A TODOS/AS PESENSES ( ... ) # com um profundo sentimento de solidariedade para todos/as pesenses, residentes ou ausentes e ainda para aqueles/as que escolheram o Peso para viver, aqui vos satido e louvo. A poesi é a parte mais espiritual, com que Deus dotou o homen. # ao escrever poesia, que ele reabilite a vida da sua mais dura realidade. B possivel colher recompensas junto das coisas boas e generosas. Tal virtude serd quanto baste, talvez para produzir merecimento no minguado valor destes versos. ALDEIA DO PESO - COVILEX © meu Peso, longe de ti quando a saudede abracei; Fiz um poema e sorri cantei um fado e chorei!... Queria eu ser eterno para no peito guardar; Todo aquele emor materno que s6 0 Peso sabe dar! Ao ver a vida t&o calma no Peso, cheio de esperanca; Sinto outra vez na alma velhos tempos de crianc Est4 0 Peso em festa linda coisa 14 encerra; Com seu perfume a giesta j4 nos lembra a Primavera! £ minha alma a rimar no Peso em seu espaco; Verdades quero lembrar na poesia que faco! ei-de em meus vers a tua graca em poesia; Como quem reza no altar da Santa Virgem Naria!... / { [Lz Lisboa,11 de Novembro de 2009 \4 7 Poesia de: José Batista Vad/Pereira cantarPARA TODOS/AS PESENSES, RESIDENTES E AUSENTES E PARA TODOS/AS QUE ESCOLHERAM 0 PESO PARA MORAR. 0 NATAL QUE AI VEM EU QUERIA VER O NATAL DESPIDO DE FANTASIA! SEM INFERNO SOCIAL CHEIO DE AMOR E ALEGRIA. PORQUE! SER-SE TAO HUMANO SO NESTE MES DE NATAL, SE TODOS 0S DIAS DO ANO A POBREZA E SEMPRE IGUAL. SO NO NATAL SE PROCURA DAR A POBREZA IGUARIAS, COMO MOSTRANDO A FARTURA QUE SE VE TODOS OS DIAS: Vaz Pereira-Lendo, versos para Natal de 2009 PARA 0 NATAL SER AMOR TER UM CALOR BEM HUNANO, FAGAM NASCER 0 SENHOR TODOS OS DIAS DO ANO. PARA QUE 0 RICO SE DOBRE E DESCA DO SEU PEDESTAL, TODOS OS DIAS VENDO 0 POBRE COM OS OLHOS DE NATAL. E UM SONHO BEM PROFUNDO MAS EU SOU UM SONHADOR, BOM NATAL! A TODO 0 MUNDO £ 0 MEU SONHO DE AMOR! PARA TODOS/AS UM ABRAGO PELO MENOS DO TAMANHO DO MUNDO. OAS FESTAS - NATAL DE 2009 José Batista Vaz PereiraRECORDAR JOVENS PESENSES DO ANO_DE 1955 José Amaro Pereira Manuel Mercedes Bernardo, Carolina, tecedeira E Rosa, do meu agrado! José Serra Agostinho E também 0 Sebastiao, Artur Gouveia, mais novinho Joaquim Barata Moro! ° Vergo Inatel-slbufeira-Algarve José Batista Vaz Pereira Nem todos vai mencionar, Escreve & sua maneira E apenas p'rés recordar! Nem todos ir&o contar Ficou profunda saudade, Para os poder recordar Com muita, muita saudade! Os que vivem felizmente A todos tenho amizade, S& parte da nossa gente E da nossa mocidade! Foi alguém com certa idade Que esta verdade me disse, Apenas fica a saudade Quando nos chega a velhice!... Poesia de: José Batista Vaz Pereira Lisboa,11 de Novembro de 2009A EMIGRAGAO, DESERTIFICAGAO DA ALDEIA DO PESO - COVILHA NOS ANOS SESSENTA DO SECULO PASSADO. MUITOS ABRAGOS EM DESPEDIDA ADEUS SUPREMO DE QUEM SE APARTA DIA DE ANGUSTIA, INDEFINIDA ATE QUE VENHA A PRIMEIRA CARTA! DEPOIS, COMEGAM 0S DESENGANOS DUROS TRABALHOS AO SOL ARDENTE. E PASSAM MESES, E PASSAM ANOS SEM QUE 0 DINHEIRO SE ACRESCENTE. POR TRES OU QUATRO DE BOA SORTE, QUANTOS LEVANDO VIDAS DE MOTRO. POR LA TRABALHAM ATE A MORTE SEM DESCOBRIREM NENHUM TESOIRO! E QUE SAUDADES DAS ROMARIAS DO CANTO ALEGRE DO ROUXINOL, DO SINO AO DAR AS AVE-MARIAS NA TORRE DA IGREJA, AO POR DO SOL! ALMAS INGENUAS QUE 0 VIL METAL ANDOU TENTANDO PELAS ALDEIAS, LEMBRAI QUE A TERRA DE PORTUGAL SE DEVE 0 SANGUE DAS NOSSAS VEIAS! E PORQUE HAVEIS DE BUSCAR ALEM MAIS VASTO CEU POR VOS ABRIGAR, SE NO REGACO DA PATRIA-MAE TODOS OS FILHOS TEM SEU LUGAR? (...) Recordar as centenas de homens que galgaram as fronteiras no dito ( A SALTO ) NESSA ALTURA!? a Franca 2009-11-15 José Batista Vaz Pereira ements Cidade de Paraty-Brasil‘A QUEM 0 PESO MUITO DEVE J OSE PEREIRA DOS SANTOS © HOMEM QUE MUITO NOS DEU, S EU TRABALHO, TEM ENCANTOS E 0 PESO ENGRANDECEU! ERFUMADO A ROSMANINHO STE POEMA QUE EU FACO, 0 ZEZERE COM CARINHO U VOS MANDO MEU ABRAGO. INTERNET, EU REGRESSEL R UAS QUE PISEI OUTRORA AI QUANTAS SAUDADES MATET! aw D A-NOS A COMUNICAGAO PESO P'LA INTERNET, EMPRE HOMEM PURO E SAO no ENHORA DE LA SALETTE JUVENTUDE QUERIDA O MUSEU DA SUA VIDA EM UM ALGO QUE BEM SENTE. QUE FEZ NINGUEM CENSURA IMBOLO £ DA NOSSA GENTE! non zrn Lisboa,11 de Novembro de 2009 Poesia de: José Batista Vaz PereiraVisita ao meu Peso - Covilha. NO Ver&o de 2003 MINHA ALDEIA PERFUMADA ES DEUSA DA POESIA, VOU CANTAR-TE UMA BALADA EM COMOVENTE HARMONIA! MAS 0 DESEJO DE VE-LA £ TAO INTENSO E TAO CERTO, QUE QUANTO MATS LONGE DELA MAIS A SAUDADE ANDA PERTO! AQUELES QUE ALGUMA VE a tie FRE CuOEAR POR ZT, SAIBAM QUE SOU PORTUGUES y FOI NO PESO QUE EU NASCI! [ José Batista Vaz PereiraDedico este Soneto José Batiste Vaz Pereira a todos/as da Minha com o pseudénimo: JOVAPE Terra Natal Peso ~ Covilha Escritério da Rua Alexandre Ferreira - Lisboa POETA EU SOU Poeta eu me chamo pois de poesia sou, Visto-me de ideias para me inventar. Inspiro-me em mim, mas n&o sei se estou Porque acabo sempre por nao me acabar. Sei o que procuro, mas nfo sei se vou, 0 amante As vezes também quer ficar. Sei que o siléncio, quando me inventou Quis deixar-me livre para me encontrar. N&o reajo a tudo, falta-me o limite Falta-me a distancia que se esquiva tanto, Falta-me o jibilo para me dar inteiro; Sobra-me a poesia. Poesia que permite, Vislumbrar alegrias nos olhos de pranto Modelar uma rosa sem ser jardineiro.CHAFARIZITO OU FONTE DOS NAMORADOS Sonetilho NAO VALE A PENA CHORAR SE FORES A FONTE A NOITINHA, PODE 0 POVO SUSPEITAR QUE PARTISTE A CANTARINHA! ESTAS CRISTALINAS AGUAS DA FONTE DOS NAMORADOS, SKo AS LAGRIMAS DAS MAGOAS BE AMORES CONTRARIADOS! MURMURA A FONTE EM VERDADE RECORDO A MOCIDADE NOS MOMENTOS MAIS SAGRADOS; BELA FONTE OS MEUS DESEJOS ff PORQUE RECEBI 0S BEIJOS DA FONTE DOS NAMORADOS!... Record e que a fonte primitiva, era apenas a dgua a correr por um cano, que tinha uma curvatura, que para se beber era necess4rio a gente dobrar-se, e corria directamente da sua nascente, 1950 Poesia de: José Batista Vaz PereiraSENHORA DE LA SALETTE Sonetilho NOITE ATOLADA EM LUAR A VIRGEM, TODA CANDURA, OUVI UM POVO A CANTAR CHEIO DE AMOR E TERNURA! E ALI, A LUZ DAS VELAS QUE ALUMIAM 0 ALTAR, AS VELHINHAS E DONZELAS SEMPRE 0 TERGO VAO REZAR! VOSSA DIVINA PROTECGAO HUMILDE, COM DEVOGKO SO A VOS VENHO RECLAMAR; AS MINHAS RIMAS SINGELAS SERAO SEMPRE SIMPLES VELAS ARDENDO NO VOSSO ALTAR!... Poesia de: José Batista Vaz PereiraALDEIA DO PESO - COVILHA - SENHORA DE LA SALETTE NOSSA SENHORA SORRIA 0 PESO COM 0 SEU BRIO SENHORA 0 PROTEGIA; SEMPRE DE NOITE E DE DIA A VER CANTAR 0 TEU RIO. SKO AS LAGRIMAS ARDENTES BO PESO SEMPRE A REZAR NOS TEUS OLHOS RELUZENTES HA MAIS BRILHO NO TEU ALTAR; ORANDO A VIRGEN PURA RAIO DE SOL, FORMOSURA ANDA P'LO PESO A CHAMAR. DAS TREVAS, FEZ CLARIDADE, ECOS DO FUNDO DO TEMPO LEMBRANDO A MOCIDADE A TODA A HORA E MOMENTO. SEMPRE TEM FLORES TAO BELAS ALTAR, DELAS COROADO LEMBRANDO CERTAS DONZELAS EM UM TEMPO JX PASSADO; TEM ESPELHO, LUMINOSO TEM ROSARIO, MILAGROSO |. / EO" PESO " SANTIFICADO!... Lisboa,10 de Novembro de 2009 Poesia de: José Batista Vaz Pereira ©10 Entrada da Vivenda " 0 Sonho da Fernanda " na vila de Alenquer - Fiandal - Concelho de Lisboa A primavera da vida De todos téo desejada, Tu partes to de fugida Como vento de rajada! As rosas do meu jardim So lindas, em seu botao, Foram plantadas por mim Com amor dedicac&o!... Dedico este escrit A minha mulher; Fernanda Martins Vaz Pereira Lisboa,11 de Novembro de 2009 José Batista Vaz PereiraSala de jantar, interior da casa de Alenquer ~ Fiandal EM JEITO DE HOMAGEM A MINHA SOGRA A TI ARMINDA PEREIRA. Foi para mim uma grande Amiga até aos seus 97 anos de idade, com esta idade,tinha muita juventude. Paz a sua alma. Sou poeta da Acostumado a Expresso com A minha raiz Natureza sofrer e amar, carinho e pureza popular! Juventude é coisa linda nem todos sabem estimar, Sem pensarem que ela finda pois 34 Lisboa, 15 de Outubro de 2009 n&o torna a voltar!... José Batista Vaz Pereira