIORA 19 ~ sistenas elétricos convencionais <7 == COCO RCCL Le) ey PIVIIIV ISOS bUEw ~ r 3.3. USOS DO PERFIL ELETRICO UTI Ti zou-se este perfil (atusimente 66 em casos ce pocos dire- Clonais @ muito desmoronados, geralmente probiematicos em Perfilagens) pare célculos de Rt. O valor aa resistividage ldo por este perfil, deve ser corrigida para Rt, atraves de car {28 eepecificas onde se entra com dados de AM, espessura da camada (hn), diémetro de inva: (Oi), di@metro ao poco (4) e a resistivi-~ dade das rochas soto e sobreposta (Rs). Essas correcdes atraves de cart demasiagamente trabaiho- $88 @ imprecisas, causa principal do desenvolvimento de meinores ferramentas de resistividade, tais como o Elétrico-indugho. Late roperfil. posteriarmente os Ouplo-inducaéo e Ouplolateroperfil, -e mals modernamente o PHASOR ® o HRI. 3.4. LIMITACSES FERRAMENTAIS vi for dito anteriormente, que este perfil utilize ga emissio Ge uma corrente elatrica constante para dentro do poco. Caso a ia- ma seja isolante ou de alta resistividage (iama a base de dleo gas ou ar), a corrente nao atingiré as rochas @ os perfis apresen= targo valores quantitativos irreais. Por sua vez, sea iama tor extremamente salgada (> 50.000 ppm), a corrente tenderé a fluir dentro do praprio poco néo penetrando também nas rochas. Esta fer~ famenta néo € indicada para situacées extremas de lama ou fiuido de perfura, Estas foram as razSes que ievaram as companhias de servico ao Gesenvolvimento de novas ferramentas de perfilagem elétrica, tais Como os sistemas focalizados que forcam, de varias maneiras, Correntes para dentro das rochas, eliminando ou minimizando as fluéncias do poco e da tame. 3.5. APRESENTACKO DO PERFIL. erfil apresenta na faixa 2, as curvas nor de uma normal curta ampliada quatro vezes e, na faixe ae egcurva lateral. € resquardada a faixa 1 para impressso vo sp. Parte Integrante aos perfis desse tipo. curta e -7e- RESUMO 50 PERFIL ELETRICO CONVENCIONAL (ES) MEDICKO Resistividade das rochas localizadas entre dues esteras equi- potencials vizinnas. Unidace: Ohm.m?/m ou Ohm.m. UTILIZACK + Leltura aproximada de Rxo (curvas normal 16" e 64") » Leltura aproximada de Rt (curva lateral 18/8") Corretacao entre pocos Analise Qualitativa de zonas com agua e/ou nidrocarbonetos APRESENTAGAO + Primetra Faixa: Curva go SP Segunda Faixa: Normal Gurtea 16", 16" ampliada e 64” + Terceira Faixa: Lateral 18’8” A curva normal 16" ¢ a 16" ampiiada foram anexagas ao perfil de Indugéo, originando o Perfil Elétrico-inducéo (IES) PROBLEMAS Pocos com Lama Salgada (acima de 50.000 ppm) - Camadas Finas (menores de 5,6 metros) Distorcées des linhas de fluxo de corrente pela falta de iso- tropia de meio ambiente (lama e rocha), forgando o intérprete a correcées exageradas para a obtencéo de Rt © Axo. -74- LM AAMANAHAAHMHMHAMRHAHHROHHAMHMOHOHOHHHHHHOHRHRHHHHHHTH HM Mis CLLTULULCLELC ELLE TERE CEE TERE REC E RR RRL LEE Ce 4. PERFIL ELETRICO-INDUCAO (IES) 4.4. GENERALIDADES O perfil de Elétrico-indugao fo! desenvolvido no final de 1949 para medir a resistividade das camadas, em pocos contendo \amas condutivas (base de oleo, gas ou ar), onde nado seria possivel operar com o ES. Gonforme o préprio nome indica, Elatrico-inducéo, este perfil (ncorpora uma parte do antigo perfil Elétrico convencional (ES) curva normal curta e.o SP. A parte ferramental relativa a Indu: @ focalizeda e fol construida para ter uma investigacéo radial profunda Por focalizacdo entende-se como sendo a capacidade aque tem uma ferramenta em manter, constante e uniforme, a distribuicao @ 0 formato de suas correntes de medicao, mesmo sob condicées adversas de poco e/ou camadas. 4.2. PRINCZPIO DO PERFIL DE INDUCAO A ferramenta atual tem um total de 6 bobinas. Entretanto, tor- na-se bem mais facil entender o principio este perfil, através de duas bobines somente: uma transmissora e uma receptora. Uma bobina transmissora, co-axial ao e1xo do poco, & energiza- da por um oscilador de corrente alternada, preciso e de alta fre- auéncia (20 KHz), gerando um campo eletromagnético perpendicular e de mesma frequéncia em sua volta. 0 campo assim gerado penetra ra dialmente na lama e nas camadas defronte a bobina transmissora. AS rochas sedimentares sao formadas por poros interconectados Preenchidos por solucées eletroliticas, constituindo-se portanto de um 6timo meio condutor, como se fossem infinitos “fios clétri- cos”, interligados, formando uma bobina de rocha. Um desse fio elementar @ mostrado coaxiaimente ao poco, na figura 20. Baseados nas leis do eletromagnetismo, observa-se as sequintes situacgdes, a nivel de cada bobin Diya = Hl ) ACOPLAMENTO i 7 HPLAENTO OIRETO BOBINA Can ewe i J. SINAL DO ANEL RECEPTORA (omg cstMal X) LA OE ROCHA Bah teen || inate | ANEL DE —=\ ROCHA WY PAU ie x ye " 1 1 \ : 1a ‘ 7 eae “CAMPO MAGNETICO / i» V/ \ SOBINA al J PRIMARIO a - ~ TRANSHISSORA ! CRIADO PELA | \ kee | ('2" & a distincia do ane} ée rocha a0 centro das bobinas Transmissora e feceptora) FIGURR 26 - Principio do Inducio visto através de duas bobinas sovente A Intensidade do campo magnético secundério gerado, como res~ posta da bobina de rocha acima mencionada, que é detectado pela bobina receptora @ proporcional a quantidade de elementos conduto- res presente nas rochas. Em outras palavras, 0 sina! produzido pe~ las cemadas @ proporcional a AVpa CG <=> MVR = K. 9. C = 9. GIL sendo: - 73 - a2 aan nem mmoommoannnocooooonoonnonnmenerrererrrr?rt FFF SP SSSSSPSPSSSHssHsHssessTEITTRILE| K ¢ ume constantp terramentel (cepencente carecteristicas Dobinas tranemissore e receptora), 9 ¢ um fator geométrico ec 4 Condutuvidage oo melo, Em outras palavres, CiL ov AVR/K @ 0 valor realmente detectado pela ferramente de inducéo. Acontece que a bobina receptora nao registra somente o valor Gesesado (Ci ou 1000/RIL). Ele registra na realidade, também. Sinals de acoplamento direto entr bina transmisso tore, ' 8 8 todos aay tros singis geredos ne versas zo Clay virgem, camadas adjacente zinhas. Para mini Elonado pelo acopiamento direto (eliminado interna @ eletronie mente), deve-se empregar o 1ES, dentro de suas condicdes étimas operacionais. ate ma), circunyi~ tals efeitos adicionais, que néo o propor- 4.2.1. Fator Geométrico - g A lei de Blot-Sevart do eletromagnetismo, estuda a distribul- co espacial de um campo magnético em volte de uma bobina uni ts— ria, fs correntes circulares, resuitantes de um campo magnético, riam na saida dos terminais de um receptor uma voitagem dada por, 2 4mW7 Ay AR ly ve =| Cr,2z) (21) t 2 ic a\ 23 L 2\ 32 2 2 Os simpolos, mostrados na figura 20, sao: L, espacamento entre sue tyne transmissora e @ receptora; AT e AR, correspondem a0 pro- Guto da area das bobinas tramissora e receptora pelo nimero de yoltas destas mesmas bobinas, IT, corrente que alimenta a bobing transmissora, enquanto que re z séo as coordenadas cilindricas. ge umanel unitario condutor da rocna. Oiprimeiro termo da equacéo (21) represents a constante terra- mental K. Para valores fixos de L, o segundo termo @ uma funcio de Tecate et PosiGéo espacial de um anei unitsrio. Ele & referido geraimente como sendo o fator geométrico diferencial, 9 (r.2).. Na realidade “g" ¢ um peso relativo que se atribue a condutividade de cada ane! unitério por sua contribuicéo ao sina! total na bobing Desde que cada ane! unitario contribul independentemen— a2 forca eletromotriz que se desenvolve na bobina recepto— fa, 8 voltagem final na mesma & uma convolucdo linear de: view [fl 9 crizy 6 Cr) ar az (aay i Para se exeminar separadamente as investigacdes radiais (nori- zontals) @ verticals dessas ferramentas (duas bobinas), & necessa- Flo a computacaéo das duas integrais: gor) =f g (rz) dz gt) a (6,2) dz 0 - 74 - Veritica-se que’ a integra ga g(r) ximo @ uma distancia aproximadamente ig 2 L/2 8 partir do eixo 9a sonda. & partir da distancia r > 3L contribuicées dos anéis all posicionados sso negiigiveis (figura 21). radial, tem seu peso ma- Por outro !ado @ integracao de g(z), vertical, mostra que a resolucéo vertical da ferramenta @ aproximadamente igual a 2. 2 Partir do centro das bobinas transmissora e recaptora (figura 22). A figura 23 ¢ o resuitago do estudo teérico-- laboratorial das equacbes de gir,z). Nela observa-se a maneira pela qual as. tinnas Ge fluxo se comportam em um sistema de duas bobinas. Entre duas Gesses linhas contiguas existe uma contribulcéo de 10% para o si- nel total opservado, (valor de r constante) “ (valor de z constante) FIGURA 21 - Fator geoaétrico radial Figura 22 - Fator seonétrico vertical FIGURA 23 ~ 0 sinal final (AVR) recebe 10% de cada zona nostrada aciaz 75 = “PPCEPPBRPOEPOEE COC CEE COO CCC CE OO eee eee EERE aa f 4-2-2. Efeito de Propagacio (Skin Effect) Em cemades muito condutivas o excesso ge sina! gerago dentro Gas mesmas pode provocar uma série de interferéncias entre os came pes criados am torno dos "fios” das rochas, inclusive. euto-indu- cio. Estas interferancias provocam diminuigses no sinal AVR. Orne nulgées adicionais ocorrem, também, devido a atenua @ a mudanca de fa gue sofre a onda eletro-magnética ao Propagar dentro uma camaga, isto a0 se afastar cage vez mais da bodina transmissora Devse o nome ge efeita de propagacdo a reducdo que sofre o si- mal cctectado pela bobina receptora, causada pela interier@ncre (tenvacéo e muganca de fase que uma onda eletromagnética sofre oo 'ongo do processo transmissao-recepcio. A velocidade da penetracdo de uma onda eletromagnétic nas crenac; of Substancieimente reduzida pele abdsorcéo de energie pelos elementos componentes das mesmas. Essa absor tem dots efeitos curctamente responsaveis pele performance de uma ferramente. ae Perfilagem de Indu Ts fyamplitude de uma onda diminui proporcionaimente com a dis- tancia percorrida e a condutividade da forma Amplitude a _. Distancia: Condutividade do meio 2. Ocorrem mudancas de ¢ dentro do volume investigado pela {eframenta. Essas mudancas provocaréo erros de leitura, pelo simples fato de que a ferramenta foi construida para detectar qhenas sinais com 1809 de Gefasagem daquele emitigo pelo transmissor, 4.3. APRESENTACAO DO PERFIL IES. Na primeira fal esta registrada a curva do SP. A condutivi- Gace é apresentade na faixa de namero 3. A faixa 2 sth reservede para Curvas elétricas (normal curta normal curta ampiiaga, So tee ges Convencional) @ para a reciproca da condutividade da terceira tains (RIL). Quando se torna necessério, usb-se o cure tea ee eel oS Game para substituir o SP, principalmente quando’ se “sao TES em lamas néo condutivas (a base de bleo, gs ou ar). 4-4. INTERPRETACAO DO PERFIL INDUCAO Considerando-se tog. posta final do perfil sers as zona fluldas radiais ao poco, a res- CIL = amcm + gxoCxo + gtct + gsce (23) = T= onde, 9 @ fator geométrico das respectivas zonas: |ama (m) lavage (xo), verdadeira (t) e camada adjacente (s), ce tal forma que: gm + gxo + gt + 98 = 1 ho se observar 8 equacéo (23), verifica-se que sopre a respos~ ta final do perfil (CIL) Incidem diferentes percentuais de Rm, Rxo e@ Rs, alam de Rt. Em outras palavras, infiuem no resultado final os seguint efeitos a) do poco (tipo e volume da tama) b) da invasao (Rxo) c) da espessura da camada (Rs) d) da propria ferramenta (erro ferramental = 2 milimno/m), & importante que o Intérprete esteje apto a reconhecer o grav de complexidade criado por cada um dos efeitos acima, Muito empora ferramentas tenham algumas correcées automaticas, estas corre cées admitem meios nomogéneos e espessuras Infinitas, o que no & realidade para a maroria das camadas atravessadas por um poco. Assim, estes equipamentos néo sao tao precisos quanto se ima~ gina. Hé a necessidade imperiosa do intérprete saber escoiher o ferramenta de Rt apropriada, em funcso da lama, da invaséo, das espessuras e de seu erro, para que as respostas finais (Rt), deri~ vadas das leituras brutas - RIL, possam ser as mais reais possi veis. Gaso se deseje obter o valor preciso de Ct ou At, @ partir de GIL ou RIL (apenas uma significativa parte do sinal registrado), devemos necessariamente procurar minimizar, através de métodos adequados, os efeitos proporcionados pela tama, zona Invadida © camadas adjacentes: 1, 0 uso de lamas altamente resistivas, ou néo condutivas (Cm=-0 mmho/m), reduzira consideraveilmente o primeiro e@ o segundo termo da equacao (23). 2. 0 valor de Rt ou Ct se aproximaré da realidade sempre que 2 espessura da camada for maior que @ distancia entre as bobl~ nas transmissoras e receptoras. A adicéo de bobinas auxilia res na songs, de modo a promover uma focalizecao mais efeti= va, diminui grandemente a investigacéo vertical da mesma. Com esses dols artificios operacionais ou ferramentais, ® respos ta final ficara reduzida a GIL = gxo . Gro + gt . Gt ce4) Atudimente existem trés tipos de equipamento Inducao em uso: 0 6FF40, 0 Duplo-inducéo e 0 ISF/S6nico (uma combinacao que incorpo” ra um perfil de Inducao de investiga profunda, uma curva SP Qletronicamente corrigida pelo efeito de rufdos do poco, um Sénico compensado, uma resistividade focalizeda esfericamente substi tuln~ do @ normal curta opclonalmente, uma curva de Ralos Gama. -77- = SOCEECEEEE EEE EESEEEEESSSS5545 4 la GPUS ESeeseseoeesesevevess \ (8FF40), apre~ 4 ferramenta padréo go perfil Elétrico-inou Com um especamento nominal de 1.0m (40 pol). senta seis dopi Sistema normal curto de 0,40m (18 pol) e um eletrodo do SP” ne 4.5. USOS DO PERFIL ELETRICO-INDUCZO Este perfil pode ser utitizado para fins de: ~ Gorrelacéo pogo a poco; ~ Obtencéo de At, quando a camags for espes € a tama néo condutiva: - Idéla quatitative a apresenta du. (RIL @ RSN): @ Invaséo, devido ao fato de que o ies curvas de diferentes raios de investigacéo Calculo “quantitative” de Sw = Ro/Rt quango se tem ume zona fone cogcamente saturada de égua sudjacente a uma” possive tee cee nycrocarbonetos. & um céiculo aproximado, poray ae oMUNeo 8 equacdo de Archie, dados aa resistividade ce ssue e oa porosidade sio imperativos para um céleule vec} ge Sw. Re Resistividade —, (ohm.m) He OE ARCHIE: Le Resto Is Fazendo-se n = 2, entio one de Transiga, ansicao se: — * 0,316 10 ou Sw = 31,65 FIGIRA 24 - Interpretasio “@uantitativa” sinoliticada souente con a curva de resistividate - 78 - [s Esta simplificag somente sera realidade se a litologia (a.m), a porosidade (¢) e€ a resistividade da agua. intersticial (Rw), permanecerem constantes em todo o Intervalo analisado. Para finalizar, o intérprete deve procurar ao maximo utilizar o perfil 1€S dentro de seus limites, quals sejam: a) procurar realizar leituras deste perfil sempre em cama- des com espessuras maiores que 1m, porque em caso negativo deve-se corrigi-las através dos grdficos Acor-5 a 7(Schium- berger). b) procurar utilizar este perfil sempre em pocos que tenham lamas doces ou néo condutivas, porque em caso negativo de- ve-se corrigir suas leituras através dos grdficos Rcor-4 e 4m (Schlumberger), ¢) procur lizar as leituras deste perfil sempre em cama das que tenham resistividades menores ou iguais a 50 Ohm.m, porque além deste valor verifica-se que o erro ferramental sera maior que 10%. Um intérprete cénscio das vantagens de um equipamento, deve evitar a tediosas correcées das leituras. Esse ¢ 0 maior truque do intérprete: saber utilizar as ferramentas disponiveis para uma avaliacéo quantitativa, sempre dentro de suas especificacées, para um resultado mais realista possivel. 4.6. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO IES Este perfil @ 0 dnico perfil de At que pode ser corrido em !a~ ma nao condutiva. 0 fato do IES apresentar duas curvas, para ume possivel visualizacéo qualitative da invaséo (RSN e RIL), ja o torna muito mais importante que o Lateroperfil (a ser visto pos tertormente). A desvantagem principal do IES, ests no seu uso em pocos com lama altamente condutiva (saigada) sses casos a propria lama ceria campos magnéticos de Intensidades muito maior que aqueles das camadas, prejudicando as ieituras de Rtx (lamas saturadas de sal exigiram o desenvolvimento das ferramentas do tipo Lateroper- fll). 0 TES deve ser usado em camadas de espessura maior quando muito igual a 5‘ (1,5m). -79- Lona awa naanaanw an eaaOORMOPRPORRRRRRRRRRRRTR ITTF te CURVA DE FOCALIZACKO ESFERICA - SFL = eereret ae 4a7e 0 meio moderno encontrado pelas companhias de perfilagem pare e minimizer o8 efeitos do poco, em curvas o@ media profundidade 6 qa Nnvestigacéo, @ através de curve esférice focalizada, a qual sups~ titul nos perfis Indugao etuais a curve normal curta (16"). Neste Toreamenta, o processo de medicso Cave 0! posteriormente também @e ore mcroreststividade), utilize correntes de focaltz s superticies - adaptado Gao que es elecem ume configuragso esterica pare | equipotencials. & A figura 25 mostra o comportamento dessas esferas, nos dois e wistemsne eareet o covarian, we precenee 6& Mee 1058 9619 conduti- @ va que a6 camadas vizinnas a0 Poco. e & e To retorna ao cabo & q & & forrente de Blosues Tietrodo Honvtor foorrente de Blowue Gi Eletrodo de Retornog, Z + Eletrodo Konitor Zi" — e- Eletrodo Enissor adc Jo (Corrente de Kedisiol@ « Fan = Wa Va] PaaS) (Condicio real en neio nio honogéneo) | SFL NORMAL entre o sistena normal curto © a esférica focalizada FFIBURA 25 ~ Conpar =fgite 825508 “are ll Uh hl CHT SETCSUTSSESESESSESCUESSESEESSSCSVseseseseseseass » re egsteme Mormal, as esteras mostram uma configuracio ovelags ferreglndg Sua profundiaage de investigacéo ragiel. No sistene es- {erica (SFL), a diferenca ae potencial entre dols pontos ce ferm there eyes ee ceterminado pela resistivigade de um volume ae ros tor? “ues esteres conneciass, cuso rato seré igual ao” espaconen= to. Seu funcionamento esta baseado no fato de que eletrodos monitores (M1 - M2 e M’t ferences ete, 08 bloquelo, através da manutencéo de um mesma ore ferencial de potenciai entre el O eletrodo Ao fornece duas cor- tentes: jogcue,@ & Corrente de medicéo (retorna a um eletrode gree Carte. enquanto 1b que é a corrente de bloquelo (retorme dois cap pee Sleteddne rs e/N loréimo¥). A'Ninka trecejeds, a figura mostra a configuracéo estérica esperada para a ferramente, dols pares de ~ M’2) S80 usados para contro- Oo volume de rocha investigado pela fterramenta SFL seré aproxi- madamente igual ao espaco entre as du sferas equipotencials, exctuindo o volume existente proximo a interface do poco, o qual & ‘solado pelas correntes de bioquelo. Quendo no perfil Elétrico-Inaueéo CIES) se eubstitul a Normal Curta pela Estérica Focalizaga, adota-se o nome ge Ingugao Estari~ co C1SF?. com uma pequena modificacéo na apresentacde ae perfil, nes falxas dois © trés, que passa a ser togaritmica, ="a2 = S. LATEROPERFIL 5.1. GENERALIDADES Tendo em vista os problemas ocasionados pelas jamas a vase de sal (condutivas), sobre os perfis do tipo Elétrico e Elatrico-in- ducéo, a8 companhias de servicos de perfilagem passaram # desen- volver ferramentas que eliminassem ou minimizassem tals efeitos. Para que isto se torne resiidade @ necessario aue a corrente elé- trica seja forcada (focalizada) pere dentro des camadas, sob a forma de um sistema elétrico em série, onde a resisténcia de menor valor (Rm) nZo influencie demasiadamente a ieitura total. Uma des primeiras tentativas realizadas, diz respeito a pro- priedade elétrica na qual eletrodos de formato cilindrico, devid mente energizados, apresentam suas iinhas de fluxo de corrente normals &@ sua superficie, penetrando no poco sob a forma de um disco cilindrico, em direcéo as camadas. Dessa forma, colocando-se dols desses eletrodos préximos entre si, apareceré sempre uma fai- xa de corrente onde linhas de fluxo estaréo se repelingo, devi- do exclusivamente a aproximacao fisica de cargas de mesmo nome ou de mesma polaridade. Essa repulséo natural dé origem a uma focali- zacéo das correntes, de modo uniforme @ omni-direcional, cuja es- pessura sera igual ao afastamento ou @ distancia entre os eletro- dos. Existem dois melos de focalizacao para as ferramentas Latero- perfis: 0 que usa uma série de sete eletrodos cilindricos curtos espacados ao longo do elxo da ferramenta, sendo denominado de La teroperfll-7 (LL-7) e 0 outro tipo, ja obsoleto, que usa dols ele~ trodos cilindricos alongados, dispostos acima e abaixo de um ter- celro menor, denominado de Guard Log ou Lateroperfil-3 (LL-3). 0 LL-7 deu origem ao Oupio Lateroperfil (OLL), mais moderno e& constituido por dols LL-7, distintos em afastamento entre eletro~ dos e montados em uma anica ferramenta. 5.2. PRINCEPIO DE FUNCIONAMENTO DO LL-7 0 LL-7 conste de um eletrodo central, Ao, e de trés outros pa~ res: Mle M2, M’1 e M’2 Celetrodos monitores) € Al e AZ (eletrodos de bloqueio). Os eletrodos de cada par estéo simetricamente dis postos em reiacao a Ao e em curto circuito (veja figura 26). - 83 - 8 Cw www eeooeeeeeeneneeeeeeee es te Oe ee a a ee ee ee ae ee Se. Cr ae * AS EEL Yel N FIOURA 26 - Esquena do Lateroperfil-7 Uma corrente de intensidade constante enviada através do eletrodo Ao. Através dos eletrodos bioquesdores Al e AZ, envia-se uma corrente, sjustavel automaticamente, com a mesma polaridade do eletrodo Ao, de modo que os pares monitores (M1 e M2, M’1 e M‘2) Selam mantidos em um mesmo potencial. Enquanto esta condi per- Sistir, 0 potencial dos eletrodos A’s e¢ M’s devera ser o mesmo e a corrente @ forcada a penetrar lateraimente nas camadas. A diferen— §@ de potencial @ entéo medida entre um dos eletrodos monitores um eletrodo localizado ne superficie (isto ¢, eletric te no in- fInito). Este principio ferramental @ semelhante ao sistema elé- trico normal, onde toda esfera equipotencial focalizada aslém de dez vezes o diametro do Frodo emissor, proporciona um pequeno acréscimo na ddp entre o eletrodo e a esfera considerada. Caso a corrente em Ao seja mantida constante o potencial medido deve variar diretamente em fun da resistividade da camada. Dado a particularidade ferramental j& discutida, nenhuma corrente saida de Ao ultrapassara a post dos eletrodos M1 - M2 e M1 - M’2, a qual penetraré horizontalmente nas camadas, em forma de um disco de finita, - 84 - 5.3. USOS DO LATEROPERFIL-7 A utitidade LL-7 @ particularmente importante quando se desesa obter Rt em pocos com fluido ae perfuracao condutivo. Neste caso, & sempre bom recordar que o perfil ES, em meio altamente conguti~ vo, tende a refietir o proprio poco, fornecendo ‘eituras grande~ mente influenciadas pela lama e@ nao pelas camadas. Além do mais, a !amina de focaliza da corrente do LL-7 é oa ordem de 32" (0,8m), 0 que permite a obtencao de bons valores ae Rt, quando as formacées tem espessuras menores que 1 metro (o IES necessita de espessuras de camadas da ordem de 1,5 m). Isto signi fica dizer que o LL7 tem melhor resolucao vertical que o IES. 5.4. APRESENTACAO DO LATEROPRFIL-7 Este perfil tem uma apresentacao relativemente simples, por quanto @ registrado nas faixas 2 e€ 3. Geraimente acopla-se uma curva de Ralos Gama na primeira faixa para informacdes litolégi-~ cas. Na extremidade mais a direita da faixa 3 registra-se uma cur- va denominada de monitora, que serve exciusivemente pare demons- trar a perfeicao das correntes de focalizacao da ferramenta dentro do poco. Ela se apresenta normalmente como uma reta com pequenas oscilacdes defronte a camadas de alta resistividade. Qualquer Qs anormalidade da mesme indica uma anormalidade na focalizacao, 2 gaa qual deve ser levada em consideragao (ma qualidade da leltura) nas Interpretagaes. 5.5. INTERPRETACAO DO LATEROPERFIL A trejetoria seguida pela corrente elétrica, saida do eletrodo Ao, @ a de atravessar em série as zonas do poco Jé conhecidas co- mo: Rm, Amc, Rxo, Rt e eventualmente Rs, conforme a figura 27. WR RRRRRRRRRRRRRRS we ad FIGIRA 27 - 0 disco focalizado LL-7 e circuito en série de sedicio ~ es - L TC eee eee eee eee eee ee ew eee eee ST See eee eee eee eS eeeeaee x Num clrcuito elétrico e verifica ne zon temente a resistivigs resultado 4rie, 8 maior queae ae potencial se Or resisténci® ov resistivisage, Consequen- medica por este tipo de ferramenta sere o ALL © Jm Rm + jxo Rxo + Jt Rt + Je AS (25) sengo: Im + Jno # it + peed Esta equacio mostra que quando se tem tama sitamente condutive (dalxe resistivi ), sua influénel como sobre Rxo (por ter fi ~ Po bre a resposta total bem 0), poderk ser negtigivel, trado salg: ‘se obter bons valores ce At a partir de RLL quando: 1. A camada sob anélise epresenta esp de corrente (0,8m); ura maior que o disco . 0 contraste entre as resistividages Axo € Am, nes proximi- dades da ferramenta, néo deve ser sito para minimizer pos- Sivels distorcées no campo elétrico: 3. Rxo tem que ser menor que Rt (circuito em série); e, 4. RE tem que ser de sito valor, dado o pequeno erro terramen- fel gessas ferramentas (as mais modernas podem ler de 0.2 a 40.000 OHM.m2/m), 5.6. FATORES GEOMETRICOS DAS FERRAMENTAS DE Rt A {igure 28 sintetize os fatores geométricos das ferramentes \nducko (g) © Lateroperfil (J). Sua utitizagao @ simples: entreree re tpscissa com o difmentro ge invaséo 01 e sobe-se na vertices te curve do ferramenta desejada e nas demais condicées espect {icedas. Lé-se na ordenada o fator geométrico correspondence, Exemplificando-se através da curva Lid, quando Axo > Rt. obtemnse pare Ol = 80" um j = 0,45%. Traduzindo~ ‘0 de modo mais claro: 45% do Intormacéo registrade por este ferramenta, na citada condi: g80 de inveséo, & proveniente do volume de roche compreendido en- tre a parede do poco até eferidas BO". Pare um Di = 120", 50% de Informacéo total se originaré das primeiras 120" ¢ im por Glante. 0 valor que faite, pare completacéo de 100%, vem da. zone além do Ol considerado, 0 ¢, do zone verdadeira (Rt). - 6 = ay FATOR GEONCTRICO (g) OU PSLUDO GEOMETRICO (J) RADIAL INTEGRADO PARA AS FERRAMENTAS DI Rt (cumadus espessas) 1.0 tts (are a] Fir tee Ine i: wT pd Pi 3 Ma i { cr 8 g aa! Tua trae tm Eo: 5 5 Z ie E Ly f ol ak | ° 100 200 300 DIAMETRO DE INVASKO - Di (polcgadas) -—— SEM "SKIN EFFECT’ ~-7 COM "SKIN EFFECT (Rxo > Rt) istivieades Figura 28 - Curvas de fatores geonétricos para as ferranentas de resis: LEO SSF SSSSSSVVSSTVSEVSTVVSSEVUVESYVUSVCUEEUUVUVUEVUVBUswsos Es RESUMO DO LATEROPERFIL (LL) MEDICHO \vidade das camades através de um sistema de focalizacéo érte, capaz de ler mais profundamente nas formacses. Uni- de: Onm.m?/m ou Ohm.m, + Equipamento em série. UTILIZAGKO + Lelturas de Rt em pocos com lama a base de sal (condutive) + Methor resolugéo de Rt em rochas de alte resistivi condutividade) + Melhor resolucéo em camada de espessuras malores que 0,8m APRESENTACIO + Segunda Falxa: ALL + Terceira Fatxa: Curva Honitora (para controle focallzacio) qualidade + Opclonaimente na primeira faixa a curva dos Ralos Gama (RG) + DLL: Perfil atual de miitipiea resistividede (Dupto f11), Com as curvas RLLG € ALLS nas faixas dols e tr. cele togaritmice eroper- eme PROBLEMAS Lama a Base de dieo Baixas resistividades Rxo > Rt Espessuras > 0,8m < 6. PERFIS DE MULTIPLAS RESISTIVIDADES 6.4. GENERALIDADES Neste grupo se enquadram os seguintes pertis: + DuDIO Inducso (DIL? + Duplotateroperfil (DLL) + Phasor (DIT-E) ov alta Resolucéo (HRI) Ayprincipal fungéo dos pertis mencionados ¢ » medicéo das re- Sgbtividades das zonas localizadas radiaimente eo elno do poco, ge fal modo que se posse obter Rt, Rxo e Dil, através de equacces e/ou Sraficos especiticos, denominados de Tornados. 6.2. DUPLO INDUCAO (DIL) A ferramenta da inducéo Convencional (1) acopiaga eo antigo Rerga, S1atrico CES) originoy o 188. Suostituicbo posterion oa TS CUseee eens eetetice fecal izade orisinoy.o SF. Apeser ge Giscusséo do principio terramental go Indu ter sido trade Pom ase em duss bovinas somente, » ferramenta operacional ay tes Cconstruida na realidade com seis bobinas. Duss deler 8io as Por aD eee uma transmissore © uma receptora) separadas entre st rear geo lesadas (102 cm). Esta & a espessura aa focalizacse ver- Thee! deste perfil. as quatro demais bobinas servem come auxitia~ Plamen yg Ocal zacko bem como para minimizacéo do sinal ge eco- Plamento direto entre ® bobing transmissora e ® receptors © perfil Ouplo-inducéo & uma combinacéo de dois equi pamentos Toye egusio, acopiados em uma Gnica ferramenta, sendo um deice ge tevestigacso radial protunda (6FF40) denominado de RILD e un in- termediério (GFF28) denominado de RILM. Como ambas congas sao ati- UZSes bor correntes ae diferentes trequéncias o processe ve oetec- So © separacéo dos sinais, medidos por cage Sisteme, se torna eletricamente Independente. Convem aqui tembrar que e Olstancie de prebesecso das ondas eietromagnéticas & inversamente proporcione, Snes, gecuencla e diretamente proporcional a seu comprimento ge core eee cert ll @ acrescentado uma curve de microresistividade Para a obtencao de Axo, 6.3. PHASOR (DIT-E) E HRI Ferramentas desenvolvidas nos Gitimos anos respectivamente, cee ecchlumberger e pela Gearhart. incorporam grandes, meinoremen= fos tecnologicos, tanto no item de aquisicéo de dados como ne” ve Processamento da Informacko colhiaa Pesquisas recent defronte @ modelos r. F1as modern: sobre a computacéo de respostas do inducéo Ifsticos de roch Combinadas com as teo- jamento de sinais, desenvolveram -técnicas Se deconvolucko tineer RILM pelo efeito a: Quelauer ampiituae ae quails corrigem & resposta oe RILD @ § adjacentes ("shoulaer eftect’), einai de resistivigade. O algoritmo cop reese reedo requer o teitura, néo 96 do sine! que chega » se et kore COM um atraso ge 1802 (eine! resistive cu R), mas também G0 sinal em quecratura (sina! ree vo X), proveniente ge zonas ca- oe vez male afastades cas paredes do poco. 6-24. Sinal R e Sinal x Ggntorme sé ciscutiao por ocasiéo ao principio do les, Megnético siternago criedo peta dobina transmisoora Induz nas ro- ch Giacentes uma corrente. Esta corrente fiul em angie circule Coaxtalmente @ sonda, com 802 ge a com a corrente ga bodine transmi Por sua vez, os anéis ae roche também originam uma corrent do @ receptora, inauz ne Tema tea yc! tesem defeseca ae 900 cos antic de roche ¢ c temente 1809 transmissore. Quatquer sina! que chega na creeptora com uma defasagem diferente de 1eoo ¢ ‘y Circuito medigor de fase de songs ics. © campo Scontece que, ao se propagar em um meio, as ond eletromagné- tleas sotrem defasagens com Gisténcia da transmissora. Deste mo- Go heveré as seguintes situacses de cefasegen (figura 29); rt ee eb FIGUUA 27 - Defasasens da corrente ou tensio con a distincia sige = Note-se, que com o afestamento 68 parede do poco of sineis re- cedioos dos an ve numero 5 68 tguers recebidos por Scoplamento oireto, em quadrature ou de dos oe gon. Os anéis 2 até 4 fornecem sinais de valores aceitevels e/ou recuperévels pelo sistema de medicho. O sina! 1 ¢ um sinal restivo X por acoplamento direto e néo registredo tanto no ES, como no DIT-E e HRI. O sinal do ane! 1 provem da roche e @ denominado de resistive R, sendo aceito e registrado tanto pelo IES, como pelo OIT~E @ HRI. 0 Sine! Go anel 5 @ um sina! resistivo A (similer ao reativo X por defasagem com a disténcia), nao registrado pelo IES, borém tevado em consideracéo pelo OIT-E @ HRI na computacho oa re- Sistividade da rocha (Rt). Além do fato de usar o Sinai de quadrature, ov X, 0 DIT-E ¢@ 0 HRI _tém um outro artificio operacional importante, que ¢ ® utili- zacho de trés frequéncias distintas: 10, 20 € 40 KHz (com o “de- fault" de 20 KHz, a mesma do IES). A razbo te procedimento re- side no fato de que a etracho e/ou investigacéo rad das RILD e/ou RILM aumentam com a frequéncia, favorecendo a deteccio de “annulus” de baixas resistividades. 0 “annulus” ocorre quando uma roche reservatorio tem boa permeabilidade e otima mobilidede ge seus hidrocarbonetos, F MODELO TEGRICO RESISTIVIDADE DISTANCIA DO POCO PERFIL REAL RESISTIVIDADE SFL ILA ILD Figura 38 - 0 perfil de invasio com ~ annulus “ & sua possivel detecsio através de perfis do tipo Duplo-Inducio, PHASOR ou HRI. 6-4. INTERPRETACAO DOS PERFIS DE MULTIPAS RESISTIVIDADES Imagine esta ferramente como sendo o resultado de um acople- mento de Guas sondas ce macroresistividade, cade uma delas com ume melor cepacidade de penetracaéo radial que ® outre, porém com mesme Investigacéo vertical (ou espessura xa def izacho). Po- acrescenter ainda e perfil uma outra cur: geralmente a Micro Estérica Focatizade (MSFL) @ ser discutida postertormente, - 91 - ars nwweee ee PEePETPER PRR RRO RRRARAR TR TAKA ATA RK Qe Oe menor penetracéo eine au: ou teriores. Assim, em um vnico pertil ce muitipies resistividedes se tem 3 curves ge mesma pvestigacéo vertical © diferentes profundidades de pesauisa: uma CRMSFL), Outre média (RLLS ov RILM) © outra profunge (RLLD ov RILO), © depender O perfil #0 DLL ovo DIL, F ctivamente. Imaginemos ume situacéo de poco onde # inveséo esteja nas dis- ténclas A, B, Ce 0 aa p G0 poco. Imaginemos também que o perfil seje um OIL-MSFL e que ds semi-esteras desenn, eejam as envoltérias de seus volume (nvestigac&o radial e horizontal. Lama Parede do Pogo Distancia da parede do poco ——— Figura 31 - Principio dos pertis de miltipla resist ividades, pesea invest igacfo vertical e diferentes invest igacio radial ‘ou horizontal 0 @ invaséo Ja em A ou O as trés curvas teréo um mesmo © resistividede. Em 6B, as duas curvas mais profundes regis- fo valores aproximagos. Em C, a6 duas curves mais rasas regis— traréo valores aproximados. faciocinio originou os gréficos de Interpretacio (denominados de Tornados), onde se de- Invaséo (DI), Rxo e Rt, ambas corrigiaas pe- fo efeito da inv. A vantagem de minagio de DI, Rxo erfis ests exatamante na precisio At. Geter- PERFIS DE MICRORESISTIVIDADE GENERALIDADES Os perfis de macroresistividade, estudados anteriormente, vestigam grandes volumes de roche com a fi Sistividade Ga zone virgem (Rt) de uma cam tne (dade ce obter a re- A mintaturize Gas macroferramentas traz como consequéncis Giminulcéo das esferas equipotenciais de medic¢éo, possibiiitendo a reetizacéo de lelturas das resistividades cas zones mais proximas @ par Go poco (Axo). Assim, sob o titulo ferramentas de mi- Croresistividade enquadramos todos aquele rtis de resistividace com pequenos volumes de tnvestigacéo. Os pertis mais comuns de microresistividade so: Microperfil (ML), Microlateropertil CMLL), Proximidace (PL), e€ Microestérico Focalizado (MSFL). 7.4. MICROPERFIL (ML? 7eAede Princi Uma _almofads de borracha, preenchida com 6leo0, & pressioneda contra as paredes do poco por melo de bracos extensores ou moles, Na face externa da almofade estéo tras eletrodos, separados de uma Polegada entre sie denominados de A, Mi € M2. O corpo metélico da aimofads (parte posterior) @ o proprio eletrodo de retorno de cor- rente de medi¢ao. AS curvas registradas por este sistema uma microtateral, mals conhecida como microinversa, Rmi ou Rixi, € uma micronormel, mals conhecida pelo mesmo nome, Amn ou Rz. A analogia entre as ferramentas de macro e de microresistividade podera ser realizeda Com o auxitio da figura 32. Umea corrente constante 1o @ enviada pelo efletrodo A na direcéo Ga parede do poco. Apos etravesser o rebdoco ela retorna para uma Placa metalica focatizaga at; O préprio patim, de modo simiiar 80 eletrogo 6 dos sistemas macroresistivos. As diferentes medicces simuitineas de potencial, efetuadas en- tre os eletrodos M1 © Mz, bem como entre M: e Nz, déo origem res- pectivamente as curvas microinversa ou 1" x 1" € a micronormal ou oP O sistema de emisséo de corrente do microperti! difere opera- Clonatmente um pouco do elétrico convencional, no que diz respelto 80 fato doe eletrodos néo serem totaimente esféricos e estarem po- sicionados contra do poco. 0: modo a const K ae cada uma 8 ndo pode culada e sim medida empiricamente. mikes. = ge e & e e e e e & & = ee er = e e oe e e e e e & e& & & & & & & @ & & & ® & & & & & *s L ¥ € ‘ ee Vvseex_Us ae ee ee ee eee ee ee ee ewe Se ee eee eee Swe eS Ve VS eS SS td Devido & seu maior espacamento tundidece ce ® micronormal tem maior pro- (nvestigacko Go que # microinvers, Aymucrotnverse (sempre uma iinna chele no pertit) se elgage Go material focalizado entre as eeferas equine nclais Teak corpo esteas de ralo. A micronormel (sempre ume ti one trace jada no perfil) indica a resistivid rial tocatizedo elem fera ce 2 polegades endo portanto @ de maior pene- tracko. A microin af fortemente infiuenciede por Amc enquanto que ® micronormal por Axo, Indica a re- MACRORESISTIVIDADES MICROPERFIL, een Esremas ourotenous a ae mcnowoense + Minx oq MEME Ay ge unva LATERAL, - 94 - A compressso gas motes contra » parese a0 poco elimina, par- Sermeente: © efeltorcurto circuitente de ema (Rnd, Ainge assim cigene epee tf iusncia ge espessure do reboco (tme ov hme) e, em Stgune raros casos de invaséo nula, de Rt. Como 0 rato de mator investigacéo geste pertit 2 polegades, caso o reboco Js vitrapasse ¢ eepessura de 1 poles (172" am cada tego ao poco) as dues curves ten rio a ter Amc (me- res resistivo) € néo Axo. Por outro tado. quends existe um grange mente eee ttre Axo © Rmc (RxO/Amc maior ou igual «cus e ferre dee ene ce fue Sensibitioace, distorcendo sues tinhes oe corrente que penetram mais faciimente no reboco (maior condor tes ae), Muito culdedo no uso geste perfil porque suas Limitas io varias. Este 6 a razéo pele qual ele hoje ¢ mores mais utitizedo eee) cl ture Ge espessuras de camada (precisio de fracio ce pole sega) @ pare uma indicacéo qualitative da perme Di lidade das cama- das ( racko entre as duas curvas), Esse Gitimo conceito se baseta no fato ge que, sod conai¢ Coat Gg meeiStividede Axo de ume cameda ssturede com fiitrago goer!) € mator do que a resistivigace Go resece Corgita) saturage oom OC broerio filtrago (Amt). assim, ocorre Permeabiligade quando Tiviaeencreal Cinvestigacéo mais protunda) apresenty maior resis- Tividee que a microinversa (investigacéo mere rasa), Para que seis eliminada e possibiiidade de Separacbes positi- yee incorretas que possam eparecer devido « Interposicao de flimes Ge ema entre o patime ® parede do poco (quando nao houver reboco repeehte). @ micronormel ¢ eletricamente sjustede Para realizer een cures menos sensivel (cerca de 12%) 40 ques microinversa, Uma Sune eenci® disto & que num melo homogéneo, come ne caso de al- gins folmetnos ov quando a songe estiver fechege dentro de um poco eirectonal, por exempio, a micronormel podera ler um valor absolu- Trymener Go que a microinversa, dando origem a uma separecao nega- tive, Gonvém lembrar porem que separacées positives Poderéo aparecer gm camadas impermedveis, caso a almofada esteja bem comprimiga Morena ereee so Poco. Portanto, multe atencso comece zonas des- moronadas dos pocos. GC Micropersit for iniciaimente desenvolvido pare fins de ob- Sorghe de Axo, ¢ indiretamente « porosidacc. on fungio da equacéo Go fator ae formacso Cestando a zona lavade com Sane WD: Rxo a (26) Entretanto, devido @ dificuldades inerentes @ de felturas con- {lavels de Rxo, eos poucos este perfil passou pare um segundo pia- reece oPOrséO aue foram sendo desenvolvidos perfie dtretamente rregg onedos & Porosidage, tals como o Sénico, Densigade Neutr6- nico - 95 - —- ML FIGURA 33 - Desenvolvinento de ua perfil ML teérico. = 96 = MICROPERF IL QAAHTAMDNNANHNANANADANAKAHERARAARARARRLEEOREAEEERDRDEMEHAI Omicropertil néo 01 desenvoiviao pare sites leitures oe or Bletivideges. Pelé fato oe nao ser ume ferramenta focatizege Guenge es oe, mesicéo entraré om curto-circulto, etraves ao auendo & retacéo Rxo/Rme for muito alt RIK KRUZ a repoco, Em tuncéo destes probiemas, o microperti| deve ser usego siete enti ticar quaritetivamente camacas permeavers Quando: ine- xIste reboco ov Inveséo ov quando a Rt < Ame. 7-4-2. Interpretacio @ualitativa do Hicroperfil Uma Zone impermesvel (foinetho, anidrita, etc.) néo sofre in- rem seresenta zonas de separacéo fivids. As curves registra Pelo microperfil, nesse caso, deveréo ter, aproximacamente, o con ea tor oe resistividade. Se for um foineino née consolidado, Com bastante sgua, ambas resistividade tio baixas. Caso seja pme anicrita, uma dolomita ou um calcério, Impermeavels, ov de Dalxa porosidade, as leituras de ambes curves Serio altas. Ume zone permesvel, por outro 1ado, facitite Maturaimente o PrOcesso de inveséo. A investigacéo mais rase (microinversad, in- Eivenelada pelo repoco, apresentaré um valor male baixo que aquele van moe nvestigecso mais profunda (micronormal), sim, cur- de peoetrarso uma separecdo visual entre si, que ior convencionags de positive. Existem outros perfis de microresistividade, apresentar Car gunamente, que, por possuirem uma Gnice curva, née podem tngi- ar permeabiiidade como o microperfil, somente Axo. 7-1-3. ApresentacSo do Microperfil Na primeira falxa registra-se o dismetro da proce Coit sizer) co calibre do poco ("caliper"), Na segunda e terceira faixe as tnayae Microinversa Clinna cheia) e de micronorme! Ctinne ponti- phage). Separacées positivas, aquelas em que s Pontilnaca se apre- Senta mator que a chela, séo indicativas de Presenca de rebdoco (menos resistivo) defronte © camaca. Jamis se quantificaré em va Fores de milidarcies qualquer separa Positiva observage nestes Perfis, A figure 33 mostra um perfil teérico para a flxacéo go apren- d'zado do micropertil. Tente preench methor maneira possi- vel. 7-2. MICROLATEROPERFIL (HLL) O Proprio nome do perfil j& revela seu principio e finatiga- {geetou-se a uma simofada rigida (sapata ou pacimy 08 = mesmos letrogos do LL-7, 86 que em tamannos reduzidos, dispostos con- centricamente. & focalizacéo da corrente ¢ Qproximadamente igual s Ge cerca guncase. Com isto, as tinhes de correntes ficen tb $2 Permanéncia obrigatéria dentro dos reboco, condutivos trando mals profundamente dentro da zone laved -97 = RRIKKLLR BVvsssseso FSF OeOeVTseseseesesesssTsSesesesesesesesesesesSssesE Ps sTssEsEIvVTeVss A figura 34 mostra « comparecko entre ambos pertie ML ou MUL, Getronte © ume camacea permesvel. MICROLATEROPERFIL MICROPERFIL FIGURA 34 - Ha pres linhas de corrente, Por ser o MLL um perfil de somente ume curve fimer quelitativamente @ permeabiligade de uma ¢ Rxo. © se pode es- ade, somente O Sistema de focalizacéo desta ferramenta & similar eo empre- gedo no Lateroperfii-3. 0 rodo central Ao emite uma corrente io, (figura 34). Pelos dois eletrodos mais externos (At) ¢ enviag Giference co conte @iustaca automaticamente, de tal forme ques Giftrenca de potencial entre os eletrodos de controle Mine me seja Taek ice igual a zero. O flume de corrente 10 ao vitrapasser's ele~ Rrogo M1 nSo pode atingir o eletrodo M2, Sendo forcade penetrar ree yung ma camada, A medigao do potencial & entho reslicene en- tre Ao e M1 ou Me. 7.3. PROXIMIDADE (PL) Tendo em vista o Microlateropertil néo ser espessuras de reboco matores que 3/8 de pole volvida uma outra ferramenta denominada Sobrepor tat problema e que pud, to da resistividade da zona 1 oe pequena recomendado a a, @ que fol desen- @ Proximidade, capaz ge Im fornecer valor mais exa- (Rx). Subtende que em casos nvesio o Proximidade ra a ideal, porque tenders ater Rt, a @ sua malor capacidade de penetracéo radial, em re- lacéo es demais. Esta ferramenta utitize-se também d ecoplada a um Microperfil convencionsl, ele Proxim! patins sendo, geraimente, razéo pele qual & connec! glas PML ou MPL (Proximidage com Microp: ou Micro- ace). - 98 - RRR tue A focetizacso do Proximigade tempre um parelelepipedo., utiii- zendo, para sua maior penetracéo radial, um sistems de Corrente gu me's potente que os anteriores. (Figure 35). ELETRODO OE meDIDA ELETRODO MONITOR ELETRODO bE FOCALIZAGKo. 7.3.4. Apresentacio do PHL e MLL Ambos perfis apresentados em escala togaritmi @ 4 ¢t- Clos, Inictados em 0,2 até 2000 ohm.m Drangendo fein toe '1l, Simuttaneamente poderés ser registrado um Microperfil conven- cionel na faixe |. Gonvém chamar stencéo para o fato de que neste tipo de apre- Sentecso, @ escala de resistividade pare o Microperfil, na feline 1. esté invertida, ou seja, aumenta pare a esquerda, donde se cone clul que separacses positivas estaréo ao contrario do padrio. nore eee micropertil discutido no capitulo anterior. Em apresentacéo ambos perfis se assemeiham bastante, o que os diferencia @ 0 cabe~ gatho. Na realioade as ferramentas PML e MLL séo intercambiaveis. 15- roe faz 782 um ou outro pertil com praticamente as mesmas eondas, b ndo, para isto, trocar o patim onde es posicionados os eletrodos. Consequentemente, nunca teremos uma combinacéo de. per~ Tis MLL/PL, porque a mesma seré operactonalmente impossivel. AS ferramentas de Rxo - Microlateroperfil © Proximidade - tem limitacées, principelmente sod ae condicées adve oe espessura rebdoco (tmc ou hmc), diémetro de invaséo (DI) e contraste oe resistivigages (Rxo/Amc). - 99 - Base VARBRERRBBRARRRRRTRRRARRRRRARRERRRARRAR i ee ee a a a a a a ee a a a a Oa” ae ! | As principals iimitacbes oo MLL sho: (a) quando ae ure oo Feboco excede 3/8 de pol e. (dD) quango rofungioace de in- veedo for menor que S,polegadas (isto significe um 0! < 18" em um poco ae Bn), Por outro lado, as princ 8 limitacd © espessure do rebdoco excede 3/4 de polege fundidage de inveséo for menor que 15 poleg O1 < 38" em um poco oe 8"). Oo PL sido: (a) quando @, (b) quando a pro- 8 (isto significa um 7.4. MICROESFERICA FOCALIZADA (MSFL) A ferramente Microestéric Focalizace (MSFL) foi idealizada no sentido Promover uma contiguracéo estérice ne distribuicko corrente envi 80 Poco, @ exempio da Macroesférica Focaliz (SFL). 0 aspecto do patim, dem como o modo pelo qual correntes Se comportam, ao sair do eletrodo emissor, ¢ visto na figura 36. MEDICAO DA VOLTAGEM ELETRODOS MONITORES aves FIGURA 36 - Patin © configuracio da HSFL. A corrente de focalizacéo ou de bloqueio (1b) passa de Ao para Al, preterentemente por dentro do reboco, tomando uma forma o- ximada de ume esfera. A corrente dicho (lo) fica entéo c nada a uma trajetéria diretamente para dentro da formacéo, ond ~ a RRR {ha e@ retorne @ um eletrogo (8), tocatizago no 08 Sonda, contorme se observa na figure 36 bossivel, a corrente ge blo voltagem nos monitor. proprio corp f= que isto se) @= lo (ib) ¢ asustage ce moo que ge ermanece sempre igual a zero. Ds Com Sistema, o efeito do reboco & minimizado eo méximo 2 ferraments permanece com uma investigacao bi seng entre as ge microresistividade roxima da reat de Rxo, 8 néo ser quango @ inv 'Itrado @ muito pequens. @= 08 gréticos Rxo’s (ver cart tos de Contraste (Rxo/Rm) ee a Ga Schiumberger) mostra os ee & Sure do reboco sobre as teiturad trés ferramentas de Rxo (MLL, PL e MSFL), e "1660s, observamos que o desenvotvimento ae uma nova ferrament, Por objetivo eliminar os obstéculos epre-@& ntados ntecessoras. O que ¢ vantejoso para ume ferrament f desvantajoso pare outra, Este raciocinio tecnol siete ete os tempos atuais, tazendo com que as compannias ce sey &= Tee LeLaM atnimicas na busca de processos © equipamentos ge pong ka. lancando com rapidez sistemas hoje atuantes e aceitos pela one munidace cientifica, no obsoletismo, Desde as primeir 7.5. FATORES GEOMETRICOS DAS FERRAMENTAS DE Rxo A figura 37, mostra es diversas curvas de fatores geométricos, Pare as trés ferramentas de Rxo. PROFUNDIDADE DE INVASKO (poi) £172 Serarmoaraet AXAARALRRRARARRRRARARARARRKKRKRE FIBA 37 - Grifico dos fatores geoeétricos - se4 - = = => => => => => => > > 2 <> > —4 > =4, 4% a ey % & a a s s PPR OESSSVVSsossssspsssee Um exemplo mostraré claramente sus utilizecko: Dacos: . Dlametro Go poco . seeeee BY Olémetro ge invasbo .......... 18% Profundidade ce invesio ...... 5° RrosRt oeeeesseseesens & Rt © Rxo/2 Oesele-se saber: Oual o methor ferramenta de Rxo pare es condicbes Ge Giimetro de invasio e contraste Rxo/At acime especificadas? Respost Otnando~ ne profungt de de inv bo de 5", optém-se of Seguintes fatores geométricos: IMSFL = 1,0 JMLL = 0,88 JPL = 0,68 Desprezando-se os efeitos da tama (ferramentas com patins sob Pressio) e de espessure comades (ferramentas ce eletrodos se- Parados por polegedas), e sabendo-se que todas as ferramentas aci- ma sio em le, tem-se: Ris JRxo + (1 = J) RT Entio: RMSFL = 1 (RxO) # (1-1) RKO/2 = RKO RML = = 0,88 (Axo) + (1-0,98) Rxo/2 = 0,89 Rxo RPL = 0,68 (Rxo) + (1-0,68) Rxo/2 = 0,84 Axo ConclusSo: Uma camagea que epresente as caracteristicas sdmitidas pera o exempio acima, caso seja perfilada peias trés Sondas de microresistividade, mostraria o seguinte re- sultado: RMSFL = Rxo RMLL = 0,89 (Rxo) + 0,01 (Rt) RPL = 0,84 (Reo) + 0,16 (Rt) Levando-se em conta somente o efeito da in Ge resistividede, a ferramenta mais realista pare Rxo seria a Mi- Croestérica, e por consequéncia a opcéo mais correta pare # obten- Sao deste importante parémetro interpretativo. so © 0 contraste Qual seria a sua opcéo para o caso de idénticas condiches de Poo @ Invaséo, sendo Rxo/Rt=0, - 1e2 - 7-6. UM RESUMO DAS CONDICSES IDEAIS DOS PERFIS DE Ro Pare obtencéo oe Rxo com as microterramen deve-se observer os valores mostrados no quedro abaixo, que resume condictes = teres me caee pertit, ge acoren com os grétices RKo's qt (Scniumoerger) e figure 37. i ESPESSURA PROFUNDI DADE DIAMETRO bo oe oe REBOCO INVASKO (pogo oe 8") tme < 3/8" >s* OI > 18° (® 20") tme < 3/4" > 15" OI > 3B" (= 40%) tme < 3/4" > 4 DI > 16° «F OBS.: 08 valores de OI entre paréntesis sio os valores mais usuais expostos na literatura. 7+7. UTILIZACKO PRATICA DE Rxo 7-7-1. Método do éleo Hével (“Movable 011 Pilot”) Observe, na figura 3B, © comportamento de uma roche rosa, antes e apés uma Permo-po- 'nvasso pelo flitrado ga tama Swine eee fo | APos tavasno ANTES FIGIRA 38 - 0 processo da invasio de filtrado e suas variacies voluaéteicas sa zma invadi - 403-- SCSSCSSESSSSUUELELEELEEYS FP VESSSSSSSSEVSSSSSSSCORSHSES onde: Sw * Saturecko em bua + Swf + Swirr Swf * Seturacko em s9ua mbvel ou livre nos poros Swit © Saturacho em agua trremovivel (ou residual) nos poros So * Saturacéo Ge 6leo total (mbvel e/ou residual )*SOM+SOR SOM = Saturacéo de 61e0 mov SOR uracho de 6leo residual Sxo © Saturacéo de filtrado (que desioce os fiuiaos méveis originals) Swf + Swirr * 1 - (SOM + SOR) © 1 - So Fazendo-se entéo um balenco de materials tem: a) Antes ce invasso: Swf + Swirr + SOR + SOM © 1 b) Ap6s @ Invesso: SOR + Swirr + Sxo © 1 Sxo «1 - SOR ~ Swirr (27) Como Swirr, tanto antes como 5 8 inv tante, néo participativo da movimentacéo fi Cadamente dizer entéo que: + @ um valor cons~ 8, podemos simpliti~ Sxo * 1 - SOR (28) Principaimente, se for 0 caso de rochas de granutometria média ® grosseira, onde Swirr tende @ apresentar baixos valores. Caso 3 focha seja de granulometria fina @ siltica, ou ainda muito argilo- 58, sus brea especifica (volume da superficie externa porose/volu- me de rocha) seré bastante elevada e Swirr ters valor numérico nbo mals desprezivel, devendo ser fevada em consideracaéo nas equacses (27) ov (2a, Sabe-se também que nas formacses timpas: —-- + analogamente, Sxo = (e29) Rt a. Rmt Rearranjando-se os termos de resistividade: Sw \n Rxo —-) F-Peuaneetnenners 30) eS Rt Amt Esta @ @ equacio da mobilidade, que corretacione saturacse irgeme tavaga, - 104 - y Observemos egore @ equacéo G8 mobiiigace sob trés aspectos Oretintos: 5 12 casot Sw/Sxo #1 alisando-se este resultado poce-se imaginar & seguinte tuecao Sw/(1-SOR) © 1 ou = Sw + SOR © 4, ‘sto 6, @ roche seria portadora de bieo resicual e sue, soment Entretanto, para um mesmo resultado de Sw/Sxo = 1, poae-se ter duas situacdes: Sw 80 Sw . "1, ow atnga, s Sxo 30 Sxo 30 na primeira situscéo (90/80), nao ha duviga ae que a rocna tem Predominantemente agua em seus poros, 80 passo que ne segunca sie tuacho (30/30) existe bastante 6le0, porém resiaual. De quetquer modo, ha Interesse para nidrocarboneto em am- bas situac numa hé somente Gleo residual, onde os investimen- tes adicionais para a sua recuperacso seriam elevados, exigindo uma anélise de risco/retorno mals apurad e ne outra, mente 4gua, o que recomendaria o abandono imediato da camada sob avelia. Gao. 22 Casot Sw/Sxo > 1 ‘sto @, © valor caiculado de Sw @ maior que o de Sxo: Sw/(1-SOR) > 1 ou = Sw + SOR > 1 Normatmente quando Sw + SOR > 1 deve ter navido algum erro de (nterpretacso, principaimente no que diz respeito aos valores de Amt, Aw, @, m ou n, escolhidos pars os céiculos, ou entéo nos cél= culos propriamente dito. € uma situacéo impossivel. Conclusio: € um caso que requer uma revisso mais apurada dos chi- culos ou um methor estudo dos parémetr Rvolvidos. Entretanto na maloria das vezes, trate-se uma zona sem interesse comercial, Portadora de &gua, por corretacéo com o primero caso. 32 Casoz Sw/Sxo <1 (sto ¢, © walor calculado de Sw 6 menor do que o de Sxo. Assim, Sw/(1-SOR) < 1 ou Sw + SOR < 1, Isto 6, alnge fait certo volume de material para completar 06 100% do balanco da turacbes. Obviamente devers ser o 6100 mével (SOM), aw DAT RRRRERARBSLARARRRRRRKRRRARRRRARARRRARRARRAY | jek oer eee ere ee ee ee ee ee eee eee eee Se eee ewe Te een eeeeen Conclusfot Zone ce interesse comercial imedieato pare hidrocerbone- to. Na protica, este ditimo caso 6 o mals importante, e& economic mente significante, de todos os trés acima Hpedos, Aesim, quando 6e tem Sw/Sxo <1, & por @ zona tem certamente 61e0 mb- vel centro a Poros © que este camada poderé produtir hidro- carbonetos por empuxo de agua, teoria pela qual se basele o método G0 6100 movel: se o filtrado invade desiocando o 6180 mbvel, este Podere ceslocar aqueie quando o poco estiver em producéo. Na protica, por experiéncia © estudos estatisticos, admite-se ee seguin acdes: Sw weal dae ta Camada nio produtora de higrocarbone tos: Sxo Sw O.B¢__ 0,9: camada a ser testada para confirma de sua capaciaade progutive: e, Sxo Camada produtora por exceléncia, sem necessidade de confirmacéo através Sxo de testes de formacso. Completacéo Imediata. 7.7.2. Correcio de Rt pelo Efeito da Inv: Pode-se obter meihores resultados de Rt, quando se tem valores Precisos de Rxo, as quais auxiliam ne correcéo (ou recuperacio) do valor real de Rt. Dentro das suas condicées ideals, o Lateroperfil tem como res- post RLLD = J. Axo + (1 - J) Rt «an € 0 Indugéo: az) RILD Rxo Rt entio, através dos gréficos dos fator gure 28) © dos “tornados” corrigir os valores Giretamente dos perfis, pelo efeito Invasao. geométricos (ti- Rte Axo, tidos - 106 - 7.7.3. Graéfico,ou Perfil do cleo Mével Nos itens anteriores estudou-se @ possidiiicace labia qualitative da modiligede dos hidrocerbonet no resultado ge Sw/Sxo < 0,7. Existem, todavia, melos pelos quails se pode quantificar os hidrocerbonetos desiocados ds zone taveda pelo filtredo dea lama, durante a perturecko do poco. Esta quantificecko @ realizeca em relacko ao volume total da rocn uma Os conceitos de porosidade e saturacho fiuida sio respectiv mente: Porosidade # a relacao entre o volume oe vazios (Vv) uma rocha e seu volume total (Vt). Saturacéo Fluide ¢ @ relecho entre o volume de fiuido (Vw = agua ou Vxo = filtrado) e o volume de v 210s (Vv) da roche. Em outras patavr vw VKo eee Swe @: .- “Gnelencc.., vt w vw 0 volume total de agua em uma rocna ra portanto: OORAKEKLHRR RS TEGTTT Ma Ww vw vw a etew ss Oe hse a3) © & vt Ww vt € & anelogamente, o volume totel de filtrado sere: @ vxo e olstete = = (34) & 4 vt ‘ ‘ Subtraindo-se (33) de (34) tem-se @ quantidade de bleo movel « oe uma rocha: ' ‘ Vxo - vw vom ‘ er = @ (Sxo - Sw) ‘ vt vt ‘ send ‘ ‘ e SKo + : ‘ ' considerando-: po att, mene a, tem @. Sxo = (Rmf/RKO) D5 (35) Swe CRW/RDDG Ss (38) - 107 - = — ——— Veritica-se aue pare o cbicuto aos volumes tot , 68 bun Sie movel necessite-se apenas oes resistivicsgce One camaoas © oe us tluraos. O grafico ou perfil ae bieo move! (MOP) 6 ume Solucbo oret So reeeneuecees (35) © (36) © consiste ae 3 curves Oe porosioace eee ecae NaS mesmas escelas © taine, ave ce scores com a tigu- re (38) representam (1) porosicage totet (4), (2) volume total ge tiitredo (¢.Sx0), e, (3) volume total ae agua (¢.50). & Separacko entre as curves (1) © (2) indica e fracéo ao volu- me totel Ga zone leveda preencniga por hidrocerdoneto resiguar: @- @. Seo = 9 (1 - Sor © @.SoR eagegbo entre os curves (2) © (a) indice © fracko ao votu- me totel da zone virgem preenchiga por nicrocerbonete movel $. Sto - @ . Sw @ (Sho - Sw) = @ . SOM A Separacéo entre as curvas (1) © (3) indica @ fre me total de hidrocardoneto (movel e resioual) ge forma o- 6. Swe 601 - Swe oO. So Este apresentacso pode ser efetuaca rapigamente em computago- necengs prePria® locacéo, geranco um perfil como o oa figura e for- Be oe ee, RG1eaCEO qualitative e avantitetive vo Progucibitiaa Ge do Intervalo perfitado, distinguingo visuaimente aqueles porta cores Nldrocarbonetos dos estéreis ov néo portegores, Geraimente, utitize-se e cor amereta para ressaitar o 61e0 mo- vel, @ preta pare o éieo resiaual eo brence pers a agua. rembre-se que esta anéiise 86 ¢ vélias para os casos em aque Swit pode ser desprezada, isto ¢, em rochas ue granulometria ere trig) Sua val idede se torna comprometiaa nos cesce oe granutome- feta siltica ou argitosa, quando Swirr atinge valores consige- raveis, néo despreziveis portanto. - feB - qiTa~ / H.0.P, ert |“ cuaracrensnics | Roiwwansovatuee | TAROT AND RUD rene oc Ne Porosity Feet Nec TE cacy | Seer PF Reoeeee | eeeel ps |, oon 100, % 9 % }100. % 9) an IGroln Diraity” Caliper (—) Bi Size 25 onic 3.0) toate a 1 ee fot ++ ° Fisw- | a Te + SSx0 FIGURA 37 - 0 sréfico ou perfil do éleo wivel fin. - fe - ST TSS TSS SCOCSSCSSSUSSUISSIVUsSSITHD EWS i REBUMO DAS FERRAMENTAS DE MICRORESISTIVIDADE MEDIGIO + Microvotumes de roche: 20608 ov nbo (ML), Clonados em patins ov contre a redee dos pocos. So por tel razbo, Axo, exceto o micropertil por néo ser focelizeds. rfis UTILIZAGKO + Essenciais para @ conteccho do M.0.P, + Corrigir Rt e Rxo pelo efeito ga invesbo + Corrigir porosidades pelo efeito doe HC’s + Determina: G0 dlametro de invasio + Prioritério nos casos ge HC + é9ua doce + Eventusimente quantifica a porosicade + Eventuaimente identifica frature APRESENTACAO + Isoladamente ou aco S perfis de macroresistivi (ISF, OIL, DLL). Nestes casos, por néo poseuirem « meome jugho vertical, suas leituras sho submetiaas a” programas de coeréncia/ponderacho. PROBLEMAS + Desmoronamentos/rugosidace + [nvaséo ray + Alto contr te Rxo/Amc tavorece @ focalizacéo ae ferramenta - 110 - amas elétricos focali- 8. PERFIL S8NICO 8.1. GENERALIDADES Os pardmetros previamente considerad op tencl onte + Originam-se de caracteristicas puramente | 6@= tricas das formacé Existem, todavia, outres caracteristicas f! gra Sicas tals como magnetismo, condutivid etc., que podem ser iguaimente Gtels no estudo de avaliacéo contevdo fluldo das roc A Geterminacéo do tempo gast Pare percorrer um determinado eepaco de formacho, & um @ tametros iteis. . térmica, radioativia A velocidade do som varia segundo o meio em que sues ondes sq Propagam. Ele &@ mais rapide nos sbliidos qi n tHiquido ge o Vetocid Propagacko malor significa tempo menor. Assim, @@ © por uma onda sonore nos eblidos, para percorrer um@= mesma distincia fixa, & bem menor que nos Ifquidos @ que nos gag Ao se considerar duas rochas meihantes, aquel® que contive, maior quantidade de liquido dentro us poros (maior porosidaa de) apresentars um tempo de transito maior do que aquele de meno Volume fluido (menor porosidade). e Gonsequentemente, a vantagem malor do perfil s6nico provim oe rele direte que ste entre o tempo de trinsito de uma ond sonora em uma roche e sua porosidade. 8.2. PRINCEPIO DA MEDICAO DO TEMPO DE TRANSITO O principio basico deste perfil requer a utilizacho transmissor de energie acdstica, de frequéncia uvitrasénice © dois receptores. 0 impulso sonoro emitido com uma frequéncie Constante, pelo transmi var sucessivamente dot eptores local! na sonde de perfil em, 3 distincias fixes e pré-determina Mege- portanto néo 0 tempo gasto pelo som para atingir ambos receptores, mas sin © tempo gasto no percurso entre os mesmos. Em outras palavras, me de-se uma diferenca de tempo de propagacéo (tempo ce tr. @ expre em microsegundos por to tem como reciproca a velocid gundo. Estas unidades sio padronizadas pelo AP! (American teum Institute), ao qual es companhias sko filiade Petro A ferrament um Impulso sonoro em si, ¢ bastante simples. A figura @ saindo do transmissor T percorr. rie abc até o receptor Ri, e€ a trajetoria abde até o rec Os tempos calcula conduzem a um diferencia! de tempo (At) f1 hal percorrido na distincla d = A; Az, igual at pé de formach¢ (por construcéo ferramental). 40 mostr - 144 - Ne POPC PPEPEESSESCSCCEPOEPEEP EE EEECEEREEUUNASASSASRAMS t ey oe te feo le veo vA vt eb 4 . Cas Rerehss ¢ a + VU VR VR WL ndoercrae ots vR ond VL + Velocigade do som na Lama; VR = Veloci¢ade do som nas rochas: ti = Tempo T - Ry: tz = Tempo T - R,: e, At* Tempo de trénsito re- FIGURA 49 - Principio do Perfil Sinico. gistrado no perfil. Pelo visto, o perfil s6nico medir mpre o menor tempo per- corrido por uma onde sonora em um pé de roche, Os transmissores e€ 08 receptores consistem ae transautor feltos de cristais, cerémica ou bobinas magnétic: Eles té funcéo de produzir uma deformacéo mecinica em resposta @ um sinai elétrico (caso seja um transmiseor) ou produzir um sinal elétrico quando ele se deforma (caso seja um receptor). Um sina! acéstico pode ser caracterizado através de quatro Parimetros principals: oe pe ual Propagecko do mesmo; pode determinar a velociaa- 2. Amplitude, que spresenta um decréscimo exponencial » medi- da que se afasta do transmissor; 3. Atenuacho distincta do trans ja do decréscimo da amplitude com a or, @, utncia (ou 6 de oscitas reciproc por unt que fornece o né- - 412 - O perfil sénico BHC registra o parimetro 1, enauento ave CBL, Cum pertil usado pete Progucho pare # determinacko ge cimento a0 revestimento @ roche), o parémetro 2, @ uma onda sonore através de um oscitoscd Go equipamento receptor (figure 41). sinal —— AMPLITUDE —= do Chegodas = Chegados Chegada Chegagos compressionais. cizalhamento da lama stoneley issdo Emi FIOURA 41 - 0 tren de onda observado en un receptor. RRGKERHRGRRRAAAR RADIATA Dao AS ondas compressionais se propagam mai ‘ de clzathamento. Os Gitimos registro: os ne figura 4 Correspondem as ondas diretas vindas tama. A este conjunto Fo total @ denominado de trem de onda. 0 trem de onda cont® 8 dados possivels de serem registrados, os quale, muito ees em uso prético para trabainos O de grande ut gies \!dade para a determinacéo das carac mecinices das rv chas (chiculos das constantes elastic rapidemente que todos 8.3. APLICACSES DO PRINCEPIO SENICO A depender do tipo de informacso que se deseja, varias sio Opcbes de utilizacéo dos perfis acisticos, contorme pode-se opse' ver na Tabeta it. 8.4. © PERFIL S8NICO (BHC OU BSL? COMO DETERMINANTE DA POROSIDAD Antigamente este perfil ere utitizedo como uma ferramenta o (ts xtltlar da Siemica. Postertormente Witt relacéo que existe entre o t transite 11 pode ser usedo Intergranular dos r. rvatérios chiculos ma je dens inte ouow, Diferenca entre ce tempos de trinsite de 28 onde conpres— slone! ¢e2>. BBnico de Empecamento Lenge/Digital Arelitude da 1B onde |- Quelidade de cimenta- comeremsiona! (E>. mento © o cimento. Bo entre © reves timento, 0 clmento e Novas utilizecbe estho sengo revel * cage gia Calculos Gas contantes eissticas gas roch Oe brocas pele Engenharia ce Perturacao, tale meamo “9 A maneira mais simpliste ge sec © Porosidade e@ o tempo de trénsito, & roche ra corre utiiizengs o atm = tempo ae trénsito oa o triz da roc Otf = tempo no fiuido ou a: 08 poros: at fo perfil oe calculage perfil s6nico, 1 Pp 0 R 0 6s s 1 o a oo E aT ar ATF TEMPO DE TRANSITO (ySEGUNDOS) Relectonando-se os triénguios semeihantes, obtém-se: os At - atm 100 Att - atm Donde podemos conctuir que Ot - btm oer att - atm Ot = g.att + (1 -9).atm de trénsito 6 ne reatidade um balanco do tempo mentoe envolvidos na trajetéria do tmpul oro). - 415 - mo: noe ne escolne tacho entre modelo ce combinacho nico: e, através ao (37) (38) (as) RA MM L OHHH HARLASELRRRORHPRPRRRRRRERRRAABRANr- ~-perere eee ee ee ew eew Vee ereVseeerreVveerervervueCcuver eve" Ae formulas 38/38, também connecid: medio de Wyllie, somente caiculam as poros! ches quando ele renentam: férmulas do tempo ro com gue (Swe 1) ov Att = btw Chguad © 188 us/pe Satur + Compacta + Com porosidade interg teenti nutar @ ergita (VHS = 0) Estas condiches foram, esti autor. Ne prética, como ign; nicigimente quanto ge Sleo/ghs/égue tem a roche, calculamos re 8 como Atf = tw, Coneclentizedos, entretanto, de que cometemos erros com tal proce= dimento. lect experimentatmente pelo 8.4.4. Efeito Presenca de Hidrocarbonetos Sobre = $s O tempo ge trinsito ne sua 6 Ge ordem ge 188 microsesundos/pé, do 6ie0 (por ser menor denso) 6 de 238 microse— gundos/pé @ do gas (por ser menos denso ainda) & de 708 microse- gundos/pe. O bleo ou gés ne rocha cause um ligeiro (61e0) ov exageredo (gs) aumento ne porosidade calcul 40 perfil e6nico, em fun- fic C2 diterence ae tempos ce trinsitos entre a égua, bieo e 96 Assim, num arenito que contenhs somente gua, 0 80m viejars sete metriz veloz (arenito = 55,5 us/pé) @ pela agua bem lenta. Case o arenito contenhe uma misture de ®0 provoca um re~ terdamento no tempo to a onda sonora, etn ver gs, malor aings 42 formula de wylite ¢ rag 'tsando~se tel fato diretamente na segun- uegéo 38), verifica-se que pars uma mistu- 50% de gua e 50% de 6leo, o Att seré: Otf = 0,5 (189) + 0,5 (238) = 213,5 us/ps Assim, se Imaginarmos dois arenitos idénticos, com 20% ae po- rosidede, uma com Sw = 100% e cutra com Sw * 50%, 0 At @ ser Iigo Pelo BHC em cada roche seré respectivamente: ti + 0.2 (189) + 0,8 (55,5) = 82,2 ys/pe t, * 0,2 (213,5) + 0,8 ¢ 2 = 87,1 us/pe ele celcular a porosidade, em cada uma rochas. endo Proporcéo exate dec fluido, utiti~ como uma primeira aproximacSo o valor da égua pu- tm: ra_como att, 82,2 - 65,5 eps) aoe a eae (98 © @REAL porque att = atw) - 55.5 ~ 116 - 87,1 - "85.5 Wy Siac o ks tS eee 8 (98 > @REAL porque Att > atw> 199 - 65,5 Comet. im um erro (conse te) de 18% entre as porosi- dedes sonic f desconnecermos a Sw aa roche Del ter rmente, que em zonas ® porost de sénica A porosidade "in situ” oa roche & Imuté O Intérprete que erre no ta de dados mais precisos u chlculo por conhecimento ov fai- Ho de ee utilizar o At de bgua nos chiculos de porosica- Ge sénica reside no fato oe que, a0 68 desconhecer o percentual de Cade elemento fluido dentro dos poros rochas sob estudo, se forne rapido © prético o chiculo de ¢s como se # roche fo to- talmente satur @ Sgue. Anelisaremos, posteriormente, o8 efel- see Cees lonedos Peles diterencas de fivicos. 0 bieo torna soe otimista eo ghs mi otimista ainga 4 maneira mats correte de se conseguir as poroeidedes reais Gee rochas seré estudade mais adiante no curso. Entretanto. 6 bom ecorder ume vez mais que ao se calcular conscientemente s com o attda agua: (a) caso a rocha estesa com Sw + 100%, a gs seré igual o porosidade real intergranular da rocha: (b) caso e roche conte- nidrocarbonetos (Sw < 100% na qual néo sabemos qual a propor- Gio de higrocarbonetos © de égua) » ¢s seré maior que ® porosivede (ntergranutar reat da roch: 8.4.2. Efeito da Auséncia de Compactacio Sobre a ¢s Rochas n&o compactadas sio, em grande parte, sedimentos re- Centes, pouco profundos, onde a &gue suporte a presséo das camadas sobr, S. Devido @ grange proporcéo de agua em relacio a ma triz. a8 porosidedes calculadas pelo Sénico também se tornam ex Seradas, necessitando portanto uma correcso para compatidliizb-les Com as rochas compactadas. O Indicador de compactacéo utilizedo na perfile uma tuncao do tempo de trinsito dos fotne!no: Postos e camada a anall GS Por nica ¢ (AtSH) sobre 6 soto- fr. Tal fate @ fruto de observacses préti- eC experimentais de laboratorio. 0 fator de correcko Bcp ¢ dado 40) onde, c = fator Ateh= vator (tao xO da camade em Compactacéo, geraimente varia entre 0,8 ¢ 1,2 6 Pll nos fotheinos adjacentes, acime e abal- tudo. CUCEERERERRRUISS SSIS SI S3e Dole erenitos que néo tim necesser! co. Exempliti quem Atom um mesmo valor de poros! inte um mesmo tempo de trinsito no perfil s6ni- ARENITO 1: compact Sw = 1008, + Com tettura no pertit nico ae 80 us/ ARENITO 2: néo com 1008, P us/ etado, com igual porosia m circundado (os = 25,88), Swe um folheiho com atsn = 120 Os = (Cat 65,5)/¢189 - 65,5)) x 100/120 = 0,258 At = 97 ys/pé 0 arenito 2, por néo ser compactado, tem sue primeira che compressional, ao receptor, um pouco atenuada, de tal sorte que o tempo registrado apresenta um excesso de 8 we/pé elém daquele re- Qistrado pelo erenito 1. Caso a correcho no seja realize se Incorrers em erro para mais (otimista) no valor calculado, ne. or- Gem de 20,54 (erro = 31,1/25,8 = 20,54%), Os = (87 - 55,5)/(188 - 65,5) = 31,15 Néo confundir es juenos eumentos no tempo de trénsito fochas néo compactadas com 08 aumentos provocados pelos saitos de ciclo, @ serem discutidos no | 5. A figura abaixo demonstra o ocorridc. AMP | TEMPO At ATENUAGIO = 118 - RRD\ 2 Coneigeramos ume camege como sendo compactaca auando 0 OtSH es Ce seus fothethes adjacentes apresentam valores maiores aque 100 Ub/pe. Quango o AtSH < 100 us/pe, @ roche ests compectade. Convéem tembrar chrtos jo omi ~ tos) néo epr de compactacho), as @= quale, por serem produtos de precipitacbes quimicas e/ou cresci~ @= mento orgénico, sho naturaimente compacta: Q O exempio # seguir (figura 42), mostra a mansira protica de @ ee obter ® porosidade dos arenitos, nes cues situacd roehi no compact Collper_ 4! (u8/ pe) 8 16" 140 40 FOLHELHO FOLHELHO TREE DE FOLHELHO FIBUEA 42 A escolba go valor de Bcp vara 4 arenios localizados a diferentes profenditades. - 149 - Mm SHRMMAHSRHHRHFFEHHHRHRHRRHRKRKKHKHHRRHHHAD®D FF FTTFTSTPTCssSISIFHUF FOU UVSVVIVVIVIIISVIIITIIIJIIDSSY. Oe arenitos "A", "BY © °C" cevem ser corrigigos, por um Bep + 1.15 por se encontrarem entre foiheinos aten #118 usps. O arenito “D",-mais profundo e mals distante desta zona, nko extgiré correcho alguma, porauanto os folheihos vizinhos spresen- tam um ten = 100 6/pe. Assim, ot - Atm 100 cae.cy © att - atm Lembre-se, "GC" 6 um pardmetro geterminado Fante nossos trapaihos praticos usaremos m taboratério. ou mpre C= 1,0, 8.4.3. Efeito da Porosidade Secundiria Sobre a $s O perl! sénico mede sempre o menor tempo de trénsito ov o Primeiro evento no receptor. Sabendo-se que o som percorre a ma- {riz de uma roche em maior velocidade do que em qualquer tipo ge {luldo, verifica-se que este perfil tende a registrar somente « porost ge Interiigeda ou intergranutar, Assim, n&o utilizer formule de Wyllie para titolog! je apresentam porosidade secun— aria, tipo cavidades, fratura Porquanto elas seréo por emails pessimistas, a néo ser que e cavidade seja exten Um estudo tebrico mais completo e epropriado pare o bom en- tendimento deste efeito ¢ mostrado a seguir. As seguintes condicées igealizadas pare o estudo os variscio da $5 com @ porosidade secundar! 1. Zone saturada de égua e ce cesprezive! rugosicade na pa- rede do poco: Ferramenta de 1 s6 transmissor e 2 receptores. bed = 1° Cconstrucao ferramental> as cs © (ferramenta centralizade) atm = 47 Vm = 21.008 pés/s otf 4 pee Vi = 5.290 pée/s At = 70 ys/pe ¢ gs = 15,88 hos 0,25" 1 tis go. 08 de trénsito (At) © suas re: eti- mente, pare cada caso: 1@ CASO: Auséncie viaje no trejeto ra 43), fratures ov poros secundérios, isto 6, » one de um calcério com porosisace ge 15.8% (tigu me FIGIRA 43 ~ Una dinica onéa viajando através de ua calcir acico, de At © 78 5/0 22 CASO: A onda sonore atravessa um trajeto "d" porém totalmente Preenchigo com sgua, como no caso de uma grande cavidade ov fratu- re (figura 44), FIGUIRA 44 ~ Usa onda viaiando en 6 = 1 pé Cigna), en- s wanto uaa outra atravessa fg hf 45 vis. Entretento, ocorre © mesmo tempo em que uma onde com- Pressional percorre a cavidade (que pode ser tanto uma fratura co- mo uma cavidade porosa), atravessando a trajetéria “d" de compri- mento (gual @ 1 pé, uma outra viaja pela interface fratura (preen- chide por tiquido)/roche (matriz solida), através da trajetoria f+a+n, de perimetro convencionado em 1,5 pés. Isto resuita em: Ot = através de "a" = 1 (188) = 189 ps/pé 188 - 47,6 oss = 100%, 189 - 47,8 Ot através "f+ gt nts = 71,4 us/pe 21.008 pés/s 71,4 - 47,6 ee . 188 - 47.6 = 121 - Puabe cE ONC OOS Pee PE ROR Ee De eee ee ee eee oer Ge reelizer uma trajetoria BOS maior que ® once cirete Jou por gentro compr vinga pels per fe (ftgtn), fol mais rb uma porosidade maior porém sem computer ® poro- Secundbrie @ eim a intergranular oa interface. Estes exem- P10 8bo Ge casos extremos, ce modo que eo se con r f mingsculas cavidedes o caso se torne mais féci! @ entender, a © registra som © porosicace integranular @ no @ porosidace rie total, que y sional, 8.4.4. Efeito da argilosidade (VEH) das c das sobre a gs Nee 68 argila nes camedas significa uma maior aquenti- 4gua intersticieal presente nos tolhein, fnuire Consequentemente @ velocid: do 0 tempo de tran- Sito registrado significa asumentos 98, em 0 modeto argitoso adotado pare e compr: to ebsixo: nsio do efeito & vis~ FIGRA 45 - Hodelo de Aryila Laninada, © balanceamento de tempo x material, segundo « equacéo do tempo médio de Wilile Cequacéo 39) ats C1 = @ = VSH) . btm + VSH . atsn +g. att - at - atm Aten - atm - See = vsi (— a -) can) att = atm att - atm Genominando-se o termo (At>- Atsh)/CAtt - Atm) de porosi ape- rente do fothetho adjacente ou @SSH, tem- 8c = gs - VSH . ¢SSH (a2) orosidede sénica de uma rocha aquitera corrigia feito da ergilosidade ou VSH: onde gsc 6 a ge, $8 6 8 poro. ' eénica calculede como ee a roche nio tiv e nennum aa ergitost VSH & @ argt @ SSH 6 @ poros! micie calcu n Inethos adjacentes (sobre @ eotopostos), ao inter- valo atere: como see a mooma matriz de camade enatt + Daf o termo, poro ante" do fotheino. Se nbc levarmos em conte timis centual VSH © 0, gec = $8 te efelto caicula-se porosia uecho (42) ergite ou 8.5. PROBLEMAS OPERACIONAIS E IMPRECISBES DAS LEITURAS DE dt DO PERFIL S6NICO ar de todo o culdado que um intérprete posse tomar em re- acho aos itens anteriormente discutidos, singe assim, as telturas Ge tempo Ge transito apresentam prodiemas outros, principaimente, Gevido a pocos desmoronados e/ou inciinacées de ferramenta (desbe- lanceamento da simetria postulada para o trajeto da onde sonore), A con) cia disto fol o desenvolvimento da ferramente BHC (Bore Hole Compensated), onde be de um sistema eimétrico de transmissor de receptores em posicéo inversa. Entretanto utilizar sistem Simetricos @ inver- sta ferra a father nos c gran desmoro- Namentos ou rugosidades na parede do poco. O perfil de calibre do Poco # pece fundamental na interpretacéo do s6nico. Outro probiema que prejudica bastante a qualidade das teitu- ras ceste fil @ 0 aparecimento de saito de ciclo ("cyc kipe Ping"). Ele se caracterize pelo néo aclonamento de um dos detecto- res por falha humane (m& escoiha do engenneiro do local de ne zacho da teitura), freturas horizontals (as ondas sonores passam forcosamente @ percorrer um meio menos veloz @ néo chegam Im Pressionar os detectores), ges ou altissimas porosidades nas ro- ches. AMPLITUDE FIGIRA 46 - Salto ée ciclo NIVEL DE DETECGIO ONDA NORMAL ATENUADA \e AAAAMMMAMRRRAAAARRARAARAKRARRGR 8.6. APREBENTACKO DO PERFIL SONICO reventegho normal do Partil Sénico 6 feite ne t » gerelmente ne escele Retos Game, ou SP, ne primeira faixe, ¢ unde oe 140-40 us/pé. A curve clonal, 8.7. INTEGRACKO DO TEMPO DE TRANSITO (TTI) Exiete no BHC um dispositivo eletronico denominado de inte Srador do tempo de trinsito (TTI), que realize o somatorio dos ve ores registrados no perfil (At), come profundidad A partir do fundo do pogo & Inictada a Integracko, ov somats- F1O, 608 tempos de trinsito. Ao atingir um tote! de 1000 micro sundos (leto &, 1 mitisegundo) o mento registra um p: traco, ou “pip verde ce faixe 2. Ao so- matério de odo microsegundos (isto é, 10 milisegundos) 6 grave do um "pip" Ge maior tamanno, pare uma mais répide vieualizecko ne cont tps" go TTI. fr observado que em uma secio Ge titotogia uniforme, anto maior for o valor de At, menor ser o espacamento entre tps" consecutivos. A reciproce @ verdadeira, ov seja, quanto me- nor o At, maior seré o espacamento. De oo 8 distinc! (eo © gasto pela onda sonora pare Percorrer um determinado trecho de formacho (At), se torne facil celcular @ Velocidace Intervaiar des roches, no intervalo conside- Fado, utittzando-se a formula: v = e/st. O resultado deste chiculo seré diretemente proporcions! o qualidade ga integracéo realizade. Pare isto se torna necessério um controle mais apurado da integracéo ou callbracéo do TTI. Esco- um trecho de At constante na seco perfilade e conta-se o TT! mostrado no perfil. Ao mesmo tempo Ié-se o At regietrado. Em Be a6 seguintes formulas (Velocidace intervalar): Distincia entre “pips* consecutivos (m) Vy fCTTID © a eae 43) TTL entre os respectivos "pips* (5) Disténcia T- A de ferramenta (m) V, sat) = «aay Ot entre os “pt usado em Vv, (8) Intervalar) sho formacbes om 6 xploracionistes, para a interrupgho ou nuacho de perfuracko de um poco recém perfil - 124 - ©.8. EQUACKO DE RAYMER ET AL, 1980 50 | Vim 6300 fie 40 i 30 om 20 POROS | DADE 300 4000 «80 6D 70 tO os1BD 130 Bt, Tempo ce Trinsito ( ys/pé) FIORA 17 - Correlacio entre as eeeaches de WILLIE © RATHER et al. = 125 - PRANATAERERRAABARBRARARAARARALRRARAAAAAHAARRAARARD OC @ SPER E RES RAREA EEE ORE EEEEEE EEE OER EEE E EERE DOOD DF DSS y A equecko simplitica des entre O-37% & Gace por: Ge Raymer et et (1880), pare porosice- 7 We 1 = 60? um + ove (45) ou entéo 1 aso? 4 erie ere ot (48) at Atm att O expoente 2 na parte matricial indice uma maior partici sta total do perfil, 08 vetores atribuidos pare eles autores para es dive Ouartzo Gelchrio Dolomito 9 de Wyllie e Raymer para resentam @ seguinte corr. res de porosidades ondéncia Eouacho Raymer Termo retativo | Termo relati- a matriz vo a0 fluido — 126 - vy Wyll1e (1042), somite que o At registrado no perfil 6 ume mé- G1@ pondereva entra tempos dos mater! Componentes das roc! 08 seus volumes respectivos, definingo assim um an pare o conjunto matriz-fiuido. Raymer et at (1980), admitem uma média harminica do conjunto matriz-fiuido, dando smo um arranjo de sistema aleto. Aplicagbes numéricas ¢ (38/0 46) foram reatizece na PETROBRAS are dentro ai falxe de poros! das nos rio tr os mostraram mais coerent: = 127 - AAR MHPASPARAAAAAAAAAAAAAPHRPOPR PPP PRRRARRARRIURBiAa CUT PCO TCO OOO COTO TOOL OOO COC TOO COCO RK RESUMO DO BBNICO MEDICHO A menor diterence de tempo a: de de um tr neta fix traneito ge ume onda sonore, sai- Or, entre dots receptores tocalizados © ume + Unidage Microsegundo por pé. UTILIZACKO Gélculo ga Poro Corretacéo poco # poco Auxitio & Progucéo .. sees. CBL e VOL AUK 110 & Perfuracéo + Escolne das brocas - Constantes elasticas + TTL e WST ++ Fraturas e@ Perda de Circutacéo Awe e Hingle Plot + AUKIN10 a Sismica .., + Deteceso Oc. Avaltacéo "Quick Look’. APRESENTACKO + Primetra Faixa . + Segunda e Tercei + SF S6nico ...... + SP ow RG, Caliper e Bit Size + Bt em escata tinear (140-40 us/pé) sess A curva do At 6 apresentada em cale linear apenas na terce falxe do perfil. PROBLEMAS , Desmoronamentos e/ou rugosidade do poco tos ge Ciclo Hi drocarbonetos Argitosidage Motriz Porosia: Secundéria = 428 - 9. PERFIL DE DENSIDADE 9.4. GENERAL IDADES 0 termo ingits ity Log” fol traduzido, inicial & erron mente, pare o portugués como Perfil de Densidede. No Inglis cifte gravity” 6 adimeneional, enquanto que “density” tei unidage g/cm! ou kg/m? . Utitizeremos v densigage em virtud Sua tradicgéo ne técnica de *spe- como ity» m. 0 pertit Densigade & um registro continuo das veriacé: macsas especiticas (doravante densidace) des rochas atravessad Por um poco. No caso de roches porosas, » medicho tzaga pelo rfll Inctut tanto « de da matriz, conetituinte da roche, como # do fluido contido no espaco poroso. Existe um relacionamen= to direto entre # participacéo volumétrica de cada um desses ef montos @ # densidade totel da roche ("bulk density” = pB) de forma que: i PBs (1 - 6) pm + @. of onde: om = densidade oa matriz, pf = densidade do fiuido, e @ = porosidade, Este relacéo de balenco volumétrico, a exemplo do perfil séni- co, & tambem a b are os célculos de porosidade @ partir des leituras go perfil de Densidade, 9-2. PRINC{PIO DO PERFIL DE DENSIDADE A mecicaéo da deneigade tote! (8) de uma roche, com o Pertti de Densidade, & reatizada através de um feixe monoenersético de Falos gama que bombarde! Paredes do poco. Para que isso seja possivel, a ferramenta dispée de um patim metélico com ume fonte radioative, geraimente o Césio-137 (denominada de bomba radioati- ve), pressionada contra as paredes do poco. 0s ralos gama atrave um material quatquer eles po- Sir com os seus elétrons orbitals de trés modos distin- tos: (8) © ralos gama pode ser absorvido e um par elétron-positron @ Produzido em contrepartias: Isto requer uma radiacal ale to nivel energético. (b) 0 raloe gama pode ser absorvido pelo elé- tron que @ desiocado de eue érbite normal; isto ocorre primerie- mente com raios gama de energia menor que 0,5 mithées de tron Volts (Mev). (c) 0 ralos gama pode ser defletido pelo elétron, a0 qual cede parte de sua energ Es rocesso @ denominado de Efeito Compton © ¢ o meio preferencial de interacéo entre os reios gama (de nivels enersético na ordem de 0,6 © 1,3 MeV) © as rochas. Dal @ preferéncia peta fonte de Césio-137 de 0,687 MeV e de 33 anos de mela vid - 129 - we me mmm emer mma eae SOSH HHHNAANRRKARRAARAR AA a FIP ESS SEAS ersético de reios gam fixe, to go a0 sair de fonte, choca: elétrons Tormacbes oe acorao com o Oporebo que os reios game vbo se cisperstnao, ov sengo a Intent felxe emitigo vai ciminuindo. cote Giminui ch Intense! tho meaiaa pelo detector, ae acordo com's 18 10, ontex-pe (47) onde: ! Intensia: Go felxe radioativo no getector; 'o = Intensi felxe radioativo ne fonte: uoo= coeficiente oreéo m oe. Cistincis entre « fonte © o Getector: . Pe = Gensigade eletrénica do meio (numero G0 elétrons/votume) A mude Intensidage go feixe original tuncho mudanca na densig elotronica roch Quanto mais for @ forme- Gho menor & intensidade da raciacts ca etector © vice-versa, Como o efeito Compton 6 diretamente Proporcional ao némero ge frgerons Por unidace ae volume oe meteriy (portanto densideds ele foonicad © como o nimero ae elétrons vor unidade de volume ¢ pro Porcional a densiaade (m que te perfil responde diretar shoe Inver- Samente & sua porosidade. Tonal s cote eieefonamento ‘sese reat eigumas Providéncies sre ac yonats devem ser tomadas. A fonte + Cloative ceve ter ener- aie cutictentemente alta para favorecer 6 efelto Compton, energie detecsentemente baixa pare reauzir 0 eferte cy Producho de par e o Getector deve ser biingado pare evitars efeito fotoelétrico. 6 Ge macado fine! 6 uma funcho inverse da denstocce eletronica médias qo_materiel exietente centro do volume ince tigado noe fon- Tergetector. Esta relacko operacionaimence gus 8 po pes at+diogs (48) wo ene pconstantes gependentes da contiguracéo feorramentat *S 60 Ginal resistraco no detector. 4 relacéo entre pe © 8 & oage por: Zz mre(. esse a8 (49) a 2 * Soma dos nimeros atémicos dos elementos constituintes gas 08 atémicos elementos constituintes das Nee tabelas ti! © IV, @ seguir, eC pare alguns elementos connecigoe v mostrados diversos vy; m como ' Lolegicos mais comuns. € inciuiao também valores comparativos en- tre es densidaces total, ov de laboratorio (pB), eletrénica (pe) e a optica pela fertamenta (pFOC). TABELA IIL ELEMENTO Na realidade, nas 1itologias nomogéneas (puras) portadoras ce agu enitos, calcarios e dolomitos), o coeficiente "C" se apro- xima ga unidade, fazendo pFOC = pb. No entanto, outros materisis (seis © carvao ou mesmo 945) fazem com que pFOG se afaste bastante Se pb, exigindo correcées para uma maior aproximacao entre aqueles dols valore Pera eliminar ao maximo tals influéncias (denominedas de Efel- to Z/A) use-se calibrar es ferramentas em ume iitologia conhecida para fins de correlacso matematica. Pare um calcerio (CaCOs) portador de ague doce (Sw = 1), 2 equacéo de calibracao do Densidade poderé entso ser deduzide oa Seguinte maneira PFDG = pmLS (1 - 6) + pw .¢ pelS = pmlS . CLS (1 - ¢) + pw. GW. ¢ Eliminando-se ¢ pmLS - pFOG pmLS . CLS - pels eves sas e . eee pmts - pw pmis . CLS - pw. Cw pmLS - FOC pmiS . CLS - pels MOMMA DOADDDOI SOOM MRRWRRALG pmLS - pw pms . CLS - pw. Cw - 134 - oF 1 Dey isco = 432 - eH Aue spi sy 1woL6ea ey 12100 TRAE RMR ADHRRARAAAIAIIAMAMAAIIMAAIAIAIMIAID Add AAA A Resolvendo-se para pFOC, optem-se: "7 pms - pw pMLS.pw (CLS - Cw) oroc co -) - [= 25 ) ems - ow.cw pmLS.CLS - pw.Cw Subdstituingo- expostos n PMLS, pw, CLS @ Cw pelos seus valores tas lil e@ IV, tem-se finaimente ectivos, v FOC (LS) + 1,0704 pels - 0,1863 «s0) (pels © densi @ Ga rocha useda na calibracko) que @ @ equacéo (ou algoritimo) da calibracio oa ferramenta oo Densicade em uma litologia conhecida com a doce er-se-ia ca 800 esta mesma ferramenta em um arenito com agua. Qual seria a equac: duze-a como exercicio. de calibracéo nestas circunstincias? De- Estando, tocavis, @ ferramenta calibrage pera calcério, ave! seria o erro cometido caso se perfilasse uma camags de erenito oe Porosidade nula, isto ¢, de pFOC = pm? PFOC (SS) = 1,0704 x 2,65 - 0,1883 + 2,6483 9/cm* O algoritimo forneceu uma pFOG + 2,6483 g/cm*, quando deveria- mos ter 2,654 g/cm’ . Um erro, portanto, de 0,0057 g/cm’ ou -0,2148%. Em outras patevras oFOC * pB, dai utitizarmos esta Giti- ma como Sendo a resposta do perfil. Qual seria a FOC em um tanque de agua doce? £ de salgada (200.000 ppm)? Calcule-os em exercicio. Existem, todavia, cartas de correcéo para o efeito Z/& (figura 48). Entretanto, como 8 ordem de grandeza dos mesmos ¢ pequens, 2 desprezamos nos calculos manuai Olhando 2 figura 48, veriticamos que para as trés litologias mais importantes, mesmo que tenham porosidades variando entre 0-40%, a correcso se torna inexistente, @ ser que elas tennam gas em seus poros. 9.3. INTERPRETACAO DO PERFIL DE DENSIDADE De modo anaiogo ao sénico, a equacéo do FOC & PBs (1 - 6) pm + @. of (51) ou pm - pB 0 eh (52) pm - pt - 133 - = 2 Oe EMA SAABDAAAMHAHDGEAD4OOO4004006460808:\8 ttt T< 1 we rary m6 Ana sooa eee -| CORRECAO 2a DO FOC i ma (adiciomar o valor m2 sivita | : (Keu) i sor | ' : +01 rans 1 ‘ALURENIO i dedom +.08 ode 7 +08 +08 ty 7.06 GAS A BALXA PRESSEO 2 RENITO OU AR KOS POKOS 8 -oa| = crLcaRtO S Joos 2 < _DOLORITA + | ~oaL feo | sven ~.02 ANIDRIVA 10 20 Proc ( gm/cm*) ——» FIGURA At leitura do Dens: bela Iv). - 134 - pelo efeito Z/A. Exeaplo o FOC 1é jefronte uaa canada de Haiita FDC = 2,03 g/cc. A corresio UA é de 13 9/ce. A soma de PFOC + 0 efeite 2/A 08 = 2,56 g/cc (ver ta A censigace ce metriz ce roche (pm) ¢ os ordem ge 2,65 Carenitod, &,719/cm? (cateariod e 2,87 g/cm? (golomito). Por sue Teen ee TeSPONGe ® Gensicade Go fivido da roche, o « bor ser {reauentemente o da zone 4 de 1,00 g/cm? (fiitrado coce) ov 1.1 gvem* (tiitrago 8 do). A rezbo ce ser o fiuvido de zone ta v resice na pe ‘a tnvestigacéo deste ferramenta. im, & bom saber Ge antembo que tanto of, como stf, sio tuned ge Sw. 0 hidrocarboneto que infiuencia as leitures Consequéncia, o SOR (saturacko resiauel de Sxoe néo por °8 Nigrocarbonetos). [insimente. & conveniente lemorar que este perfil inoepenge on Sompactacko das rochas. Saberé vock explicar o por qué? 9-4. EFEITO DA LAMA/REBOCO SOBRE AS LEITURAS DO FDC 6 problema mals significetivo que deve ser tevago em conte nas peetUeas deste perfil & 0 provocago pela presence da lama eran ret sore cet ronte es camagas permesvels. Os AG a0 Interagirem none wen eenee COM Of elétrons aa tama Ce/ou redoco) iniciem enteciony Mente seu processo ae disperséo, diminuindo # intensidede do tere Prot eee entes Ge penetrar nas camacas. A idéia de eliminar cote Crowhema esté tundamentada nos mesmos principlos dos periis cree Sete eee oe oi ferentes espacamentos entre eletrogcs pare a optencéo ae diferentes profundidades ve investigagso, O Perfil de Densidace Compensaga (FDC), utilize dols detecto- penta sn lzeses & distincias fixes de fonte emissore. 0 detector Perto € mais infiuenciade pelo reboco (ou lama, ee estiver em soe trang smoronadas) do que o cetector longe, mais afetado pelo elt- rons 985 rochas. Com estas duas teituras em diferentes profusdss aces, acrescida da mediga aa espessure do reboco coma curve” Yo carbber. 2 ferramenta pode internamente realizar correcses, oo See ecsses. © apresentar valores bem mais realistas de porosid Ge do que as antigas ferramentas de uma sé fonte © detector. As rochas estéo caracterizadas por sus oB8 e ZB (média ve seu pumero atémico). 0 rebdoco que se interpse entre ® fonte-rocha-ose Gocter. Introauz os parémetros pmc, zmc e tmc (ou hme: espessure sores co’: 0 Problema maior reside no zmc, uma vez que grange eer eee fiuldos de perfurecéo usa brio (z = 56) que tem um site soci Siente de absorcio de massa, mesmo em niveis energéticos pele xos. Desta forma, o reboco se comporta como um filtro para os flu. Tee tyne et ge leteme, diminuingdo razoavelmente este vitimo valor (ver equacéo 47). A Solucio para a minimizacéo do efeito zmc/tme & realizado in- ternamente pelas ferramentas atuais és de um algoritimo base- (gg em um grafico chamado de "SPINE-AND-RIBS" ou “Espinha © Gostes tar, £ feito primeiramente uma calibracéo pad locos ge Aluminio, Enxofre, Megnésio, etc. . net 0B pre- See tyoonae # Poste em contacto direto com os referidos bloces ¢ de ecordo com turas dos detectore rto e ton- Se, MOS valores mals extremos (digamos Aluminio = 2.59 g/cm? e com auxiito de - 135 - 3 CUP PREP PPP PDP oe POPP OOP PR HERR RPRRRPRRPRRERG + er 2 109 sow a a * a s a = = > » » » » » » » > > » » » Co » » Ca by » » » » y » be % % y & & » > ’ Magnesio = 4.71 g/cm"), pow: f montar ume rete ce celipracho. Co- moe fonte © os aetectores estho ciretamente em contecto com oe locos, tmc = 0. Monta-se eseim uma Spinne) pare veto~ res ce PB sem Interteréncie Go reboco (figure 4B-a), (a) GONTAGEM NO DETECTOR LONGE CONTAGEM NO DETECTOR PERTO FIGURA 49 - 0 sritico “SPINE & Para a correcio do efeito Zac/tac Disamos. agora, ave entre o sistema fonte-detectores © uma r ge Se .e:5 gZem! se interponna um repoco ge 1,5 g/cm*. & propore Rentom eemeuments® ambas contagens (detectores perto e ionge) eu- Terram também, ume vez aue parte do melo imediatamente defronte o Catim oa sonaa contém um reboco mais leve ou menos denso que » ro. cna em si. Gace detector mostra uma razéo de crescimento G2 leltoe on ram g tmc ave @ diferente ge sua razéo de crescimento somente qm funcio ge 00 (figura 49-b). Deste modo, os novos valores. cocm [ore om “espinna”, inictaimente, na girecio nordeste ¢. Giminui¢éo na densidade total da roch usada pela presence de um fiuido bem Gizer que diminuicdes tres palaveas, 0 g&s “aumenta” @ porosidade do FDC, tornando-a uma porosidade otimist. rochas por ocasial ausado etc., para os queis devemos estar rs Pare ce ter uma ia¢ia ao efeito oo 968 sobre a densicace tice 111, deste seguir o seguinte exempio nipotético: Dagos: Sxo + 50% omt + 1,0 g/em? Sgbs = 50% pss = 0,3 g/cm? ¢ = 10% pm = 2,65 g/cm? ©) ou © valor de pt? Por definigéo, pf & @ densidade do fiuido existente nos poros neste caso, pf seré resultado 50% de obs @ SOS de flitradc, isto é: ef * 0,5 (1,0) + 0,5 (0,3) = 0,65 g/cc Dd) Qual o densidage o r tide pelo Foc? pb = 0,1 (0,65) + 0,8 (2,85) = 2,45 g/cc Acontece porém que o intérprete ao ter um perfil em vas mios, @ uma camada qualquer (digamos de arenito), uma Como ete a Ja saber @ porosidade ($0) da referida camaca ele 2,65 - 2,45 OF cnnciminn = TE 2,65 - 1,00 Quer dizer que, por néo saber qual a proporgé dos ftuidos O intérprete tance 8 mio de um Procedimento, um erro de + 21%, no valor da porosidade (4) aa O que nouve na realigace, em nossa rocha hipo tiea, for uma por unidade de volume, S leve que a égue. Dai se je "aumentam™ 8 porosidade. Em ou- Jamais haveré “aumentos™ ov “diminuicdes” de porosid: eum rfitagem. Ocorrerao sim, ela presence de ghs, de argita, da tama, oo reboco, pre de sobreaviso. Perfis no erram, o intérprete € que erra com a escolha dos parametros que utiliza nos seus cilculos. - 139 - AAR AMMO AD DDO DDD G DP Oe OP RARE M Hop ¥-6- EFEITO DA ARGILOSIDADE SOBRE A LEITURA DO FDC O ditimo problems @ ser giscution 6 0 oe argilosigave. A exem= blo do SBnico, 8 argiia também ateti ferturas Go perfil ge Den- $(dede, porguento mols eve ou menos dense, por unidage de volume gua), tenders também a giminuir o valor aa Fochas. Diminuicéo de densigade, pelo iT rengemos, significa “aumento” na poro, calculada, & exempio 00 S6nico, tem-se pare o FOC: $0C © 0 - VSH. ¢0sH 63) Sendo OSH = porosidade aparente dos foihelhos adjacent NSO nos preocupemos. por enquanto, com os efeitos oa presence Ge ergiie e de nidrocarbonetos sopre as leituras dos pertis. isco fore motivo de estudo posterior. Tais “efeitos” serio corrigides {acilmente através dos métodos modernos de interpretacio quantits tive dos perfis, principaimente quando usamos 2 ou 3 pertis de pes rosiaade, 9.7. APRESENTACAO DO PERFIL DE DENSIDADE A apresentocéo normal go perfil de Densidave Compensaco conste Go calibre do poco e o dismetro da broca ("bit size") na primeira felna. NB segunda e terceira faixas, com valores crescentes Gs es. querda pare e@ direita 2,00 até 3,00 g/cm’, ests a densicace Total (pb) Gas rochas. Na terceira faixa, no mesmo sentido, de 0. 70,25 840,25 g/cm’, esté a curva de compensacio ou Apb. Esta curva Indice o valor que fo: agicionaco a leitura de pB de modo s elimi. nar Gels todos os efeitos do poco (reboco e tama), de conformidede cave fol explicado no item 8.4 € figures 48 e 50. Convencionou-ce Gizer que correcses maiores de * 0,15 g/cm3) séo indicatives. de peituras fathas Co equipamento resiiza compensacées exegeradas) Atentar para casos dessa netureza, porque eles ocorrem principal: mente defronte a zone desmoronades ov rugosas. %.8. PROFUNDIDADE DE INVESTIGACAO ‘4 protundidade a como consequéncia, p © do contacto parcial sho do FOC @ relativamente pequena mente, dos efeitos resigusis do reboco tim com 8 parede do poco. Para sondas com cm), 90% dar (5-7 cm). Samento entre 14 e 16 polegadas (35-45 josta do perfil vem de uma zona entre 2-3 polegadas £, portanto, uma ferramenta quent, Investigacio r. e. con nte, sofrendo infiuéncia da zone tavade. = 140 - 9.9. PERFIL DE LITODENSIDADE (LOT) O pertil LOT & um sistema expandido e aperteicoado aa nove ge- racéo ge terramentas tipo Densigace. 0 espectro redioativo regis- trago pelo detector & dividido em guas } fetin Uma jan nela denominade H (geraimente estebeleciaa entre 160 « 540 kev) 6 da pare ag efelto Compton, consequentemente de p8, enquanto que uma janeis S (gereimente estabeleciaa entre 40 » 80 Kev) getecta o efelto Fotoelétrico. A resposta da janeia bar energia (S), @ utilizeds para o chiculo do Indice orcho fo- toelétrica, Pe. A medicho destes dols efeitos ¢ realizaca simul te- Neamente nas ferramentas modernas, A uma certa distincia oo fonte, isto ¢, no detec tor, 0 espectro radioativo ee apresenta como ne figu- ra 51, O numero de reios gama na regifo ce aita energi® onde predomine o efelto Compton (H), este (nversamente relacionado Com @ densidace eletrénica (pe) do material. 0 numero de raios gama na regiio ge alte energia onde ocorre o efeito Fotoelétrico (Ss), eté Inversamente retacio- nado tanto com a densidede eletrénica como a absorcéo fotoelétrica. Pele comp: racko de ambos sinais (ra- zbo S/H), elimine-se a i fluéncia de pb no sinal registrado e pode-se ae- terminar um indice e ab- sorcao fotoelétrica, cuja unidade § expresse em berns por elétrons. veri- flea-se que o valor de Pe verte muito pouco com ao Porosidace do material constituinte das rochas (figura S52), Os velores de Pe para os tlpos de rochas e fluigos mais comuns, sao: calcite (5,084), dolomita (3,142), silice (1,806), gua doce (0,358), sgua salgade (0,807), 61e0 (0,118 8 0,125) e, fothetho de caracterfsticas normals (3,420). FIGURA 52 ~ Variagio porosii O indice fotoelétrico Pe & dado peta seguinte expresséo: Pes (z™* 710) (53) - 1a - LE XU RPRRRARASAPPRARRRARRARRARAARRARAAAARAR AAR ARAM . COCCCUCECURU ULE LULU EUS ESE EUULY ce wees Para uma molécula formaga por verios atomos, Pe pocers ser ce- terminage pela tracko atémic = . atzt onde. Ai @ o numero atémico: ZI ¢ 0 peso atémico e Pe & 0 indice fotoelstrico de cada stomo oe molécuia. At e Zt representam 0. no- mero e 0 peso atémico total molecule, respectivamente. Fol estabelecido o parimetro U, denominago ve seccho fotoels- trica transversal de um material qualquer, ave por detinicho ¢ ‘gual a Us Pe. pe (55) Uma vez que Pe tem sua unidage em barns/elétron e ¢ em elé- trons por centimetros cabicos, a unidade de U @ dada em barns/cm?, © gue permite expressar a seccéo fotoelétrica de uma rocha em uma maneira votumétrica bastante simples e j& conhecid: Ur Cl - ¢) Um 46. UF 58) Os valores mais comuns para os diversos tipos oe roches e {tvldos séo calcite (13.77), dolomite (9,00), silica (4,78). agus doce (0,40), sgua saigede (0,96) e seo (0,11 a 0,12), A exempio de pb, o valor de Pe também sofre sigums infiuéncie G0 reboco. Quando zmc < Zd, @ Infiuéncia do reboco 6 Gesprezivel. porém quando Zmc > Zb, o efeito deve ser corrigido porquanto poae Se tornar bastante expressivo. 0 procedimento usado para corrigit Tels efeitos &. a exemplo co FOC, através de graficos “spine-ano~ 1 especiticos para o LOT. Uti ze¢6es mais comuns a este tipo de informa~ (Pe e/ou Ud (ad Identificacéo de minerais, Principalmente do tipo pe- doe argilominerais (ver tadelas ao ado): (b) identificacéo oe zones ae fraturas, e, (c) de cama Gas fines, uma vez que o Pacemento fonte-detector no LOT ¢ menor do que no FOC. Além destas utitiz S5e5 mois gereis, este Perfil é também bast étit on Interpretacse avencadas, fazendo parte ery yee de importantes —“cros Clorien Plots”, como por exemplo, tien © CP-18, anexo. Eemect ita =i42 ‘CROSSPLOTS Fox POROSITY AND LITHOLOGY Mineral Identification from Litho-Density* Log “ and Natural Gamma Ray Spectrometry Log aa a's @ a aaa AFCO HTT AEE TARAAAAARAAATRAARARATATAARA P,, Photoelectric Cross Section (barna/electron) COECCECCCCOEER CTC OT UEHETY rrrercrreece rr RESUMO 00 DENSIDADE MEDICLO + FOC: Deteccéo de Ralos Gama defietidos pelos elétrons orbitals dos elementos componente rocn erem sido emitigos por uma fonte colimada, localizeda dentro de uma ta, pres- Sionade contra es pareces go poco. Unigade Srama/centimetro cabico. + LOT: Pela reatizacéo de leituras n fotoelstrica e ge Compton oo espectro radicativos, pod terminar um (noice ge avsorcéo fotoelétrica que se apresenta reiativamente gi tinto entre os diversos tipos 1itolégicos, com pequens vari GO Ge porosiadace. Unidade: Barn/elétron. UTILIZACKO Chtculo da Porosidade + Litotogia leentificacso de zonas de gas (em confronto com o GNL) APRESENTACKO + Segunda e terceira faixas do perfil + A curva de compensacso O96 esta impressa na terceira faixe Somente pare controle de qualidade ga leitura de p8 apresenta ga. PROBLEMAS + Lama e Rebdoco (baritina) + Hidrocarbonetos + Argitosi + Matriz = 144 - 1@. PERFIS NEUTRENICOS 10.4. GENERALIDADES Rear eerye Existem quatro tipos principals de pertis nevtrénicos connect- dos pelas abreviaturas GNT, SNP, CNL @ 0 CNT-G (Duplo CNL). Eles @ se distinguem entre 6! pelo método utilizeco na deteccio 6 Noun ee trons. 08 dols primeiros deles Js sho obsoletos. Prectsemos, en- tretanto, entender seus principlos ferramentais para uma meinor compreenséo dos dois outros atuais. e 0s néutrons sé particulas (os Ralos Gama sio energia eietro- & mognética) destituidas de carge elétrics, com massa quase icéntica @y Go stomo de Hidrogénio. Sendo particulas neutras elas podem pe- netrar protundamente ne materia, atingings os nécieos dos eiemen- @& tos que compéem uma roche, onde Interagem elastica ou Inelastica- @y mente com eles. é Quando estudamos o perfil de Ralos Gama, verificamos que of mesmo consistis no registro da radioatividade natural cas rocnas. Nestes tipos de perfis 0 processo # um pouco diferente, poreus a radioatividade medida & produzida artificigimente, por mero ce um @y dombarselo cas rochas com néutrons Ge aits energie ou velocicade. ge e +2. PROPRIEDADES DOS NEUTRONS e A teoria atémica foi proposte por Dalton no século passado, & como resultado de estudos sobre as leis que governam ss combine~ gy G5es quimicas. Nesta teorie, o atomo @ subddivisivel, pelos Processos quimicos conhecidos, preservando sua indivicualicede. 0 ftomo @ eletronicamente neutro composto de um niécteo, carregadoq~ Positivamente, onde toda sua massa se concentra, © oe elétrons or bitals. Somente em 1932, Heisenberg, introduziu o conceito do néu-@& tron. Sio as seguintes caracteristicas dos trés principals componen~ tes do étomo: MASSA DE REPOUSO GARGA ELETRICA COMPONENTE a ie af lm Wrst Néutron 1, 008982 : nula Proton 1,007593 + 4,80288 x 10-10 Eletron 0,000549 --4,80288 x 10-10 OBS.: 1 U.m.a = Unidage de Mi Atomica = m do atomo oe dividido por 12 = 1,65982 x 107% g = 931,162 1 u.e. = Unidade Eletrostatica = 1/3,108 Coulomb. SOP PPR PP ee he CEELCEECCCOCOTTCECECCE TEC COE ETRE KY "CUT EETL NO estudo dos btomos tém grange importincis o8 seguintes itens: + Nuwero Atémico Z - @ o nimero de protons ao nucteo ou ce e1é- trons ow eletrostera. Ndmero de Massa A - & 0 nimero ce particules 0 nicieo (pro- tons + néutros), + Ndmero de Néutrons - @ Iguel a (A - Z), O6 néutrons se classificam, oe acordo como nivel ae energie, em: 2) Répido quando sua energia ests acima de 0,1 MeV, b) Epitermal com ® energie entre 0,1 MeV e 0,025 ev; ©) Terma! quando ele se encontra em equititrio térmico com o melo ambiente, epresentando uma energie cinética media na or- Gem ce 0,025 eV a 208, em um meio néo absorvedor. sn 1€.3. INTERACAO DOS NEUTRONS COM A HATERIA Os neutrons répidos interagem com os nécieos dos elementos com- ponentes ga matéria de trés modos distintos: (a) absorcéo, captura ou ainda reacso Cacompanna emisso imediata de prétons ou particuias atte): (b) espathamento elsstico (no qual o néutron muda de direcae g transtere parte de sua energia cinética para o nacieo atingide), €, (eo) espalhamento inelastico (no qual a energia cinética nbo & Gonserveda porque o nucleo atingido ¢ deixaco em estado excitado). Muito embora os néutrons que sofrem espaihamento Inelastico possam apresentar grandes perdas de energia, eles se constituem, na restr ede, numa populacso relativamente pequena quando compersda os néy- trons de baixa energie A probabiiidade de ocorréncia para cada uma destas interacses Gepende exciusivemente do nivel de energia do néutron incidente © de propria natureza do nicieo envolvido no choque. Por outro lado, e velocidade com que uma re Ruciear se desenvolve em um determing Go material depende: do ndmero e aa enersia do néutron incidente, e, 90 numero e€ do tipo do nacieo do material envolvido. A vartavel que controta essa velocidade, em tuncéo aos park tros acima, @ conhecida como secéo eficaz (‘nuclear cross section"), A secho eficaz (u) para uma dada reacéo & regida pela expressio: (57) TT TT AT MT AY res once: u = Barns C102" cm) GI/1 © muganca na intensidade do feixe de nbutrons 1 = Intensigade do feixe de néutrons (néutron/cm?) " = nomero de nécieos por cm? do alvo Ox © expessura do alvo Existem dois tipos de secéo eficaz: ® de espainamento (ou ae amortecimento) @ 8 de captura Um néutron uma “vida" relativamente curta. Gonsideremos o @ Inicio de sua tine! artir de sue seida aa tonte, como néu- (@ tron rapido, € sua “morte” como sendo o momento em que ele ¢ sdsor- gy Vido ou capturedo por um nécieo qualquer do meio ambiente. Ao longo de sue trajetoria fonte - ceptura, um néutron passe pelas seguintes 4 fases: (A) collséo, (6) emortecimento, (CG) termalizecéo e (0) captu- gy ra ou absorcao. a - A. COLISRO oe Podemos considerar, para efeito de itustracko, os choques entre gq os néutrons © os nécleos do meio ambiente, como sendo iguais aos ve~ Titreados entre perticules, ov bolas, dotadas de energia, ¢ utilizar 0s principlos da mechnice classica pare descrever tals colisses. a Na figura 53, um néutron @ Incide sobre um nécieo em re- ge pouso. Apés 0 choque, 0 néutron adquire ume nove trajetérie, diferente da original, separaca ge por um Angulo ¢. 0 nécieo atin gido, por sue vez, recede parte neuTRON da energia cinétice do néutron TWCIDENTE ese afasta de sua direcao ori~ ginal com um anguio g. A rela G0 entre os Bngulos e 8 velo~ cidade de ambas perticulas, a collséo, & determinada pele le! da conservagso @ energia e do momento tinear. FIGRA 53 - Choque elistico entre o agutron © 0 nicleo. Uma vez que o nécleo se encontra em repouso e qu movi- mento, como resultado do choque, @ lei da conservacéo da energia de monstra que # energia Inicial do néutron @ reduzica de uma quantide— de exatamente igual a transferida para o nécieo. Verifice-se de ime— dlato que a cada choque o néutron perde parte de sue energia, ov ve~ loctdade, anterior so choque. A perda relative de energia sofrida pelo néutron depende de sue energie inicial, do Sngulo de choque e da masse do nécieo atingido. Na realidade nao estamos Interessados na distribulcéo angular dos néutrons defietidos, mas sim ne probabilid: je que, apés cada co- liséo, 8 energia do néutron permaneca dentro de um certo Intervalo energético, adalxo daquele inicial. Seehe ettl tt e e ePe a = 447 - ty: = a aad as a a 2 ss 2s 2 ty Pd Pe PECCE CECE EORERCCEEE t eee 5 RN ge Pode-se cemonstrar que este probebilicace & constante pare quel- auer nivel ge energia, dentro de um limite inferior que 6 determine 0 dele massa co nucieo atingido. A figura 54 iiustre esta vsrorens Iigace P cavero ol 7” Ee - OXIGEMIO Be cansowo #8 iE FIGRA S4 = Probabilidade de espalbanento ex relacio S¥t a perda relative de enersin sotri #7" cada chowue ye 33 iss gs *s 2 * * . 78 ENERGIA RELATIVE DO NEUTRON aPOS cOLISAO Num choque com o céicio, por exemplo, um néutron nbo pode perder male do que 9.5% de sua energie inicial. No caso do nidrogénio @ perde de energia 8 ordem de 100%. Isto se deve a0 fato de que o giclee do hidrogénio(s1 préton) tem masse igual a do néutron. A per- Ge maxima de energia (P.M.E.) aumenta a proporcso em que diminur @ masse Co nécieo envolvide no proceseo. Ela & dada pela seguinte equacéo: PLMLE. + 4 x MASSA/(1 + MASSA)? (58) £ importante acrescentar que, nos choques entre néutrons cleos, os néutrons néo sao infiu G08 elementos do meio. NW no~ Clados pelas combinacées quimica ‘!dade os néutrons se comportem como 5. estivesse “vendo” uma grande quanticade de “bolas” de varios tam nNOS € massas. Como uma consequéncia deste comportamento, verifica- Se que existe uma grande infiuénci Nidrogénio, Indepen- Gemente do local onde elas estejam alojades: nas moléculas oe bieo, gas, agua livre (dentro dos poros das rochas), nas &guas adsorvicas (bresas eletrostaticamente) aos argilominerais, ov ainda, nas aguas de cristatizacéo (gipsita = CaS0y.2H20). As collsées acima discutid: sio do tipo elasticas. Existem finda colisées inelésticas que, muito embora de importéncia secunds— fla, vale a pena mencions-las. Para compreendé-ias methor. devemos andonar temporariamente o modelo do ndcteo tipo "bola", passando a Sdmiti-io como um “conjunto de bolas” (exc. hidrogénio) interii- 9 por (forcas eletrostaticas). Para tale estrutures as - 148 - HM ae coliedes Gestocam os nucieos para um (ado, porém, vibraches edict ong ais S80 induzidas no conjunto. Nestes casos, o nbutron albm de per Ger ume porte oe cue energia inscial (que se converte em excitecho® Interne 60 nucieo como celer, uma ovtre parte da energie destoce | og centro de massa do conjunto. Ne fisica cléssica sete tipo ge colleso SoGemonstrece entre choque de bolas ce pibstico: parte ce energi® Cinetice do elemento incidente aquece o elemento atingiao, enguentag parte cesioca-o. A energia mecinice oo sistema néo & totalmente con servada . b provepitseade oe que um nfutron entra an chogue com um nicieg quetquer, oo melo ambiente onde ele se encontra, & diretamente pro Feional a0 numero de nécieos por unidade de volume (densicace om nocteoe). Uma outra particularidade, envolvida nos processos das com 11s6e8 nucieares, @ dada pela maneire em que o néutron "v6" 08 nu cleo GUrante 8 ous trajetoria na materia, Diferentes nicieos, th@ diferente aperéncia: pare os néutrons. Este aperéncie ea OMI nay da de “nuciear cross section", aqui, traduziga como & cho eftcer. Nicleos de elevede secdo eficaz tém mais chances de ser etingi¢o po® neutrons do que squeles de pequensa secho eficaz (tabele yw. 4 Ne figure 55, séo mostrades as curvas de propabiligace ce con® jo versus 8 energia dos néutrons, pare um asrenito de porosided igual a 15%. A seta Indica o posicionamento energético das fonte utilizegas. Verificaqse que as primeiras chances de coliséo ocorre rio preferencialmente com os nacleos de oxigénio e hidrogénio, &j proporcées aproximadamente iguais. A medida em que @ energis do néutrons vai diminuindo, 8 cada choque sucessivo, as chances releti Ves 80 hidrogénio ainda prevatecem. Da mesma forma, caso raciocineg mos em retacdo a porosidades cada vez maiores, a densidade dos ni cleos de hidrogénio eumenta cava vez mais em relacso eo oxigénio 4 siticto. 4 4 4 4 s ‘ Aneto Unto, PROSE 189% ‘ routes anus : 4 a ‘ EWERGIA DOS MEUTRONS ( ev) 4 4 FIGURA SS - © hidrosénio ten maior probabilidade de choque, em relacio a uf nese nivel enersético que 0 oxiginio eo silicioexceto quando as 4 Fontes estio acian de 10 eV. t 4 ‘ ‘ = 449 - ; PPR EE OEE EEE OOO UE PE COO EE EOE ROVE YEU ETDDVV THEE WOW G 8. AMORTECIMENTO OU ESPALHAMENTO fi Extstem coors fetores relevantes no amortecimento energético cos neutrons ropicos. Um deles ¢ a perda de energis sofrida pelo néutron em seus chogues sucessivos com nacieos de ums dada espécie. 0 outro. #8 Probiligege ge que o néutron entre resimente em coilsbo com Baueles nucteos. & grangeza que nos interesse medi como represent tive deste amortecimento, ¢ uma combinacho destes dois fatores, ave Ge S * “slowing-down power” © (n.o)x . dx. Digamos ave (n.0)x, se)8 © produto ge densigace e a8 secéo eficar de um elemento X: € Ox, sesa @ perda médie de energia observaca durante uma coli- 880. 0 produto destes dois valores nos fornece ® perda média de energia por centimetro de trajetéria do néutron, contribuida pelo Elemento x. Caso se tenna uma mistura de dole eienentos, um dos Quais apresente uma grande perda média de energia or collséo, o eferto total te elemento poders ser pequeno, desce que o produto n.0 (concentracéo vezes seco eficaz) seja também pequeno. Os valores calcutados para o amortecimento do arenito as ftigure 53. discutido no item anterior, estso na figura S56, Uma vez que hi- Grogénio, oxigénio e silicio tém valores distintos de n.o, suas cur- vas, muito embora simitares a figura 55, ainda estéo separadas entre S'. Observa-se @ infiuéncie marcante do hidrogénio no emortecimento Gos néutrons, superior as go oxigénio e silicic. Torna-se bbvi0 que 3 proporcéo em que ® densidade do hidrogénio (n.o)H aumenta, como aumento da porosidade da rocha, os outros elementos se tornam cada vez mais insignificantes ou negiigenciaveis (porém fio Ignorados completamente). No que se refere aos choques e amortecimentos dos néutrons, configura-se que tal tarefa @ realizace preterenciaimente pelos nicieos de hidrogénio. Esta ¢ a razéo principal pels qual se fale (quando o assunto @ perfis neutrénicos) de indice de hidrogénio no lugar de porosidade propriamente dita. 0 indice de nidrogénio po- Ge ser cefinido como @ quantigade de nidrogénio (livre, adsorvido cristalizado, etc.) por unidade de volume. Alternetivamente, o indi ce de hidrogénio pode ser calibrado em valores de porosidade, otra yes de uma rocha pacréo de leboratério, de porosidade connecida e totalmente saturada com égua. i wonoctwo siucio , * ee Ewencia bos wéutrons (eV) FIGURA 56 - 0 hidrogénio ten maior poder de asortecizento que ot dois outros elenentos das rochas sediventares. | » Dlecutimos eth o presente momento apenas coliedes individualize Gas ce um néutron com os nucieos. Entretanto, ao se bdombarcear um@ FOChB com um feixe monoenergéetico Ge néutrons, colledes pooerig. Ocorrer, contorme mostra # figure 57. cAPTURA FONTE ATINGE 4 ENERGIA TERMAL Fgura 57 = 4" a Ge néutron desde a fonte ate a sua captura por us nicleo do atio. A primeira trasetors livre @ tonga porque em altos niveis @ energie a probavilidade de choque, por centimetro de percurso, bastante Na figura 55, @ propabilidade relative de colisée Versus a energia do néutron, pode-se estimar a probabilidade total por centimetro de percurso, para a ocorréncia d&8 primeira colisio Besta somar vetoriaimente, na posicéo da seta indicative da energi da fonte, cade uma das ordenadas aos trés principals elementos com@= Ponentes Fochas. Verifica-se desta maneire que ® proporeéo enpe Que ® energia do néutron diminul, malor se torna a soma das ordena: Gas. 0 efeito final observado @ de que a disténcia media, na qual @ néutron viasa entre sucessivas colisd diminui proporcionaiment com a sue energie cinética. A abcisse ca figura 55 mostra o vaio minimo da ordem oe 0,1 eV, que é 0 Iimite maximo dos néutrons ep: termais. e PHAKAAHAKARARAAA A Ap6s cada coliséo um néutron se dispersa aleatoriamente afastan@= Go-se cada vez mais da fonte. Em um dado intervalo de tempo, um név: tron, que tenha participado de varios choques sucessivos, atingir um afastamento tal que seré bem menor do que aquele um néutroes gue tenha tido um menor numero de choques, ou entéo, que néo tenhepy Sofrido chogue elgum. Deste forma, cade néutron realize eens S| trajetérias em redor da fonte néo atingindo as mesmas distanci EET em LeMPOS ou em nimeros ge collsses, muito emdore possam apreapy sentar os mesmos nives enerséticos. Apos suficientes amortecimentos os néutrons estaréo distri buido has rochas em zonas concéntricas, a partir da fonte, e, provevelmen= te, todos com a mesma energia (figura 58). A zone de melor sta mento da fonte contém néutrons denominados de termals, cuja energi da ora 0,025 eV. Esta energia média é igual @ energie que ter! um gée de néutrons & temperatura ambiente das rochas circunvizinnes s - 154 - 2a ARR A A YY kB YY BY UU LY SONA OE CAPTURA TONA OF. TERMALIZACAO ION OE EPITERRALIZACAO ZONA of ODERACAO ‘ FONTE FIGURA SB - Zoneanento energético dos néutrons cos a distincia. Fonte canidirec ional. aplicacéo tmediata da distribulcéo, ou zoneamento energético oos néutrons no espaco ao redor de uma fonte, na confeccéo ae terra mentas neutrénicas, conforme se observa na figura 58, @ relativamen- te simples. A distancia Fonte - Detector ¢ escolhida de acordo com o nivel energético que se deseja mapear come ferramenta. Assim, dese- jando-se registrar néutrons ‘ainda com seu nivel energético rapido, o Getector deve estar iocaiizado bem proximo @ fonte. Por outro ado, Gesejando-se registrar apenas néutrons de baixa energia, deve-se po- Sictoner o getector o mais tonge possivel da fonte. Um pequeno pro- blema interpretecional decorreré desta distancia, uma vez que quanto mais afastado de fonte mais os néutrons sofrem as influéncias (cho- gues, amortecimentos, absorcoes, etc.) de elementos outros, que no © Nidrogénio preferencial, constituintes da matriz das roches bom— bardeadas. € 0 denominado efeito da matriz sobre & resposte dos per- fis neutrénicos. C. TERMALIZACAO Tendo os néutrons adquirido um nivel energético igual ao do melo ambiente (0,025 eV), através de choques sucessivos com os elementos Preferentemente hidrogénio, continuam eles ainda em Cessos de colisées, porém sem malores mudancas energéticas, cad mals se efastando da fonte. A caracteristice fundementa fase termalizacéo, esté na invariabilidade energética e na pequene dis tincia percorriga entre choques, conforme se observa na figura 57, - 452 - Uma vez que ® fonte emite continuamente néutrons, ® populacéo O08 néutrons rbpidos estar sempre em crescimento, bem como cos termais (etapa final da "vica" dos néutrone). Na realidage um eaui- Horio 6 tabelece em virtude dos nicieos absorverem ou capturarem 08 nbutrons termais, além ce diepersé-ios naturalmente. Este equili- brio @ atingido quando o numero tote! de néutrons capturacos, por Segundo. pelos elementos cas rochas, se torna igual ao nimero ce néutrons rapidos emiticos pels tonte em igual tempo. Tal situacko & etingide durante uma perfilagem, quando a fonte se desioca dentro do Poco. O no prosseguimento do bombardeio deixa no local um nomero finito de néutrons, para o processo Ge interacéo, durante um certo Periodo de tempo. Esta ¢ ® razéo pele qual esta ferramente ¢ @ aiti- me radioativa @ ser useda durante uma operacéo de perfilagem ae po- 0. D. CAPTURA OU ABSORCAO O processo de captura de um néutron termalizado se as pela in- Corporecéo do mesmo @ um nucieo de qualquer elemento do meio, néo necessariamente o hidrogénio. Uma pequena porcéo da mi do néutron Se converte em energia adicional para o nicieo, de acordo com » Cauacéo de Einstein. Esta energia se manifesta pela excitacéo (ou Vibracéo) de todo o nucleo, a exemplo de nosso conjunto "bo + mo- las". Esta excitacso dura um tempo relativamente pequeno, que pode ser considerado nulo, ocorrendo en uma tibera de energia em forma de Ralos Gama de captura. A liberacéo tals ralos, em rela- Sho 8 seu nivel enersético e quantidade, depende de cada elemento Particularmente envolvido na coliséo. Gada nucleo tem o seu proprio espectro de emisséo de ratios gama, distinto dos demais (tabele V). Estes raios gama de capture deixam o local onde eles “nasceram™ € atravessam as rochas come velocidade da luz. A exemplo dos néu- trons rapidos, eles também interagem com os &tomos das formacées e Si0 absorvidos através do efeito fotoelétrico. Caso se disponha ae um detector localizado @ aiguma distancia da fonte, e dentro de zona Ge termalizacéo, ele mostrars uma contagem de raios gama proporcio- nal ao ndmero de néutrons termals espaihados na vizinhanca do detec- tor. Raios gama produzidos @ uma grande distancia dos detectores se- Fao absorvidos fotoeletricamente pelas rochas e nao participam de contagem tinal do detector. Existe, todavia, diferencas energéeticas entre os raios gama na- turals @ 0S raios gama, digamos, Induzidos por esse processo de bom- bardeamento de néutrons. Os ralos gama naturals tém energia na ordem de 0,5 - 2,0 MeV, enquanto que os Relos Gama induzidos por esse pro- cesso, variam entre 2 e 8 MeV (tabela Vv). A figura 58, mostra curvas teéricas da densidace de néutrons termais em funcéo da dist&ncia a partir da fonte. Os céiculos foram reallzados para um arenito silicoso, saturado com agua e porosidade Vartendo entre 10 e 40%. - 153 - CeRILeeteseeeeeenereeenererereggegieegegre et Tor"venla vias | arsine sels | ome ana oom | onmera| a v13e8e0. “RECCCRALELERTRTTTTTTAIVANIINAIIIIIIIWGIIIIIIz wl wt wi wt of ot ho - 454 - 275 dial ws Trt t Quataquer que seje @ porosicn oe ga roche Gensicace do néutrons termais oiminus com Gistbncia, Se colocarmos um oe tector # uma distincia proxime. fonte, centro ® zone “Ss verificamos que as roches cogs aitas porosidades epresenta: uma maior a contagem. & propor Géo em que afastamos o detecto aa fonte, ainda na zona “s* corre uma diminut¢éo na conta gem do detector para todos o valores de porosidade. Além ct Giminutcéo da contegem, @ resomy lugho na porosidade também i— minul. Isto ocorre porque ef curvas de porosidade converges pare ume zona de Indetinicagy (1), fazendo com que o equips mento se torne caca vez menos sensivel as variagses de porogy sidade. & 6bvi0 que um equip DENSIDADE DE NEUTRONS TERMAIS = OT ee ae mento que utilize um espacamen& Distancia BA FONTE to fonte - detector dentro dey zone |, nio seré util pare ez FIGURA 59 - A dininuicio ¢a concen- terminagées quantitativas @ tracto de néutrons termais porosidade. Afastando-se o dea indepen porosidade da tector um pouco mais, para den rocks. tro da zona “L verifica-s tue a Gensidace’ de neutron termais diminui com o aument, d8 porosidade. Como consequéncia, este procedimento meihora a reson lucéo da ferramenta nas baixas porosidades, onde as contegens si também normatmente baixas. O resultado pratico destas nocs @ aw se deve escother uma distancia fonte - detector adequada paras req solugso porosidade, em funcgéo do espacamento e da contagem. A tabela V resume todas as informacées contidas nos paragrato; anteriores. Nele verificamos que o hidrogénio tem uma seco efice de espathamento ov amortecimento, cerca de 67 vezes maior do que de captura. Isto é, um nicleo de hidrogénio tem uma malor probabil! dade de espaihar ou amortecer do que capturar um néutron. Por outr taco, seréo necesssrias apenas 18 colisées, como hidrogénio, per que um néutron, possuido de uma energta igual a 2 MeV, sea termall zado (0,025 eV). A tabela V, mostra, também, que cade ralos game 4G captura tem 8 sua propria gle. Assim, um nécteo de hidrogént que capture um néutron termal emitirs ralos gama de 2,23 Mev, en quanto que um ratos gama liberado por um nécieo de calcio epresentay ré $ua energia variando de 5,89 @ 6,42 MeV. Esta variacho energétig ca, apresent pelos diferentes componentes das rochas sedimenta res, deu ortgem a um outro tipo de perfil de poco, denominado de GS) (Gama de Espectrometria induzida), cuja utilizacéo principal est numa determinacéo litolégica mais precise des rochas, por 6 for necer @ principal composigao quimica me. = 155 - 4 Iw er ewww wrwewrervewTTETwTT TT TTT TTT VV EVV Hee UWWUE 4@.4. EFEITO DOS ABSORVEDORES DE NEUTRONS TERMAIS Durante o “exieténcia” ge um néutron dentro gas roch Camos ave e densidade populacional ce néutrons termais fuses oe amortecimento e termalizacéo. Assim, aualaver elemento do melo que afete uma oss cuss tases, afete, também, & distribuicho e6- Paciai final dos néutrons e, consequentemente, o indice de hidrogé- nto ov porosiaage caiculada pelo perfil. veriti- ungho ge O poder de amortecimento de uma roche @ exercido, preferencial- mente, pelo elemento hidrogénio. Por outro iago, » fase de termali- zacéo pode ser afetaca pela presenca de element. orvedores que compde @ matriz da roch ela concentracho daqueles elementos de maiores probabiligades de capturar néutrons termais (ver na tabdela V Os elementos Cd, B, Ci, Fl, K, Ne 88). N@ prética a concentracho destes elementos de alto po de captura é minima, principaimente Quendo se trate de rochas com porosidades malores que 10-15%. Entre- tanto, em baixes porosidages, quando a maloria dos absorvedores se Constitul gos elementos matriciais (por escassez do préprio hidrogé- mio), a8 diferencas entre arenitos (Si) e carbonatos (Ca, Mg) podem ser significantes. Um dos elementos absorvedores de grande importancia neste aspec- to € 0 cloro. dtomo por tomo, o cloro @ cerca de com vezes mais ab- Sorvedor ao que o hidrogénio, de modo que sua presenca nes suas in- tersticiais pode reauzir significativemente a densidace de néutrons termais (tabela v). 4 presenca dos absorvedores nas rochas proporciona um efelto de Importancia vital na interpretagéo dos pertis neutrénicos que é@ 8 reducéo da populacso termal e quaiqur disténcia da fonte. Este redu- gio na contagem fins! dos néutrons termais poders ser interpretaca como ume alte porosidade, caso nao se leve em consideracéo @ concen- tracgéo de cloro na agua da formacéo. Experimentos de laboratério tim demonstrado, todavia, que o efelto dos absorvedores somente devem ser considerados quando as po- rosidedes sso altas (>30%) e as concentracdes das sguas maiores do ave 50.000 ppm de NaCI. Entretanto estes efeitos ambientais pogem ser corrigidos através de cartas especificas. 18 OBTENCKO DE FONTES RADIOATIVAS DE NEUTRONS Para se construir uma fonte radioativa deste tipo, baste colocar um material radioativo, tipo Pluténio ou Americio, em ntimo contato pom um elemento que tenha seus néutrons fracamente wunidos como o Beritio. as particulas alfa produzidas pelo Pu ou Am colidindo com 06 nécleos de Be expulsam do mesmo eiguns néutrons. Quanto maior ® energie das particulas alfa, maior a energia dos néutrons expulsos. As principals fontes em uso eb grea’ Cer Re??* gi atividage * 0,3 curies. fluxo = 4,5 x 10° n/@= energie © 1 9 13 (média 4,5) Mev, @, mele vi ge * 1,620 anos. (db) Pu??? Be? a . ft ff atividade = 5 curies; fiuxo = 8,5 x 108 n/ energie + 4,5 MeV, ©, mela vide « 24.320 anoge (od) am?*?, pe?: ativig as = 4 ou 16 curies. fluxo = 10 x 1@ (ou 4 x 108) n/s: energia + 4,5 Mev, €, meige vide = 458 eno e Estes fontes de néutrons foram projetadas pare fo ce nous trons rapidos, somente. Eventuaimente, elas também podem emitir ui Pequena "sujeir, ralos gama de baixe energia, todavia, sem ‘cau- Sar denos significativos na Interpretacso final co perfil. e e 1.6. PRINCZPIO DAS FERRAMENTAS NEUTRENICAS € € As ferramentas neutrénicas sso constituidas de uma fonte de neve trons € de um (GNT e SNP), dois (CNT) ov quatro (CNT-G) detectoresg: A fonte emite néutrons répid S$ quals penetram nas camacas +s centes ao poco. Através das sucessivas e multiplas colisdes elasti cas os néutrons perdem parte energia com que foram lancados. Est@= Perda de energia, depende da massa relative ov secéo eficaz do ni Cleo com o qual o n€utron colide. Nos parhgrafos anteriores, verifi Cou-se que @ maior quantidade de perda ocorre justamente quando Néutrons se chocam com nécieos de massa praticamente iguel & susg: Portanto, com um nicieo de nidrogénio. € Apés sucessivas colisées os néutrons diminuem sus velociaade €& energia, ate atingir o nivel termal do melo (0,025 ev). A parti deste momento eles se difundem erraticamente, sem mais perda a energia, até serem capturados por nicieos do meio, nso obrigatoria@= mente hidrogénio. 0 nucleo que o captura se torne excitado e emi tg alos gama de alte energia, para poder retornar a sua estabilidace. A deteccéo da radicatividade © 0 consequente produto final, @& Perfil, depenge do tipo de ferramenta utiliza: O auadro abel neg «& mostra a relacéo fonte-detector pare cada uma cas quatro ferramenta neutrénicas: - 157 - LAPHRPPPAALRAD Se PPP EP EERE EEE EERE EEOC EET C EEE EEE EEE OED DDD DODD FERRAMENTA EMIsskO DETECCIO GNT Raros Gama de Capture Neutron Epitermat Neutron Néutron Termai Rapido Neutron Epitermal + Néutron Termal Para quaiquer uma destas ferramentas, o amortecimento do nivel energético dos néutrons rapid depence da quantidade de nidrogénio Por unidede de volume das camadas proéximas as paredes do poco. O elemento hidrogénio & encontrado nio somente na agua, mas tam- bem nos hidrocarbonetos, preenchendo os espacos porosos das rochas. Alguns 6leos, 8 depender de sua densidade, tim aproximadamente o mesma concentracéo de hidrogénio, por unidade oe volume, que da agua; j@ 0 gas ou 08 bleos leves (condensados), apresentam uma con- Centracéo de hidrogénio substancialmente menor, fazendo com que esta ferramenta, combinada como Densidade, se torne uma 6tima arma Identificacgéo da presenca de gés nas rochas reservatérios. 4@.7. A FERRAMENTA GNT (NEUTRON - GAMA) Apesar de obsoleta, convém estudarmos seu funcionamento para o entengimento das demals. Esta ferramenta @ do tipo mandril e fonte omnidirecional. Conse- Quentemente, o felxe de néutrons, antes mesmo de atingir as rochas, @ em parte absorvido pela lama e reboco, isto provoca uma série de culdados e manuselos nas lelturas do perfil. 0 detector usado & do tipo Geiger-Muelier, bilndado para evitar a penetracao dos raios ga- ma naturals de baixe energia A principal vantagem desta ferramenta esta ne possidiiidade de se utilizar um maior espagamento fonte-detector aumantando o volume investigado. Entretanto ela apresenta duas desvantagens: a) Efeito da matriz: # tabela V mostra que secées de capture do cétclo e do magnésio S80 33 8 43% mais eficientes do que a do hidrogénio. Isto significa dizer que, para uma mesma quan tidade Ge hidrogénio por volume di ito, calchrio ov dolomito, ® porosidade tid seré menor no Carlo e no dolomito do que no arenito, devido exclusive mente aos efeitos adicionsis de absorgéo proporcionados p. calcio e magnésio, componentes b&sicos daquelas duas Gitima: litotogial - 158 - DDDA- tanto 8 tama como o repoco (excesso oe hidro, a fonte) participam proporcionalimente ne res@ rail. e Para minimizer estes efeltos util tz celibrar estas terramen® t fem ume litologia connecida, ou artificial, e forger sue descen tralizecéo dentro do poco, atraves de bracos mecbnicos. e A ferramente GNT pode ser useds tanto em poco aberto como em poe co revestion. Lembrar que neste witimo caso, além de tame & rebocog no ainda o efeito adicional ce apsorgéo pelo revestimento @ Cimentog, UTRON - NEUTRON EPITERMAL) e bd) Eferto ao ppc gino ne ano posta final ao P 10.8. A FERRAMENTA SNP (Ni € outra ferramente obsolete. Todavia, u principio de funcion mento fol edaptado a quarte geracho das ferramente nevtrénicas: © A ferramenta do SNP @ unidirec tector est&o montadoe sopre um do poco. e€ tonal e neta tanto e fonte como. atim pressionado contra 8 red Esta ferramente detects néutrons epitermels (Cparticulas mate: riets e nko energie como os raios gama). 0 seu detector @ connect tom o nome ge Contador Proporcional e fol de enhado especificamen® pare este tipo de equip mento. Ele. consiste de um citindro Ge eg inoxidavel cheio de ges Helio, com isolacores de cerémica suportend um fto central que @ 0 Bnodo. 0 helio age tanto como material sens’ vel a néutrons como gas jonizante. A fim de eliminar ao maximo © vee neuer eecrons fermais, protege-se o contador por ums cones § cadmio. Deste modo, apena néutrons com energ maiores que 0,025 fenetram no detector fornecendo um pulso cuja altura @ proporciong S energia oa particule incigente. é hs principals vantagens do SNP SB : < matriz (os néutrons sio coletados 1, tendo portanto me rochas): e (a) minimizagéo do efeito d um nivel energético acima do term tempo interagingo com @ matriz Ga) oco (lama e reboco), porque @ Cb) minimize dos efeitos do P Jonada contra a parede do pose ferramenta se encontra press feituras, através do painel, of diametro do poco e espessure ado em poco reve o automatica 6: temperatura, (ce) corres efeito de lam reboco. A principal desvantagem @ nBo poder ser utitiz tido, devido @ fragitidade do patim. 40.9. & FERRAMENTA CNL (NEUTRON - NEUTRON TERNAL) « « « fo mandril, porém, excentr P| fe ae anteriores € dois detec ats e 25 polegadas (38 e 63,5 tena duas profundidades de inves, Meg influenciada pelo red 4 A ferramenta do CNL 6 tampem tip do. Ela tem uma fonte mais potente & de néutrons termais, situados fonte. Esta disposic&o proporc gacho diferentes, a exempio do FOC. Ums coe outra pele roch: - 159 - Le fP A PRAM ARP PAE PP EE EEE PREP RE EE PEE eee EES SE bo bb Esta ferramenta apresente o guintes vantagens @) 08 efeitos do.poco 880 minimizados por dois motivos: o pri- meiro a utitizacéo da rezbo gas contagens detector longe/aetector perto, uma vez que ambas sio afetades igual- mente pels mesmas condicées do poco: e a segung orque ferramente é corriga excentralizads, pressionada contra e pa rece ao poco, b) pode ser acopiaca com uma grande quantidade de ferramente tals como 8 do FOC, TOT, ISF, BHC, SNP e RG, para fins oe r Gucéo Go tempo ce sonda durante a6 operacbes de perfilagem. ©) pode ser corrids em pocos abertos ov revestidos. Como desven- tegem, em relacéo SNP, podemos citar um efeito matricial malor, uma ver que a medicéo ests Deseada ne populacso ter- mal, ow seje, nequeles néutrons que mais tempo permanecem Gentro das rochas, apos terem seido da fonte. 10.40. A FERRAMENTA DUAL CNL (CNT-G) (NEUTRON - NEUTRON TERMAL + NEUTRON EPITERMAL) £2 ferramenta da quarte geracéo neutrénica. Ela aprovelts as ventagens do SNP e do CNL, uma vez que tem uma fonte e gols detecto. res de néutrons epitermais (um perto € outro fonge) e dois outros de néutrons termals (um perto e outro longe). Comparando-se as razées Gas leituras SNP com as razses CNL, tire-se provelto de ambos resul— tedos com @ apresentacéo de porosidades mais realistas, Quando as rochas séo !impas as duas porosidades (termal e epi- termal) sio semeihantes. Todavia naqueias rochas em que existe uma certa argitosidade, a porosidade epitermal (SNP) & menor do que a termal (CNL). DETECTORES UJ TERMAIS 1 FONTE | CURE Auer DETECTORES EPITERMAIS FIGRA 4 ~ A ferranenta Weutrinica de 42 gerasiot 0 CHT-6 - 168 - Ceens Convém tembrar aue ® ferrementea CNL (mi nbutrons termal Dortanto, maior efeito matricial) & muito mais sensivel aque o SI (mapera os n&utrons epitermais, portento, menor efeito matricial) @ Presence cos folnelnos, uma vez que O8 mesmos tém pequenes quantia, Ces adicionais do elemento Boro uldor Ge uma alte secbo efic de capture to (res 3 Isto ¢ Com que grange quanticade caquele elemento mascarem parcisimente © efelto co gés. @ € -11. USOS DOS PERFIS NEUTRSNICOS e e Os perfis neutrénicos registram diretamente as porosicades of rochas, tanto em poco aberto como em poco revestido, desde que camadas estudadas cejam portadoras de hgua. O artificio de mapear Porosidedes ¢ realizado ® partir de calibracses em rochase fiuid connecidos. e Quando portadoras de gés ov hidrocarbonetos eves, ocorre ui diminuigao nas porosidades calculadas com estes perfis, em relac® a0 s6nico e/ou densidade. € A explicacéo @ simples: sob condigées de temperatura” Pressio © para um mesmo volume investigado de roche, a presence © 945, ou HC leve, expansivos, reduz sensiveimente-@ densidade de fh Grogénio (concentracio/volume), quando comparada ao Gleo ou agu Quanto menor a densidade de nidrogénio menor a quantidade de sgua @ rocha. € Assim, em uma zona com gs, 0 FDC ou o BHC, tém aumentedos ref Pectivamente suas leitures de pB € At, enquanto que os neutrénicg tim seu indice ou densidade de hidrogénio diminuido. Este contras entre as porosidades @ diagnéstico ds presences de hidrocerbonet leves e/ou gas. Em ronas de sgua, defronte a rocnas limpas (VSH=0) as trés pord Sidades lem aproximadamente iguais valores de porosidade, isto oS = OD = ON. 4 Em comadas equiferas (Sw © 1), 06 perfis neutrénicos juntament com o FDC, fornecem uma primeira aproximagéo da litologia e porosm dade (ver g icos da Schlumberger CP-1a @ CP-1d, a discutir poste rlormente). 4 4 4 10.12. APRESENTACKO DOS PERFIS NEUTRGNICOS O perfil GNT, obsoleto, tinhs sua apresentacio na em unidades CPS (contas ow puis jor segundo). Por tal razéo, Primimos aqui malores discussées sod ste tipo de perfil Os ad mais séo calibrados diretamente em matriz (caicério) e fiuldo Caguy conhecidos, para fins de minimizacéo do efeito da titolog! de for ma que suas leituras podem vir expressas em percentuals de porosiad faixas 2e ‘ od de no cabecatho. t LAA YY hh tay A 1 ak ak hy ay ty pay ay ay YY YY ya By Ya BY YY YY I IP WP WP PP Assim, basta se ler o valor da porosicade diretamente ca curve Go perfil e reatizar uma pequena correcho, caso ® litologie oe cali~ bracbo, indiceoa no tabdecaino, seje diferente ds camaca Bob andi! (Olgamos que estesamos analisanco um arenito eo perfil fol calibra ao em caichric). De um modo geral, e curva de porosidade neutronice (ON) este registrede abrangendo as feixas 2 © 3, crescendo de direi- te pare 8 esaquerds, com o zero ce ON geraimente coincidente com o valor ge pB igual a 2,75 g/cc. Este perfil, juntamente como FOC e 08 raios gama, ¢ corrigo ®copiado em uma 66 montagem ferramental, denominada de RG/FOC/CNL, « apresentado, também, em conjunto. ORG na primeira faixae os dols outros, na segunda e terceira faixes. Como ambas porosidades (¢0 e€ ¢N) aumentam pare a esquerca, zones de nidrocarbonetos leves se caracterizam por separacces (oposicio) entre et @D aumenta enquanto @N diminui, Isto &, ¢D > ON. 10.13. INTERPRETACAO DOS PERFIS NEUTRENICOS Para uma perfeita interpreta Gos seguintes fatos: Gestes perfis precisamos lembrar + Lamat quanto mator for o diametro do poco (desmoronamento ou cese- bemento) maior seré @ quantidade de lama a infivenciar nas leitu- ras. A presence de lama entre a sapata e @ parede do poco signif i- ca bastante égua elevango a densidade de hidrogénio (concentra: Sio/volume), afetando a leitura final. O repoco & uma lama com mais sélidos, ov entéo mais compactada, e portanto deve ser m= brado como tal. + Presenca de Gas ou Hidrocarboneto Leve nas Camadas? significa uma menor densidade de nigrogénio por unidade de volume de rocha. Con- Sequentemente o perfil mostrar baixa porosidade para estas zonas. + Argilosidade® argila dentro des camadas também prejudica @ lelture Porquanto elas tém alto teor ce sgua adsorvida, calculando nas |i- tologias argifosas uma maior porosidade do que aqueles limpas. No Confronto FOC x GNL, uma zona argilosa ters $N > $0. O perfil abaixo mostra os dois efeitos tipicos num RG/FDC/CNL, MO qual as porosidades estéo expressas numa mesma litologia: o pri- meiro na@ zona ce 1400m (gas em !itologia limpa) e o segundo, togo apaixo ¢ em litologia argitosa). Olhar o comportamento oa curve "FOC SS" e “CNL SS" e comparé-ias, em ambos oS casos, come curva do Ralos Gama. ~ 162 - SURFRMPPON® 6 CALIPER 16 | aan GAMMA RAY API UNITS - 163 - IDA r.e@aamamae : REBUMO DOS PERFIS NEUTRONICOS SSS, ~ MEDICRO + Quentidade de Ralos Game ce Capture (GNT), se Neutrons Epiter- mais (SNP), Néutrons Termais (CNL) ou Nbutrons Termais/Epiter- mais (CNT-G), presentes nas rocnas, apés excitacso artificial através Ge bomber trigido de Néutrons Répicos, Unigede: Unidades de Porosidade (P.U.) relatives 8 uma litgiogie Ge calibracéo que deve vir explicitada no cabecaino, UTILEZAGKO + Porosidace ® poco aberto (SNP, CNL e CNT-G) + Porosidage @ poco revestico (CNL e GNT-G) + Litologra - Detec Ge nidrocarbonetos leves ou gés APRESENTACKO + Segunoa e Terceira faixas. Observar sempre no cabecaiho as esca- 'as que podem ser ¢N ve pB ou ¢N v5 $D (numa mesma ou diferentes Hitologias). PROBLEMAS tro do poco + Lama/Reboco + Argilosteage Hidrocarbonetos teves ou gés + Altes porosidades e aitas salinigades Cabsorvedores) ~ 164 - le PA APP ee ee Pee eee PE PPP EY ee oe eS wy 44. PERFIS AUXILIARES (OU SERVICO? 44.4. PERFIL AUXILIAR DO CALIBRE DO POCO (CALIPER) Hrrrrrrrn Esse perti! consta co registro das variaches pare mals ¢ bamentos) ou pare (repocos ov eetrenguiamentos) do Gidmetro Romine! de droce usede pare perfurer o poco. Veritice que ol grav ge @ bamento e, cons quentemente, @ amplitude de curve doy caliper, € diretamente proporcionel ® ov a dee camades, enquanto, que 0 eparecimento de reboco @ fun¢So Ga permeaDiiiGade oe conven ait Seu princ{pio ferramental é bastante simples ¢ conste ” Glepositivo eletro-mechnico que mede # distinc! gos ou almofades, e encontram pressionedos contra es par 60 pot foe um mandril central. Existem varios tipos de call se ung Gols, trés, quatro ov mals braco e e 44.2. USOS DO CALIBRE DO POCO ’ e e Utitize-se 8 curve do cellper pera: e 2) célcuto 60 volume de cimento pare tampes ou pare cimente®= sho de revestimento: e e b) apolo operacionel o Testes oe Formacho, &, e c) apolo ao estudo dos pertis, principaimente dos perfis oe porosidace. € > e€ 7 § @ ¢€ € e e | = € € € & € € FIOURA 61 - Diferentes ferranentas para wedir 0 calibre Got poros (CALIPER). ¢ = 165 - ‘a D w~wr rrr r rw wer weer wwwwwwvwss 4. INTERPRETACAO DOS PERFIS DE POCO 4 Dentre as epiicacces cos pertis mencionados no Capitulo 1, « pobre celas, pare # industria do petroieo, ¢ 8 quantificecko Ge hidrocarbonetos em uma roche reservetorio. O Interprete de pertis ceve ser pragmético. Ao ter em mics 0 primerro perfil corrido num pogo (Rt), ele deve reaiizer, de ime. Gato, suas primeiras aproximacses das saturacses, cuja finaligage fa ge estabelecer a6 consideracées iniciais oa viabilidade econd. mice do poco. Dai. se dividir em trés etapas essenciais toga e qualquer interpreta de pertis: (1) Com base nos cemais elementos componentes para avallacéo ge ume rocha reservatério (aescri¢éo das amostras de caine, testemunhos, "mud tog", testes reatizados durante a perfure— sho, “kicks”, etc.), selecionar as possivers zonas de inte- resse para hidrocerbonetos do poco Esta etape ¢ fundamental. € a etapa oa interpretacso (xexame minucioso) ov anslise (=julgamento). C11) Reatizar céleulos expeditos (ourck Looks"), com a finatioa= Ge de opter valores, denominados de primeira aproximacéo, da Saturacéo (Sw = 1 - Shc). € @ tase de interpretacso qualite- tiva pretiminar, (111) Quando por ocasigo aa posse ao conjunto completo ae pertis Cexemplo: IES, RG/FOC/GNL.MSFL, etc.) Iniciar chlculos. mare Cealtstas possivels, usando os valores brutos de leitura (Rt, PB, ON, etc.) corrigidos pelos efeitos ambientais (1 ma. BOCO, espessura das camadas, etc.) € pelos demais efe: tos provocados pela argilosidade e/ou hidrocarboneto Esta é a fase de céiculos somente, porquanto a interpreta Pro- Preamente Gita jé deve ter sido realizaca nas etapas | e 11. ~ INTERPRETACAO: Nesta fase prevalece a experiéncia do intérprete £,2 conhecimento oa geologia da area. Definidas através dos per fis as camagas ou formecées, comprovadamente portadores de hi- Orocarbonetos no poco perfiiado, Correlacées entre pocos vi- ZInhos se tornam bastante significativas. Correlacko quer aizer Comparecbo ce caracteristicas semeihantes. Procuramos em pocos Vizinhos os mesmos tipos de propriedades fisicas entre suas’ ce. cove eee gt net idade de extrapolar suas dimensses no espaco Subsuperficial, ~ INTERPRETACAO QUALITATIVA: como saber se uma zona tem interesse para hidrocarbonetos somente com um perfli de resisitividade? ¢ dma tarefa um tanto dificit, principatmente porque sabemos que a bee ti vidade de uma roche & funcio da maior ou menor quanticade Ge fluidos condutivos presente nos seus poros. Ora, aiguém pode. ba Gizer que tendo em mos um perfii 1itologico ("strip tog?) vo eco. O gual entre outras coisas mostra zonas com Indicios, es- {2r!a resolvido o problema. € perigoso este pensamento, porquen- fo ma mats des vezes, zonas de indicios em caiha ov detector ve S48. néo coincidem com zonas de pertis. A reciproce também ¢ verdadeira. Além do mais, tem que se considerar possivel mo- Fonamentos que originam disparidades entre profundidad — 167 - e € ™ e e e A figura 62 mostra um tipo de interpretacko qualitative cu@ pode ser realizéca, tho logo se tenhe em maos um pertil ae resisg Ttivigage ge um poco. e Os imervalos "AT, "B" © "C", apresentam o mesma caracteristi@ cafno SP. Isto pode ser indicativo de uma condicso litologice se, melt, te pare os tres. "A" tem malor resistivigade que "B' e est® maior que “C". "D” mostra a amplitude do SP diminuida (argilosia Ge?) que nos opriga s gescarth=Ia como ums possivel zone de boug ‘impe, 1880 nos deixa "C* como uma provavel zona de Ro. Basta ago: ra uma rapide verificacio através de uma simplificacéo da formu! de Archie Cver também figura 24): Swe @ ne é Este ractocicio 86 tem validade quando as zones a analisar th como constantes os perametros Rw, ¢ @ Iitologia (a em), Resistividede (Onm.m) SP 0 10 20 ASH = 2,5 FIGURA 62 - Interpretacio “Quant itat de una ci espess: leve argilosi¢age na (ver SP). E25. - ~-~nn mamma deaneaee R(B) = 2 RCC) = OS RCD) = 0,3: - 168 - SOP PPP PPP EPPA EPO E EEE EE EEE EERE PEE DOES SY bbb bby s Consicerando que Ro ests POsICiOnada na profungi velo “c* (Re * 0.5 onm.m), entho poderemos “calcularé ume gas zones os Seguintes valores. Swh = V0,5/10 © 22,35 = ‘. SwB es Vo.5/2 = 50.0% Swo + V0,5/0,5 © 100% SwO + VO,5/0,33 © 123% (2) apresenta uma incoeréncia numérica, em funcko ge + ™, @ ou Rw (menos provavel). € do inter- pore cace A zone diferentes Entretanto, se estivéssemos calculando as saturacées no valor de 0,33 onm.m (profundidade "D"), teriamos: Swa = Vo.33/10 = 1B,aa Swe Vo.33/2 = 40,65 swe = V0,93/0,5 = B1,ay SwO = V0,33/0,33 = 100% Ambos calculos falem por si. Aquelas saturacses calculadas com Castres intervalo arsitosc, mostram "A" © “B" com saturecdcr bastante otimistas, a0 passo que aquelas saturacses ¢ o Ro ga eedos aromas cemererentemente $80 pessimistas, porém mais realistac, Ten phames semore em mente: apenas correlecionar litologias semeihars tes. As argitas tém uma maior quantidace de agua (livre + agsorvi- Ga) 9 que acerreta giminuicdes nas resistividades ¢ sumenees as Porosidades das rochas argilosas, ~ INTERPRETACEO QUANTITATIVA! Uma simples interpreta quatitati~ cron game a felte acima, o& a0 intérprete uma répida idéie. ve feau re pease G2 poco, desde que os céiculos satistacam os pre. reauisitos minimos exigidos para tanto (constancias na litoiee gle. fgue © porosiaage). Quando tal néo acontece os chlcvics Pergerso sua validade quantitativa. Dei denominar-se qualitetive € néo “quantitativa™ tipo de interpretacéo (muito embora te- nhamos calculados valores de Sw). Por outro lado, quando se tem em um perfil £ Pelo menos um de porosidade, jé se pode partir pare mals reslistes de saturacé Istivida- chlculos de égue, nas profundidades desejacas. - 169 - 2. CRITERIOS PARA A ESCOLHA DE PONTOS, PROFUNDIDADES OU ZONAS PARA A INTERPRETACKO QUALITATIVA to de fatores, cuso objetivo inicial & # escotha de pontos idea, pera os calculos quantitativos. O primeiro desses fatores, Ahecimento Gos volumes ferramentels de investigacao, e, o segun: a corretacso dos perfis entre si. - € € € € € € € Uma interpretecso perteita requer o entendimento ce um conju@ s « « 2.4. VOLUMES FERRAMENTAIS DE INVESTIGACAO « « Cada ferrementa ce perfitagem possu! um volume timo ae’ ped auise ou profundicade de investigacéo vertical e horizontal (r@ Gigi), cefinido matematice e fisicamente. ‘ 'sto quer dizer que, por exemplo, o volume de rocha Investig do pelo CNL @ um pouco diferente do volume investigado pelo FO@ Assim, entre estas duas curvas pode-se esperar, em zonas desmo nadas e/ou cefronte a corpos de peauenas espessuras, infiuénc Gas camadas soto e sobrepostas, implicando em um aspecto visu distinto entre ambas no proprio perfil. Desta maneira, para 4 mesma profundidade, picos de ¢N poderéo se encontrar desiocados retacéo a curva de pB (no maximo na orgem de 1 metro), principa’ mente se levarmos em consideracko 8 montagem ferramenta! el Uma @ de patime a outra de mandril. Para matores eactarecimenty ver a tabela abaixo, PERFIL RESOLUCKO Raros Game 8D cm Densidace (FDC) Espacamento = 30 cm Neutrao (CNL) Espacamento = 40 cm S6nico RIR2 = 30 cm Inducao 6FF4D ‘ Duplo Lateroperfil Micro Laterolos ~ 170 - loG PPP EAH MHP PPD PE PH HH RHEE TEPER ER ELE PUEDE DDO DYED DY s 2-2. CORRELACKO ENTRE PERFIS DE UMA MESMA DESCIDA WO POCO Quando comparemos um perti! oe resistividace horas ant com um perfil de porosia camos elgu Clecrepancies entre mesma cai mente ele tem pequene e Corrido algumes A rezbo pare tel Giscrepincia reside no tato ce que Ge perfilagem sofrem continuados movimentos tracional Pele vartacho de pressko e temperatura de tema do tar erro por gran elo marcedos magnetic © 50 metros, e ‘ inte ® operecko de per- ti tagem s eletrénica e oticamente quanto a este elongacko. O erro encontrado @ ent&o distribufdo no intervalo existente entre marcas. Consequentemente, pequenas variacées de profundid (no muito mais ¢ ro ocorrer en Gols perfis aite- rentes, porém + Se @ camade for tine problem interpretacionais ocorrerko. a F Gestes variacées serem minimas, o bom senso nos ensine que ao se transporter um ponto qualquer do perfil bese (que 6 o Rt) pare os demals, deve-se fa: mpre relasbo @ camad bor correiecso ou semethance entr curves, © néo por profundi- Gade. Com tal procedimento elimina-se erros ce interpretacho devi- erros de leltura quando as profundidades nao si0 compativels (figure 63). PERFIL 1 PERFIL 2 fe erro de correlacio de perfis diferentes z (2 errador 4 = certo), 2-3. ESCOLHA DOS PONTOS DE PROFUNDIDADES PARA A REALIZACKO DE CAL- CULOS @UANTITATIVOS tive depende fundamentaimente ae + uma vez que o valor de Sw, objeto 0 nosso célculo interpretativo, varia em funcho do valor numérico Alguns exempt 0 most mento do processo scotne de Sw de ume comede queiquer. ®) Ce je Rt 0 6 unitor tive vere o euficient monte coincide com ® SP). sP ia Rit lelturas ce Rt devem ser reali® em profundid apresentem variacses de dade. 0 ponto assinelado com» letra "A" néo tem si do quantitative devido estar localizedo em ume camace 3 fotmetho ou de elevade ergilosidade, apresentando, porten® to, uma mb qualidade pare reservatério. de Rt uniforme - a6 SP ou a seri igual 2 porosida nédia das profundidad + FIGURA 65 - A porosi da camad: — - 4172 - SARK MAAMARARAAERHHODAAO oe eee Se ee SS eee eS eee eee ee eee ee - ¢ uniforme - © exemplo ¢ em proftund! que tlor, ntem variecs v reststividads SP ou GR 4) Gamage gi profundia @ varibveis - deve-se gar preferéncia Ge Rt e transporté-les para a curve de ¢. 1 4 3. CRITERIOS PARA A REALIZACKO DE LEITURAS EM PERFIS 3.4. LETTURAS DOS DADOS 3.1.4. Resistivid je (Rt e/ou Rxo) er evit: - 173 - ¢ FIGURA FIGURA 67 - Camada con porosidades © resistividades varii- veis. ntos com leve movimentecéo. veriacbes brusca: FIBURA 68 - Critér los B= pont H= pontos de mi escolhe 3.4.2. Porosidade (¢) Ja, com um corte @ ueno corte no pico Anguio plc mento tent! AKCARAHRARARASAPBPPPPHNS Ge paretex cousg € € € é FIBA 69 - 0 patanar en ¢ deve ser @ Proporcional ao fngulo = @ feito pela curva. € € € e é e 3.4.3. Raios Gama ‘ As lelturas deveréo ser feltas nos picos méximos ou minimos @ curva. ‘ € 3.1.4. SP ‘ Leltures nos picos, perpendiculermente a linhe e dos folng thos. 3-4-5. cant Ler o ef . de tinne - 174 - : Farannreh ane weve Coe OPTS TSESewsseswevsvessvvevsvwvewwwvwevvvvwevwewvwvwye 3.2. LETTURAS DOS PARAMETROS OU CONSTANTES DE INTERPRETACKO 3.2.4. Leitura do Raios G: Maximo (RGHAX ou GRHAX? onderade (com » observede no interve médios miximos odservados resentarem possivels radioat realta do Intervelo ou forme J Interpretecbo. Veja o exemplo abdaixo: RGmin CALCARIO: RGmin. ‘ARENT TO: FIGHRA 70 - Escolha correta do parisetro ROMIN para Litolopias dist intas Foren aetae intervalo perfilado, pertencente a uma pesaa foraacio geolégic: - 475 - 3.3.3. Leitura da Resistividade do Folhelho Adjacente (RSH) Agotar a mi leltures tert © ponderede (come espessure) obtiaan » partir ge nos picos 3.3.4. Leitura da Poro: ¢ 18H) Agotar @ médie ponderaae (coms thos, nes cury seguinte tégic ura) d09 picos de foine 00 FOC © GNL, reepectivemente, ge eco com 8 @DSH = Média cos minimos @NSH = Mé tmos Iture no intervato leitura no interveto parémetros de Interpretacko, discutidos no item 3.3, podem também ser odticos manuaimente ou como auxilio confeccionando gréficos ge interrelacko ou "cros alguns ex a ferramente euxili er € € € € € € € de Aparente do Folhelho AdJacente € € € € € € € e FIBURA 71, = 476 - 4. METODOS DE INTERPRETACAO @UANTITATIVA 0 metodo mais sim que existe ("OuIck Look") ¢ 0 métogo oo Awa minimo. Estugeremos o8 mais sofisticados mais adiante no curso. 4.4. METODO DO Rwa MiNIMO Sabemos que em uma zona limpe e satur Rw = RO/F. fgua Roa Rw, ou, Entretanto, caso Sw seja menor que 1 (camaga portagore de ni- Srocerbonetos), pode-se fazer o sequinte artificio: Rwa = Rt/F on- Ge, Rw @ a resistividade da bgue da formacic e Rwa ¢ e “Fr letivin Gade aparente” oa agua. Desenvoivendo-se esta witima eauacéo, tem-se: Rt . om awa a (ss) a Swe fazendo-se n = 2, consequentemente: Swe (60) Admitindo-se uma Saturacaéo Critica de hidrocarbonetos (limite comercial) na orgem de 50% a formula ecime ficaré: aw 1 Rw (0,5)? = ou Rwa 4 Rwa Em outras patavras: (1) Quando Rwe © 4 Rw ........ Sw © 50% (2) Quando Rwa > 4 Rw .. Sw ¢ 50% (3) Quando Rwa < 4 Rw... Sw > 50% (4) Quando Awa = Rw... 6. Sw = 100% Para que 8 situacéo (4) seje verdadeira precisamos que Rt = Ro, Isto @, Awa minimo = (RO . g™)/a = Rw - 177 - Sim. pare o intérprete de perfis somente inter goes (1) © (2), a8 auais ingicam zones economicamente portedoras Ge nigrocerbonetos. & vitime situacdo (4) se torne importante nas interpretecées, porauanto ela fornece o valor da resistivia ae égue ce formacio (Rw). ee as situa Convam tembrar que o método do Awa minimo néo 86 tornece Computecho rapide Ga seturacéo, mas também ajuda enormemente escolna go valor de Aw (resistividade da sgua de formacso), uma Em resumo, utilize-se o método do Rwa minimo quando se ceseje uma avaltecéo répids na doce do poco ov quando se dispose ce um bom valor de Rw (megicéo direta oa resistivicade ds agua recuper Oa, através de teste ae formacéo, na camada sod anélise ov em c mada corretacionada com poco vizinho). Para aque se possa calcular Sw com este método deve-se ter um Conjunto minimo de perfis do poco: um perfil de Rt © pelo menos um ge porosiaade. Os principais pré-reauisitos para que esse metodo funcione @ contento, séo: #2) uma zona ge agua no intervalo a snalt minumo = Rw) F (local onde Rwa b) maximo cuidado na escothe do valor do Awa minimo (nem sem- pre se deve usar o Awa minimorum cevido ao fato de que b; XOS valores de porosidade calculam baixissimos valores de Rwad. e ©) deve-se fazer sempre uma analise critica cémp estatistica? com os valores de Rw do pare no se afastar demais da realid rativa Cou area ou bacia, Ne pagina @ seguir a tapela V, Incompleta, de céiculos de terpretacso pelo método do Rwa minimo. Preencha-a metramente o Rw = Rwa minimo e em segui Ponto. tne escothendo pri- calcule @ Sw pares cage TENHA SEMPRE EM MENTE QUE 0 METODO SE CHAMA DE Rwa HiNIHO E NAO Rwa MINIMORUM '!' DESCUBRA VOCE MESMO O PORQUE. 4-2. PROCEDIMENTO PARA UMA INTERPRETACKO QUANTITATIVA (SIMPLIFICA- DA) DOS PERFIS, PARA AQUELES QUE SE INICIAM NA TECNICA DE PERFILAGEN (Usar o Gabarito: Preciséo de Campo-Método do Rwa Minimo) 0 geberito anexo, mostra passo a passo uma interpretacéo quan- titative Csimplificada de perfis pelo método do Awa minimo. Siga- 08 com atencéo preenchendo-o de acordo com as instrucées dos pré- ximos itens. - 178 - UBDPDADDAM@AAABA ALAN MANNA ANAAAMAMADADMAMDAAAADHDHAM MMM MP4 -A79 Tapeta v ADMAMADAMAMAMMHANAAARARAARAAMAAAAAAAAMANRAMMARARRARRRAER EB LY lh olhelakelelalalalalelatalalaeaelaalahelalealeaeaeasea@adadadadAldaaaaaaaal kh 4.2.1. Dados que Deves Ser Lidos a Priori no Cabecalho dos Perfis 2) Temperatura do fundo do poco (BHT) bd) Temperetura de superficie: TS © BOQF (considerar » tempera- ture média anual oa superficie na brea) ©) Profundigace tinal do poco: PF ©) Escala ao SP e) Escala ao Rt 1) Escata do at 9) Escala ce pB n) Escala de @N 1) Litotogra de catibracéo para oN J) Rmf e temperatura correspondente 2.2. Célculo de Rw a Partir da Curva do SP Se tlver valores diretos de Rw (agua recuperada de TF) po- demos usar a curve do SP pare o caso de se ter um valor para com- racéo posterior com o resultado do Rwa minimo. Escolher dentro do Intervalo @ analisar ou nas proximidades go mesmo, uma zona que seja representative de agua, isto é, onde se leila "Ro", dentro dos parametros estabelecidos no exercicio espe- citico sobre a curva do SP 4.2.3. Escolha das Profundidades de Interesse Para Serem Ana- lisadas Quant itat ivamente (Rever itens 2 e 3). 4.2.4. Célculo do Gradiente da Temperatura da Formacio Obter ® BHText conforme exercicio pratico especifico. Galcular o Gradiente Geotérmico (GG) do poco. Calcular a Temperatura de Formacéo (FT) para cede profundi- dade escoinida no item 4.2.3. - 181 - SOOO UCU UU UU SEER EEE UUU UE UUEEEETTTGTVVVUUUUTUW g #343uaM34MI OdWV) 30 OVySID3ud —=— SI4u3d 30 OVIVL3YdNSLNI 30 SOTNDIVI WHvd OLINVEVS 7 ausobn gnu 4.2.5. Leitura de Rt Verificar no cabecatho oo pertil quel o escaie ae resistivig Ge, cara nio cometer erros grosseiros de leitura. Caso o perfil ve Rt seia o IES, lembrar quando as resistividedes forem menores que 2 onm.m, deve se ler a curva ge Cll e inverté-ia8 (1O00/CIL). ‘As Eamades devem ter no minimo 1,5 m para néo haver interteréncias Ges resistivigades des camadas adjacentes. 4.2.6. Leituras das Porosidades Prester atencho pare as possivers diferencas de profundiaades entre 08 perfis de resistividade e porosiaace, aquendo fizer transposi¢éo Gos pontos de ceiculo entre estes dois pertis 4) FOC: Calcular as porosidades ¢0 usando pt = 1,0 g/cc, se 0 lama for 8 base oe ague doce ou entio pf = 1,1 g/cc, se salgaga, Db) GNL: Lembrar que este perfil tem um padrio ae calibracéo gue @ calcério com gua. Caso a sua camaca seja ce arenito Seve-se acrescenter +4 a0 valor 11do de @NLS bu entio cor Figi-le através do grafico POR-13, De acordo com esse mesmo gréfico, a regra do mneménica dos #4 s6 @ valigs para valo~ Fes 3% < @NLS ¢ 30%. 4-2.7. C&lculo da Porosidade da Rocha (4) Nos métodos interpretativos do tipo expeditos (como o Awe mi- Nimo) usa-se @ ¢0 como sendo @ primeira aproximacao da porosidade Ge roche. A razso para tel & dade pelo de que 4D é, dentre os perfis de porosidade, o menos afetedo pela argilosidade e/ou ni- drocarboneto, 4.2.8. Calculo do Rwa Preencher a@ coluna correspongente ao gaberito, fazengo @ + 0,81 ems n= 2, se analisando Ja Ge carbonatos, fazer a = 1. enitos. Caso o intervalo se~ 2.9. ‘scolha do Rwa Minimo Caso se tenha um valor de Rw obtido através de teste de forma- é methor usé-io. Caso negetivo, o método do Rwa minimo & me- recedor de crédito, desde que tenna se escolhido varios pontos em uma zona efetivamente saturada com agua, na mesma camads ou entic nas suas proximidades (nunca além de 100 metros). Lembrar também ge comparar os valores obtidos de Awa minimo com 08 valores usuals de ares, ou dos pocos mals préximos ao local do analisaco, para nao usar um valor anémaio, néo realist - 162 - AARAMAARMAMAMAMSSHSSAMAARHHAAHARAAHAAAAHKRHRHKRANKKTHP POPPED? ZK ee Ve VSeVeee eee eC ew eee ITeerTeeereervewrewwvuwwveoeerwees + Jamais se esauecer de corrigir o Rwa minimo para a temperatura G8 profundidade em que var utilize-io. Uma interpretacso assim reatizade tem um carbter pretiminar. Geraimente ela ¢ realizada no campo, na boca do poco, pare fins exploretérios ov gerenciais. Note que nko se realize nenhuma cor- recéo nas porosidades, principaimente no que se refere @ argitos dade e conteudo fluido do intervalo, Dai a razéo de se utilizer o flurdo como sendo égua Aprenda a primeira regra da Interpretacéo das porosicades: 0 tluldo @ sempre considerado como gue doce ou saigada (a depender do filtrado da lama). Posteriormente & que se aprenders #8 maneire correta de otimizar os ch&Ilculos das porosidades (matodos mais avencedos de interpretacso dos pertis). 4.3. METODO DO “HINGLE-PLOT” Este metodo, ® exemplo do Rwa Minimo, & também do tipo "quick-look” ov expedito. A Sua base teérica, exposte mais adian- te, fornece além de saturacées e€ porosidades, os valores ce alguns G08 parametros de real importancia pare a interpretecso avenceca os perfis. 4.3.1. Teoria do “Hingle Plot” Semen, que @ uma equacéo do tipo y = ax. - 163 - Consiceranoo ave + &, # eavacdo (58) ticare Toe at = ttm Vort Catt - atm V Aw Caso a fracko do segundo termo tenha seu denominagor constan- te. € se Rt tender para o intinito, entau: = 0, dt - dtm = 0 e ot = Otm Fazendo um grafico at x dt, sendo At em escala linear e Rt em escala soropriada de i/4Rt tem-se: ESCALA LINEAR BS 2 ponto "A" pode ser definido como sendo um conto onde os pré-re- Quisitos acima se encontram oreenchidos, isto é: At: © = 0 © Ot = ttm Assim, a reta AB é@ uma reta de Sw + 1, conforme a hipotese le- vantage anteriormente. Gonsequentemente, todos os pontos de AB tém resistividade = Ro, porém com diferentes porosidades e Sw + 100%. Sendo o ponto A o ponto de Atm pode-se entko estabelecer uma escala de porosidade. Para um valor de ¢= 30%, o At corresponden- te sera igual a; at = 0.3 Catt - atm) + atm (usa-se Atf = 189 us/pe) - 184 - AVTMAMAALAKLSAAAKARLAARAKAAAAARRALATAAAAT TREE? POF FeVTTPCSTOSEPTSESCSETOVCSTsTsTwseseVTsesTsesTsTsesesTseseseeseswseeTeesewseewwwd Celculago v valor de ct pare uma porosiaace conhecids, poge-se agora intercooler cuatauer valor de porosidade ao longo ao e1x0 ae it. OU entéo Continuar usando @ formuls acima, para estabelecer uma escala continua eo longo da bissetriz. Em sequide caicula-se pera cage valor ae ¢S, um valor corres~ Pongente ce F atraves da formula geral: on Sendo cue e "m™ cevem ser os mesmos foram utilizagos para se fazer @ escala do grafico Determinou-se. at res de ctm, ¢5 e F. agora, como auxilio este grafico os valo~ Para cada valor ge 4S corresponde um F € uma Ro ne rete AB. Assim, poge-se determinar Rw com a formula Pare aualouer velor escolhido. & vantagem é que Rw assim calculage estara semore referida a temperatura da formacao. No grafico At x Rt exemolificado na figura 72, admitindo-se que Atm = 55 us/pé, a = 0,81 e m= n= 2,0 para at - 55 at = 68,4 us/pe oe oF + 81 Re 72 No eixo dos Ct orocura-se o ft + 68.4 cue corresponge a um F + 61. leventa-se uma perpendicular ate @ linna AB © lé-se 0 valor of Ro na intersecéu como eixo das resistivioages, Cigamos cue tenne s1g0 Ro = © Onm.m Aseim: Fs © we ou, Rw = 0,062 onm.m@ Ft Rw 81 Para fins de agilizar a interpretacso, pode-se tracar uma ti- nha ge Sw + SO% ga sequinte maneira Simplifiauemos primerramente a eauacdo ce Archie para 0.81 x Rw Fox RW Ro Rt Rt tazengo a. Ro 0.55 = __ , optem-se Rt = 4 Ro Rt Isto @. quando Rt = 4 Ro, entao Sw = 50%. Assim, procura-se na linha AB um ponto qualquer de Ro (néo 1m- Porta o seu valor, desde que seja um inteiro para evitar aproxim: Ges) © 0 aumentamos 4 vezes (figura 73), FIGURA 73 - 186 - i re a a eA AA AADAMHAHHHHAHAAADDBDB ON! DSSHHHHHAHHHEHEHEDOUEEER RW DOERHTERRUDEEVEUVOUUOUUELUD A reta BC @ a rete onde todos seus contos tem Sw = SO% Se ceseramos @ tinna ce Sw: 25% Ro o.es* + ou Rt = 16 Ro Rt ft reta AD € de 25% O processo inverso pode ser utilizado para a determinacao cos Valores ce @ € Sw para cuatauer ponto que caia edeixo ca rete ae Sw 100%, Olgamos aque um ponto tenna Rt = 10, Ao levarmos para a reta ge Sw +1, ele 8 cruzaré onde Ro = &. Assim a He 2 ou, Swe 44.7% Rt 10 Este metovo pode ser utitizado com cualauer perfil de porosi~ dade: Rt x At, At x pBe At x gn. Os gacos tornecidos por ele sso: matriz (itm, ome Nm) Ro. RW@FT. ¢. e, Sw. € um bom método "Quick Look” desde que se saiba escoiner o In- tervato @ analisar: deve-se ter uma zona de daua, litologia cone- tante € saturacdo fluido constante.Sem uma zona de agua nao se traca uma boa linha de Ro. Com argiiosidade os pontos de agua se desiocam para o NW, au- mentando 0 gradiente da reterida linha, diminuindo bastante o va- tor ge Rw. Portanto, muito cuidado na escolha dos pontos @ inter- relacionar. © DE PERFIS CAPZTULO UX ETODOS AVANCADO. INTERPRETAGCA sERRS M KHFRKQVADAANANAHRHAARAHRAARKRAARDRARAARARAMRABRARMER OH ROME eennwneld Pera iniciarmos esta parte oo curso temos fazer um resumo teorico gas infiuéncias os ergilosicace ¢ gos nie Grocarbonetos sopre os Gols printipuis pertis ae porosicage (aen- Sidage e neutrénicos). Drimerramente que 4. GENERALIDADES Ast. EFELIO Df ARGILOSIDADE SOBRE 0 PERFIL DE DENSIUADL O efeito da argitosiaace sobre a porosidede 40 nos ergitosos n&o @ bastante evidenciado, porque de um mogo Gensidede do folneino (psn) se aproxima da arenosa (om). Observando-se o modelo abaixo, uma relacao entre 90 e VSH: arenitos geral a Gensidade ca matriz pocemos estabelecer veeven | ) nar vst | ; aRGILA Cosy | ees aie lf pee Sai t De acordo como balanco de materials: eB = be. pf + (1 - ge - VSH) pm + pSH.VSH ou pm - pSH oe = - VSH = om - pf pm - of O primerro termo € $0, enquanto que (pm - pSH)/( pm - pf) = @0SH, ou em outras palavras, & uma porosidade "aparente” do folhe- Iho, uma vez que estamos considerando m como sendo a do modelo e néo do folnetno, VSH . g0SH @ 1gual a0 produto da porosidade aparente do folhe- tho ou ergila, que ocupa um certo volume (VSH) ga rocha em estudo, Ou em outras palavras, @ a influancia da argila sobre 40. Nossa equacéo fina! tera portanto, a seguinte simplificacao: de = 90C = 90 - vSH . ¢0SH (59) - 199 - AARARAAAMAMAHHADAASAAHAHRHRAHAHHHAAKHHHHHHRARHH HHH PPP P OMS : Porosidage efetive as rocha (sem argilosioage) * Porosigage ao Densicace, corrigica pele araiiosicage * Porosiaade lida iretamente Go perfil de Densigade, Com a matriz conneciaa por aporo geoloaico ou vor ce~ terminacéo atraves ce “cross-piots" Porosidade aparente calculaca para os toineinos adja- centes @ rocna em estudo considerando os mesmos valo- res ae matriz e tiurdo para o caiculo ge <0 ‘situa-se Sereimente entre 5-154) VSH + volume total ae foineino ov argit atraves cos diversos ingicadores. ¢0sH na rocn + calculaga 1-2. EFE110 DA ARGILOSIDADE SOBRE OS PERFIS NEUTRONICOS O eferto oa ergitosidade sopre a $N @ verificado através go registro de uma porosidace reiativamente alte, poraue o foineino contém um elevaco percentual de agua livre + adsorvida em seus po~ ros. De acordo com a teria, quanto maior a quantidade de nidroge- nlo mator @ porosidade neutrénica. Consequentemente as porosidades fornecigas por tars pertis cevem, tembem, ser corrigigas pela ar gi losiaage. Adotando-se o modelo semeihante ao FOC tem-se: de = ONC = ON - gvSH . NSH 60) onde: ge = porosigade efetiva da roche (sem argilosidade) gNC = porosidade neutrénica corrigida pela argilosiaace: ON + Porosidade Iida diretamente go perfil, corrigida pela litotogt ONSH = porosidade aparente do folneiho tide em um foineino Sdjacente (situa-se geralmente entre 30-40%): VSH = volume total de foiheino ou argile, 4-3. EFEITO DOS HIDROCARBONETOS SOBRE 0 PERFIL DE DENSIDADE Sabemos que nas areias iimpas aquiferas (Sw = 1); pm ~ pB oD = om - pf Onde: Of = 1,00 g/cc (fiitrado de ama doce), ov pt © 1,1 g/cc Cfiitrago de tama setgada) ja nas areies limpas (VSM = 0) e portadores de nidrocarbonetos (Sw <1) 0 efeito dos hidrocarbonetos ¢ dado pela formule gesen- volvida @ seguir: 190 - sengo: PB 6. pt + (1-6) om tem-se: pf = (1 - Sxo) pn + Sxo . pmt one: eh = densidade do nidrocarboneto na rocna reservaterio (zona tavada) Srh ov SOR = Saturacéo dos nidrocarbonetos residuals (zona tavaca) -Sxo A porosidade efetiva sera consequentemente pm ~ 8 on = «61D pm - (1 - Sxo) ph + Sxo. pf (0h = Porosidade efetiva (corrigida pelo) densidade para uma ro- cha !impa e com hidrocarbonetos). Quando ocorre hidrocarbonetos numa rocha, a densiaade do flui- Oo (pf), Geixa ge ser um valor préximo @ unidade; a depender se & gas (0,1 - 0,3 g/cc) ou se @ 6leo (0,3 - 1,0 g/cc), pode-se visu llzar o percentusl de infivéncia exercida pelo tipo e quantiaade de hidrocarboneto presente. Consequentemente, o FOC tende a reali- zar lelturas otimistes de porosidades, em intervelos portadores ce higrocarboneto, caso néo se facam as devidss correcces. Oesta ma- neira, 0 efeito dos hidrocarbonetos, pode ser eliminado através de uma formula do tipo: gon = gD - d90n 40h @ 0 efeito sobre a porosidade do FOC, devido a presenca ve hidrocarbonetos, no intervalo analisado. © modo como corrigir tal efeito seré estudado posteriormente Entretanto devemos ter em mente que: caso seja ole0 pesado o efel- to A¢Dh sera minimo: caso seja éieo leve ou gas o efeito S¢0h serb maximo - 198 - An Re eA AMAA AODAABASAAAAHRAHRHHEHHHHHAHRAKA KOR PPP PPM! PEF SFFFTTSTSSOSESVTEFSSCTCSeTSEsCseSTTeSEPESesvesesesevssseseyvwsevve 1.4. EFEITO DOS HIDROCARBONETOS SOBRE OS PERFIS NEUTRGNICOS Os nigrocerbonetos, principaimente os leves e/ou gases. tém um indice Ge Hidrogénio por unigade Ge volume, menor que ga sgue ou tiitrago. Os perfis Neutrénicos respondem de diferentes modos a depenver go he Srn na zona tevaca. Consequentemente. a porosiaace tiga sera bem mais baixe do que a porosidade efetiva da formacéo. Isto © exatamente o oposto do efeito sobre o verti! Densiaace. Razéo ela qual o confronto ¢0 x ¢N e 0 método mais apropriago pare a ‘dentificacso de zones de HC leves ov gas. as m, 0 efeito dos hidrocarbonetos sovre @N ¢ também ao tipo: ONn = ON + DONK GEN @ 0 efelto sobre o porosidade Neutrénica cevido @ presence de nigrocerbonetos no intervalo analisado. 4.5. PRINCIPAIS INDICADORES DE ARGILOSIDADE - (VSH) 4 determinacéo de VSH @ um dos principais problemas que o In térprete enfrenta. Abaixo uma breve discussso dos principais de- ‘es, mostrando, resumidamente, suas vantagens e desvantagens. Como @ equacéo G2 pode englobar minerais radioativos, além aos folhethos, diz-se que o VSH (REAL) @ menor quando muito igual ao valor calculado por VSHGR. RG - RGMIN VSHRG = _. (62) RGMAX - RGMIN vsH FIGURA TA ~ 0 perfil Raios Gana cono indicador 4a aryilosidade +2. Potencial Espontaneo ~ SP 2 equacéo 63 considera uma redu linear do SP como aumento 08 argilosidade. Convem lemprar, porem, que 1gua! reoucao tambem e Proporcionada pela oresenca dos hidrocarbonetos na roche, Assim VSH (REAL) < VSHSP. VSHSP = 1 - (63) ssP FIGURA 79 ~ 0 SP como indicador da ares losiaade SPmox SP. ‘SPmin (ssP) (0) 1.5.3. Densidade x Neutrénico Este método baseia-se na comparacao de ambos perfis, os quais so atetados de modo bastante distinto pela presence da argil @NC > OC, devido ao excesso de agua adsorvida considerade pelo neutrénico. Vimos que nas areias aquiferas: $0 = gNC + VSH . @0SH ON = DC + VSH . ONSH Considerando que ¢NC e $0C sejam as respectivas porosidades corrigidas pelo efeito de argiiosidade, isto @, 8 porosidade efe- tive da rocha, lida por cada um dos perfis, tem-se: ON - @D © VSH CONSH - ¢DSH) ou oN - 90 VSH = VSHND = (6a) ONSH - g0SH 0 valor de VSHND pode tanto ser calculado analiticamente como determinado graticamente. Na determinacao grafica de VSHNO cons— trol-se um grafico $0 x $N como ne figura 74, com todos os pontos - 193 - a em mn mama A AOOOOADHDAHADAHRHAAARTP PP RA a weve Pee e eT eTTeSCeOFTeEESTeTSSCTseeseeseSesTeseesesesesesevesevvssesesevevs representativos para cage vrotungidace tntervelo anstisaco (tanto na camada oe ‘nteresse como nos folneinos eaiacentes), Oe pontos cue correspondem a areas aauiferas iimpas, CVSH = 0). Gevem cair sobre a bissetriz. Os pontos argilosos. tent gem ase desvier para © direita da mesma, aoroximando-se dc ponto representative do folneino em si, aue tem coordenadas ¢NSH & ¢OSH. respectivamente, PONTO DE FOLHELHO (ONSH, GDSH) FIONA 76 - 0 srévico $0 x OH, euando exoresso en una aesna Litolosia, ajuda a interoretacio auantitative ¢a Porosieade € argilosidade para cada profundidade. 1.5.4. Neutrénicos Da formula GNC = 9N - (VSH x QNSH) tire-se: oN VSHN = - ONsH - 194 ~ Em tormacdes de baixa porosicace etetiva (ce = ¢NC), como acontece em misturas compactas oe matriz, ou em formacées oe baixe Porosigade com gas. pode-se entéo eliminar o segunco termo e- on VSHN = _ (65) NSH Existem ainda outros indicadores de menor uso tais como 1.5.5. Resistividade RSH RtLIM ~ Rt VSHRT . 66) Rt RtLiM - RSH O Amo RTVim(ite) eperece apenas na condicao de irreducibiliaa- de (Sw = Swirr) das rochas isentas de argila. & mator velidage desta formule esta nas zonas de baixa Sw e porosidade. 1.5.6. Sénico - Densidade Este metodo independe substancisimente da litologia, ja que as retas de minerais puros estao bastante agrupadas (vide grafico GP-7). Alem disso, em geral o efeito dos hidrocarbonetos se faz sentir muito menos sobre o perfil Sénico que sobre os Neutrénicos. Por analogia com o VSHND: $8 - 40 VSHSD = _. (67) SSH - ¢0SH 5.7. Sénico ~ Neutréo Método nao muito utilizado porque @ argila afeta semelhante- mente ambos perfis. Seu uso fica restrito a arenitos impos conso- \1dacos com gas. oS - ON VSHSN = _. (68) SSH - gNSH 4.5.8. VSHCL Clavier e autores notaram a auséncia de linereridade na res~ posta da argilosidade e os Raics Gama e propuzeram a seguinte equa VSHCL = 1,7 - y? (69) (VSHGR + 0 ANMMABAMARMHAESOSAHHROAARAADRAAHHHRARRAHHARKANAAH EDP PP Ms WR Ak Ua ih SA Jk ak kak Ak ak ak Yk ik Vb Yb Uh PPT EEUEELELEDDY = FIGUK 77 - 0 inavcador oe Clavier et a1 en funcio do VIG VSHGR 1 € aconselhsvel a utilizacéo co menor valor positi- vo Cou zero quando for o caso) nos caiculos da po- rosidade a corrigir, dado ao fato ae todos eles representarem, quase sempre, um valor quando muito igual reaiioage argiiose das rochas. 2. METODO QUANTITATIVO SIMPLIFICADO PARA @ DETECCAO DE G4S EM PERFIS 2.1. AREIAS LIMPAS A jpartir do momento em que se verificou, resposta dos hidrocarbonetos leves apr te entre os perti Pretatives para @ dete ma pratica, que a esentava um eferto divergen- Densidade © Neutronicos, as técnicas inter- cco de gas se tornaram mais atreentes. ga eontea 8 superosi¢ao dos perfis FOC x CNL, pode ser rea- eogege reP!damente na boca do poco. Ela tuncione meinocres rochas fue ee 0, Dates saturacses em agua. No caso de superpocrcbcc ae FeO eee Cote eet sem dB ardem Ge 6D = 45% ON + Ba. @ Getecesoe pgotde. Entretento, quando s saturacSo em agua es argilosicage gio t'tas. ov s separacdo ON x 60 pequena, s tecnice oe superpo- tnterpeeeenge dlesngetica e exige caiculos mais refinados elon ce (nterpretacso visual, tetas eereretacdéo pretiminar, tipo "Oulck Look", geraimente & ore (zade através do grafico geo “asa”, om aneno. Reparenaores bem, ele consiste de um grafico linear de $0 x 6N. com ame em sua cregecstumerlor. Esta “asa” & a representacso sratica Gen Crests Coe ee age gttl, 90 efeito dos hidrocarbonetos sobre os Neutreat. soe uens!dade. J& discutido anteriormente. Eles representa~ gos comoa e B, Proporcionais respectivamente aqueles dois efei— tee. Ambos sho tuncées de on e Sxo, as quails aperecen cory parame~ tros do grafico (figura 7a). - 196 - Nas formacées limpas qN e ¢O Gao leituras Giretes cos perfis. Gontugo. nas formacées argiiosas. os valores de ¢N e ¢0 devem ser Previemente corrigiaos pelos efeitos da argilosidade. isto @, de~ verao ser expresses como @NG e $0C. Utilizacdée do Grafico da “Asa” para zonas limpas (VSH = @): va~ mos admitir ume zone limpa de leituras ¢0 = 40%, @N + 20% e Sxo + 60%. Com estes valores, marca-se 0 ponto &. Traca-se uma reta 40 ponto de origem co grafico (ON + Oe @D = 0) por & ate achar- mos sua interseccéo na “asa” coma linha de Sxo = 0,6. isto e determina-se 0 ponto B, cujo valor de_Interseccéo com @ extrem: dade da asa (ponto C), fornece um pn = 0,26, ave ¢ o valor aa densidade do hidrocarboneto no intervalo em estudo, em g/cm}, A porosidade efetiva ga camada pode ser também determinada por este grafico, tracando-se por A uma reta caraleia @ B-P, ate in- terceptar a rete OP. No exemplo, ¢ = 33,5% (ponto 0). Observe-se que oh depende fundamentalmente de Sxo. Portanto, é boa norma sempre se fazer uma verificacso do valor de Sxo em fun- cio de Sw. Uma regra pratica: Sxo geralmente esta dentro dos timi~ tes de: 0,67 + 0,33 Sw Sxo » Sw (Maximo de aieo movel) (Minimo de b1e0 move!) 2.2. AREIAS ARGILOSAS 0 grafico aa rochas argilosas. sa” pode ser usado, também, para resolucso de ULilizacéo do Grafico da “Asa” para zonas arsilosas (VSH > @)+ Quando a formacéo ¢ argitosa, ou seja, o metodo anterior niéo totalmente valido, exigindo corregées para a determinacao da Gensidade dos hidrocarbonetos e porosidades efetivas das areias. Um exemplo pratico ajuda a compreender melhor como fazer tais correcoes. Estudemos um ponto "A", localizado na parte argilosa de uma areia, e que apresente, em perfis, as seguintes leituras: RG = 40 UAPI, Rt = 10 onm.m, Rxo = 13 onm.m, GOSS = 16% e€ GNSS 21% (figura 79). PRIMEIRO PASSO? DETERMINACKO DA ARGILOSIDADE VSH Para tanto devemos utilizar o melhor tipo de indicador de ar~ gilosidade da area, ov qualquer um daqueles conhecidos, escoinen- do-se, & claro o menor valor positivo. Digamos que no caso aqui exemplificado seja o VSHGR. As leituras apresentam, respect! vamen- te, em folheihos e nas areias |impas mais proximas @ zona de estu- do, 08 valores médios de RGmax = 105 UAPI e RGmin = 28 UAPI. Con- sequentemente, o VSHGR do ponto "A’" sera igual a 15,5%. - 197 - SARAMMAMAHMHHHHMHHNHHHHOARAHRARHRHAHRHHAARHARARAHH HAH OPPO PFSSSCUSCSHSHVVesgeseeseseseseseeSeseesevesevuvusVessPVUeVUseUsvUb’VYD GRAFICO, PARA CORRECAO DE OEE CNL - 198 - SEGUNDO PASSO? CORRIGIR ¢N E 6D PARA A ARGILOSIDADE: Gontorme 5 de nosso connecimento: ONG © ON - CONSH . VSH) ¢0C + 60 - ($0SH . vSH) onde ¢NSH © GOSH séo os valores obtidos diretamente dos pertis, em intervalos de folheino adjacente, previamente escoinidos, dentro Gas zonas de Interesse ou proximo a elas. Digamos que para o nosso caso: @NSH = 45%; ¢0SH © 7%. Corrigindo-se as porosidades, com ajuda das equacées acima te- femos para o ponto "A", ONC = 14% € 0G = 16,9%. TERCEIRO PASSOS UTILIZACAO DO GRAFICO DA ASA Apos 8 obten Ge ONC e€ 0G, que por detinic&o 850 poroside- aes isentas de argilosidade, estamos exatamente no caso anterior fochas limpas), podendo entrar com teis valores diretamente no grafico da “Asa” (figura 79). Com certeza o ponto + com suas Moves coordenadas NC e 0G, calré acima da bissetriz, indicando uma presenca de nidrocerbonetos. auarTo Pass DETERMINACAO DA PRIMEIRA APROXIMACAO DA POROSIDADE: Pode ser realizada por dois processos distintos: Oeterminar uma porosidade inicial (41) para cada ponto, atre- vés ge um arco OA até OP (bissetriz do grafico da "), ov entao através da formule oe Gaymard: (70) QUINTO PASSO? CALCULO DA PRIMEIRA APROXIMACKO DE Sxo Calcular Sxo, em funcéo de $1 (ou 9G), Rxo e RSH, de preferén- Cia, utitizendo-se a férmuia: 1 vsH 4 ao esis + | Sxe* an Axo ASH a.amt - 199 - ARVRMaAAARAASMLSHAKRRKARARKRHKARAHAKAHKRAKRAKHHKKRAKRKK KP PPP PPD SEXTO PASSO! DETERMINACAO DA DENSIDADE DO HIDROCARBONETO Procedimento similar a0 Gas areias limpas, uma vez aque iNG + ON e @0G = oD quango VSH = O%. Pare o ponto "A" (1 - Sxo) = Shr + 44% € no grafico ph + 0,58 avem?. ScPTIMO PASSO: DETE! NFL INACAO DA POROSIDADE EFETIVA DA ROCHA, SEM A ENCIA DA ARGILOSIDADE E HIDROCARBONETO Procedimento simitar a situacso de VSH = 0%. A porosicage efe- tiva para o ponto "A* @ de 15%. (Ponto 0). OLTAVO PASSO: CALCULO DA SW DA ROCHA Quando se dispée de perfis digitalizados e computadores este processo pode ser na realidade, interativo. Apés @ determinacéo de ¢,, SKO,, phy, pode-se determinar $2, Sx02, phz2, assim sucessi- vamente, até um valor pré-estabelecido de preciséo entre ane gn 2.3. ALGORZTIMOS DO GRAFICO 4D x gN Apresentamos até o momento, resolucées gréficas para e deter- minagao da Porosidade efetiva e densidade do hidrocarboneto das rochas. Claro que os métodos graticos sdo bastante validos quando en- volvem uma pequena quantidade de pontos. Entretanto existem equa- des matematicas para todos estes valores os quais, sao calculados sem demoras ou erros de tracados. Tendo entendido, até o momento, © porqué das correcées da argilosidade e da densidade do hidrocar~ boneto sobre as porosidades Neutrénicas e Densidace, reste apre- sentar @ versio matematica do método (figura 80). 0 ponto de origem do grafico $0 x oN 6 um ponto de Porosidade = zero, representando consequentemente a matriz de ro- cha. 0s eixos de $D e $N aumentam de porosiaace a proporcéo que se afastam da origem. Assim a interseccéo de $0 + 1,0 € ON = 1,0 nm G1ca um ponto de agua, somente, isto ¢, um ponto cuja Sw = 100%. Ora deslocarmos, ao longo da bissetriz, o ponto de matriz em 80 ponto de &gua, @ propor¢éo que diminu! o volume da ma triz aumenta o volume de agua. Assim, a bissetriz cuje equacéo & @ = GN, @ ume rete onde calrao, obrigatoriamente, todos os pontos que contenham agua, ou um fluido de densidade proxima a ela. Este rete, por suas préprias carecteristicas, Indica as porosidade efetivas, J que os seus pontos tém VSH = O% e ph = 1. Lancemos agora um outro ponto, 0 de folheino, escolnido nas zones soto e sobrepostas aquela em que estamos estudando. De acor~ do como que j@ fol expiicado, suas coorden se CONSH, @0SH). Podemos unir este ponto & origem do gréfico, formando a re~ ta dos tolnelnos. = 204 - Aanrrrrariaeerraeraereaannrannnrnnranerreraenweerrrrrrree VevewvwTvves www eeeveeeeeueveveTeeseueevevwy~euwuwwvesesveuvvs a a & 10 @d4 Qu gost © \ 1 ~ onsH 208K . on + 00 = ~ONSH sh, on (2) / aygu,osh) od + “nse ( (1) (2) (3) (4) ON RETA DAS LITOLOGIAS LIMPAS oU HC PESADO RETA DOS FOLHELHOS ou @ NULA RETA DE ISOPOROSIDADE RETA DE ISOARGILOSIDADE FIOURA 88 - 0 grifico #0 x ON. 0 ponto origem do gratico €, como j# dissemos, o de matriz so- mente. Assim se desiocamos um ponto desde & oriaem do grafico ate © ponto de fotheiho, nace mais estamos fazendo do ave Giminuingo o volume da matriz enquanto que aumentamos & quantidade oe argila. Em outras palavras, saimos ae zero ate 100% ae folneino. & equacao que define esta reta e ¢0SH oo onsH Quatauer ponto !ocalizado em uma reta paraiela a reta ¢O = @N tera um volume ge folheiho caiculado através da equacso deste mes- ma reta @ ¢0 ON + VSM (DSH - ONSH) Donae: oN - 00 Veteh = VSHNO aa) ONSH - g0SH Esta equacso foi mostrada enteriormente, como equacso (64), através de outra maneire de deducao, quando se estudeve os incica- dores de argilosidade. Quatauer ponto tocatizado ao longo de uma rete paralela a rete os folheihos, teré um VSH calculado pela formula acima. Sua poro- Sidade efetiva, medida na reta $0 = @N, podera ser determineda através da equacso da propria reta: 40sH 40sH Nag t= «73> ans Donge: $0. QNSH - ON. g0SH Z (7a) QNSH - OSH Assim, um ponto qualquer de coordenadas ¢0 e @N Iidas nos per- {18 @ expressas em uma mesma litologia (para igual comparacéo?, que cals abaixo da bissetriz, @ um ponto que contém argiiosidade Passivel de ser corrigida através da equacao (72) ¢ porosidade através da equacao (73). Um ponto que cata acima da bissetriz pocera ser visto entao como um ponto contendo hidrocarboneto, que se afasteré cada ver mais Ga mesma, a depender da quantidade e densidade do hidrocearbo- neto. Isto nao impede, todavia, que ele tenha sofrido o6 dois grandes efeitos, argiiosidade e presenca de gas. Estugemos egora um ponto que cala na parte superior da bisse~ triz (ponto A na figura 81). Imaginemos, inicialmente, que ele te~ - 203 - 2 RRA SEEEHRAAHRHAAAARABRHDDHNDAAHHAHHHHHABHRPON: Como a escala ge porosidage em ambos eixos @ numericamente tquel @ scale ce porosigade na bissetriz, poae-se fazer 0G = 46 Finatmente: 78) Dada a conceituacdo que envoive esta porosidade, Gade @ a primeira aproximacéo da corre dos hidrocarbonetos, que na reati~ de 90 e ¢N pelo efeito ela deve ser aplicaga quando: $0 > ¢N, isto 5 Somente para pontos que caiam acima a bdissetriz do grafico @0 x ON. Pontos abaixo ga bissetriz tem suas porosidades calcuie. as atraves da equacéo (74), 3. ESTUDO DA RESISTIVIDADE DAS ROCHAS ARGILOSAS Ro A figura 82, 0 1a00, mostra a relacio que exis- te entre Ro e Rw, para os casos em que as rochas te- as nham VSH=0 e SW=1. A ten- gente da rete de correla- a @ 0 FATOR de formacao da roche: OS argilominerais tém uma caracteristica muito Peculiar adquirida por ocasiao da sua génese. So- bram-ihes cargas negativas na sua periferia. Assim, enquanto num arenito | impo @ condugéo da corrente eléetrica se processa at vés dos fons aentro aa solucées porosas, nos are- nitos argitosos a conducso se faz em paralelo. parte oe pelos fons das solucées intersticiais e€ parte FIGURA 83 - A relacio Ro x Rw numa areia argilosa. pelos cations peritéricos. ~ 205 - DAMMAM PS HSHHHHRHHRAKRAHHKAAHHAHRKAKRARAARKALK PPP PPP PP he Este caracteristica contere as rochas argiiosas um excesso ce conautivigade, principaimente quando elas estao seturagas com uma egua ce eita condutiviaace (saigaca). Em outras patavras, quando @5 rochas apresentam VSH>O e Sws1: Ro = F.Rw + RSH 7B) Onde, RSH = Resistividade dos folneinos acjacentes, Comoreende-se entéo aue nado e privitegio dos perfis de porosidade serem aitera- Gos pela presence ge argiia. Os pertis de resistividades tam- bem iguaimente afetados. A meinor maneira ae visuatizarmos ov cuantiticarmos esta infiuéncia é atraves ce um simples balanco ge materiais. ou resistividades. Consideremos iniciaimente um arenito Iimpo @ com sgua ge cura resistividade Rw = 5 ohm.me acrescente- BOS #0 mesmo 50% de folheino de resistividade (RSH) igual a 2 onm.m, Resistividade do arenito |impo + 5 onm.m Resistividade co arenito limpo + 50% folheino = 0,5(5) + 0,5(2) = 3.5 onm.m Pelo visto, houve uma diminuicéo da resistividace ou aumento ga Condutividade do arenito devido a presence de argila mais con- dutiva. Pogeria ter havido um aumento caso o foineino fosse mais resistivo do que @ areia (por exemplo, folneiho rico em materia Organica ou vetuminoso). Existem trés tipos ge ocorréncia da argila nos arenitos (figu= ra 84); ~ Alargita estrutural, que ocorre como gréos nas rocnas partici- pando Ga matriz da mesma, sem todavia prejudicar a porosidace nem a permeadiiidade da roche; ~ A argita laminar que, @ depender da espessura estas jamines poderé causar transtornos, tanto na permeabilidade, na porosid ge da roche e resistividade, favorecendo o sparecimeto ce vias alternatives, em paratelo, para a propagacao da corrente elétri= ca. ~ Alargiia disperse, que ocorre espainada entre os gréos, dimi- nuindo @ porosidade intergranular e a permeabilidade = 206 - Foe LHe eStauTURAL zi oo oT at Sern arcniro FoLMELHO taro. Chunaa FOLMELHO DISPERSO (evs ern SH FIGURA 84 - Tipos de distr ibuicio de argilosidade dentro das rochas. Tendo assimilado este conceito, podemos agora imaginar um mo~ deo geologico, de maneira mais simplista possivel, no caso de \a- minacdes paralelas oe arere e folnelho como na figura 85 uma corrente elétrica ao atra~ vessar uma camaga com tais ca racteristicas, fluira parcial- mente pelas laminas ae fotne- Iho, parciatmente pelas laminas ge arenito. Isto poge ser re~ presentado por um circuito em paralelo a7 FIGURA 85 - 0 modelo geolésico de arsila onde L rte Rt. = RT a Us iss rsH = RSH. rss = Rss ASH ASS = 207 - ALAA DAMA SS SSAASRRARHAARHHHAAHARKRAHAARAHAKA KATP PPP & Os volumes oe folneiho € rere seréo respectivemente (hn + 1) VSH © 2". (Asn . nd), dai, Asn = vsnve VSS +3). (ASM. nd © (1 ~ VSH), gai, Bes = (1 - vSHO/a Consequentemente rt + RT (porque L = Ime a = 1 mp 2 RSH ren = tinaimente (77) passa @ ser: fi vsH Saas ve oe Rt RSH Como, aaa tem-se: 1 oss". sw (1 = vSH) VSH a fern oe) Rt a. Rw RSH Os berfis fornecem a porosidade do cubo como um todo e nao so- mente da areia, portanto: @Cubo = gtotal = gss (VSS) + gSH (VSH) Gomo @ porosidade tote! (¢T) seré igual ao balango volumétrico 4a porosidade tem-se: @T = $88 (1 - VSH) + SH . VSH Como @ porosiaace etetiva ao folheino e mula, entao @T © ¢88 (1 ~ VSHD ou RSH Se a + 0,81, m ca Rt 0,81 . Rw (1 - VSH) RSH Que @ @ formuta fine! para se calcular a resistividade (Rt) de uma Focha contendo uma certa argilosidade (VSH) de resistividade (RSH) e T calcutaga @ partir do FOC e/ou CNL. Uma observacéo mais apurada da formula (79) mostra ume dilema: Para se corrigir @ resistividade das rochas precisamos da sua po- rostdade, saturacéo de agua, argilosidade, resistividade da argila @ resistividade da agua. Ne realidade mais do que ® resistividade cCorrigida nos precisamos @ da saturacéo de agua ou de dle, fine l1dade basica do estugo e interpretacao de pertis. inves d@ corri- girmos Rt € preferivel calcularmos entéo Sw: 0,81 . Rw — ) a= vse x (80) e Rt RSH Simandoux e co-autores fizeram uma pequena adapta: experi~ mental na formula (79), baseados em dados de vsrios pocos, cujas argilas néo so eram do tipo laminada (lembrar aqui que a férmula (78) fol deduzida para o modelo taminado), mas também dispersa e estrutural, e€ chegaram a sequinte equacéo do segundo grau: - 209 - SARAMAMMAAMHHSHOSHSHHHAHRAHAKRAARHAKRHKHAAKAKKK KKK PPPS swvwvwervvwvwewewwwewwewwwvewwewwwvwewweewwerwe prevrrrrvrrwrwrwwres #a05 (an Rt” 0,81. Rw RSH Facemos agora um pequeno artificio oe caicuto. multipticango esta equacéo por Rt oF Rt 0,81. Aw RSH Denominango-se o primeiro termo da equacso de Swa (inverso oa eauacéo Archie pare o calculo aa saturacao ge agua nas rochas lim- pas), teremos: + Sw- 150 (ga) Swa? ASH Onde: * Saturecao de Archie com uma diferenca, 8 poro- r Sidade @ @ real, isto é, Isenta dos efeitos ga argile e hidrocarbonetos. be * valores de Rt lidos diretamente do perfil, com RSH VSH escoihido entre os indicadores e RSH como sendo © valor médio dos folheihos soto e sobre Posto @ zone em estudo (ponderado em funcao da espessura). enc Bat. EQUACSES ESPECYFICAS PARA AS ROCHAS ARGILOSAS Existe, atuaimente, um sem numero de equacdes capazes de su- prir a rotina interpretacional das rocnas argiiosas. Cada uma de- 1a8 proporciona uma visao diferente € significante do problema, uma vez aue a equacéo de Archie, lancada pels primeira vez em 1942, ests fundamentada na conducéo de corrente elétrica atraves Ge rochas matricigimente isolantes. 4 argila, conforme Ja discuti- 00, epresenta uma caracteristica importante que é condutancia Superficial. Em vista dessa iimitacdo, saturacses calculadas atra- - 210 - yes da eauacéo ge Archie se tornam insceauacas para a aveliacéo final oe uma rocha reservatorio argilosa. ‘i Em torno oe 1950. varios autores colecionaram evi- Géncies ce que a retacio Gw/Go no seria sempre Constante, para uma gaga amostra, mas que realmente diminurea quango Cw tambem diminura. A giminurgao relativa de Gw/Go pare um dado valor ce Cw apare- cia mais pronunciadamente quanco as rocnas eram ar- gilosas (figura 86). uma vez ave 0 valor numérico de Cw pode ser faciimente optiao (testes ae forma- so, etc), a explicacao Plausivel para o fato re- caia no eferto 08 compo- FIGURA 86 - Relacio entre Fe nente ergilosidage go re- intersticial das rochas. servatério sobre 8 Go. Es~ te efeito essencieimente feauz Co a proporcéo em ave Cw diminut, ov entao, em outros termos, origina uma condutivi~ Gage extra a0 sistema em baixa Cw. Por tal razso a manitestacéo do efeito da argilosiaade @ geraimente expressa como um “excesso de condutividade”. || Em razéo destes novos conceitos, equacées foram sendo desen- volvidas para a resolucao de problemas locais, apoiadas em concel- tos matematicos ¢ modelos geolégicos, resultando em inimeras equ. des, como as exempliticadas na figura a7. Verificando-se mais de perto algumas das equacées, digamos, as de numeros 81, 83, 85 e€ 89, veremos que para VSH = O% eles se re- Guzem @ equacéo de Archie. Em outras palavras, quase todas so ve- Fivadas da proneira acrescida de um termo reiativo @ argilosidade. Podemos conciuir que o ideal ¢ que cada area, cada campo, cada formacéo, ov mais exagerademente, cada camada tenha a sue propria equacdo, definiga atraves de bases experimentais, fungamentagas em exaustivos estudos de testemunnos e petrofisica, para que se possa confiar nos resultados dos calculos, isto & feito em todes as par- tes do mundo, em toda companhia de petroleo que se prez 4 PETROBRAS esta inciuida entre elas. Lamentavelmente, isto néo é Operacionaimente possivel para todas as situacdes mas pare uma Srande parte delas, conforme teremos oportunidade de exemplificer mais tarde. A pergunta agora se resume e: equacéo propria, o que tazer? Quando néo se dispée de uma Nesta nora existe sempre uma saida que é a de usar uma ges equagses disponiveis. Néo qualquer uma slestoriamente, mas uma que methor se adapte as condic¢des da rocha e, principalmente, que te- - ia - mn a AA MOAHAAAARARAAAADADRDDD- senso HLiren00 ra EUS setHAE Lana é é€ (83) e e e HODELO SIMPLIFICADO PARA ARGILAS DISPERSAS e€ e€ (aa € € € MODEIO PARA AREIAS ARGILOSAS (TOTAL) € € (85) - e € e e € 86) e € e € acy ie . RnR) fe = 05a ~ vi) e e e é (88) e é e € e stepwnouKs € (89) € € € € FIGURA 07 ~ Algunas ecuacies de Rt para rochas arsiloses. ‘ € - 213 - € € € € € % ' = Se oe 2 = = = -_ = = t = : ag Fe =f 5 a a ae ea wa a eo a 2 2 a we = =e & ze = CS a s = FIGUEA 88 - Estudos estat ist icos para deterainacio da viabilidade 5 do uso de equacées trasicionais. ge ~ 214 - E = = a 4. LITOLOGIAS COMPLEXAS. Neste item estudaremos aqueias rochas cuia matriz ests consti- tuida ge cors ou mais minerais distintos. Trataremos aqu: ge iden Tificar quais os minerais presentes na rocha, qual a sua prosidage € gual a sua saturacéo, através das correcdes, que j@ connecemos. Oa argilosicade © da densiaage aos nidrocarbonetos, 4.4, IDENTIFICACAO DOS MINERAIS Quango os rochas nao apresentam porosicade aiguma, quer prima- rig, quer secundaria, e se constituem de um sd mineral, a sua ldentificacso @ simples por gemais. Digamos que e@ rocna seja um evaporito do tipo halita (NaCl), anidrita (CaSO. », ov sitvita (KCI). 0 perfil de Oensigage, sozinno, J seré diagnestico por Seus valores de oB = 2,03; 2,97 € 1,86 g/cm’, respectivamente, Entretanto, evaporitos néo sao rochas preferentemente do tipo reservatério. Estas por sua vez séo muito mois complexas em sua mineralogia. Nos itens anteriores, vimos que os arenitos nem sem- Pre estso compostos ge silica (S102). Suas maiores ocorréncias oe- Qlegicas estéo associadas a argilominerais e/ou cardonatos cimen- tantes. Caso uma rocha esteja composta de dois minerais devemos dispor ge pelo menos dois perfis de porosidade, para termos chances ce definir melhor @ mineraiogia presente. & combinacao mais utilizada #8 dos perfis Densidade e Neutrénico (CNL), que langada em gra— ficos ¢. geraimente, referenciada como GP-1c ou CP-10 Ga Schlumberger (figure 8g). A construcdo de tais graficos ¢ relativamente simples. Os va- lores de laboratério gos trés componentes essenciais das rochas reservaterio (silica, carbonato e dolomita) sao lancedos atraves Gs coordenagas de suas matrizes (om, gNm). Em Seguida, une-se o Ponto de matriz Go carbdonato (pm = 2,71 e ¢Nm = 0) como ponto de 100% de soua (of = 1,00 © Nt = 1), e Interpola-se os valores de Porosidade. Estabeleciga uma escala de porosidage pare os calc Flos (lemprar que esta litologia é @ de calibracko destas ferre- mentes de porosidage), traca-se, como mesmo tipo de raciocinio, as escalas para os arenitos e€ dolomitos. Observe que em daixes po- rosidades inexiste linearidade, tanto para os arenitos, como pare 0S Golomitos, 0 que nao acontece com os calcarios. Um exempio serve pare se entender o uso do grafico acima dis- Gutido. Digamos que, em pertis, tenhamos |1do, para um intervalo Quatquer, 8 = 2,50 g/cm e gNLS = 20%. No grafico CP-14, 0 po- Sicionamento do ponto A (figure 9) poderd indicar tanto uma mis tura de cerca de 57% de calcério + 43% de dolomito, como 60% de dolomito + 40% ce arenito (regra da slavanca para cada par de cur- va escoinida como supostamente verdadeira). Ficamos, ainda, em di~ vida quanto @ litologia do intervalo "A", mas que se interpol armos uma curva paralela entre as duas vizinnas e as duas msis afesta 985, do local em que o ponto se encontra localizado, até a uniao = 215 - LAAARARARARATAAAARARAARHHAARL KTP Pee me 2 Taal. Gas porosigades zero. aeterminaremos @ gensicage oo matriz ao in- tervalo “&". No caso cago, sera ce 2,78 g/cm. Para uma matriz oes- ta ordem ge grangeze e pare ume ieitura cB : 2,50 a/em, a porosi- Gage catculada para ¢ ponto A sera ce 16,7%. Este valor podera tambem ser obtido diretamente do grafico, a0 se tiger pontos ae mesma oorosidade entre as curvas do par litologico escoinido. Ag- Sim. se ligarmos os pontos de 15, 16 € 17% de calcério, com iguais valores de gotomita, acnaremos o ponto A localizados entre 16 © 17%. Se igual procedimento fizermos com o par titotégico erenito/dotomita, 0 ponto & se localizara sobre 17%. Em outras pa- lavras os valores ceterminados no grafico coincidem com o calcul Go. A duvica litolegica podera persistir, porém a intormacéo mais importante que € @ porosidace foi obtida dentro da preciszo espe rade para uma resolucao grafica, Gaso a rocha tenna trés ou mais minerais (geraimente dors m se argila). a resolucéo do problema passa a ser mais matem Go aue grafice, com o uso de um computador © um sistema ce Quatro equacdes com quatro incognitas: Ot = Atm.¥) + Atm.v, +... + Atmn. vm «309 £6 omy .Vy 4 pm V, + Ll oma vm ca en ONE + ONE VE + + Nn. vm (sa) Ve w+ “+ + vm 93) onde, vi = volumes respectivos 0s minerals presentes. Atm: = tempos ce transitos gos minerais: omi + densidades cos. mi nereis. & ON! = respostas do perfil neutrénico para cada um dos minereis, considerando-se uma poresidade nula. Olscutimos nos paragratos acima somente a determinacéo da ma- {riz @ porosidade de rochas com !itologias complexes portadores de Sava (Sw = 1). somente. Como proceder, entao, para os casos oe ro- ches portadoras de hidrocarbonetos (Sw < 1)? Os perfis de porosidade sio diferentemente afetados pela pre- Senca tanto de argitosidage como a de hidrocarbonetos. No grafico Convencional 60 vs 4N, verificamos que os pontos com argilosidede tendem @ se desiocar para baixo da bissetriz, enquanto que os por- tadores de nidrocarbonetos, para cima da mesma. Malores complexi- Gades sio esperadas para aqueles pontos com argilosidade e hidro- carbonetos, ao mesmo tempo. Qual seria entéo a diterenca aue existe entre os graficos 0 vs GN © 0 CP-1c ou CP-107 Quase nenhuma! No primeiro ambos os C1x08 estéo expressos em termos de porosidades, por que sabemos (vor experténcia na area, por testemunhos, etc.) de que roche se trata! Assim o grafico podera ser tanto um que relacione OSS vs @NSS, como 4DLS vs @NLS, etc. 0 CP-1c, ou 0 CP-1d, 6 um gratico Onde @ ordenada pB enquanto que a abcissa é NLS © fol desenvol- vido para que se pudesse determinar o valor da densidade da matriz da mistura, Independentemente de sua composicao mineralégica, como pO exempio acima para o ponto A. Apés este primeiro passo, que nao é dificil, o gratico se transformaré num do tipo ¢0(2,78) vs @(2,78). 0 passo seguinte sera entéo desenvoiver o mesmo racioci~ M10 usado no item 2 (grafico da "ASA"), ~ 246 - Porosity and Litholoey Determit Formation Density Log and CNL Comper from ned Neutron Log Oot Poin = P= 1 AAHAAHARAHAAAR AMP PPMP P hy Porosity and Lithology: Determination from Formation Density Log and CNL Compensated Neutror FIGURA 89- Gréficos CP-t ¢ (acina) e CPi d Cabaixo) para a deterpinacao da poro- Sidade © litologia (7) has con dois ai- ears toA tanto pode ter una composi¢io de57X LS + 431 Dol, cono 68% Dol + 40x 85, entretanto sua Porosidade efetiva seri ait aie - 217 - 4.2. DETERMINACAO DA POROSIDADE Ne realidade o problema todo se resume em determiner » matriz Ga mistura mineralégice, para com ela calcular as porosidades. com maior preciséo. Como proceder? 4.2.4. Rochas com Dois Minerais, argila © dgua 4 flgure 90 mostra um ponto L cuje composicéo mineraiégica Ge carboneto, dolomita e argiia, saturagc de gua. 0 ponto de er- S'la (SH) esté definiao por suas coordenades oSH e @NSH, 80 passo Cartes ate t tem coordenadas cB e oNLS, valores estes iidos nos Pertis correspongentes, Pora se obter a porosidade efetiva do ponto Ll, devemos corrigir primetramente as feitures dos pertis pelo efelto de ergiiosiaece. Este Correcéo pode ser realizeas de forma gréfica como |iustra ® préprie figura. Destoce-se © ponto L na direcso oposte de reta que une o referigo Ponto coms argiia, de modo a obedecer a seguinte relacéo: VSH Cobtido através do menor Indicador) = CL / cSH © ponto G representa a por- @NSH ONLS ¢é0 da roche isenta Cou Tim Diésun Pa) de ergitosidade, e cor- Fesponde, contorme 0 gréfico EBcarsonato Indica, um volume total igual Mivovomro. ® (1-VSH). A densigade de ma triz do ponto L & dade pele Barons Interpolecéo entre suas retas litolégicas com a uniéo a com 08 pontos de porosidade FIGURA 90 ~ Correcio do efeito de argilosidate nule, prolongeda ate © urece em rochas com Sw = 1, nade, conforme mostre, tam- bem, @ figura, 4 porosidade do ponto L poders ser tirada diretamente do gré- {!co. Como o ponto ¢ & agora um ponto livre de argilosid beste jer a ‘inna ge porosidade em que ele ests locelizado e realizar uma Pequena corre¢éo. Olgamos que o gréfico nos forneca uma poro- Sheade Ciimpa) de 20%. Como o volume do ponto C nio é mals. de 100%, entso detetive = 9 do grético . (1-VSH) Fare um ponto de porosidade determinade no gréfico de 20% e um VSH minimo fornecido pelos indicadores de 20%, # sua porosidade - 218 - efetive sera igual a 0,20 (1-0,20) = 0,16 ov 16%. mizacéo) ca porosidace ce 15 para 20% ¢ ceviao Presenca ce 20% de.argiia na rocna consicersaa. O aumento oti exclusivamente, a 4.2.2. Rochas com Lois Minerars, Sem Argila e Com Hidrocarbonetos O eferto Go hidrocarboneto pode ser divicido em %cB8 e O¢N respectivamente, atuantes sobre as leituras co censigace e oo neu- trénico. Na figura 81, podemos seguir o desiocamento corresponden- te @ correcao do eferto dos nidrocarbonetos ce um ponto L, ate sua total 1sencao no ponto W. 0 ponto W representa o mesmo ponto L, Porem saturado de agua. & porosidade efetiva do ponto W poders ser determinada exatamente como no item 4.2.1, sem, todavia, o efeito 8 argilosidade. nao consideraga neste item. Rochas Com Dois Hinerais, Argila © Hidrocarbonetos A correcéo da porosidade para este tipo de rocha, @ uma mais Complexa, sendo realizada através de sucessivas, mais faciimente realizaveis, interacdes com computadores. Entretanto, o mecanismo da correcéo propriamente dita pode ser explicado em pouces pala vras. Na figura 92, 0 ponto L Iido nos perfis tem coordenadas ph e& @NLS, A primeira correcéo a ser realizada ¢ sempre a da argiiosi- dade, conforme visto anteriormente. Obtéem-se desta forms o ponto CG. Em seguida, corrige-se o ponto G pelo efeito dos hidrocarbone- tos. Em outras patavras, substitul-se o HC por gua, atraves ae caiculos de SoB e AGN. Uma vez determinado o ponto W; recomeca-se todo © processo, determinando-se sucessivamente W,, até o ponto em que a diferenca Wn, ~ Wn seja aquela da precisao pré-estadeleciaa Para o tipo de trabaino que se ests realizando, como por exemplo 0,01% de porosidade Pare finalizar este capitulo, existem ainda equacses, matema- ticamente deduzidas, que fornecem com os valores de 4B © a¢N em funcso de Sxo, pmf e salinidade do filtrado e que séo mostradas no item @ seguir, como um adendo ao capitulo. 4.3. EQUACGES DE ApB € AgN (Efeite dos Hidrocarbonetos) AS equacées dos perfis FOC e CNL podem ser expressas como: PB = $ (Sxo.pmt + Shr.ph) + VSH.oSH + (1 -6- VSH) om (94) ON © @ (1 ~ B.Shr) + VSH.gNSH + (1 - = VSH) ¢Nm (95) - 249 - nm a aaa ASOAAAAAHAADBRABRHAAAHRAHAAAA HPP P Ms 1 Acua @ Hc 2 CARBONATO @™ DOLONITO FIGURA 91 - Correcio vara 0 efeito dos hidrocarbonetos en rochas con Buc te UH ee, DIREGZO DA conEcio po erEITO DOS WDROCARBONETOS Ons dee hidrocarboneto FIGURA 92 - Correcio do efeito da argilosi 2 un calcirio Sea AS quais podem singe cer expresses como cP (omt - &.Shr) + VSH pclay + (1 = VSH - 4) om ON = €C1 - B.Snr) 4 VSH EN SH + (1 - VSH - 2) Nm Onge: 4 (Bod € dada velas eauacées 96 e ge) Be (AGN @ dada pelas eauacées 97 & 99) ¢. Shr Para rochas com dleo: oo + 1.07 snr [64.11 ~ 0.15 Pmt ont = 1.11 of = 0.03] «98) ont (1 = Pmt = on = 0,30 oon She (97) Para rocnas com sis: ov + 1.07 snr [61.11 - 9,15 emt? ont = 1.29 on] cae) pmf (1 - Pmt) - 2,2 oh OON = OShr (99) emt (1 - Pmt) onde, Pmt = Salinidage em 10° ppm S. COMO REALIZAR INTERPRETACGES AVANCADAS SEH AUXELI0 DE COMPUTADOR A Informatica se desenvolveu com bastante rapidez na resolucao ge todos os possivels problemas que possam ocorrer numa interpre- tacso de perfis geofisicos de pocos. Por esta razao & que existem Bigumas dezenas de “software” espaihados por todas as companhias Ge petréleo do mundo inteiro. A PETROBRAS tem o seu, ja devidamen- te testago © largamente acreditado por sue consciéncia técnica. Entretanto em suas unidades, por nao ser possive! o acesso imedia— to sos computadores, principalmente por ocasiao das reuniées as Gomissdes de Completacéo e Abandono de Pocos (CCP), as interprete- - 224 - AaaranannseMoNaSOPORARAARHRAARARARAARARARAL NK KT PPM cite gerenciars tém que ser resoiviens através ae cétcuios mais fou taoree C2 reelidade, desae que nado sesam ao tipo expeartos eventae een teok” 2. wsando-se calculadores, progrembvers ou nee. re eventuaimente microcomputagores. Pemegele interpretacional que usaremos nos trabainso préticos ere eee ange toges as informacses desenvolvidas durante 6 euros Cotas ae pOUe SEF taciimente entendigo atraves da Planiing ve care culos ae interpretacéo ae Pertis, anex Crecisamos primeiro examinar, atentamente. a pianiina, parte a parte, pera entéo poger utitiza-ia corretamente. Nes colunes ae nimeros 1 8 8, exceto 1 © 4, estéo os DADOS ti- Tare even camente dos perfis, ressaivagas as iimitacses” terramens T's e/ou ambientais (espessuras, lama, desmoronamentos, ere om ao golunas de numeros 9 8 12, estéo os quatro principars ti- trot ies raacu OS ave geraimente se reatiza para a determinaceo de teeee Jade Pare cada ponto ov profungiaade. Na coluna jz") age Suanag eccieimente, o VSHI ge menor valor positive ov entao zere, suando for a caso de ocorrer um indicador com este valor. As colunas 16. 17 © 1G, se referem ® porosidade do ponte. As seems LMELTaS bara o modeio de area ou litalogia argiiocs e's see pare. modelo de titologia complexa. & colune 16 correscone site, eeveseo em que os pontos tém hidrocarboneto, com ou sem cre efit uanto aue a colune 17, corresponde a pontos portadcres ue Saas de em donee idrocarboneto. Antecedendo o chiculo aa. carce Fee ee eeent® Gustauer, ‘embrar de reatizer sempre ume corce fyoacéo de seu posicionamento em reiacko s Discetrin we grafico 40 were oece gente contém hidrocarboneto (@NG < gOC), coleier ° Tocetizage Caymard © preencher e coluna 16. caso o ‘ponto estese seeeeh es eg aikO da bissetriz, a sus porosidade & caleuiada’ rete partie de cig eect ftee, impressa na planiina, e que & dedutivel partir de uma das duas situacdes sequintes: GNC + ON - VSHND x ONSH ou g0G = 90 - VSHNO x gosH, Ponte, wecae esp ttt, *,$0cs 14 aue wmbos valores, calculados para o votes nee ee, Sobre 8 bissetriz. Nestes casos, © valor de VSH's cee Fane eee co iunas 22 © 25 ndo devers ser, jamais. 0 VSHm. Por coce rincia. sratice e matematica, deve ser o VSHND. Esta ane razbo pe- Ore eee eienitha, nas referidas colunas, 8 argilosidade occa Peers geome VSH, @ nia VSHm ou YSHNO. € 0 intérorete cue Gece secu de eae yeouco antes de calcular o valor de "b" ds equecho ve Segundo grau de Simandoux (equacio 89). A coluna 19 @ usade para ajugar na escoina do we minimo, fae ve ace tem um bom valor de Rw oriundo de testes Ge “Former gio, de mapas ou gradientes da area. A coluna 20 € preenchida: vom S72; uma saturacdo aparente, na quai as porosicades ectey corrig 428, apenas, pelos efeitos da ergilosidade e do hidroceroonccy. A bOctir des colunas 21» 23 4 que sho realizades, reatmente, ® correcso da resistividace da rocha, pelo efeito da argilosidade - 222 - € do hidrocarboneto, de acordo com a equacéo (82), a edotada neste Curso, por sua feciiidade de manuseio. A colune ae Sw sera preen- chide somente com o valor oositivo, porauanto o "c" da eavecéo e gual a -1. As colunas 24 9 26. aeve er preenchidas quando se gispse de um perfil ge Axo. Neste caso, calcular a densidade do nidrocer- boneto, presente na rocna, e preencner a coluna 27, 4 coluna mais importante para uma perfeita interpretacio & o de numero 28 (PARKMETROS), pois dela depencem todos os demais re- Sultados. Revesa com bastante atencao o capitulo que discute # es- colhe Gos parametros, antes de iniciar o seu primeiro trabaino Pratico. 0 uso de graficos @ altamente recomendave! quando se de- Sela fazer uma boa interpretacao. Neles pode-se escolher os para- metros com mais precisao, do que simplesmente adota-los de um poco ou de uma area vizinna, Lempre-se que numa interpretacao mais avancada de perfis ge Poco devemos (1) escother adequadamente os pontos a calcular de acordo com as limitacoes de cage ferramenta: (2) ler como maximo Ge culdado todos os DADOS necessarios, evitando erros srosseiros © (3) fazer, sempre que possivel, graficos para a escoina dos PA- RAMETROS OU Incognitas das equacées. Estes trés itens abrangem a fase da INTERPRETACAO propriamente dita. A Interpretacao é ® parte mais importante do trabaiho de um Intérprete de perti A partir dai, tudo se resumo em CALCULACKO. 6. HIDROCARBONETOS EM RESERVATGRIOS COM AGUA DOLE O exempio de elaboracéo de uma equacéo especifica para um de- terminado tipo de reservatorio @ discutido neste item, néo s6 por Sua importancia, de como eladorar, mas também, por cobrir um as~ ecto bastante interessante, e Convencional, na interpretag O08 perfis de poco. Em reservatérios portadores de hidrocarbonetos e égua doce, a exemplos de campos brasiteiros na porcao terrestre da Bacia Poti- guar, 0S metodos convencionais de interpretacao de perfis aprendi~ Gos até o momento, sao taihos, no que tange 9 obtencéo de Sw. To- Gos eles se baseiam no contraste de resistivicade da zona néo in- vadide pelo tiitrado (que geraimente @ de squa saigada) e a zone lavada (que geraimente ¢ doce), e na utilizecéo oa formula de Ar~ cnie ov suas derivadas. Entretanto nos reservatérios com agua doce e que sio pertura- dos com fiitrago também doce, os valores de At e Ro sé0 bastante aproximados. Além do mals, F = a/gm = Ro/Rw, néo permanece cons- tante pare uma mesma porosidade, a proporcad que 0 agus se torne Cada vez mais doce, (devido ao efeito da condutancia superficial), Feduzindo @ retacéo Ro/Rw. Para eliminar este problema, utiliza-se o artificio de perfu- Far 0S pocos com lama saigada (entre 30.000 e 50.000 ppm de NaCl) @ interpretar os perfis com base nos valores calculados de Sxo e - 223 - AMMMMAAAASMHKHKKRKRKRAAAHAAKAAKHAAAAKKAAAA TMK PPPS me Sw. Formulas empiricas (estatisticas) de natureza especitica Pare caca tipo ce reservatorio en Gerivedes. Uma térmuie Pare reservatorios orasiieiros eve ser obrigatoriamente, dem Sucegida para os da Venezuela e vice versa, ov mesmo pare outros reservatorios brasiieiros. Assim, para @ Bacia Potiguar, a PETROBRAS, associaua a Seniumberger, desenvolveu um trapaino significativo inicialmente com o campo do Alto do Rodrigues (ARG) e extrapolou o método r sultante pare os demais campos da bacia com condigées geoldgicas semethantes. Veremos @ seguir um resumo do referido trabaino, bem como suas conclusées, 6.1. OBJETIVOS DO TRABALHO O principal obletivo do trabaino seria a definicéo, através dos perfis, das principals caracteristicas dos reservatorios que Compéem as zonas de interesse ao Campo de Alto do Rodrigues, in= Cluindo determinacses da: (a) 1itologia: (b) porosiaade: (ic) volu- mes de argile e siite: (a) saturacéo de agua na zona invadiaa: (e) Seturacko ge aque na zona virgem: e, (f) estimativa das permeedi— (\dades absolute e efetiva a0 oieo © & agua, 4 Integracéo © @ determinacdo das médias dos valores obtiaos, [ndividualizando as zonas de cada poco, também se constituiram num importante objetivo, pols alem de factiitar mapeamentos de isépa- Cas, Isolitas, \soporosidades e isopermeabilidades, possibiiitaram Calculos de reservas mais contiaveis. Outro objetivo foi o fornecimento de parametros de pertis mais precisos, tanto para as interpretacées deste campo, como para ava- 'lacées em outras areas com caracteriticas semeihantes, Para a consecucao destes objetivos varios pocos foram perture- Gos © perfilados. com a finalidade de atender a este projeto, com Programas de perfitagem compietos em busca de solucées para o fu- turo. UtITI2ando-se uma metodologia desenvolvida pela PETROBRAS e fom aiustes fundamentados no programa "Estudo de Pocos-Chave", de Scntumperger, foi possive! opter valores confiaveis de Sw, 9 par- tit de Sxo computados com o “software” VOLAN. A férmula empirica Getinida pode cer utitizada, com boa resolucao, em outros campos e reas com caracteristicas semeinantes. 6-2. ASPECTOS GERAIS DO CAMPO 6.2.4. Geologia © Campo de Alto do Rodrigues esta situado na porcéo central aa Becta Potiguer-emersa, na borda do bioco alto da faina de Carnay- bale. Atualmente abrange uma area de 20 Km com quase 200 pocos perturados, an [ao PLANILHA PARA CALCULOS DE INTERPRETACAO DE PERFIS lebeclaedeewcewen ede NPD AAOX Be ee ee vawwes6 95 Ovni no WHA 30 a a es ee ee oo varia ide ed rig z ‘usosy vo wneoes 30 ‘Sua wager re wunaiy 5 Ww 0 9 = { aa bdakhdalbdesesaleeeale O controle aa acumulacéo & estruturel, acresentango uma teicao Higelramente d6mica, alongaga na direcéo este-ceste e seccionace por falhas ontiteticas de pequenos rejeitos. Estas faines prova- velmente formaram dutos para a migracso go oleo gerado na Formacéo Alagemar. 4 secao progutora go campo, interpretaga como depésitos fiu- vials de planicie costeira, encontra-se no topo ga secéo interior Ga Formacéo Acu, culo ambiente de sedimentacao fo1 definido como fluvio-estuarino, a9 partir de anslises de testemunnos e secoes es- tratigraficas. 6.2.2. Reservatérios As rochas que detinem os reservatérios sio arenitos pouco ar- S'losos, liticos e arcosianos, depositados nas porcées medianas e Dasais de sequéncias com grenodecrescéncia ascendente. Os selantes 880 arenitos ergilosos ov argilitos, e representam niveis trans- gressivos regionais, constituindo trés marcos bem definidos, sepa- fando @s zonas progutores do Campo em ARG-I, I-A e 11. & principal zona (ARG-1) ocorre & profundidade média de -230m, enquanto as z0- nas ARG-Id e I! ocorrem a -270 e -300m, respectivamente. 2.3. Fluidos e Contatos O Gleo de Alito go Rodrigues é& de base parafinica asféitica, de 15@ API (zone ARG~1A e 11) a 182 API (ARG-1), com viscosidade en- tre S00 e€ 1800 centipoises. A &gua de formacéo apresenta salinid de média de 1500 ppm NaCl, mostrando decréscimo no sentido das z0- nas infertores. O conteto 61eo-agua ocupa niveis mais altos no sentido do dpi- ce d@ estrutura, ou seja, de oeste (-258m) para leste (-z220m), atribuldo @: a) Variacées faciolégicas verticals e horizontals. controntendo zonas de sitas e baixas permeabilidades: e b) Efel tos Midroginamicos. 2.4. Producio A Producao atual do Campo @ de 270 m'/dia, através de 134 po- S08 produtores, por meio de elevacéo artificial. O volume original provado ge geo ¢ 25,32 x 10m*, enquanto a produ: acumulada é@ 0,146 x 10%m?, representando ap 4% do vo~ ‘ume de 6le0 recuperdvel. O fator de recuperacéo priméria 6 13.5%, Podendo ser otimizado com injecaéo de vapor. b + McTODO DE avAL1Acao A methor definicéo das zonas ve interesse for obtida utitizen- Go-se 8 metodologia cesenvolvida pele PETROBRAS, que consiste ge: 4) Durante a fase de perfuracio: (1) Utitizar (ama com salinigage entre 40.000 e 50.000 ppm Nact (2) Descrever critertosamente as ocorréncias de nidrocarbonetos has amostras de calhas, principaimente na secdo final ao poco. b) Durante a fase de avaliacdot (3) Correr o perfil Microestérico (MSFL), basico na interpreta G0, come curve do potencial espontaneo (SP): (4) Correr o perfil FOC-CNL-GR nas zonas com indicios signif) Cativos ov permeaveis, que apresente altos valores de re- Sistividade na zona invadida (Axo): e, (5) Reatizar testes de formacéo, seletivos, quando necessario, ©) Determinacio de Sxo A invasso do filtrado salgado da tama, expuisando a agua doce e/ou éleo movel, 6 refietida no pertil MSFL, obtendo-se: (6) Valores baixos de Axo nas zonas com sgua, devido a presenca de filtrado e agua irredutivel: (7) Valores altos de Rxo nas zonas potenciaimente portadoras de hidrocarbonetos, causados pela presenca de fiitrado, gua Irredutivel e leo residual. Este metodo apresenta boa confiabilidade nos reservatorios portadores ce oleo com balxa a média mobilidade, como os do campo em estudo, d) Definicao da Férmula Empi ica para a Obtencao de Sw turecdo de agua (Sw) fol calculada, de forma indireta, 2 partir de uma relacao empirica com # saturacéo de agua na zona in vadida (Sxo). As formulas utilizadas (figura 93) foram ceterminagas relacio- fando-se 2 saturacdéo de agua irredutivel (Swirr), obtide de anali- Ses de testemunnos (17,5%), com a Sxo minima dos perfis (40%), em zonas saturades de 6leo (Ponto A). Em zona de mobilidade nula - 227 - HAMAAABMMSMHHHHHHRAARHAHAHRHRERRERARAAHEA RAED PPR | (Ponto 8) utilizou-se Sw + Sxo. Assim Sendo, foram cefinigas trés eaquacées: 2) Sw = 0,44 Sxo* (quanao Sxo ¢ 0,40). b) Sw = 1,5 Sxo - 0,425 (quando 0,40 ¢ Sxo ¢ 0,85) ©) Sw = Sxo (quango Sxo > 0,85) A confravilidage destas equacdes ¢ diretamente proporcinal a Precis80 G08 dados de saturacées de agua irredutivel (5: leo residual (Sor), determinados em analises ce testemunnos Precis&o dos valores de Sxo computacos a partir dos perfis. CAMPO DE ALTO DO RODRIGUES Relaga&o usada entre Sw e Sxo 0.9 0.8 0.7 0.6 0.5 Sw 0.4 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 08 09 1 Sxo FIOURA 93 - Trabalho estatistico para a éefinicio das equacies de saturacio para o Caapo do Alto do Rodrisues, Bacia Pot iguar. - 228 - BIBLIOGRAFIA Da SILVA. E.J.8 8 OLLIER, C.E. - Campo co Alto do Rodrigues, Estu~ Go ce Camoo, 1984. Da SILVA, R.G. - Nocées ce Perfilagem de Pocos. CATEPE, 1875 OESBRANDES - Encyclopedia of Well Logging. 1985. ORESSER - Log interpretation Fundamentals, 1975, ELLIS D.E. - Well Logging for Earth Scientists. 1987. 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Desennista Estagiario SOLANGE DOS SANTOS SANTIAGO .... Auxitiar de Escritorio LINDIOMAR DE Souza LIMA + Assistente Administrativo 80s quels o autor agradece 8 prestimosa colaboracso, sem a qual ela se tornaria inviavel. a ae eee ee eee Kee Ket antARAAAAGsawGe sz - | Salvador, dezembro de 1989 - 231 - a 4 4 4

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